Dunbarton: eleita a escola mais sustentável de 2015

Para conquistar o prêmio de escola mais sustentável do mundo na competição anual do Global Coalition Green Schools, Dunbartoon teve que passar por um retrofit durante os últimos cinco anos.

Construída nos anos 60, hoje não causa impacto ambiental, em termos de energia, resíduos, água e carbono. A alfabetização também envolve questões ambientais, alertando os alunos a se preocuparem com a sustentabilidade.

Dunbarton: eleita a escola mais sustentável de 2015

A Dunbarton High School, localizada em Ontário, Canadá, instalou janelas mais eficientes em isolamento térmico e iluminação natural, que também podem ser abertas para ventilação.

Na alvenaria foi colocado uma espuma para uma melhor eficiência energética, diminuindo o uso de aquecedores, e na cobertura foi instalado um sistema de aquecimento solar para água quente.

Nas salas de aula possuem recipientes para reciclagem e uma caixa designada para papelão que pode ser reutilizado no lugar do papel novo.

Sinalizações que instruem os alunos a reduzir o consumo de energia, como equipamentos em stand by. Cada aluno possui uma caneca de aço inoxidável, para a redução de resíduos de copos plásticos.

Iniciativas ambientais lideradas pelos estudantes também contribuíram para que a Dunbarton conquistasse o título de escola mais verde do mundo.

Dunbarton: eleita a escola mais sustentável de 2015
Dunbarton: eleita a escola mais sustentável de 2015

 

O campeonato da escola mais sustentável:

O conselho de construções de escolas sustentáveis Global Coalition Green Schools (GCGS), vinculado ao Green Building Council (USGBC),  analisa ambientes de aprendizagem para ver se estão totalmente saudáveis, seguras e sustentáveis.

Todo ano o GCGS organiza um campeonato de escolas sustentáveis, que em 2015 nomeou a escola Dunbarton High School, como a mais sustentável do mundo.

Em 2014 o colégio estadual Erich Walter Heine, do Rio de Janeiro estava entre os inscritos.

Outras escolas já estiveram entre as vencedoras por ter integrado sustentabilidade em seus edifícios e em seu programa de educação: Green School Bali (Indonésia), Sing Yin Secundary (Hong Kong) e Waterbank School at Nyiro Primary School (Quênia).

Dunbarton: eleita a escola mais sustentável de 2015

Imagens: Center for Green Schools



Dicas para reutilizar carretéis de madeira na decoração

A conscientização de que precisamos reduzir a quantidade de produtos que compramos, e que logo têm um destino inadequado, aumentou a procura pela reutilização de materiais para obter uma decoração mais sustentável. Os objetos mais usados para este fim são os caixotes, paletes e carreteis de madeira.

O que são carretéis de madeira?

Os carretéis de madeira são fabricados para embalar cordas, correntes, tubulações plásticas, cabos. No mercado também podem ser encontrados carretéis de plástico.

Qual a diferença de carretel e bobina?

O produto é o mesmo, o carretel somado ao fio, corda, cabo etc, recebe o nome de bobina.

Carretel e bobina
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Os carretéis são fabricados com madeira de MDF, compensado ou pinus. Segundo a Norma Brasileira aprovada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, NBR 6236 (Madeira para carretéis para fios, cordoalhas e cabos) diz que os carretéis “devem ser utilizados Pinus sp ou outros tipos de madeira renovável que apresentem densidade igual ou superior a 0,4 g/m3 , a 15% de umidade”.

Dependendo do fabricante, os carretéis podem medir 0,65 m a 2,70 m de diâmetro e a bobina para ser transportada pode ser aberta ou fechada. Elas são forte o suficiente para resistir ao transporte e manuseio e serem armazenadas por um período de 2 anos, desde que sejam obedecidas as orientações da NBR 7310 (Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em madeira). Isto significa que as bobinas podem ser utilizadas nesse período e depois voltam a ser carretéis e prontos para serem reutilizados com criatividade.

Agora que aprendemos um pouco sobre este assunto, vamos ver alguns exemplos de como reutilizar os carretéis de madeira na decoração.

1.       Mesas Rústicas

Começamos pelas mesas que são as mais utilizadas por causa da forma natural do carretel. É muito simples e fácil de fazer , basta deixar o carretel como ele vem, com a madeira natural aparente. Não se esqueça de tomar cuidado com pregos e parafusos.

As mesas rústicas podem ser feitas com o próprio centro do carretel, ou utilizá-los somente como tampo com pernas de diversos tipos, até mesmo de canos de cobre.

Dicas para reutilizar carretéis de madeira
Exemplos de mesas rústicas de carretéis

2. Mesas Pintadas ou Laqueadas

Uma limpeza caprichada e uma simples lixada é o suficiente para começar a pintar ou laquear os carretéis de madeira, e transformá-los numa mesa de apoio, centro, ou lateral.

Dicas para reutilizar carretéis de madeira
Exemplos de mesas pintadas de carretéis de madeira

 3. Mesas Desenhadas

Essas mesas podem ir além da criatividade, servem para descobrir o artista que tem dentro de cada um, com muita personalidade e ao seu gosto.

Dicas para reutilizar carretéis de madeira
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4. Poltronas

Que tal ter um móvel único? Além de criar algo diferente para o seu espaço, que dificilmente alguém terá um igual, os carretéis de madeira podem ser transformados facilmente em poltronas, sem acabamento, com uma arte diferente, ou até mesmo com os carimbos das empresas que utilizaram a bobina.

poltronas feitas de carretéis
Exemplos de poltronas feitas de carretéis

5. Relógios

Com ou sem ponteiros; números cardiais ou romanos, os relógios ou supostos relógios dão um charme em qualquer parede do ambiente.

Dicas para reutilizar carretéis de madeira

6. Para o Bar

As ideias de bar são diferente nessas imagens, pois pode ser apenas um aparador para copos e bebidas ou mesmo com um balde de gelo no centro do tampo.

Dicas para reutilizar carretéis de madeira

7. Para os Livros

Esses carretéis com bastões fixos, agem como suportes para os livros. Funcionam como prateleiras que cabem em todo os lugares, ainda mais se tiver rodízios.

mesas para livros com material reaproveitado

8. Para o Jardim

Os carretéis na sua produção, foram feito para aguentar intempéries por causa do transporte, por isso são resistentes e aguentam bem nos ambientes abertos como jardins e varandas. Recomendamos a utilização de um verniz ecológico para maior proteção.

Dicas para reutilizar carretéis no jardim
Exemplos de como utilizar os carretéis no jardim

9. Outras funções

Além de todas as ideias anteriores, há muitas outras coisas em que se podem utilizar um carretel de madeira. Peças que desenvolve a criatividade, decoram, enfeitam, organizam e encantam um ambiente. Inspire-se:

Dicas para reutilizar na decoração

Imagens: As montagens foram feitas com imagens tiradas do nosso Pinterest, onde estão as referências.

Primeira obra de Shigeru Ban a ser permanente nos EUA

Iluminação natural e uso de materiais sustentáveis são os destaques do Museu de Arte de Aspen, projetado por Shigueru Ban.

O Museu de Arte de Aspen (Aspen Art Museum – AAM) foi fundado em 1979 com a intenção  de  promover as mais recentes e avançadas tendências internacionais de arte contemporânea. Em 2007, os espaços ficaram pequenos, devido ao crescente sucesso. Foi então que a administração do AAM tomou a decisão de criar um novo local para o museu e convidou o arquiteto japonês Shigeru Ban projetar o novo edifício.

obra de Shigeru Ban - Museu de Aspen

O local escolhido para o AAM foi uma esquina no centro da cidade de Aspen. A área de superfície de 30.000 metros quadrados forma uma espécie de gigantesca cesta artesanal, que cria um conjunto em diversos pontos de vista para quem esta do lado de fora em direção ao interior do edifício, e fornece aqueles do lado de dentro a oportunidade de ver as circundantes montanhas exteriores.

A arquitetura do museu é baseada em uma malha de madeira feita de um material sustentável chamado Prodema – um composto de papel e resina encaixado dentro de um folheado de madeira.

obra de Shigeru Ban

Na entrada principal do edifício, encontra-se a área de recepção, e duas galerias de exposição. Para acessar os demais pavimentos o visitante pode escolher entre agrande escada envidraçada, que integra a visão do espaço interior e exterior, ou elevadores também de vidro, que o arquiteto chama de “sala móvel”. Em outros patamares estão uma sala educativa, uma loja, um café, bem como espaços de serviço, armazenamento e preparação.

obra de Shigeru Ban
obra de Shigeru Ban - Museu de Aspen

A estrutura do telhado de madeira, cobre o espaço interior do ultimo pavimento e cria uma espécie intercalar, onde a  luz natural passa através das coberturas e forma fechos de luz na parte coberta do terraço. Na outra parte descoberta, clarabóias fornecem iluminação natural para a galeria de exposições no pavimento inferior.

obra de Shigeru Ban - Museu de Aspen

As características sustentáveis do Museu de Arte de Aspen vão desde a iluminação natural que penetra através da construção (via piso de vidro) e reduz a necessidade de eletricidade, tratamento de a água da chuva, uso de pisos permeáveis e materiais renováveis até um processo construtivo com baixíssima geração de resíduos. O edifício também possui o WeCycle, um programa de compartilhamento de bicicletas.

obra de Shigeru Ban - Museu de Aspen

Antes mesmo de o assunto sustentabilidade vir a tona, Shigeru Ban já havia começado suas pesquisas  com materiais de construção menos agressivos ao meio ambiente, entre outros materiais alternativos como papel e papelão, que também são de fácil transporte, leves, baratos e renováveis.

Os tubos de papel para impressão de seus projetos que sobravam em seu escritório, começaram a aguçar a sua criatividade. Então Ban resolveu ir visitar a fabrica do material e viu que era realmente resistente e que seria possível fabricá-lo do tamanho e largura que desejasse.

Mas não é com seus projetos espetaculares, como este museu, que o arquiteto se destaca. Ban é um exemplar na arquitetura humanitária e estruturas de socorro para catástrofes, onde usa materiais baratos e recicláveis. O arquiteto usou neste obra sua experiência com estes materiais e fez uma releitura para o seu primeiro projeto de museu permanente.

Imagens:  © Michael Moran/OTTO

Confira o video da construção:

Veja mais sobre a obra de Shigeru Ban:

Shigeru Ban irá reutilizar escombros de terremoto para construir abrigos no Nepal 

Novo projeto sustentável de Shigeru Ban: Um centro infantil no Japão 

Shigeru Ban usa papelão no projeto do pavilhão da Copa em Tóquio

Shigeru Ban – O vencedor do Prêmio Pritzker 2014

Boliviana constrói ecocasa social com garrafas PET

Boliviana tem projeto ecológico e social há 15 anos, onde utiliza todos os tipos de garrafas para construir casas para os menos favorecidos.

Seu projeto de ecocasa social teve tanto êxito, que se estendeu por outros países como Uruguai, Argentina, México e Panamá.

ecocasa

Advogada, administradora de empresas e auditora, Ingrid Vaca Diez, nasceu na província de Warnes, na Bolívia e desde pequena esteve envolvida em trabalhos voluntários e era apaixonada por trabalhos artesanais.



Preocupada com o meio ambiente, Ingrid separava seus resíduos e juntava os materiais reciclados em sua casa, até que um dia acumulou tantas garrafas PET que seu marido disse que haviam garrafas suficientes para construir uma casa.

A ironia de seu esposo despertou nela a ideia de construir casas com garrafas PET para famílias em extrema pobreza.

ecocasa

A primeira ecocasa social foi construída em sua cidade, com 170m², onde foram utilizadas 36 mil garrafas plásticas; a cada metro quadrado foram necessárias 81 garrafas de dois litros.

Cada garrafa é preenchida com material descartável como: papel, sacolas plásticas, e principalmente areia e terra. Uma vez cheias, pesando cerca de 3.6kg, são amarradas e fixadas com cimento e cal.

Ingrid garante que uma casa pode ficar pronta em até 20 dias, com ajuda da comunidade.

ecocasa

As ecocasas construídas pelo seu projeto, chamado Casas con botellas (casas com garrafas), se tratam de moradias dignas, seguras, confortáveis, anti-terremoto e de baixo custo.

Por serem feitas com uma parede grossa e cheia de terra, também tem um excelente isolamento térmico, conservando a temperatura dentro da casa por mais tempo.

ecocasa

O trabalho de Ingrid é um belo exemplo de projeto ecológico e social, pois retira do meio ambiente materiais que poderiam contaminar o planeta, se não tivessem um destino certo, como em coletas seletivas. Além de oferecer moradias dignas as pessoas mais necessitadas, promove a solidariedade dentro da comunidade.

Fonte e imagens: Casas con botellas



Artista apresenta escultura que ressalta o valor da reciclagem

O artista Ubiratan Fernandes inicia hoje, dia 30 de setembro, uma exposição de arte sustentável que ressalta o valor da reciclagem, chamada projeto Tampart.

O projeto trata-se de uma escultura em forma de onda feita com 125 mil tampinhas de diferentes tipos de garrafas. O material foi coletado por crianças de escolas participantes e alguns voluntários. O artista também recebeu tampinhas de diversos países como México, Espanha, Itália, Uruguai, Canadá, Argentina, Inglaterra e Estados Unidos, através da divulgação do trabalho nas redes sociais.

projeto tampart - valor da reciclagem
Foto: reprodução Facebook Tampart

 

“O objetivo era fazer as crianças entenderem que estavam trabalhando com uma matéria-prima de valor, não com lixo.” explicou Fernandes.

A instalação, que demorou três meses para ficar pronta, estará exposta até 10 dezembro na Usina do Gasômetro, em Porto alegre.

Arte Sustentável:  valor da reciclagem - Ubiratan Fernandes
Imagem: Andréa GraizAgência RBS

Foi em uma visita ao Uruguai que o artista começou a fazer arte com materiais reciclados, depois de ir à praia e ver a quantidade de lixo deixado à beira mar. Isto justifica também, que grande parte de suas obras são inspiradas no mar. A arte foi maneira que Ubiratan encontrou para alertar as pessoas sobre a conscientização em relação ao perigo que o lixo representa para o ecossistema.

Arte Sustentável:  valor da reciclagem
Imagem: Andréa GraizAgência RBS

Mas o projeto não se encerra com a inauguração da instalação, a partir de outubro, serão ministradas oficinas para crianças de escolas municipais e particulares, uma forma criativa de ensinar as crianças que esses materiais são para serem reutilizáveis, podendo ser retirados de lugares indevidos, como da natureza, e transformados em arte. Serão distribuídas chapas de metal e tampinhas de diversas cores, para as crianças montarem seus próprios desenhos.

 

Veja mais detalhes do projeto Tampart no vídeo abaixo :

Podem acompanhar mais informações sobre o projeto Tampart no Facebook.

 

Fonte: ClickRBS

Aeroporto do Galeão usa laje com tecnologia sustentável

Os quatro novos andares no terminal 2  do estacionamento do Galeão no Rio de Janeiro, são feitos uma tecnologia sustentável e inovadora , uma laje chamada BubbleDeck, que usa esferas plásticas inseridas uniformemente entre duas telas metálicas, reduzindo em 35% o peso da laje.

 tecnologia sustentável
Imagem: Blog Agora Vale

O aeroporto Galeão adotou essa tecnologia por proporcionar mais agilidade e menor impacto ambiental, também por permitir alcançar maiores vãos (em média de 16 metros entre os pilares), reduzir o peso próprio da laje, além de atender a necessidade que tinham de realizar as atividades com os atuais andares de estacionamento em operação.

laje com tecnologia sustentável
Imagem: Isto é Dinheiro

O que é a laje BubbleDeck?

É um sistema desenvolvido na Dinamarca, conhecido por acelerar a obra e permitir fazer mais andares com a redução significativa do concreto. Composto basicamente por malha de aço superior, esfera plástica de polipropileno e malha de aço inferior (incorporada em uma pré-laje com 6 cm de espessura).

tecnologia sustentável
Imagem: Bubbledeck.com

As esferas não desempenham a função estrutural, mas reduzem em até 25% a quantidade de concreto, mesmo ficando mais leves elas possuem a mesma resistência de uma laje tradicional, porque elas ficam posicionadas onde o a zona de concreto não desempenha função estrutural.

O uso das esferas reduz o número de pilares, elimina vigas permitindo assim vãos maiores. Além disso o sistema proporciona isolamento acústico e térmico, adequando-o à norma de desempenho ABNT NBR 15575 (Normas de desempenho de Edificações). Outra característica importante é que como são fabricadas de polipropileno, em caso de incêndio, as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos. O sistema também foi submetido à NBR ISO 14040 (Gestão Ambiental).

tecnologia sustentável
Imagem: Engenharia E

Vantagens econômicas e sustentáveis da BubbleDeck:

– Redução do peso próprio – 35% , o que a reduz também as fundações;

– Eliminação de vigas;

– Substituição de 60 kg de concreto por 1 kg de plástico ( que pode ser reciclado retirados do meio ambiente) ;

– Reduções de materiais e transportes, água e energia;

– Atenuação do nível de ruído entre pavimentos;

– Facilita as instalações embutidas na laje;

– Tecnologia que se enquadra nas referências preconizadas pelo Tratado de Kyoto e pelo COP15;

– Em caso de incêndio as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos;

– Tecnologia com Selo Verde 

– Redução de energia e de emissão de CO2;

galeão 2
Imagem: Pan Rotas

 



6 exemplos de telhados verdes em Chicago

Chicago tornou-se uma das metrópoles pioneiras nos Estados Unidos e na América, ao adotar a política do telhado verde. As lajes de concreto deram lugar à vegetação.

Como em muitas áreas urbanas, Chicago também é vítima de algo chamado, efeito de ilha de calor urbana. Para atenuar este efeito, a prefeitura decidiu incentivar a criação de jardins nas alturas nos prédios. Após essa iniciativa a cidade foi mapeada através de imagens de satélite, para fornecer informações de localização e área dos telhados existentes.

Os resultados da análise incluem a contagem geral dos telhados, a sua metragem quadrada total, e o que é necessário para escolha das espécies.


São vários os benefícios da cobertura vegetal nos tetos dos edifícios, como por exemplo; redução de temperatura interna, redução do barulho, diminuição nos gastos de energia, escoamento de água das chuvas, redução nas emissões de carbono no ar, e redução das ilhas de calor.

Selecionamos 6 exemplos de telhados verdes em Chicago, exemplos que deveriam ser copiados no mundo todo:

1. City Hall

Imagem: Diane Cook And Len Jenshel
Imagem: Diane Cook And Len Jenshel

Sede da prefeitura de Chicago, o edifício City Hall foi o primeiro a ser escolhido para medir o impacto dos telhados verdes. Composto por 20.000 plantas de mais de 150 espécies, inclui arbustos, cipós e até árvores.

2. Clare Tower

Localizado no 9º andar, este telhado com 700m², pertence a uma comunidade de aposentados. O jardim criou um rspaço ao ar livre acessível a todos os moradores.

3. Morningstar Corporation

telhados verdes em chigaco

No coração da cidade, este jardim com 325m², está no 7º andar de uma empresa de investimento, possui árvores e serve como área de descanso no intervalo para o almoço.


4. 900 Michigan Avenue

telhados verdes em chigaco

Um primeiro jardim foi instalado sobre a garagem pela política de telhados verdes da cidade, depois que os condôminos  perceberam que o verde estava atraindo lojistas, construíram mais dois jardins sobre os escritórios.

 5. Gary Comer Youth Center

telhados verdes em chicago

Neste edifício o telhado verde funciona como uma fazenda urbana que produz várias espécies de fruta e vegetais orgânicos. Também possui energia solar, e uma sala de aula ao ar livre para os alunos com atividades extracurriculares, onde eles aprendem sobre sustentabilidade ambiental e os benefícios nutricionais dos produtos frescos.

 6. Millennium Park

telhados verdes em chicago

Com 9,7 hectares, é o maior telhado verde do mundo. Foi feito na recuperação de um pátio de manobra de trens.

Os telhados verdes em Chicago resultaram em uma grande mudança na cidade.

Mas pequenas mudanças nos hábitos dos cidadãos, assim como desligar as luzes de aparelhos quando não utilizados, fechar a torneira ao escovar os dentes, aproveitara água de chuva, podem ajudar muito.

Se metade da população desse esses pequenos passos iríamos reduzir cada vez mais a emissões de CO2.

Mais informações no site: http://www.cityofchicago.org/city/en/depts/dcd/supp_info/chicago_green_roofs.html

Fonte: Pbs.org 

Imagens: Hoerr Schaudt Landscape Architects


Cohousing, moradias baseadas na coletividade

O que é uma Cohousing?

Cohousing é uma comunidade urbana guiada pelo espírito de solidariedade e respeito ao meio ambiente. Embora tudo funcione na base da coletividade, nessas espécies de vilarejos ou condomínios compartilhados, as moradias são individuais.

Cohousing
Portland USA – Imagem: Grace Kim

Elas surgiram na Dinamarca, nos anos 60 e atualmente existem principalmente nos EUA, Canadá e Europa.

 

Uma série de estudos comprova que uma Cohousing poderia ser uma das maneiras mais eficazes de abordar metas de sustentabilidade na parte social, econômica e ambiental.

Cohousing
Sebastopol, EUA – Imagem: via Schemata Workshop

Além de um sistema de moradias, uma Cohousing é também um estilo de vida, pois se desenvolve através da coletividade e da sustentabilidade de uma vida simples nesses espaços. Ideal para fazer com que as pessoas parem de pensar na vida individual, e desenvolvam cidades mais compartilhadas e habitáveis.

Cohousing
British Columbia, Canadá – Imagem: Grace Kim

Como funciona uma Cohousing?

A ideia básica é juntar pessoas que se conhecem e querem viver coletivamente, através de um processo participativo onde os moradores dividem o espaço e experiências com seus vizinhos.

Cada família tem sua própria casa e privacidade mas divide os equipamentos como lavanderias, refeitórios, academias, bibliotecas, hortas, assim como serviços compartilhados de carros e bicicletas, a fim de economizar recursos naturais e aproximar pessoas.

Cada comunidade tem suas próprias regras mas geralmente seguem os mesmos princípios com moradias pequenas, de baixo custo e o uso de estratégias sustentáveis de construção e urbanismo. A tomada de decisão é em grupo, geralmente sem hierarquia, para lidar com as questões de manutenção e outras preocupações da comunidade.

Cohousing
Calgary, Canadá – Imagem: via Prairie Sky Cohousing
Cohousing
Sporup, Dinamarca. Imagem: © Isabella De Maddalena

Uma Cohousing no Colorado teve uma economia de 50% em suas contas, comparada com casas vizinhas. Outros estudos mostram redução no uso da água e da energia. Em 2011, 39 das 120 comunidades do país venceram um ou mais prêmios de excelência em sustentabilidade.

No Brasil, ainda não há um modelo de Cohousing formado, mas grupos interessados crescem por toda região do país. A arquiteta e urbanista Lilian Lubochinski é uma das pessoas que criou um grupo em São Paulo, com o propósito de facilitar a disseminação e mostrar os modelos pelo mundo.

Cohousing
Lawrence, EUA – Imagem: © Richard Gintowt

As pessoas estão descobrindo que podem viver confortavelmente com menos material e menos espaço, e ao compartilhar recursos da comunidade, são mais felizes. Construir comunidades cooperativas dentro de ambientes urbanos provavelmente será o modelo de bairro sustentável do futuro!

Cohousing
Seattle EUA – Imagem: © Joe Mabel

Imagens: Hypeness

 

Hotel verde na África alcança duas certificações LEED Platinum

Um ano depois de receber a certificação LEED Platinum por Nova Construção, o Hotel Verde alcançou o LEED Platinum para Operações e Manutenção. 

O edifício está localizado na cidade do Cabo na África do sul, a apenas 400m de distância do aeroporto internacional da cidade.

Hotel Leed Platinum (7)
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Aspectos sustentáveis do Hotel Verde:

Design Sustentável

Energia – estabelece a eficiência em termos energéticos nos quartos para cada estação do ano,  dependendo da sua localização. Também programa o uso da quantidade de energia ideal.

Águas-cinzas – A água das banheiras e dos chuveiros é canalizada para pontos estratégicos onde são biologicamente filtradas e esterilizadas para que elas possam ser utilizadas novamente em vasos sanitários.

Piscina Natural – Funciona como um eco-sistema vivo, a sua volta as plantas e organismos vivos servem como um filtro, evitando o crescimento de algas.

Hotel Verde piscina natural
piscina natural

Elevadores Regenerativos – Esses elevadores são eficientes energeticamente, equipados com drives regenerativos que aproveitam toda energia armazenada e transforma em energia elétrica limpa e renovável, contribuindo para redução de gases de efeito estufa, economizam cerca de 75% de energia.

Painéis fotovoltaicos – Localizados na fachada norte do edifício, sobre o telhado, os painéis estão posicionados para ajudar no sombreamento das janelas, além de aproveitarem o máximo da incidência solar. O inversor mostra na sua matriz quanta energia o hotel recebe e onde a energia gerada está sendo alocada.

Iluminação – Lâmpadas LEDs são usadas em todo o hotel, e uma série de controles ajuda a reduzir a energia que consomem. Todas as áreas públicas têm sensores de movimento.

Hotel sustentável
energia solar

Operações verdes

Redução de Resíduos – O Hotel Verde se esforça para implementar uma política de “zero resíduos para aterro”. Isso é feito por meio de recipientes para reciclagem no local e separação de resíduos, produção de composto hidropônico de seu próprio lixo orgânico, upcycling e reutilização de produtos sempre que possível.

Fornecimento Responsável – Todos os fornecedores são escolhidos com base na sustentabilidade e localização. Para reduzir o impacto de carbono dos transportes, os fornecedores estão localizados dentro de um máximo de 160 km do hotel. As embalagens são esvaziadas e reutilizadas.

Herb jardim – Sistema aquapônico vertical é usado para otimizar o espaço e maximizar a produção de legumes e ervas. Este é um sistema cíclico que envolve o uso de peixes e plantas. Resíduos de peixes são divididos em nitratos, que se alimentam das plantas. Por sua vez, as plantas limpam a água para o peixe.

Eventos – Toda quarta-feira à noite é realizado a Hora do Planeta, onde todas as luzes desnecessárias são desligadas, e os hospedes desfrutam de música ao vivo e um menu especialmente preparado.

Hotel Leed Platinum horta
horta vertical

Características de eficiência energética e hídrica do quarto :

O acesso a cada quarto de hóspedes é controlada com um cartão de microchip eletrônico. Todas as luzes e equipamentos elétricos são ativados quando o cartão é inserido e desativados automaticamente na partida.

Os quartos também incluem acessórios de baixo fluxo chuveiro, dual-flush nos vasos sanitários, duas caixas de auto-triagem de resíduos e uma pequena chaleira suficiente apenas para duas xícaras de chá ou café de cada vez.

Academia – Equipamentos de ginástica com geração de energia, os hóspedes alimentam a energia do edifico, quando eles usam as bicicletas.

Hotel Leed Platinum (5)
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Este hotel verde é um modelo de negócios que atende critérios de desempenho energético, baixo consumo, além de criar empregos e melhorar a qualidade de vida das comunidades locais.

Também oferece um retorno positivo para as pessoas que investem no negócio verde e no planeta. É uma prova de que uma experiência de alojamento de carbono neutro são viáveis.

O hotel oferece aos hóspedes passeios pelo edifício para mostrar as atitudes sustentáveis que possui.

Hotel sustentável Leed Platinum (8)
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Premiações recebidas pelo Hotel : Verde Hotellier de 2015, o Prêmio Trendsetter Internorga e a mais alta classificação de 6 estrelas do Green Star SA Existing Building Performance, com 82 pontos.

Imagens: Livegreenblog

 

8 ideias sustentáveis para usar o bambu

O bambu possui propriedades mecânicas e resistência a esforços, suficientes para ser usado como material de construção renovável, até para substituir o aço no concreto.

Mas também se pode usar o bambu de diversas maneiras, como em móveis, pisos, revestimentos, proteção contra a erosão, abrigo de vida animal, tubo para condução de água, drenagem e aplicações em utensílios de decoração.

Além disso, com o bambu podem ser fabricados papel, tecidos e até combustível. O papel de bambu pode ter a mesma qualidade que o papel de madeira, o Brasil é o único país das Américas a ter uma indústria deste tipo de papel, localizada no Estado do Maranhão.

Por possuir fibras porosas podem produzir tecidos que respiram e serem tão macios como a seda. Estudos recentes apontam que o etanol também pode ser retirado do bambu e que o carvão de bambu é de excelente qualidade.

Porque usar o bambu é uma atitude sustentável?

Considerado uma gramínea, suas raízes permitem que a mesma planta se regenere sem ser destruída, não necessitando o replantio para produção, pois ele tem rápido crescimento o que o torna auto-renovável. Por não precisar ser replantando, é um grande substituto para utilização de pinus e eucalipto entre outras árvores, reduzindo os impactos negativos causados por espécies exóticas e desflorestamentos.

Além de sequestrar carbono da atmosfera, o bambu é abundante no Brasil, o que faz que o seu uso seja ainda mais sustentável.


Já publicamos aqui diversas edificações construídas com bambu, Agora selecionamos algumas dicas de como usar o bambu na sua casa:

1)      Móveis de bambu:

Móvel Bambu - ideias sustentáveis para usar o bambu

2)      Revestimentos de bambu:

O bambu roliço é o mais utilizado para revestimentos, consiste em caniços de 2 a 3 cm de diâmetro postos lado a lado e que remetem ao estilo oriental.

rev bambu - como usar o bambu na decoração e paisagismo.

3)      Pisos de bambu:

O piso de bambu, apesar de ser semelhante ao piso de madeira, possui elevado teor de fibras, que o torna mais denso e resistente.

Piso Bambu

4)      Forros de bambu:

O forro serve para esconder as telhas ou tapar a incidência dos raios solares, além de o forro de bambu tem um bom nível de isolamento acústico.

Forro bambu - como usar o bambu


5)      Brises de bambu

O brise serve para barrar a incidência direta dos raios solares. Aplicado sobre a fachada de um edifício, esse elemento arquitetônico pode ser instalado de forma de placas horizontais ou verticais, fixas ou móveis.

Brise Bambu - como usar o bambu na decoração e paisagismo.

6)      Pérgolas de bambu

Usados em áreas externas o pergolado possui uma estrutura de vigas modulares. Essas vigas podem ser perfeitamente de bambu.

pérgola bambu - como usar o bambu na decoração e paisagismo.

7)      Cerca de bambu

As cercas são indicadas para fechamento de locais onde ainda não exista estrutura. São feitas com estrutura de varas e fechamento de réguas, e podem ser aparelhadas ou rústicas.

cerca bambu - como usar o bambu na decoração e paisagismo.

8)   Tecido feito de bambu:

A fibra de Bambu é obtida da polpa do Bambu, ao contrário das fibras naturais vegetais obtidas a partir da semente (algodão) ou do caule ( linho, cânhamo).

tecido bamv

 

Cuidados a serem tomados para usar o bambu:

O bambu necessita ser tratado, para degradar o amido, que é a parte branca interna, propensa ao surgimento de carunchos. A forma mais natural e barata é ficarem submersos em água por 15 dias, ou por defumação.

No entanto, infelizmente alguns fornecedores tratam quimicamente, por ser mais rápido, com autoclave ou CCB (mistura de cromo, cobre e boro), onde o bambu fica submerso na mistura por cinco dias.


Para a manutenção em utensílios a serem utilizados no interior do ambiente, é aconselhável passar stain (à base de óleos e resinas vegetais) ou verniz a cada dois anos; já para as áreas externas, expostos a intempéries, o ideal é a utilização de verniz naval, sempre optando por vernizes a base de água.

Confira no nosso Guia de Materiais diversos produtos feitos com bambu  que você pode utilizar na sua casa.

 

Espaços verdes trazem relaxamento e eficiência energética

Um dos grandes destaques deste spa é o uso de estratégias passivas, como iluminação e ventilação natural, além de incríveis espaços verdes que trazem conforto e relaxamento aos hóspedes.

Espaçoes Verdes (5)

O Naman Pure Spa, localizado em Danang, no Vietnã,possui fachadas com treliças brancas que realçam o verde e alternam com o paisagismo vertical, que juntos impedem a entrada dos raios solares no interior do edifício, fazendo um jogo rítmico entre luz e sombra que criam imagens nos pisos e paredes .

Espaçoes Verdes (2)

MIA Design Studio é o escritório responsável pelo projeto, que foi desenvolvido em um espaço cobertos por espécies de árvores locais.

Os arquitetos fizeram um estudo da ventilação e iluminação natural de modo que garantissem aos hospedes ambientes de retiro, frescos e bem iluminados, tornando-se um local onde o cliente possa desfrutar de privacidade e bem-estar.


Sem a necessidade de ar condicionado e iluminação artificial durante o dia, este edifício, com quinze ambientes distribuídos em dois andares e verde por todos os lados, possui uma excelente eficiência energética.

Espaços verdes - ventilação

O verde tem diversas funções neste projeto, além de garantir uma temperatura agradável no ambiente interno, ele serve de filtro para os raios solares não entrarem no interior do ambiente; e o mais interessante é o sentimento dos hospedes, que têm o prazer de desfrutar de uma paisagem verde, acompanhando o ritmo do vento batendo em suas folhas.

“Aqui realmente é um lugar que desperta os sentidos, traz leveza e relaxa a alma” diz um dos hospedes.

Espaçoes Verdes (1)
Espaçoes Verdes (10)

No térreo possui um espaço aberto com pias, em frente a jardins suspensos. Banheiras para relaxamento a volta com a exuberante paisagem.

Além disso, o Naman Pure Spa também tem uma sala de ginástica, meditação e yoga. As áreas funcionais são interligadas com um lindo cenário natural.

Espaçoes Verdes (4)

No andar de baixo há salas de terapia, que possuem portas de vidros que se abrem completamente para tratamentos com espaços verdes que ajudam os clientes a aproveitarem o ar fresco e relaxante.

Espaçoes Verdes (12)

Imagens: Mia Design Studio


Indianos criam tijolo ecológico, o Eco BLAC

Milhões de tijolos são usados para construir edifícios na Índia e em toda parte do mundo. Os tijolos comuns apesar de serem feitos com matéria prima natural, na sua fabricação consomem muita energia. Pensando nisso, uma equipe de pesquisadores da empresa indiana Tata, que funciona dentro do Massachusetts Institute of Technology (MIT), criou um tijolo que promete ser ambientalmente amigável, além de ser mais barato.

Tijolo ecológico Eco BLAC
Tijolo Eco Blac x Tijolo convêncional

Na Índia 800 fábricas de papel queimam suas matérias-primas para fabricar energia, e podem gerar até 80 mil toneladas de cinzas por dia. Grande parte destes resíduos são inutilizáveis e enviados para aterros sanitários. Assim começou o estudo, utilizando as cinzas industriais para desenvolver um material de construção alternativo para o tijolo de barro convencional.



O Eco BLAC possui em sua composição 70% de cinzas de caldeiras, que são misturadas com hidróxido de sódio, cal e uma pequena porção de argila. Enquanto os tijolos tradicionais vão a 1000 ° C no forno, consumindo grande quantidade de combustível, o tijolo ecológico Eco BLAC pode ser curados à temperatura ambiente, anulando as necessidades energéticas, não emitindo gases nocivos ao meio ambiente.

 Eco BLAC Tijolo ecológico
Michael Laracy (esquerda) e Thomas Poinot segurando a invenção do tijolo eco-Blac, na frente de pilhas de tijolos de argila queimada no forno.

“Nós não precisamos de qualquer fonte de energia para curar os tijolos”, diz Poinot, um dos criadores.

Uma vez aquecidas, estas cinzas podem ser facilmente moldadas no formato de tijolo de construção. Além de não poluir o ar, o projeto dos alunos do MIT, resolveu também outra questão ambiental, pois evitam que estas cinzas sejam descartadas em aterros, o que é considerado uma prática poluente.

 Eco BLAC Tijolo ecológico
Fornos de Olaria

Feito de barro cozido, o tijolo convencional tem predominado nas construções da Índia durante séculos, apesar de seu processo de fabricação ser considerado poluente e causar impactos sociais, como a má condição de trabalho imposta pelas olarias.

O Eco BLAC é mais barato para produzir, não polui, evita desperdícios em aterros sanitários, mas ainda deve passar por testes de durabilidade a longo prazo.

O tijolo ecológico criado pelos indianos segue uma tendência de produção mais sustentável, com a reinserção de resíduos como matéria-prima no produto. No nosso Guia de Materiais é possível encontrar vários tipos de tijolos ecológicos, como; os feitos da reciclagem de pneus e os fabricados com o rejeito de obra de construção civil triturado, além dos tradicionais em solo cimento.

Imagens: Michael Laracy and Ben Miller



Arquiteto constrói seu próprio escritório com garrafas de cerveja

Quando todos os seus colegas recém graduados planejavam procurar emprego no mercado, Li Chongqing Rongjun do sul da China decidiu colocar seu aprendizado em prática e com a ajuda do seu pai colocou a mão na massa e construiu seu próprio escritório com garrafas de cervejas.

Construção com garrafas de cerveja

A cerveja é a bebida alcoólica mais popular do mundo, e suas embalagens geram muitos resíduos. As garrafas de vidro podem ser recicladas, mas aqui foram reutilizada e viraram o principal elemento desta construção.

Li já havia trabalhado para empresas de construção locais, mas seu sonho de construir com garrafas de cerveja era sufocado nestas empresas. Li sempre quis construir seu escritório artístico e funcional de maneira criativa e menos convencional, assim nesta edificação pôde mostrar suas habilidades como designer.



Ele se formou este ano, na Universidade de Ciência e Tecnologia, agora pretende usar seu edifício para atrair investidores, parceiros e iniciar seu próprio negócio de construção.

“Eu queria construir um escritório que combinasse beleza artística com pragmatismo” disse o jovem arquiteto.

CHONGQING, CHINA - JUNE 26: (CHINA OUT) Villagers view 29-squaremeter beer-bottle house made by Li Rongjun, a graduate in Architecture Department from Inner Mongolia University Of Science & Technology, at Qijiang District on June 26, 2015 in Chongqing, China. When all graduates planned to hunt for work in market, Li Rongjun from south China's Chongqing, dreamed to realize his idea - Architecture works. According to Li Rongjun, beer-bottle house was his model house which could be used as office room with artistry. He dreamed to create new ideas on architecture and then put them into practice, such as the 29-squaremeter beer-bottle house on second floor which he made with more than eight thousand beer bottles together with father after returning home. The beer-bottle house cost totaly 70,000 RMB (about 11.270 USD), said Li Rongjun's father Li Xianshui. (Photo by ChinaFotoPress/ChinaFotoPress via Getty Images)

Seu pai e maior incentivador, ficou orgulhoso pela determinação do filho, que sempre mostrou habilidades artísticas, e muita independência desde criança.

Construção com garrafas de cerveja

Li passou 4 meses construindo e gastou menos de R$40.000,00 com as 8.500 cervejas , areia, cimento e pedra, em uma edificação de que possui  29 m² e pé direito de 2,80 m.

CHONGQING, CHINA - JUNE 26: (CHINA OUT) Li Rongjun, a graduate in Architecture Department from Inner Mongolia University Of Science & Technology, ties beer bottles together at Qijiang District on June 26, 2015 in Chongqing, China. When all graduates planned to hunt for work in market, Li Rongjun from south China's Chongqing, dreamed to realize his idea - Architecture works. According to Li Rongjun, beer-bottle house was his model house which could be used as office room with artistry. He dreamed to create new ideas on architecture and then put them into practice, such as the 29-squaremeter beer-bottle house on second floor which he made with more than eight thousand beer bottles together with father after returning home. The beer-bottle house cost totaly 70,000 RMB (about 11.270 USD), said Li Rongjun's father Li Xianshui. (Photo by ChinaFotoPress/ChinaFotoPress via Getty Images)

As garrafas foram lavadas para higienização, amontoadas em fileiras, com as partes inferiores viradas para dentro, e as pedras e o cimento foram usados para preencher os espaços entre as garrafas.

CHONGQING, CHINA - JUNE 26: (CHINA OUT) Li Rongjun, a graduate in Architecture Department from Inner Mongolia University Of Science & Technology, touches his self-made 29-squaremeter beer-bottle house at Qijiang District on June 26, 2015 in Chongqing, China. When all graduates planned to hunt for work in market, Li Rongjun from south China's Chongqing, dreamed to realize his idea - Architecture works. According to Li Rongjun, beer-bottle house was his model house which could be used as office room with artistry. He dreamed to create new ideas on architecture and then put them into practice, such as the 29-squaremeter beer-bottle house on second floor which he made with more than eight thousand beer bottles together with father after returning home. The beer-bottle house cost totaly 70,000 RMB (about 11.270 USD), said Li Rongjun's father Li Xianshui. (Photo by ChinaFotoPress/ChinaFotoPress via Getty Images)

Os vizinhos de Li ficaram totalmente maravilhado com a sua criação e relataram que a construção fica ainda mais bonita à noite, quando a luz acende e do lado de fora pode-se ver o reflexo verde expandido das garrafas.

No entanto, um arquiteto local questionou a resistência da construção, afirmando que a estrutura não é forte suficiente e pode entrar em colapso.

Construção com garrafas de cerveja

Veja outro exemplo de construção de garrafas de cerveja, um complexo religioso na Tailândia que foi construído com 1,5 milhão de unidades.

Imagens: China Foto Press via Getty Images



Sustentabilidade nas margens do rio Sena

Charmosa, romântica, cheia de estilo, todas essas e outras características já ouvimos de Paris, mas cada vez mais a capital francesa adiciona também, além do charme, atitudes sustentáveis à cidade.

No verão “abre” as margens do rio Sena (berges de Seine) com muitas atividades criativas, seja ela uma praia artificial (Paris Plage), ou um espaço para descanso, feito com containers.

Imagem: Efe
Imagem: Efe

As margens do rio Sena que antigamente eram ocupadas por automóveis, em 2012 sofreram diversas mudanças para dar mais espaço aos pedestres e bicicletas. Suas vias foram fechadas para a circulação de veículos, um total de 2,5km, onde antes circulavam cerca de 40 mil unidades todos os dias.

O objetivo foi fazer que turistas e moradores da capital francesa se apropriassem da área e a utilizassem de uma forma mais confortável, usufruindo de novas instalações, tais como cafés, esplanadas e jardins flutuantes, deixando ainda mais belas as margens do rio Sena.

Imagem: Conexão Paris
Imagem: Conexão Paris

Nas margens encontram-se espaços para esporte, jogos, praia, e até descanso. O projeto tem um aspecto moderno, além de algumas de suas instalações serem de containers como: banheiros públicos, quiosques de informação, bares e espaços chamados “Zzzz” que podem ser alugados para um piquenique particular ou simplesmente para relaxar. Ações sustentáveis como esta, de trazer a sociedade para um lazer social ao ar livre, ocupando a cidade, são cada vez mais vistas nas cidades européias.

Imagem: Conexão Paris
Imagem: Conexão Paris

Este ano acontece a 14ª edição da “Paris plage”, que simula uma praia nas margens do sena, na época do verão europeu.  A iniciativa é da prefeita Anne Hidalgo para tentar proporcionar o clima de férias em um ambiente cercado por carros, prédios e asfalto.

“A ideia é que quem não puder sair da cidade no verão também desfrute do tempo livre para relaxar”, explicou a prefeita de Paris, que também informou que a ideia é inspirada em cidades como Barcelona, “que soube reconquistar o mar”.

Imagem: REUTERS/Charles Platiau
Imagem: REUTERS/Charles Platiau

Todas as atividades são gratuitas, como esportes aquáticos, máquinas para fabricar cartões postais e biblioteca temporária com 300 títulos à disposição. Este ano trás a instalação como uma pequena fazenda de um clube náutico, baile para crianças, aulas de tiro ao alvo e a segunda edição do “Le Louvre à Paris Plages“, uma iniciativa para levar o emblemático museu do Louvre às ruas da cidade.

Imagem: REUTERS/Charles Platiau
Imagem: REUTERS/Charles Platiau

“Faremos várias oficinas lúdicas para as crianças, mas também para os adultos, para que conheçam algumas das coleções que temos no museu, como a que viaja em torno da chamada “O Egito dos Faraós”, para, definitivamente, despertar sua curiosidade pela arte”, explicaram à Agência Efe os responsáveis pela atividade.

Fonte: G1 e Conexão Paris



Onda Verde e seus edifícios sustentáveis

A reserva biológica do Tinguá pertence a seis municípios do Rio de Janeiro, sendo a maior parte de Nova Iguaçu. Em 1997 a reserva foi declarada patrimônio da Unesco e incluída na reserva da biosfera da Mata Atlântica.

Fundada por Hélio Vanderlei a organização Onda Verde, localizada na reserva, executa projetos ambientais na região por meio de parcerias com empresas, organizações não-governamentais e órgãos públicos, desenvolvendo atividades de pesquisa e diagnóstico até o desenvolvimento de modelos alternativos de conservação.

Acompanhados da arquiteta Maria José e do biólogo e professor Luiz Fernando, fomos conhecer de perto o projeto e descobrimos que além de ensinar a preservar o meio ambiente, suas três edificações são construídas na prática de formas alternativas e sustentáveis.

1- Edifício Centro de Educação Ambiental – Construção em EPS:

Cobertura: manta + EPS + chapa metálica
Cobertura: manta + EPS + chapa metálica.

paredes são de EPS
Edifício principal: todas as paredes são de painéis de EPS (Poliestireno Expandido, mais conhecido como isopor) –  com tela de ferro e revestimento de argamassa.

Hall de entrada: Divide todos os ambientes e possui uma claraboia no centro com ventilação e iluminação natural, deixando o ambiente interno, muito mais fresco do que no exterior.
Hall de entrada: Divide todos os ambientes e possui uma claraboia no centro com ventilação e iluminação natural, deixando o ambiente interno, muito mais fresco do que no exterior.

Onda Verde Biblioteca pública
Biblioteca pública: possui 2 andares com assuntos como engenharia ambiental e recursos hídricos. No primeiro andar os livros são dedicados a educação básica e no segundo andar a educação superior.

Onda verde
Auditório: para público de 70 a 100 pessoas, o palco foi feito com os resíduos da obra.

Onda verde
Laboratório de papel maché e de decomposição do lixo, mostrando como o chorume polui o solo.



Vantagens da construção com painéis EPS:

– diminui o tempo de obra;

– mais barata;

– menos pessoas em obra;

– desperdício mínimo de materiais;

– facilidade de manuseio;

– melhor acabamento;

– leve, porém resistente;

– acústico;

– isolante térmico.

2- Edifício Centro de Pesquisa da Mata Atlântica Professor Ricardo Ribeiro Rodrigues – Construção em bambu:

Onda Verde
Entrada principal: O nome do edifício é em homenagem ao professor Ricardo Ribeiro, responsável pela restauração da Mata Ecológica.

Edifício todo de bambu;
A estrutura do edifício é toda de bambu. Aqui estão localizados os laboratórios onde cuidam da mata ciliar ao topo de morro; levantamento florístico e analisam o que precisam produzir, em cima do que falta na mata

Onda Verde
Neste local é feito o biomonitoramento da água.

A parte amarela, é de papel machê para fazer a vedação;
A parte amarela é de papel machê, para fazer a vedação.

No local não há plantação de bambu, mas na região da Barra do Pirai encontra-se em abundancia, e fica a menos de 100km de Tiguá.

Em Tiguá há um berçário de plantas nativas com 25.000 mudas, a intenção é triplicar a produção nos próximos anos para fazer o reflorestamento da mata.

Vantagens da construção com bambu:

– ecologicamente correto;

– leve e resistente;

– rápido crescimento;

– resistência a tração, compressão e flexão.

3- Centro de Ecologia e Educação para Economia Criativa – Construção em container:

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Ainda em construção com projeto da Arktectus, esse novo edifício está sendo feito com containers, são 4 na parte de baixo, apoiados em uma fundação radier e 4 em cima, sobrepostos de forma a serem unificados e assim desenvolverem o ambiente interno. A previsão é que a obra fique pronta ainda este ano.

O principal foco deste edifício será a educação de mulheres jovens, que vivem na baixada fluminense, com realização de cursos, palestras, oficinas, e workshops, ligadas à economia criativa.

Vantagens da construção com container:

– obra limpa e rápida;

– economia de recursos naturais;

– reutilização de materiais;

– durável



Parkroyal em Cingapura, dobra a área verde do local

O Parkroyal  é um clássico da arquitetura sustentável e a prova de como podemos conservar a vegetação em construções elevadas.

Não se trata de um arranha-céu, mas de uma selva aberta no céu que foi construída para acomodar os viajantes de negócios e os trabalhadores dos escritórios.

Os audaciosos e criativos arquitetos do escritório WOHA, foram os responsáveis por executar este projeto, que dobrou a área verde do local, com jardins suspensos e telhados verdes dispostos em vários níveis.

fachada verde em cingapura
Fachada Parkroyal
Parkroyal

A fachada cheia de contornos, como se fossem curvas de níveis, tem jardins com árvores, palmeiras, trepadeiras e outras espécies de plantas, que não só disfarçam o estacionamento acima do nível da rua, como também ajudam na despoluição de ar daquele local.

Praças foram construídas nas alturas, fazendo com que os terraços se integrem perfeitamente com o interior.

edifício verde em cingapura

Além de seus 15.000m² de espaços verdes o Parkroyal conta com iluminação LED, possui sensores de movimentos em todos os corredores e nos lugares que não necessitam de iluminação continua.


Além disso, espaços comuns no interior de todo edifico, como em alguns corredores, possuem iluminação e ventilação natural.

Parkroyal  em singapura

A cobertura do edifico possui placas fotovoltaicas que geram energia para o sistema de irrigação das plantas. A água da chuva é captada e aproveitada para irrigação das mesmas.

Não é a toa que a construção recebeu vários prêmios, entre eles o Cingapura Green Mark Platinum, a mais alta classificação para edifícios verdes da Cingapura, e o Prêmio Solar Pioneer como um dos primeiros no setor de hospitalidade do país a utilizar um sistema de energia solar e pela sua alta eficiência energética.

Parkroyal  em cingapura


Parkroyal cingapura

O conceito de edifício verde é derivado de uma necessidade de se criar um marco local, que estivesse associado com o horizonte de Cingapura, segundo o criador do projeto, que declarou:

“A maioria da recente arquitetura de Cingapura – especialmente ao redor do centro da cidade – não é nada mais do que genérico e pode ser visto em qualquer parte do mundo, independentemente do clima e da cultura. Um ponto de anonimato arquitetônico e equilíbrio foi derivado a partir de um certo número de fatores. Finalmente, a cidade tem um marco urbano exclusivamente expressivo que reinterpreta e revigora a sua localização ”

Parkroyal-Singapura
edifício verde
Parkroyal em Cingapura 1

Fonte e imagens: Woha


Lift – mobiliário urbano ecológico

O Dis-section é um escritório de design industrial, web design e arquitetura localizado na Philadelphia, que participou e venceu um concurso em Portland – EUA, apresentando este mobiliário urbano ecológico.

mobiliário urbano ecológico

Eles criaram o LIFT; um banco modular que pode ser montado e desmontado quantas vezes necessárias e possui uma área verde onde cria uma zona de relaxamento e proteção, através da ideia “virtual” da curvatura de um avião.

Como o centro do plano de grama é dobrado para cima, a partir de um plano horizontal para a posição vertical, o espaço situado entre os “níveis” transforma-se em um ambiente de estar, enquanto a superfície de curvatura se torna corrimão, cadeiras.

mobiliário urbano ecológico

A parte de trás há vãos entre as estruturas de madeira que são preenchidos com 360 mudas de gramas. O conjunto cria um efeito surpreendente, de costas para a rua forma uma barreira verde.

O projeto certamente deve ser avaliado positivamente por causa da sua forma única, oferecendo oportunidades para o surgimento de verde em lugares onde falta.

mobiliário urbano ecológico

Mobiliário urbano IV

Esse mobiliário urbano ecológico é utilizado em um parklet , estrutura urbana que já mostramos ser implantada em algumas cidades brasileiras como em Recife, São Paulo e Rio de Janeiro.

Vale a pena investir nesses mobiliários verdes, beneficiando os moradores e usuários da região.

mobiliário urbano ecológico

mobiliário urbano verde

Fonte e Imagens: Dis-section



Eficiência Energética é o destaque neste edifício no Chile

Com a mudança climática, o aumento de consumo energético ocorre mundialmente. Preocupado com estas questões, a construção do Novo Edifício Transoceanica, caprichou na inovação da eficiência energética, onde 80% é resolvido por sistemas passivos; como a correta implantação do edifício e a proteção solar nas fachadas, e 20% por sistemas ativos, como a iluminação inteligente e a climatização por geotermia.

Eficiência Energética é o destaque neste edifício no Chile
Eficiência Energética é o destaque neste edifício no Chile
Foto: Erieta Attali

No total economiza 70% de energia, o que seria equivalente a um quinto da demanda de energia de um prédio comercial.

Localizado na capital chilena este edifício rodeado de 8000 m² de área verde e com 14.000 m² de construção, foi projetado pelo escritório + Arquitectos e possui três níveis de escritórios, salão, anfiteatro, auditório, cassino e café.

A implantação do edifício foi umas das primeiras preocupações, observando atentamente a orientação norte, onde os espaços de trabalho contam com luz e calor durante o inverno e sombra no verão.

Transoceánica Building

O design do edifício foi destinado a reduzir o gasto de energia, melhorar a qualidade dos espaços de trabalho e adotar uma postura de respeito ao meio ambiente.

Os brises estrategicamente instalados em algumas partes das fachadas, diminuem uma parte dos raios solares que incidirem nos vidros.

Além disso, dependendo do ângulo dos raios solares, cortinas internas descem automaticamente, sem prejudicar a vista da paisagem, que combinadas com vidros de baixa transmissão térmica, não deixam que esquente o ambiente interno, impedindo o aquecimento do edifício.

Eficiência Energética é o destaque neste edifício no Chile
edifício Transoceânica

O sistema de climatização dos ambientes se faz através da geotermia. A troca de temperatura acontece com água em um poço profundo, onde a temperatura do ar sempre vai ser contrária da temperatura da água. Sendo assim, quando o ar estiver quente, a água do poço estará fria, e quando a temperatura do ar estiver frio a água estará quente. Neste edifício foram usados tetos radiantes, que consiste em tubos com água, climatizados por radiação.

Torna-se importante ressaltar que aproximadamente 40% da troca de calor do corpo com o meio ambiente se faz por radiação, e que frequentemente os usuários de ambientes condicionados reclamam de desconforto térmico, mesmo quando a temperatura do ambiente encontra-se sob controle.

As causas mais comuns destes problemas são alta umidade relativa ou temperatura média radiante elevada. Neste caso um sistema combinado com uma central de injeção de ar fresco, o ar é renovado constantemente no interior do ambiente.

Eficiência Energética é o destaque neste edifício no Chile

A iluminação do edifício é feito com sistema inteligente, onde ajustam a intensidade da iluminação artificial conforme a necessidade. Com todo esse sistema o edifício se resume em maior conforto aos usuários, e uma importante economia energética.

Eficiência Energética é o destaque neste edifício no Chile

O edifício inaugurado em 2010, foi o primeiro no Chile a receber a certificação LEED GOLD, através do sistema de certificação NC (New Construction), graças as iniciativas do sistema de calefação, mostra uma referência de boas praticas energéticas e ambientais.

Transoceánica Building
Transoceánica Building

Imagens: Plataforma arquitectura

Green School: escola construída com bambu em Bali

Considerada a escola mais verde do mundo, a Green School foi criada pelo canadense John Hardy e sua esposa, a americana Cynthia Hardy. O projeto foi idealizado em 2006, mas só começou a funcionar oficialmente em setembro de 2008, com 100 alunos.

Green School Escola de bambu em Bali

Cerca de 20% dos estudantes são balineses e não pagam a mensalidade, mas além dos nativos da ilha, atrai alunos de diversas nacionalidades, atuando desde o jardim da infância até o ensino médio completo.


A linha pedagógica foi baseada no estudo do neo zelandês Alan Wagstaff, que propõe o aprendizado de forma integrada com quatro dimensões simultaneamente: emocional/social, espiritual, intelectual e sinestésica.

Green School IV

O bambu, abundante na ilha da Indonésia, é o principal material usado na construção dos 75 edifícios da escola. Em formato de espiral, são alimentados por fontes de energia renováveis, incluindo uma micro-hidrelétrica, energia solar e bio-diesel.

Toda a água é reciclada, os jardins são na verdade, hortas, algumas partes em barro, justamente para as crianças brincarem e há animais soltos fácil de serem encontrados nos 9 hectares de área.

Green School Escola de bambu em Bali
Green School Escola de bambu em Bali

A escola é visitada por turistas do mundo inteiro, não apenas pelas belíssimas estruturas e método construtivo de bambu, mas também pela metodologia da escola internacional, que oferece uma formação baseada na visão holística, no aluno e na consciência ambiental.

Green School Escola de Bambu em Bali

Algumas das características interessantes da Green School:

– Os edifícios e mobiliários são feitos em bambu;

– As crianças são ensinadas a criar animais como; galinhas, porcos e cabras;

– Plantações para as ciranças aprenderem a se alimentar com os produtos que plantaram;

– Artes marciais locais;

– Edificios são ligados por caminhos de pedra;

– Piscina natural com uma pequena cascata para o rio;

– 80% de energia renovável;

– A lousa é feita de bambu, pintada com tinta apropriada para quadro negro;

– Sacos de lixo são de tecidos;

– Banheiros secos;

– Refeições servidas sobre folhas de bananeira;

– Resto de alimentos, vão para os animais.

Green School Escola em Bali

Esse é um exemplo de escola com um impacto ambiental quase zero. Não é apenas um edifício sustentável, onde os prédios foram criados a partir de materiais naturais encontrados na região, mas também atos sustentáveis, como a educação.

Além de ter sua metodologia especial ensinam ecologia e sustentabilidade, fazendo dessa escola, uma das mais verdes do mundo.

Outros exemplos de outras escolas verdes:

Colégio Estadual no RJ recebe a certificação LEED Colégio Estadual no RJ recebe a certificação LEED

Arquitetura sustentável em escola primária na Dinamarca 

Escola sustentável em Nova Iorque

Imagens: GreenSchool – Bali

Moradores constroem ponte para pedestres na Holanda via crowdfunding

Moradores da cidade de Roterdã, na Holanda se uniram para uma causa única, ligar o norte ao centro da cidade, construindo uma ponte para pedestres via crowdfunding.

Era uma área que precisava de revitalização, pois os pedestres tinham sido esquecidos, e no local foram construídas várias vias de alto tráfego.

ponte para pedestres na Holanda via crowfounding

O projeto inicial demoraria 30 anos para ficar pronto, além do mais, dependeria dos órgãos públicos para tomarem uma iniciativa positiva para população.



Os moradores então decidiram se unir e, em parceria com a ZUS (Zones Urbaines Sensibles) e a International Architecture Biennale Rotterdam (IABR), deram início à Luchtsingel, uma ponte colaborativa, que se tornou exemplo para o mundo inteiro, pois foi financiada via crowdfunding (financiamento coletivo).

ponte para pedestres na Holanda via crowfounding

Em apenas 3 meses os moradores conseguiram arrecadar aproximadamente 100 mil euros para iniciar o projeto.

Para completar a passarela, seriam necessárias 17,5 mil placas de madeira – cada uma delas poderia ser comprada a partir de 25 euros, por qualquer pessoa, como recompensa os doadores teriam seus nomes gravados nas placas.

PONTE HOLANDA XI

ponte para pedestres na Holanda via crowfounding

O projeto foi além de uma simples ponte para pedestre, a área também ganhou um espaço dedicado às crianças do local, que em alguns casos, não têm acesso fácil a entretenimento. As crianças ganharam uma cama elástica e um balanço.

Outra iniciativa inovadora foi a criação de uma horta comunitária no local. Próximo a área dos brinquedos foram plantadas mudas de hortaliças e verduras para que a população possa se unir também para produzir alimento, e para ensinar as crianças a importância de plantar e respeitar a natureza.

ponte para pedestres em Roterdã via crowfounding

ponte para pedestres via crowfounding

Com a revitalização, o local começou a atrair novas empresas, negócios e pessoas, além de facilitar a mobilidade dos moradores da região.

Em outras cidades, áreas abandonadas foram recuperadas de maneira colaborativa, e hoje a população ganha com espaços de conveniência, lazer e mobilidade urbana sustentável. Veja alguns exemplos:

ponte para pedestres na Holanda via crowfounding

Fonte e imagens:  Hypeness