Banho mais sustentável: veja como economizar e proteger o planeta
Tomar banho nunca foi sinônimo de economia. No entanto, novas alternativas estão sendo criadas para diminuir o consumo tanto de água quanto de energia, e ter um banho mais sustentável.
São chuveiros híbridos (que atendem tanto à eletricidade quanto ao sistema solar, por exemplo) que, além de gastar menos energia, podem economizar na quantidade de água também.
Uma das novidades é uma ducha digital, o preço é salgado, mas tem muita tecnologia. Por meio de um controle remoto, o modelo permite a programação de banhos para até cinco pessoas em uma mesma casa.
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Alguns modelos vêm com um sistema de notas ao final do banho, a ducha informa quanto de água e energia foram consumidos e ainda dá nota ao usuário. Além disso, apresenta uma projeção do custo mensal com aquele banho e ainda soa um alarme a cada três minutos que você fica embaixo d’água.
O sistema faz com que você crie consciência do quanto gasta em energia e água, logo ao final do banho. A expectativa – mesmo com alto investimento inicial na ducha, é que seu custo seja recuperado com as contas de água e energia.
Tipos de chuveiro e seus custos
Outro tipo que promete abaixar o consumo de sua conta de energia é o da ducha eletrônica.
Diferentemente da elétrica, dependendo do modelo, a ducha eletrônica oferece mais alternativas em até 14 temperaturas reguláveis, além de misturar de uma forma melhor a água fria e quente. Com preço normalmente acessível, justamente por controlar melhor a mistura das águas fria e quente, o chuveiro eletrônico utiliza somente uma parte da potência, enquanto que nos modelos elétricos, a energia só é economizada se este estiver em modo totalmente desligado.
Os piores modelos para economizar estão nas duchas pressurizadas e à gás.
O modelo pressurizado usa uma bomba de pressurização que só funciona com energia elétrica, aumentando o custo da conta de luz.
Já o modelo a gás, pode economizar na energia, mas aumentar consideravelmente sua conta de gás.
Em termos de economia estes são os modelos mais caros entre todas as categorias. Se mesmo com os modelos mais econômicos sua conta não diminuir, uma avaliação com um eletricista especializado pode ajudar a descobrir possíveis escapes de energia em instalações anteriores.
Segundo dados do Grupo de Chuveiros da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), em conjunto com o Centro Internacional de Referência em Reuso da Água da USP, o banho ideal deve ter em média a duração máxima de oito minutos, gastando apenas três litros por minuto.
No entanto, quem tem chuveiro à gás, por exemplo, ultrapassa em quase seis pontos essa estimativa, consumindo cerca de 9,1 litros por minuto.
O elétrico, normalmente encontrado na maioria dos lares brasileiros, consome aproximadamente quatro litros no mesmo tempo. O solar traz um consumo de 8,7 litros e o híbrido – bem similar ao elétrico, gasta aproximadamente 4,1 litros por minuto.
Texto enviado por Renan Correia
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