A casa sustentável de Philippe Starck consome um terço da energia de uma casa tradicional.

O famoso designer francês Philippe Starck lançou recentemente um protótipo de uma série de casas de madeira pré-fabricadas com baixo consumo de energia.

O modelo faz parte da segunda série do designer francês de casas feitas sob encomenda produzidas em parceria com a Riko, um dos principais fabricantes europeus de construções de madeira pré-fabricadas.

Chamada de PATH (Prefabricated Accessible Technological Homes), que significa casas pré-fabricadas tecnologicamente  acessíveis, a série é composta por quatro tipos diferentes de modelos de casas – com um total de 34 plantas diferentes – todas projetadas para consumir um terço da energia de uma casa tradicional.

casa sustentável de Philippe Starck

“Com PATH, queríamos alcancar o maior público possível”, disse Starck, que também lançou recentemente uma marca de móveis customizáveis ​​e um termostato controlado por smartphone.

A casa sustentável de Philippe Starck tem dois andares e produz 50 por cento mais energia do que consome, em grande parte graças a uma variedade de “sistemas de eco-tecnologias” escondidas por trás do parapeito no telhado.

Os clientes podem escolher quais sistemas que desejam adicionar, entre painéis solares fotovoltaicos, turbinas eólicas, sistemas de captação de água da chuva e bombas de calor e outros sistemas eco-eficientes.

Philippe Starck casa sustentável

“Nós integramos o conhecimento de engenharia mais avançado e a tecnologia de pré-fabricação para criar uma solução de vida contemporânea que é economicamente acessível a todos os que apreciam a simbiose de ecologia e estética”, disse Janez Škrabec, CEO da Riko.

O modelo Montfort apresenta um exterior em grande parte envidraçado com linhas de painéis de alumínio, embora as casas fabricadas-offsite podem ser encomendadas com fachadas de madeira, ou como uma combinação dos dois.

Os tamanhos variam de entre 140 e 350 metros quadrados, com um ou dois andares. O número de quartos varia entre um e oito, sendo possível ser desde um pequeno estúdio com jardim até uma casa de família generosa.

O modelo protótipo da casa fica nos arredores de Paris, onde Stark e sua mulher vão morar posteriormente e é mostrado decorado com uma seleção de mobiliário e luminárias que ele criou ao longo de sua carreira.

casa sustentável de Philippe Starck

As paredes internas são revestidas com um material que cria pouco resíduo durante a fabricação.

As casas PATH estarão  disponíveis para encomenda a partir deste mês, custando entre 2.500 a 4.500€ por metro quadrado, dependendo da especificação. A empresa alega que serão entregue no prazo de seis meses e podem ser montadas em duas semanas.

A primeira séria de casas de Starck e Riko , foi chamada de DEARS, e foi lançada no final de 2012. O primeiro protótipo foi construído em Versalhes.

casa sustentável de Philippe Starck
casa sustentável de Philippe Starck

Fonte e Fotos via Dezeen

Decoração sustentável: Dicas e exemplos

A sustentabilidade é um tema que está chamando a atenção de todos, mais que ser um tema da moda é uma questão de consciência, que deve ser aplicada em todos os setores. Por isso pensar em uma decoração sustentável é tão importante.

O que é uma decoração sustentável?

A decoração para ser considerada sustentável deve seguir o tripé da preocupação social, ambiental e econômica.

No momento de fazer um projeto de interior ou decorar a casa, é preciso reavaliar os conceitos, ser consciente do impacto ambiental e social gerado, e ter em conta a saúde dos usuários.

10 dicas para aplicar a sustentabilidade na decoração:

1 – Reduza!

A máxima da arquitetura “Menos é Mais” também serve para a decoração. Reduza, mas sem sacrificar o aconchego, claro. Antes de comprar, questione se o objeto será utilizado por um longo período ou algo que em pouco tempo será descartado.

2- Reutilize!

Reforme móveis antigos, compre em antiquários e reaproveite objetos que iam para o lixo. Estão disponíveis na internet  diversas opções para transformar objetos. Tome cuidado ao reaproveitar palltes e caixas de feira, os mesmos podem estar infestados de brocas e cupins.

Decoração sustentável
Decoração Upcycle

3- Atenção à saúde!

A qualidade do ar interior  é um assunto importantíssimo tendo em vista que a maior parte do nosso tempo passamos em ambientes fechados. Vários fatores afetam a qualidade do ar, desde o excesso de umidade, fumo, material de limpeza, a poluição que chega através dos sapatos, até a escolha dos materiais.

Procure materiais livres de formaldeídos e utilize tintas e vernizes a base de água e com baixa emissão de COV. Ah, não esqueça de limpar os filtros do ar condicionado e abrir a janela!

Relacionado: Lar saudável: Dicas para trazer mais saúde para sua casa

4- Escolha produtos e materiais sustentáveis.

Vários itens devem ser observados na hora da compra de um material para a sua decoração sustentável, desde a sua origem, a preocupação socioambiental do fornecedor, até a embalagem. Saiba como escolher. Atenção ao uso da madeira! Utilize somente madeiras certificadas, de demolição ou de reflorestamento.

quarto mais saudável  materiais sustentáveis
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5-  Dê preferência a fornecedores regionais

Que sejam idôneos e com responsabilidade socioambiental.

6- Acessibilidade e ergonomia.

Cuide para que o espaço seja acessível a todos e confortável para os seus usuários.

decoração sustentável - ergonomia

7- Iluminação natural. 

Maximize o uso da luz natural para que não seja necessário o uso da iluminação artificial durante o dia. Quando houver excesso, pode-se controlar através de cortinas e persianas translúcidas, películas para vidros que ajudam na redução de calor e filtram os raios UV também são ótimas opções. A iluminação natural também pode ser usada para criar efeitos cênicos.

Decoração sustentável Iluminacao Natural
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decoração sustentável - iluminação natural
Projeto Skylab

 

8- Adquira equipamentos e lâmpadas eficientes

Eles consomem menos energia. Você economiza na  conta de luz e ajuda o meio ambiente, procure o selo Procel.

9- Uso consciente da água.

Dependendo do tamanho da reforma, pouco se pode fazer em relação a economia de água, mas verificar vazamentos e instalar arejadores nas torneiras e chuveiros sempre é possível.

Se for trocar louças e metais escolha modelos mais eficientes como válvulas de descarga (e caixas acopladas) com duplo fluxo e torneiras com sensores ou temporizadores.

arejadores nas torneiras

10-  Deixe o seu ambiente verde!

Plantas de interior ajudam a filtrar o ar e têm grande capacidade de absorção de componentes poluentes. Vale em vasos ou em jardins verticais.

Ter uma horta também é uma opção saudável e sustentável e você terá acesso fácil a alimentos e temperos frescos. 

Além de deixar o ar mais limpo, as plantas aumentam o nosso bem-estar e diminuem o nível de estresse, por nos aproximar da natureza. Esse conceito de amor à natureza, chama-se biofilia.

Decoração sustentável Verde
lar saudável urban jungle

 Explore o nosso guia de mobiliário e decoração sustentável

obs: Fotos não autorais –  As montagens foram feitas com imagens tiradas do nosso Pinterest, onde estão as referências.

Cisterna Já: Movimento pelo reúso da água

O Movimento Cisterna Já, como eles mesmos se definem, é uma iniciativa independente de cidadãos preocupados em aumentar a resiliência urbana diante da crise da água.

O movimento é liderado por Cláudia Visoni, jornalista, ambientalista e idealizadora do grupo Hortelões Urbanos, e por Edson Urbano, empreendedor social e fundador do site Sempre Sustentável.

O objetivo do movimento é promover a capacitação para a captação e aproveitamento de água de chuva, tendo em vista que soluções centralizadas não serão capazes de atender a população no provável cenário de emergência que ocorrerá devido ao desabastecimento,

Urbano ensina no seu site um passo a passo de um sistema de captação de água de chuva muito simples e de baixo custo, desenvolvido ele.  Confira no link: http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/minicisterna/minicisterna.htm

aproveitamento de água de chuva
Esquema de aproveitamento de água da chuva – Crédito: Site Sempre Sustentável

Eles alertam que a água da chuva deve se destinar apenas aos usos não potáveis — como descarga sanitária, faxina e regar plantas, por exemplo, podendo suprir até 50% do consumo de uma residência.

Os organizadores também promovem oficinas e mutirões, o próximo será dia 9 de novembro, no Festival da Praça da Nascente, próximo ao Metrô Vila Madalena, São Paulo (horário a confirmar).

O projeto foi lançado essa semana no evento Aliança Pela Água. Para quem quiser apoiar o movimento,existe uma peticão online direcionada ao governo e a prefeitura de São Paulo, um abaixo assinado com propostas  para contribuir com a construção de segurança hídrica em São Paulo.

 



Jardim vertical em Barcelona tem até telescópio próximo para admirar sua beleza de perto

Jardim vertical em Barcelona projetado pelo escritório de arquitetura catalão  Capella Garcia, tem um telescópio próximo para que se possa observar de perto a beleza dos seus detalhes, a flora e a fauna.

Inaugurada em 2011, a parede verde tem 21 metros de altura e uma área de aproximadamente 300 metros quadrados.

Foi instalada na fachada de um edifício residencial, localizado em uma esquina movimentada da capital catalã (Calle Berlin / Av. de Josep Tarradellas), depois que o edifício ao lado foi demolido e a sua fachada lateral foi transformada em uma imensa empena cega. (a expressão empena cega faz referência a face externa sem abertura à iluminação, à ventilação e à insolação de uma edificação, que se encontra na divisa de um terreno).

Jardim vertical em Barcelona Vista superior
Foto: Capella Garcia

A estrutura que dá apoio ao jardim é feita em aço galvanizado em vários níveis. A irrigação é realizada através de um sistema de gotejamento automatizado que controla o consumo de água e a fertilização.

A iniciativa faz parte de um  programa da prefeitura da cidade, através do Instituto de Paisagem Urbana,  para a recuperação de empenas cegas, financiado com fundos públicos e patrocinadores privados.

Jardim vertical em Barcelona
Sequência da instalação do Jardim Vertical em Barcelona – Imagem: Capella Garcia

 As vantagens dos jardins verticais são inúmeras, para os moradores do edifício e para a cidade, que ganha uma área verde que funciona como um pulmão, ajudando a absorver a poluição da área.

Para que a população possa desfrutar e observar melhor o jardim, foram instalados ao redor bancos, uma fonte, uma placa informativa sobre as espécies de pássaros urbanos da região e um telescópio.

As fotos abaixo foram tiradas recentemente, após mais de 3 anos da inauguração do jardim, onde é possível observar que a vegetação já cobre praticamente toda a estrutura metálica.

parede verde em Barcelona
pparede
jardim vertical em Barcelona
jardim vertical em Barcelona
detalhes parede verde em barcelona
Fotos: Juliana Rangel

Parceria do bem para uso de madeira certificada

O FSC (Forest Stewardship Council®) e a organização TETO Brasil selaram uma parceria para o uso de madeira certificada em  todas as casas construídas pela ONG. A parceria do bem entre as duas instituições reforça a preocupação com a sociedade e o meio ambiente.

“Quando um projeto social que garante direito à moradia escolhe, em seu processo de construção, produtos que também garantem direitos sociais, ambientais e econômicos, isso é muito importante. Essa é a força da parceria: duas formas de lutas se fortalecendo: FSC Brasil e Teto. Estamos muito felizes em fazer parte disso”, disse Fabíola Zerbini, Secretária Executiva do FSC Brasil.

Entre abril de 2013 e agosto deste ano, foram construídas no Brasil 468 casas emergenciais com madeira certificada FSC.

O entrave, atualmente, é a falta de fornecedores em alguns estados do país – e um dos objetivos da parceria é ampliar essa rede e garantir 100% dos materiais certificados.

“Melhorar a qualidade e durabilidade da moradia que construímos é um grande objetivo do TETO. Contar com parcerias como a do FSC é fundamental. Usar madeira certificada, além de nos trazer tranquilidade sobre o meio ambiente, nos traz credibilidade e garantia de um bom trabalho com as comunidades em longo prazo”, afirma Denis Pacheco, Diretor de Construções do TETO Brasil.

A celebração da parceria ocorreu durante o 6º Encontro Latino-Americano de Voluntários (ENVO), sediado em São Paulo, entre os dias 10 e 17 de outubro. O evento reuniu cerca de 600 voluntários da ONG TETO, de 14 países da América Latina, que estiveram em nove comunidades do estado de São Paulo para construir casas de emergência – todas com madeira certificada FSC – e trabalhar em conjunto com 50 famílias na realização de projetos de melhoria da infraestrutura e desenvolvimento local.

“A nova parceria reforça não apenas um compromisso de responsabilidade com a origem do produto usado, mas fecha um ciclo positivo que começa na floresta e termina num projeto de cunho social importante”, afirma Fabíola.

Sobre TETO:

TETO é uma organização presente na América Latina e Caribe que busca superar a situação de pobreza em que vivem milhões de pessoas nas comunidades precárias, através da ação conjunta de seus moradores e jovens voluntários.

Com a implementação de um modelo de intervenção focado no desenvolvimento comunitário, o TETO busca, através da construção de moradias de emergência; planos de educação, saúde, fomento produtivo e trabalho em rede, construir uma sociedade justa e sem pobreza, onde todas as pessoas tenham a oportunidade de desenvolver suas capacidades e possam exercer plenamente seus direitos.

Hoje o TETO está presente em 19 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai, Nicarágua, República Dominicana e Venezuela. Em 17 anos, e graças ao apoio de voluntários e parceiros, o TETO construiu mais de 100 mil moradias de emergência e mobilizou mais de 610 mil voluntários em todo o continente. No Brasil, já foram mobilizados 25 mil voluntários e construídas mais de 1900 moradias de emergência.

Mais informações em www.teto.org.br

Fonte: FSC

Confira a primeira edição do Catálogo de Produtos FSC disponível para download.

Comunidades sustentáveis – o exemplo do Morar Carioca Verde

Um dos pilares da sustentabilidade é a preocupação social, um exemplo de aplicação desse conceito em construção e urbanismo é o projeto Morar Carioca Verde executado nas comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, que recebeu o Selo Casa Azul – Nível Ouro e o prêmio Melhores Práticas em Gestão Local, também concedido pela Caixa Econômica Federal.

O projeto, concluído em 2012, possui 16 unidades habitacionais e foi o segundo de habitação de interesse social a receber o “Selo Casa Azul”, antecedido pelo projeto dos Condomínios E e G do ao Complexo Paraisópolis (SP), integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (Urbanização de Favelas).>

Segundo o presidente da CAIXA, Jorge Hereda, a prefeitura municipal tem papel importante na execução de projetos sustentáveis. Para conceder o Selo, a CAIXA analisou critérios que buscam destacar e reconhecer as iniciativas voltadas para as construções sustentáveis.

Dos itens analisados, o projeto do Chapéu Mangueira atendeu a 32 critérios da metodologia do Selo Casa Azul, obtendo assim a classificação Ouro, a mais elevada. Saiba mais

Comunidades sustentáveis - Morar Verde Carioca

 

Comunidades sustentáveis – Complexo Chapéu Mangueira e Babilônia:

Para atendimento da categoria Qualidade Urbana, o projeto foi inserido em área dotada de serviços e infraestrutura, garantindo à população o acesso fácil ao comércio, escolas, transporte público, áreas de lazer, atendimento de saúde e segurança, etc. Além disso, foram realizadas obras de melhorias no entorno e recuperação de áreas ambientalmente e socialmente degradadas.

No quesito Projeto e Conforto, a proposta utilizou materiais que garantem condições favoráveis de isolamento e ventilação, além de projeto de paisagismo, local para coleta seletiva, espaços para lazer e convívio social, aproveitando a declividade do terreno. Já no critério Eficiência Energética, está prevista a entrega das unidades habitacionais com lâmpadas econômicas, uso de dispositivos economizadores de energia nas áreas comuns e medição individualizada de gás para garantir a gestão do consumo.

Visando a Conservação dos Recursos Materiais, o projeto foi elaborado dentro dos conceitos da coordenação modular, evitando o desperdício de materiais de construção. Para a redução do consumo e a gestão de água, a proposta prevê a medição individualizada de água e a utilização de bacia sanitária com duplo acionamento, além de arejadores nas torneiras e reguladores de vazão. Essas medidas podem reduzir em até 30% o consumo de água no empreendimento.

Morar Verde Carioca - SustentArqui

Pacificadas com a presença de uma UPP, as duas comunidades foram escolhidas como projeto-piloto porque estão em área de encosta e de proteção ambiental.

O trabalho foi realizado em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e com a ONU-Habitat, a proposta da Prefeitura é que as práticas de sustentabilidade adotadas na Babilônia e no Chapéu Mangueira sejam aplicadas em larga escala em outras áreas carentes beneficiadas pelo Programa Morar Carioca, que tem o objetivo de urbanizar todas as comunidades do Rio até 2020.

Morar Verde Carioca

O Morar Carioca Verde apesar de muito premiado, vem recebendo críticas pela sua descontinuidade. Esperamos que ações de sustentabilidade como essa, em comunidades de baixa renda, sejam realmente replicadas de acordo com o que foi prometido como parte do legado social das olimpíadas. Depois de construídas também devem ser mantidas e fiscalizadas.

Informações: Caixa  – Fotos: Cidade Olímpica



Como a invenção do LED azul mudou o mundo

O Prêmio Nobel de Física deste ano foi concedido a três cientistas japoneses pela invenção do LED azul. A tecnologia revolucionou o ramo da iluminação mundial , permitindo a criação de lâmpadas com menor consumo de energia e maior durabilidade

Os LEDs  (da sigla em inglês para light-emitting diode) estão bem próximos de conquistar o mundo, graças ao seu brilho e eficiência energética. E, diferentemente das lâmpadas incandescentes, os LEDs não emitem calor junto com a luz. Eles estão em milhões de smartphones, televisões e computadores – basicamente qualquer coisa com uma tela iluminada.

Os LEDs azuis, em combinação com LEDs vermelhos e verdes (que tinham sido inventados anteriormente), tornaram possível a produção da luz branca. Este tipo de iluminação é muito mais eficiente energeticamente e tem uma vida útil mais longa do que as lâmpadas incandescentes convencionais. disse Christian Wetzel, físico da Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, Nova York.

“As lâmpadas incandescentes iluminaram o século 20, mas o século 21 será iluminado por lâmpadas LED”, disse um representante da Real Academia Sueca de Ciências em um comunicado.

LED azul

Imagem: Gussisaurio/CCSem os LEDs azuis, o mundo não teria smartphones, TV e telas de LCD, leitores de Blu-ray, muitas formas de iluminação e inúmeras outras maravilhas tecnológicas.

As lâmpadas LED também trazem a promessa de melhorar a qualidade de vida de cerca de 1,2 bilhão de pessoas em todo mundo que não têm acesso às redes de energia elétrica, já que seu baixo consumo de eletricidade permite que sejam alimentadas por painéis e baterias solares.

Além de iluminar, os LEDs podem incorporar sensores que detectam quando as pessoas estão em uma sala, e desligar as luzes quando não há ninguém – um requisito para qualquer casa inteligente.

Os LEDs já estão sendo explorados por seu potencial de transmissão de dados da internet através de um espaço aberto, semelhante ao WiFi. Tal sistema poderia transmitir muito mais dados do que WiFi atual, disse Wetzel. Isso é possível porque os LEDs podem ligar e desligar milhões de vezes por segundo.

Os usos dos LEDs azuis não param por aí. A tecnologia está começando a ser usada para a purificação de água. Atualmente, as plantas de purificação usam lâmpadas de mercúrio para matar os micróbios na água, mas estas lâmpadas consomem muita energia. Já o LED pode purificar a água diretamente na torneira, e ligar ou desligar conforme necessário – o que resulta em grande economia, disse Wetzel. Apenas algumas empresas estão trabalhando com o LED para a purificação de água no momento, mas em poucos anos, eles vão estar em toda parte, disse ele.

A ascensão de iluminação LED veio num momento em que as pessoas estão começando a se preocupar com o aquecimento global, disse Wetzel. Por causa da eficiência energética dos LEDs, o seu uso para a iluminação do mundo terá “um impacto extremo” na sociedade, acrescentou.

Fonte: MNN

Projetos sustentáveis vencedores do Prêmio Holcim Awards 2014

Foram anunciados recentemente em Medellin os 12 projetos sustentáveis vencedores do Holcim Awards 2014 América Latina. O foco da premiação  da Fundação Holcim é principalmente a adaptabilidade, o desempenho social e demonstrar a importância da construção sustentável.

Um parque público que está localizado acima de uma série de reservatórios na Colômbia , um centro em madeira no meio da floresta tropical na Costa Rica e uma escola no México receberam respectivamente ouro, prata e bronze.

Um júri de especialistas internacionais liderados por Bruno Stagno (Costa Rica), selecionou os vencedores com base em determinados critérios de construção sustentável, enfatizando a excelência na arquitetura, o desempenho econômico e social e a preocupação com o meio ambiente. O projeto vencedor, envolve a construção de um parque público para Medellin, cujo desenvolvimento funde aspectos sociais com requisitos técnicos.

Confira abaixo os vencedores do Prêmio Holcim Awards 2014 – América latina:

– Ouro: Unidades de Vida Articulada, UVA (Medellín, Colombia)

Projetos sustentáveis vencedores do Holcim Award

AUTORES: Mario Fernando Camargo Gómez – Colectivo720 (Cali, Colombia) Luis Orlando Tombé Hurtado – Colectivo720 (Cali, Colombia)

Projeto de design urbano para um parque público em Medellín, Colômbia, que mescla imperativos sociais com requisitos técnicos ganhou o prêmio máximo. Destaca-se no projeto a gestão da água, o uso de tecnologias de reciclagem que aproveitam a água da chuva e as águas cinzas para regar o paisagismo do parque.

“Dentro do projeto, estético, preocupações sociais, econômicas e ambientais são combinados para formar um conjunto sofisticado de espaços públicos e criar uma paisagem ‘sócio-técnica’ de magnífica beleza”, disse o júri Bruno Stagno .

 

– Prata: Plataforma Arboreal (Puerto Viejo de Sarapiquí, Costa Rica)

projetos sustentáveis Holcim Award

AUTORES: Román Jesús Cordero Tovar – PLUG architecture (Mérida, Mexico)
Izbeth Katia Mendoza Fragoso – PLUG architecture, (Mérida, Mexico)

 

– Bronze: Escola com alinhamento pedagógico (San Andrés Payuca, México)

projetos sustentáveis Holcim Award

AUTORES: Julio Amezcua y Francisco Pardo – at103 (Ciudad de México, México), Ariel Rojo Design Studio, Esrawe Studio, Entorno Taller de Paisaje, ROW Studio, Cadena + Associates Concept Design

Imagens: Holcim Award

Fazenda solar em forma de coração para pedir mais amor ao setor.

Uma empresa de energia solar vai construir uma fazenda solar em forma de coração com o objetivo de pedir para o Governo Federal da Austrália mostrar um pouco de amor ao setor.

O “Coração da Nova Caledonia” está sendo construído pela empresa de energia solar Conergy e deverá começar a produzir energia para 750 casas apartir do início do próximo ano. A planta, encomendada pela empresa de bebidas locais Froico SA, espera economizar cerca de 2 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono durante sua vida útil de 25 anos e reduzir a dependência do território ao petróleo, gás e carvão.

A atraente instalação em forma de coração será composta por 7.888 painéis em um terreno de quatro hectares em Grand Terre, a maior ilha da Nova Caledônia, que na verdade é território francês. O projeto será visível também pelo ar, será uma mensagem em forma de coração gigante para o governo de que é hora de começar a amar a energia solar.

O projeto é inspirado no “Coeur de Voh”, ou “Coração de Voh”, uma área de vegetação perto de um mangue selvagem que assumiu naturalmente a forma de um coração.

fazenda solar em forma de coração - Coeur de Voh
Coeur de Voh – Foto: Wikipedia

David McCallum, diretor da Conergy Austrália, disse que a fábrica – a primeira da companhia – divulgará ainda mais o “Coeur de Voh” e se tornará um novo marco para o povo de Nova Caledônia. “O ‘Coeur de Voh” é um marco importante para o povo de Nova Caledônia, e mostra o quão natureza extraordinária pode ser “, disse ele. “A  usina de energia solar ‘Coração da Nova Caledonia’ será a sua dupla, um marco feito pelo homem para a geração de energia limpa, mostrando que podemos acrescentar novas usinas solares onde quer que seja necessário, e ainda diminuir as emissões de carbono”. Segundo ele, provavelmente também será a fazenda solar mais bonita do mundo, e talvez a primeira bela estação de energia de qualquer espécie, em qualquer lugar do planeta.

Referências: The Guardian, CourierMail AU

Bogotá tem o primeiro corredor eco-urbano da América

A capital da Colômbia inaugurou o primeiro corredor eco-urbano da América, trata-se de 20 pontos de ônibus com telhados verdes que absorvem a poluição de uma das avenidas mais movimentadas da cidade.

O projeto surgiu devido a necessidade de gerar um impacto ambiental sobre essa importante avenida que, de acordo com um estudo realizado pelo Grupo de Pesquisa da Universidade Nacional do Ar, é uma das ruas com maior concentração de partículas poluentes na capital.

Esses “pontos de ônibus verdes” têm a capacidade de absorver a poluição de 360 veículos por dia e reduzir cerca de 53% do escoamento da água, reduzindo o risco de inundação nesta importante via para a capital, já que cada um tem a capacidade de armazenar até 230 litros de água da chuva.

corredor eco-urbano
Foto: Juan Pablo Pino / Publimetro

A ideia do corredor eco-urbano  começou com um projeto que promoveu a Defensoria do Espaço Público da capital, que já mostrou resultados positivos na instalação de telhados verdes em 8 pontos do Sistema Integrado de Transporte Público.

O impacto não é apenas ambiental, mas também uma maneira de fazer com que os cidadãos se apropriem do espaço público ao sentir a cidade como sua.

Este corredor eco-urbano representa uma forma de reconstituir a paisagem natural da cidade de Bogotá, para proporcionar alívio visual para o cidadão comum.



Escola em bambu na Colômbia

Como parte da estratégia nacional da Colombia de atenção a juventude integral, o programa “De cero a siempre” os arquitetos Daniel Feldman e Ivan Quinonas criaram um centro infantil com o objetivo de transformar o centro da cidade de Vila Rica, promovendo educação, recreação  e alimentação  para 300 crianças, 100 mulheres gestante e 200 recém nascidos.

A inauguração da escola em bambu no final de 2013, marcou o fim de um longo processo participativo com as crianças, adolescentes, funcionários e líderes da comunidade locais que foram o ponto de partida do projeto para definição de espaços, materiais, dimensões e relações com a cidade. A construção durou nove meses.


Os fundos para construir a escola em bambu vieram de cooperações internacionais, doações privadas, e recursos públicos. Mais de 60 construtores locais foram empregados, ao lado de 30 mulheres locais que foram capacitadas para educar os jovens.

escola em bambu
escola em bambu
fachada em bambu

O projeto dessa escola em bambu é um bom exemplo de construção ecológica com o uso de pouca tecnologia, responsável com o meio ambiente e com a utilização de materiais duráveis.

As estratégias de iluminação e ventilação natural permitiram que a escola não tivesse a necessidade de utilizar sistemas de climatização pesados.

A textura das paredes em concreto ocre, foram definidas pela comunidade fazendo referência ao uso de taipa das antigas construções, que já não existem mais.

O muro de bambu foi “tampado” com garrafas recicladas, coletadas pelos moradores da vizinhança e instaladas pelas educadoras, para proteção da chuva. Assim, o processo de reciclagem e utilização se torna evidente para as crianças.

escola em bambu
escola em bambu na Colombia

As salas de aula oferecem obstáculos, tornando o processo de descoberta um desafio e um jogo de tornar a educação uma experiência interativa, projetadas seguindo o sistema pedagógico ‘Reggio Emilia’.

Numerosas entradas e saídas ligam os espaços através de pontes, escadas, e escorregas promovendo uma atmosfera de tomada de decisões e desenvolvimento individual através da arquitetura.

A escola é composta de 10 salas de aula, um comedouro, zonas interiores e exteriores de lazer, espaços de artes semi-privativo, sala de primeiros socorros, escritórios de administração, horta, teatro público, e uma praça cívica.

interior em bambu
interior em bambu
cinema ao ar livre na escola
escola sustentável
Escola em Bambu com horta

As estratégias de captação de água, a correta orientação em respeito ao sol e ao vento das salas de aula, o uso de materiais locais e reciclavéis, a reinterpretação das técnicas tradicionais de construção e a criação de espaços públicos e culturais foram os fatores determinantes para o sucesso do centro infantil, chamado “El Guadual”..

Fonte: Designboom

Imagens e video: Daniel Feldman e Ivan Quinones


Deixe o carro de lado e seja mais feliz!

Seja mais feliz sem carro! Segundo um estudo britânico pedalar, caminhar ou até ir de transporte público para o trabalho é melhor para o bem-estar do que dirigir.

A pesquisa das universidades de East Anglia (UEA) e York observou 18 mil pessoas durante uma década.

A conclusão dos especialistas é que deixar o carro na garagem pode ter um impacto profundo na qualidade de vida.

Além dos óbvios efeitos na saúde, o estudo destaca os efeitos psicológicos da troca do meio de transporte para o coletivo.

Os cientistas da Escola Médica da UEA e do Centro para Economia Sanitária da Universidade de York monitoraram níveis de inutilidade, infelicidade, insônia e incapacidade de resolver problemas dos participantes.

Eles também levaram em conta outros fatores que afetam o bem-estar, como renda, filhos, mudanças de casa ou trabalho ou relacionamentos.

‘Mais contentes’

No grupo de 18 mil, 73% usava carros para ir ao trabalho, 13% caminhava e 3% pedalava. Cerca de 11% adotava o transporte público.

Mais feliz sem carro
Mesmo andar de ônibus e trem traria efeitos benéficos semelhantes ao da bicicleta

Aqueles que tinham viagens mais ativas apresentaram níveis de bem-estar maiores do que os que dirigiam ou tomavam condução.

Ao analisar os níveis de bem-estar de um pequeno grupo que trocou o carro ou o ônibus por bicicleta ou caminhada, os pesquisadores descobriram que o grupo ficou mais contente.

“A nossa pesquisa mostra que quanto mais tempo as pessoas passam dentro de carros, pior para o bem-estar psicológico. Correspondentemente, elas se sentem melhor quando fazem uma caminhada mais longa para o trabalho”, afirmou o coordenador da pesquisa, Adam Martin, da UEA.

Martin disse ainda ter ficado surpreso com o fato de que as pessoas que trocaram carro por condução também se sentirem melhor.

“Você poderia pensar que problemas no transporte público ou multidões causam bastante estresse. Mas ônibus e trens também proporcionam oportunidades de conversa, leitura e normalmente as pessoas caminham para o ponto de ônibus ou estação de trem”, afirmou Martin.

“Parece que isso alegra as pessoas.”

Estudos anteriores já tinham apontado os benefícios de não andar de carro para quem quer controlar o peso.

Homens que vão trabalhar de ônibus ou trem têm, em média, cerca de três quilos a menos que os que dirigem.

Será que esse estudo teria o mesmo resultado no Brasil?

Fonte: Mobilize – Matéria Original; BBC Brasil



Telhados verdes em Copenhague são obrigatórios desde 2010

A cidade é conhecida por ser pioneira em desenvolvimento sustentável e planeja neutralizar as suas emissões de CO2 até 2025. Como parte deste plano, implementaram uma lei que tornaram os telhados verdes em Copenhague obrigatórios nas novas construções e em reformas com coberturas que tenham menos de 30% de inclinação.

Copenhague foi a segunda cidade no mundo a implementar tal legislação: a primeira foi Toronto, no Canadá, onde uma lei semelhante implementou 1,2 milhões de metros quadrados de verde em diferentes tipos de construções resultando em uma economia de energia anual de mais de 1,5 milhões de kWh para os proprietários desses edifícios.

Telhados verdes em Copenhague
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Os benefícios dos telhados verdes são inúmeros, por exemplo:

– Absorvem até 80% da chuva, ajudando a reduzir os problemas de inundações,
– Reduzem as temperaturas urbanas,
– Protegem o edifícios contra os raios UV e mudanças bruscas de temperatura,
– São usados ​​para o cultivo de consumo doméstico,
– Contribuem para a melhoria da qualidade do ar nas cidades, entre outras vantagens.

Copenhague pretende se tornar neutra em carbono em 2025, e reduzir as emissões de carbono em 20% já em 2015. 

Nos últimos anos, prefeitos, planejadores urbanos e políticos do mundo inteiro visitaram com frequência Copenhague a fim de estudar o seu trânsito de bicicletas, seu sistema de aquecimento urbano ou sua gestão de resíduos.

III EBA – Encontro de BioArquitetura 2014

A edição de 2014 do EBA – Encontro de BioArquitetura – acontecerá entre os dias 14, 15 e 16 de novembro na cidade de Bom Jardim  – RJ.

O encontro será promovido pelo Instituto Serrano de Economia Criativa – ISEC, juntamente com o Centro de Tecnologia Intuitiva e BioArquitetura – TIBÁ e contará com um time de grandes nomes do universo da bioarquitetura mundial, entre eles Jorg Stamm, um dos melhores construtores em bambu do mundo.

encontro de bioarquitetura

Durante os três dias de evento serão compartilhadas técnicas e soluções inovadoras para se pensar melhor na sustentabilidade e em como se pode usufruir dos recursos naturais sem prejudicar a natureza.

Mais informações: http://eba.eco.br/site/

 

Curitiba Ecoelétrico já reduziu quase duas toneladas de emissões

Em apenas dois meses, o Curitiba Ecoelétrico garantiu uma redução de quase duas toneladas (1.908 kg) de CO² emitidos na atmosfera da capital paranaense. Com o uso de veículos movidos a eletricidade, foram poupados 1.522 litros de combustível, o equivalente a dez barris de petróleo.

O projeto-piloto é composto por oito eletropostos e uma frota de dez veículos elétricos. Se esse comparativo levasse em consideração um universo de mil carros elétricos em um ano, por exemplo, 1.160 toneladas de CO2 deixariam de poluir o ar, quantidade de poluentes que, para ser neutralizada, exigiria o oxigênio produzido por 165 mil árvores.

O resultado foi apresentado nessa quarta-feira (20), durante a primeira avaliação do Curitiba Ecoelétrico, projeto piloto que reúne a Itaipu Binacional, a Prefeitura de Curitiba, a Renault, o Centro de Excelência da Indústria da Mobilidade (CeiiA) e outros parceiros.

A reunião foi no escritório de Itaipu, em Curitiba. Participaram a diretora financeira executiva da Itaipu, Margaret Groff; a vice-prefeita de Curitiba, Miriam Gonçalves; a diretora do CEiiA, Helena Silva; e a chefe de Veículos Elétricos da Renault, Silvia Barcik.

Curitiba Ecoelétrico
Foto: Carlos Ruggi

Frota compartilhada

Integram a frota do Curitiba Ecoelétrico seis Zoes, dois Kangoos e dois Twizys, da montadora Renault. No total, 40 usuários compartilham os veículos, distribuídos entre a Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e Instituto Curitiba de Turismo. Há ainda um veículo elétrico Zoe, da Itaipu Binacional, ligado ao sistema.

A frota opera dentro do sistema de gestão de mobilidade elétrica inteligente – Mobi-me, sistema desenvolvido pelo CeiiA, que permite o monitoramento on-line, com a atualização de indicadores de energia elétrica consumida, número de viagens e distâncias percorridas, entre outras informações.

Poluição

O monitoramento inclui o cálculo dos gases de efeito estufa que deixam de ser lançados na atmosfera, principalmente o CO², já que os veículos elétricos não provocam poluição do ar e nem sonora, pois o motor é silencioso. Esses dados podem ser acompanhados no endereço.

Em relação à poluição atmosférica, o projeto demonstra que o uso de carros elétricos de forma massiva contribuiria para reduzir os índices e, por consequência, também diminuir os riscos para a saúde pública.

Só no Estado de São Paulo, a poluição atmosférica vai matar até 256 mil pessoas nos próximos 16 anos, segundo projeção feita por pesquisadores da USP para o Instituto Saúde e Sustentabilidade.

Mobilidade

O Curitiba Ecoelétrico é considerado o maior sistema de mobilidade elétrica inteligente pública do País. O sistema integra o uso de veículos elétricos, eletropostos e outros dispositivos. O projeto é ancorado pelo Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente da Itaipu, o Mob.I. Essa gestão integrada de mobilidade em tempo real permite informações personalizadas para os stakeholders.

“Durante esses dois meses, o que se buscou foi trabalhar várias frentes, a começar pelo aprimoramento do próprio projeto, que é piloto e precisa avançar em vários aspectos”, explicou Margaret.

Entre outros pilares, o Ecoelétrico quer contribuir para consolidar Curitiba como referência na mobilidade urbana sustentável, com base na mobilidade de nova geração, além de promover a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias para o Brasil.

Interesse

O projeto Ecoelétrico já garantiu um ganho incalculável em matérias jornalísticas positivas sobre a capital paranaense, o que demonstra a importância do tema. O projeto ganhou espaço em matérias jornalísticas de várias partes do mundo, principalmente no Brasil e em Portugal. O tema também foi levado para eventos científicos nos Estados Unidos e Europa.

“Estamos buscando, com esse projeto-piloto, avançar na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias para o usuário final. Por isso, são fundamentais os aspectos de integração e conectividade, que estão na essência do projeto Mob.I”, disse Margaret.

O foco principal é o usuário final. Para que o projeto avance, novas avaliações serão feitas a cada dois meses. As reuniões serão permanentes com todos os envolvidos para o apontamento dos problemas diagnosticados e as soluções, segundo ainda Margaret. Em Brasília, um projeto-piloto semelhante também já está em testes. Os resultados serão divulgados em breve.

Matéria Original: Itaipu

Sergio Rodrigues – mestre do design brasileiro

O carioca  Sérgio Rodrigues era considerado um dos principais designers do Brasil, que apesar de inicialmente não ter pensado na sustentabilidade em sua produção, mostrou arrependimento por falta de conhecimento e suas últimas peças eram todas feitas com madeira certificada.

Sérgio nasceu em 1927, e teve o auge do seu trabalho na década de 50, período em que a arquitetura moderna foi consolidada, seu mobiliário é internacionalmente conhecido por exaltar a cultura brasileira. Sua peça mais famosa é a “Poltrona Mole”, um ícone do design nacional, que está no acervo do MoMA (Museu de Arte Moderna de Nova York).

Seu auge foi numa época em que não se falava em conservação da madeira e admite que errou por falta de conhecimento. Tinha paixão pela madeira e foi um mestre no seu uso,sempre procurava inovar nos detalhes construtivos, como cavilhas, pinos de madeira encravados explícitos e pinos como estrutura. E valorizava o trabalho dos artesões, dizia que era impossível ter feito seu trabalho sozinho, sem a ajuda dos artesões brasileiros.

Sergio Rodrigues

“Eu me considero o assassino do jacarandá. Porque usei essa madeira a dar com pau. Nessa época, nos anos 60, tinha jacarandá na esquina.
Eu me sinto absolutamente culpado pela extinção do jacarandá. Mas eu não sabia desse risco. Todo mundo usava jacarandá. A minha empresa, a Oca, fazia tudo que é tipo de móvel com jacarandá até o final dos anos 70.
Quando fiz os móveis da Manchete, nos anos 80, usei jacarandá e mogno que o Adolfo Bloch tinha.
Não perguntei como tinha conseguido a madeira. Era normal. Não era crime ambiental. Fiz mesas de mogno com 5 cm de espessura.
Tenho paixão por jacarandá, mas para mim essa madeira morreu. Ganhei uma bengala de jacarandá que é uma beleza.
Não sei se terei idade para ver essa madeira ser usada novamente. Ela demora mais de cem anos para virar árvore grande. Tenho 82 anos.
Hoje só uso madeira certificada, aquela que os técnicos garantem que não foi desmatada, mas cultivada. A falta de jacarandá não afetou em nada a minha criação.”

Depoimento especial para Folha Ilustrada 

Sérgio Rodrigues, faleceu hoje pela manhã, nos deixou um grande legado de design e mostrou a importância de repensar seus valores, mesmo sendo um mestre consagrado na sua arte.

 

Imagens: Divulgação

Fórum Mobilize – Encontro vai debater a mobilidade urbana sustentável

O Fórum Mobilize  que acontecerá dia 5 de setembro em São Paulo, vai debater os recentes ganhos das cidades brasileiras na mobilidade urbana sustentável.

Para iniciar as atividades do mês da mobilidade urbana, o Mobilize Brasil realiza o III Fórum Mobilize, encontro que reunirá especialistas para debater o legado da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016 e o potencial desses megaeventos para a transformação das cidades brasileiras.

O encontro é aberto, com vagas limitadas, e acontecerá no Salão Nobre da FGV/EAESP, na rua Itapeva, 432, 4º andar, em São Paulo. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no link da FGV.

Além da participação ao vivo, será possível acompanhar os debates em transmissão digital ao vivo no www.mobilize.org.br, graças à parceria com a empresa de tecnologia UCan.

O III Fórum Mobilize contará com a presença de:

Gilberto Dimenstein
Jornalista e escritor com diversas premiações, criador e coordenador do portal Catraca Livre, e comentarista do CBN Mais SP.

Sérgio Myssior
Arquiteto urbanista, diretor da Myr Projetos Sustentáveis, especialista em meio ambiente e urbanismo e comentarista CBN Mais BH.

Lincoln Paiva
Ambientalista, consultor de mobilidade sustentável, presidente do Instituto Mobilidade Verde e autor de projetos urbanos como as “biciclotecas” e os “parklets”, recém-instalados em São Paulo.

Eduardo Dias
Jornalista, autor do blog Mobilize Europa e coordenador da campanha Sinalize!, do Mobilize Brasil

A mediação será feita pelo jornalista Marcos de Sousa, diretor do Mobilize Brasil e da Mandarim Comunicação.

Serviço:
III Fórum Mobilize – O legado dos megaeventos e o potencial de transformação das cidades
Dia 5 de setembro, sexta-feira, às 19 horas
Salão Nobre da FGV/EAESP, rua Itapeva, nº 432, 4º andar
São Paulo – Estação Trianon-Masp do metrô (Linha Verde)
Inscrições gratuitas pelo site: www.gvces.com.br/index.php?r=eventos/confirmacao&id=1129
Mais informações pelo email: mobilize@mobilize.org.b

Forum Mobilize -  mobilidade urbana sustentávelFonte: Mobilize

SustentArqui na abertura da Expo Arquitetura Sustentável

A SustentArqui esteve presente na cerimônia de abertura da Expo Arquitetura Sustentável e no primeiro dia de palestras do evento, onde todos os participantes e autoridades presentes chegaram a consenso que a sustentabilidade é um caminho sem volta.

Abrindo a sessão das palestra, o professor José Goldembreg, discursou sobre Energia e Cidades Sustentáveis. Destacou a relevância da construção sustentável, que contribue para a redução da energia de operação dos edifícios, tendo em vista que os mesmo são responsáveis por 41% da energia consumida no mundo, e ressaltou que é importante também um trabalho educativo nos condomínios para manter essa redução. Apontou também como uma das soluções para conseguirmos atingir um maior grau de sustentabilidade nas cidades, que as pessoas procurem morar perto de seus trabalhos.

Na cerimônia oficial de abertura, que aconteceu ontem, o secretário de Habitação do Estado de São Paulo, Marcos Rodrigues Penido, destacou:

“Estamos vivendo um momento difícil com a escassez da água e, por isso, é preciso cuidar e pensar em alternativas para garantirmos os recursos naturais”.

abertura Expo Arquitetura Sustentável

Fábio Villas Boas, integrante do Comitê de Meio Ambiente (COMASP) e do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do Sinduscon-SP, ressaltou a importância das parcerias com a iniciativa privada e a forte atuação do CTQ em projetos voltados para questões ambientais. “Todos podem ter acesso à sustentabilidade, mas para isso é preciso disseminar esta cultura”, afirmou.

abertura da Expo Arquitetura Sustentável

Finalizando o ciclo de palestras o arquiteto italiano Michele Molè, falou sobre o Pavilhão da Italia para a Expo 2015. Michele, falou também da importância da beleza na arquitetura e que para ele um dos princípios da sustentabilidade é sentir-se feliz.

Pavilhao Italia- Expo2015
Palazzo Itália para a Expo 2015 – Imagem: Nemesi studio

 

 

 

 

Universidade verde no Vietnã tem fachada que parece um tabuleiro de damas

Edifício projetado pela empresa vietnamita Vo Trong Nghia Architects para uma universidade verde perto de Hanói tem fachada que parece um tabuleiro de damas de plantas.

Segundo Vo Trong Nghia Architects, a ideia é promover o desenvolvimento sustentável no Vietnã, em resposta à rápida industrialização que tem provocado o aumento das temperaturas, níveis elevados de poluição e a diminuição do espaço verde nas cidades.

 “O nosso objetivo é criar um edifício universitário verde que contraria todos estes problemas, bem como incute práticas sustentáveis ​​para essas gerações futuras”, disse a equipe do projeto.

Universidade verde no Vietnã

Localizado no Parque Hightech Hoa Lac, a 34 km de Hanói, o projeto do prédio administrativo da Universidade FPT servirá como uma entrada harmonizada com a paisagem para acolher os estudantes e visitantes.

O projeto é um moderno edifício de 7 andares que será construído com estruturas modulares pré-fabricadas, com fachadas e telhado verdes de maneira alternada e escalonada, formando uma espécie de tabuleiro de damas.

Universidade verde no Vietnã

A construção é orientada de maneira a aproveitar o vento predominante, permitindo uma ventilação cruzada eficiente.

Árvores de grande porte são posicionadas em frente a cada janela para arrefecer o fluxo de ar antes de atingir o interior.

Aberturas nas fachadas e no átrio também vão permitir que a luz do dia entre em cada pavimento, reduzindo a necessidade de iluminação artificial.

Universidade verde no Vietnã

“Este projeto de construção passiva tira proveito da abundância de recursos naturais do clima local, da luz do sol, da água e do vento para criar um ambiente confortável.”

Cada bloco é projetado para obter iluminação e ventilação natural com o objetivo de reduzir o consumo de energia.

O telhado é coberto por verde para criar um espaço fresco de relaxamento e diminuir a temperatura interna do edifício.

Universidade verde no Vietnã
Fachada escalonada da Universidade Verde
Universidade verde no Vietnã
Conceito dos módulos

Fonte: Dezeen

Imagens: Vo Trong Nghia Architects

Concurso de ideias “Parklet na Vila Madalena”

O Concurso de ideias do Projetar.org propõe que estudantes projetem um Parklet na Vila Madalena, um dos mais importantes centros gastronômicos e artísticos de São Paulo/SP.

O Parklet, também conhecido como “Vaga Verde”, “Vaga Viva” ou “Zona Verde”,é uma “plataforma de convivência” em uma extensão temporária da calçada sobre uma área antes destinada ao estacionamento de dois veículos. Este pequeno parque pode ser equipado com bancos, mesas, floreiras, dentre outros elementos de mobiliário urbano. O objetivo dos Parklets é oferecer espaços de lazer, descanso e socialização, privilegiando o pedestre e contribuindo para uma cidade mais humana.

Gerar um espaço que promova a convivência das pessoas em suas caminhadas pela cidade e que contribua com o desenvolvimento da arquitetura de mobiliário urbano contemporânea, é o desafio do concurso 007 da Projetar.org.

A Prefeitura de São Paulo recentemente introduziu em suas políticas urbanas a possibilidade de uma pessoa física ou jurídica realizar e manter um parklet em via pública. O Parklet é uma extensão temporária da calçada, realizada pela implantação de uma plataforma sobre a área antes ocupada por 2 vagas de veículos, De forma simplificada, o parklet é um aumento da calçada para criar espaços de lazer e socialização.

Esta intenção está pautada em 5 objetivos, sendo eles: a ampliação da oferta de espaços públicos, promoção da convivência na rua, estimular processos participativos, incentivar transportes não motorizados, e criar um novo cenário para as ruas de São Paulo. A justificativa para esta ação foi realizada após pesquisas indicarem que 71% de todos os deslocamentos em São Paulo serem feitos por meios não motorizados ou por transporte público[2]; e na comparação que em um dia 2 vagas de veículos podem receber até 40 carros ou 300 pessoas em um parklet[3].

A instalação de um parklet deve ocorrer em um local com intensa movimentação de pessoas de todas as idades durante todos os dias da semana, com infraestrutura de bares, restaurantes, e que haja uma pré-disposição para uma interferência artística. Assim, o bairro da Vila Madalena, pólo gastronômico e artístico de São Paulo, foi escolhido.

PRAZOS:

04/08/2014 – Lançamento do concurso;

11/08/2014 – Lançamento do edital e abertura das inscrições;

08/09/2014 – Prazo final para inscrições das equipes;

15/09/2014 – Prazo final para entrega das propostas pelas equipes inscritas;

06/10/2014 – Publicação dos resultados no Portal Projetar.org

PRÊMIO:

Primeiro colocado: R$ 2.300,00 + publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

Segundo colocado: R$ 1.700,00 + publicação do projeto em revistas, revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

Terceiro colocado: R$ 1.000,00 + Publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado;

Menções honrosas (até duas): publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs parceiros + certificado.

INSCRIÇÃO:

Podem se inscrever grupos de no máximo 5 (cinco) integrantes, compostos por estudantes brasileiros e/ou estrangeiros, devidamente matriculados em cursos de graduação em arquitetura no Brasil e/ou no exterior, que possam comprovar suas matrículas.

A taxa de inscrição por grupo é de R$ 100,00.

 

Confira o edital completo.

Fonte: Projetar.org