House for Trees: Uma casa para árvores no Vietnã

Como ocorre em diversas cidades que crescem sem planejamento urbano, a rápida urbanização começou se alastrar sobre as florestas tropicais no Vietnã. Com o excesso do tráfego diário e da poluição do ar, resultaram em áreas urbanas sem conexão com a natureza.

A “House for Trees” – casa para árvores – está localizada na maior cidade do Vietnã, Ho Chi Minh City, numa das áreas mais densas, que possui apenas 0,25% de área total de vegetação.

 

O objetivo do projeto, do estúdio vietnamita  Vo Trong Nghia Architects, foi trazer o espaço verde para cidade, com árvores tropicais. A idea a principio foi pensada em ser multiplicada a um grande número de casas no futuro.

Relacionado: Conheça a Universidade Verde projetada pelo Vo Trong Nghia Architects

Casa para árvores
Imagem: Hiroyuki Oki
casa para árvores
Imagem: Hiroyuki Oki

O projeto constitui de cinco caixas independentes de concreto, em torno de um pátio central. Na parte superior das caixas, são canteiros com árvores de raízes pequenas e na parte inferior serve como retenção de água da chuva, ajudando a combater as grandes enchentes que a cidade sofre.

casa para árvores
Imagem: Hiroyuki Oki

Para reduzir custos e emissões de carbono, foram utilizados materiais regionais. As paredes possuem um vão de 10 cm, uma espécie de câmera de ar, que garante o isolamento térmico.

São revestidas internamente de tijolo artesanal à vista, e as paredes externas com bambu, dando forma à textura das fachadas. Portas de vidro viradas para o pátio, permitem a entrada de luz e ventilação natural no interior do ambiente.

casa para árvores
Corte esquemático. 5- Biblioteca, 9- Sala do altar, 11- Dormitório

A “House for Trees” teve um orçamento total de US$156 mil, e recebeu recentemente o prêmio AR House 2014.

Casa para árvores - house-for-trees-vo-trong-nghia-architects
Imagem: Hiroyuki Oki

 

Jardim de cactos: vantagens e cuidados

 Além de economizar água no banho e na cozinha, as plantas entram nesta lista de economia. Para ter mais verde em casa, há uma opção: jardim de cactos. Conheça um pouco sobre eles:

Os cactos são plantas resistentes, mas isso não quer dizer que não necessitem de água.  A “pele” dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração.

 

A planta também tem estômatos, (estruturas semelhantes aos nossos poros) com o sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor. Os espinhos são uma característica marcante que representam as folhas e essa é outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam a transpiração.

A principal vantagem de ter um jardim de cactos é a baixa manutenção – quase não necessitam de água e se adaptam a vários ambientes.

Para plantar os cactos em jardins ou vasos, o  ideal é colocar cerca de 30 cm de pedras ou argila expandida, depois colocar terra adubada misturada com areia lavada, na proporção 2:2. O mais importante é não haver encharcamento, pois facilita a aparição de fungos, além de matar a planta.

Jardim de cactos
Imagem: bp.blogspot

Dicas para ter um jardim de cactos:

– Desenhar o jardim agrupando os cactos conforme a quantidade de água que necessitem;

– Jardim exposto ao sol: regar a cada 15 dias;

– Jardim interno, dentro de casa, (mesmo com ar condicionado): até um mês sem receber água;

– Na dúvida, apenas regue quando a terra estiver bem seca;

– Não usar pratinhos com água;

– Nunca utilizar areia da praia, pois ela contém muito sal;

– Evitar podar, caso houver demanda,  o corte deve ser feito em época de seca;

– Adubar a cada três meses, dando preferência ao composto natural (como farinha de osso e torta de mamona).

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Algumas espécies de cactos brasileiros:

Praecereus euchlorus (Mandacaru):

jardim de cactos - estiagem
Imagem: Jardinaria

Porte arbóreo, essa espécie é uma das plantas mais características do semi-árido nordestino. O tronco é grosso e muito ramificado, recoberto de espinhos longos.

Pilocereus Gounellei (Xique-Xique):

Jardim de cactos
Imagem: Gardenbreizh.org

Essa espécie é encontrada na caatinga brasileira. Seu caule é suculento tem uma consistência macia que reserva muita água e é protegido por fortes espinhos. Armazena grande quantidade de água, resistindo a todo o período de estiagem.

Cereus peruvianus (Monstrosus):

Além do Brasil essa espécie é originária da Argentina e Antilhas, caracterizada pela forma colunar, ereta, pode alcançar 15 metros de altura, frequentemente ramificando desde a base. Seu corpo, na cor verde, apresenta-se dividido em gomos, recobertos por espinhos.

Melocactus zehntneri (Cabeça de Frade):

Cacto de forma cilíndrica, dividido em gomos recobertos por espinhos rígidos e compridos de cor marrom.  À medida que cresce desenvolve uma cabeça no topo, coberta de espinhos bem pequenos, finos e vermelhos. Entre os espinhos nascem pequenas flores rosadas.

 Fonte: terranimal.info e ceapdesign
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20 dicas de como economizar água em casa

Economizar água em casa é uma atitude que ajuda ao meio ambiente e o seu bolso.

20 dicas para economizar água em casa:

1. Periodicamente feche o registro:

E verifique se continua contando o relógio, para detectar vazamentos. Uma gota vazando por segundo são 30 litros de água desperdiçadas por dia;

2. Coloque arejadores nas torneiras e chuveiros:

Desse modo aproveita-se melhor a água e reduz o consumo;

3. Diminua o tempo debaixo do chuveiro:

E não esqueça de fechar a torneira ao se ensaboar. Uma ducha rápida em vez de um banho pode economizar água em até 150 litros;



4. Aproveite a água da chuva, para uso não potável:

Essa água pode ser usada em lavagem de quintal, rega das plantas, e até em descargas;

5. Adote o hábito de usar a vassoura, e não a mangueira:

Para limpar a calçada e o quintal da sua casa. A mangueira ligada por 15 minutos gasta cerca de 280 litros de água;

6. Adote descarga de caixa acoplada no vaso sanitário (todas fabricadas a partir de 2001 utilizam 6 litros de água).

O vaso sanitário com a válvula e tempo de acionamento de 6 segundos gasta cerca de 15 litros. Quando a válvula está defeituosa, pode chegar a gastar até 30 litros;

7. Outra alternativa é adaptar a válvula de descarga convencional:

Já existe um sistema chamado “dual flush”, que tem dois botões de acionamento (um para a líquidos e outro para a descarga de sólidos) Esse produto permite uma economia de cerca de 30% em relação aos modelos convencionais;

8. Mantenha um balde no chuveiro:

Para armazenar a água que corre até que atinja a temperatura adequada. Use essa água para lavar o banheiro, na descarga ou para regar as plantas. Conheça um equipamento inovador que utiliza esse conceito;

9. Verifique a necessidade de reparos nos equipamentos hidro sanitários:

Por exemplo; um vaso sanitário que continua vazando mesmo depois de esvaziar, e se o vazamento for muito grande, pode desperdiçar até 200 mil litros de água em um ano;



10. Reaproveite a água do segundo enxágue das máquinas de lavar roupa e louça:

Com essa água,  logo pode ser utilizada para regar as plantas, ou lavar quintais;

REUSO DA MAQUINA DE LAVAR águas cinzas
Dica de reuso da água da máquina de lavar roupa

 

Relacionado: Águas cinzas: O que são e dicas de reuso

11. Planeje as lavagens:

As máquinas de lavar roupa e louça, só devem ser ligadas quando estiverem completamente cheias;

12. Feche a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba:

Com essa atitude é possível economizar até 10 litros de água por cada uso;

13. Lave a louça de maneira consciente:

Limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão antes de abrir a torneira. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxague. Utilize detergentes ecológicos, sem fosfato;

14. Escolha plantas como cactos e suculentas para seu jardim:

Esses tipos de plantas consomem menos água e dão muito menos trabalho, além de não exigir uso de produtos químicos para sua manutenção. A escolha de planta nativas também é uma boa opção;

15. Regue o jardim a noite ou de manhã bem cedo:

Para evitar perdas por evaporação, e dê preferência aos regadores, em vez da mangueira ;

16. Evite  lavar o carro:

Quando for necessário, encha um balde de água e use uma esponja, assim poderá economizar até 300 litros de água. O ideal é não lavar o carro em época de estiagem;



17. Evite desperdiçar a água da piscina:

Piscinas grandes devem ter a água tratada para evitar a troca, e devem ser cobertas com lona se não estiver em uso para evitar a evaporação.O aconselhado é manter a linha d’água 10 a 15cm abaixo do nível das margens para evitar transbordamento ;

18. Não deixe transbordar a água da caixa d’água:

Mantenha-a tampada para evitar a evaporação e a contaminação;

19. Não jogue óleo de fritura na pia:

Um litro de óleo pode contaminar até 400 mil litros de água e é muito nocivo ao meio ambiente. O óleo deve se depositado em um ponto de recolhimento, alguns supermercados tem esses pontos no estacionamento;

20. Vaso sanitário não é lixo!

Não jogue papel no vaso, nem qualquer outro objeto, e nunca acione a descarga à toa.

dicas de como economizar água
Alternativas de economia de água

Referências: idec.orgarmeniahotel.com e Sabesp



Aproveitamento de água da chuva: para uso não potável

A água da chuva é um recurso natural de nosso alcance que nos permite dispor de uma reserva de água de ótima qualidade para destinar à rega de jardins, e lavagem de piso e outros espaços.

É uma água que cai do céu de forma gratuita e que infelizmente no Brasil é desperdiçada se misturando ao sistema de drenagem.

Na Alemanha, por exemplo, essa água é coletada em um sistema individual, onde alguns distritos subsidiam estas instalações.

Aproveitando esse recurso natural, contribuímos com a diminuição da escassez de água, que já atinge várias regiões do país. Já passou o momento de planejar um novo consumo, mais racional, mais inteligente e mais solidário.

Uma das maneiras de evitar esse desperdício é utilizando o sistema de aproveitamento de água da chuva para uso não potável nas edificações, que pode significar mais de 50% do consumo total.

Como funciona o sistema de aproveitamento de água da chuva para uso não potável:

Se sua edificação não possui uma estrutura composta por coletores de água, como por exemplo, calhas e condutores, o ideal primeiramente seria instalar esses equipamentos para captação e após instalados será necessário direcionar toda a água para um reservatório.

As primeiras águas da chuva devem ser descartadas, pois são águas que lavam o telhado.

O Movimento Cisterna Já divulga como é possível fazer uma minicisterna de uma maneira fácil, de baixo custo e dentro das normas técnicas. Veja o esquema abaixo:

aproveitamento de água de chuva
Esquema de aproveitamento de água da chuva – Crédito: Site Sempre Sustentável

A instalação do sistema de captação de água da chuva pode ser desde o mais simples até o mais sofisticado. Veja nas fotos algumas opções:

Aproveitamento de água da chuva sistemas
Imagem: ecoassist

Caso queira ir mais longe com a captação de água, será necessário instalar uma segunda caixa d’água para alimentar uma rede específica de encanamentos, que não deve se misturar a rede de água, para abastecer locais como os vasos sanitários e máquinas de lavar.

Equipamentos do sistema completo de captação e reuso da água de chuva:

Bacia Coletora (telhado): Funciona como captadora da água de chuva

Calhas e coletores: Reúne a água que vem do telhado.

Filtro grosseiro: Retem os resíduos sólidos, como galhos, folhas, e outras impurezas grosseiras.

– Filtros de areia: Retem a maior parte dos contaminantes presentes na água bruta

–  Filtro desferrizador: Remove o ferro e o manganês presente na água

Separador de Primeiras Águas: Abstrai a primeira chuva.

Unidade de desinfecção: Garante a segurança sanitária de um sistema de aproveitamento de águas pluviais, podem ser empregados: cloro, ozônio ou radiação ultravioleta;

Reservatório (cistena): Para acumular a água de chuva. O reservatório deve ser fechado para evitar entrada de sujeiras e da luz solar.

Sistema de Pressurização: Bombas e sistema de segurança e automação para envio da água estocada para caixas de alimentação.

Caixas de alimentação secundária ou reservatório elevado

Rede de aproveitamento: Tubulação exclusiva e independente para aproveitamento da água reservada. Não pode misturar com água de distribuição.

Apesar de ser uma alternativa ecologicamente correta, o aproveitamento de águas pluviais deve ser implementado de forma responsável. A água de chuva possui substâncias tóxicas e bactérias que em caso de ingestão ou contato com a pele e mucosas pode causar doenças, desde simples irritações na pele a graves infecções intestinais

É fundamental estar por dentro das normas técnica brasileiras, caso queira se aprofundar no assunto. Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação do aproveitamento de água da chuva:

NBR 15527 – Água de Chuva –  Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis

ABNT NBR 5626:1998, Instalação predial de água fria;

ABNT NBR 10844:1989, Instalações prediais de águas pluviais;

ABNT NBR 12213:1992, Projeto de captação de água de superfície para abastecimento público;

ABNT NBR 12214:1992, Projeto de sistema de bombeamento de água para abastecimento público;

ABNT NBR 12217:1994, Projeto de reservatório de distribuição de água para abastecimento público.

Confira alguns produtos que auxiliam no aproveitamento de água pluvial.

Despoluição ecológica de rios: vantagens e exemplos

Um rio saudável é um rio vivo, com água limpa que suporta uma diversidade de vida aquática: microorganismos, plantas, peixes, tartarugas, etc. Quanto mais diversificada a ecologia, menos poluição.

A poluição dos rios que cortam as cidades de todo mundo, configura um dos mais graves problemas de saúde do planeta. Os cursos d’água urbanos recebem esgoto doméstico e industrial.

Os custos para a despoluição são altos, envolvem processos demorados, e requer compromisso do poder público e do setor privado, além do apoio e participação de toda a comunidade.

despoluição ecológica dos rios

 

Um exemplo de sucesso de despoluição ecológica aconteceu no canal Paco, que era considerado irrecuperável, um esgoto a céu aberto e hoje é referência positiva na paisagem de Manilla – Capital das Filipinas.

Os ecossistemas flutuantes são uma solução projetada para melhorar a qualidade da água nos rios e canais, pois aumentam a vida aquática, levando a um curso de água equilibrada e revitalizada.

despoluição ecológica do rio
Canal Paco antes
Despoluição do rio
Canal Paco depois

Os jardins flutuantes com aproximadamente 110 m², cobertos por plantas aquáticas capazes de filtrar os poluentes sem a utilização de produtos químicos.

O custo desse sistema é menor que a metade do custo com estações de tratamento de águas residuais convencionais, devido à integração e ativação do ambiente fluvial circundante.

O sucesso do projeto foi devido as obras de infraestrutura para evitar o despejo de resíduos no local e a instalação de um reator de aeração, que adiciona ar à água e introduz uma bactéria que se alimenta de poluentes.

 Veja também as piscinas biológicas que funcionam com sistema semelhante

despoluição ecológica do canal Cabo na Indonésia

Vantagens da despoluição ecológica com ecossistemas flutuantes:

– Aumento da transparência da águaão de algas

– Redução do mau cheiro

– Aumento da resiliência nos rios

– Redução do risco para a saúde

– Aumento de atrativos para visitação

– Valorização das propriedades a beira do rio

– Ideal abrigo para peixes e da biodiversidade aquática

– Responde dinamicamente às mudanças de níveis de água

– Melhoria da ecologia acima e abaixo da água

ecossistemas flutuantes

 

Analisando projetos como esse de despoluição ecológica dos rios nas Filipinas, pensamos, por que nossos dirigentes não aplicam no Brasil? Experiências que deram certo, devem servir de exemplo e serem copiadas mundo afora.

Fonte e imagens: biomatrixwater e hypeness

Container City um local feito com reciclados

O descarte inapropriado de containers tem inspirado grandes projetos de arquitetura sustentável no Brasil e no mundo.

Container City

 A Container City é um exemplo desses grandes projetos. Um lugar comercial diferente de qualquer outra cidade, ela é feita com 50 containers reutilizados. A construção deste projeto mexicano começou em 2007, em um prédio de 4.500m², em San Andrés Cholula, Puebla  a 130 km da Cidade do México.

O local escolhido foi ao lado da Universidade das Américas, um ponto cultural da cidade, onde amantes da vanguarda e das últimas tendências de gastronomia, música, desenho e moda, se encontram. O local possui bares, restaurantes, cafeterias, escritórios de desenho e marketing e lojas em geral.

Container City

O idealizador desse projeto foi Gabriel Esper Caram, um designer gráfico que ficou a cargo tanto do projeto como a definição do contraste das cores e tipologias. É um projeto que mostra a maravilha de reutilizar e reciclar em grande escala.

Além da reutilização de containers marítimos, com desenho urbano e ecológico, a parte de instalações, tubulações, decoração e piso, foram feitos com materiais reutilizáveis, ajudando assim a preservação do meio ambiente.

Container City

 Mas afinal, o que é um container?

O container é uma caixa, feita em aço, alumínio ou fibra, muito bem estruturada para resistir ao uso constante de transporte de mercadorias de diversos tipos, é resistente a chuva, incêndio e outras intempéries.

As unidades de medidas utilizadas para a padronização das dimensões dos containers são pés (‘) e polegadas (“). As medidas referem-se sempre às suas medidas externas e o seu tamanho está associado sempre ao seu comprimento e altura, pois possui apenas uma largura. A capacidade volumétrica do container é medida em metros cúbicos (m3). Quanto à capacidade em peso, são definidos em quilogramas.

Container City

 A vida útil do container para o mercado náutico é de aproximadamente 8 anos tendo uma vida real de 100 anos, o que geraria uma média de 92 anos de “inutilidade forçada”.

Fonte e imagens: containercity.com.mx

Vauban: exemplo de bairro sustentável

Localizada em Freiburg, no sudoeste da Alemanha, Vauban é um exemplo de bairro sustentável.

Foi nessa cidade a ser inaugurado o primeiro prédio com zero de emissão de carbono da Alemanha, possuindo 4.500m², é abastecido apenas com a luz do sol, captado por placas receptoras na cobertura.



Numa cidade com 500 km de ciclovias e 200 mil bicicletas, o principal meio de transporte da cidade não poderia ser outro, a bicicleta.   

Na cidade existem medidores de poluição, justamente para provar que o indicie de monóxido de carbono (CO2) é praticamente zero.

Vauban bairro sustentável
bairro sustentável
Imagem: Andreas Delleske

Em Vauban o uso de carros é restrito, o morador pode deixar o carro em garagens ao redor do bairro, e uma vaga pode custar até US$40.000.  

A única via permitida para automóveis é a rua principal, de onde sai um bonde que segue para o centro de Freiburg.

bairro sustentável
Imagem: Andreas Delleske

Aplicado o conceito de “Casa Passiva”, as casas do bairro consomem 10% da energia que são gastas nas casas convencionais.

Com a intensão de manter o calor dentro da casa, as edificações possuem isolamento térmico em toda envolvente, contado com parede, teto e chão.

As janelas são grandes, permitindo a entrada de luz e isoladas com 3 lâminas de vidro, para evitar a saída do calor interno.

As coberturas possuem sistemas de captação de água da chuva, que é utilizada na irrigação de jardins e descargas de vasos sanitários. Os resíduos são totalmente separados.

Conheça outro exemplo de casa passiva.

vauban sustentável
Imagem: Andreas Delleske

No verão os beirais nas varandas impedem a entrada do sol direto nas janelas, já no inverno com o sol mais baixo, a entrada da luz solar em abundância é bem-vinda para esquentar.

As casas são planejadas para funcionarem como usinas, isto é, os painéis solares produzem mais energia que as casas consomem e com incentivo do governo a energia excedente é repassada à rede pública.

vauban sustebntável
Imagem: Andreas Delleske

O valor é de 10% a mais do valor de uma obra convencional, mas com a energia economizada ao longo dos anos, esse custo é mínimo.

Vauban_bairro sustentável VII
Imagem: Andreas Delleske

Imagens: vauban.de



Em Curitiba prefeito aprova a Lei da Bicicleta

Desde do início de sua gestão, o prefeito Gustavo Fruet, tem dado prioridade à bicicleta como meio de transporte, e aprovou nesse mês a Lei n.º 14.594. O projeto foi formulado pela Comissão de Participação Legislativa da Câmara Municipal, a proposta de iniciativa popular, foi sugerida a partir de sugestão da Associação Paranaense de Encaminhamento Legislativo Autônomo (Apela).

A nova legislação leva o nome de Lei da Bicicleta e reforça a política de mobilidade urbana do municipio, determinando que 5% das vias urbanas devem ser destinadas a construção de ciclofaixas e ciclovias, de maneira integrada ao transporte coletivo.

Outras medidas foram tomadas nesse sentido pelo prefeito, a instalação da Via Calma na Avenida Sete de Setembro e a expansão, até o momento, de 50% da malha cicloviária. A prefeitura apresentou um projeto ao ministro das cidades, Gilberto Kassab, pedindo recursos do governo federal para a implantação de 300 quilômetros de vias cicláveis em Curitiba até o final de 2016.

Veja alguns exemplos de cidades que incentivam o uso da bicicleta, no Brasil e no mundo.

A construção das novas ciclovias em Curitiba segue alguns padrões:

(As diretrizes não se aplicam às ciclofaixas existentes na cidade.)

– mão única em cada faixa, no mesmo sentido dos carros;
– demarcação dos símbolos de bicicleta no pavimento, no mesmo sentido da faixa;
– largura no mínimo de 1,5 metro;
– pavimento demarcado por contraste de cor, de acordo com a orientação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran);
– instalação de tachões bidirecionais na cor amarela para separar a ciclofaixa das ruas e avenidas.
– bicicletários ou estacionamentos em terminais de transporte coletivo, estabelecimentos de ensino, shopping centers, supermercados, praças e parques públicos.

Fonte: curitiba.pr.gov.br

Lei da bicicleta em Curitiba
Imagem: Luiz Costa/SMCS

LEI DISPÕE SOBRE ÁREAS DE ESTACIONAMENTO PARA BICICLETAS E MOTOCICLETAS EM EDIFÍCIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS:

No meio do ano passado a câmara de Curitiba aprovou também a alteração na Lei municipal 6.273/1981 sobre vagas destinada a automóveis, que deve ser cedido 5% (cinco por cento) da área, para bicicletas e motocicletas nos condomínios de Curitiba. A aplicação da lei sobre os antigos condomínios dependerá de regulamentação do Executivo, mas os novos empreendimentos já terão que se adaptar.

30 dicas de práticas sustentáveis

Com o aumento do consumo humano, elevou a degradação ambiental registrando uma piora com o acúmulo de substâncias tóxicas no meio ambiente.O consumo consciente pode ser praticado no dia a dia, com simples gestos como impacto da compra, uso ou descarte de produtos e serviços pela escolha de empresas para a compra, diminuição da poluição, incentivo à reciclagem e eliminação de desperdício. Atitudes como a preservação dos recursos naturais, mantendo o equilíbrio ecológico em nosso planeta, as práticas sustentáveis estão relacionadas a diversos fatores.

Confira a seguir as práticas sustentáveis do Sebrae:

1.       Na hora da compra, avalie se realmente precisa do produto:

Além de economizar, irá gerar menos resíduos;

2.       Prefira comprar em lojas com práticas socioambientais:

Adquire produtos que irão retornar com práticas que contribuem para um planeta melhor; fortalece a sustentabilidade como mercado viável.

3.       Elimine vazamentos:

Evita o desperdício de água e reduz o valor da conta de água no fim do mês. Confira algumas dicas de Reparos nos Equipamentos Hidro / Sanitários

4.       Faça a captação e o aproveitamento da água da chuva:

Reduz o uso de água potável em manutenção; contribui para a redução dos custos públicos para tratamento e distribuição da água; diminui o custo da fatura com água.

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5.   Não deixe aparelhos eletroeletrônicos em standy by:

Economiza em média 12% do consumo doméstico de energia elétrica;

6.   Instale painéis fotovoltaicos :

Painéis de energia solar economiza nas despesas mensais com energia elétrica; aumenta o uso de energias renováveis;

Veja o passo a passo da instalação fotovoltaica

7.   Mantenha as fiações elétricas em bom estado:

Evita fuga de energia por meio de fios danificados; evita possíveis acidentes;

8.   Substitua lâmpadas incandescentes por lâmpadas econômicas:

Economiza em média 60% no consumo; evita a emissão de possivelmente 136kg de gás carbônico por ano; diminui o número de substituições, pois a fluorescente tem maior vida útil;

9.   Faça separação do seu lixo:

Possibilita a reciclagem de materiais; evita a degradação do meio ambiente, economizando matérias-primas para fabricação de novos produtos; auxilia o fortalecimento econômico de cooperativas de reciclagem, contribuindo para melhoria de vida dos catadores; contribui para o aumento de vida útil dos aterros sanitários, evitando que produtos recicláveis sejam destinados incorretamente;

Relacionado: Veja como separar corretamente o lixo para reciclagem

10.   Diminua o uso de descartáveis:

Economiza no custo dessas despesas; evita geração de resíduos;


11.   Menos embalagem é mais competitivo e sustentável:

Menos embalagens e mais refis são recomendáveis e preferidos pelos consumidores conscientes. Embalagens recicláveis são cada vez mais competitivas. Evite utilizar materiais em excesso ao embrulhar produtos. Atualmente a maior parte do lixo urbano é composta por embalagens;

12.   Use madeira de reflorestamento ou certificadas:

Prefira madeira de reflorestamento ou certificada para usar em sua empresa. Verifique a procedência de todo material feito de madeira e adquira produtos preferencialmente com selo de certificação FSC;

13.   Energia solar é muito mais econômica:

Um aquecedor solar gasta R$ 0,0035 por litro de água aquecida, enquanto um aquecedor de gás R$ 0,64, e um chuveiro elétrico R$ 0,89. Reduza custos de sua empresa, utilizando sistemas de aquecimento solar para alimentar chuveiros e torneiras de água quente;

14.   Faça parceria com cooperativas de recicladores e doe seus resíduos recicláveis:

Torne-se parceiro dessas entidades em sua cidade e doe os resíduos gerados no dia a dia para elas. Dessa forma estará reduzindo o volume de resíduos na coleta, lixões e aterros sanitários e, ainda, vai apoiar a atividade produtiva e remunerada dos recicladores de resíduos, que fornecem tais materiais para as indústrias de reciclagem;

15.   Diminua custos de limpeza, adotando produtos biodegradáveis e receitas caseiras:

Os custos de limpeza podem ser reduzidos ao optar por produtos biodegradáveis e receitas caseiras. Dessa forma, seu empreendimento também estará participando do esforço coletivo de diminuir a poluição de rios e do impacto ambiental.

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16.   Adquira produtos locais:

Evite a compra de produtos de fora de sua cidade para diminuir a emissão de gás carbônico (CO²) no transporte deles. Ir à feira livre é uma ação sustentável. Estimule a economia local e a geração de empregos e postos de trabalho em sua cidade ao comprar produtos locais;

17.   Envolva e capacite todos os colaboradores rumo à sustentabilidade:

Envolver e capacitar todos os colaboradores na nova postura do mercado sustentável. Os resultados da redução de consumo de energia, água, transporte, embalagens, entre outros, só serão alcançados a partir da mudança comportamental e adoção de novas atitudes;

18.   Prefira tecnologias limpas e de baixo consumo energético:

Ao adquirir equipamentos e tecnologia para seu negócio dê preferência para aqueles que poluem menos e reduzem o consumo de energia. Isso é bom para o meio ambiente e seu bolso;

19.   Instale torneiras de baixo consumo de água:

Torneiras de baixo consumo de água ou com fechamento automático já se tornaram comuns no mercado. Instalar arejadores nas torneiras existentes também ajuda muito.

20.   Use a internet e o telefone para reduzir o consumo de CO²:

A tecnologia como a internet e o telefone são aliados das empresas para a redução de custos e de emissão de CO² (carbono). A internet é ótima ferramenta de comunicação para capacitar ou reunir funcionários sem necessidade de gastos com deslocamentos (avião, hospedagem e diárias). Cursos de educação à distância, teleconferências, videoconferências ou reuniões remotas por telefone podem ser feitas via internet.

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21.   Prefira equipamentos com o Selo Procel:

O selo Procel de Economia de Energia é a principal referência para consumidores e empresários, na hora da comprar equipamentos e eletrodomésticos. Ele aponta os níveis de eficiência energética, de acordo com cada categoria, garantindo economia na sua conta de energia.

O objetivo do programa é incentivar a fabricação e comercialização de produtos mais eficazes, visando o desenvolvimento tecnológico nacional e a preservação do meio ambiente;

22.   Não descarte pilhas e baterias em lixo comum:

Pilhas e baterias contêm metais pesados e tóxicos como cádmio, chumbo e mercúrio, que contaminam o solo e a água. Ao descartar pilhas e baterias, procure um posto de coleta especial;

23.   Troque as antigas descargas com válvulas por descargas acoplados com caixa:

As antigas descargas de sanitários com válvulas gastam entre 10 a 30 litros de água, quando acionadas. Já as descargas acopladas com acionamento duplo consomem apenas 3 e 6 litros de água a cada vez que são acionadas;

24.   Reduza o consumo de água:

Uma torneira pingando pode desperdiçar cerca de 46 litros/dia, o que equivale a 1, 4 mil litros/mês e 16,5 mil litros/ano. Geralmente o alto consumo de água está relacionado com vazamentos em conexões, reservatórios, tubulações e outros equipamentos;

Veja 20 dicas de como economizar água.

25.   Consumidor consciente escolhe embalagens reutilizáveis:

Alimentos fora de bandejas de isopor, copos de vidro, sacolas, prefira produtos que podem ser usados, lavados e reutilizados, ao invés de serem descartados, após a utilização.

Essa é uma tendência em curso no mercado em geral, pois reduz a quantidade de lixo na coleta e aterros.

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26.   Use de maneira eficiente o ar condicionado:

Para que o ar condicionado funcione com maior eficiência, não deixe o equipamento em lugares quentes ou sob a incidência do sol. Faça limpeza dos filtros regularmente.

Ao ligar o aparelho feche as portas e janelas e, antes de comprá-los, verifique se o tamanho do local, onde será instalado, para ter certeza de que está de acordo;

27.   Invista em compras e fornecedores sustentáveis:

Fazer compras sustentáveis ou contratar fornecedores comprometidos com a sustentabilidade significa adquirir insumos, produtos e serviços que provocam menos impacto ambiental e podem gerar economia, ao longo dos processos.

A compra sustentável nem sempre corresponde a produtos mais baratos; é preciso considerar o ciclo de vida, o consumo de energia e as radiações emitidas no processo produtivo do insumo, produto ou serviço, que estão sendo adquiridos;

28.   Reduza o uso de recursos naturais e de substâncias tóxicas:

A redução de recursos naturais e de substâncias tóxicas nos produtos vai contribuir para a qualidade de vida;

29.   Troque sacolas plásticas por sacolas retornáveis:

Sacolas retornáveis são de extrema importância para a redução de resíduos, principalmente para minimizar a quantidade de plástico descartado na natureza. Reduza também o uso das sacolas de papel, cuja fabricação envolve o corte de árvores e muita água;

30.   Mantenha as lâmpadas ligadas apenas quando necessário:

Um modo de redução do consumo de energia em iluminação, mais barato e fácil é desligar as lâmpadas sempre ao sair de um ambiente ou quando não for necessário o uso delas. Sempre que possível aproveite a iluminação natural, abrindo as persianas, janelas, etc Com essas atitudes estima-se a economia de 10 a 15% do consumo original.

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Conhece mais práticas sustentáveis? Compartilha nos comentário. 😉

Fonte: Sebrae

A casa de bambu de Benjamin Garcia Saxe

Esta casa de bambu foi construída para dar um abrigo seguro na floresta para a mãe do arquiteto costa-riquenho, Benjamin Garcia Saxe. Foi construída com apenas US $ 40.000, utilizando bambu, estrutura metálica, concreto, paredes de juta e telha de zinco.

Anteriormente sua mãe, frustrada com a vida na cidade, começou a construir no local com restos de madeira e sacos plástico sua própria residência e colocou sua cama em um canto onde se via lua, pois vendo a lua era uma maneira de se sentir próxima do filho. 

Foi aí que Benjamin deu o nome da casa de “Uma floresta para uma admiradora da lua”.

Benjamin Garcia Saxe

Com esse projeto o arquiteto espera poder servir de inspiração para outras pessoas que pretendam construir com custo baixo uma habitação sustentável e possa usar o design para produzir espaços de qualidade usando a criatividade e sensibilidade.

casa de bambu de Benjamin Garcia Saxe

Todo bambu utilizado na construção foi colhido em uma plantação da família próximo ao terreno. Depois de mergulhadas em óleo diesel, as peças foram secadas à sombra. O material das paredes foi dividido em pedaços de 15 cm e protegido com verniz naval.


A madeira usada para os pisos dos terraços e colunas foram cortadas no próprio terreno da propriedade. Como a construção é modular, e há fartura de elementos naturais, no futuro, será mais fácil uma expansão.

bambu utilizado na casa

A casa foi construída sobre pilotis, devido a alta umidade na região na época de chuva, o afastamento do solo contribuiu também para amenizar o calor da radiação solar, pelo clima naquela região no verão ser extremamente quente e seco.

casa de bambu

A casa possui também um pátio central interno, pensado exatamente como uma forma de trazer a floresta para dentro e fazer o vento circular entre as telhas de zinco, com isso evitando o aquecimento.


Fonte: Storm from the East 

Imagens: benjamingarciasaxe.com

7 ideias criativas para reaproveitar objetos

O reaproveitamento de objetos, é uma maneira de deixar seu ambiente único e criativo, utilizando utensílios sem utilidade que estão ao nosso redor, uma atitude ambientalmente amigável, evitando jogar os mesmos para reciclagem.

 

Confira a seguir 7 ideias criativas de reaproveitar coisas que perderam sua função original:

1-      Suporte de aquário na TV antiga

Essa televisão antiga dificilmente funcionaria nos dias de hoje, mas a reutilização como um suporte de aquário deixa o ambiente muito mais charmoso.

ideias criativas
antes
ideias criativas para reaproveitar objetos
depois

Fonte: Wikihow

2-      Pufe de pneu

O descarte de pneus é uma preocupação ambiental em qualquer parte do mundo. Podemos reutilizá-los fazendo diversas coisas, uma das opções é transformar em um pufe para sua residência.

ideias criativas
antes
ideias criativas para reaproveitar objetos
depois

Fonte: Minha Casa

3-      Prateleiras de cadeira dobrável

As cadeiras dobráveis que estão com algum defeito e encostadas há anos em quartinho, podem virar um objeto mais útil se penduradas nas paredes e sendo utilizadas como araras e prateleiras.

ideias criativas para reaproveitar objetos

Fonte: yiconglu.com

4-      Espelho de raquete de tênis

As velhas raquetes de tênis que não tem mais utilidade para o jogo, agora podem virar lindos moldes de espelhos, que têm diversas vantagens na decoração, como aumentar, iluminar, e duplicar o ambiente.

ideias criativas para reaproveitar objetos - raquetes de tenis
Imagem: Houzz

5-      Mesa de criança com shape de skate

Esta mesa de piquenique portátil é um barato, e as crianças vão adorar. Os shapes desgastados são reaproveitados para criar a mesa e os bancos, e ainda podem receber outra arte ou serem pintados.

Ideias Criativas com skate
Imagem: etsy.com

6-      Banco de revistas

Quem não tem revistas em casa e não quer se desfazer delas? Essa ideia é genial! Muito simples, fazendo um montinho de revistas; coloque em uma base de madeira e amarre com dois cintos velhos, uma almofada em cima e pronto!

ideia criativa

Fonte: sutkutusu.com

7-      Gabinete de bicicleta

Você pode pensar que com a bancada apenas, não precisaria de mais nada, mas uma bicicleta que já não funciona pode dar um charme a mais, então porque não virar um gabinete para bancada? Pode-se improvisar uma cestinha para colocar toalhas ou papeis-higiênicos

ideia criativa
Imagem: benjamin-bullins.artistwebsites.com



5 Vantagens do telhado branco

O telhado branco, é uma solução prática e de baixo custo, para diminuir a temperatura nos ambientes, segundo o pesquisador Akbari Hashem, do Lawrence Berkley National Laboratory, dos Estados Unidos.

Estudos comprovam que pintar um telhado de branco pode reduzir entre 40% à 70% a temperatura nos ambientes, com capacidade de reduzir também em até 96% os raios UV, e refletir mais 80% os raios solares, no qual pode gerar uma economia de energia elétrica em torno de 30% nas edificações.

Para conscientizar a todos sobre a importância de combater o aquecimento global e incentivar as pessoas a pintarem seus telhados de branco foi lançado em 2009 a Campanha One Degree Less (Um Grau a Menos) pela ONG Green Building Council que é entidade sem fins lucrativos, que auxilia o desenvolvimento da construção sustentável. Outra medida de incentivo foi aplicada na Califórnia, Estados Unidos, onde existe uma lei que exige que os prédios comerciais tenham os telhados pintados de branco.

Vantagens do telhado branco
Imagem: obviousmag.org

Conheça as 5 Vantagens do telhado branco:

1.       Diminuição das ilhas de calor

Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Nessas áreas urbanas as temperaturas podem variar de 1 a 6ºC a mais em comparação as áreas rurais próximas.

 2.       Diminuição da emissão de CO2

CO2 é a representação química do dióxido de carbono (também conhecido como gás carbônico), é um composto químico constituído por dois átomos de oxigénio e um átomo de carbono. Atualmente é um dos grandes problemas da sociedade moderna em função da queima de combustíveis fósseis (diesel, gasolina,  querosene, carvão mineral e vegetal). A grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera é prejudicial ao planeta, pois ocasiona o efeito estufa e, por consequência, o aquecimento global.



 3.       Reduz o consumo de energia

Os ambientes ficam menos quentes com o uso de telhado branco, refletindo a radiação solar, há uma menor necessidade do uso de aparelhos de ar condicionado, ventiladores e condicionadores de ar. Em média, gasta-se de 20 a 70% a menos de energia do que anteriormente para esfriar o ambiente.

 4.       Ajuda a refletir os raios solares

A cor branca reflete a radiação solar, reduzindo a absorção de calor. Quanto mais escura a tinta, mais a superfície absorve os raios solares e mais quente o ambiente fica.

5.       Maior vida útil para os telhados

A aplicação é fácil, e logo após a aplicação pode sentir o efeito da diferença de temperatura. As tintas específicas impermeabilizam e protegem os telhados, evitando a proliferação de fungos. Normalmente a manutenção é aplicar a cada 5 anos.

Importante: Não esqueça de utilizar uma tinta de boa qualidade e adequada ao uso, pois a cobertura está sempre sujeita à intemperes. Tintas não apropriadas são suscetíveis ao aparecimento de fungos escuros, necessitando frequente manutenção, o que deixa de ser sustentável.

Pintar o telhado branco é uma boa opção, mas procure sempre um especialista para analisar o seu caso. Para quem vai construir, pode escolher um modelo de telha com alto índice de refletância solar (SRI acima de 78), ou se tem uma laje, outra opção seria o telhado verde, confira aqui suas vantagens e desvantagens.



Cidade é tomada por hortas comunitárias

Com apenas 15mil habitantes Todmorden, no interior da Inglaterra era mais uma cidade pequena que sofria com a economia; lojas fechando, pequenos mercados competindo com supermercados, preços de moradias caindo e pessoas se deslocando para cidade grande com o intuito de encontrar emprego.

Cansados de esperar ajuda governamental, alguns moradores decidiram unir forças e desenvolveram um projeto experimental e unificador usando alimentos, uma necessidade comum a todos.

hortas comunitárias incredible_edible

O nome do projeto é The Incredible Edible – Incrivelmente Comestível, onde todos os terrenos baldios se transformam em hortas comunitárias e públicas na cidade, são mais de quarenta espalhadas nos espaços públicos do município.

A prefeitura cede esses espaços, e todo alimento cultivado nestes locais está disponível para qualquer cidadão consumir, e o melhor, tal prática trouxe o benefício da integração entre os vizinhos, até mesmo policiais e bombeiros aderiram ao projeto. 

Na calçada da delegacia da cidade tem milho, cebola, couve, temperos. Os policiais plantaram, e a população pode pegar sem cometer crime algum.

Cidade verde
Imagem: Incredible Edible

Até as escolas têm suas próprias hortas comunitárias, e combinam o cultivo de hortaliças e criação de peixes. Idosos oferecem treinamento para jovens sobre a fabricação de compotas e geleias.

Este simples ato de cultivo de alimentos, tem sido um ponto de partida para o movimento que está se espalhando pelo mundo.

Agora eles contam toda extraordinária história  no livro Incredible! (não traduzido para o português).

Cidade é tomada por hortas
Imagem: Incredible Edible

O movimento Incredible Edible, ajudou a comunidade a unir-se em torno de uma linguagem universal, e também impulsionar a economia local. 

Artesãos da cidade criaram novos produtos que se destacam internacionalmente, tais como queijos e linguiças de alta qualidade.

Os donos de restaurantes dizem que se beneficiam com o movimento. 

O objetivo do programa é tornar-se autossuficiente em termos de energia até 2018.

cidade é tomada por hortas
Imagem: Kickstarter

Fonte: Incredible Edible

Cinco cidades mais sustentáveis do mundo

Essas cinco cidades mais sustentáveis do mundo são inspiradoras por serem simples e terem efetivas politicas meio ambientais e são ícones ecológicos para as cidades de distintos lugares.

As cidades são o principal foco de contaminação para o meio ambiente. Além de sofrerem com o crescimento descontrolado, fato que ocasiona uma série de outros problemas como: falta de saneamento básico, meios de transportes públicos, criminalidade entre outros.

Por outro lado há cidades que parecem ser tiradas de um livro, pois são modernas, eficientes, ecológicas e representam um polo econômico importante. A seguir mostraremos as cinco cidades mais sustentáveis do mundo que servem de inspiração para tantas outras cidades.

1. Reykjavik, Islandia

cinco cidades sustentáveis

Os 95% de sua energia vem da matriz geotérmica. Os vulcões que caracterizam essa zona do planeta não são um problema e sim aliado. A natureza é a que contribui com o progresso, a iluminação e o funcionamento de seus charmosos edifícios.

2. Vancouver, Canadá

cidades mais sustentáveis do mundo

Há 200 parques a disposição de seus cidadãos e uma sólida consciência ecológica dos desperdícios graças as infraestruturas para o manejo de resíduos que fazem  ser a cidade mais limpa do Canadá e a segunda mais limpa da união Americana. Também conta com um complexo altamente eficiente.

3. Melbourne, Australia

cidades mais sustentáveis do mundo

O Melbourne Shuttle Skybus Super é um meio de transporte publico que gera níveis mínimos de CO2, tanto que muitos veículos privados, inclusive os aviões estão mudando para este sistema.

4. Copenhague, Dinamarca

cidades mais sustentáveis do mundo

Conta com um dos níveis mais baixos de emissão de CO2 no mundo, por causa de 1/3 dos ciclistas, que tem como um único transporte urbano, a bicicleta. Politicas que beneficiam a esta atividade tem a chave do seu êxito, como por exemplo a obrigatoriedade de instalação de telhados verdes nas novas edificações. Se espera que para 2015 os 50% de seus habitantes podem adicionar a cultura de andar de bicicleta.

 5. San Francisco, EUA

cinco cidades sustentáveiscinco cidades sustentáveis

Segundo a evolução do Economist Intelligence Unit, San Francisco teve as melhores qualificações em transporte, água, energia e qualidade do ar. De fato ganhou de Vancouver, o título da cidade mais limpa da União Americana.

Fonte e Imagens: Veoverde



Árvore de Natal em Londres é iluminada com couves-de-bruxelas

Um grupo de 7 jovens cientistas criaram uma árvore de Natal em Londres, para uma importante feira de tecnologia a Big Bang UK, onde a iluminação das lâmpadas Leds são abastecidas com couves-de-bruxelas.

A árvore de Natal foi montada na região central da capital inglesa, em Southbank, onde a iluminação ficou mais ecológica usando energia limpa. O objetivo do projeto é estimular o interesse das crianças por ciência e tecnologias inovadoras.

Árvore de Natal em Londres

A bateria é composta de cinco células de energia, cada uma envolvida por 200 brotos, totalizando 1.000 couves-de-bruxelas.

Cada broto contém cobre e zinco, onde ocorre a reação química entre esses eletrólitos, e gera a corrente elétrica. Uma bateria recolhe e armazena a energia de todos os brotos antes de liberá-la para as lâmpadas Leds.

Um visor digital instalado na parte superior da bateria, mostra em tempo real a quantidade de tensão que está sendo produzida.

Árvore de Natal em Londres

Outros vegetais poderiam ser usados, no caso foram escolhidas as couves-de-bruxelas, pois  é a época da colheita nos meses de inverno, e a contar que esse vegetal não é uns dos pratos preferidos dos ingleses.

Fonte e Imagens: Gizmag

Parque High Line : Exemplo de urbanismo sustentável em Nova Iorque

O High Line é um parque público construído sobre uma ferrovia suspensa desativada. Com a sua abertura, valorizou três bairros da zona oeste de Manhattan, em Nova Iorque.

Seu sucesso resultou no desenvolvimento econômico e imobiliário do seu entorno, além de promover a miscigenação urbana e social, hoje é uns dos lugares mais frequentados por nativos e turistas.

foto aéra do parque high line
Imagem: Iwan Baan

Datas do Parque High Line

1930: Parte da ferrovia é elevada oito metros do chão com objetivo de remover trens das ruas mais movimentadas daquela região;

1980: Os trens pararam de transitar pela área pois não havia mais depósitos e distribuidoras em Manhattan, tornando a ferrovia obsoleta. O último trem que passou por lá, carregava apenas três caixas de perus congelados;

Imagem parque high line 1930
Imagem: thehighline.org

1991: O trecho mais ao sul, entre a Bank St. e Gansevoort St., foi demolido para a construção de um edifício;

1999: Dois nova-iorquinos Oshua David e Robert Hammond, com o intuito de impedir a demolição pela prefeitura, criaram o grupo Friends of the High Line, eles formaram uma parceria com a cidade de Nova York para manter o elevado como um parque público;


2002: A cidade autorizou a reutilização do High Line e lançou um concurso para o envio de projetos de revitalização. Participaram 720 equipes de 36 países, entre eles nomes como Zaha Hadid, Steven Holl, arquiteto paisagista e Michael Van Valkenburgh, sendo o vencedor e responsável pelo projeto Diller Scofidio + Renfro, com paisagismo de James Corner Field Operation;

2006: Inicia as obras da primeira fase do high line;

mapa parque high line
Imagem: wikipedia.org

2009: Inaugura a primeira fase do parque com uma arquitetura moderna, jardins com plantas nativas e árvores em meio aos prédios comerciais da cidade. O acesso ao parque se dá por vários pontos, alguns dispõem de elevadores;

parque high line NY
Imagem: Iwan Baan
parque high line
Imagem: Cristiane Nunes

2011: Em junho é aberta a segunda fase do high line totalizando 2,33 km, com espreguiçadeiras, bancos peel-up e continuação dos jardins da primeira fase;

parque high line peel-up
Imagem: thehighline.org
parque high line - banco peel-up
Imagem: Cristiane Nunes

2014: Em setembro é inaugurado a terceira fase do parque, com uma área exclusiva para crianças, elementos conhecido nas outras fases da tipologia “peel-up”, que nessa fase se transformam em mesas e gangorras integrando com uma passarela com flores silvestres;

parque high line bancos
Imagem: walkingcity.co.uk
parque high line crianças
Imagem: walkingcity.co.uk

2015: foi inaugurada a extensão e última fase do parque, que ganhou um pequeno teatro em forma de coliseu.

parque high line
Imagem: James Corner Field

O Friends of the High Line, é responsável pela administração e arrecadação de fundos para a construção e manutenção do parque. Hoje, a maior parte da arrecadação vem de fundos privados, interessados na valorização das áreas da cidade.

Projeto sustentável como esse, concretizado por meio da participação da comunidade, serve de inspiração para outros lugares ao redor do mundo.


Dez dicas para reutilizar paletes de madeira

Que tal algumas dicas para reutilizar paletes?

Mas afinal, o que é um pallet ou palete? Para que serve?

A palavra pallet é de origem inglesa, e em português se escreve palete. É um estrado de madeira (existe também em metal ou plástico) utilizado para movimentação de materiais em grande quantidade ou materiais de larga escala.

Porque reutilizar paletes de madeira é uma atitude sustentável?

Para contribuir com o meio ambiente, são necessárias maneiras de reaproveitar materiais e dar á eles uma nova utilidade. Os paletes de madeira são ideais para esse assunto.

Cuidados para tomar ao reaproveitar os paletes de madeira:

É importante saber a procedência dele, pois pode ter sido utilizado para transporte de agrotóxicos ou outros produtos nocivos à saúde, na dúvida melhor evitar para quarto de crianças ou móvel para guardar alimentos.

Os paletes geralmente são tratados contra insetos, podem ser feitos de duas maneiras; com química ( que têm a sigla DB – FUJA DELES) ou com tratamento térmico (com a sigla HT), que são os mais seguros.

A madeira utilizada em grande parte é de eucalipto ou pinus, antes de reaproveitar é necessário lixar e tratar contra praga, fungos e bactérias, hoje felizmente já existem produtos impermeabilizantes ecologicamente corretos, sem produtos tóxicos.

A madeira quando não esta impermeabilizada absorve a umidade e acaba empenando ou até mesmo apodrecendo.

Na internet há diversos sites com ideias de upcycling. O Sustentarqui selecionou entre eles as dez melhores dicas para reutilizar paletes do Brasil e do mundo, confira a seguir:

1) Cama de paletes

O quarto pode ter uma decoração cosmopolita e com uma tendência de estilo muito atual de reutilização de materiais, nada como um palete de madeira lixado e pintado da cor que melhor combina com seu estilo ou mesmo na cor natural da madeira.

reutilização de paletes - camas
Exemplos de camas de paletes

2) Sofá de paletes

O estilo do sofá marca a diferença no resultado final da sala. Em um sofá o conforto é essencial, as almofadas completam e ajudam na composição do conjunto.

Dicas para reutilizar paletes - sofá
Exemplos de sofás de pallets

A flexibilidade que os paletes proporcionam permite fazer vários tipos de sofás, de vários tamanhos e cores e os mesmos podem encaixar em qualquer tipo de ambiente de decoração.

3) Mesa de centro de pallets

A mesa de centro pode ser a atração da sala, deixando um traço de ecologia e sustentabilidade na decoração. Pintadas com tintas ecologicamente corretas livres de COV (compostos orgânicos voláteis) ou na cor natural da madeira, refletem sua atitude ecológica.

Umas com tampo de vidro que cumpre efeito de sofisticação ao móvel de paletes, outras mais rusticas, cada uma com seu charme.

Mesas de pallets
Exemplos de mesas de centro de paletes

4) Mesa de jantar de pallet

A mesa de jantar pode ser feita com um ou dois paletes, dependendo o tamanho do seu ambiente. Com os pés de paletes ou ferro, ela pode ser o palco de muitos eventos para amigos e familiares.

mesas de jantar de pallets
Exemplos de mesas de jantar de pallets

5) Mesa de escritório com paletes

Decorar com paletes pode ser um desafio de criatividade muito compensatório, imagina uma mesa de escritório diferenciada feita de paletes.

Dicas para reutilizar paletes -mesa de escritório
Exemplos de mesas de escritório de pallets

As pernas podem ser com a madeira dos paletes ajudando a suportar mais peso, também pode ser utilizadas outros tipos de pernas, ferro, plástico, cavaletes, dependendo da sua criatividade. 

6) Prateleira feitas de pallets

dicas para reutilizar paletes -prateleira
Exemplos de prateleiras feitas de paletes

Usando paletes como prateleiras, podemos dar uma movimentação às paredes. Utilizando-os de vários tamanhos ou modificando para criar novas formas, as prateleiras de paletes em sua cor natural ou escurecida destacam nas paredes coloridas. 

 

7) Parede e teto revestidos de pallets

A reutilização de Paletes não se limita à móveis e objetos de decoração, eles podem servir de forração para paredes e tetos, para isso os paletes devem ser desmontados para utilizar apenas as ripas de madeira.

Dicas para reutilizar paletes-paredes
 

8) Balcão de pallets

Dicas para reutilizar paletes-balcao
Exemplos de balcões de pallets

Mostramos várias ideias de móveis de casa e decoração, a seguir vamos mostrar que se pode fazer balcões de bares e restaurantes com os paletes, que podem igualmente ser confortáveis, agradavelmente ecológico e de bom gosto, deixando o espaço cosmopolita.

 

9) Jardim de pallets

Um jardim para trazer vida ao ambiente em um recipiente ecológico e sustentável, pode ser plantas decorativas, ervas aromáticas, mini-hortas, em plano horizontal ou vertical.

É uma forma divertida de plantar e cultivar demostrando o amor à terra de uma forma sustentável, aproveitando os materiais que a natureza forneceu e reutiliza-os.

Dicas para reutilizar pallets - jardim
Exemplos de jardins feitos com pallets

No jardim é extremamente aconselhável aplicar um impermeabilizante para madeira, como falamos acima. 

 

10) Diversos

A última das dicas para reutilizar paletes ficará para diversos tipos de móveis, sendo um armário para garrafas de vinhos, um balanço, uma prateleira de loja, um pendente, um banco, enfim, queremos mostrar que com sua criatividade pode-se fazer muitas coisas e contribuir para o um planeta melhor.

 

dicas para reutilizar paletes de madeira
Diversas opções de reutilização de pallets

Nunca desista da ideia ecológica, com essas dicas para reutilizar paletes fica mais fácil se inspirar e usar a sua criatividade.

Pratique sustentabilidade e a reutilização de materiais, e seja um exemplo para os outros , e ainda deixando seu ambiente original e único.

Fonte e imagens: Mais Paletes

Jardins Verticais: Vantagens e Aplicações

O que são os Jardins Verticais?

Também conhecido como parede verde, o jardim vertical é uma intervenção paisagística em paredes externas e/ou internas dos edifícios, que são cobertas por vegetação através de técnicas especializadas.

Patrick Blanc esse é o nome do botânico francês responsável por modernizar e popularizar o jardim vertical, criado pelo seu professor Stanley White Hart em 1938.

“As cidades estão cada vez mais verticais, daí a ideia de criar jardins antigravitacionais”, diz Blanc.

O uso da vegetação é uma das opções para que as construções tornem menos agressivas ao meio ambiente, se tratando de um elemento natural, gera benefícios ao local amenizando a radiação solar, graças ao sombreamento de galhos e folhas, através da fotossíntese elas ajudam a filtrar e descontaminar o ar, além de que estar próximo a uma parede verde proporciona sensação agradável, aproximando o contato com a natureza.

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10 vantagens dos jardins verticais:

1. Isolamento térmico – protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno.

2. Redução de gastos energéticos – melhora a eficiência energética do edifício, devido à redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de refrigeração.

3. Redução de ruídos externos – a vegetação absorve e isola ruídos.

4. Protege a fachada – cobrir uma superfície exterior com vegetação forma um escudo contra a chuva, o vento e os danos da radiação UV, aumentando assim a sua vida útil.

5. Baixa manutenção, a rega pode ser automatizada.

6. Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar – A vegetação absorve as substâncias tóxicas e a libera oxigênio na atmosfera.

7. Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades.

8. Maior retenção da água das chuvas – A vegetação auxilia na drenagem da água da chuva, reduzindo assim a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto e ainda filtra a poluição dessas águas.

9. Embeleza e valoriza os centros urbanos e a edificação.

10. Contribuem para o aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas entre outros.

Podem ser aplicado em vários métodos, seja com blocos cerâmicos, em elementos nas fachadas, no próprio concreto, em elementos metálicos.

Vejamos a seguir diferentes tipos de aplicação dos jardins verticais: 

 

PAREDES VERDES:

vantagens dos jardins verticais
Exemplo de parede verde

Na arquitetura bioclimática, estas superfícies vegetais tem uma vantagem sobre outros revestimentos, pois podem aumentar a espessura da parede, o que dificulta a fuga e a entrada de calor.

Neste tipo de instalação a vegetação pode ser trepadeiras que pregam naturalmente na parede ou vegetação instalada diretamente na parede coberta com uma placa de feltro ou fibra natural, a fim de fixar suas raízes, como na imagem apresentada do shopping Metropolitano no Rio de Janeiro.

SUPORTES PARA JARDINS VERTICAIS:

jardim vertical barcelona
jardim vertical barcelona

Na imagem apresentada é uma empena de um edifício em Barcelona onde a vegetação esta em um suporte instalado distante da parede, criando um colchão de ar, onde a incidência solar é barrada na vegetação, ocasionando um conforto térmico apropriado, tanto no inverno como no verão.

Suportes para propiciar o desenvolvimento da vegetação é o mais comum.

Estas treliças podem ser feitas de madeira, ferro batido, estruturas de alumínio, plástico.

Também pode ser usadas buchas com parafusos e um cabo de aço esticado pode propiciar suporte, pois são afastados da superfície da parede, melhora a circulação de ar e não mancha a parede.

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TRELIÇAS:

jardim vertical em treliças
Ed. Consórcio em Santiago no Chile – treliças sobre jardineiras

O valor estético é de grande valia, pois temos uma fachada viva sem desgastes do tempo, que não apresenta bolhas, rachaduras e outras patologias.

A simples manutenção, que pode ser mensalmente uma poda, obtemos uma fachada contemporânea de alto valor bioclimático para a arquitetura, é o caso do edifico Consórcio em Santiago no Chile, que possui treliças sobre jardineiras.

DIVISÓRIAS INTERNAS:

jardim vertical em divisórias
Exemplo de jardins verticais

Esse tipo de jardinagem utiliza plantas que possua pouca manutenção. A maior parte das plantas de pequeno porte, com pequenas raízes, pode ser utilizada nos jardins verticais como divisórias ou decoração de ambientes, desde que eles sejam instalados em locais de acordo com suas características, e iluminação natural.

Lembre-se sempre de consultar um especialista para verificar as condições de luminosidade, ventilação, incidência do sol, umidade, o substrato para plantio e principalmente quais espécies são mais adequadas ao seu projeto.

Artigo enviado pela Arquiteta Cristiane Nunes – MBA em Construções Sustentáveis pelo Inbec e Mestre em Arquitetura Sustentável pela  Universitat Ramon Llull (Barcelona-Espanha).

Confira no nosso guia produtos para jardins verticais.

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A importância da ventilação natural para arquitetura bioclimática

O uso da ventilação natural é um dos princípios básicos da arquitetura sustentável, ou da boa arquitetura, afinal o vento é um recurso natural, gratuito e renovável.

O uso adequado desta fonte traz diversas vantagens para as edificações, mantendo a qualidade interna do ar pela troca constante, criando ambientes salubres e confortáveis, também reduzindo os gastos energéticos, principalmente a diminuição do uso de ar condicionado que é um dos principais consumidores de energia.

 Algumas técnicas para o uso da ventilação natural:

– Ventilação Cruzada: 

A ventilação natural cruzada é usada em diferentes vãos de abertura em um ambiente, seja ela em elementos opostos ou adjacentes.

É necessário identificar o vento predominante da região (frequência, direção e velocidade), pois a ventilação natural pode causar desconforto e resfriamento indesejado, caso não analisada adequadamente.

O importante é permitir a entrada de ar fresco, seja por vão de abertura próxima ao piso, janelas, portas, empurrando o ar quente para outra parte com abertura como pátio, teto, claraboia, elemento vazado, torres de vento ou telhas de ventilação nas coberturas.

ventilação cruzada - SustentArqui

– Torre de Vento: 

As torres de vento são uma ótima solução para essa troca de ar no ambiente interno, são adequadas para as casas de tijolos ou blocos, e muito utilizado na arquitetura árabe.

Funciona também quando não há brisa, pois a temperatura de dentro da torre é diferente do ar externo.

O vento entra por um lado da torre e sai pelo outro, sugando o ar quente interno do ambiente, fazendo que o ar fresco entre por aberturas localizadas na parte inferior da edificação.

torre de vento - ventilação natural - SustentArqui

 

Exemplos da utilização da ventilação natural na arquitetura contemporânea:

Ventilação Natural Lelé
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João Figueiras Lima, o Lelé – O arquiteto brasileiro é um bom exemplo onde usa ventilação natural em suas obras, principalmente nos hospitais da rede Sara Kubitschek, localizado em algumas capitais do país, começando por Brasília em 1980.

Utiliza-se de um sistema de ventilação onde o ar entra por galerias de tubulações em subsolo como condutores de ar fresco e passa pelas paredes dos quartos do hospital, ventilando os ambientes e, direcionado o ar quente contaminado pelas saídas superiores no telhado com formato de ondas (sheds).

Nos hospitais evitaram os recursos de ventilação cruzada, para diminuir os riscos de propagação de infecções.

O sistema utilizado é de fluxos verticais, onde a ventilação captada por cornetas mantém o ar permanentemente comprimido no interior das galerias. A distribuição do ar nos ambientes é feita através de pilares ou pequenos dutos verticais incorporados às divisões.

Projeto Hospital Sara Lelé
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Norman Foster – Um exemplo internacional é o projeto do Reichstag, parlamento alemão localizado em Berlin, que emprega uma cobertura para estabelecer a ventilação natural, através de um cone invertido, também utilizado para iluminação natural, localizado no centro da cúpula.

O ar entra pela fachada principal e distribui pelo interior do edifício, eliminando através do cone pelo efeito chaminé, com uma abertura na extremidade, para eliminar o ar quente do interior do edifício.

Domo Berlim Norman Foster
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Normas técnicas: As normas técnicas que estabelecem os critérios para o conforto ambiental na construção de edificações brasileiras entraram em vigor somente em 2005, quando foram publicadas as primeiras legislações sobre o conforto térmico e iluminação natural. A NBR 15.220-3/2005 dispõe sobre as taxas de renovação do ar nas construções.

Em 2010 foi lançada pela ABNT a Norma de Desempenho das Edificações, NBR 15.575, estabelecendo critérios de qualidade e durabilidade das construções habitacionais, como conforto ambiental e impacto ambiental.

Artigo enviado pela Arquiteta Cristiane Nunes – MBA em Construções Sustentáveis pelo Inbec e Mestre em Arquitetura Sustentável pela  Universitat Ramon Llull (Barcelona-Espanha);

Fonte: Pensamento Verde