Abertas as Inscrições para o Greenbuilding Brasil 2014

Estão abertas as Inscrições para o Greenbuilding Brasil 2014 – Conferência Internacional e Expo. A quinta edição do evento acontecerá entre os dias 5 e 7 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo/SP.

Desde 2010, a Greenbuilding Brasil é o evento de construção sustentável da América Latina e o lugar onde as mentes mais brilhantes da indústria da construção mostram a importância vital da consciência ambiental, necessidade de políticas públicas de sustentabilidade e capacitação profissional alinhadas ao desenvolvimento econômico, melhoria de qualidade de vida e redução do uso de recursos naturais.

Em 2013, na sua 4ª edição, a Greenbuilding Brasil, reuniu 9.200 visitantes, 1.600 congressistas e 113 expositores.

O credenciamento para visitantes pode ser feito gratuitamente pela página da ExpoGbc, e a programação completa das conferências está disponível para dowload no link da agenda do evento.

Faça logo a sua inscrição para visita, no local o credenciamento será pago.

 

Acompanhe as novidades por aqui, a SustentArqui apoia a 5ª Greenbuilding Brasil 2014 como parceiro de mídia.

 

Inscrições para o Greenbuilding Brasil 2014

Projeto ecológico de um Resort em Alagoas

Resorts custumam causar um importante impacto ambiental ao local, mas esse, construído em Alagoas, foi pensado para causar o menor impacto possível!

O projeto ecológico contempla materiais naturais livres de processos industriais, energia solar para aquecimento de toda a água, LEDs para iluminação e reflorestamento da mata nativa.

O Kenoa Exclusive Beach Spa & Resort está localizado a apenas 30km de Maceió, na Barra de São Miguel, num dos mais belos e tranqüilos paraísos do Nordeste brasileiro, a cinco quilômetros da Praia do Gunga, com suas falésias coloridas e recife de corais.

Projeto ecológico de um Spa em Alagoas
Projeto ecológico

O arquiteto responsável pelo projeto ecológico, Osvaldo Tenório, introduziu elementos sustentáveis e técnicas de construção primitivas, como paredes de argamassa natural, telhados de piaçava e muros de pedra, numa arquitetura moderna.

Troncos de madeira de reflorestamento “brotam” do chão e atravessam as lajes, criando uma ilusão de que uma floresta foi introduzida na arquitetura.

O objetivo foi interligar ao máximo a arquitetura com a natureza e o entorno, para isso foram usados tons pastéis e materiais naturais. Os acabamentos ecológicos também estão presentes na decoração, peças indígenas e obras de artistas locais dão o tom regional.

Cada detalhe surpreende. O design dos banheiros é um destaque, onde o chuveiro é a extensão de uma madeira de demolição; as pias são de pedra esculpidas a mão; as torneiras são de metal rústico; e a parede tem uma textura natural que lembra as moradias primitivas.

Para completar, um jardim com claraboia faz com que o ambiente receba a luz natural.

arquitetura ecológica no Brasil

  

banheiro ecológico
materiais naturais na decoração
Projeto ecológico com materiais naturais

 Fotos: Rogério Maranhão


Tijolos ecológicos : Vantagens e cuidados

O que é um tijolo ecológico?

Os tijolos ecológicos mais conhecidos são os feitos com uma mistura de solo, cimento e água, e são sobre eles que vamos comentar, mas existem diversos tipos. Nesse caso os elementos são misturados de forma homogenia e compactados por prensas manuais ou hidráulicas, recebendo até 6 toneladas de pressão.

Também são chamados de tijolo modular ou tijolo de solo-cimento. Diferentemente do tijolo convencional não precisa ser cozido em fornos, eliminando assim a utilização de lenha e a emissão de gases de efeito estufa pela queima. Por norma técnica, os tijolos devem ter, no mínimo, resistência de 2.0 mpa.

10 Vantagens dos tijolos ecológicos:

1 – Polui menos o meio ambiente. Não precisa ser cozido em fornos, eliminando assim a utilização de lenha e a emissão de gases de efeito estufa pela queima.

2 – Obra limpa. A construção modular favorece a limpeza e diminui a geração de entulho.

3 – Economia. Permite um melhor aproveitamento dos materiais evitando desperdícios. No custo final pode gerar uma economia de até 50% com relação a alvenaria convencional.

4 – Resistência. Pode ser até 6 x mais resistente do que o tijolo comum.

5 – Isolamento termoacústico. Os furos no meio dos tijolos formam câmaras de ar que auxiliam no isolamento  térmico, regulando a temperatura interna e no isolamento acústico, diminuindo os ruídos externos.

6 – Diminuição do tempo de construção. Os encaixes favorecem o alinhamento e prumo da parede, podendo reduzir o tempo da construção em até 30% com relação a alvenaria convencional.

7 – Melhor acabamento. Suas faces lisas, dispensam acabamentos, pode ser utilizado apenas com um impermeabilizante. O assentamento dos azulejos também pode ser feito diretamente sobre os tijolos. Caso seja desejado algum acabamento, permite a redução da espessura da camada de reboco.

8- Maior segurança. As colunas são embutidas em seus furos, distribuindo melhor a carga de peso sobre as paredes.

9 – Facilitam as instalações elétricas e hidráulicas. Toda a tubulação é embutida em seus furos dispensando o quebra- qubra de paredes.

10 – Diminui  a utilização de cimento e de madeira. No caso do cimento a economia pode ser de até 80% Da madeira de até 100% no uso das caixarias dos pilares, vergas e contra-vergas.  

Vantagens dos tijolos ecológicos
Imagem: Ecoprodução

Cuidados a serem tomados na utilização dos tijolos ecológicos:

– Tanto o projetista, quanto o executor devem ter conhecimento básico do sistema modular e da sua técnica de aplicação e montagem. O projeto deve levar em conta as dimensões modulares do tijolo e ter especificações hidráulicas e elétricas bem planejadas.

– Ao escolher o fornecedor, certifique-se que o produto segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e passou por testes de compressão e absorção de umidade. Verifique também as dimensões.

– Assim como todos os materiais construtivos, deve-se analisar a adequação do uso em cada caso especifíco, e sempre contar com a consultoria de um arquiteto e engenheiro.

Consulte algumas opções de tijolos ecológicos no nosso guia de materiais


A Primeira edição do Catálogo de Produtos FSC está disponível para download

O FSC® Brasil lançou recentemente a primeira edição do Catálogo de Produtos FSC para Construção Civil e Movelaria.

O FSC, Forest Stewardship Council, é o maior certificador de manejo florestal do mundo,

Nos últimos dois anos, o FSC Brasil tem trabalhado para fomentar o uso de madeira certificada nos segmentos da construção civil e movelaria. Como resultado, surgiram demandas que apontaram para a necessidade de elaborar um catálogo de produtos voltado para este setor, no intuito de promover o encontro entre compradores e vendedores de produtos FSC e fortalecer as cadeias produtivas.

A primeira versão do catálogo apresenta as organizações certificadas pelo FSC que responderam a pesquisa e forneceram dados sobre oferta de madeira serrada em bruto, madeira beneficiada, pisos, degraus de escada e revestimentos de parede, portas, esquadrias, guarnições e caixilhos, painéis e chapas, móveis e objetos em madeira.

O recorte deste catálogo foi empregado em modo piloto, para atender a crescente demanda do mercado consumidor, atualmente predominante na região sudeste. Porém, ele traz informações apenas dos fornecedores que responderam a pesquisa. Assim sendo, sugerimos uma consulta complementar na Base de Dados Info (http://info.fsc.org/certificate.php), onde é possível encontrar todos os fornecedores certificados no Brasil.

A iniciativa, no entanto, pode e deve se estender para outras regiões do país, assim como outros produtos certificados pelo FSC que necessitem de maior fomento para desenvolvimento de mercado.

Em breve será reaberta a pesquisa para iniciar o trabalho da segunda edição do catálogo e inserção de novos fornecedores.

O Catálogo de Produtos FSC está disponível no site da FSC® Brasil.

Catálogo de Produtos FSC
Imagem: Repreodução de parte do Catálogo FSC

Cartaz usa nanotecnologia para absorver poluição.

Um cientista e um premiado poeta, ambos da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, desenvolveram um cartaz gigante que usa a nanotecnologia para absorver poluição, e melhorar a qualidade do ar da cidade.

Ele pode absorver os compostos tóxicos de cerca de 20 carros por dia, se for colocado em uma via movimentada. A ideia dos Professors Tony Ryan (cientista ) e Simon Armitage (poeta) é uma possível forma de reduzir doenças, retirando alguns compostos tóxicos do ar das nossas cidades .

O cartaz de 10m por 20m foi revestido com nanopartículas de dióxido de titânio, a mesma substância utilizada para janelas autolimpantes.

Não será capaz de acabar com todos os males do tráfego, mas vai absorver substâncias tóxicas que não vemos nem sentimos, mas que têm sido associadas a problemas respiratórios, incluindo a asma .

“Adicionando menos de £100 ao custo do poster, os anúncios podem virar catalisadores” Não é barato, claro, mas se funcionasse, valeria a pena.

“Se cada cartaz publicitário no país fizesse isso, teríamos uma qualidade do ar muito melhor.”, disse o professor Ryan.

Ele também está trabalhando em outra ideia, adicionar as nanopartículas ao sabão em pó, de modo que as roupas possam absorver esses venenos. Dois pares de calças jeans poderiam limpar os óxidos de nitrogênio de um carro, sem prejudicar quem está vestindo.

O poema que estará escrito no cartaz, chamado- se” In Praise of Air” (Em homenagem ao ar).

nanotecnologia para absorver poluição

O cartaz será exposto em Sheffield no próximo ano.

Fonte: BBC News

 



Cartilhas sobre construção sustentável – SEBRAE

O Centro Sebrae de Sustentabilidade disponibiliza no seu site diversas informações para apoiar o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios, inclusive para construção civil, setor que tem papel relevante em termos econômicos e sociais para o país e sob ponto de vista ambiental, é um dos setores que mais gera resíduos.

Cartilhas sobre construção sustentável

Separamos algumas cartilhas sobre construção sustentável disponíveis pelo SEBRAE para download:

– Cadernos de consumo sustentável – Construções  – Cartilha do Ministério do Meio Ambiente que ensina como construir e fazer reformas residenciais de modo sustentável

– Infográfico Construção Civil – O infográfico da série “Sua empresa mais competitiva e sustentável” traz dicas de boas práticas sustentáveis para empresas da construção civil e canteiros de obras

– Infográfico – Compostagem – O infográfico da série “Sua empresa mais competitiva e sustentável” traz dicas de compostagem.

– Coleta e reciclagem de resíduos da construção civil  – Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da gestão de resíduos da construção civil tem crescido e as soluções começam a surgir na forma de empreendimentos de reciclagem, que reaproveitam tais materiais, reintroduzindo-os em novos ciclos produtivos para fabricar novos produtos. A cartilha dá dicas para quem quer investir em um empreendimento nesse setor.

– Guia – Indústria de Pavimento Ecológico – Atualmente agrava-se a disposição de resíduos, como o entulho da construção civil e a demolição, tais resíduos são matérias primas importantes e de qualidade para a pavimentação de ruas e avenidas, assim como para outros espaços e vias. O guia orienta os empreendedores que querem investir nesse segmento.

– Guia Sustentável – Arquitetura e hotelaria – Guia elaborado com a contribuição do SEBRAE/RN para incentivar e disseminar práticas de baixo impacto ambiental e eficiência energética em projetos de arquitetura hoteleira no estado do Rio Grande do Norte.

– Guia – Carpintaria Verde – As carpintarias verdes são um ótimo exemplo sobre o quanto é possível adequar as atividades produtivas em prol da sustentabilidade. O guia orienta os profissionais do setor a seguirem esse passos.

– Guia – Fábrica de Aquecedor Solar – A cartilha orienta sobre como abrir uma fábrica de aquecedores solares; este produto tão em alta no mercado atual.

No site também é possível consultar as principais leis federais de proteção ambiental no Brasil, além de várias dicas úteis.

Visite o site: Centro Sebrae de Sustentabilidade 



Dragonfly – projeto conceito de fazenda vertical em NY

Dragonfly é um projeto sustentável conceito, que formaria uma grande fazenda vertical, em Roosevelt Island, em Nova York. O seu nome vem da sua forma que lembra as asas de uma libélula gigante.

O projeto conceito de Vincent Callebaut Architects, tem estrutura para a produção de laticínios, granjas, pomares e até criação de gado, juntamente com escritórios e apartamentos, jardins e amplos espaços de lazer. Também está prevista a geração de energia solar e eólica, um verdadeiro condomínio auto-sustentável!

Estratégias passivas de climatização foram utilizadas no projeto. No inverno, o ar quente é retido no interior das ‘asas‘ para garantir aquecimento, e no verão, a refrigeração natural é obtida através da umidade das plantas.

Jardins verticais captam e filtram a água da chuva que é então misturada com a água captada dos apartamentos, juntas elas são tratadas organicamente antes de serem reaproveitadas para o uso agrícola e paisagismo.

Dragonfly - projeto conceito de fazenda vertical em NY

Dragonfly - projeto conceito de fazenda vertical em NY  

O projeto é organizado em torno de duas torres de 600m simetricamente dispostas em torno de uma enorme estrutura em vidro que abriga um gigante jardim climático. 

Ao longo da fachada são dispostos painéis solares, que fornecem cerca de metade da energia elétrica para os edifícios, com o restante sendo fornecido por três turbinas eólicas ao longo dos eixos verticais do edifício.

Enquanto a maioria diria que o projeto da Dragonfly seria mais adequado para Dubai que para Nova York, o projeto conceitual aborda o dilema contemporâneo da produção alimentar e agrícola em uma cidade extremamente carente de espaço horizontal necessário para fazê-lo, bem como a tentativa para conseguir isso de uma forma ecologicamente correta e renovável por meio da fusão de produção e consumo, no coração da cidade.

Dragonfly - interior

Dragonfly - projeto conceito de fazenda vertical em NY

Dragonfly

Fonte: Inhabitat

 



Via Calma de Curitiba, vai priorizar ruas para pedestres e ciclistas

O projeto Via Calma deCuritiba vai priorizar ruas para pedestres e ciclistas, com medidas como, ciclofaixas e a diminuição da velocidade máxima permitida dos carros.

As faixas exclusivas para bicicletas já começaram a ser pintadas na avenida Sete de Setembro, que vai ser a primeira Via Calma de Curitiba. Nela, os ciclistas têm preferência e vão transitar exclusivamente pelo lado direito da via, sobre área demarcada. Além disso, a velocidade máxima permitida na avenida, entre a rua Mariano Torres e a Praça do Japão, vai ser de 30 km por hora.

Hoje, a bicicleta já é o principal meio de transporte escolhido por mais de 3% dos curitibanos, o que representa mais de 55 mil pessoas. Para Jorge Brand, que é presidente da Associação dos Ciclistas do Alto Iguaçu (Cicloiguaçu), a Via Calma atende a um pedido antigo de quem usa a bicicleta como meio de transporte e acabava se arriscando entre os ônibus.

Com a diminuição da velocidade dos carros, a principal preocupação é com os congestionamentos que podem se formar na região. Segundo o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Sérgio Pires, a preferência por transportes alternativos ao carro é uma tendência na cidade e os motoristas precisam ter paciência e traçar rotas alternativas.

Para garantir a diminuição da velocidade, além da sinalização por placas e na própria via, vão ser instaladas travessias elevadas. Segundo o presidente da Cicloiguaçu, a medida poderia ser estendida a outras avenidas da cidade que têm as canaletas do expresso. O presidente do Ipucc afirma que há a intenção de ampliar o projeto, mas que, por enquanto, a Avenida Sete de Setembro vai servir como laboratório.

Sérgio Pires não soube confirmar a data para o término das reformas na avenida, mas garantiu que a primeira Via Calma estará funcionando antes da Copa do Mundo.

Atualmente, a prefeitura de Curitiba também está implantando faixas exclusivas para ônibus na Avenida XV de Novembro e afirma que, em breve, outras ruas importantes ganharão vias exclusivas para o transporte coletivo e para ciclistas.

Plano Diretor Cicloviário de Curitiba - Foto: Maurilio Cheli/SMCS
Plano Diretor Cicloviário de Curitiba – Foto: Maurilio Cheli/SMCS

Pesquisa – O projeto da Via Calma foi amparado em uma pesquisa por amostragem, realizada em parceria entre o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e a Ciclo Iguaçu, em agosto de 2013. O levantamento revelou que 67% dos ciclistas que trafegam na Avenida Sete de Setembro usam a bicicleta para trabalhar. Mais da metade (52%) fazem uso diário da bicicleta para este fim. Os ciclistas entrevistados eram provenientes de 54 bairros de Curitiba e também da Região Metropolitana, com prevalência dos bairros Centro, Água Verde, Batel, Portão, Alto da XV, Cabral, Rebouças, Cajuru, Pinheirinho e Centro Cívico.

Bikeboxes – Instaladas nos cruzamentos da Via Calma da Avenida Sete de Setembro, as bicicaixas vão criar uma área especial de parada para bicicletas nos semáforos, entre a faixa de pedestres e a área de veículos motorizados. Dessa forma, vão proteger e priorizar os ciclistas quando abrir o sinal. Também irão garantir mais segurança aos ciclistas nos cruzamentos e assegurar a prioridade para as bicicletas na realização de conversões.

Alternativa para retirar os ciclistas da canaleta – As pesquisas realizadas em Curitiba indicam que os ciclistas deixam de circular pelas canaletas exclusivas para o BRT nos locais onde são implantadas vias cicláveis. Dessa forma, acidentes são evitados e vidas são poupadas. A medida torna-se ainda mais importante em função da possibilidade de ultrapassagem dos ônibus dentro da canaleta em função do alargamento das pistas na Avenida Sete de Setembro, principal corredor da capital paranaense.

Via Calma - Curitiba
Ônibus invade ciclofaixa durante Bicicletada em Curitiba, mostrando a insegurança da ciclofaixa atual. Foto: Gazeta do Povo

Fonte: Mobilize



O que era desperdício pode virar fonte de energia limpa!

O que era desperdício pode virar fonte de energia limpa! Por exemplo, a descarga de vaso sanitário pode gerar energia graças a um modo de extraí-la do movimento da água.

A ideia é de Youn Sang Kim e colegas da Universidade Nacional de Seul e do Instituto de Tecnologia Eletrônica da Coreia, os pesquisadores adaptaram um transformador que converte a energia mecânica do movimento da água em energia elétrica. Veja como funciona no vídeo abaixo:

Os pesquisadores demonstraram que o movimento a partir de uma gota de 30 micro-litros de água com o sistema, foi capaz de gerar energia suficiente para abastecer uma lampada LED.

Quando materiais dielétricos são introduzidos na água, uma dupla camada elétrica se forma em seu torno de seu exterior. As variações entre a água e a camada induzem cargas elétricas em um eletrodo.

“Esperamos que nosso trabalho possa ser aplicado no cotidiano”, disse o pesquisador. Esta é uma possibilidade realista, uma vez que os eletrodos, feitos de polímeros, são flexíveis e transparentes, e poderiam cobrir janelas, telhados e mesmo vasos sanitários para a geração de energia.

Vasorenewableenergyflushtoilet

“Os pesquisadores se aproveitaram da eletrificação de contato entre um polímero e gotas de água em movimento para criar um coletor de energia simples”, ressalta Andreas Manzel, que desenvolve nanodispositivos de semicondutividade na Universidad de Freiburg, na Alemanha. “Existe muita água em movimento em nosso ambiente, onde estes tipos de geradores podem encontrar aplicações.”

A ideia é boa, mas o desperdício de água ainda deve ser combatido!

Font: EcoD



Livro: Cradle to Cradle – em português

A versão em português do livro Cradle to Cradle, um dos clásicos no conceito de redesenhar modelos de gestão sustentável, foi lançada na Sustainable Brands Rio 2014.

Autoria do arquiteto William McDonough e do químico Michael Braungart, foi considerado pela universidade de Cambridge, no Reino Unido, um dos cinquenta livros mais importantes do gênero.

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livro cradle to cradle em português

O prefácio do “Cradle to Cradle: criar e reciclar ilimitadamente”, foi escrito pelo fundador do EPEA Brasil, Alexandre Fernandes. O EPEA é uma rede que trabalha na prática com o conceito no desafio da inovação junto a líderes e equipes no país.

O conceito Cradle to Cradle – do berço ao berço – é um dos principais da nova economia circular e apresenta meios de fechar o ciclo das cadeias produtivas da mesma forma como se fecham os ciclos da natureza, onde o lixo não existe, tudo é reaproveitado, já que o fim de um ciclo é o início de outro, já que o que seria resíduo serve, na verdade, para ser assimilando pelo meio para realimentar o início de outro ciclo.

ciclos berço a berço

Eliminar o conceito lixo, fazer escolhas por energias renováveis e celebrar a diversidade, valorizando as espécies, a cultura e a inovação, são os três princípios fundamentais do conceito.

O conceito virou certificação de produtos, uma das mais exigentes do mercado, com um programa de critérios administrado e emitido pelo Cradle to Cradle Product Innovation Institute – C2CPII, localizado na Califórnia, EUA – que verifica e atesta a segurança dos produtos para a saúde humana e ambiental, o design para a reciclabilidade e processos de fabricação responsáveis e benéficos.

Tal certificação foi acrescentada como um dos critérios para obtenção de pontos no LEED v4, selo de construções sustentáveis.

Veja no vídeo um resumo do livro Cradle to Cradle(em inglês) :

O livro é uma leitura imprescindível para quem se interessa pelo tema da sustentabilidade.

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Fontes: SBRio2014 e  EPEA Brasil



Construções em bambu numa espetacular vila sustentável, a Green Village

Uma viagem a Bali é um sonho! Imagina ficar hospedado numa espetacular vila sustentável!
A Green Village, está localizada perto de belas praias, e todas as construções são inteiramente feitas em bambu, da estrutura até os móveis!

O bambu, além de ser um eficiente sequestrador de carbono, é um recurso natural que se renova em um curto intervalo de tempo. Um broto de bambu pode se tornar uma coluna estrutural dentro de três anos e sustentar uma casa para o resto da vida.

O projeto foi idealizado pela designer Elora Hardy, que junto com a Ibuku , empresa local de construção sustentável, desenvolveram um complexo, em um pitoresco vale às margens de um rio, utilizando tradicionais métodos construtivos balineses.

projeto Green Village
projeto Green Village
projeto Green Village
projeto Green Village

 

projeto Green Village

A vila foi construída em parceria com a GreenSchool, uma escola ecológica de Bali, situada próxima ao local. Uma porcentagem do lucro da venda das casas vai para a escola, 15% do corpo docente recebeu bolsas integrais em consequência dos lucros obtidos.

Cada casa da vila tem um projeto único, os arquitetos trabalharam para satisfazer os desejos e as necessidades de cada cliente. Os proprietários tem à disposição um ambiente global dentro de uma culturalmente rica comunidade balinesa, com acesso a produtos orgânicos e comidas caseiras dos jardins nativos.

É um lugar único, onde as pessoas podem sentir-se em harmonia com a natureza. O projeto da Green Village combina os princípios da arquitetura sustentável e o artesanato local, mostrando a possibilidade de se construir com materiais naturais, respeitando a cultura local e o meio ambiente.

Veja as fotos dessas impressionantes construções em bambu:

estrutura em bambu
Construções sustentáveis
piscina natural
Construções em bambu
Construções em bambu
Construções em bambu


Construções em bambu
Construções em bambu
Construções em bambu- Green Village
Construções em bambu- Green Village
bambu
construções em bambu
Construções em bambu- Green Village
Construções em bambu- Green Village


Fotos e desenhos: Green Village

Saiba o que é e como escolher um material sustentável.

Você sabe o que é um material sustentável?

Materiais sustentáveis podem ser de origem artesanal ou industrializados, que não sejam poluentes nem tóxicos e que beneficiem o meio ambiente e á saúde dos usuários e dos trabalhadores.

Embora se pareçam em conceito, um material sustentável não é necessariamente igual a um material ecológico, enquanto que o primeiro analisa todo o ciclo econômico e socioambiental, o segundo a preocupação é somente com o impacto ao meio ambiente.

Tendo em vista que o setor da construção civil é um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais, consumindo 75% dos recursos naturais e gerando 80 milhões de toneladas/ano de resíduos, escolher materiais sustentáveis para construir é fundamental.

10 Características importantes para se observar ao escolher um material sustentável:

1 – Origem da matéria-prima.

Observar principalmente se é oriunda de recursos renováveis e extraída de maneira legal. Podem ser recicladas ou recicláveis, sempre que o processo e reciclagem seja seguro.

2 – O processo produtivo.

Saber como se produz o material é um dos fatores mais importantes a se levar em consideração. Observar a eficiência energética da produção, se consome muita água e ou energia, também se o processo é poluente, que tipo de resíduos é gerado e qual destino é dado a esses resíduos.

3 – Legalidade e Responsabilidade Ambiental e Social da empresa fornecedora.

A empresa deve possui CNPJ e ter todos os funcionários dentro da legalidade. Verificar também a licença ambiental da fábrica e analisar o perfil socioambiental da empresa.



4 – Qualidade e durabilidade. 

O produto deve atender as normas técnicas que garantam a qualidade. Saber se existem dados de análise da durabilidade do produto. Um material mesmo sendo produzido com baixo impacto ambiental pode não ser a opção mais sustentável se a sua vida útil for curta, causando repetidas substituições e reparações.

5 – Certificação e selos.

Selos e certificados são importantes para atestar os benefícios sócio ambientais, de um material sustentável. No caso da madeira, por exemplo, o FSC atesta que o produto não está sendo extraído de áreas de desmatamento. 

Já o Inmetro certifica a qualidade de diversos produtos da construção civil, entre eles, tijolos maciços cerâmicos, blocos e telhas de cerâmica e de concreto, porcelanatos, torneiras, sifões e misturadores de água, entre outros.

Alguns selos específicos para materiais da construção civil estão sendo implementados, como o Selo Sustentax e o RGMat. Com o mesmo objetivo de demonstrar os benefícios ambientais dos materiais da construção, o CTE desenvolveu um modelo de Tabela Ambiental, que apresenta atributos técnicos e ambientais com comprovações, que facilitam a escolha do produto ao consumidor.

Obs: Importante observar que o LEED não certifica produtos, apenas empreendimentos!

Saiba mais sobre selos e certificações

6 – Transporte.  

A distância a ser percorrida pelo produto até o consumidor é um importante fator a ser considerado. Dar preferência a materiais regionais sempre que possível, ajuda a diminuir o impacto ambiental do transporte.

Observar também se a logística de distribuição do produto é sustentável, se possível, com a utilização de frota de veículos movidos a bio-combustíveis, energia alternativa e híbridos, elétricos e que possuam sistemas de controle de poluente.

7 – Toxidade.

Deve-se evitar sempre o uso de materiais químicos prejudiciais à saúde humana ou ao meio ambiente, como amianto, CFC, HCFC, formaldeído, policloreto de vinila (PVC), tratamento de madeira com CCA, entre outros. Dê preferência a tintas e vernizes livres de COVs

8 – Utilização, manutenção e limpeza. 

Sua instalação e manutenção são seguras e atóxicas? Geram resíduos? Durante o uso consomem muita água e ou energia?

9 – Embalagem.  

A empresa fornecedora deve optimizar o volume das embalagens de seus produtos para gerar menos lixo e procurar utilizar materiais reciclados e recicláveis na sua confecção.

10 – Descarte final.

Deve-se atentar para a disposição adequada dos produtos promovendo-se a reciclagem e reuso dos materiais. Analisar o ciclo do começo ao fim é fundamental. Pesquise se a empresa possui projetos de logística reversa (descarte, coleta, reuso, reciclarem).

A avaliação mais importante é a análise do ciclo de vida do produto, que analisa desde a extração à produção, utilização, até o descarte final, no final da sua vida útil. Mas poucos fornecedores apresentam esta informação. O importante é prestar atenção no que consumimos, analisar bem os prós e os contras. O mesmo material pode ser maléfico e/ ou benéfico ao meio ambiente dependendo do uso e do local a ser utilizado.

Fontes: CBCS, Ministério do Meio Ambiente

Conheça o catálogo de produtos e materiais para construção sustentável que selecionamos. Comente e avalie!

obs: Não certificamos produtos, apenas apresentamos. Não temos vínculos comerciais com as empresas



Imagina Recife sustentável e mais bonita…

Você consegue imaginar Recife sustentável e mais bonita? O arquiteto e urbanista César Barros imaginou e pôs no papel as suas ideias através da publicação Recife Enxerido.

O e-book tem 272 páginas com os planos e sonhos do arquiteto para a capital pernambucana. As ideias trazem sugestões de como melhorar a vida do Recife em aspectos que vão desde plantar mais árvores para diminuir o calor, passam por um redesenho de vias movimentadas da cidade e chegam até como valorizar o patrimônio histórico presente na arquitetura recifense.

recife sustentável - recife enxerido

Nos planos de César Barros a Avenida Conde da Boa Vista, por exemplo, viraria um corredor arborizado, com calçadas elevadas, veículo leve sobre trilhos e ciclovias.

Recife sustentável

No capítulo CICLOFRESCAS, mostra a ideia lançada para a Rua Padre Lemos, que hoje suporta todo o caos do entorno do Mercado de Casa Amarela. Uma via exclusiva para ônibus e táxi, onde a ciclovia seria implantada e os pedestres poderiam trafegar, sem os obstáculos costumeiros.

recife sustentável - recife enxerido

O livro é dividido em 10 tópicos que versam principalmente sobre as maneiras de devolver a cidade a quem vive nela. Uma cópia da publicação foi entregue ao prefeito Geraldo Julio.

Um vídeo demonstrativo, resume as ideias do livro digital que o arquiteto imaginou para Recife:

“Recife enxerido, um livro, um sonho, um desejo por uma cidade melhor”. O projeto também tem um perfil no facebook: facebook.com/recifeenxerido . Curta e espalhe esse sonho por aí, quem sabe sonhando junto, vire uma realidade?!

Fonte: Catraca Livre

Imagens e vídeo: Divulgação Recife Enxerido

 

 



Casa Manifesto – Contêineres + Materiais reciclados

“Não é pela mudança climática, é porque nunca fui capaz de deixar comida no meu prato.” Essa frase, que justifica a escolha pela arquitetura sustentável, está no site dos arquitetos espanhóis James & Mau, que juntos com a empresa chilena de construção sustentável Infiniski, desenvolveram essa casa ecoeficiente feita com contêineres e 85% de materiais reciclados.

Composta por uma estrutura modular de três contêineres marítimos de metal e revestida com pallets de madeira, a casa manifesto foi montada em apenas 90 dias.


O desenho bioclimático da “Casa Manifesto”, como é chamada, faz com que ela se adapte a todas as estações do ano através de técnicas passivas de calefação e refrigeração.

No inverno a pele de madeira que reveste toda a casa, em combinação com o pano de vidro, gera um efeito estufa, esquentando a casa toda.

casa manifesto

No verão, quando todas as janelas estão abertas, permite a ventilação cruzada, e a marquise retrátil gera sombra e conforto.

casa container em madrid
casa manifesto
residencia em container em madrid

Com 160 m2, a casa fica localizada no topo de uma colina, em Curacaví, região metropolitana de Santiago, no Chile.

Possui 70% de autonomia em geração de energia, graças ao uso de energia solar. Um sistema feito de celulose reciclada, a partir de jornal, foi utilizado como isolamento térmico, melhorando sua eficiência energética.

Para completar as medidas sustentáveis da Casa Manifesto, foram utilizadas vigas de demolição, palletes, madeiras certificadas e pintura de baixa toxicidade.

Infiniski
casa manifesto
interior casa container

Fotos: Antonio Corchera