Livro: Design Passivo: Baixo Consumo Energético

Apresentação do livro: Design Passivo: Baixo Consumo Energético

O conceito de Design Passivo, desenvolvido na Alemanha a partir dos anos 1990, tem sido utilizado no mundo todo como base para uma arquitetura e um design sustentáveis. Emprega conhecimentos relacionados ao clima local em que a edificação será construída, os venntos incidentes, o layout do projeto, a destinação dada aos ambientes, os materiais utilizados e quaisquer outros fatores que visem sempre a um resultado energeticamente eficiente. Arquitetura ou design passivo, pois se baseia no emprego dos meios naturais tanto para o aquecimento da casa quanto para seu resfriamento, dependendo, consequentemente, de pouca energia elétrica para garantir conforto ambiental aos seus moradores.

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Sobre a autora:

Design Passivo

Miriam Gurgel é formada em arquitetura pela Universidade Mackenzie. Foi professora de decoração na Escola Panamericana de Artes em São Paulo, durante vários anos, e no Senac de Araraquara. Lecionou arquitetura de interiores na Universidade Moura Lacerda, em Ribeirão Preto. Na Austrália, lecionou design residencial e diferentes disciplinas de arquitetura de interiores no Tafe e nos cursos de extensão da University of Western Australia (UWA).

Detalhes do produto:

Capa comum: 176 páginas

Editora: Senac SP;

Edição: 1ª (26 de novembro de 2012)

Idioma: Português

Dimensões do produto: 23 x 16 x 1,6 cm

Ideias com paletes reutilizados: jardim e horta

Os famosos paletes têm sido usados de diversas maneiras e destinos, se transformando em lindos e práticos utensílios de decoração. Um outro uso bacana desse material tem chamado atenção: trata-se do jardim ou horta de paletes reutilizados, capaz de deixar uma casa mais verde, com baixo custo e com uma decoração sustentável.

Uma planta em um ambiente interno, por exemplo, é capaz de diminuir o stress do ambiente, purificar e umidificar o ar, diminuir a poluição sonora, aumentar a sensação de bem-estar e se feita com paletes reutilizados, contribui para o reaproveitamento de materiais e para o bolso, além de ser um projeto de fácil execução é ideal para quem possui espaço limitado e que deseja ter um jardim ou uma horta.

Inspire-se nessas ideias que o SustentArqui separou, para ativar a sua criatividade e incentivar a fazer o seu próprio jardim ou a sua própria horta com paletes reutilizados:

– Plantados nos próprios paletes:

O uso do palete na parede pode ser feito com o plantio diretamente no palete e nesse caso, deve ser colocado uma outra madeira para que fiquei como um cachepô, e uma manta pode ser colocada para evitar que a terra escorra.

Paletes Reciclados
Paletes Reciclados

 – Paletes com vasos:

Com uso de vasos, sejam eles de plástico, vidro, PET, o ideal é decidir se sua parede de plantas com palete será fixa ou móvel, levando em conta a insolação no local escolhido. Depois de fixar seus vasinhos, é só aproveitar seu ambiente mais charmoso, saudável e sustentável.

Paletes Reciclados
Paletes Reciclados

– Paletes com vasos recicláveis:

Paletes Reciclados
Paletes Reciclados

 

Confira outras inspirações para usar os paletes reutilizados de madeira, dá uma olhada nessas dez dicas que falamos aqui no SustentArqui.

Imagens: As montagens foram feitas com imagens tiradas do nosso Pinterest, onde estão as referências.

Joaquim Barbosa inicia a 7ª Greenbuilding Brasil

A 7ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional & Expo, teve início nesta terça-feira (09), no SP Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo. Com a presença do ministro emérito e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa como keynote speaker da solenidade de abertura, o evento debate a sustentabilidade como a maior oportunidade de negócios do século 21.

Joaquim Barbosa
Crédito: Fotoperfil/ Newton Santos

Joaquim Barbosa falou sobre o poder da transformação de cada um e a importância da ética e responsabilidade nos negócios, e as sessões educacionais sobre operações sustentáveis pioneiras, eficiência energética em grandes grupos, como Saint Gobain e Pão de Açúcar, cidades mais ativas e possibilidades de gerenciamento para zerar resíduos em edificações.

 

A atenção para com o meio ambiente e as formas de desenvolvimento sustentável vem sendo muito discutidas em múltiplas questões e cenários. Felipe Faria, CEO do GBC Brasil, ressaltou a força e o poder da contribuição de cada um para a evolução do movimento.

Joaquim Barbosa
Crédito: Fotoperfil/ Newton Santos

 

 “Hoje somos 800 empresas e inúmeros parceiros entre associações profissionais, academia e poder público e estamos vencendo juntos a maior barreira na promoção da sustentabilidade, que é a falta de informação. Buscamos o desenvolvimento em três pilares, o social, o ambiental e o econômico. No ano passado, durante o COP Paris, tivemos o Building Day dentro da programação oficial do evento gerando uma política global de eficiência energética em edificações para reduzir a emissão de CO2 até 2050. Mais recentemente, a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro tratou do meio ambiente e sua preservação. E qual vem sendo o nosso papel? Registramos o melhor quadrimestre em pedidos de certificação desde 2012, com 81 novos projetos e um total de 1120 registrados, sendo 335 já certificados com excelentes exemplos em LEED, Referencial Casa e empreendimentos net zero energy”, disse Faria em seu discurso.

O arquiteto italiano Michele Olivieri, também palestrante da abertura da feira, mostrou a experiência da Itália em projetos sustentáveis e a utilização de novas possibilidades, bem como a criatividade, para soluções que respeitem e utilizem o meio ambiente a seu favor.

 

Joaquim Barbosa
Crédito: Fotoperfil/ Salvi Cruz

 

 

Nesta quarta-feira (10), segundo dia de evento, os destaques serão as sessões educacionais que abordarão, entre outros assuntos, estratégias de desenvolvimento urbano de baixo carbono no país, com a presença de Maurício Guerra, representante da Prefeitura de Recife para falar das ações em estudo na cidade. A tarde continua com um estudo de caso sobre condomínios horizontais e verticais e o projeto piloto de certificação desses, além das apresentações da geração distribuída de energia solar e dos pontos fundamentais para obter uma real eficiência energética em empreendimentos.

A Greenbuilding Brasil 2016 acontece até amanhã, quinta-feira (11), no SP Expo Exhibition & Convention Center.

Texto: Convergência Comunicação

Jardim do Rock inaugura horta orgânica em São Paulo

O Jardim do Rock pertence ao local que há três décadas, é referência musical paulistana, e agora a Galeria do Rock quer se tornar o novo point saudável da cidade.

O projeto prevê servir os restaurantes das imediações, onde também será uma espécie de oficina orgânica em que os frequentadores aprenderão sobre técnicas de plantio de temperos e legumes, e noções de fisiologia das plantas, entre outras atividades. Depois, cada aluno vai plantar uma semente no Jardim do Rock, e ajudar a deixar o centro da cidade mais verde.

 

Jardim do Rock
Imagem: Galeria do Rock

Dia 20/08 – sábado

Horário: 9h às 15h – Cobertura da Galeria do Rock.

Marcelo Noronha : Engenheiro agrônomo e consultor Minha Horta.

Vanice: Secretaria da Associação de Agricultura Orgânica.

Claire Anquier : Co-criadora e responsável pelo projeto Jardim do Rock.

Participação especial do Chef Francês Pierre Anquier, que irá preparar um delicioso Lunch.

Assuntos abordados:

– Introdução à agricultura orgânica e urbana.

– Noções de fisiologia das plantas na absorção de nutriente e luz.

– Tratos culturais: plantio, colheita, adubação, cobertura morta, pragas e doenças.

– Horta em pequenos espaços (canteiros e vasos) com ervas condimentares e hortaliças.

– Passo a passo para montagem da horta em vasos.

– Cuidados: água, luz, adubação.

– Plantas companheiras.

Valor do investimento:

Curso Horta Urbana e compostagem + Lanche com o Chef Pierre Anquier + Apostila Digital.

R$ 160,00 (Cento e sessenta reais).

Vagas Limitadas!

Forma de Pagamento:

– Informações no site.

Fonte: Galeria do Rock

Os Edifícios do Corredor Verde do Minhocão em São Paulo

Símbolo de degradação em São Paulo, o Minhocão receberá dez parques verticais implantados em seu entorno até o fim de 2016 e representa primeiro corredor verde do mundo.

O Elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, é um dos principais símbolos da degradação da maior metrópole brasileira. Caracterizada pela forte densidade populacional e pela limitada presença de verde, a região padece não só com o trânsito de mais de 80 mil carros pela avenida, alto nível de poluição e barulho.

Existem 140 empenas cegas ao longo de toda a extensão da via, que juntas poderiam abrigar 58.000 m² de área verde. Nesse contexto, o Movimento 90º criou o projeto do Corredor Verde do Minhocão em 2013.



 

Ainda em fase de implementação, com cinco paredes já concluídas e duas em construção, a  intervenção propõe um projeto piloto de dez parques verticais construídos em grandes empenas ao longo da via até o fim de 2016. O objetivo é o plantar 8.000 m² de verde com parques verticais, que além do impacto visual, melhoram a qualidade do ar, reduzem o calor e minimizam a poluição sonora na região.



 

“Melhorar a condição ambiental das habitações da região é contribuir para condição de vida dos moradores. A melhoria ambiental promove um impacto social”, afirma Guil Blanche, paisagista e idealizador do Movimento 90º.

Além do emblema sócio-ambiental, o Corredor Verde traz um forte elemento cultural. Pensado em democratizar o capital cultural da cidade de São Paulo, a composição do desenho de cada parque é desenvolvida por um artista contemporâneo diferente, como Daniel Steegmann, Mangrané, Pedro Wirz e Renata De Bonis.

Uma vez formada a sequência de parques verticais, o Corredor Verde do Minhocão será o primeiro do gênero no mundo e pretende impulsionar a transformação de mais vias artérias em São Paulo e outras metrópoles.

  1. Edifício Huds – Inaugurado (19 de setembro de 2015)

  • Rua Helvétia, 965;
  • Artista: Matthew Wood;
  • 302 m²;
  • 29 espécies de plantas – 6342 mudas;
  • Empresa responsável: WTorre.

Corredor Verde

2. Edifício Santa Cruz – Inaugurado (23 de janeiro de 2016)

  • Rua Sebastião Pereira, 98;
  • Artista: Daniel Steegman Mangrané;
  • 561 m²;
  • 18 espécies de plantas – 11781 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Corredor Verde
Imagem: Felipe Gabriel

 

 

3. Edifício Santos – Inaugurado (12 de março de 2016)

  • Avenida São João, 1728;
  • Artista: Renata De Bonis;
  • 176 m² de vegetação;
  • 6 espécies de plantas – 3696 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Corredor Verde
Imagem: Felipe Gabriel

 4. Edifício Santa Filomena ( 24 abril 2016)

  • Rua Amaral Gurgel, 148;
  • Artista: Pedro Wirz;
  • 640 m² de vegetação;
  • 3 espécies de plantas – 13440 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Corredor Verde
Imagem: Felipe Gabriel

 5. Edifício Mackenzie

  • Rua Maria Borba, 40;
  • Artista: Guil Blanche;
  • 316 m² de vegetação;
  • 21 espécies de plantas – 8032 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer

Imagem: Thiago Giacobelli
Crédito: Thiago Giacobelli

 6. Edifício Minerva

  • Rua Amaral Gurgel, 157;
  • Artista: Christopher Page;
  • 2000 m² de vegetação;
  • 13 espécies de plantas – 42000 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

  7. Edifício Bonfim

  • Rua General Júlio Marcondes Salgado, número 4;
  • Artista: Paulo Monteiro;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Relacionado: Via Verde no México: jardins verticais urbanos 

Matéria enviada por: Agência Grão

 



Tratamento de esgoto desenvolvido por biólogo, utiliza energia solar

A situação do Brasil não é nada agradável, quando o assunto é coleta e tratamento de esgotamento sanitário. O despejo sem tratamento nos rios, lagos e mares está afetando a qualidade das águas brasileiras e têm se tornado um problema ambiental, social e de saúde pública.

A falta de saneamento básico ambiental, no que se refere à rede de tratamento de esgoto, faz com que a população fique mais exposta a várias doenças, desde aquelas que já estão banalizadas, como diarreia, até o agravamento de epidemias. O desleixo com o saneamento pode contribuir inclusive para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito que transmite doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus.

Há quatro anos o biólogo Rodrigo Berté, PhD em Educação e Ciências Ambientais e diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Uninter começou a pensar em uma alternativa para criar um sistema de tratamento de esgoto movido a energia solar. “Uma solução que demanda pouca manutenção e contribui para que o lançamento do esgoto nos rios não resulte em contaminação e consequentemente na morte de vários peixes”, diz Berté.

Tratamento de esgoto

 

A estrutura é simples e não utiliza produtos químicos. Com o apoio técnico de um engenheiro e um profissional da área de ciências agrícolas, o projeto sustentável foi realizado em uma miniunidade de conservação particular, composta por um módulo formado a partir de tubos a base de plástico (PEAD ou PP), no estilo colmeia, uma cópia do que a própria natureza produz.

“Na prática, são duas colmeias que ficam girando para manter o tratamento biológico e a formação de bactérias que degradarão o material sólido e melhorarão a qualidade para o lançamento em rios, parques e florestas”, explica o biólogo.

Segundo Berté, trata-se de tecnologia inédita na busca de uma solução para diminuir os impactos provocados pela ação humana. “Pode beneficiar muitas regiões, pois uma pequena estrutura como esta pode atender até quatro casas em um condomínio”, diz.

Além de colocar em prática os princípios da sustentabilidade, a iniciativa instalada no Uninter de São Francisco do Sul (SC) é uma atividade de aprendizagem que promove a ampliação dos horizontes de sensibilização ambiental e recebe a visita de centenas de alunos todos os anos.

“É apenas uma das soluções possíveis para o problema crônico de saneamento que temos no país. A questão não é uma realidade distante, afinal, 43% da população, quase a metade, vive em cidades sem rede de tratamento de esgoto”, finaliza o biólogo.

Fonte e Imagens: Eco Brasília



Via Verde no México: jardins verticais urbanos

O Via Verde foi inaugurado no início deste mês na Cidade do México, DF. Os jardins verticais fazem parte de um projeto para reduzir as doenças respiratórias e a combater as ilhas de calor.

Na primeira fase, os jardins verticais foram instalados no segundo andar do anel Periférico, uma das principais vias da cidade.

A ideia é instalar 30km de extensão em mais de 1000 pilares, no total de 60.000 m2 de jardins verticais, tornando-se o maior projeto de naturação urbana do mundo.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Via Verde, seis em cada dez habitantes da capital mexicana, apresentam algum tipo de doença respiratória devido às más condições do ar.

Via verde

A naturação urbana neste projeto, se faz por meio do corredor verde, através de um processo em criar biótipos, a fim de trazer benefícios ecológicos como: filtrar o ar, reduzir a temperatura, aproveitar a água da chuva, diminuir as ilhas de calor e aumentar a biodiversidade.

As espécies escolhidas para a instalação, serão de elevada resistência, baixo consumo de água e adequadas para as condições do entorno.

A irrigação automatizada, será utilizada água da chuva, captada nas vias de deslocamento do segundo andar.

Relacionado: Minhocão inaugura o segundo jardim vertical do Corredor Verde 

Este ambicioso projeto filtrará mais de 27.000 toneladas de gases tóxicos, 5 toneladas de poeira suspensa e mais de 10 toneladas de metais pesados.

Serão investidos 300 milhões de pesos mexicanos (cerca de 52 milhões reais) e para a manutenção, um custo de 23 milhões de pesos (cerca de 400 mil reais), que serão financiados 100% pela iniciativa privada. 

Em troca a empresa receberá 10% do total das colunas para publicidade.

Veja como foi a montagem da primeira fase do Via Verde no vídeo abaixo:

Imagem: Reprodução



Medição individual de água em condomínios será obrigatória

Essa semana, o presidente em exercício, Michel Temer, sancionou a lei 13.312 que determina a obrigatoriedade da medição individual de água em novos condomínios. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Objetivo, segundo o governo, é incentivar a economia da água.

O texto ainda ressalta que os condomínios devem adotar padrões de sustentabilidade ambiental. A medida passa a valer a partir de 2021.

A proposta foi aprovada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados no dia 17 de maio.

Em algumas cidades brasileiras, como Aracaju (SE), Recife (PE) e Piracicaba (SP), já existem leis municipais que tornam a medida obrigatória.

Decisão de tornar obrigatória a medição individual de água em condomínios contribui para sustentabilidade ambiental e vai melhorar a gestão da água nas cidades.

 

Fonte: Portal Brasil

O que é o BIM e sua importância para projetos sustentáveis

O que é o BIM?

A sigla BIM (Building Information Modeling) significa Modelagem da Informação da Construção.

É um conjunto de processos e fluxos de trabalho integrados que reúnem informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício.

Com suas ferramentas digitais é possível criar um modelo 3D virtual mais preciso da edificação, mais fiéis ao produto final, o que auxilia na análise e controle de todas as fases desde o projeto à aquisição de materiais, execução e manutenção.

Relacionado: Metodologia BIM ganha força como ferramenta de otimização de processos.

Por Que é Inevitável o uso do BIM Para Projetos Sustentáveis?

MATERIAIS

Um dos efeitos da ligação entre BIM para projetos e o uso de materiais é que nós podemos reduzir a quantidade de resíduos de construção, por meio de recursos que o BIM proporciona.

É possível fazer a aferição de materiais com maior precisão por meio da plataforma. As empresas também podem assim realizar contratos muito mais legíveis entre sí. A quantificação de materiais mais correta reduz muito o desperdício.

Ainda, se você for certificar um empreendimento, é uma condicionante que nos próximos anos a integração com essas entidades certificadoras e o nosso modelo em BIM será obrigatório. O USGBC, a entidade que mantém a certificação LEED, possui planos reais de se realizar isso e todo o mercado vai caminhar em conjunto.

ÁGUA

O BIM para projetos também pode lhe ajudar a calcular o volume de água necessário para uma determinada construção.

Isso é determinante para medir o potencial de águas que possam ser reutilizadas. Assim é possível consumir menos de fontes de água local e diminuir o consumo de água.

ENERGIA

Utilizar BIM em todas as etapas de projeto, principalmente as iniciais, provoca uma avaliação sobre a eficiência energética muito mais transparente.

Isso acontece porque quando você analisa alternativas em um projeto, estas escolhas vão melhorar ou piorar o desempenho energético de um edifício. Nós estamos combinando duas coisas: o BIM com um software de modelagem de energia especializada.

CARBONO

Assim como a questão da energia, é possível testar diversas soluções que tragam a menor pegada de Carbono nas construções.

Ou seja, temos mais possibilidade de identificar opções de baixo consumo de carbono e qual opção possui o potencial para reduzir mais emissões durante as fases de concepção e construção.

É também possível escolher caminhos que levam a economia durante a operação de um edifício, mantendo este modelo para testes posteriores durante todo o ciclo de vida da edificação.

Portanto a utilização do BIM reflete diretamente em uma construção sustentável. Tornar nossos projetos mais realistas é criar edificações mais sustentáveis. Simular situações e possíveis soluções para um determinado projeto traz um resultado direto para a sustentabilidade de uma edificação.

Sabendo o que é o BIM e sua importância para obter construções sustentáveis, veja abaixo quais os programas de computador utilizam esse conceito:

o que é o bim
Crédito: bimwit.com

Artigo enviado por Filipe Boni

Nasa Sustainability Base na Califórnia é LEED Platinum

O Nasa Sustainability Base é modelo de sustentabilidade e de como devemos pensar sobre os edifícios do futuro.

A NASA já mapeou o espaço e levou homens à Lua. Agora está também empurrando a Humanidade à frente sem sair da Terra. Em Abril de 2012, foi inaugurado o Sustainability Base, novo edifício da NASA em Moffet Field, Mountain View, no chamado Vale do Silício, próximo a São Francisco, certificado LEED Platinum e já classificado como um dos mais sustentáveis edifícios públicos dos EUA.

Projetado por William McDonough + Partners (autor, dentre outros, do conceito e do livro Cradle to Cradle), com design e engenharia integrados por parte da AECOM, respeitável firma de engenharia global com sede em Londres, o empreendimento, com 50.000 m2 de área construída, foi pensando para se fundir com o meio ambiente e aproveitar ao máximo a luz natural disponível, a ventilação natural e sombreamento.

NASA Sustainability Base
Foto: © William McDonough + Partners

O Nasa Sustainability Base, que custou 25 milhões de dólares, apresenta uma fachada frontal que faz referência ao projeto da Estação Espacial Internacional.

William McDonough explicou que sua equipe buscou projetar um edifício que era “nativo do lugar” – o que significa que foi cuidadosamente projetado para se integrar ao site e ao mesmo tempo maximizar a eficiência e realmente criar um impacto positivo para o meio ambiente.

O edifício possui uma extensa rede de sensores sem fio que permitem a construção reagir automaticamente a mudanças de temperatura, índices de radiação, vento, clima e ocupação para proporcionar ambientes confortáveis e eficientes.

NASA Sustainability Base
Foto:© William McDonough + Partners

O edifício, que abriga escritórios e um centro de pesquisas, gera toda a energia que consome usando um conjunto de painéis fotovoltaicos com 85 kW de potência, uma turbina eólica de pequeno porte e células de combustível.

Seu sistema de reciclagem de águas cinzas é super eficiente (projetado para a Estação Espacial Internacional) e capaz de reduzir o consumo de água em 90 % em relação a um edifício tradicional.

O edifício é relativamente estreito, com largura de 54 pés (18 m.), o que permite à luz natural entrar no meio de cada piso, e é todo envolto em um exoesqueleto que proporciona sombra, permitindo que a luz e o ar flua para dentro do edifício.

Este exoesqueleto também fornece grande estabilidade sísmica e permite que o interior possa ter planta livre, sem pilares.

NASA Sustainability Base
© William McDonough + Partners

O programa se estende ainda para o site do empreendimento, onde o paisagismo prevê a desenvolvimento de vegetação nativa da Califórnia e espécies tolerantes a secas.

Um sistema geotérmico com uma série de 99 poços de calor em um campo próximo ajudam a regular a temperatura do edifício.

A água subterrânea tem temperatura relativamente estável de 58o F (15o C), e é bombeada através de uma série de painéis na construção para refrigeração passiva no verão e aquecimento no inverno.

A NASA é conhecida por suas tecnologias de ponta, e sua base de Sustentabilidade é uma nova plataforma de teste e campo de provas para alguns dos seus sistemas mais impressionantes.

O complexo dispõe de uma incrivelmente eficiente sistema de reciclagem de água por osmose com base em um projeto criado para a Estação Espacial Internacional.

Este sistema armazena todas as águas cinzas utilizadas na construção e as processa em uma estação de tratamento no local, reduzindo o consumo de água potável em 90% em relação a um edifício tradicional.

NASA Sustainability Base
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O prédio também é alimentado por um enorme sistema Sunpower de painéis fotovoltaicos que podem produzir 85 kW durante o horário de pico, um sistema de células de combustível livre de emissões Bloom Energy, e uma turbina eólica de pequeno porte.

energia solar LEED Platinum
Crédito da foto: Inhabitat

O interior do edifício é equipado exclusivamente com materiais reciclados não tóxicos e recicláveis. O piso de carvalho branco no nível do solo foi recuperado a partir de um túnel de vento antigo que remonta a 1953, e todo o mobiliário interno, fornecido pela Steelcase, é certificado Cradle to Cradle, o que significa que foi projetado para ser facilmente desmontado e reciclado totalmente, após a vida útil.

iluminação natural
Imagem: McDonough + Partners

Uma grande quantidade de claraboias estão dispostas na cobertura, permitindo que tanta luz natural que o edifício só precisará de iluminação artificial diurna por cerca de 40 dias por ano.

Janelas manualmente operáveis ​​são fixadas logo abaixo de um conjunto de janelas controladas por computador que automaticamente abrem e fecham para regular a temperatura e a troca de ar do interior do edifício, naturalmente.

Nas palavras do próprio William McDonough, o edifício foi projetado e construído incorporar o princípio do “more good”, ao invés da visão tradicional da sustentabilidade pelo uso de estratégias “less bad”. Segundo Steve Zornetzer, Diretor do NASA Ames Research Center, “Este é um protótipo de um edifício para o séc. XXI. Esta é a maneira como devemos pensar sobre os edifícios do futuro”.

Artigo enviado por Antonio Macedo – LEED AP / Consultor DGNB- Diretor da EcoBuilding e  Coordenador do MBA  INBEC / UNICID



Artista transforma lixo em incríveis esculturas urbanas

Artista de rua português, Artur Bordalo, transforma lixo em incríveis esculturas urbanas, usando sua arte para criticar o mundo consumista em que vivemos.

Através de sua arte urbana Bordalo aborda o problema do lixo, transformando latas alumínio, pneus velhos, pedaços de madeira e aparelhos abandonadas em esculturas urbanas em forma de animais coloridos.

A ideia é descrever a própria natureza , neste caso – animais, a partir de materiais que são responsáveis pela sua destruição. Utilizando objetos no final da sua vida útil , a maioria encontrados em terrenos baldios, fábricas abandonadas ou apenas encontradas aleatoriamente e alguns foram obtidos a partir de empresas que estão passando por um processo de reciclagem.

bordalo arte urbana
bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
bordalo arte urbana
bordalo street art
bordalo arte de rua
bordalo artista português
bordalo arte urbana

As incríveis esculturas urbanas de Bordalo II estão espalhadas por toda Lisboa, onde o artista vive e onde passou a infância assistindo seu avô pintando, Real Bordalo.

Ele desvia de lixo dos aterros ao adicionar um toque de “vida”para lugares abandonados da cidade. Figuras como corujas, araras, tucanos são reproduzidas com uma técnica única que combina pintura e escultura, apresentando um resultado surpreendente e sustentável.

Seu trabalho não se trata apenas de uma maneira super criativa de reaproveitar materiais velhos em obras de arte, é também uma crítica a quantidade de resíduos que produzimos em um mundo cada vez mais consumista.

bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
esculturas urbanas

Imagens: Bordalo II

Ciclovias que geram energia: essas serão no Brasil!

Já ouvimos falar de ciclovias que geram energia em outros países; como na Holanda; mas dessa vez estamos falando da tecnologia aplicada no Brasil, mais especificamente em Curitiba.

Essa semana a Prefeitura de Curitiba, o governo japonês – por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) – e a empresa Soundpower Corporation assinaram um documento de cooperação para o desenvolvimento de energias alternativas e sustentáveis na cidade.

ciclovias que geram energia
Foto: Valdecir Galor/SMCS

Um projeto-piloto será desenvolvido para a implantação de piso gerador de energia em ciclovias que, por meio de sensores, poderão também coletar dados sobre a intensidade de tráfego e executar a sinalização de cruzamentos envolvendo ciclovias e vias.

O desenvolvimento e implantação da ideia tem a participação do Departamento de Iluminação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, que já desenvolve projeto para iluminar trechos de ciclovias no município.

O diretor da Jica no Brasil, Ryuichi Nasu, explicou que o piso usado no projeto é mais um produto com tecnologia de ponta desenvolvida com exclusividade por uma empresa japonesa e que tem como objetivo contribuir com a segurança das ciclovias na capital paranaense. “O produto desenvolvido vem a suprir necessidade da cidade em proporcionar ciclovias e ciclofaixas com mais segurança para pedestres e ciclistas” afirmou.

O projeto-piloto das ciclovias que geram energia deverá ter seus primeiros resultados somente no segundo semestre do próximo ano.

“Essa cooperação vai possibilitar que Curitiba continue inovando. O projeto traz tecnologia de ponta à cidade, com o uso de energia alternativa e desenvolvimento sustentável, que resultará em mais segurança para a população de Curitiba”, afirmou o secretário municipal de Obras Públicas, Sergio Antoniasse.

Vamos aguardar!

 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Mas afinal, por que melhorar o ambiente de trabalho das empresas?

As pessoas passam hoje mais de 90% do seu tempo no interior de edificações e melhorar os ambientes internos ajuda a elevar a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos ocupantes. Isso é fato. Quem não gosta de se sentir bem? Quem não pratica melhor suas atividades quando mais felizes e sem preocupações?

Mas indo para o mundo corporativo, por que uma empresa investiria em melhorar o ambiente de trabalho? Qual seria o retorno financeiro?

Pois bem, um estudo realizado pelo U.S. Green Building Council e o U.S. Environmental Protection Agency, traduzido no documento “Sustainable Building Technical Manual”, traz informações sobre os custos de uma edificação ao longo de sua vida útil.

 

por que melhorar o ambiente de trabalho das empresas?
Fonte: Osso, Annette. Sustainable Building Technical Manual. [Online] 1994. Public Technology, Inc.
 

Em outras palavras, analisando todos os custos de uma edificação desde a fase de projeto e concepção, passando pela construção, operação e manutenção, os maiores gastos são com as pessoas que ali trabalham.



 

Ao final do ciclo de vida do edifício, que ocorre com sua demolição ou restauração, para cada 100 reais gastos, 92 reais foram para pagar as pessoas que trabalharam no seu interior.

Vendo por essa perspectiva, sai muito mais barato para a empresa readequar o ambiente de trabalho e elevar os padrões de saúde e bem-estar dos colaboradores do que absorver faltas por saúde física ou mental, ter ambientes que causem distração com ruídos e odores ou pior ainda, ter funcionários desmotivados.

Sabe-se hoje que ambientes convencionais, ou seja, que não foram pensados nas pessoas que os ocupam, podem prejudicar e muito a saúde das pessoas. E olha que não estamos falando de ambientes insalubres.

A causa número 1 de casos de invalidez e afastamento no trabalho são por motivos de desordem mental e comportamento, 22,7% para ser mais exato. O segundo é relacionado a desordens musculares e esqueleto com 11,2% dos casos.

E para encerrar, se pudéssemos expressar todo esse artigo em uma única equação, seria essa:

por que melhorar o ambiente de trabalho

 

Matéria enviada pelo Eng. Eduardo Straub da StraubJunqueira

Brasil Solar Power – Conferência e Exposição

Brasil Solar Power recebe inscrições para evento oficial de energia fotovoltaica no país.

Encontro promove palestras e debates sobre desenvolvimento e expansão da fonte

O Brasil Solar Power – Conferência e Exposição recebe inscrições para seu evento, a ser realizado nos dias 30 de junho e 1º de julho, no Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro. Organizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e pelo Grupo CanalEnergia, traz congressos de geração centralizada e geração distribuída, workshops técnicos e educacionais, além de uma feira de negócios com dezenas de players nacionais e internacionais.

Sobre o mercado

A energia solar é a que mais cresce quando o tema é geração distribuída, representando mais de 90% das instalações existentes. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, em janeiro de 2016 existiam 1930 conexões, quatro vezes mais que em 2014, incluindo aí, além da solar fotovoltaica, as fontes eólica, biomassa, biogás, hidráulica e híbrida solar com eólica.

Com as novas regras para a micro e minigeração, que entraram em vigor no dia 1º de março e ampliaram as oportunidades para geração própria por residências e comércios, a expectativa da Aneel é que até 2024 mais 1,2 milhão de consumidores passem a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 GW de potência instalada.

Para melhorar ainda mais o cenário, dezesseis estados brasileiros já deixaram de cobrar o ICMS para a micro e minigeração. Isso significa que os consumidores dos estados do Acre, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima e do Distrito Federal que optarem por produzir a sua própria energia não precisarão pagar o imposto na compensação de energia.

No caso da geração centralizada, a solar também vem tendo destaque nos leilões de Reserva promovidos pelo governo. Já são mais de 1,6 GW de potência licitados e que deverão entrar em operação nos próximos anos. De acordo com o Plano Decenal de Energia 2024, a fonte solar deverá alcançar 7 GW de potência instalada ao fim do horizonte do plano, sem incluir a geração distribuída.

Evento: Brasil Solar Power – Conferência e Exposição

Data: 30 de junho e 1º de julho de 2016

Local: Centro de Convenções Sul América – Rio de Janeiro

Inscrições e informações: http://www.brasilsolarpower. com.br

Brasil Solar Power

Fonte: Brasil Solar Power

 

 

Programa Palmas Solar – Incentivo fiscal de até 80% para geração energia solar

Palmas Solar é um programa inovador de incentivos à energia solar. Prevê benefícios para quem instalar energia solar em seus imóveis e obrigatoriedade para construções públicas na cidade.

Criado através da Lei Complementar Nº 327, de 24 de novembro de 2015, o programa é um dos mais ousados nesta área no País e tem como objetivo promover o desenvolvimento sustentável através da adoção de mecanismos de energia solar na capital de Tocantis.

 

Incentivos do Programa Palmas Solar:

– Desconto de até 80% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar. O prazo do incentivo descrito no caput fica limitado em até cinco anos.

– Desconto de 80% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), incidente sobre: I – os projetos, as obras e instalações destinadas à fabricação, comercialização e distribuição de componentes para os sistemas de energia solar; II – os serviços de instalação, operação e manutenção dos sistemas de energia solar, pelo prazo de até 10 anos.

– Desconto de até 80% do Imposto de Transferência de Bens Imóveis (ITBI), proporcional ao índice de aproveitamento de energia solar.
Toda edificação preexistente que se adequar à geração fotovoltaica de acordo com o estabelecido nas resoluções da ANEEL e/ou for equipada com sistema de aquecimento de água por energia solar e comprovar seu índice de aproveitamento de energia solar terá direito aos benefícios citados anteriormente.

 

A regulamentação estabelece todos os critérios e procedimentos a serem adotados para a obtenção dos incentivos, como as fórmulas de cálculo para se definir a diferença entre a geração e o consumo médio mensal de energia e assim estabelecer os percentuais de descontos.

O Projeto de Lei Palmas Solar completo, que foi publicado no Diário Oficial dia 28 de Março de 2016, pode ser conferido aqui.

Os interessados em se beneficiar do programa palmas Solar devem procurar a unidade de atendimento do Resolve Palmas, que fica na 104 Sul, avenida JK., das 8 às 18h.

Fonte: Prefeitura de Palmas



Certificação LEED no Brasil

A sigla LEED® ganhou muito espaço no mercado da construção civil no Brasil nos últimos anos. LEED -Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental) – esta certificação americana para empreendimentos e bairros sustentáveis teve, segundo o GBC Brasil em notícia divulgada dia 25.04.2016 (veja a matéria aqui), no primeiro trimestre de 2016 seu melhor desempenho desde 2012, mesmo com a crise econômica que vivemos.

Veja exemplos de edificações com certificação LEED no Brasil.

A organização sem fins lucrativos USGBC (United States Green Building Council, criada em 1992 por Rick Fedrizzi, David Gottfried e Mike Italiano) lançou em 1994 a primeira versão da certificação LEED, e no ano de 2000 a versão internacional.



Os primeiros projetos certificados LEED no Brasil foram em 2007, e desde então, um grande crescimento na busca por construções sustentáveis. Atualmente (Junho de 2016) existem registrados 1.109 empreendimentos em busca da certificação.

edifícios com certificação LEED no Brasil
Edifício Jacarandá – SP: certificação LEED Platinum

Mas o que é a certificação LEED?

A Certificação avalia diversos fatores do projeto, o que chamamos de Categorias. São elas:
• Localização e Transporte (Location and Transportation – LT);
• Terrenos Sustentáveis (Sustainable Sites – SS);
• Eficiência da Água (Water Efficiency – WE);
• Energia e Atmosfera (Energy and Atmosphere – EA);
• Materiais e Recursos (Materials and Resources – MR);
• Qualidade do Ambiente Interno (Indoor Environmental Quality – EQ);
• Inovação em Design (Innovation in Design – IN);
• Prioridades Regionais (Regional Priorities – RP).

Cada categoria citada acima possui Pré-requisitos (itens que são obrigatórios para o projeto atender) e Créditos (itens que dão pontuação ao projeto). Existem 4 níveis de pontuação para obter a certificação:
• 40 a 49 pontos – LEED Certified;
• 50 a 59 pontos – LEED Silver (Prata);
• 60 a 79 pontos LEED Gold (Ouro);
• 80 a 110 pontos – LEED Platinum (Platino).

Quais usos posso certificar com o LEED?

Escolas, shoppings, indústrias, residências, lojas, bancos, interiores, estádios (os Estádios da Copa do mundo de 2014 são bons exemplos de LEED no Brasil, como o Beira-Rio em Porto Alegre, Arena Amazônia, Maracanã – RJ, Castelão – CE, Arena Dunas – RN).

Atualmente, muitos prédios comerciais buscam a certificação LEED no Brasil , afim de associarem suas marcas com o meio-ambiente, atingir economia nas contas de água, luz, etc… Melhorar a produtividade dos funcionários e contribuir para um planeta melhor.

Green Buildings contribuem não só para o meio-ambiente e bem-estar humano, mas também para o desenvolvimento do país, visto que a construção civil é o setor que mais movimenta a economia.

O mercado da construção sustentável é uma grande oportunidade para quem busca inovação profissional e novos caminhos no setor. Uma porta de entrada para trabalhar na área é tornar-se um profissional acreditado LEED GA (Green Associate) e posteriormente LEED AP (Accredited Professional).

Veja aqui mais informações sobre o curso de LEED online.

INSCREVA-SE AQUI PARA O CURSO PREPARATÓRIO PARA LEED GA

Matéria enviada pela arquiteta Denise Hamze, LEED AP O+M

Relacionado – Infográfico: Tudo que você queria saber sobre o LEED (em inglês)



Greenbuilding Brasil 2016 – Conferência Internacional e Expo

A Greenbuilding Brasil 2016 acontece de 09 a 11 de agosto no SP Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo.

O evento será realizado em um momento em que o Brasil consolida sua posição no cenário global da construção sustentável, com projetos arrojados e um expressivo aumento no número de certificações LEED e Referencial GBC Brasil Casa.

Com um público especializado e a presença de renomados especialistas na área, ou em iniciar uma transformação, a Conferência pretende fomentar ainda mais a consciência do mercado sobre a importância da sustentabilidade não só como meio de preservação ambiental, mas como possibilidade de mercado, economia próspera, diversidade e eficiência.

O ministro emérito e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa será o keynote speaker da solenidade de abertura, no dia 09 de agosto, em São Paulo. A palestra abordará o conceito geral proposto para o evento “O Poder da Transformação em suas Mãos”, uma reflexão sobre o poder da transformação e da iniciativa de cada indivíduo para produzir mudanças em culturas e crenças enraizadas e quebrar paradigmas, tendo como norte a experiência profissional do ministro e suas considerações sobre a ética nos negócios e vida pública, bem como o papel das instituições e profissionais em tempos de crise.

Traçando um paralelo da atuação do ministro com o mercado de sustentabilidade, o diretor executivo do Grenn Building Council Brasil, Felipe Faria, destaca que cada indivíduo tem o poder de produzir mudanças a partir da consciência, persistência e de iniciativas corretas para a concretização de atividades eficientes, no caso as que respeitem os recursos naturais ainda disponíveis no Brasil, mitigam os impactos negativos, melhoram a qualidade de vida e sejam vistas como modelo de negócio eficiente, inovador e rentável.

A Greenbuilding Brasil 2016 vai oferecer espaço para ideias, conhecimento e apresentação de novos conceitos, técnicas, materiais, serviços e tecnologias de construção verde em todo o mundo.

ESPAÇO CONCEITO REFERENCIAL CASA

Greenbuilding Brasil 2016
Imagem: Divulgação

Uma das novidades do Greenbuilding Brasil 2016 será o Espaço Casa Conceito, que consiste em uma exposição demonstrativa e educacional dos conceitos de sustentabilidade presentes nas certificações Referencial GBC Brasil Casa® e LEED®.

O objetivo principal de criar este espaço conceito aplicável a ambas certificações, é demonstrar a inserção dos conceitos de sustentabilidade em um espaço específico dentro do Greenbuilding Brasil 2016, com o intuito de expor, educar e incentivar os profissionais que buscarão esse tipo de informação no evento, utilizando uma abordagem holística e intuitiva.

 

A visitação é aberta, mas é preciso adquirir ingresso para frequentar as palestras de abertura, encerramento e salas educacionais.

Acesse a programação da Greenbuilding Brasil 2016 aqui.

 

Fonte: http://expogbcbrasil.org.br/2016/

 

Centro Sustentável na Granja Viana é inaugurado

Centro Sustentável na Granja Viana é o primeiro no Brasil a receber a certificação AQUA-HQE.

Hoje foi entregue pela Fundação Alphaville para a prefeitura de Carapicuíba o primeiro Centro Sustentável na Granja Viana. O objetivo é que o espaço de uso coletivo possa ser utilizado por instituições do terceiro setor e pela Prefeitura de Carapicuíba para realização de palestras, eventos, feiras e até servir como espaço de coworking.

O Centro é o primeiro no Brasil a receber a certificação AQUA. O certificado, aplicado no Brasil exclusivamente pela Fundação Vanzolini, garante que o espaço é uma construção sustentável. Projetado pelo arquiteto Marcelo Leal, o CES Granja Viana terá diversos elementos sustentáveis como placas solares, captação e reuso da água pluvial e reciclagem de resíduos.

Outra característica do espaço é a utilização de um biodigestor, que processa o esgoto dos banheiros e transforma em fertilizante para as plantas locais. Além disso, será utilizado mobiliário com selo de certificação ecológica e características arquitetônicas para fornecer melhor aproveitamento de luz solar, circulação de ar, conforto térmico e acústico.

centro sustentável em Granja Viana

centro sustentável em Granja Viana
Imagens: Divulgação do projeto

O CES Granja Viana, construído pela Fundação Alphaville, ficará sob gestão da Prefeitura de Carapicuíba. A Fundação Alphaville atuará como apoiadora do espaço, através da capacitação técnica e transferência de conhecimento aos profissionais do município que assumirão a administração do local.

Fonte: Fundação Alphaville



FNE SOL financiará minigeração de energias renováveis

O Banco do Nordeste, através da linha de crédito FNE SOL, vai financiar a micro e minigeração de energias renováveis para empresas em até 100%, com prazo de pagamento de até 12 anos.

Empresas de todos os portes e setores que quiserem gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis (fotovoltaica, eólica ou biomassa) agora contam com mais uma opção de financiamento, por meio do FNE SOL, programa do Banco do Nordeste. O projeto de financiamento está em consonância com o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), lançado pelo Ministério de Minas e Energia em dezembro de 2015, para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar fotovoltaica).

minigeração de energias renováveis
Crédito: Portal Brasil

A nova linha de crédito utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e tem prazo de pagamento de até 12 anos, com um ano de carência. O investimento pode ser financiado em até 100%.

Com incentivos do ProGD, a previsão é que ate 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TWh produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

Relacionado: Saiba mais sobre micro e minigeração de energias renováveis no Brasil e seus incentivos.

O crédito do Banco do Nordeste é destinado a empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações beneficiadas ou não com recursos do FNE.

Regiões que o Banco do Nordeste (BNB) atende com o FNE Sol: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. Os juros são entre 6,5% e 11% ao ano, de acordo com o porte do cliente.

Micro e minigeração de energias renováveis

A Microgeração de Energia Distribuída é caracterizada por uma central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes de energia renovável, como a energia solar fotovoltaica, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Já a minigeração de energias renováveis distribuída engloba os mesmos tipos de centrais geradoras com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW (com exceção da fonte hidráulica, cuja potencia deve ser menor ou igual a 3 MW).

Fonte: MME



Jardim Botânico RJ tem Centro de Visitantes sustentável

Hoje é aniversário do Jardim Botânico do Rio de janeiro, que completa 208 anos. Há exatos dois anos foi inaugurado o novo Centro de Visitantes do parque, onde a reforma seguiu os conceitos da arquitetura sustentável.

A construção que abriga o Centro data de 1576, uma das construções mais antigas da zona sul do Rio e que antigamente funcionava como sede do antigo Engenho da Nossa Senhora da Conceição da Lagoa. A reforma teve como objetivo diminuir os impactos socioambientais, alinhado com a meta de transformar o JBRJ no Jardim mais sustentável do país.

Devido a antiguidade da construção, todo o projeto teve de ser aprovado pelo IPHAN. Dentro das possibilidades de alterações, foram adotados procedimentos ecoeficientes, como a aplicação de materiais e sistemas sustentáveis, um sistema de geração de energia eólica e outro de energia solar. Além disso aproveitou-se o máximo o uso de iluminação natural e o espaço foi adaptado para atender às demandas do público portador de deficiência.

O projeto do retrofit verde e a consultoria sustentável foram conduzidos pela arquiteta Viviane Cunha, pioneira na implantação da certificação BREEAM na América Latina. Foram seguidas todas as diretrizes para a obtenção do selo, medidas que proporcionaram maior eficiência energética e melhor utilização dos materiais ao projeto. Ao termino da construção, não foi levado adiante a ideia de certificar a reforma, mas as metas de sustentabilidade foram alcançadas.

Jardim Botânico RJ interior
As madeiras utilizadas na reforma têm certificação ambiental.

Jardim Botânico RJ interior
No banheiro foram utilizadas pastilhas mais ecológicas e equipamentos que garantem a economia de água.

Foi instalado um novo sistema de tratamento de esgoto que permite que mais de 80% do material esgotado seja reutilizado. Um sistema de simulação computacional  avalia os sistemas de iluminação e condicionamento de ar, o que ajuda a medir o desempenho energético e térmico da construção.

Além dos aspectos sustentáveis, o Centro de Visitantes do Jardim Botânico usou a inovação para construir uma relação interativa com o público. Uma linha do tempo conta a história desta construção de 1576 até hoje e holografias produzidas com tecnologia de última geração e projeção de vídeos sobre superfícies variadas surpreendem os visitantes.

 

 

Imagens cedidas pela arquiteta Viviane Cunha.