Hortas em garrafas pet são uma boa solução para quem deseja plantar alimentos em casa, mas não tem tanto espaço.
Simples, fácil, barata e eficiente, esse tipo de horta cabe em qualquer canto e promove o reaproveitamento de garrafas que provavelmente iriam para o lixo. Verduras, legumes, temperos e flores podem ser plantados e trazer muitos benefícios para a casa.
Cada garrafa PET jogada no meio ambiente, pode levar até 450 anos para se decompor. Por isso, esse tipo de horta é mais do que a junção do útil com o agradável, é também uma maneira de otimizar a reutilização de materiais e contribuir para o planeta.
Pensando nisso,o SustentArqui separou alguns modelos de hortas em garrafas pet para você se inspirar e fazer em sua casa:
1- Hortas em garrafas PET em muro:
Esse tipo criado pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum é ideal para casas. Depois de cortar um pedaço na parte superior da garrafa, é preciso fazer quatro furos principais (dois na parte superior e dois na parte inferior para passar o fio de metal ou barbante), e mais alguns na parte inferior para a escoar a água utilizada para regar a horta. O modelo é este:
Depois disso, é só colocar a terra e a muda da planta desejada ( geralmente, vegetais pequenos, temperos e ervas) nas garrafas e colocá-las em um muro através dos dois fios amarrados.Se optar por arame, é preciso colar duas arruelas embaixo que servem como “calço” para elas não escorregarem. Se utilizar barbante ou corda de varal, basta dar um nó na altura em que a garrafa irá ficar. O resultado é este:
2- Hortas em garrafas PET suspensas:
Pode-se seguir o esquema a cima ou o abaixo:
3- Hortas em garrafas PET com vaso freático:
Esse modelo é ensinado pelo site Sempre Sustentável e é ideal para o cultivo orgânico residencial.
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4- Hortas em garrafas PET no chão:
Nesse tipo, são usadas duas garrafas pet encaixadas uma na outra. A parte superior de ambas são cortadas para isso e, posteriormente, são utilizadas como suporte. Da mesma maneira que nas hortas no muro, as mudas podem ser de pequenos vegetais, temperos e ervas. Veja o tutorial completo aqui.
Opções simples e outras mais incrementadas de hortas em garrafa pet fazem parte dessa ideia que pode transformar o ambiente da sua casa! As opções são inúmeras. Você pode pendurá-las por cabos no teto, fazer uma armação em madeira ou utilizar uma escada como suporte. Basta utilizar a criatividade, botar em prática a reutilização e, literalmente, colher os frutos! Veja mais estas opções e inspire-se:
Esse vídeo também ensina outra maneira de plantar em uma garrafa PET.
A edificação em container projetada pelo escritório de arquitetura Arktectus, é a construção mais recente da Onda Verde, organização que executa projetos ambientais na reserva biológica do Tinguá.
Há um tempo atrás falamos sobre osedifícios sustentáveis desta ONG, que pertence a seis municípios do Rio de Janeiro, sendo a maior parte em Nova Iguaçu. Desde quando surgiu em 1994, tem tentado mudar a realidade da baixada fluminense com soluções e empreendimentos mais sustentáveis.
A edificação em container abriga o Centro de Ecologia e Educação para a Economia Criativa. O projeto é para um pólo Educativo, incluindo uma casa modelo sustentável (a Casa de Eficiência Energética em Tinguá), aberta à visitação pública, a qual, além de levar diferentes soluções sustentáveis no que tange à energia, também é uma residência temporária para estudantes e pesquisadores.
A intenção é mostrar que a sustentabilidade começa em casa, de modo que as pessoas – da área ou não – possam entender sobre a instalação de energias alternativas, sobre o seu funcionamento, custos e benefícios ao meio ambiente.
O andar superior da edificação em container conta com um salão para atividades de formação e qualificação em economia criativa, voltada para jovens mulheres que buscam novos horizontes e profissões. O curso, que tem carga horária de 210 horas, possui diversos módulos como empreendedorismo feminino, cinema comunitário, biojóias, dentre outras.
A parede da sala de aula, conta com um lindo jardim vertical, onde equilibra a temperatura interna, proporciona isolamento térmico e acústico, produz oxigênio e consome CO2.
A Casa de Eficiência Energética, está na parte térrea da edificação, além da auto eficiência são destaque o conforto ambiental, salubridade dos ambientes, racionalização do consumo de água e materiais certificados. No térreo também está a loja, onde funciona um comércio justo, na qual o visitante pode ter grandes reflexões sobre economia solidária, produção colaborativa e coletiva e consumo consciente, sendo que os próprios fornecedores da loja são artesãos das redondezas.
São, ao todo, oito containers, quatro em baixo (apoiados em uma fundação radier) e quatro em cima. O tipo de container utilizado foi o High Cube, de 40 pés, do tipo Dry, e lã de PET para o isolamento termo-acústico. O local já recebeu muitos estudantes do ensino médio, técnico e superior em diversos seminários, desde o período de construção.
A edificação em container ficou com 240 metros quadrados no total, e conta um sistema independente de reaproveitamento de água da chuva, energias fotovoltaica, eólica e termo-solar de aquecimento.
O local, além de mostrar à sociedade soluções e produtos inovadores para construções mais sustentáveis e de fomentar o empreendedorismo feminino, também se tornou um centro de referência acadêmica, pois, conforme já dito,apresenta resultados práticos da geração de energia a partir de fontes renováveis.
Vida longa ao Centro de Ecologia e Educação para a Economia Criativa! Nós, do SustentArqui, louvamos e parabenizamos o empreendimento por todos os seus legados e ensinamentos à sociedade!
E já que falamos em container, dá uma olhada nesse projeto Cidade do Container do Rio de Janeiro, também executado pela Arktectus.
Uma micro-comunidade composta por três casas com pegada sustentável está sendo criada em Chelan, Washington por Simon Dale e outros designers, como a designer de moda e especialista em pequenas casas, Kristie Wolfe.
A comunidade de “casas de hobbit” , inspirada nas pequenas casas abaixo do solo do famoso filme, está localizada em um terreno de 5,5 hectares e foi construída na encosta da montanha, de modo que, à primeira vista, quase não é vista.
Os visitantes que chegam primeiro à comunidade se surpreendem com flores, cadeiras e uma linda vista para o vale. Nas casas é possível entrar através de uma porta redonda feita com um antigo carretel.
As casas de hobbit, de 288 metros quadrados cada, são compostas de cozinha, banheiro, sala de estar e um quarto. O design interior é inspirado totalmente em um lar para um carpinteiro como o personagem Hobbit. Detalhes como iluminação sob medida e bancos de madeira dão um toque especial.
Sustentabilidade das Casas de Hobbit
As casas de hobbit não são apenas charmosas, elas foram feitas para serem o mais sustentáveis possíveis. O fato de serem enterradas e possuírem uma cobertura verde, garantem um excelente isolamento térmico e acústico.
A energia é renovável, alimentada por um sistema fora da rede (off grid)r com três painéis fotovoltaicos de 100 watts, um inversor e duas baterias de seis volts. O aquecimento das casas é feito através de uma lareira de propano na sala de estar.
Um sistema de aproveitamento das águas cinzas com filtros, redistribui as águas do chuveiro / banheira e pia para molhar a grama. Uma torre de água nas proximidades alimenta as casas, e os resíduos vão separadamente para um tanque séptico.
Foram privilegiados materiais naturais, locais e muitos foram reaproveitados, como a porta de carretel de cabos e a pia de um tronco de madeira.
Estrutura das Casas de Hobbit
As casas de hobbit possuem estrutura super resistente para suportar o peso de serem “enterradas”. O envoltório da casa funciona como um isolamento protetor de umidade, e também combate quaisquer problemas relacionados à água, que possa ocorrer por serem subterrâneas, há também um dreno em todo o perímetro.
Atualmente, a casa já pronta está disponível para visitação em temporada através do site Airbnb, pelo preço de 220 dólares/dia.
O avanço do setor na Europa tem sido considerável e atinge cada vez mais recordes de energias renováveis.
Em Portugal, A ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável anunciou que, durante mais de quatro dias chuvosos, o consumo de eletricidade do país foi assegurado por fontes renováveis, ultrapassando um “recorde nacional”.
A ZERO, juntamente com a APREN ( Associação Portuguesa de Energias Renováveis) afirmam que durante 107 horas seguidas toda a eletricidade foi gerada por fontes renováveis.
Contudo, as fontes de produção de eletricidade renovável e a capacidade de gestão da rede elétrica portuguesa ultrapassaram vários obstáculos para isso.
O país tende a continuar incentivando esse tipo de energia, aproveitando chuva, vento e sol em várias épocas do ano e, sendo assim, pode contribuir para, dentre outras coisas, as reduções das emissões de gases com efeito de estufa, causadoras do aquecimento global e alterações climáticas.
Em decorrência do aumento da eletricidade produzida através das centrais eólicas e das barragens, a rede energética nacional começou a acumular potência a um ritmo imparável.Quando foi atingido o ponto máximo de produção diária, as centrais pararam de produzir. No entanto, as centrais nucleares e de carvão não pararam a tempo e por isso foi produzida muita eletricidade; sem alternativa para escoar o excesso, os produtores foram obrigados a oferecer energia, o que permitiu a alguns consumidores gastar eletricidade de forma gratuita.
O objetivo da Alemanha é obter 100% da eletricidade consumida em todo o seu território a partir de centrais renováveis até ao final de 2050, assim como reduzir os níveis de emissões de CO2 em 40% até 2020.
Situada no norte da Espanha, uma casa rural abandonada será renovada e dependerá de excrementos como fonte energética. Uma startup de energias renováveis, a Planet Energy – foi quem desenvolveu o projeto, a pedido dos proprietários.
A casa energizada por fezes será totalmente auto-suficiente e sustentável e utilizará os resíduos dos próprios habitantes e animais.
Megahan Sapp e seu marido, Iñigo Arana irão viver na casa energizada assim que a renovação terminar.
Ao todo, o projeto que tem previsão de conclusão neste ano, custará cerca de 500 mil euros, sendo que o investimento em energia representa 20% das despesas totais.
Os engenheiros estimam que levará cerca de cinco anos para o sistema na fazenda pagar a si próprio.
A renovação da casa abrangerá 100% dos resíduos, incluindo excrementos humanos que serão convertidos em biogás, o qual, por meio da digestão anaeróbica, fornecerá a energia necessária para aquecer a residência, eletrificar o forno e fornecer água quente.
O projeto se coloca como viável tecnologicamente e economicamente, por se tratar de uma escala pequena.
Segundo os fundadores, trata-se basicamente de um sistema de fossa séptica adaptado, para que possa aproveitar o que de outra forma seria perdido usando um sistema séptico regular.
O sistema utiliza bactérias e enzimas para acelerar a decomposição de resíduos, em seguida, captura de metano para abastecer a casa.
Ele irá gerar energia suficiente para aquecimento e gás, de modo que o casal também vai usá-lo para aquecer uma banheira de hidromassagem. A tecnologia também irá fornecer mais água e adubo para o jardim.
A startup Planet Energy, que é pioneira em estações de tratamento de biogás em menor escala, também está trabalhando em uma proposta de projeto na Espanha para reciclagem do lixo para um complexo de apartamentos.
A empresa também planeja levar a tecnologia para comunidades em locais como a África rural, fornecendo saneamento e energia e, sobretudo, dignidade.
Transformar objetos que já não são mais úteis em móveis de design tem sido uma tendência sustentável na decoração. Dessa vez a novidade é a 737 Cowling Chair, uma super cadeira feita com uma peça de boeing 737, uma inovação que tem dado o que falar.
A criação da empresa Fallen Future, conta com uma base giratória de alumínio polido, uma parte da turbina de um avião e um interior estofado com couro preto (podia ser ecológico, né?!). Ela possui 2 m de altura, 2m de altura e 2 de profundidade!
O produto é extremamente diferenciado, criativo e fino. A cadeira pode ser feita por encomenda e personalizada de acordo com as preferências pessoais, dando aos apaixonados por aviação,a oportunidade de decorar suas casas com uma peça artesanal e que remete, em toda a sua pomposa estrutura, à turbina de uma aeronave.
A empresa é especializada em móveis feitos a partir de peças de velhas aeronaves e utilizam, inclusive, hélices e mísseis. Eles garante que a cadeira gigante é capaz de impressionar, não só pela beleza, mas pela imponência e semelhança com a turbina de um avião.
Além de tudo, a 737 Cowling Chair é uma iniciativa sustentável, que prega o aproveitamento, afinal, porque não transformar a turbina de uma aeronave em uma cadeira?
A transformação é a chave do sucesso!
Fotos: Divulgação Fallen Future
Veja outros móveis feitos com materiais reaproveitados:
O Dia Mundial da Reciclagem é comemorado 17 de maio, em muitos países do mundo. Nessa data, é importante relembrar o princípio dos 3 R´s ( reduzir, reutilizar e reciclar), no intuito de melhorar o comportamento humano diante do destino que é dado aos resíduos sólidos. Saber separar o lixo para reciclagem é fundamental para alcançar o objetivo de um dos um dos “R´s”
A reciclagem retira do lixo vários materiais que levariam muito tempo para se decompor no meio ambiente. O plástico, por exemplo, leva 450 anos e o vidro até um milhão de anos.
Infelizmente,a maior parte dos resíduos domésticos vão parar em lixões a céu aberto ou em aterros sanitários cuja capacidade máxima já está próxima do limite, por isso a importância de separar o lixo para reciclagem.
A reciclagem doméstica é fundamental para melhorar esse problema, além de ser super fácil e eficaz. Veja algumas das medidas que você pode aplicar no cotidiano.
Dicas para separar o lixo para reciclagem:
– Separe os materiais orgânicos dos recicláveis: O lixo orgânico é aquele que provém de origem animal ou vegetal, como; restos de alimentos, madeira,cascas, sementes, etc,e deve ser descartado em um recipiente próprio. Resíduos como alumínio, plásticos, papéis secos, metais e vidros podem ser reciclados. O que não vai para o lixo reciclável: Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.
– Como enviar o lixo para reciclagem: Lave (de preferência com água de reúso) as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores. Papéis devem estar secos, podem ser dobrados, mas não devem ser amassados. Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.
– Separe o óleo de cozinha usado: guarde o óleo usado em garrafas ou recipientes fechados com tampa e envie-os para reciclagem. Algumas ONGs e empresas se dedicam a essa coleta, pesquise uma na sua cidade.
– Separe o lixo eletrônico: Nunca jogue lixo eletônico fora! O descarte incorreto pode contaminar o solo com os componentes pesados. Eletrodomésticos podem ser enviados a ferro velhos ou procurar a empresa fabricante para saber se eles tem alguma política de logística reversa. Muitas operadores de celulares, prestam serviço de reciclagem, algumas contam até com postos de coleta para baterias e aparelhos. Verifique os pontos de coleta da sua cidade! Outra alternativa para reciclar eletrônicos é recorrer a ONGs especializadas
– Coleta seletiva: além de separar o que é reciclável do que não é, quando possível, separe em recipientes de cores diferentes: papel, plástico, vidro, metal, lixo orgânico e materiais não recicláveis.
Outras dicas:
Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.
Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso, é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.
Como reduzir o envio do lixo para reciclagem e para os lixões:
– Reduza os produtos descartáveis: prefira louças e vidros, mesmo em festas. O descarte desses produtos pode acarretar em sérios problemas.
– Diga não às embalagens: no supermercado, compre produtos à granel; prefira produtos (shamppos, maquiagens, cremes) com refil, além disso, opte pela sacola reutilizável para carregar os produtos, ao invés das sacolas plásticas.
– Diga não às sacolas plásticas: Leve sempre com você para as compras bolsas retornáveis ou carrinhos de feira.
– Seja mais digital: faturas de cartões, contas de telefone e afins podem ser todas pagas com códigos de barra (sem necessidade de papel) ou via débito automático, faça essa escolha ao invés de pedir as faturas em papel via correio. Tente sempre fazer a substituição das correspondências por e-mails.
– Crie objetos: com as garrafas pet, por exemplo, é possível fazer vassouras, cortinas, e até árvores de natal. Com tampas de lata de alumínio, dá para fazer bolsas, bonecos e até roupas. Uma artista tcheca transformou garrafas pet em arte. Veja.
– Conserte ou doe: não jogue fora aquilo que não tem mais serventia! Tente consertar e fazer um orçamento para tal. Se não, doe a alguém que possa se interessar pelo seu objeto abandonado. Tudo isso é melhor que o descarte.
– Não desperdice alimentos: compre somente o que precisa e use os alimentos por completo no preparo, reaproveitando talos, sementes e cascas.
– Faça compostagem: Outra alternativa muito boa para reaproveitar os materiais orgânicos que iriam para o descarte, é a compostagem doméstica.
A preservação do meio ambiente começa com pequenas atitudes do dia a dia, que fazem toda a diferença. A reciclagem, além de economizar recursos naturais e diminuir a quantidade de água e energia para fabricar novos produtos, gera renda para os catadores de lixo – trabalhadores que dependem dos resíduos sólidos descartados para sobreviver.
E aí, que tal aproveitar o essas dicas para começar separar corretamente o seu lixo para reciclagem e antes de mais nada reduzí-lo? O planeta agradece!
Falamos bastante no SustentArqui sobre energia solar, a qual é abundante, renovável e pode ser utilizada de diversos modos. Por isso diversos estudos caminham na direção de tornar a captação da energia solar mais eficiente e mais integrada as soluções arquitetônicas.
Separamos 10 inovações em captação de energia solar que podem transformar o mercado. Vamos a elas?
1 – Sistema solar integrado que gera eletricidade e calor
Foi instalado em Sydney, na Austrália, o primeiro sistema solar integrado do mundo a gerar eletricidade e calor. O sistema que fica numa casa no subúrbio de Sydney, pode ser um divisor de águas para a indústria da energia solar.
Além de painéis fotovoltaicos, um sistema de duto térmico inovador aquece e resfria o ar para complementar a climatização das casas. A matriz do último piso combina painéis com um sistema de dutos de energia solar térmica que aquece e resfria o ar. A camada superior produz eletricidade a partir do sol, enquanto o calor fica preso entre as camadas e distribuído para a casa.
Essas células são feitas de polímero e plástico. São compostas de material orgânico, muito leves, flexíveis e semitransparentes. Têm potencial para captação de energia solar e podem ser instaladas em estruturas transparentes, como vidraças e janelas. Com a energia produzida, é possível alimentar computadores, telefones celulares e componentes eletrônicos dos automóveis.
O funcionamento da célula orgânica fotovoltaica ocorre com a absorção e condução da luz, através dos polímeros que atuam como condutores para a produção de energia elétrica. O processo é possível por efeito fotovoltaico a partir da luz do sol.
Um projeto, da CSEM Brasil que começou em 2014 em Belo Horizonte, está estudando o material – com a produção de dispositivos de eletrônica orgânica e recebeu investimentos de 19 milhões de dólares ( de 2014 a 2016). Saiba mais sobre ele aqui.
3- Painel solar transparente
Desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, esse painel solar é quase completamente transparente. Ele aproveita a energia solar por meio de moléculas orgânicas, que brilham quando expostas à luz. A luz captada pelas bactérias é invisível a olho nu, e por isso os painéis ficam transparentes.
Esses painéis poderiam ser usados em janelas, por exemplo, tornando-se invisíveis sem interferir na decoração ou projeto arquitetônico.
A tecnologia é capaz de converter cerca de 1% da luz que passa através deles em energia, e os criadores pretendem aumentar esse número até 5%, como comparação, o painel mais eficiente do mundo tem aproveitamento de 40%.
4- Janela solar
Projetadas pela startup norte-americana SolarWindow Technologies, essas janelas podem gerar 50 vezes mais energias que os painéis solares convencionais.
A SolarWindow pode ser aplicada como revestimento em qualquer janela de vidro ou plástico e, imediatamente, começar a gerar eletricidade, inclusive com luz artificial e sombra. Segundo os responsáveis, a tecnologia pode produzir energia com menor custo.
5- Painel fotovoltaico pode captar energia da chuva
Uma equipe de cientistas da cidade de Quingdao, na China, desenvolveu um painel que, além de resolver o problema da captação de energia solar em períodos chuvosos, otimiza o efeito, uma vez que é capaz de gerar energia a partir de gotas de chuva. O material utilizado na produção desse painel é o grafeno.
O grafeno é constituído de uma camada única constituída de átomos de carbono com um número de propriedades como alta condutividade térmica e elétrica.
Ele tem sido alvo de pesquisas desde 2004, as quais apontam que ao entrar em contato com a chuva, através de uma reação química, o material separa os sais contidos na água que são transformados em íons positivos e negativos, gerando a energia.
Idealizado pelo pesquisador canadense Illan Kramer, da Universidade de Toronto, um spray de baixo custo promete transformar quase todas as superfícies em captadoras de energia solar.
A tecnologia, que utiliza pontos quânticos colidais, poderia ser aplicada em uma película flexível e usada para revestir todos os tipos de superfície, mesmo as mais inusitadas, como uma mobília ou a asa de um avião.
Batizado de sprayLD, a inovação pode ser muito eficiente, devido à sua praticidade. O sistema foi feito com materiais simples, pois a intenção dos pesquisadores é torná-lo acessível e barato, para que seja amplamente utilizado. Trata-se de um passo importante para popularizar a energia solar, barateando os sistemas e produzindo energia limpa independente das redes de transmissão. O produto ainda não está sendo comercializado.
7 – Telhas solares
Duas empresas italianas desenvolveram a Tegola Solare, telha que possui componentes mais leves e capazes de incorporar a tecnologia solar aos materiais convencionais. Com o intuito de gerar mais ganhos de eficiência e estética, a Tegola Solare é uma telha cerâmica normal à qual foram incorporadas quatro células fotovoltaicas.
Veneza, na Itália, é uma das principais cidades do mundo a contar com um bom número de instalação das telhas solares. De acordo com as empresas, a inovação pode ser aplicada em qualquer telhado, uma vez que a superfície “solar” é adaptável em relação as telhas comuns. A fiação segue sob o telhado para o conversor. De acordo com o fabricante, uma área de 40 m² gera cerca de 3kw de energia.
8- Placa solar ondulada
Pesquisadores norte-americanos da Universidade de Michigan desenvolveram uma placa fotovoltaica que promete ser 36% mais eficiente do que os modelos tradicionais. A opção tem potencial para tornar a produção de energia solar residencial mais barata e efetiva.
Os cientistas se pautaram em uma antiga técnica japonesa de recortes de papel, chamada de kirigami. O formato é semelhante ao de uma folha de papel com recortes em tiras, que o deixam ondulado. As placas feitas dessa maneira aproveitam a luz solar em diversos ângulos, maximizando a produção.
9- Turbina eólica com placas solares
Desenvolvido pelo pesquisador britânico Dr. Joe King, da Universidade de Liverpool, trata-se de um sistema capaz de aproveitar as duas fontes energéticas ( eólica e solar) simultaneamente.
Foi criada uma turbina eólica equipada com placas fotovoltaicas. O intuito é utilizar integralmente e ao máximo o potencial da natureza para a produção de eletricidade limpa, independente da estação do ano. A base para o projeto consiste na instalação de placas fotovoltaicas nas pás eólicas, de modo que ao mesmo tempo em que a turbina gira com a força dos ventos, é possível captar os raios solares diretos, tendo no mesmo sistema duas fontes diferentes de energia.
Segundo o criador, a solução é ideal para locais que passam por grandes períodos sem sol, mantendo bons índices de ventos. Ele também não descarta a sua utilização em regiões com sol intenso e boa quantidade de ventos, como a Austrália.
10- Células fotovoltaicas mais eficientes
Um novo modelo de células fotovoltaicas foi criado por pesquisadores da Universidade de Riverside, na Califórnia. A tecnologia promete ser 30% mais eficiente do que as placas tradicionais e pode reduzir drasticamente a quantidade de espaço necessária para a construção de usinas de alta capacidade.
A diferença está na nos componentes usados no revestimento das placas. Os cientistas norte-americanos usaram uma mistura de nanopartículas inorgânicas semicondutores com compostos orgânicos. O revestimento inclui seleneto de cádmio ou seleneto de nanocristais semicondutores de chumbo, combinados com moléculas orgânicas.
A mistura maximiza a conversão dos raios absorvidos pelas células solares e impede o desperdício de porções infravermelhas, fazendo com que a produção de energia aumente.
O fato é que embora a energia solar tenda a ficar cada vez mais barata, a construção de usinas solares ainda esbarra nos custos com espaços e linhas de transmissão.
Com novas tecnologias para a captação de energia solar será possível alcançar a mesma quantidade de energia em áreas bem menores, e ou ser produzida “in loco” reduzindo custos e melhorando a competitividade.
No Brasil, o Dia de Ir de Bike ao Trabalho ocorre desde 2013 e funciona como uma oportunidade para as pessoas incentivarem o uso da bicicleta no trabalho e serem protagonistas dessa ação. A data é destinada tanto para ciclistas iniciantes, quanto para empresas ou governos que queiram promover ações para funcionários ou para a população.
A campanha está sendo realizada hoje, no dia 13 de maio, no entanto, todo dia pode ser aquele em que você finalmente pode deixar o carro na garagem e começar a ir de bicicleta ao trabalho, contribuindo para a diminuição dos automotores nas ruas e a consequente poluição atmosférica!
Pensando nisso, separamos algumas dicas para ir de bicicleta ao trabalho:
– Planeje o seu trajeto antes de sair de casa, e vá com antecedência, para não chegar atrasado no trabalho.
– Faça o percurso devagar e com atenção, respeitando a sinalização. Não fure sinal! Os ciclistas também devem obedecer às regras de trânsito.
– Pedale devagar, o cansaço é bem menor e você sua menos.
– Estabeleça pontos de paradas em seu percurso, em locais seguros e sem tráfego.
– Beba água durante o percurso.
– Leve sempre um antitranspirante com você, além de toalhas úmidas.
– Dê preferência a roupas curtas (bermudas ou shorts leves) na hora de pedalar. A calça pode se sujar e enroscar se obtiver contato com a corrente. Coloque a roupa de trabalho quando chegar ao seu destino.
– Cuidado! Alguns colegas podem criticar, infelizmente ainda há pessoas que acham que preferir a bike a um carro é ruim. Não se abale por isso e continue no seu propósito.
Questões técnicas:
1- Antes de pedalar, ajuste a altura do selim. O ideal é que ao sentar no banco, sua perna fique quase reta.
2- Utilize a cestinha da bicicleta para depositar bolsas e outros objetos pessoais, assim você consegue pedalar com mais atenção.
3- Use capacete e joelheiras.
4- Roupas impermeáveis e capas plásticas ajudam a se proteger em dias de chuva ou frio.
5- Tente manter uma distância de 1,5m de pedestres, veículos e outros ciclistas.
6- Luzes dianteiras e traseiras são fundamentais para pedalar com segurança.
7- No inverno, use uma touca por baixo do capacete e mantenha as orelhas quentinhas. Outra alternativa são as balaclavas, aquelas máscaras que cobrem todo o rosto. A dica é perfeita para quem costuma ficar com dor de ouvido em dias frios.
8- Uma alternativa para guardar e proteger a sua bike são os bicicletários públicos. Faça uma busca no site do seu município e encontre a estação mais próxima do seu trabalho.
9- Seja durante o dia ou pedalando no período da noite, a ciclovia é a melhor forma de se locomover em qualquer centro urbano. Calçada é para pedestres! Opte sempre por ciclovias e ruas calmas.
10- Mantenha sempre o seu kit com chaves, cola, remendo e polimento para seguir a viagem e se preparar para eventuais problemas com a bike.
11- Afasta-se das laterais (portas) de carros.
E aí, preparado para ir de bicicleta ao trabalho e contribuir para a diminuição da poluição, alívio do tráfego e, é claro,para a sua a saúde? Os benefícios são muitos, basta começar !
Um hostel sustentável em Foz do Iguaçu, inaugurado em 2014, foi batizado de Tetris, em referência ao famoso jogo de empilhar e encaixar peças.
O empreendimento, construído pela Belmetal, possui 15 contêineres transformados em cômodos como quartos, cozinha e área de lazer.
No período de construção do hostel sustentável, várias medidas foram adotadas para que ele fosse considerado como tal. Medidas essas que atuam diretamente na dinâmica do hostel e que são percebidas por hóspedes e funcionários.
A missão do local é priorizar o meio ambiente e fazer com que todos os se engajem nesse compromisso.
Dentre os fatores que tornam o Tetris um hostel sustentável, estão:
– Aquecimento solar: a água utilizada no hostel passa por aquecedores solares que ficam no teto, e reduzem o consumo de energia elétrica.
– Telhado verde: telhado coberto com grama, revestido com uma manta especial que evita a infiltração e tem bom desempenho térmico, ajudando a controlar a temperatura interna dos comodos.
– Contêineres reutilizados: os contêineres utilizados na construção já viajaram o mundo. Eles foram devidamente adaptados para ser habitável.
– Móveis reciclados: alguns dos móveis presentes no hostel foram construídos utilizando partes de outros materiais que seriam jogados fora. Como por exemplo, a transformação de caixas de fruta em prateleiras e de carretéis de madeira em mesas do lounge.
– Madeira plástica: ela é composta por madeiras reutilizadas e compostos, que evitam o desperdício e corte de novas árvores.
– Iluminação LED: as luzes do hostel são preferencialmente de LED, que além de ter maior durabilidade, reduzem o consumo de energia.
– Pisos externos drenantes: facilitam a absorção da água e a chegada dela aos lençóis freáticos.
– Uso da água da chuva: a água da chuva é armazenada e utilizada posteriormente para usos não potáveis do hostel.
– Sistema de tratamento: sistema próprio de tratamento de efluentes por zona de raízes. As plantas fazem a filtragem da água que, em seguida, é usada para regar os jardins.
– Isolamento termo-acústico: mais de 100 mil garrafas pet recicladas foram utilizadas pra fazer isolamento termo-acústico do hostel.
O hostel sustentável em container de Foz do Iguaçu é o primeiro do tipo construído no Brasil e é considerado o maior hostel feito de containers marítimos do mundo! Vida longa ao empreendimento e que essa ideia se propague!
O Japão tem sido exemplo no que tange à infraestrutura para carros elétricos. O país, atualmente, possui mais pontos de recarga para veículos elétricos do que postos de gasolina.
De acordo com uma pesquisa da Nissan, o Japão possui 40 mil postos de recarga para veículos elétricos contra 34 mil postos de gasolina. A pesquisa, no entanto, engloba também os carregadores particulares, o que demonstra uma preferência geral por automóveis menos poluentes.
Dentre os postos para veículos elétricos, cerca de 6500 são de recarga rápida, que possibilita o veículo ter 80% da capacidade da bateria em poucos minutos. Já os pontos de carga lenta ultrapassam a margem dos 30 mil.
Estima-se que os donos de veículos elétricos possam abastecer no país a cada 135 km, na média. Nos Estados Unidos, que possuem apenas nove mil desses postos, o número sobe para 600 km. A pesquisa da Nissan também mostra a diferença do investimento de países desenvolvidos em relação a países subdesenvolvidos.
O custo para construção de um posto de recarga para veículos elétricos pode chegar aos nove milhões de ienes ( equivalente a 2 milhões e 857 mil reais). Desde março de 2013, o governo central do Japão dá suporte financeiro para a construção de estações de recarga, aumentando o valor dos subsídios para cobrir cerca de dois terços dos custos de construção.
A vantagens dos carros elétricos são muitas, dentre elas:
– Maior economia de dinheiro – economia de até 80% do que se gasta com álcool ou gasolina;
– A fonte de energia – eletricidade – pode ser obtida de diversas formas, de preferência de fontes renováveis;
– Silêncio na condução;
– Zero emissão de poluentes;
– Manutenção muito mais simples;
– Redução ou dispensa do pagamento de impostos sobre veículos, dependendo da lei regional.
Uma campanha chamada Nippon Charge Service foi lançada por quatro montadoras japonesas -Toyota, Honda, Nissan e a Mitsubishi. O projeto compensa os custos de instalação e taxas operacionais para empresas e municípios que quiserem construir uma estação de recarga.
Trocar o carro pela bicicleta ou pela caminhada já tem sido uma realidade incentivada em algumas cidades.
Os benefícios são muitos: melhora da saúde, alívio do tráfego intenso e, sobretudo, contribuição para o meio ambiente.
As ciclovias – vias exclusivas para os ciclistas – já são bastante utilizadas ao redor do mundo.
Mas o que também tem chamado a atenção são as pontes exclusivas para bicicletas e pedestres, que além de entrarem na lógica sustentável, embelezam as cidades e facilitam a vida daqueles que deixam o carro na garagem.
Pensando nisso, o SustentArqui preparou uma lista com 10 pontes para ciclistas e pedestres ao redor do mundo. Olha só:
1- Paleisbrug – Palace Bridge / Holanda
Inaugurada em 9 de maio de 2015, a Paleisbrug, além de promover o compartilhamento do espaço público para pedestres e ciclistas, possui área verde, pisos aquecidos, iluminação LED e rede wi-fi.
O local, além de servir para o trânsito dos que andam a pé e de bicicleta, também possui bancos para as pessoas sentarem e apreciarem a paisagem.
Além disso, a ponte tem um sistema de captação da energia solar, que além de todos os benefícios serve para preservar o espaço, já que a energia é utilizada para derreter o gelo nos períodos de inverno.
Fotos do projeto:
2- Luchtsingel / Holanda
Também na Holanda, outra ponte chama a atenção. Moradores se uniram, através do sistema de crowfunding, para revitalizar uma área onde vias de alto tráfego foram construídas e, consequentemente, os pedestres foram esquecidos. Em apenas três meses os moradores conseguiram arrecadar 100 mil euros para o projeto.
Para que a passarela fosse feita, seriam necessárias 17,5 mil placas de madeira – cada uma delas poderia ser comprada a partir de 25 euros, por qualquer pessoa, como recompensa os doadores teriam seus nomes gravados nas placas.
Além de ser útil aos pedestres, o local também se tornou fonte de entretenimento para crianças, com cama elástica e cadeira de balanço. Uma horta comunitária também foi criada na ponte, no intuito de unir a população na produção de seus próprios alimentos e passar esses costumes às crianças.
Esta ponte em Shanghai na China, está situada a cinco metros de altura em relação ao chão e é exclusiva para pedestres.
A ponte foi construída em 2011 e permite que os pedestres fujam do trânsito caótico. Ela fica sobre uma rotatória, liga pontos distintos da região e proporciona uma bela vista do local.
4- Ponte móvel Friedrich Bayer / São Paulo -SP
A ponte fica sobre o rio Pinheiros e facilita a vida de pedestres e ciclistas na passagem até a estação Santo Amaro de metrô e trens urbanos, beneficiando cerca de 15 mil moradores dos bairros próximos.
Segundo dados da empresa Bayer, que patrocionou a obra, 75% dos moradores usam a ponte e, entre 2013 e 2015, cerca de 300 toneladas/ano de gás carbônico deixaram de ser emitidos por veículos automotores devido à inauguração do empreendimento.
Inspirada na forma de uma vitória-régia, a ponte móvel Friedrich Bayer, projetada pelo escritório Loeb Capote Arquitetura e Urbanismo, foi premiada no 59º prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), na categoria “Projeto Urbano”.
Além de ser móvel, a ponte conta com uma praça e um jardim convidativos. Espera-se que, no futuro, se o Pinheiros for despoluído, o local se torne referência para observação do rio e da vista de São Paulo.
5- Gateshead Millenium Bridge/ Inglaterra
A partir da necessidade de aliar a travessia de pedestres, ciclistas, navios e não bloquear a vista para outras pontes dos arredores ou interferir nas atividades que ocorrem nos dois lados do Rio Tyne, surgiu a Gateshead Millenium Bridge.
A ponte é feita de um par de arcos de aço e é uma das grandes obras de engenharia do mundo.
De modo a permitir a travessia de pedestres e ciclistas sem impedir o tráfego fluvial, um arco de 126m de extensão forma caminho dos pedestres e das bicicletas, o outro arco fica a um ângulo de 90 graus do primeiro, com cabos amarrados entre os dois para fornecer suporte para o estrado.
Quando a ponte precisar ser movida para cima, oito motores elétricos inclinam os dois arcos como uma única estrutura rígida.
Enquanto um desce, o outro sobe para atuar como um contrapeso.
6- Ponte Cirkelbroen / Copenhagem – Dinamarca
Inaugurada em 2015, a ponte é uma verdadeira homenagem aos pedestres. Ela foi desenhada pelo artista Olafur Eliasson e construída com formas arredondadas. São cinco plataformas circulares interligadas, as quais conectam as pontas de um dos canais de acesso ao porto.
A intenção é diminuir a distância e o tempo percorridos pelos pedestres que transitam pela área.
Além de proporcionar o desfrute de uma bela vista da cidade, à noite a ponte recebe uma iluminação especial.
7- Hovenring / Holanda
Em 2012, foi construída em Eindhoven, uma ponte para pedestres e ciclistas.
O que antes era um cruzamento perigoso, passou a ser um lugar seguro.
Grades de proteção e iluminação LED noturna contribuem para o bom funcionamento da ponte.
A Ponte da Paz, projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava atravessa o rio Bow em Calgary, no Canadá. Implementada pelo Conselho da cidade para promover o transporte consciente, o seu design helicoidal envolve um viaduto moderno e voltado aos ciclistas.
A ponte possui caminhos separados para ciclistas e pedestres e é completamente coberta de vidro.
9- Ponte estaiada Don Burnett em Cupertino, na Califórnia (EUA)
Inaugurada em 2009, ela também é conhecida como ponte Mary Avenue e serve para o trânsito de pedestres e ciclistas.
10- Melkwegbridge em Purmerend, Holanda
Já é a quarta aparição da Holanda nesta lista, e, na verdade, o uso de bicicletas como meio de transporte no país é uma realidade cotidiana que deve ser exemplo para o resto do mundo.
A ponte Melkwegbridge atravessa a Canal Noordhollandsch para ligar o centro histórico da cidade com o distrito Weidevenne, que cresce no sudoeste.
Ela é exclusiva para pedestres e ciclistas e proporciona uma bela vista do local.
Gostou? Mesmo que sua cidade ainda não tenha uma ponte para pedestres e ciclistas como essas, optar pela bicicleta ou pela caminhada é sempre vantajoso!
Boas novas! um Projeto de Lei do Senado aprovado na última terça-feira (10), prevê estímulos à sustentabilidade em novas edificações, com incentivos fiscais para construção sustentável.
A construção de imóveis que prevê medidas para a melhora do conforto térmico, para a redução do consumo de água e para a maior eficiência energética, poderá ser beneficiada com incentivos fiscais. Depois ter sido aprovado pela Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), o Projeto de Lei do Senado (PLS) 252/2015 segue para o Plenário.
De acordo com a propostas, as novas edificações de propriedade da União devem adotar medidas que reduzam impactos ao meio ambiente e sejam viáveis nos quesitos técnicos e financeiros. O texto, apresentado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), além de determinar a utilização de práticas sustentáveis na construção, propõe a divulgação dessas práticas à população. Ele poderá ser incluído como diretriz na política urbana prevista no Estatuto das Cidades.
Dentre as propostas do texto original, está utilização de telhados verdes e sistemas de reaproveitamento da água da chuva. O projeto é uma sugestão de Ana Luiza Cabral Laet, Andrisley Kelly Pereira da Silva, Daniele Verza Marcon e Verônica Vicente Monteiro, que participaram da edição de 2013 do Programa Senado Jovem Brasileiro. Segundo as idealizadoras do projeto, a adoção de padrões sustentáveis nas construções irá contribuir para a redução de problemas decorrentes de mudanças climáticas.
Em São Francisco, nos Estados Unidos, um grande jardim vertical resistente à seca, que é uma verdadeira obra de arte, compõe a fachada da edificação Be Safe House.
Os artistas botânicos Amanda Goldberg e Brandon Pruett da Plante Design são os responsáveis pela parede verde com 3200 plantas nativas e tolerantes à seca, que possui um engenhoso sistema de irrigação, alimentado por um tanque de coleta e recirculação de águas pluviais.
A parede viva foi cuidadosamente planejada em uma grade,o desenho seguiu um padrão de tipo ponto de cruz, formando ondas com diversas cores.
Essa verdadeira obra prima ecológica chama a atenção pela beleza e decora o edifício que estava abandonado.
Além de aumentar a biodiversidade, pássaros, abelhas e outros animais do tipo habitam agora no local, o jardim estimula os sentidos, uma planta rasteira com aroma de hortelã, foi estrategicamente colocada sobre a porta, dando ao local uma aromaterapia única.
A intenção da parede verde é mudar o cenário que cerca o dia a dia das grandes cidades, repletas de paredes de concreto, aumentando o contato com a natureza.
A Califórnia sofreu por muitos anos com graves secas que deixaram os moradores necessitados, calamitosamente, de água, por isso a importância da parede viva ter vegetação resistente à seca.
Esse jardim vertical resistente à seca, portanto, entra também em um contexto de melhora de vida dessas pessoas, além de ser um exemplo de comprometimento com o meio ambiente.
Um jardim com horta no terraço do prédio estende o verde para cima, trazendo ainda mais vida para onde antes só se via cinza.
O Museu de Arte Moderna de São Francisco nos Estados Unidos, um dos mais grandiosos do mundo, passou por uma ampliação e reforma sustentável durante três anos, e finalmente reabrirá as portas nesta semana mostrando várias inovações ecoeficientes, o que garantirá ao empreendimento a certificação LEED Gold.
A reforma e ampliação do edifício original projetado por Mario Botta foi encabeçada pelos arquitetos noruegueses do escritório Snøhetta.
Uma nova ala de 10 andares foi adicionada e o museu passa a ter impressionantes iniciativas “verdes”, dentre elas o maior jardim vertical de plantas nativas do país.
Depois da expansão, a área total do museu passou para 460 mil metros quadrados. Além do espaço adicionado nas galerias interiores e exteriores, houve um aumento de 500% no espaço livre do local.
A fachada do novo Museu de Arte Moderna de São Francisco, feita com painéis de polímetro de fibra de vidro reforçado fabricado na região, foi inspirada pela névoa da Baía de São Francisco.
Além disso, o museu conta também como uma redução de 46% no consumo de energia e 60% no uso de água potável.
O museu também é um dos primeiros nos Estados Unidos a ter o uso de iluminação LED em todos os espaços da galeria.
A intenção principal é fazer com que o visitante sinta que o edifício é tão grandioso quanto a cidade de São Francisco, de modo a ter uma conexão com o local.
O Museu de Arte Moderna de São Francisco expandido será aberto ao público no próximo sábado e promete encantar por ser icônico, inovador e sustentável.
Você sabia que de aumentar os espaços verdes de uma cidade pode ajudar a combater crimes ?!
Pesquisadores do Serviço Florestal dos Estados Unidos conduziram dois estudos em algumas cidades do país, nos quais eles descobriram que, à medida que se acrescenta espaços verdes às zonas atingidas pela criminalidade, os crimes diminuem consideravelmente.
A Filadélfia lançou um projeto, no ano 2000, de plantio de vegetação ao longo das estradas para ajudar a absorver a água da chuva. No estudo dos pesquisadores, foram analisadas 52 dessas áreas em comparação às áreas que não recebiam vegetação. Após estudar 14 tipos de crimes nas proximidades, os pesquisadores apontaram que a posse de drogas nos locais com vegetação diminuíram de 18 a 27%.
Em Ohio,um fenômeno similar vem ocorrendo desde 2010, quando as autoridades locais começaram um projeto para converter terrenos e áreas abandonadas em espaço verde. Desde então, o índice de criminalidade diminuiu.
O estudo dos pesquisadores apontaram que a redução da criminalidade era diferente, de acordo com o tipo de espaço verde desenvolvido.
Praças que foram plantadas com grama e mantidas com cuidado possuem nítida redução de crimes como furtos e roubos. Isso sugere que diferentes tipos de espaços verdes podem ser desenvolvidos de acordo com o tipo de crime a ser diminuído.
Outro estudo, do pesquisador Morgan Grove, atentou-se para a manutenção e cuidado com o gramado nos jardins residenciais no centro da cidade de Baltimore, desde as árvores até a presença de mangueiras.
A conclusão da pesquisa apontou que gramados bem cuidados estão ligados à redução da taxa de criminalidade.
As comprovações são muitas, e o que se pode concluir a partir desses estudos é que o plantio de vegetação e o consequente aumento dos espaços verdes urbanos podem ajudar a deter o crime e serem ferramentas de prevenção, além do fato de que áreas verdes bem cuidadas contribuem para o meio ambiente e embelezam a cidade.
Será que essas ações funcionariam para diminuir os crimes no Brasil? Comece estimulando o plantio de árvores na sua cidade!
Está pensando em pintar a sua casa? Por que não utilizar uma tinta ecológica e, além de colorir ambientes, contribuir para o meio ambiente?
O que é uma tinta ecológica?
A tinta ecológica, ao contrário da maioria das tintas disponíveis no mercado, não contém materiais tóxicos ou derivados de petróleo e são formuladas com matérias-primas naturais.
Uma pintura com tintas convencionais pode trazer sérios problemas para pessoas alérgicas ou crianças, devido aos COVs (Compostos Orgânicos Voláteis) que estão presentes nessas tintas. Os COVs, além de serem danosos à saúde, são fontes de poluição atmosférica e influem diretamente na qualidade do ar onde são aplicados.
Existem três tipos de tintas ecológicas: as minerais, vegetais e com insumos animais. Quanto aos pigmentos possíveis de se usar – não tóxicos e sem metais pesados – estão os derivados de plantas e vegetais, óxido de ferro, insetos e minerais ( encontrados em lojas de artesanato na forma de pó). Já os ligantes podem ser feitos com amido, óleo de linhaça ou caseína. A argila pode ser utilizada como enchimento já que, uma vez emparelhada com farinha, reforça a capacidade de ligação do amido, além de ser um material de fácil acesso e, é claro, ecológico. As alternativas naturais aos solventes convencionais são os diluentes cítricos e a terebintina natural
Mas, atenção! Para que seja verdadeiramente ecológica é necessário avaliar outros fatores além da matéria prima, é preciso analisar o produto desde a preparação até a distribuição, levando em consideração a embalagem e os gastos com energia e água para a produção. –Veja como escolher um material sustentável.
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Vantagens das tintas ecológicas:
– As tintas ecológicas, além de não poluírem a atmosfera, não destroem a camada de ozônio e não agridem o meio ambiente;
– Não oferecem risco à saúde de quem aplica a tinta e de quem habita o ambiente que recebe a pintura;
– Permitem que a parede “respire” e controle a umidade do ambiente, contribuindo para que não sejam gerados fungos e mofo.
Um boa opção para se obter uma tinta ecológica é fabricá-la, e há inúmeros jeitos e combinações possíveis que geram resultados de alta qualidade, de baixo odor e ecologicamente corretos.
Como fazer uma tinta ecológica:
Existem dezenas de receitas para se fazer tinta ecológica, uma das mais práticas, veiculada pelo site Jardim do Mundo, leva os seguintes ingredientes:
-uma lata vazia de tinta de 3,6 litros,
– 06 a 08 kg de terra argilosa,
– dez litros de água,
-01 kg de cola branca e pigmentos diversos ( urucum, areia, açafrão…).
É preciso misturar a água e a terra e, posteriormente, peneirar.
Depois, é preciso acrescentar a cola, misturar novamente e adicionar os pigmentos escolhidos para dar a cor. A textura da tinta pode ficar mais fina se peneirar novamente.
Outra opção é utilizar a cal, um dos materiais mais antigos para pintura que não contém insumos tóxicos. Quando misturada à água, a cal obtém um branco perfeito. É indicada para locais fechados e não devem ser aplicada em superfícies lisas.
O importante é testar a criatividade até chegar ao resultado desejado. É válido ressaltar que a tinta ecológica deve ser utilizada logo após a sua mistura, devido aos ingredientes alimentares na sua composição.
E já que estamos falando de tinta ecológica, que tal utilizar outros materiais do tipo na sua construção? Conheça as vantagens dos tijolos ecológicos aqui.
Crédito das imagens da capa -Superior: Reprodução – Inferior : Embarro -www.embarro.com
Atenção cariocas! Nos dias 06 e 07 de Junho das 9:00 às 17:00, será realizado no Rio de Janeiro o curso de Construção Sustentável: Projetos, Técnicas e Tecnologias para Green Buildings do EcoBuilding com apoio do SustentArqui e do Secovi-RJ .
Os objetos principais do curso são: introduzir, aperfeiçoar e atualizar o conhecimento de conceitos fundamentais da construção sustentável, técnicas, tecnologias,metodologias, particularidades e ferramentas úteis ao desenvolvimento de projetos de edificações sustentáveis, energicamente eficientes e adequadas ao meio ambiente.
Esse curso destina-se a arquitetos, engenheiros, construtores, empreiteiros, representantes de entidades de classe, estudantes, profissionais do meio ambiente e outros relacionados ao mercado imobiliário. A disciplina prevê aulas expositivas e discussões relacionadas aos conceitos, técnicas e estudos de caso que são referências mundiais.
Os tópicos do Curso de Construção Sustentável são:
1. Energia e Meio ambiente
2. Arquitetura Sustentável
3. Tecnologia para a Construção Sustentável
4. Introdução às Certificações Ambientais de Edificações
O curso será ministrado por Antônio Macedo Filho, diretor da EcoBuilding Consultoria, pioneiro no Brasil em treinamentos para exames de credenciamento LEED e coordenador do MBA em Construções Sustentáveis do INBEC/UNICID. O curso ocorrerá na SECOVI/Rio, Avenida Almirante Barroso, 52, 9º andar, Centro
Investimento: R$ 650 para profissionais e R$ 550 para estudantes e associados SECOVI.
Para mais informações, os números (11) 3868-2722, (11) 96415-3616 e (21)96510-8681 e o e-mail cursos@ecobuilding.com.br estão à disposição.
Connected Smart Cities de 2016 vai anunciar as 50 cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento.
Quais as características de uma cidade inteligente e conectada? Quais indicadores devem ser levados em consideração nessa análise? Qual o papel do cidadão no desenvolvimento de cidades conectadas? Quais as soluções no curto, médio e longo prazo? Essas são algumas das questões que serão discutidas e respondidas no Connected Smart Cities 2016, evento que acontece nos dias 08 e 09 de junho, no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro, com o objetivo de debater iniciativas para tornar as nossas cidades mais inteligentes e conectadas.
“Por meio do intercâmbio de informações, unimos empresas de serviços e tecnologia de ponta, especialistas, prefeituras e pessoas engajadas com a otimização das cidades do Brasil, buscando inspiração em soluções implantadas nas cidades mais inteligentes do mundo”, destaca Paula Faria, diretora executiva da Sator, empresa idealizadora e organizadora do evento.
O prefeito Eduardo Paes fará a abertura do evento, em seguida será anunciado o ranking 2016, que mapeou as 50 cidades brasileiras com maior potencial de desenvolvimento. Ao todo, foram avaliados 700 municípios em todo o país, com base em 11 setores: Mobilidade, Urbanismo, Meio Ambiente, Energia, Tecnologia e Inovação, Saúde, Segurança, Educação, Empreendedorismo, Economia e Governança
Fórum
O fórum contará ainda com a participação de Bianca Debaets, Secretária de Estado da Região de Bruxelas-Capital; Alberto Teixeira, sociólogo e professor associado da Universidade Federal do Pará (UFPA); Basílio Dagnino, coordenador do GT da norma ABNT NBR ISO 18091; Dulce Helena Cazzuni, Secretária de Planejamento e Gestão de Osasco desde 2013, e que atua no setor público há mais de 26 anos.
Edição passada
Cidade anfitriã do Connected Smart Cities, o Rio de Janeiro conquistou o primeiro lugar no ranking 2015, sendo considerada a cidade brasileira mais inteligente e conectada, destaque, principalmente, por conta de projetos como o Centro de Operações Rio (COR), que integrou 30 órgãos no monitoramento, antecipação e atendimento a ocorrências na cidade e a criação da Central de Atendimento ao Cidadão 1746, que reúne 45 órgãos na prestação de serviços e informações. São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, São Caetano do Sul, Vitória, Florianópolis, Porto Alegre e Recife completaram as lista das 10 cidades com maior potencial de desenvolvimento.
Ranking
O Ranking Connected Smart Cities foi lançado no evento de mesmo nome, no ano passado, em São Paulo, com uma lista das cidades brasileiras mapeadas ao longo de 2014 e que tinham, na ocasião, maior potencial de desenvolvimento. A metodologia foi desenvolvida pela Urban Systems em parceria com a Sator, a partir do levantamento das principais publicações nacionais e internacionais sobre o tema cidades inteligentes, conectadas e sustentáveis. Com base nestes estudos, foram elencados cerca de 300 indicadores, que deram origem à seleção final de 70 que eram possíveis de ser mensurados nas cidades brasileiras. A partir daí, estes 70 indicadores foram desenvolvidos e coletados em banco de dados de organismos nacionais como Ministérios, Secretarias, Agências Reguladoras, entre outros.
A Sator foi criada em 2005 como uma empresa de produção de eventos, passou a oferecer serviços de comercialização e comunicação para os eventos que organizava e, mais recentemente, descobriu-se como uma organização desenvolvedora de plataformas de negócios, que consiste em identificar, planejar e desenvolver oportunidades por meio de encontros presenciais como seminários, feiras, rodadas de negócios, mídia online e impressa.
Evento – Connected Smart Cities 2016
Data: 8 e 9 de junho Local: Armazém da Utopia, Rio de Janeiro Programação
A taxa de ocupação dos automóveis particulares no Brasil varia em torno de 1,5 pessoa/carro, o que, na prática, significam muitos carros nas ruas e impactos proporcionais a essa opção de transporte, e os grupos de caronas podem ser uma das soluções para esse problema!
Um carro em movimento emite gases e partículas poluentes, aquece o ambiente, ocupa muito espaço na via, além de exigir grandes espaços para estacionamentos. Estima-se que os carros ocupam 1/3 das grandes cidades. Além disso, um carro tem de 50 a 100 cavalos de potência e pesa, na maioria das vezes, mais de 1000 kg. Isso tudo para transportar uma pessoa!
A partir disso, surgiram os sistemas de caronas, que antes era apenas algo informal entre amigos e agora possui o apoio de plataformas eletrônicas, sites e aplicativos para funcionarem efetivamente e atingirem um maior número de pessoas. Esses sistemas fazem com que pessoas que trabalham, estudam ou moram em um mesmo local, localizem umas às outras e organizem grupos de caronas. Além de ser econômico, o sistema diminui o número de carros nas ruas, e, consequentemente, contribui para a melhora do trânsito e dos danos ambientais.
Em países como os Estados Unidos, os grupos de caronas recebem incentivos desde a Segunda Guerra Mundial, no intuito de economizar combustível. Na Noruega e no Canadá, empresas incentivam as caronas entre os funcionários com vagas preferenciais de estacionamento e bonificações salariais, além disso, há faixas exclusivas nas vias de muito tráfego para veículos com mais de dois passageiros.
No Brasil, já existem alguns grupos de caronas, e o mais antigo é o Caronas Brasil, criado em 2008. Aplicativos como o Byng, o Mobiag, Caronetas e Caronas.Me também já alcançaram sucesso. Algumas empresas tem o seu próprio sistema de caronas, como a Viapool. Grupos informais em redes sociais no Facebook e Whatssap ainda existem e acabam impulsionando para que mais pessoas se tornem adeptas às caronas.
Não deixe de pensar sobre o assunto e, quem sabe, aderir a um desses sistemas de caronas! O seu bolso e o planeta agradecem!