Para conquistar o prêmio de escola mais sustentável do mundo na competição anual do Global Coalition Green Schools, Dunbartoon teve que passar por um retrofit durante os últimos cinco anos.
Construída nos anos 60, hoje não causa impacto ambiental, em termos de energia, resíduos, água e carbono. A alfabetização também envolve questões ambientais, alertando os alunos a se preocuparem com a sustentabilidade.
A Dunbarton High School, localizada em Ontário, Canadá, instalou janelas mais eficientes em isolamento térmico e iluminação natural, que também podem ser abertas para ventilação.
Na alvenaria foi colocado uma espuma para uma melhor eficiência energética, diminuindo o uso de aquecedores, e na cobertura foi instalado um sistema de aquecimento solar para água quente.
Nas salas de aula possuem recipientes para reciclagem e uma caixa designada para papelão que pode ser reutilizado no lugar do papel novo.
Sinalizações que instruem os alunos a reduzir o consumo de energia, como equipamentos em stand by. Cada aluno possui uma caneca de aço inoxidável, para a redução de resíduos de copos plásticos.
Iniciativas ambientais lideradas pelos estudantes também contribuíram para que a Dunbarton conquistasse o título de escola mais verde do mundo.
O campeonato da escola mais sustentável:
O conselho de construções de escolas sustentáveis Global Coalition Green Schools (GCGS), vinculado ao Green Building Council (USGBC), analisa ambientes de aprendizagem para ver se estão totalmente saudáveis, seguras e sustentáveis.
Todo ano o GCGS organiza um campeonato de escolas sustentáveis, que em 2015 nomeou a escola Dunbarton High School, como a mais sustentável do mundo.
Em 2014 o colégio estadual Erich Walter Heine, do Rio de Janeiro estava entre os inscritos.
Outras escolas já estiveram entre as vencedoras por ter integrado sustentabilidade em seus edifícios e em seu programa de educação: Green School Bali (Indonésia), Sing Yin Secundary (Hong Kong) e Waterbank School at Nyiro Primary School (Quênia).
Imagens: Center for Green Schools