Isolamento social e o ambiente construído

Em tempos de isolamento social é uma ótima oportunidade para repensarmos a forma como vivemos e perceber o impacto que o ambiente construído pode causar diretamente na saúde de um indivíduo e de toda a sua família.

Se vamos além na reflexão e pensarmos que praticamente toda a sociedade planetária encontra-se “em casa” desenvolvendo todas as suas atividades, seja de trabalho, refeições, lazer, e descanso, agora, mais do que nunca, a residência tem uma importância vital em nosso dia-a-dia.

Uma edificação que não foi projetada e construída com o cuidado em proporcionar conforto e maior qualidade de vida aos seus moradores pode causar diversos sintomas negativos para a sua saúde, tais como: fatiga, dores de cabeça, problemas respiratórios, irritabilidade, dentre vários outros…

As construções sustentáveis têm um papel fundamental na saúde dos ocupantes por fornecerem diretrizes de projeto e construção que visam a melhoria do bem-estar físico e emocional e o aprimoramento do conforto das pessoas que ali irão residir.

O GBC CASA & Condomínio prioriza o tema saúde e bem-estar como um dos principais objetivos da certificação.

Para isso, estabelece uma série de requisitos visando a melhora do conforto térmico, acústico, lumínico, a melhora da qualidade do ar, etc.

No que tange à melhora da qualidade do ar, as estratégias a serem incorporadas envolvem: o controle do vazamento de gases de combustão; a redução do mofo e exposição a poluentes internos por meio do uso de sistemas passivos (ventilação simples e/ou cruzada) ou ativos (exaustores mecânicos) que forneçam a exaustão do ar interior para o exterior das áreas molhadas.

ambiente construído sustentável

Além do controle de umidade local com a impermeabilização das áreas molhadas, os locais diretamente expostos a água, como os boxes de chuveiros e duchas e a proteção com revestimento adequado no entorno das torneiras; a redução da exposição dos ocupantes da residência aos poluentes provenientes da garagem, vedando hermeticamente as superfícies situadas entre a garagem e os espaços internos, ou por meio da instalação de exaustores com acionamento próprio na garagem.

Outras estratégias envolvem o controle de partículas contaminantes e o uso de materiais com baixo teor de ureia formaldeído e baixo índice de COV.

O empreendimento também deverá atender à avaliação mínima quanto ao nível de desempenho térmico, acústico e lumínico conforme a NBR15575 para a obtenção de ambientes com melhor qualidade para os ocupantes nesses quesitos e conforme a melhora do desempenho ele irá pontuar nos créditos relacionados a cada um desses fatores.

Vale citar outras estratégias também consideradas pela certificação, tais como: o desenvolvimento de um Plano de Biofilia, o qual deverá descrever como o projeto incorpora a natureza dentro de seus limites; um plano de integração de obras de arte nas áreas de convívio e permanência do empreendimento; Protocolo de Limpeza; Espaços para atividades físicas.

Isolamento social e o ambiente construído

Com a execução destas medidas enfocadas na saúde das pessoas, o ambiente construído pode aliviar significativamente o nosso estresse em tempos difíceis de crise e isolamento social, acolhendo-nos e proporcionando o conforto e bem-estar necessários para manter o nosso estado de espírito e físico fortalecidos para o combate ao COVID-19.

Matéria enviada pela arquiteta Maíra Nazareth de Macedo – Gerente de Projetos e Certificações no GBC Brasil, Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidat Politècnica de Catalunya e Mestre pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da USP

Fotos SLAPHOTOSTUDIO: Casa 1 – ES Arquitetura – Criciúma-SP

O salto para o desenvolvimento do mercado da construção civil

Atualmente o Brasil enfrenta um momento de grande dificuldade decorrente das crises ambiental, política e econômica.

O mercado imobiliário sofre período de retração histórica após crescimento acelerado até 2012, crescimento este que ocorreu por conta dos programas de facilitação de crédito imobiliário, abertura das empresas ao capital externo bem como da ascensão da classe “C”, antes menos favorecida.

Segundo dados do SECOVI, Sindicato da Habitação, a cidade de São Paulo fechou o ano de 2014 com um marco recorde, contabilizando 27.000 apartamentos em estoque.

No âmbito ambiental, está claro que vivemos em um país com abundância de recursos naturais. Entretanto, a construção civil é uma das grandes responsáveis pelos impactos causados ao meio ambiente. De acordo com dados da Eletrobrás, as edificações são responsáveis por 50% do consumo da matriz energética nacional. No que tange aos recursos hídricos, cada vez mais escassos, as edificações são as principais consumidoras.


Com relação aos materiais utilizados nas construções, muitos passam por processo ilegal de extração, como é o caso da madeira que é explorada de forma incorreta, provocando o desmatamento, com prejuízos para a fauna e a flora.

Esta forma de extração também acarreta a poluição de rios, mares e florestas, provocando a morte de espécies animais, produzindo impactos incalculáveis para a biodiversidade e para o planeta.

Diante deste contexto, a inovação se faz necessária para a redução do impacto da indústria da construção ao meio ambiente. O termo sustentabilidade surgiu como uma prática inovadora e representa o salto para solucionar as crises que assolam o país.

Eldorado Business Tower, São Paulo
Eldorado Business Tower, São Paulo – LEED Platinum – Exemplo de construção sustentável

Construções sustentáveis podem garantir redução em média de 30% de energia e 40% de água e são responsáveis pela redução da exploração e consumo indevido de recursos naturais.

Além disso, representam papel fundamental para o desenvolvimento da sociedade moderna, pois são responsáveis por elevar a qualidade das edificações, promover a transformação de produtos, elevar o padrão técnico do mercado, além de gerar emprego e fomentar o incentivo a políticas públicas.


Alterando o foco do edifício para o bem-estar humano, estudos comprovam que este tipo de construção é capaz de aprimorar a qualidade do ar interno de 8 a 11%, melhorando assim a saúde e o bem-estar dos ocupantes. Ainda com respeito ao usuário, está comprovada a relação com a melhora na produtividade dos funcionários das empresas, além de aceleração da evasão dos leitos hospitalares e aumento de retenção do cliente no segmento de varejo.

Matéria enviada pela arquiteta Maíra Nazareth de Macedo – Coord. Rel. Institucionais e Governamentais no GBC Brasil, Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidat Politècnica de Catalunya

Fachadas Eficientes – considerações e estratégias para o desenvolvimento da envoltória dos Green Buildings

Fachadas eficientes energeticamente são fundamentais na construção de edifícios sustentáveis.

A fachada é considerada um elemento de grande importância em um Green Building e pode contribuir significativamente para a melhoria da eficiência energética, conforto térmico, acústico e visual.

Por ser a membrana de envoltória, é responsável pela proteção e, ao mesmo tempo, por toda a troca entre o edifício e o espaço externo. Se for traçada uma comparação entre a edificação e o corpo humano, a fachada seria o equivalente a nossa pele. Logo, para o desenvolvimento de fachadas eficientes não há como pensá-la de forma isolada.

Para maximizar o desempenho da ventilação e da iluminação naturais, a correta orientação das faces do empreendimento, baseada em estudos climáticos locais para aproveitamento das correntes de vento e proteção das faces leste, norte e oeste da incidência direta dos raios solares, além da análise do entorno, com o intuito de verificar possíveis sombreamentos, é estratégia passiva primordial. Estas estratégias são definidas nas fases de pré-projeto e durante a execução do projeto e possibilitam verificar a melhor posição e dimensionamento para a abertura dos vãos, incluindo portas e janelas.

Além da correta orientação do edifício, há outros métodos que podem ser definidos durante a fase de desenvolvimento do projeto como o emprego de pés-direitos altos. A fachada ventilada é considerada um excelente redutor da carga térmica, através da qual ocorre a formação de um colchão de ar sob os vidros podendo otimizar significativamente o consumo de energia. O brise-soleil, elemento muito usado pelos modernistas, pode ser aplicado em fachadas nortes, a de maior exposição ao sol em nosso país.

Fachadas Eficientes
Fachada Ventilada – Ed. Cidade Nova – RJ

Recursos como a correta especificação dos materiais e o uso de tecnologias adequadas também devem ser considerados na composição da envoltória. Eles devem ser selecionados com base em transmitância térmica, cores e absortância de superfície.

As fachadas envidraçadas e cortinas de vidro são estratégias excelentes para captação da iluminação natural. Entretanto, é necessário avaliar a questão térmica a fim de não gerar um aquecimento indesejável na edificação. A utilização do vidro-duplo e vidros de baixa emissividade (Low-e) e o uso de películas térmicas especiais também são recursos comumente empregados.

Ainda com relação à aplicação dos materiais, em países de climas mais quentes, como no caso do Brasil, devem ser especificados aqueles de superfícies frias, por possuírem elevada capacidade de refletância e baixa absorção do calor. Mecanismos de automação, como as persianas automatizadas, que se fecham nos horários em que é detectada a insolação direta nos vidros, são ótimos recursos.

Outra estratégia de grande impacto é a aplicação de superfícies vegetais, as fachadas ou empenas verdes, responsáveis por gerar o microclima e impedir com que os raios solares incidam diretamente sobre a edificação. Coberturas vegetais também contribuem para a preservação da biodiversidade, atraindo pássaros e outros animais. O novo Zoneamento da cidade de São Paulo está prevendo o uso de superfícies vegetais como um dos fatores para atendimento à Quota Ambiental, obrigatória por lei.

fachadas eficientes - fachadas verdes
Jardim vertical do Palácio de Congressos de Vitoria,na Espanha

Com relação aos ganhos energéticos e de conforto térmico proporcionados pela intervenção da envoltória, há uma elevada taxa de redução do uso de iluminação artificial e de sistemas de refrigeração mecânica.

Um estudo realizado recentemente pelo World GBC aponta que uma série de fatores nos Green Buildings é capaz de afetar a saúde, a satisfação e a produtividade dos funcionários nas empresas. Dentre os fatores, conforto térmico, ruído e acústica, além de vistas da área externa, foram considerados elementos que influenciam diretamente na saúde, bem-estar e produtividade dos funcionários.

AVALIAÇÃO DA ENVOLTÓRIA PARA A CERTIFICAÇÃO LEED:

A avaliação da envoltória para a certificação LEED é realizada utilizando como referência o Standard 90.1/2007 da ASHRAE.

Através da norma, requisitos obrigatórios devem ser especificados para a análise como: definição das categorias de espaço condicionado classificadas como não residenciais, residenciais e semi-aquecidas; determinação da zona climática para o local; verificação da conformidade no que tange à documentação necessária para aprovação, informação de produto, requisitos de instalação, dentre outros; avaliação da vedação do edifício para verificar o desempenho dos materiais especificados para toda a envoltória, considerando telhado, paredes, pisos e portas; avaliação da fenestração, incluindo as aberturas de vãos e infiltrações de ar através de portas, janelas, claraboias, além do sombreamento causado pelas projeções de edificações do entorno.

 

Matéria enviada pela arquiteta Maíra Nazareth de Macedo – Coord. Rel. Institucionais e Governamentais no GBC Brasil, Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidat Politècnica de Catalunya

Soluções sustentáveis para a Crise da Mobilidade Urbana

O aumento contínuo da frota de veículos automotores nas grandes cidades gera verdadeiro impacto no ambiente urbano e na qualidade do ar, afetando diariamente a vida de seus habitantes.

As grandes metrópoles que cresceram com falta de planejamento são as que mais sofrem pelos problemas de congestionamentos.

Dados do IBGE apontam que em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro o tempo médio gasto de deslocamento da população de casa ao trabalho é de 45,8 minutos. Pesquisas do IPEA 2013 apontam que o tempo de deslocamento de casa ao trabalho nestas cidades só perdem para a cidade de Xangai.

Além do impacto social, a crise da mobilidade urbana também gera forte impacto econômico causado pela redução da produtividade, prejudicando o desenvolvimento do país.

Em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, o secretário estadual de transportes metropolitanos, Jurandir Fernandes, ressalta que a mobilidade urbana atualmente baseia-se no tripé infraestrutura, planejamento urbano e mudanças comportamentais, tanto dos gestores, como dos usuários da mobilidade e transporte público.

Mobilidade Urbana e Sustenatabilidade
Imagem: MDT

AÇÕES PARA MELHORIA DA MOBILIDADE URBANA:

As ações para melhoria da mobilidade urbana devem englobar toda a rede do sistema, envolvendo as empresas públicas e privadas, além da população.

O poder público deve contribuir utilizando o conceito de cidades mais compactas através da adoção de medidas no plano diretor que promovam zoneamentos com “mix” de usos, além de ações que possibilitem que diferentes classes sociais possam habitar a mesma área, como ocorre em países como Reino Unido e França.

A criação de zonas heterogêneas contribui para a redução do deslocamento da população para outras regiões mais afastadas, em busca de trabalho, serviços e lazer.

Além da adequação do uso e ocupação do solo, devem ser criadas ações diretas na rede viária como a ampliação e integração do transporte público aos outros sistemas (além da melhoria da qualidade), a criação e expansão de ciclovias, a integração destas aos outros sistemas modais e o alargamento e nivelamento das calçadas.

Com relação à educação, devem-se promover programas de conscientização e incentivo à população e ao setor privado.

As empresas privadas podem adotar estratégias de melhoria da mobilidade, promovendo jornadas de trabalho flexíveis, oferecendo estímulos ao home office, reuniões virtuais, caronas solidárias, oferecendo vagas privilegiadas para veículos elétricos, prevendo instalações de vestiários e vagas para bicicletas, realizando programas de educação e conscientização, além de premiações e bonificações aos funcionários que aderirem às formas alternativas de deslocamento que não seja o automóvel.

Como exemplo de ações de mobilidade na iniciativa privada, o banco Santander na cidade de São Paulo desenvolveu um programa de ações de sustentabilidade voltado para a mobilidade urbana. A torre possui 6.000 funcionários e apenas 2.000 vagas para veículos.

A empresa promoveu o conceito de carona amiga, no qual foi criada uma plataforma virtual através da qual os funcionários podem verificar possíveis caronas para o trabalho com outros funcionários que vivam próximos às suas residências.

Para isso, a empresa desenvolveu um programa de incentivo dando 50% de desconto no estacionamento para os funcionários que optarem pelo deslocamento ao trabalho através da carona amiga. Outras medidas foram criação de setores de infraestrutura como salão de beleza, academia, lavanderia, etc, estimulando o funcionário a não utilizar o automóvel em busca destes serviços.

Algumas empresas privadas também estão entrando no mercado da mobilidade urbana com iniciativas de inovação e tecnologia. A Compartibike desenvolveu o sistema de bicicletas compartilhadas, que se assemelha aos sistemas europeus como o Bicing na Espanha. A montadora chinesa BYD, produtora de veículos elétricos como automóveis e ônibus, está investindo em uma fábrica de veículos no Brasil.

multimodal mobilidade urbana
Imagem: Site Virada da Mobilidade

Além das iniciativas públicas e privadas, é muito importante que a população também assuma a sua responsabilidade, partindo de uma mudança comportamental, optando pelo uso de transportes públicos, uso da bicicleta, caminhadas, participando de programas como caronas solidárias, dando preferência a transações bancárias via internet, dentre outras formas de comportamento que dispensam o uso do automóvel.

A boa mobilidade é a que dá mais opções para os habitantes em um meio urbano. Para isso, é necessária a criação de um sistema que integre toda a rede de transporte, além de melhorar e ampliar a infraestrutura existente, criar redes de transporte alternativas, desenvolver um Plano Diretor que estimule a diversidade de usos em uma mesma Zona e promover a educação dos habitantes.

Matéria enviada pela arquiteta Maíra Nazareth de Macedo – Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidat Politècnica de Catalunya e MBA em Gestão em Negócios Imobiliários pela ESPM Integração da energia solar elétrica na arquitetura

Integração da energia solar elétrica na arquitetura

A partir dos anos 90, quando a energia fotovoltaica começou a ter maior difusão, as limitações estéticas desta tecnologia foram consideradas um dos maiores obstáculos para a aceitação de arquitetos e usuários. Desde então, diferentes alternativas estão surgindo para a melhoria da imagem dos sistemas e sua integração à arquitetura.

O sistema fotovoltaico é muito versátil, já que o elemento captador pode atuar como revestimento de fachadas, elemento de fechamentos (coberturas planas ou inclinadas), elementos de sombras (pergolados, marquises, brises, etc).

Ao utilizarem os módulos com estas finalidades, os arquitetos deverão especificar produtos que ofereçam garantia de estanqueidade e durabilidade similares às dos materiais convencionais.

Quando integrados aos edifícios, além de gerar eletricidade, os elementos fotovoltaicos substituem os materiais tradicionais de acabamento e também podem ter função de iluminação diurna (células semitransparentes), sendo considerados materiais multifuncionais.

Integração da energia solar na arquitetura . BIPV
Fachada Sul do Office Solar International Doxford, Reino Unido – Fotos: Studio E


PROJETO E INSTALAÇÃO

Os produtos fotovoltaicos devem ser flexíveis a ponto de se adaptarem às exigências de dimensionamento dos projetos, responderem a certas propriedades estruturais e terem durabilidade igual ou superior à dos materiais que estão substituindo.

O arquiteto precisa pensar no sistema como um elemento standard que faz parte do edifício; o engenheiro estrutural deverá prever uma carga particular que requer um suporte estrutural especial feito sob medida; e a construtora deverá considerá-lo um sistema eletrônico que requer desenho técnico, especificação, encomenda e, em muitos casos, monitoração. A equipe deverá trabalhar de forma integrada desde o inicio.

Em estudo realizado pela IEA TAS 74, foi detectado que as grandes fábricas, complexos coorporativos e residenciais podem destinar em média ¼ da área do telhado para a localização do sistema fotovoltaico.

Integração da energia solar fotovoltaica na arquitetura - BIPV
Academia Mont-Cenis, Herne Sodingen, Alemanha -Na cobertura, os vidros são elevados no verão, possibilitando a entrada de ventilação natural ao edifício

Os sistemas fotovoltaicos, assim como outras estratégias de sustentabilidade, são, na maioria das vezes, introduzidos ao projeto sem criar harmonia com o conjunto, podendo causar um impacto visual negativo, desvalorizando a arquitetura, de modo que se forem aplicados corretamente o resultado pode ser muito inovador.

Os arquitetos são os responsáveis por soluções criativas que permitam otimizar os níveis de conforto interior e reduzir o consumo de energia, sem renunciar à arquitetura moderna e à criação de novas formas, agregando, assim, valor à edificação.

Alguns exemplos de  integração da energia solar fotovoltaica na arquitetura sustentável:

Integração da energia fotovoltaica na arquitetura
Fachada curva 22 Kw de Sistema Fotovoltaico, Instituto de Propaganda, Upper Austria, KW-Solartechnik, Áustria
Integração da energia solar fotovoltaica na arquitetura - Biblioteca Pompeu Fabra
Biblioteca Pompeu Fabra de Mataró, Catalunha, Espanha – Fachada revestida de painéis fotovoltaicos
Integração da energia fotovoltaica na arquitetura sustentável
Cobertura de varanda residencial – além de produção de energia elétrica os painéis fotovoltaicos estão funcionando como elementos de fechamento e já que são translúcidos permitem a entrada da luz do dia.
Integração da energia fotovoltaica na arquitetura sustentável
22 KWp de toldos de silicone amorfo em casas em Dordrecht, Holanda

Matéria enviada pela arquiteta Maíra Nazareth de Macedo – Mestre em Arquitetura Sustentável pela Universidat Politècnica de Catalunya e MBA em Gestão em Negócios Imobiliários pela ESPM