Mosler Lofts: Um loft sustentável nos Estados Unidos
Este edifício, situado no distrito de Beltown, ao extremo norte de Seattle, nos Estados Unidos, projetado pelo escritório Mithun e construído no ano de 2008, conseguiu a certificação de construção sustentável LEED Prata.
O complexo de 12 andares inclui 558m2 de espaço comercial e vias de pedestres, possui 150 lofts que oferecem qualidade ambiental como uma opção de vida urbana para a crescente comunidade do centro de Seattle viver/trabalhar.
De dentro para fora, o projeto inclui uma série de características verdes que foi o motivo maior de compra pelos cidadãos.
O Mosler Lofts apresenta uma série de zonas coletivas que ajudam a criar um certo espírito comunitário: área de estar, terraço ajardinado na cobertura, biblioteca, galeria de arte, centro de negócios, cafeteria e um blog para a comunidade.
A estrutura da edificação é de concreto e aço. A equipe de design trabalhou com a ideia de aproveitar a cobertura para poder instalar um conjunto de coletores fotovoltáicos orientados para o sul.
O edifício tem bons acessos: a pé, de bicicleta, de ônibus ou de carro. Os moradores, caso membros do clube de associados, têm a disposição um serviço de aluguel de automóveis híbridos. Apesar do próprio design impulsionar o uso do transporte público, pois o acesso ao mesmo se encontra a poucos passos, o edifício conta com um estacionamento no subsolo, maximizando o uso do terreno e limita a vaga de um carro por apartamento. A garagem também possui um sistema de recarga de combustível alternativo.
Nas fachadas foram utilizados vidro com funções de iluminação natural (o que corresponde a 60%) e aquecimento passivo. O edifício dispõe de 55% de ventilação natural; 43% da zona exterior ao nível da rua é ajardinada, com vegetação de baixa manutenção; 18% da cobertura tem vegetação. Outros aspectos ambientais a considerar são as aberturas manuais, coberturas que fazem sombra, um sistema de proteção solar nos interiores e vidraça recuada, que contribuem para reduzir a carga térmica do edifício, onde pretendem compensar 35% do consumo elétrico em dois anos.
Artigo enviado pela Arquiteta Gabriella Machado – graduada pela Universidade Salvador – UNIFACS
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