Virada Sustentável neste fim de semana em São Paulo

A Virada Sustentável é um movimento de mobilização colaborativa em prol da sustentabilidade. Participam do evento organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades, entre outros, com o objetivo de apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população.

Entre os eventos da Virada Sustentável na capital paulista destacamos dois: “Rua Para Todos” em São Miguel (zona leste), hoje (26) a partir das 14h e “Cubo na Praça” nos Jardins (zona oeste), sábado e domingo das 11h às 18h. Organizados pelo  WRI Brasil Cidades Sustentáveis, os dois eventos têm o objetivo de promover a ocupação do espaço público e incentivar as pessoas a participarem da construção de cidades mais humanas.

Com estas intervenções, a ideia é convidar as pessoas a experimentarem e pensarem novas formas de viver a cidade. O evento quer mostrar que, além de importância para o ambiente urbano, a vivência em ruas abertas e praças pode ser algo muito interessante e divertido.

Rua para todos

Virada Sustentável

Na sexta-feira (26), a organização promove o evento Rua Para Todos, no centro de São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. A rua Américo Gomes da Costa será aberta para pedestres (no trecho entre a avenida Marechal Tito e a rua Padre Francisco Marcondes Improta), das 14h às 19h.

Estão previstas diversas atividades, como oficinas de yoga, skate e graffiti, apresentações musicais (hip-hop, forró e MPB), horta urbana e sessões de bate-papo, entre outras, ao longo da tarde.

Quem participar também poderá conhecer as medidas que serão implementadas no bairro para criar um ambiente urbano mais seguro.

Área 40

Um exemplo é o projeto de Área 40 em São Miguel Paulista, vias delimitadas onde a velocidade máxima regulamentada pela prefeitura será de 40 km/h. Além de melhorar a segurança de pedestres e ciclistas, os integrantes mais vulneráveis do sistema viário, a medida busca trazer uma convivência pacífica na cidade, com a redução de acidentes e atropelamentos.

“Pequenas alterações no desenho das vias causam uma mudança de comportamento das pessoas. O desenho das ruas e avenidas determina como os pedestres, ciclistas e motoristas vão se deslocar. As alterações nas ruas de São Miguel vão contribuir para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito”, ressalta Daniely Votto, do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.

Cubo na praça

Virada Sustentável

Do outro lado da cidade, nos dias 27 e 28 de agosto (sábado e domingo), um cubo de 9 m2 estará montado na Praça Alexandre de Gusmão (ao lado do Parque Trianon, próximo à Avenida Paulista) e abrigará dezenas de atividades, das 11h às 18h. A ação (Vida)³ na Praça será palco de debates, atividades lúdicas, oficinas, exposições fotográficas e atrações musicais.

No interior do Cubo, serão discutidos temas relevantes para pensar a construção de cidades mais humanas, como o papel do poder público na mobilidade e o papel das pessoas no desenvolvimento de ambientes urbanos melhores para todos. O espaço também terá oficinas de conserto de bicicletas, aulas para fazer uma pequena horta, walking tours, customização de bicicletas e música.

Em paralelo, duas exposições fotográficas poderão ser visitadas: Identidades Urbanas, com fotos que refletem o trabalho da organização WRI em cidades pelo mundo, e a exposição Mobilidade em 1 Instante, onde as diferentes nuances da mobilidade estão eternizadas no instante de uma fotografia. Durante todo o dia, haverá ainda bikefoods e venda de alimentos orgânicos.

Confira a programação completa da Virada Sustentável em toda a cidade aqui.

Fonte: Mobilize 

Curso da Oficina de Bioconstrução na Ecovila

Conheça as técnicas para se morar uma casa sustentável com o Curso da Oficina de Bioconstrução, e dê o primeiro passo para construir sua casa com as próprias mãos.

Morar em uma casa sustentável tem se tornado o desejo de cada vez mais gente. O curso da Oficina de Bioconstrução vai apresentar as principais técnicas que não agridem o meio ambiente de uma maneira bem bacana: em uma visita guiada pelas casas da Ecovila Clareando, em Piracaia-SP (a 90 Km de SP), nos dias 15 e 16 de outubro.

O bioconstrutor Angelo Negri, vencedor do prêmio Planeta Casa de projeto arquitetônico, vai apresentar as principais técnicas (pau a pique, adobe, superadobe, cordwood e bambu) que não agridem o meio ambiente. O legal é que, além da parte prática (a oficina está sendo usada para erguer um quarto de ferramentas), os participantes poderão fazer um tour guiado para conhecerem as bioconstruções da ecovila.

A técnica de pau a pique, também chamada de taipa de mão, consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a um painel perfurado que, após preenchido com barro, transforma-se em uma parede. Os participantes vão fazer todas as etapas do processo.

Curso da Oficina de Bioconstrução

Além da não agressão ao meio ambiente, uma das grandes vantagens das técnicas de bioconstrução é o conforto térmico. Nos dias de calor, o interior fica sempre fresco. E nos dias frios, fica quentinho. As outras técnicas que serão explicadas são: adobe, superadobe e cordwood.

Na parte final do curso, será mostrado qual o melhor lugar para se erguer uma casa dentro do terreno do ponto de vista técnico e ambiental.

Curso da Oficina de Bioconstrução

SOBRE A ECOVILA CLAREANDO:

A Ecovila Clareando reúne pessoas com um mesmo objetivo: viver em harmonia com a natureza, utilizando os recursos naturais de forma sustentável. Com 23 hectares, sendo dois de mata nativa, quatro nascentes recuperadas, ela está a apenas uma hora e meia de carro da cidade de São Paulo.

SERVIÇO:

Oficina de Bioconstrução na Ecovila
Quando: 15 e 16 de outubro (sábado e domingo)
Onde: Casa Clara – Ecovila Clareando, Piracaia – SP
Preço: R$ 270 (inclui hospedagem e alimentação)
Inscrições: projetocasaclara@gmail.com
Mais informações: www.facebook.com/projetocasaclara

Site: www.clareando.com.br

Curso da Oficina de Bioconstrução

Curso de Energia Solar e Iluminação com LEDs

Curso de energia solar e iluminação com LEDs, internet e telefonia rural. Aprenda a teoria e prática sobre como utilizar a energia solar, eólica e hidráulica. Montagem de lâmpadas LED na prática!

Saiba como economizar muito com a substituição das lâmpadas fluorescentes pelos LEDs High Power e fitas de LED que possuem durabilidade de mais de 10 anos e não causam tantos danos ao meio ambiente no descarte como as lâmpadas frias.

Especialize-se e saiba como projetar sistemas para clientes que desejem utilizar iluminação e energias alternativas em casa, lojas e fazenda com o curso de energia solar.

Aprenda a desenvolver o sistema mais eficaz de telefonia e internet Rural para cada situação.

Programação:

1º Dia (Sábado)

09:00 Aula Teórica de Introdução às opções viáveis no Brasil de Energias Alternativas
12:30 Almoço Vegano
14:00 Aula Teórica de Introdução aos conceitos de elétrica , eletrônica básica e telefonia/redes
16:30 Lanche
17:00 Aula Teórica/Prática: Iluminção com LEDs
19:00 Jantar
20:00 Filme
22:00 Recolhimento e Apagar das Luzes

2º Dia (Domingo)

06:30 Despertar
07:00 Prática Matinal* / Meditação
08:00 Desjejum Vegano
08:30 Aula Teórica/Prática: Demosntração de Montagem de sistema off-grid de Placa Solar Fotovoltáica
12:30 Almoço Vegetariano
14:00 Aula Teórica/Prática: Planejamento de Projetos
16:30 Lanche
17:00 Encerramento do curso

(*) Pratica Matinal – O Instituto oferece práticas como Yoga, Tai Chi Chuan, Kun Nyê, entre outras técnicas com o foco na qualidade de vida, autoconhecimento, paz e harmonização pessoal e grupal, a prática ocorre antes do desjejum. Esta atividade tem início no horário marcado, às 07:00, com o despertar às 6:30, para se juntar ao grupo. Quem desejar descansar, reservar um período de silêncio até o desjejum, auxiliando no relaxamento e meditação dos participantes.
Para mais informações sobre matrícula, clique AQUI!

Fonte: Instituto Pindorama

Curso de Construção com Bambu

O curso de construção com bambu, engloba as técnicas eficazes para corte, manejo, secagem, tratamento, manufatura e montagem de uma construção de bambu e bioconstrução.

Desde a construção das sapatas, passando pela confecção das peças, até a cobertura e fechamento com painéis, todas as técnicas são ensinadas de forma prática ou teóricas no curso de construção com bambu. O Instituto Pindorama é fundamentado na filosofia védica. Trata-se de um crescente grupo de pesquisadores, agrônomos, professores, comunidades e voluntários dispostos a orientar a criação de abundância, saúde e trabalho eficiente, com proteção tanto da natureza quanto de investimentos sustentáveis.

Rotina diária:
06:30 Despertar

07:00 Prática Matinal* / Meditação / Yoga / Kun Nyê

08:00 Desjejum

08:30 Aula Teórica/Prática

12:30 Almoço Vegetariano

14:00 Aula Teórica/Prática

16:30 Lanche

17:00 Revisão do Dia

18:00 Horário Livre

19:00 Jantar

20:00 Confraternização / Filmes

22:00 Recolhimento e Apagar das Luzes (período de silêncio)

(*) Pratica Matinal –  O Instituto oferece práticas como Yoga, Tai Chi Chuan, Kun Nyê, entre outras técnicas com o foco na qualidade de vida, autoconhecimento, paz e harmonização pessoal e grupal. A prática ocorre antes do desjejum. Esta atividade tem início no horário marcado, às 07:00, com despertar às 6:00, para se juntar ao grupo. As pessoas que desejarem descansar, é necessário reservar um período de silêncio até o desjejum, às 08:00, auxiliando no relaxamento e meditação dos participantes.

O curso terá aulas teóricas e práticas desde o primeiro dia. Todas as etapas da construção serão estudadas. Será concedido a cada aluno um Certificado do Instituto Pindorama totalizando 32h.

Material Didático: Apostila completa impressa.

Conteúdo Programático:

Corte, Manejo e Produção

Propagação e Plantio do Bambu

Ténicas de Secagem e Armazenamento

Técnicas de Tratamento de Bambu

Dimensionamento de Projetos Estruturais

Construção de Tesouras e Manufatura de Colunas e peças estruturais com bambu

Acabamento de peças

Projetos de Galpões e Chalés com Bambu

Matrícula:

Esta turma de construção com bambu, contará com o workshop do notável construtor com bambu Jorg Stamm, da Green School of Bali (Green Village), pela metade do preço que será cobrado aos participantes do SILABAS (1º Simpósio Latino-americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade), que estará ocorrendo em Friburgo. Workshop com Jorg Stamm e traslado Pindorama-Silabas inclusos!

Curso+Dormitório: R$ 1.150,00 à vista* ou 3 depósitos bancários de R$ 385,00 (último depósito deve ser feito até cinco dias úteis antes do curso), Clique AQUI para mais informações sobre a matrícula.

Fonte : Instituto Pindorama 

Virada da Mobilidade 2016 em São Paulo

A Virada da Mobilidade é um evento que surgiu da necessidade de se promover alternativas de locomoção mais sustentáveis e inteligentes em grandes concentrações urbanas. Esse ano acontece de 17 a 23 de setembro, em São Paulo.

O movimento que tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre as alternativas de mobilidade na cidade de São Paulo. O evento busca resgatar a liberdade que o usuário tem de repensar o planejamento diário do trajeto casa – trabalho, fazendo com que o usuário que estiver no trânsito, perceba que ele é o trânsito, mas que ele pode se tornar um agente de mudança desse cenário.

Como você se desloca hoje e quais as opções disponíveis? A Virada da Mobilidade promove a reflexão e a conscientização sobre como ocorrem os deslocamentos em grandes concentrações urbanas e o que pode ser feito pelo poder público, pela sua empresa e por você mesmo em favor da mobilidade e qualidade de vida nas grandes cidades!

O eixo central de palestras da Virada da Mobilidade 2016 aborda:

  • Desafios da Mobilidade urbana;
  • Soluções, alternativas e projetos disponíveis;
  • A colaboração da iniciativa privada;
  • A participação do poder público;
  • Um debate de encerramento com ações e propostas para 2017;

O evento promove de maneira inteligente e divertida o uso consciente dos diversos modais de transporte (carro, bicicleta, ônibus, a pé etc.) e a integração entre eles, reforçando o conceito de intermodalidade como solução de transporte. As atividades serão realizadas em 4 frentes:

  • Competição Multimodal;
  • Palestras e debates no eixo central;
  • Atividades lúdicas e artísticas;
  • Workshops e eventos temáticos;

Para mais informações sobre a Virada da Mobilidade 2016 clique AQUI!

Fonte: Virada da mobilidade

Curso Sustentabilidade para Edificações e seu Contexto

O programa de educação continuada do IAB-RJ está com inscrições abertas para o curso Sustentabilidade para edificações e seu contexto – projeto e performance. A arquiteta Eliane Sarmento e equipe multidisciplinar de profissionais apresentarão conceitos e critérios de sustentabilidade para projetos e construções.

Dirigido a profissionais e estudantes de arquitetura e urbanismo e de engenharia, o curso tem como objetivos dialogar sobre princípios e critérios sustentáveis aplicados ao projeto; compreender premissas e parâmetros que norteiam empreendimentos sustentáveis em todas as etapas de desenvolvimento; apresentar diretrizes para escolha de materiais, práticas e sistemas construtivos de menos impacto ambiental; analisar vantagens e oportunidades de um empreendimento sustentável; entre outros.

O valor da inscrição do curso sustentabilidade para edificações e seu contexto é de R$ 650. Associado do IAB-RJ, em dia com a entidade, tem desconto e paga R$ 520 até o dia 25 de agosto. Após esta data, o valor será de R$ 585. Há condições especiais para inscrições de grupos (consultar a secretaria). Os interessados devem preencher a ficha de inscrição (clique aqui) e efetuar o pagamento na secretaria do instituto.

O curso “Sustentabilidade para edificações e seu contexto – projeto e performance” será realizado através de exposições dialogadas, apresentação e discussão de casos com profissionais integrantes da equipe, trabalhos em grupo, interação e trocas de ideias de modo a promover aprendizado compartilhado.

Confira, abaixo, o programa das aulas e o currículo dos professores

Primeiro dia – Apresentação Geral – Introdução – critérios e conceitos:
– Palestra introdutória sobre princípios universais de sustentabilidade;
– Dinâmica e diálogo interativo sobre desenvolvimento sustentável dentro das dimensões econômica, social e ambiental, aplicadas a arquitetura;
– Apresentação de critérios e conceitos para idealização e desenvolvimento de projetos e construções de menos impacto e melhor desempenho;

Segundo dia – Etapas de desenvolvimento de projetos:
– Apresentação das etapas de desenvolvimento de um projeto, premissas e parâmetros, objetivando um ciclo de vida sustentável do empreendimento;
– Itens para revisão e check list, para desenvolvimento de projetos sustentáveis;
– Apresentação de projetos realizados como informação e exemplos práticos;
– Trabalho em grupos para exercício da aplicação dos conceitos e critérios aprendidos no curso com objetivo de elaborar uma agenda para desenvolvimento um projeto sustentável;
– Apresentação dos trabalhos realizados em grupo – interação e discussão;
– Diálogos e considerações finais abrindo para uma nova perspectiva profissional.

Facilitadores:

Eliane Sarmento
Arquiteta e urbanista graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui formações em: 1. Fundamentos e Melhores Práticas de gestão de projetos e pessoas pelo sistema (PMBOK do PMI.); 2. Materiais ecológicos e tecnologias sustentáveis para arquitetura e construção civil, pelo IDHEA-S.P, Instituto Desenvolvimento da Habitação Ecológica; 3. Design em sustentabilidade pelo Gaia Education Institute; 4 Design e Gestão colaborativa de projetos e pessoas, para a construção de Comunidades sustentáveis pelo sistema Dragon Dreaming; 5. Liderança Estratégica pelo The Natural Step; 6. Organização e marketing dos serviços de arquitetura e gerenciamento de obras, pelo CREA e Sindicato dos Arquitetos; 7. Biopsicologia pelo Instituto Visão Futuro.

Aloísio Dias Lima
Engenheiro especialista em instalações prediais, graduado em Engenharia Elétrica e pós-graduado em Análise de sistemas pela UVA, com curso em Engenharia de produção e qualidade em instalações prediais pela UERJ. Realiza projetos de instalações prediais.

André Felipe Campos Andrade
Administrador e Gestor ambiental, graduado pela PUC e pós-graduado pela COPPE. Realiza projetos, gestão e reciclagem de resíduos para construção civil.

Juliana Motta Maia
Arquiteta e Urbanista graduada, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ e pós-graduada, em 2016 pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFF.

Serviço

Curso “Sustentabilidade para edificações e seu contexto – projeto e performance”
Quando: 16 e 17 de setembro
Horário: das 18h às 21h e das 9h30 às 18h30
Local: Casa do Arquitetos Oscar Niemeyer, sede do IAB-RJ
Endereço: Rua do Pinheiro, 10, Flamengo
Investimento: R$ 650
Associados do IAB-RJ, em dia com a entidade, pagam R$ 520 até o dia 25 de agosto. Depois, o valor sobe para R$ 585. Inscrições de grupos têm desconto especial (consultar a secretaria).
Mais informações: (21) 2557-4480 / 2557-4192

Fonte: IAB-RJ

Livro: Design Passivo: Baixo Consumo Energético

Apresentação do livro: Design Passivo: Baixo Consumo Energético

O conceito de Design Passivo, desenvolvido na Alemanha a partir dos anos 1990, tem sido utilizado no mundo todo como base para uma arquitetura e um design sustentáveis. Emprega conhecimentos relacionados ao clima local em que a edificação será construída, os venntos incidentes, o layout do projeto, a destinação dada aos ambientes, os materiais utilizados e quaisquer outros fatores que visem sempre a um resultado energeticamente eficiente. Arquitetura ou design passivo, pois se baseia no emprego dos meios naturais tanto para o aquecimento da casa quanto para seu resfriamento, dependendo, consequentemente, de pouca energia elétrica para garantir conforto ambiental aos seus moradores.

COMPRE AQUI O SEU LIVRO DESIGN PASSIVO

 

Sobre a autora:

Design Passivo

Miriam Gurgel é formada em arquitetura pela Universidade Mackenzie. Foi professora de decoração na Escola Panamericana de Artes em São Paulo, durante vários anos, e no Senac de Araraquara. Lecionou arquitetura de interiores na Universidade Moura Lacerda, em Ribeirão Preto. Na Austrália, lecionou design residencial e diferentes disciplinas de arquitetura de interiores no Tafe e nos cursos de extensão da University of Western Australia (UWA).

Detalhes do produto:

Capa comum: 176 páginas

Editora: Senac SP;

Edição: 1ª (26 de novembro de 2012)

Idioma: Português

Dimensões do produto: 23 x 16 x 1,6 cm

Ideias com paletes reutilizados: jardim e horta

Os famosos paletes têm sido usados de diversas maneiras e destinos, se transformando em lindos e práticos utensílios de decoração. Um outro uso bacana desse material tem chamado atenção: trata-se do jardim ou horta de paletes reutilizados, capaz de deixar uma casa mais verde, com baixo custo e com uma decoração sustentável.

Uma planta em um ambiente interno, por exemplo, é capaz de diminuir o stress do ambiente, purificar e umidificar o ar, diminuir a poluição sonora, aumentar a sensação de bem-estar e se feita com paletes reutilizados, contribui para o reaproveitamento de materiais e para o bolso, além de ser um projeto de fácil execução é ideal para quem possui espaço limitado e que deseja ter um jardim ou uma horta.

Inspire-se nessas ideias que o SustentArqui separou, para ativar a sua criatividade e incentivar a fazer o seu próprio jardim ou a sua própria horta com paletes reutilizados:

– Plantados nos próprios paletes:

O uso do palete na parede pode ser feito com o plantio diretamente no palete e nesse caso, deve ser colocado uma outra madeira para que fiquei como um cachepô, e uma manta pode ser colocada para evitar que a terra escorra.

Paletes Reciclados
Paletes Reciclados

 – Paletes com vasos:

Com uso de vasos, sejam eles de plástico, vidro, PET, o ideal é decidir se sua parede de plantas com palete será fixa ou móvel, levando em conta a insolação no local escolhido. Depois de fixar seus vasinhos, é só aproveitar seu ambiente mais charmoso, saudável e sustentável.

Paletes Reciclados
Paletes Reciclados

– Paletes com vasos recicláveis:

Paletes Reciclados
Paletes Reciclados

 

Confira outras inspirações para usar os paletes reutilizados de madeira, dá uma olhada nessas dez dicas que falamos aqui no SustentArqui.

Imagens: As montagens foram feitas com imagens tiradas do nosso Pinterest, onde estão as referências.

Joaquim Barbosa inicia a 7ª Greenbuilding Brasil

A 7ª Greenbuilding Brasil Conferência Internacional & Expo, teve início nesta terça-feira (09), no SP Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo. Com a presença do ministro emérito e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa como keynote speaker da solenidade de abertura, o evento debate a sustentabilidade como a maior oportunidade de negócios do século 21.

Joaquim Barbosa
Crédito: Fotoperfil/ Newton Santos

Joaquim Barbosa falou sobre o poder da transformação de cada um e a importância da ética e responsabilidade nos negócios, e as sessões educacionais sobre operações sustentáveis pioneiras, eficiência energética em grandes grupos, como Saint Gobain e Pão de Açúcar, cidades mais ativas e possibilidades de gerenciamento para zerar resíduos em edificações.

 

A atenção para com o meio ambiente e as formas de desenvolvimento sustentável vem sendo muito discutidas em múltiplas questões e cenários. Felipe Faria, CEO do GBC Brasil, ressaltou a força e o poder da contribuição de cada um para a evolução do movimento.

Joaquim Barbosa
Crédito: Fotoperfil/ Newton Santos

 

 “Hoje somos 800 empresas e inúmeros parceiros entre associações profissionais, academia e poder público e estamos vencendo juntos a maior barreira na promoção da sustentabilidade, que é a falta de informação. Buscamos o desenvolvimento em três pilares, o social, o ambiental e o econômico. No ano passado, durante o COP Paris, tivemos o Building Day dentro da programação oficial do evento gerando uma política global de eficiência energética em edificações para reduzir a emissão de CO2 até 2050. Mais recentemente, a abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro tratou do meio ambiente e sua preservação. E qual vem sendo o nosso papel? Registramos o melhor quadrimestre em pedidos de certificação desde 2012, com 81 novos projetos e um total de 1120 registrados, sendo 335 já certificados com excelentes exemplos em LEED, Referencial Casa e empreendimentos net zero energy”, disse Faria em seu discurso.

O arquiteto italiano Michele Olivieri, também palestrante da abertura da feira, mostrou a experiência da Itália em projetos sustentáveis e a utilização de novas possibilidades, bem como a criatividade, para soluções que respeitem e utilizem o meio ambiente a seu favor.

 

Joaquim Barbosa
Crédito: Fotoperfil/ Salvi Cruz

 

 

Nesta quarta-feira (10), segundo dia de evento, os destaques serão as sessões educacionais que abordarão, entre outros assuntos, estratégias de desenvolvimento urbano de baixo carbono no país, com a presença de Maurício Guerra, representante da Prefeitura de Recife para falar das ações em estudo na cidade. A tarde continua com um estudo de caso sobre condomínios horizontais e verticais e o projeto piloto de certificação desses, além das apresentações da geração distribuída de energia solar e dos pontos fundamentais para obter uma real eficiência energética em empreendimentos.

A Greenbuilding Brasil 2016 acontece até amanhã, quinta-feira (11), no SP Expo Exhibition & Convention Center.

Texto: Convergência Comunicação

Jardim do Rock inaugura horta orgânica em São Paulo

O Jardim do Rock pertence ao local que há três décadas, é referência musical paulistana, e agora a Galeria do Rock quer se tornar o novo point saudável da cidade.

O projeto prevê servir os restaurantes das imediações, onde também será uma espécie de oficina orgânica em que os frequentadores aprenderão sobre técnicas de plantio de temperos e legumes, e noções de fisiologia das plantas, entre outras atividades. Depois, cada aluno vai plantar uma semente no Jardim do Rock, e ajudar a deixar o centro da cidade mais verde.

 

Jardim do Rock
Imagem: Galeria do Rock

Dia 20/08 – sábado

Horário: 9h às 15h – Cobertura da Galeria do Rock.

Marcelo Noronha : Engenheiro agrônomo e consultor Minha Horta.

Vanice: Secretaria da Associação de Agricultura Orgânica.

Claire Anquier : Co-criadora e responsável pelo projeto Jardim do Rock.

Participação especial do Chef Francês Pierre Anquier, que irá preparar um delicioso Lunch.

Assuntos abordados:

– Introdução à agricultura orgânica e urbana.

– Noções de fisiologia das plantas na absorção de nutriente e luz.

– Tratos culturais: plantio, colheita, adubação, cobertura morta, pragas e doenças.

– Horta em pequenos espaços (canteiros e vasos) com ervas condimentares e hortaliças.

– Passo a passo para montagem da horta em vasos.

– Cuidados: água, luz, adubação.

– Plantas companheiras.

Valor do investimento:

Curso Horta Urbana e compostagem + Lanche com o Chef Pierre Anquier + Apostila Digital.

R$ 160,00 (Cento e sessenta reais).

Vagas Limitadas!

Forma de Pagamento:

– Informações no site.

Fonte: Galeria do Rock

Os Edifícios do Corredor Verde do Minhocão em São Paulo

Símbolo de degradação em São Paulo, o Minhocão receberá dez parques verticais implantados em seu entorno até o fim de 2016 e representa primeiro corredor verde do mundo.

O Elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão, é um dos principais símbolos da degradação da maior metrópole brasileira. Caracterizada pela forte densidade populacional e pela limitada presença de verde, a região padece não só com o trânsito de mais de 80 mil carros pela avenida, alto nível de poluição e barulho.

Existem 140 empenas cegas ao longo de toda a extensão da via, que juntas poderiam abrigar 58.000 m² de área verde. Nesse contexto, o Movimento 90º criou o projeto do Corredor Verde do Minhocão em 2013.



 

Ainda em fase de implementação, com cinco paredes já concluídas e duas em construção, a  intervenção propõe um projeto piloto de dez parques verticais construídos em grandes empenas ao longo da via até o fim de 2016. O objetivo é o plantar 8.000 m² de verde com parques verticais, que além do impacto visual, melhoram a qualidade do ar, reduzem o calor e minimizam a poluição sonora na região.



 

“Melhorar a condição ambiental das habitações da região é contribuir para condição de vida dos moradores. A melhoria ambiental promove um impacto social”, afirma Guil Blanche, paisagista e idealizador do Movimento 90º.

Além do emblema sócio-ambiental, o Corredor Verde traz um forte elemento cultural. Pensado em democratizar o capital cultural da cidade de São Paulo, a composição do desenho de cada parque é desenvolvida por um artista contemporâneo diferente, como Daniel Steegmann, Mangrané, Pedro Wirz e Renata De Bonis.

Uma vez formada a sequência de parques verticais, o Corredor Verde do Minhocão será o primeiro do gênero no mundo e pretende impulsionar a transformação de mais vias artérias em São Paulo e outras metrópoles.

  1. Edifício Huds – Inaugurado (19 de setembro de 2015)

  • Rua Helvétia, 965;
  • Artista: Matthew Wood;
  • 302 m²;
  • 29 espécies de plantas – 6342 mudas;
  • Empresa responsável: WTorre.

Corredor Verde

2. Edifício Santa Cruz – Inaugurado (23 de janeiro de 2016)

  • Rua Sebastião Pereira, 98;
  • Artista: Daniel Steegman Mangrané;
  • 561 m²;
  • 18 espécies de plantas – 11781 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Corredor Verde
Imagem: Felipe Gabriel

 

 

3. Edifício Santos – Inaugurado (12 de março de 2016)

  • Avenida São João, 1728;
  • Artista: Renata De Bonis;
  • 176 m² de vegetação;
  • 6 espécies de plantas – 3696 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Corredor Verde
Imagem: Felipe Gabriel

 4. Edifício Santa Filomena ( 24 abril 2016)

  • Rua Amaral Gurgel, 148;
  • Artista: Pedro Wirz;
  • 640 m² de vegetação;
  • 3 espécies de plantas – 13440 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Corredor Verde
Imagem: Felipe Gabriel

 5. Edifício Mackenzie

  • Rua Maria Borba, 40;
  • Artista: Guil Blanche;
  • 316 m² de vegetação;
  • 21 espécies de plantas – 8032 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer

Imagem: Thiago Giacobelli
Crédito: Thiago Giacobelli

 6. Edifício Minerva

  • Rua Amaral Gurgel, 157;
  • Artista: Christopher Page;
  • 2000 m² de vegetação;
  • 13 espécies de plantas – 42000 mudas;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

  7. Edifício Bonfim

  • Rua General Júlio Marcondes Salgado, número 4;
  • Artista: Paulo Monteiro;
  • Empresa responsável: Tishman Speyer.

Relacionado: Via Verde no México: jardins verticais urbanos 

Matéria enviada por: Agência Grão

 



Tratamento de esgoto desenvolvido por biólogo, utiliza energia solar

A situação do Brasil não é nada agradável, quando o assunto é coleta e tratamento de esgotamento sanitário. O despejo sem tratamento nos rios, lagos e mares está afetando a qualidade das águas brasileiras e têm se tornado um problema ambiental, social e de saúde pública.

A falta de saneamento básico ambiental, no que se refere à rede de tratamento de esgoto, faz com que a população fique mais exposta a várias doenças, desde aquelas que já estão banalizadas, como diarreia, até o agravamento de epidemias. O desleixo com o saneamento pode contribuir inclusive para a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito que transmite doenças como dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus.

Há quatro anos o biólogo Rodrigo Berté, PhD em Educação e Ciências Ambientais e diretor da Escola Superior de Saúde, Meio Ambiente, Sustentabilidade e Humanidades do Uninter começou a pensar em uma alternativa para criar um sistema de tratamento de esgoto movido a energia solar. “Uma solução que demanda pouca manutenção e contribui para que o lançamento do esgoto nos rios não resulte em contaminação e consequentemente na morte de vários peixes”, diz Berté.

Tratamento de esgoto

 

A estrutura é simples e não utiliza produtos químicos. Com o apoio técnico de um engenheiro e um profissional da área de ciências agrícolas, o projeto sustentável foi realizado em uma miniunidade de conservação particular, composta por um módulo formado a partir de tubos a base de plástico (PEAD ou PP), no estilo colmeia, uma cópia do que a própria natureza produz.

“Na prática, são duas colmeias que ficam girando para manter o tratamento biológico e a formação de bactérias que degradarão o material sólido e melhorarão a qualidade para o lançamento em rios, parques e florestas”, explica o biólogo.

Segundo Berté, trata-se de tecnologia inédita na busca de uma solução para diminuir os impactos provocados pela ação humana. “Pode beneficiar muitas regiões, pois uma pequena estrutura como esta pode atender até quatro casas em um condomínio”, diz.

Além de colocar em prática os princípios da sustentabilidade, a iniciativa instalada no Uninter de São Francisco do Sul (SC) é uma atividade de aprendizagem que promove a ampliação dos horizontes de sensibilização ambiental e recebe a visita de centenas de alunos todos os anos.

“É apenas uma das soluções possíveis para o problema crônico de saneamento que temos no país. A questão não é uma realidade distante, afinal, 43% da população, quase a metade, vive em cidades sem rede de tratamento de esgoto”, finaliza o biólogo.

Fonte e Imagens: Eco Brasília



Via Verde no México: jardins verticais urbanos

O Via Verde foi inaugurado no início deste mês na Cidade do México, DF. Os jardins verticais fazem parte de um projeto para reduzir as doenças respiratórias e a combater as ilhas de calor.

Na primeira fase, os jardins verticais foram instalados no segundo andar do anel Periférico, uma das principais vias da cidade.

A ideia é instalar 30km de extensão em mais de 1000 pilares, no total de 60.000 m2 de jardins verticais, tornando-se o maior projeto de naturação urbana do mundo.

Segundo uma pesquisa realizada pelo Via Verde, seis em cada dez habitantes da capital mexicana, apresentam algum tipo de doença respiratória devido às más condições do ar.

Via verde

A naturação urbana neste projeto, se faz por meio do corredor verde, através de um processo em criar biótipos, a fim de trazer benefícios ecológicos como: filtrar o ar, reduzir a temperatura, aproveitar a água da chuva, diminuir as ilhas de calor e aumentar a biodiversidade.

As espécies escolhidas para a instalação, serão de elevada resistência, baixo consumo de água e adequadas para as condições do entorno.

A irrigação automatizada, será utilizada água da chuva, captada nas vias de deslocamento do segundo andar.

Relacionado: Minhocão inaugura o segundo jardim vertical do Corredor Verde 

Este ambicioso projeto filtrará mais de 27.000 toneladas de gases tóxicos, 5 toneladas de poeira suspensa e mais de 10 toneladas de metais pesados.

Serão investidos 300 milhões de pesos mexicanos (cerca de 52 milhões reais) e para a manutenção, um custo de 23 milhões de pesos (cerca de 400 mil reais), que serão financiados 100% pela iniciativa privada. 

Em troca a empresa receberá 10% do total das colunas para publicidade.

Veja como foi a montagem da primeira fase do Via Verde no vídeo abaixo:

Imagem: Reprodução



Medição individual de água em condomínios será obrigatória

Essa semana, o presidente em exercício, Michel Temer, sancionou a lei 13.312 que determina a obrigatoriedade da medição individual de água em novos condomínios. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Objetivo, segundo o governo, é incentivar a economia da água.

O texto ainda ressalta que os condomínios devem adotar padrões de sustentabilidade ambiental. A medida passa a valer a partir de 2021.

A proposta foi aprovada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados no dia 17 de maio.

Em algumas cidades brasileiras, como Aracaju (SE), Recife (PE) e Piracicaba (SP), já existem leis municipais que tornam a medida obrigatória.

Decisão de tornar obrigatória a medição individual de água em condomínios contribui para sustentabilidade ambiental e vai melhorar a gestão da água nas cidades.

 

Fonte: Portal Brasil

O que é o BIM e sua importância para projetos sustentáveis

O que é o BIM?

A sigla BIM (Building Information Modeling) significa Modelagem da Informação da Construção.

É um conjunto de processos e fluxos de trabalho integrados que reúnem informações geradas e mantidas durante todo o ciclo de vida de um edifício.

Com suas ferramentas digitais é possível criar um modelo 3D virtual mais preciso da edificação, mais fiéis ao produto final, o que auxilia na análise e controle de todas as fases desde o projeto à aquisição de materiais, execução e manutenção.

Relacionado: Metodologia BIM ganha força como ferramenta de otimização de processos.

Por Que é Inevitável o uso do BIM Para Projetos Sustentáveis?

MATERIAIS

Um dos efeitos da ligação entre BIM para projetos e o uso de materiais é que nós podemos reduzir a quantidade de resíduos de construção, por meio de recursos que o BIM proporciona.

É possível fazer a aferição de materiais com maior precisão por meio da plataforma. As empresas também podem assim realizar contratos muito mais legíveis entre sí. A quantificação de materiais mais correta reduz muito o desperdício.

Ainda, se você for certificar um empreendimento, é uma condicionante que nos próximos anos a integração com essas entidades certificadoras e o nosso modelo em BIM será obrigatório. O USGBC, a entidade que mantém a certificação LEED, possui planos reais de se realizar isso e todo o mercado vai caminhar em conjunto.

ÁGUA

O BIM para projetos também pode lhe ajudar a calcular o volume de água necessário para uma determinada construção.

Isso é determinante para medir o potencial de águas que possam ser reutilizadas. Assim é possível consumir menos de fontes de água local e diminuir o consumo de água.

ENERGIA

Utilizar BIM em todas as etapas de projeto, principalmente as iniciais, provoca uma avaliação sobre a eficiência energética muito mais transparente.

Isso acontece porque quando você analisa alternativas em um projeto, estas escolhas vão melhorar ou piorar o desempenho energético de um edifício. Nós estamos combinando duas coisas: o BIM com um software de modelagem de energia especializada.

CARBONO

Assim como a questão da energia, é possível testar diversas soluções que tragam a menor pegada de Carbono nas construções.

Ou seja, temos mais possibilidade de identificar opções de baixo consumo de carbono e qual opção possui o potencial para reduzir mais emissões durante as fases de concepção e construção.

É também possível escolher caminhos que levam a economia durante a operação de um edifício, mantendo este modelo para testes posteriores durante todo o ciclo de vida da edificação.

Portanto a utilização do BIM reflete diretamente em uma construção sustentável. Tornar nossos projetos mais realistas é criar edificações mais sustentáveis. Simular situações e possíveis soluções para um determinado projeto traz um resultado direto para a sustentabilidade de uma edificação.

Sabendo o que é o BIM e sua importância para obter construções sustentáveis, veja abaixo quais os programas de computador utilizam esse conceito:

o que é o bim
Crédito: bimwit.com

Artigo enviado por Filipe Boni

Nasa Sustainability Base na Califórnia é LEED Platinum

O Nasa Sustainability Base é modelo de sustentabilidade e de como devemos pensar sobre os edifícios do futuro.

A NASA já mapeou o espaço e levou homens à Lua. Agora está também empurrando a Humanidade à frente sem sair da Terra. Em Abril de 2012, foi inaugurado o Sustainability Base, novo edifício da NASA em Moffet Field, Mountain View, no chamado Vale do Silício, próximo a São Francisco, certificado LEED Platinum e já classificado como um dos mais sustentáveis edifícios públicos dos EUA.

Projetado por William McDonough + Partners (autor, dentre outros, do conceito e do livro Cradle to Cradle), com design e engenharia integrados por parte da AECOM, respeitável firma de engenharia global com sede em Londres, o empreendimento, com 50.000 m2 de área construída, foi pensando para se fundir com o meio ambiente e aproveitar ao máximo a luz natural disponível, a ventilação natural e sombreamento.

NASA Sustainability Base
Foto: © William McDonough + Partners

O Nasa Sustainability Base, que custou 25 milhões de dólares, apresenta uma fachada frontal que faz referência ao projeto da Estação Espacial Internacional.

William McDonough explicou que sua equipe buscou projetar um edifício que era “nativo do lugar” – o que significa que foi cuidadosamente projetado para se integrar ao site e ao mesmo tempo maximizar a eficiência e realmente criar um impacto positivo para o meio ambiente.

O edifício possui uma extensa rede de sensores sem fio que permitem a construção reagir automaticamente a mudanças de temperatura, índices de radiação, vento, clima e ocupação para proporcionar ambientes confortáveis e eficientes.

NASA Sustainability Base
Foto:© William McDonough + Partners

O edifício, que abriga escritórios e um centro de pesquisas, gera toda a energia que consome usando um conjunto de painéis fotovoltaicos com 85 kW de potência, uma turbina eólica de pequeno porte e células de combustível.

Seu sistema de reciclagem de águas cinzas é super eficiente (projetado para a Estação Espacial Internacional) e capaz de reduzir o consumo de água em 90 % em relação a um edifício tradicional.

O edifício é relativamente estreito, com largura de 54 pés (18 m.), o que permite à luz natural entrar no meio de cada piso, e é todo envolto em um exoesqueleto que proporciona sombra, permitindo que a luz e o ar flua para dentro do edifício.

Este exoesqueleto também fornece grande estabilidade sísmica e permite que o interior possa ter planta livre, sem pilares.

NASA Sustainability Base
© William McDonough + Partners

O programa se estende ainda para o site do empreendimento, onde o paisagismo prevê a desenvolvimento de vegetação nativa da Califórnia e espécies tolerantes a secas.

Um sistema geotérmico com uma série de 99 poços de calor em um campo próximo ajudam a regular a temperatura do edifício.

A água subterrânea tem temperatura relativamente estável de 58o F (15o C), e é bombeada através de uma série de painéis na construção para refrigeração passiva no verão e aquecimento no inverno.

A NASA é conhecida por suas tecnologias de ponta, e sua base de Sustentabilidade é uma nova plataforma de teste e campo de provas para alguns dos seus sistemas mais impressionantes.

O complexo dispõe de uma incrivelmente eficiente sistema de reciclagem de água por osmose com base em um projeto criado para a Estação Espacial Internacional.

Este sistema armazena todas as águas cinzas utilizadas na construção e as processa em uma estação de tratamento no local, reduzindo o consumo de água potável em 90% em relação a um edifício tradicional.

NASA Sustainability Base
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O prédio também é alimentado por um enorme sistema Sunpower de painéis fotovoltaicos que podem produzir 85 kW durante o horário de pico, um sistema de células de combustível livre de emissões Bloom Energy, e uma turbina eólica de pequeno porte.

energia solar LEED Platinum
Crédito da foto: Inhabitat

O interior do edifício é equipado exclusivamente com materiais reciclados não tóxicos e recicláveis. O piso de carvalho branco no nível do solo foi recuperado a partir de um túnel de vento antigo que remonta a 1953, e todo o mobiliário interno, fornecido pela Steelcase, é certificado Cradle to Cradle, o que significa que foi projetado para ser facilmente desmontado e reciclado totalmente, após a vida útil.

iluminação natural
Imagem: McDonough + Partners

Uma grande quantidade de claraboias estão dispostas na cobertura, permitindo que tanta luz natural que o edifício só precisará de iluminação artificial diurna por cerca de 40 dias por ano.

Janelas manualmente operáveis ​​são fixadas logo abaixo de um conjunto de janelas controladas por computador que automaticamente abrem e fecham para regular a temperatura e a troca de ar do interior do edifício, naturalmente.

Nas palavras do próprio William McDonough, o edifício foi projetado e construído incorporar o princípio do “more good”, ao invés da visão tradicional da sustentabilidade pelo uso de estratégias “less bad”. Segundo Steve Zornetzer, Diretor do NASA Ames Research Center, “Este é um protótipo de um edifício para o séc. XXI. Esta é a maneira como devemos pensar sobre os edifícios do futuro”.

Artigo enviado por Antonio Macedo – LEED AP / Consultor DGNB- Diretor da EcoBuilding e  Coordenador do MBA  INBEC / UNICID



Artista transforma lixo em incríveis esculturas urbanas

Artista de rua português, Artur Bordalo, transforma lixo em incríveis esculturas urbanas, usando sua arte para criticar o mundo consumista em que vivemos.

Através de sua arte urbana Bordalo aborda o problema do lixo, transformando latas alumínio, pneus velhos, pedaços de madeira e aparelhos abandonadas em esculturas urbanas em forma de animais coloridos.

A ideia é descrever a própria natureza , neste caso – animais, a partir de materiais que são responsáveis pela sua destruição. Utilizando objetos no final da sua vida útil , a maioria encontrados em terrenos baldios, fábricas abandonadas ou apenas encontradas aleatoriamente e alguns foram obtidos a partir de empresas que estão passando por um processo de reciclagem.

bordalo arte urbana
bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
bordalo arte urbana
bordalo street art
bordalo arte de rua
bordalo artista português
bordalo arte urbana

As incríveis esculturas urbanas de Bordalo II estão espalhadas por toda Lisboa, onde o artista vive e onde passou a infância assistindo seu avô pintando, Real Bordalo.

Ele desvia de lixo dos aterros ao adicionar um toque de “vida”para lugares abandonados da cidade. Figuras como corujas, araras, tucanos são reproduzidas com uma técnica única que combina pintura e escultura, apresentando um resultado surpreendente e sustentável.

Seu trabalho não se trata apenas de uma maneira super criativa de reaproveitar materiais velhos em obras de arte, é também uma crítica a quantidade de resíduos que produzimos em um mundo cada vez mais consumista.

bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
bordalo esculturas urbanas
esculturas urbanas

Imagens: Bordalo II

Ciclovias que geram energia: essas serão no Brasil!

Já ouvimos falar de ciclovias que geram energia em outros países; como na Holanda; mas dessa vez estamos falando da tecnologia aplicada no Brasil, mais especificamente em Curitiba.

Essa semana a Prefeitura de Curitiba, o governo japonês – por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) – e a empresa Soundpower Corporation assinaram um documento de cooperação para o desenvolvimento de energias alternativas e sustentáveis na cidade.

ciclovias que geram energia
Foto: Valdecir Galor/SMCS

Um projeto-piloto será desenvolvido para a implantação de piso gerador de energia em ciclovias que, por meio de sensores, poderão também coletar dados sobre a intensidade de tráfego e executar a sinalização de cruzamentos envolvendo ciclovias e vias.

O desenvolvimento e implantação da ideia tem a participação do Departamento de Iluminação da Secretaria Municipal de Obras Públicas, que já desenvolve projeto para iluminar trechos de ciclovias no município.

O diretor da Jica no Brasil, Ryuichi Nasu, explicou que o piso usado no projeto é mais um produto com tecnologia de ponta desenvolvida com exclusividade por uma empresa japonesa e que tem como objetivo contribuir com a segurança das ciclovias na capital paranaense. “O produto desenvolvido vem a suprir necessidade da cidade em proporcionar ciclovias e ciclofaixas com mais segurança para pedestres e ciclistas” afirmou.

O projeto-piloto das ciclovias que geram energia deverá ter seus primeiros resultados somente no segundo semestre do próximo ano.

“Essa cooperação vai possibilitar que Curitiba continue inovando. O projeto traz tecnologia de ponta à cidade, com o uso de energia alternativa e desenvolvimento sustentável, que resultará em mais segurança para a população de Curitiba”, afirmou o secretário municipal de Obras Públicas, Sergio Antoniasse.

Vamos aguardar!

 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Mas afinal, por que melhorar o ambiente de trabalho das empresas?

As pessoas passam hoje mais de 90% do seu tempo no interior de edificações e melhorar os ambientes internos ajuda a elevar a saúde, bem-estar e qualidade de vida dos ocupantes. Isso é fato. Quem não gosta de se sentir bem? Quem não pratica melhor suas atividades quando mais felizes e sem preocupações?

Mas indo para o mundo corporativo, por que uma empresa investiria em melhorar o ambiente de trabalho? Qual seria o retorno financeiro?

Pois bem, um estudo realizado pelo U.S. Green Building Council e o U.S. Environmental Protection Agency, traduzido no documento “Sustainable Building Technical Manual”, traz informações sobre os custos de uma edificação ao longo de sua vida útil.

 

por que melhorar o ambiente de trabalho das empresas?
Fonte: Osso, Annette. Sustainable Building Technical Manual. [Online] 1994. Public Technology, Inc.
 

Em outras palavras, analisando todos os custos de uma edificação desde a fase de projeto e concepção, passando pela construção, operação e manutenção, os maiores gastos são com as pessoas que ali trabalham.



 

Ao final do ciclo de vida do edifício, que ocorre com sua demolição ou restauração, para cada 100 reais gastos, 92 reais foram para pagar as pessoas que trabalharam no seu interior.

Vendo por essa perspectiva, sai muito mais barato para a empresa readequar o ambiente de trabalho e elevar os padrões de saúde e bem-estar dos colaboradores do que absorver faltas por saúde física ou mental, ter ambientes que causem distração com ruídos e odores ou pior ainda, ter funcionários desmotivados.

Sabe-se hoje que ambientes convencionais, ou seja, que não foram pensados nas pessoas que os ocupam, podem prejudicar e muito a saúde das pessoas. E olha que não estamos falando de ambientes insalubres.

A causa número 1 de casos de invalidez e afastamento no trabalho são por motivos de desordem mental e comportamento, 22,7% para ser mais exato. O segundo é relacionado a desordens musculares e esqueleto com 11,2% dos casos.

E para encerrar, se pudéssemos expressar todo esse artigo em uma única equação, seria essa:

por que melhorar o ambiente de trabalho

 

Matéria enviada pelo Eng. Eduardo Straub da StraubJunqueira

Brasil Solar Power – Conferência e Exposição

Brasil Solar Power recebe inscrições para evento oficial de energia fotovoltaica no país.

Encontro promove palestras e debates sobre desenvolvimento e expansão da fonte

O Brasil Solar Power – Conferência e Exposição recebe inscrições para seu evento, a ser realizado nos dias 30 de junho e 1º de julho, no Centro de Convenções SulAmérica, Rio de Janeiro. Organizado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e pelo Grupo CanalEnergia, traz congressos de geração centralizada e geração distribuída, workshops técnicos e educacionais, além de uma feira de negócios com dezenas de players nacionais e internacionais.

Sobre o mercado

A energia solar é a que mais cresce quando o tema é geração distribuída, representando mais de 90% das instalações existentes. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, em janeiro de 2016 existiam 1930 conexões, quatro vezes mais que em 2014, incluindo aí, além da solar fotovoltaica, as fontes eólica, biomassa, biogás, hidráulica e híbrida solar com eólica.

Com as novas regras para a micro e minigeração, que entraram em vigor no dia 1º de março e ampliaram as oportunidades para geração própria por residências e comércios, a expectativa da Aneel é que até 2024 mais 1,2 milhão de consumidores passem a produzir sua própria energia, o equivalente a 4,5 GW de potência instalada.

Para melhorar ainda mais o cenário, dezesseis estados brasileiros já deixaram de cobrar o ICMS para a micro e minigeração. Isso significa que os consumidores dos estados do Acre, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima e do Distrito Federal que optarem por produzir a sua própria energia não precisarão pagar o imposto na compensação de energia.

No caso da geração centralizada, a solar também vem tendo destaque nos leilões de Reserva promovidos pelo governo. Já são mais de 1,6 GW de potência licitados e que deverão entrar em operação nos próximos anos. De acordo com o Plano Decenal de Energia 2024, a fonte solar deverá alcançar 7 GW de potência instalada ao fim do horizonte do plano, sem incluir a geração distribuída.

Evento: Brasil Solar Power – Conferência e Exposição

Data: 30 de junho e 1º de julho de 2016

Local: Centro de Convenções Sul América – Rio de Janeiro

Inscrições e informações: http://www.brasilsolarpower. com.br

Brasil Solar Power

Fonte: Brasil Solar Power