Escolas municipais do Paraná terão programa de eficiência energética e energia solar

06/09/2019 por Redação SustentArqui

Parceria entre o Paranacidade, o Green Building Council Brasil e a Fomento Paraná implantará um programa de eficiência energética que vai transformar as escolas municipais de todo o Estado do Paraná em geradoras de energia elétrica fotovoltaica e qualificá-las para alcançar a condição de consumo zero de energia de origem externa.

O objetivo é levar o programa de eficiência energética as cerca de 4 mil escolas existentes nos 399 municípios paranaenses.

Na primeira fase serão 180 unidades escolares de seis municípios. Nesta etapa, para viabilizar as mudanças, as prefeituras terão R$ 30 milhões do Sistema de Financiamento dos Municípios (SFM), disponibilizados pela Fomento Paraná, e deverão oferecer contrapartida para implantar os projetos.

 



 

INTEGRAÇÃO

O secretário Ortega destacou a integração dos diferentes órgãos do Governo do Estado para viabilizar a iniciativa. “O Governo deve unir esforços, atuar em conjunto com a sociedade e, assim, inovar e promover as melhorias na vida da população”, enfatizou.

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O diretor de Operações do Setor Público da Fomento Paraná, Wellington Dalmaz, destacou a importância social da iniciativa. Para ele, começar a mudança pelas escolas colocará as crianças não apenas em contato com novas tecnologias, mas principalmente com conceitos da importância de economizar energia e também da sustentabilidade.

“As crianças conhecerão os ‘edifícios verdes’, verão os benefícios na prática e atuarão como multiplicadoras. Primeiro, ao levar para as suas famílias a cultura de que o mundo sustentável é possível. Depois, quando adultas, já tomarão as suas decisões dentro desse critério”, disse Dalmaz.

programa de eficiência energética nas escolas do paraná

IMPLANTAÇÃO

O processo terá início com a Copel que, pelo do seu Programa de Eficiência Energética, vai viabilizar a análise das necessidades de energia de cada unidade e a substituição dos elementos atuais por alternativas mais econômicas, como lâmpadas LED, ou promover adequações nos sistemas de ar-condicionado.

Após o consumo mínimo ser alcançado, começará a elaboração do Projeto para a Geração de Energia Fotovoltaica, pelo Green Building Council Brasil, sob encomenda das prefeituras. Com o projeto, o poder municipal encaminhará, via Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, a solicitação de recursos à Fomento Paraná.

Caberá ao Paranacidade o encaminhamento, apoio técnico e fiscalização de todo o processo. Ao final, o GBC BR fará a certificação da economia alcançada. “A evolução tecnológica nos permite prever a possibilidade de alcançarmos o índice de energia zero”, disse o diretor executivo do CBC BR, Felipe Faria.

De acordo com dados da COPEL, o potencial de geração de energia fotovoltaica no Paraná é de 18 GW, enquanto a Usina Hidrelétrica de Itaipu produz 14 GW, o que indica o tamanho do mercado no segmento e o impacto que a sua implantação poderá em favor do meio ambiente.

“A transformação das 180 escolas iniciais colocará o Paraná na segunda posição em todo o mundo nesse tipo de intervenção. Apenas na Califórnia, nos Estados Unidos, há um número maior de escolas nesse conceito”, disse Faria. O programa implantado no estado norte-americano começou no ano de 2010.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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