10 dicas para escolher o seu painel fotovoltaico

Existem diversos pontos a serem observados ao escolher um painel fotovoltaico (placa fotovoltaica), conheça 10 dicas para escolher o seu:

1 – Garantia do Painel Fotovoltaico
Não é possível determinar a qualidade do painel fotovoltaico (placa fotovoltaica) apenas olhando um orçamento, é necessário olhar a ficha técnica dele. A grande maioria dos painéis fotovoltaicos (placas fotovoltaicas) tem garantia de potência mínima de 25 anos a 80% de sua potência original. O critério principal é verificar se a garantia é apoiada por uma entidade brasileira que terá que cumprir as leis de proteção do consumidor caso haja alguma falha no desempenho do seu painel fotovoltaico. Pergunte ao seu instalador como lidar em caso de um painel fotovoltaico defeituoso, pergunte a si mesmo se aquela empresa estará lá pelos próximos 10, 20 anos para lhe auxiliar caso isso aconteça.

2 – Eficiência do Painel Fotovoltaico
Quando falamos em eficiência do painel solar fotovoltaico (placa fotovoltaica), estamos falando na porcentagem (%) de energia do sol que atinge a superfície do painel fotovoltaico e é transformada em energia elétrica para o nosso consumo. (se voce não sabe o que é eficiência do painel solar fotovoltaico clique aqui para saber)

O quão maior é a eficiência do painel fotovoltaico, mais Watts por metro quadrado o seu sistema vai gerar.

O quão maior é a eficiência do painel fotovoltaico, menor é o painel solar fotovoltaico para a mesma produção de energia.

Isso quer dizer que você deve escolher o painel fotovoltacio mais eficiente? Não é tão simples assim, o quão mais eficiente é o seu painel solar fotovoltaico, mais caro ele é também pode ser. Portanto, se o preço é o que lhe interessa, vale fazer a conta de R$ por Watt.

Se você gosta de produtos “Premium” ou se o seu espaço disponível para receber painéis fotovoltacos é limitado, então procure por painéis fotovoltaicos mais eficientes no mercado.

Para painéis fotovoltaicos de Silício cristalino (os painéis mais utilizados no mercado), a eficiência comercial vai de 13% a 16%, sendo que quando a eficiência indicada for maior que 16% ele é considerado um painel solar fotovoltaico (placa fotovoltaica) “premium”.

3 – Fabricante do Painel Fotovoltaico
Existem centenas de fabricantes de painel solar fotovoltaico no mundo e a maioria dos painéis fotovoltaicos (placas fotovoltaicas) ainda é importada.
Faça uma rápida pesquisa no Google sobre o fabricante do painel fotovoltaico. Como é o site dele? Existe uma seção de garantias no site deles? Eles têm escritório no Brasil? Existe alguma reclamação sobre esse fabricante?

4 – Tipo de Painel Fotovoltaico
É um painel solar fotovoltaico monocristalino, multicristalino, filme fino ou uma nova tecnologia? Certifique-se de que você está feliz com a tecnologia que você esta escolhendo.

5 – Tolerância de Potência do Painel Fotovoltaico
Esta é a variação entre a potência indicada na folha técnica e, a energia real gerada. Por exemplo, um painel solar fotovoltaico de 165W com uma tolerância de + 5/ – 5% poderá produzir qualquer coisa de 156.75W até 173.25W.

Esteja ciente deste número, uma vez que ele irá afetar diretamente a quantidade de energia que você vai gerar.

Alguns fabricantes de painel fotovoltaico (placa fotovoltaica) possuem garantia de “tolerância positiva” , isso significa que a produção de energia é garantida ser, pelo menos, o que esta especificado no painel solar. Por exemplo: um painel solar fotovoltaico com potência especificada de 200W e uma tolerância de +5% / -0% irá produzir um mínimo de 200W e uma máxima de 210W.

6 – Qualidade da “moldura” de alumínio do Painel Fotovoltaico
O quadro de alumínio, que vai ao redor do painel solar fotovoltaico é um bom indicador da qualidade geral da fabricação do painel fotovoltaico.

Olhe para os cantos. Eles estão perfeitamente unidos? A moldura foi colada (não é aconselhável), aparafusada ou soldada nos cantos?

Se a aparência é importante para você – então procure um painel fotovoltaico que foi anodizado em preto – eles são lindos! (mas podem custar mais caro)

7- A Camada Inferior do Painel Fotovoltaico (Backsheet)
Todos os painéis solares fotovoltaicos (placas fotovoltaicas) têm uma folha inferior de plástico coladas na parte de trás do painel fotovoltaico para proteger as células fotovoltaicas. Se a folha estiver com bolhas de ar ou sinais de que vem descolando isso é sinal de um painel fotovoltaico de baixa qualidade.

8 – Diodos Bypass do Painel Fotovoltaico
Se o seu painel fotovoltaico for mono ou multi cristalino então os diodos de Bypass são obrigatórios. Eles são diodos que custam alguns centavos cada um e são colocados em cada “série de células fotovoltaicas” na parte de trás do painel solar fotovoltaico. Se você não tem diodos de bypass, uma pequena sombra em uma pequena parte do seu painel solar fotovoltaico pode afetar a produção de energia do painel todo.

9 – Custo do Painel Fotovoltaico
O Cálculo óbvio de se fazer é calcular quantos “Watts” por “R$” você esta comprando.
Lembre-se, na maioria das vezes você recebe pelo o que você paga, portanto seja cauteloso ao escolher um sistema solar apenas pelo preço. Entretanto, existem promoções e alguns fornecedores realmente têm preços mais competitivos que outros. Apenas tenha certeza de comparar corretamente levando em conta garantia, serviços, produto, qualidade etc…
Nota: o custo dos sistemas de energia solar pode ser substancialmente afetado pela dificuldade da instalação. (quanto mais difícil for de instalar mais caro ele será).

10 – Coeficiente de temperatura do Painel Fotovoltaico
Isto é especialmente importante no Brasil!

O coeficiente de temperatura é um número que descreve a forma como o painel solar fotovoltaico lida com temperaturas quentes – onde quente é definido como uma temperatura maior que 25 graus Celsius.

As unidades deste coeficiente são expressas em “%” por graus “C”

Quanto menor esse número, melhor!

Quanto mais sol você tiver em seu telhado mais energia voce poderá gerar. Não se este número é muito alto …Quanto maior este número, menos energia ele irá produzir em dias muito quentes, quando o sol está em pleno vigor!

Um coeficiente de temperatura alto é um sinal de um painel de baixa qualidade. Um número razoável é entre 0,4 e 0,5%. Acima de 0,6% é um sinal de alerta. Entre 0,45 e 0,3%, é sinal de um excelente painel solar fotovoltaico.

Fonte:Portal Solar


Nova Campanha de Mobilidade Sustentável no Brasil – Sinalize

A Nova Campanha de Mobilidade Sustentável, a Sinalize, procura sensibilizar a população e os  governates para a necessidade urgente de melhorar a sinalização urbana. A ideia é do premiado portal, Mobilize Brasil.

Dois terços das viagens urbanas diárias são feitas a pé, de transporte público ou de bicicleta. Apesar disso, a maior parte da sinalização nas cidades brasileiras é voltada apenas a orientar os motoristas de veículos particulares e a grosso modo, pode-se dizer que cerca de 90% dos sinais de trânsito do Brasil são dirigidos aos motoristas.

Essa falta de sinalização para quem caminha ou pedala gera insegurança e desorientação e acaba estimulando ainda mais o uso do carro, mesmo para pequenos trajetos. Pedestres e ciclistas são orientados apenas nas áreas de conflito com o tráfego de carros. Não há totens com mapas, que indiquem os principais de pontos de referência para serem alcançados a pé ou de bike. E mais raros ainda são os sinais sonoros para pessoas com deficiência visual.

O pior de tudo é a dificuldade das pessoas em encontrar informações nos sistemas de transporte público. À exceção dos metrôs e de alguns sistemas inteligentes de ônibus, em geral os pontos e veículos não oferecem qualquer sinalização que ajude o usuário a se localizar. Perguntas como “Esse ônibus passa em tal rua?”, “Quando passa o próximo ônibus?” são comuns em todas as ruas das cidades brasileiras e bastaria uma plaqueta com esses dados para ajudar o passageiro.

Para tentar “medir” o tamanho dessa falha, a partir do dia 3 de junho, o Mobilize Brasil está iniciando a campanha Sinalize, voltada à sinalização para pedestres, ciclistas e usuários do transporte público em todo o Brasil.

Não por coincidência, a campanha começa a uma semana da abertura da Copa do Mundo, quando as cidades brasileiras receberão milhares de turistas que virão para o Mundial de futebol e circularão pelas ruas, praças e calçadas de nossas cidades. E, certamente, estranharão a ausência das “plaquinhas” tão comuns nos países desenvolvidos.

campanha de mobilidade sustentável - Sinalize-Mobilize

Avalie a sinalização:
A primeira e principal ação da campanha Sinalize será a realização de um levantamento nas cidades brasileiras sobre a qualidade da sinalização urbana. Para isso, foi desenvolvida uma ferramenta de avaliação baseada em leis, manuais, guias e melhores práticas de sinalização de vias no Brasil e no mundo. O objetivo é verificar quanto as cidades do país estão preparadas para estimular os deslocamentos sem o uso do carro.

Para essa atividade, a equipe do Mobilize conta com a colaboração de voluntários em várias cidades do país, mas qualquer pessoa pode participar e avaliar a situação em sua localidade. O recurso está disponível no link www.mobilize.org.br/campanhas/sinalize e pode ser acessado por qualquer pessoa.

campanha de mobilidade sustentável

Sobre os critérios de avaliação:
Sugerimos que as avaliações sejam feitas especialmente no entorno de escolas, hospitais ou postos de saúde, avenidas com grande circulação de pedestres, ou centros, pontos turísticos relevantes, terminais de ônibus, trens e metrôs, além dos próprios veículos coletivos desses sistemas de transporte. Mas todas as avaliações serão bem recebidas e computadas em nosso relatório final.

O levantamento Sinalize procura coletar dados observáveis por qualquer pessoa que circule pelo ambiente urbano. Assim, o mesmo formulário on-line permitirá a avaliação e publicação dos resultados em um mapa, com a possibilidade de incluir imagens do local avaliado, por meio de sistema de georreferenciamento disponível no endereço: www.mobilize.org.br/campanhas/sinalize/formulario.
Dê seu apoio, avalie sua cidade e Sinalize!

Acesse o link www.mobilize.org.br/campanhas/sinalize

Lei que incentiva uso de carros elétricos foi assinada em São Paulo

Lei que incentiva uso de carros elétricos ou movidos a hidrogênio foi assinada em São Paulo pelo prefeito Fernando Haddad.

Publicada no Diário Oficial da Cidade, nesta quarta-feira (28/5), a Lei 15.997 tem como origem o projeto de lei de autoria do vereador Antonio Donato (PT) e prevê benefícios para os proprietários de carros que utilizam estas fontes de energias alternativas e não poluentes.

Pela nova legislação, a quota-parte do IPVA – Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – que cabe ao município (50%) poderá ser devolvida aos proprietários desses veículos nos primeiros cinco anos da tributação.

Além disso, o carro movido a energia elétrica ou a hidrogênio ficará excluído do rodízio municipal de circulação no centro expandido da cidade.

Os benefícios, entretanto, ficarão restritos aos veículos com valor igual ou inferior a R$ 150.000,00.

A lei, de acordo com o texto, deverá ser regulamentada pela Prefeitura no prazo de 30 dias.

Confira aqui a íntegra a Lei 15.997.

Emissão de gases de efeito estufa

O estímulo ao uso de veículos movidos por energias não poluentes ocorre uma semana após evento sobre os cinco anos de vigência da Lei de Mudança do Clima apresentar balanço bastante negativo sobre os resultados alcançados no período.

Uma das conclusões do encontro, promovido pela Rede Nossa São Paulo, é que as principais metas da lei não estão sendo cumpridas.

Pela chamada Lei de Mudança do Clima, as emissões de gases de efeito estufa deveriam ter sido reduzidas em 30%. Entretanto, as emissões entre 2005 e 2012 – período estipulado na lei – aumentou em 4%.

Esperamos que o incentivo se espalhe por todo país.

Fonte: Cidade Sustentáveis

5 exemplos de Hortas Urbanas no Brasil

Conheça 5 exemplos de Hortas Urbanas no Brasil:

1- Projeto Hortas Cariocas, nas comunidades do Rio de Janeiro.

Hortas Urbanas

O Hortas Cariocas, é um projeto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente que está presente em 30 comunidades e na Rede Municipal de Ensino da Cidade do Rio de Janeiro. Baseado em comunidades e escolas, gera empregos diretos entre os moradores e pessoas ligadas as escolas, que em sistema de parceria, cuidam plantação.

Parte do que é produzido é dividido entre as escolas e creches Municipais próximas, para o reforço da alimentação, fica disponível às famílias em risco social indicadas pelas associações de moradores e o restante é comercializado e o lucro fica com os parceiros e parte dele é reinvestido.



2- Hortelões Urbanos, São Paulo

Horteloes Urbanos
Foto:Facebook Horteloes Urbanos

Os Hortelões Urbanos se conectam pela internet para criar e apoiar hortas urbanas comunitárias em SP, o grupo foi criado em 2011 pelas jornalistas Cláudia Visoni e Tatiana Achcar.

Aos interessados em participar, o grupo divulga os mutirões realizados em São Paulo:

HORTA DAS CORUJAS (próximo à Av. das Corujas, Vila Madalena) – todos os domingos a partir de 10h.
HORTA DO CICLISTA (Av. Paulista entre Bela Cintra e Consolação, canteiro central) – primeiro domingo do mês a partir de 12h.
HORTA DA VILA POMPEIA (Rua Francisco Bayardo, perto da Av. Pompeia) – todo domingo a partir de 11h com café da manhã comunitário.
HORTA DA VILA ANGLO (Praça Antonio Resk, perto da Rua Heitor Penteado) – todo sábado a partir de 10h e terças 9h.
HORTA CCSP (Centro Cultural São Paulo, metrô Vergueiro) – último domingo do mês a partir de 9h com café da manhã comunitário.
HORTA COMUNITÁRIA DO PARQUE IPÊ (Rua Marujada, 53, Campo Limpo, perto do ponto final do ônibus Pq Ipê) -mutirões aos sábados a partir das 8:30
HORTA DO IEE USP – Instituto de Energia e Ambiente na Cidade Universitária. Mutirões a cada duas semanas, sempre aos sábados das 9 às 13hs.
HORTA DA NASCENTE- mutirões todos os domingos a partir das 16hs. Na Praça da Nascente-av. Pompeia, 2140, esquina com André Casado.
HORTA COMUNITÁRIA DA SAÚDE (Rua Paracatú, 66, final da Rua das Uvaias, próximo ao Metrô Saúde) – todo segundo domingo do mês a partir de 9h.

3- Projeto Germinar – Hortas comunitárias em Santa Catarina

Horta jaguar

O Projeto Germinar foi implantado pela prefeitura de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, no início de  2013, com o objetivo de criar hortas comunitárias como estratégia para utilizar espaços abandonados e melhorar a qualidade de vida da população.

— O custo para implantar e manter as hortas é muito baixo considerando o reflexo social que elas trazem.

Além de ser uma oportunidade de interação social entre os vizinhos, é uma forma de estimular a alimentação orgânica, sem agrotóxicos. Outra vantagem é que terrenos que antes estavam abandonados hoje são produtivos —, avalia o diretor da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura, Aricenir Canuto.

4- Horta Urbana na cobertura do Shopping Eldorado, São Paulo.

Hortas Urbanas

No teto do shopping Eldorado funciona uma horta de aproximadamente 1000 m2! 

A ideia inicial era diminuir a quantidade de lixo que a empresa enviava aos aterros sanitários, sendo assim, implementaram o sistema de compostagem com os resíduos orgânicos da praça de alimentação.

Depois, ao pensar que destino seria dado ao composto, o superintendente do shopping decidiu começar uma horta na cobertura.

A produção da plantação é distribuída entre os funcionários e o problema das 15 toneladas mensais de lixo orgânico desapareceu. A ideia deu tão certo que já está prevista uma ampliação.

5-Horta comunitária do Cosme Velho – Rio de Janeiro – RJ

Horta Comunitária

A horta comunitária o Cosme Velho está sendo feita pelos moradores do bairro, que revitalizaram um terreno baldio, atrás da praça São Judas Tadeu, e transformaram numa área de plantio e convívio.

A mentora do projeto é a jornalista Luzia London.

Agora que já conhece exemplos bem interessantes  de hortas urbanas no Brasil, conheça também 5 exemplos de hortas urbanas pelo mundo.



Sistema inovador para segurança dos pedestres em Londres

As cidades são para pessoas e não para carros! Pensando nisso, está em teste em Londres, um sistema inovador para segurança dos pedestres ao atravessarem as movimentadas ruas da cidade.

Nos horários de pico, as ruas dos grandes centros urbanos são disputadas por pedestres, motoqueiros, ciclistas e motoristas. Entre os agentes do trânsito, os pedestres são os mais frágeis e foi pensando neles que a capital da Inglaterra lançou uma tecnologia que ajuda os moradores a atravessarem a rua.

Chamado de Pedestrian Scoot, o sistema consiste em um sensor integrado em uma câmera que quantifica o número de pessoas que aguardam para atravessar na faixa e, com esta informação, regula automaticamente o tempo que o semáforo deve permanecer aberto.  

Dessa forma, são reduzidos os casos em que o pedestre tem que andar apressadamente ou correr porque o sinal fechou rápido demais.

segurança dos pedestres

Quem usa os pés como principal meio de locomoção passa por situações assim a toda hora, correndo o risco de se machucar ou, na pior das hipóteses, ser atropelado.

A solução foi anunciada pelo prefeito de Londres, Boris Johnson, como parte de um plano para melhorar a segurança, tendo como meta reduzir o número de óbitos e de pessoas gravemente feridas nas estradas em 40% até 2020.

Para acalmar os motoristas mais apressadinhos, o sistema também terá uma função que manterá o sinal verde caso alguém tenha acionado o semáforo para pedestre, mas atravessou antes da hora ou mudou o caminho.

O Pedestrian Scoot está em fase de testes nas proximidades das estações Balham e Tooting Bec, sudoeste de Londres, e, se aprovado, será ampliados para outras regiões do metrô.

Fonte: Ciclo Vivo

 



 

Disputa bilionária por projeto de LED em SP

Disputa bilionária por projeto de LED em SP poderá beneficiar o país, e os consumidores, com a implementação de novas fábricas das lâmpadas econômicas, ou expansões, no Brasil.

Atraídas por um projeto que poderá render uma receita bilionária, ao menos três grandes empresas de lâmpadas LED afirmam que certamente vão investir em fábricas ou expansões no país caso sejam escolhidas como fornecedoras das lâmpadas. O que está em disputa é a Parceria Público-Privada (PPP) da Iluminação Pública de São Paulo, que prevê a troca de todas as 580 mil luminárias da capital paulista. GE, Phillips e Unicoba afirmam que o projeto da cidade, por si só, justifica os investimentos.

O que atrai as três empresas – e pelo menos outras 30 companhias que se cadastraram para a concorrência – é principalmente o valor estimado para o projeto, de R$ 2 bilhões a R$ 3,5 bilhões, segundo apurou o Valor.

No momento, as empresas aguardam com ansiedade o anúncio do estudo vencedor, que será usado como base para a PPP. Em 14 de março, a Prefeitura recebeu 11 trabalhos e em até 60 dias vai anunciar o projeto vencedor (que poderá ser a união de mais de um estudo) e falar sobre o edital.

GE, Phillips e Unicoba estão entre as companhias que apresentaram estudos e esperam, com isso, sair na frente na licitação. Além de abocanhar um projeto vultuoso, as empresas veem a vitória como uma vantagem para disputar concorrências futuras. “São Paulo tem um poder de influência de ditar tendências para os outros municípios”, afirmou Eduardo Park, presidente da Unicoba.

Ele disse ao Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor, que a companhia deverá expandir suas operações no Brasil caso vença a PPP. Hoje, tem duas unidades para produção de luminárias no país, uma em Extrema (MG) e outra em Manaus (AM). Fundada nos anos 70 pelo imigrante coreano Young Moo Park, a companhia acredita ter a seu favor a iluminação a LED no projeto “23 de Maio/Washington Luiz” [duas importantes avenidas], em São Paulo. Segundo Park, a empresa também tem a vantagem de ter sido a primeira a ter seus produtos de iluminação pública de LED a serem homologados dentro do departamento de Iluminação do Município de São Paulo (Ilume).

Sao_Paulo

“Será a maior PPP do mundo”, disse o holandês Henk de Jong, presidente da Philips na América Latina, quando perguntado sobre o interesse da empresa na PPP. Como estratégia, a empresa fez uma parceria com a AES Serviços, especializada em serviços de iluminação pública na cidade, tanto para elaborar o estudo – de 1.200 páginas -, como para disputar a PPP. “A AES Serviços já conhece todas as necessidades de todas as regiões de São Paulo”, afirmou.

Caso a dupla seja vencedora, a AES Serviços será responsável por operações em campo, manutenção dos pontos, atendimento e outros serviços. E a Phillips será a fornecedora das luminárias, o que deverá exigir a expansão de suas operações no país, segundo Jong. “O projeto é tão grande que vamos avaliar como vamos fazer isso.” Entre as opções estariam a ampliação de sua fábrica de lâmpadas em Varginha (MG) ou a instalação de outra unidade fabril no país. Além de um parceiro importante, Jong acrescenta que a Phillips tem a seu favor a sua experiência em iluminação pública com LED em Buenos Aires e em Washington (EUA) e, em São Paulo, iluminou a Av. Faria Lima e o Parque do Ibirapuera.

Ainda mais assertiva, a GE afirmou que “sem dúvida nenhuma” vai investir em uma nova fábrica no Brasil caso vença a PPP. “Já começamos a fazer estudos internos, inclusive de localização, para colocar uma planta no país”, disse Rodrigo Martins, presidente para a América Latina da GE Lighting, divisão de iluminação da GE. Para o tipo de lâmpada que poderá ser usado em São Paulo, a empresa tem fábricas no México e nos Estados Unidos. Além da promessa do investimento, Martins afirma que a GE tem como vantagem na disputa a experiência na iluminação de cidades como San Diego e Las Vegas. No Brasil, tem entre os projetos de seu portfólio a iluminação da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro.

Já a Osram, subsidiária da Siemens, optou por não apresentar estudo próprio, mas pretende ser a fornecedora das luminárias. A empresa já possui uma unidade fabril em Osasco (SP), onde produz lâmpadas de LED para uso residencial e comercial. Eduardo Soares, gerente de vendas para Infraestrutura e Cidades, disse que a demanda brasileira fez com que a Osram desse início a um projeto para fabricar localmente também produtos para iluminação pública, atualmente importados da China.

Os executivos ressaltam que as fábricas do país não produzem 100% dos chamados “componentes” (ou soluções) de LED, que são importados principalmente da China. Quando citam novas fábricas de LED, referem-se à mistura de componentes para a composição dos produtos e à fabricação de outras partes das luminárias. “Mesmo com a PPP de São Paulo, o país não tem escala para a produção do componente”, diz Park.

Eles afirmam ainda que apesar de o LED não ter sido uma exigência da Prefeitura, todos os estudos provavelmente incluem esse tipo de lâmpada. Além de consumirem até 80% menos energia do que outros tipos, têm vida útil mais longa – pelo menos quatro vezes – e iluminam mais, o que contribui para a segurança ao município.

Materia original: Valor Econômico

Ana Paula Paiva/Valor

Conheça um “puxadinho” sustentável para bicicletas

O que se poderia chamar de “eco – puxadinho” , é uma edícula para guardar bicicletas, que utiliza vários conceitos da arquitetura sustentável.

Um casal amante do ciclismo construiu nos fundos do seu jardim, em Camden Town – Londres, um espaço para  guardar até 11 bicicletas. A edícula foi construída a partir de uma estrutura de madeira certificada pelo FSC, e um revestimento plástico feito de caixas de iogurte recicladas.

O revestimento do telhado verde é de borracha natural, com bordas de aço Corten que criam um acabamento ferrugem oxidado que necessita muito pouca manutenção e não requer pintura.

eco-puxadinho sustentável

eco-puxadinho sustentável

O telhado verde do puxadinho é exuberante, com flores silvestres,  e ajuda a filtrar a água e aumentar a biodiversidade.

Para completar a cobertura do puxadinho, clarabóias redondas foram instaladas para garantir a iluminação natural para o interior da edificação.

eco-puxadinho sustentável
Revestimento plástico feito de caixas de iogurte recicladas

eco-puxadinho sustentável

A edícula particifpou da competição “Shed of the Year competition” no Reino Unido.

Fonte: Inhabitat

Fotos: Eco Shed



Apple, Facebook e Google querem energias renováveis

As grandes empresas da web  querem energias limpas! A Apple, o Facebook e o Google estão atraindo um grande número de empresas de tecnologia para um projeto que pretender alimentar a internet com 100% de energia renovável. De acordo com novo relatório divulgado pelo Greenpeace, trata-se de uma grande mudança no setor ao longo últimos dois anos.

Essas empresas estão deixando a Amazon, companhia que hospeda dados para diversos serviços populares e que utiliza fontes de energia sujas que contribuem para o aquecimento global. O relatório “Clicando limpo: como as companhias estão criando a Internet Verde” detalha o imenso poder que as companhias de tecnologia possuem tanto para conduzir uma revolução nas energias renováveis, quanto para mudar o modo ultrapassado de se obter energia. Pensar que tipo de energia alimenta a internet é importante uma vez que se esta fosse considerada um país, seria o sexto maior consumidor de energia no mundo. E estima-se que os dados da internet triplicarão de tamanho entre 2012 e 2017.

“A Apple, o Facebook e o Google estão alimentando nossas vidas on-line com energia limpa, e estão contribuindo para construção de um mundo mais verde”, disse Gary Cook, Analista de TI do Greenpeace. “Essas empresas têm demonstrado ao longo dos últimos 24 meses que energia eólica e solar estão prontas para abastecer a internet e o resto da nossa economia”, afirma Cook.

energias renováveis

O Greenpeace avaliou as opções energéticas das 19 principais empresas da internet, examinando as cadeias de produção de mais de 300 centros de dados de fornecimento de energia elétrica. Cinco dessas empresas se comprometeram a alimentar suas operações com 100% de energia renovável.

A Apple se tornou a primeira empresa a alcançar o seu objetivo: usar 100% de energia renovável para alimentar seu “iCloud” – serviço que armazena remotamente dados dos usuários –  sendo a única empresa com tal índice de energia limpa entre todas as empresas avaliadas. A Apple está prestes a inaugurar a maior instalação solar privada dos EUA em seu centro de dados na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Conheça o projeto sustentável da nova sede da Apple

“Se a Amazon continuar comprando energia suja pode perder pontos  na concorrência com a Apple, e arrastar grandes companhias de internet para o buraco”, completou Cook

O Google – pioneiro no uso de energias renováveis – a Apple e Facebook estão pressionando a Duke Energy, maior distribuidora de energia dos EUA para que ela ofereça novas opções de energias renováveis para grandes compradores de eletricidade na Carolina do Norte.

A Amazon abriga empresas populares como o Pinterest, Netflix, Spotify, Tumblr, Airbnb, Yelp e Vine e utiliza apenas 15% de energia limpa. O restante é proveniente de carvão, energia nuclear e gás e seu crescimento está relacionado ao aumento de construção de usinas de carvão e gás, colocando em risco a ascensão da energia limpa.

Enquanto empresas como a Apple, Facebook e eBay têm sido cada vez mais transparentes sobre o seu uso de energia, a Amazon se recusa a revelar detalhes sobre suas fontes de energia aos seus clientes e ao público. O Twitter também não compartilha nenhuma de suas fontes de energia e não pretende procurar nenhuma fonte de energia renovável.

Após a primeira avalição feita pelo projeto, o Greenpeace chegou a conclusão que a maioria das empresas de controle de dados não aproveitam  a energia renovável e  falta transparência sobre os métodos de aquisição de energia.

O que o Greenpeace defende é que essas empresas assinem um termo de compromisso para que sejam abastecidas por energias renováveis, sejam mais transparentes em relação às fontes de energia que utilizam e que desenvolvam estratégias para aumentar a oferta de energias renováveis.

Fonte: Greenpeace Por: André Sampaio

Conheça os prós e os contras de 5 tipos de energias renováveis

 



Casa sustentável com materiais reciclados

Essa casa sustentável está sendo construída, no sul da Argentina, utilizando materiais reciclados. O projeto é do arquiteto Michael Reynolds.

Casa sustentável - Michael Reynolds

O projeto “Tol-Haru, Ushuaia” – A Nave Terra do Fim do Mundo – foi uma iniciativa da ONG Natureza Aplicada à Tecnologia (NAT), com o apoio dos atores Mariano Torre e Elena Roger. 

A cidade Ushuaia, no sul da argentina, a mais perto da Antártida em todo o mundo, foi escolhida como um símbolo de uma nova relação entre o ser humano e a terra.

Na construção da casa sustentável, que iniciou no começo deste ano, foram utilizados 333 pneus, 3000 latas de alumínio, 5000 garrafas plásticas e 3000 garrafas de vidro reciclados.

Além da utilização de materiais reciclados, a casa adota várias medidas sustentáveis como; captação de energia solar e eólica, reutilização da água da chuva, orientação passiva e ainda conta com os benefícios de isolamento térmico do adobe.

Casa sustentável - Michael-Reynolds

 Uma “caixa de vidro” ajuda a criar um efeito estufa para manter a temperatura da casa constante entre 18 e 22 graus e economizar energia, tendo em vista que as temperaturas locais são muito baixas.

A casa sustentável está sendo construída por aproximadamente 60 pessoas voluntárias de todo o mundo, incluindo estudantes internacionais da Academia Earthship e membros da comunidade local.

Como parte da iniciativa, o arquiteto Michael Reynolds realizou um curso e treinamento, sobre construção sustentável, de três semanas com os voluntários.

Casa sustentável - Nave - Argentina

Fonte: Inhabitat 

Fotos: Earthship

Movimento 90° – O verde subindo pelas paredes das cidades.

O Movimento 90° é responsável pela nova área verde de São Paulo! Um jardim vertical, recentemente instalado numa empena cega de um edifício às margens do Minhocão ( Elevado Presidente Costa e Silva).

A parede verde tem 220m2 e cinco mil mudas de 19 espécies. A instalação, que trouxe benefícios estéticos e ambientais para a área, foi patrocinada pela Absolut.

movimento 90° - jardim vertical Absolut
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Segundo os idealizadores do projeto, esta é apenas uma das 500 empenas cegas mapeadas pelo movimento, que poderiam receber jardins verticais na cidade de São Paulo –  também conhecida como a Selva de Pedra. O objetivo deles é tornar a cidade mais verde, habitável e agradável

Entrevistamos Guil Blanche, um dos idealizadores e diretor executivo do movimento 90°, para entender melhor como funciona o projeto.

Guil Blanche - movimento 90°
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O que é e como surgiu o movimento 90°?

Guil Blanche – O movimento 90° surgiu de um manifesto escrito em 2011, que conta sobre a necessidade de grande centros urbanos por jardins verticais.

O manifesto deu origem ao movimento que se tornou um negócio social, o qual sua causa é tornar as cidades mais habitáveis através da instalação de jardins verticais em escala urbana.

Como funciona a escolha das empenas cegas para a instalação dos jardins verticais?

Guil Blanche – O movimento 90° tenta mapear todas empenas cegas que existem nas cidades e quais tem maior potencial de transformação de seu entorno, isso significa quais estão inseridas no maior contexto de poluição, barulho, calor e degradação da paisagem urbana. Ao identificarmos empenas com grande potencial de transformação, nós apresentamos o projeto de instalação do jardim vertical para empresas que tem interesse em se posicionar socioambientalmente deixando um legado para a cidade.

Quais projetos já foram realizados?

Guil Blanche – Realizamos três projetos em escala urbana na cidade de São Paulo, um na rua Augusta em parceria com a Escola São Paulo, um na Vila Madalena e um no Elevado Costa e Silva realizado em conjunto com a Absolut.

Quais são as vantagem do jardim vertical instalado por vocês para a cidade, os moradores do edifício e para o patrocinador?

Guil Blanche – A cidade e os moradores do condomínio que recebe o jardim vertical passam a ter naquele lugar que antes não era nada a não ser uma parede vazia um grande filtro de poluentes, um isolante termoacústico e uma grande área verde onde antes não era possível. A paisagem urbana é transformada pelos jardins e os condôminos passam a viver de modo mais confortável. Os patrocinadores beneficiam seus clientes e as cidades que atua, além de se posicionar diante de seu público entregando um legado para a cidade.

Tem mais algum projeto em andamento?

Guil Blanche – No ano de 2014 queremos continuar intensamente a transformação do minhocão com jardins verticais, pois é um simbolo de degradação urbana para o país e também iniciar o movimento em outras capitais do país, dando foco para o Rio e Bela Horizonte, que têm demandas claras pelos jardins verticais em sua paisagem urbana.

Na figura abaixo, divulgada pelo Movimento 90°, conheça alguns dos benefícios dos jardins verticais:

movimento 90° - benefícios dos jardins verticalis
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Vamos torcer para que a ideia se espalhe pelo Brasil!

Saiba mais sobre jardins verticais.



Shigeru Ban – O vencedor do Prêmio Pritzker 2014

O Prêmio Pritzker deste ano vai para Shigeru Ban.

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O arquiteto japonês é bem conhecido por sua arquitetura ecoeficiente e seus projetos experimentais e sustentáveis construídos a partir de materiais recicláveis e de baixo custo​​, tais como: tubos de papelão e contêineres.

Um líder de design em trabalho de emergência, Ban criou impacto com sua recém-concluída Catedral Papelão em Christchurch, um substituto temporário e incrível para uma catedral destruída no terremoto de 2011.

Shigeru Ban
Shigeru Ban

O distinto júri de nove membros honrados do Prêmio Pritzker justificaram a escolha com as seguintes palavras: 

” Por responder com criatividade e design de alta qualidade a situações extremas causados ​​por calamidades naturais devastadoras em todo o mundo”.

No entanto, eles também reconheceram a abordagem experimental do arquiteto e a utilização de energias renováveis ​​e de materiais de produção local.

O júri citou a Naked House, construída em 2000 ,como um exemplo de sua abordagem experimental com meios modestos. Onde foi capaz de questionar a noção tradicional de dormitórios e, consequentemente, da vida doméstica .

Simultaneamente, criou  uma atmosfera translúcida, quase mágica. Simples camadas de plástico corrugado transparente e acrílico branco estendia-se uma estrutura de madeira. 

Esta composição de materiais comuns utilizados de uma forma natural e eficiente proporcionou conforto e eficiente desempenho ambiental.

Shigeru Ban
Naked House

O júri também disse: “Shigeru Ban é um arquiteto cujo trabalho incansável exala otimismo. Onde outros podem ver desafios insuperáveis, Ban vê um convite à ação.

Onde outros podem tomar um caminho seguro, ele vê a oportunidade de inovar. Além disso, ele é um professor comprometido que não é apenas um modelo para a geração mais jovem, mas também uma fonte de inspiração.”

Ao anunciar em Tóquio o vencedor do prêmio, Tom Pritzker disse: “O compromisso de Shigeru Ban a causas humanitárias através de seu trabalho de emergência é um exemplo para todos. A sua inovação não é limitada pelo tipo de construção e nem a sua compaixão é limitada pelo orçamento. Shigeru fez o nosso mundo um lugar melhor “.

Fonte: Inhabitat

Fotos: http://www.shigerubanarchitects.com/

Saiba quais são os Selos para Construção Sustentável

Qual a importância dos Selos para Construção Sustentável?

Com a escassez e o uso excessivo dos recursos naturais o mundo se viu obrigado a repensar seus modelos e tentar novos padrões de consumo. Desde o encontro mundial realizado no início da década de 1980 e que gerou o documento lançado em 1987, o conhecido Relatório Brundtland, novas metas de sustentabilidade foram traçadas.

No setor da Construção Civil com seu histórico de grande gerador de resíduos e emissor de gases de efeito estufa, organizações Públicas e Privadas criaram normas para reduzir os impactos gerados pela mesma.

Portanto, os selos ambientais tem a função de atestar a sustentabilidade na construção.

Conheça algumas das principais certificações e selos para construção sustentável e suas especificidades:

AQUA – Alta Qualidade Ambiental do Empreendimento

selo Construção Sustentável - Aqua

Organização Desenvolvedora: Fundação Vanzolini e desenvolvido pelos professores da Escola Politécnica da USP. Criação: 2007

Origem: Brasil (adaptado da metodologia francesa HQE – Haute Qualité Environnementale do órgão Certivéa com referencial técnico brasileiro)

Veiculação da Norma: Referenciais técnicos impressos ou digitais gratuitos no site da Fundação Vanzolini .

Tipos de Certificação: Edifícios Habitacionais; Escritórios e Edifícios Escolares; Renovação; Hospedagem, Lazer, Bem Estar, Eventos e Cultura; Bairros e Loteamentos.

Critérios avaliados: São 14 critérios divididos em 4 categorias que avaliam a gestão ambiental das obras e as especificidades técnicas e arquitetônicas: Eco-construção: relação do edifício com o seu entorno, escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos e canteiro de obras com baixo impacto ambiental; Eco-gestão: gestão da energia, da água, dos resíduos de uso e operação do edifício e manutenção e permanência do desempenho ambiental; Conforto: conforto higrotérmico, acústico, visual e olfativo; Saúde: qualidade sanitária dos ambientes, do ar e da água. São realizados três auditorias ao longo do projeto e da obra.

Benefícios: Qualidade de vida do usuário; Economia de água e energia; Disposição de resíduos e manutenção;Contribuição para o desenvolvimento sócio-econômico-ambiental da região.

 

– BREEAM – Building Research Establishment Environmental Assessment Method

Selos para Construção Sustentável - Breeam

Organização Desenvolvedora: Building Research Establishment Criação: 1990

Origem: Reino Unido

Veiculação da Norma: Material resumido gratuito no site da organização (exige cadastro)

Tipos de Certificação: Edifícios Públicos, Comerciais e Residenciais em Geral – Construção ou Reforma; Loteamentos e Bairros

Critérios avaliados: Gestão da construção; Consumo de Energia; Consumo de Água; Contaminação; Materiais; Saúde e Bem-estar; Transporte; Gestão de Resíduos; Uso do terreno e ecologia e Inovação.

Benefícios: Benefícios fiscais (Reino Unido), redução de impactos urbanos das edificações, melhor qualidade de vida do usuário, redução geral do impacto ambiental na vida útil, menores custos de manutenção e infraestrutura.

– Selo Casa Azul

Selos para Construção Sustentável - Casa azul

Organização Desenvolvedora: Caixa Econômica Federal Criação: 2008

Origem: Brasil

Veiculação da Norma: Guia em PDF.

Tipos de Certificação: Edifícios Habitacionais. A classificação do selo é dividida em 3 níveis: ouro, prata e bronze.

Critérios avaliados: Qualidade Urbana, Projeto e Conforto, Eficiência Energética, Conservação de Recursos Materiais, Gestão da Água, Práticas Sociais.

Benefícios: Redução do impacto ambiental e na vizinhança ao longo da construção, fortes ações sociais durante a após construção, redução de impactos urbanos das edificações, melhor qualidade de vida do usuário, redução geral do impacto ambiental na vida útil, menores custos de manutenção e infraestrutura.

– DGNB – Deutsche Gesellschaft für Nachhaltiges Bauen

Selos para Construção Sustentável - DGNB

Organização Desenvolvedora: German Sustainable Building System Criação: 2007

Origem: Alemanha

Veiculação da Norma: Material disponibilizado pela organização via consultores/auditores DGNB

Tipos de Certificação: Edifícios Públicos, Comerciais e Residenciais em Geral – Construção ou Reforma; Loteamentos e Bairros. A classificação do selo é dividida em ouro, prata e bronze.

Critérios avaliados: Qualidade Ecológica, Qualidade económica, Qualidade sócio-cultural , Qualidade técnica e funcional, Qualidade do Processo e Qualidade da Localização.

Benefícios: Benefícios fiscais (Alemanha), redução do impacto ambiental e na vizinhança ao longo da construção, redução de impactos urbanos das edificações, melhor qualidade de vida do usuário, redução geral do impacto ambiental na vida útil, menores custos de manutenção e infraestrutura e análises técnicas específicas como diferencial ( parâmetros econômicos, sociais, segurança da infra-estrutura e de processo de concepção do empreendimento).

– LEED – Leadership in Energy and Environmental Design 

Selos para Construção Sustentável - LEED

Organização DesenvolvedoraGreen Building Council

Criação: 1993

Origem: Estados Unidos

Veiculação da Norma: Versões completas impressas ou digitais comprados no site do órgão. Existem versões gratuitas com o resumo das normas de referência.

Tipos de Certificação: New Construction and Major Renovations (LEED NC, para novas construções ou grandes projetos de renovação), Existing Buildings Operations and Maintenance (LEED EB_OM, para projetos de manutenção de edifícios já existentes), Commercial Interiores (LEED CI, para projetos de interior ou edifícios comerciais), Core and Shell Development ( LEED CS, para projetos na envoltória e parte central do edifício), Retail (LEED Retail NC e CI, para lojas de varejo), Schools (  LEED Schools, para escolas), Homes (casas), Neighborhood Development ( LEED ND, para projetos de desenvolvimento de bairro), Healthcare (LEED Healthcare, para unidades de saúde). Em janeiro de 2013, o LEED ganhou uma nova versão, a v4, projetada para reduzir ainda mais as emissões de CO2 das edificações. O LEED pontua edifícios, de 40 a 110 pontos e assim um projeto pode ser considerado Certified, Silver, Gold ou Platinum.

Critérios avaliados: Espaço Sustentável, Eficiência do uso da água, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Qualidade ambiental interna, Inovação e Processos, Créditos de Prioridade Regional.

Benefícios: Valorização do produto na venda/locação, redução de impactos urbanos das edificações, melhor qualidade de vida do usuário, redução geral do impacto ambiental na vida útil, menores custos de manutenção e infraestrutura.

 

– Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações ( Procel Edifica)

Selo Procel Edifica

Organização Desenvolvedora: Ministério de Minas e Energia e das Cidades e de Universidades e Centros de Pesquisa Criação: 2003

Origem: Brasil

Veiculação da Norma: Guias Procel Edifica

Critérios avaliados: A etiqueta é concedida em dois momentos: na fase de projeto e após a construção do edifício. Nos edifícios comerciais, de serviços e públicos são avaliados três sistemas: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Dessa forma, a etiqueta pode ser concedida de forma parcial, desde que sempre contemple a avaliação da envoltória.  Nos edifícios residenciais são avaliados: a envoltória e o sistema de aquecimento de água, além dos sistemas presentes nas áreas comuns dos edifícios multifamiliares, como iluminação, elevadores, bombas centrífugas etc,

Tipos de Certificação: Para edifícios comerciais de serviços e públicos e residenciais.

Benefícios: O Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica, promove o uso eficiente da energia elétrica, combatendo o desperdício e reduzindo os custos e os investimentos setoriais. Ele pode ser considerado mais como uma “etiquetagem” ou identificação do que um certificado, considerando que ele apenas classifica o desempenho de uma edificação. O objetivo é incentivar a elaboração de projetos que aproveitem ao máximo a capacidade de iluminação e ventilação natural das construções.

Veja a diferença entre a Etiqueta Procel Edifica e o Selo Procel Edificações

– Qualiverde 

certificação para Construção Sustentável - Qualiverde

Organização Desenvolvedora: Prefeitura do Rio de Janeiro / Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR

Criação: 2012

Origem: Brasil

Veiculação da Norma: Guia em PDF

Tipos de Certificação: Edifícios Comerciais e Residenciais em Geral – Construção ou Reforma

Critérios avaliados: Gestão da Água, Eficiência Energética, Desempenho Térmico e Projeto

Benefícios: Benefícios fiscais: Desconto do ISS na obra, Isenção / desconto de IPTU durante a obra, Isenção / desconto no ITBI, Desconto de IPTU no prédio. Benefícios edilícios: Isenção da área de varandas abertas e jardineiras no cômputo da ATE, Aumento de ocupação do Pavimento de Uso Comum e dependências, Cobertura do estacionamento localizado no pavimento térreo, desde que seja do tipo telhado verde e associada ao sistema de coleta, retenção ou reuso de águas pluviais. Redução do impacto ambiental e na vizinhança ao longo da construção, redução de impactos urbanos das edificações, melhor qualidade de vida do usuário, redução geral do impacto ambiental na vida útil, menores custos de manutenção e infraestrutura.

Saiba mais sobre Certificações e Selos para Construção Sustentável

Fontes: Muda Projeto , Blog PET CIVIL UFJF , Blog OR e as Organizações Desenvolvedoras de cada selo.

     

3 Casas brasileiras sustentáveis

Casas brasileiras sustentáveis de diferentes estilos e em diferentes regiões:

1 – Casa Folha – Angra dos Reis – RJ

Projeto: Mareines + Patalano Arquitetura [Ivo Mareines, Paula Costa, Flávia Lima, Rafael Pretti e Rafael Patalano]

Soluções Sustentáveis: Materiais Naturais e Renováveis, Resfriamento passivo,  Iluminação e Ventilação Natural.
Casa folha sustentável
Foto: Leonardo Finotti

A primeira casa sustentável está localizada em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. O projeto que tem cobertura em forma de folhas, buscou inspiração em arquiteturas brasileiras indígenas, fruto de climas quentes e úmidos.

A cobertura é o destaque do projeto que protege do sol todos os cômodos da casa, assim como os espaços livres, que são os mais utilizados pelos frequentadores da casa.

Casas brasileiras sustentáveis
Fotos: Leonardo Finotti

Com um pé direito muito alto, permite que o vento dominante de sudeste venha frontalmente do mar em direção e através da casa, provendo a todas as áreas da casa, abertas ou fechadas ventilação e resfriamento passivo.

Ecoeficiência low-tech, onde ela tem o maior poder de ação num prédio, o conceito do projeto arquitetônico.

Toda a estrutura da cobertura foi feita em madeira laminada de eucalipto e o telhado com pequenas peças de madeira (pinús). As duas espécies de madeira são plantadas para reflorestamento e usadas como matéria-prima consideradas renováveis.

Todas as superfícies de acabamento da casa, exceção feita ao vidro e ao cobre patinado, são naturais: Ardósia ferrugem em tiras, madeira natural, madeira de cruzeta de poste no piso do térreo, e tramas de bambu.


2- Casa Sustentável em Contêiner – Cotia – SP

Projeto: Arquiteto Danilo Corbas

Soluções Sustentáveis: Energia Solar, Reaproveitamento de água da chuva, Reaproveitamento de Materiais, Eficiência Energética, Paisagismo Sustentável, Iluminação e Ventilação Natural.
Casas brasileiras sustentáveis
Fotos: Pedro Abude / Plínio Dondon

A segunda casa sustentável está em São Paulo. Um projeto diferente e ousado que usa quatro contêineres restaurados de 12,2 metros de comprimento, 2,44 de largura e 2,90 de altura, que receberam isolamento de lã de PET e telhas tipo sanduíche de poliuretano para garantir o conforto térmico. Telhados verdes foram instalados sobre os contêineres do térreo, mais um recurso para controlar a temperatura da casa.

As portas e janelas foram posicionadas de modo a aproveitar os ventos da região, para garantir ventilação cruzada e evitar o uso de refrigeração artificial. As vigas de aço foram garimpadas em ferros-velhos.

E, para arrematar, acabamentos ambientalmente corretos. Como exemplo, a pintura com tintas a base d’água com baixos índices de COV (compostos orgânicos voláteis) das paredes internas de drywall, e o microcimento que reveste a parede de stell frame do fundo da sala e os degraus da escada, em camadas de 1 a 2 mm de espessura.

Casas brasileiras sustentáveis
Fotos: Pedro Abude / Plínio Dondon

O projeto luminotécnico utiliza em 95% das instalações lâmpadas de LED e os eletrodomésticos foram escolhidos buscando os que tinham a melhor eficiência energética do mercado brasileiro.

Para aquecimento da água, usa-se um sistema misto de energia solar mais aquecedor elétrico, que só entra em ação em caso de necessidade. Há ainda sistema de reúso da água da chuva, captada pelo telhado, armazenada e filtrada.

O paisagismo preservou as árvores originais do terreno. Apenas 15% dos 860 m2 de área foram impermeabilizados, o que facilita o escoamento das águas das chuvas e evita a formação de ilha de calor.

A preocupação em se aproveitar ao máximo os recursos (dos materiais de construção à energia necessária no dia a dia) e a baixa produção de resíduos, são os destaques do projeto. “Foram apenas duas caçambas de material jogado fora”, de acordo com o arquiteto. A obra de uma casa convencional, de alvenaria, segundo ele, costuma resultar em cerca de 30 a 100 caçambas de lixo.

3- Residência Sustentável – Brasília – DF

Projeto: Zárya Arquitetura & Engenharia

Soluções Sustentáveis: Energia Solar, Reaproveitamento de água da chuva, Sistema Integrado de Reaproveitamento de Água e Esgoto, Telhado Verde, Eficiência Energética, Selo Procel, Paisagismo Sustentável e Iluminação Natural.
Residencia-Sustentavel

O terceiro projeto sustentável foi escolhido para participar do Referencial Casa GBC Brasil. A preocupação com a sustentabilidade iniciou com a escolha do terreno, localizado num condomínio licenciado pelos órgãos ambientais, que mantém mais da metade de sua área com vegetação nativa em reserva particular.

Desde o início, a meta do proprietário, Lamberto Ricarte, era a construção de uma casa que dispensasse o uso de ar-condicionado. Ele pensou em instalar um telhado verde, mas depois de pesquisar optou por uma solução que integra essa cobertura a um sistema de tratamento de esgoto e armazenamento de água.

Com isso se resolve também outra questão relacionada ao clima de Brasília: a falta de água para irrigação e lavagem externa no período de seca prolongada, que ocorre anualmente de maio a setembro.

Além de armazenar cerca de 35 mil litros de água da chuva no telhado, o sistema integrado fará o tratamento de 100% do esgoto da residência com o uso de um vermifiltro “Isso significa cerca de mil litros de água tratada por dia, que poderá ser utilizada na irrigação do jardim, lavagem das áreas externas e nos vasos sanitários” conta Ricarte.

O paisagismo conciliou a utilização de espécies do cerrado com uma proposta estética e de baixo consumo de água.

Haverá poucas áreas de gramado, que, assim como os arbustos, terão irrigação por gotejamento, por meio de tubulação enterrada, para evitar o desperdício de água por evaporação. As árvores serão irrigadas por borbulhamento nas áreas próximas aos troncos.

Em locais específicos haverá aspersores escamoteáveis direcionais e microsprays. Um sensor evitará que o sistema seja ligado em períodos chuvosos.

O projeto arquitetônico da casa já indicava o aço estrutural leve (light steel frame) como técnica construtiva mais adequada. Nesse sistema, a estrutura com perfis de aço galvanizado é montada sobre laje de concreto armado, chamada radier, na qual são estruturados os cômodos e pavimentos.

Para o fechamento das paredes optou‑se por placa cimentícia com lã de rocha para o isolamento térmico. Por dentro, o acabamento delas será dado por painéis de gesso acartonado.

“Além de ter um tempo de execução extremamente reduzido, em relação ao método tradicional, este sistema não gera desperdício nem resíduos, já que dispensa quebrar as paredes para a passagem das instalações. E também colabora para uma envoltória eficiente do ponto de vista térmico e acústico”, acrescenta Ricarte.

A energia elétrica será proveniente do sistema de microgeração por usina solar fotovoltaica, interligada ao sistema de distribuição da concessionária.

O aquecimento de água do chuveiro e piscina será por placas solares em circuito fechado, com o uso de trocadores de calor. Atendendo às recomendações do GBC, os principais eletrodomésticos e aparelhos eletrônicos da casa serão trocados por produtos com o selo A do Procel.

Fontes: VitruviusCasa & Cia e ArcoWeb

Veja mais exemplos de Casas brasileiras sustentáveis aqui.

Por que construir sustentável ?

Você sabe por que construir sustentável é tão importante?

O setor da construção civil é um dos principais responsáveis pelos impactos ambientais no mundo, consome 75% dos recursos naturais, 20% da água nas cidades, e gera 80 milhões de toneladas/ano de resíduos, segundo dados do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável.

Consequentemente as vantagens ambientais em se construir verde são evidentes, destacando a redução do consumo de água e energia, a diminuição do uso racional de recursos naturais e da geração de resíduos e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

Por que construir sustentável - ganhos ambientais
Imagem: Exame – Design: Beatriz Blanco

Os benefícios da construção sustentável são inúmeros, não só ambientais mas também econômicos e socioculturais.

Construções sustentáveis ( greenbuilding ) garantem o retorno financeiro do investimento a médio prazo e a economia dos custos operacionais. Além de aumentarem o valor do imóvel no mercado, e poder de revenda.



As edificações verdes também são mais confortáveis e saudáveis para os seus usuários. Por exemplo; no caso de edifícios comerciais, aumentam a produtividade do trabalhador; um estudo americano demonstrou  que empresas localizadas em escritórios verdes têm maior possibilidades de atrair e manter bons empregados

No infográfico abaixo, é possível ver os números dos impactos da construção civil e os benefícios ambientais e financeiros da construção sustentável.

infografico- por que construir sustentável
Imagem: Green Building Canada

Então, a pergunta é: Por que não construir sustentável?

Fonte: Exame e Green Building Canada



Uma Piscina Ecológica para desfrutar da vista do rio Tamisa, em Londres.

Imagina banhar-se numa  piscina ecológica com vista para a London Eye na beira do rio Tamisa. Isso poderá ser possível, graças a ideia do Studio Octopi, que faz parte do projeto ‘London As It Could Be Now’.

O projeto foi desenvolvido pelo The Architecture Foundation junto com Rogers Stirk Harbour + Partners e The Royal Academy of Arts, que convidaram cinco equipes para apresentar ideias inovadoras com o objetivo da população interagir e aproveitar ao máximo o famoso rio de Londres.

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A ideia é visionária, mas realizável, consiste em duas piscinas biológicas – em Blackfriars e Shadwell – apoiadas por uma laje de concreto elevadas ao nível da água. As piscinas serão ancoradas à costa, mas flutuarão na superfície do rio, subindo e descendo de acordo com maré do Tâmisa .

Em torno das piscinas estão projetados decks para criar uma área de descanso para os banhistas, rodeados de plantas para manter o ambiente o mais natural possível. Ao longo do tempo, algas, samambaias e plantas nativas cresceriam livremente nas áreas plantadas da piscina e os londrinos teriam a chance de recuperar o seu maior espaço público ao ar livre, o rio.

Piscina ecológica em londres

Piscina ecológica em londres

A proposta está alinhada aos planos da fornecedora de água da cidade, a Thames Water, de atualizar o sistema de esgoto, que tem 150 anos de idade, o que resultaria em uma grande melhoria na pureza da água. A construção do “Thames Tideway Tunnel”, apelidado de Super esgoto, irá remover 96% do esgoto que entra no rio atualmente. O túnel está programado para ficar pronto em 2023, se a permissão de planeamento for concedida.

Piscina natural em londres

Piscina ecológica em londres

Pena que os londrinos terão que esperar até a conclusão do “Thames Tideway Tunnel” para mergulharem nesta ideia.

Fonte: Dezeen e Gizmad

Saiba mais sobre piscinas ecológicas.



Curitiba inicia programa de mobilidade sustentável, o projeto Curitiba Ecoelétrico.

Curitiba é uma cidade conhecida mundialmente por suas iniciativas sustentáveis. A capital paraense já foi considerada a cidade mais sustentável do mundo. Essa semana deu mais um passo importante nessa direção, com a implantação de um programa de mobilidade sustentável urbana, o projeto Curitiba Ecoelétrico.

Curitiba dá início a programa de mobilidade sustentável
Foto: whl.travel

Em parceria com a Itaipu Binacional, a Aliança Renault-Nissan e CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria do Automóvel) de Portugal, a Prefeitura lançou o projeto Curitiba Ecoelétrico, que na primeira etapa vai incorporar à frota do Município dez carros e três micro-ônibus movidos a eletricidade.

Os veículos, cedidos ao município em comodato, farão de Curitiba a cidade brasileira com a maior frota de veículos elétricos em uso no serviço público. A utilização pelo Município consistirá num projeto piloto para o aperfeiçoamento e expansão do sistema.

“Como prefeito de Curitiba, sou o guardião de uma página bonita da gestão pública. Esta parceria representa a valorização da questão ambiental e o respeito ao ser humano, na medida em que a busca de alternativas menos poluentes proporciona melhor qualidade de vida para a população”, disse o prefeito Gustavo Fruet.

“Este é um projeto que reúne inteligência e mobilidade e que reafirma Curitiba uma cidade inovadora e sustentável”, disse a vice-prefeita e secretária municipal do Trabalho, Mirian Gonçalves, responsável pela coordenação do projeto.

Curitiba dá início a programa de mobilidade sustentável
Foto: Prefeitura de Curitiba
De acordo com Mirian, o Curitiba Eco-elétrico – que também envolve a Urbs, o Ippuc e outras secretarias – faz parte do Programa de Mobilidade Urbana Sustentável de Curitiba, que prevê a implantação de modais de transporte de nova geração, com baixo impacto ambiental. Também representa uma das primeiras iniciativas da Prefeitura para cumprir as recomendações do termo de compromisso para a redução das emissões de gases e de riscos climáticos, assinado pelo prefeito Gustavo Fruet durante o C 40, em Johanesburgo, África do Sul, na semana passada.

Os micro-ônibus e os carros (cinco do modelo Zoe, três Kangoo e dois Twizy) serão cedidos à Prefeitura pela Renault-Nissan e pela Itaipu Binacional, por meio de contrato de comodato. Os veículos serão destinados à Guarda Municipal, à Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e ao Instituto Curitiba de Turismo.

Para o presidente da Renault, Olivier Murguet, o Curitiba Eco-elétrico confirma a vocação de Curitiba para assumir a vanguarda em temas que estão na agenda mundial. “Curitiba é referência mundial em mobilidade, sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Para nós é um orgulho poder iniciar a era do veículo com emissão zero de poluentes em Curitiba, uma cidade que reforça dia a dia a sua preocupação com a redução da emissão de gases e o respeito ao ser humano”, enfatizou.

Projeto piloto

Jorge Miguel Samek, diretor-geral da Itaipu Binacional, disse que o projeto do carro elétrico tem foco no usuário final. A utilização pelo poder público é o piloto de um projeto os que vai gerar dados em tempo real, para aperfeiçoamento do sistema. “Itaipu vem fazendo pesquisas para o desenvolvimento de carros elétricos e gestão da mobilidade, numa grande preocupação com o futuro do meio ambiente”, afirmou.

Samek disse que a nova tecnologia é mais limpa, mais eficiente e muito mais econômica que os veículos convencionais a combustão. “O carro elétrico representa o futuro da mobilidade e o Brasil tem uma vantagem adicional em relação aos outros países: a matriz energética baseada na hidreletricidade”, disse. “Em outros países, para recarregar a bateria do veículo elétrico, a energia que sai da tomada muitas vezes foi produzida a partir de fontes sujas, baseadas em combustíveis fósseis. Já no Brasil, temos uma matriz energética limpa e renovável.”

Curitiba dá início a programa de mobilidade sustentável
Foto: Prefeitura de Curitiba

O projeto

O Curitiba Eco-elétrico será desenvolvido em quatro fases, de 2014 a 2020. A primeira fase está sendo implantada com foco nos serviços da prefeitura, aproveitando em especial a oportunidade dos jogos da Copa do Mundo FIFA 2014.

A Guarda Municipal utilizará os carros para ronda e patrulhamento nos parques da cidade, no zoológico e ainda como módulo móvel que circulará pelas praças. “Estamos avaliando a possibilidade de utilizar um dos carros no Parque do Passaúna, pela sua grande extensão territorial e ausência de vias públicas, o que facilitaria o trabalho dos agentes”, disse o inspetor Frederico Carvalho, diretor da Guarda Municipal.

A Setran deve utilizar os veículios em seu programa de educação para o trânsito e também como suporte às atividades de seus agentes. Por fim, o Instituto Curitiba de Turismo irá destinar os veículos para um Centro de Informações Turísticas Móvel que transitará em locais estratégicos de grande aglomeração de turistas, como Arena da Baixada, imediações das Fan Fest e pólo hoteleiro. Outro objetivo é dar suporte às atividades recreativas e culturais.

Outras fases

Na primeira fase, serão implantados de dez a 12 eletropostos (totens) de abastecimento em quatro locais considerados estratégicos para os órgãos da Prefeitura envolvidos: Rodoferroviária, Secretaria Municipal de Abastecimento, Parque Barigui e Parque Tanguá.

Estão definidos dois sistemas de abastecimento com cargas de 30 minutos a oito horas. A autonomia varia de acordo com o modelo do veículo. Com a bateria totalmente carregada, o Renault Zoe tem autonomia de 210 Km; o Renault Kangoo Z.E. 125 Km e o Renault Twizy 100 Km. Já os micro-ônibus possuem uma autonomia prevista de 100 Km, quando totalmente abastecidos.

O eletroposto consiste em uma estrutura com um cabo que é conectado ao veículo para recarga.
Para a segunda fase do projeto (2015-2017), estão previstos totens de abastecimento multifuncionais que devem agregar em um único equipamento serviços de recarga, cartão transporte, recarga dos veículos, parquímetro (estar), câmera de monitoramento, botão de emergência, informações turísticas, bicicletas compartilhadas, wi-fi institucional.

Também há a previsão de estudos para implantar soluções de compartilhamento (sharing) de carros e bicicletas, inicialmente voltadas para o mercado corporativo e a serviços de interesse público. As próximas etapas (2018 – 2020) estabelecem estudos de integração aos diversos serviços de transporte público.

Em todo o País, segundo a ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), são aproximadamente 1000 veículos. Nas prefeituras, o seu uso é ainda escasso, o que coloca Curitiba à frente no projeto de mobilidade sustentável direcionado ao atendimento das demandas internas de sua administração. Conforme dados municipais, a prefeitura de Campinas possui seis carros elétricos à sua disposição; Sorocaba um híbrido (elétrico-combustível); Búzios também apenas um.

O Brasil ainda apresenta uma frota ainda pouco significativa de veículos elétricos quando comparado a outros países como Estados Unidos e China. Em todo o mundo, circulam mais de sete milhões de veículos elétricos, conforme a ABVE.

Curitiba dá início a programa de mobilidade sustentável
Foto: Prefeitura de Curitiba

Parceiros

No Brasil, a Itaipu Binacional é considerada a principal referência na área de mobilidade elétrica. Desde 2006, a empresa desenvolve, em parceria com a companhia suíça KWO, o Programa Veículo Elétrico (VE), que tem o objetivo de promover estudos e viabilizar a aplicação da nova tecnologia. Apesar do pouco tempo, os resultados são expressivos. Em sete anos, já saíram do centro de pesquisa de Itaipu mais de 80 protótipos, entre carros de passeio, caminhão, miniônibus e um utilitário 4×4, todos com motor 100% elétrico. A usina também faz estudos para desenvolver uma nova bateria de sódio, totalmente reciclável, adaptada ao clima e às condições do País. Outras linhas de pesquisa são o primeiro Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) com motor elétrico e o primeiro avião elétrico do País.

A Aliança Renault-Nissan lidera o segmento de veículos zero emissão e investe 4 bilhões de euros no desenvolvimento dessa tecnologia. Desde o início da comercialização foram mais de 100 mil veículos elétricos vendidos pela Aliança no mundo. A Renault, a qual o desenvolvimento em eficiência energética está no DNA da marca, oferece a gama Z.E. (Zero Emissão) composta por 3 modelos: Renault Zoe, Renault Twizy e Renault Kangoo Z.E.Os veículos zero emissão estão cada vez mais presentes no dia a dia das grandes cidades e serão tendência no futuro. “Acreditamos que o futuro da mobilidade passa, necessariamente, por veículos zero emissão”, afirmou Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

O CEIIA é um centro de inovação e engenharia que pesquisa, desenvolve, testa e apoia a industrialização de soluções de mobilidade inteligente. “Esta iniciativa é inédita, pois é a primeira vez que se combina a mobilidade física com a mobilidade de informação assente em suportes energéticos de base sustentável, permitindo, assim pela integração de todos serviços de mobilidade de uma cidade, olhar a mobilidade como uma utility”, afirma o presidente executivo do CEIIA José Rui Felizardo.

Fonte: Prefeitura de Curitiba 

Arena Fonte Nova recebe certificação de sustentabilidade LEED prata.

Em meio as discussões se a Copa do mundo no Brasil será sustentável, uma boa notícia; a Arena Fonte Nova, em Salvador, acaba de receber a certificação de sustentabilidade LEED Silver (prata), sendo a primeira a conquistar esse título, neste nível, no país.

A Arena Castelão, em Fortaleza (CE), que foi a primeira a ser concluída para a Copa do Mundo, já tinha sido certificada pela instituição, mas não atingiu a mesma quantidade de pontos, o que determina o nível da certificação.

De acordo com o 5º Caderno de Encargos da FIFA, bastava atingir 40 pontos para ser certificada, no entanto, o equipamento superou os requisitos básicos e acumulou 53 pontos.

Arena Fonte Nova recebe certificação de sustentabilidade LEED prata

Os pontos para a busca da certificação são conquistados através das características sustentáveis do projeto da arena, que prezam pela economia de recursos naturais e pela oferta de condições ideais de uso para os seus visitantes, além de ações de redução de impacto ambiental realizadas durante a construção.

Diversas características permitem que a Itaipava Arena Fonte Nova seja considerada como um empreendimento ecologicamente correto, como a reutilização de 100% do concreto da antiga Fonte Nova, a cobertura que capta água da chuva para o reúso, as brises da fachada, possibilitando a ventilação e iluminação natural, mas protegendo da radiação solar excessiva, e a utilização de lâmpadas de alto rendimento, atendendo normas internacionais de eficiência energética (confira mais requisitos na lista abaixo).

Arena Fonte Nova recebe certificação de sustentabilidade LEED prata

 

Veja as principais características que somaram pontos para a Arena Fonte Nova receber a certificação LEED prata:

– Reaproveitamento de água de chuva na irrigação e sanitários, através da cobertura;

– Metais sanitários de baixo consumo de água;

– Equipamentos e lâmpadas de alto rendimento atendendo normas internacionais de eficiência energética;

– Brises nas fachadas permitindo aproveitamento de ventilação e iluminação natural, mas protegendo da radiação solar excessiva;

– Membrana em PTFE da cobertura com alto índice de refletância solar, que evita o efeito “ilha de calor” no microclima da cidade e também não bloqueia totalmente a luz solar, permitindo aproveitamento de iluminação natural, que contribui para a eficiência energética;

– Sistemas de ar-condicionado utilizam gás refrigerante não clorado que possui impacto praticamente nulo para a destruição da Camada de Ozônio;

– Construção buscando reduzir os impactos causados ao meio ambiente, com ações como o controle de sedimentos carregados pelas águas às redes públicas de drenagem, evitando a contaminação destas, bem como o levantamento de poeira no entorno, além de destinação para reciclagem de aproximadamente 90% dos resíduos gerados;

– Sistema de ar-condicionado possui taxas de renovação do ar superiores às normas brasileiras e internacionais, garantindo que o ar interno não fique poluído.

Fonte e Fotos: Portal da Copa

Vantagens e desvantagens de um telhado verde. Veja exemplos.

Telhado verde, terraço jardim, cobertura vegetal, ecotelhado, telhado ecológico, são vários os nomes dados para esse sistema construtivo tão utilizado pelos admiradores da arquitetura sustentável.

Apesar do tema estar em voga, não se trata de uma técnica recente, a sua prática data da época da Babilônia, com certeza você já ouviu falar nos seus famosos Jardins Suspensos. Também foram muito utilizados nos anos 20 na arquitetura moderna.

O terraço jardim era um dos 5 pontos fundamentais da nova arquitetura, segundo Le Corbusier. No Brasil, o mais importante exemplo desse movimento  é o Palácio Gustavo Capanema, no Rio de janeiro.

Mas você sabe quais são as vantagens e desvantagens de um telhado verde ?

 terraço jardim burle marx
Terraço Jardim do Palácio Gustavo Capanema projetado por Burle Marx

10 vantagens dos telhados verdes:

1- Diminui a poluição e melhora a qualidade do ar das cidades. A vegetação absorve as substâncias tóxicas e a libera oxigênio na atmosfera.

2- Ajuda a combater o efeito de Ilhas de Calor nas grandes cidades.

3- Melhora o isolamento térmico da edificação. Protege contra as altas temperatura no verão e ajuda a manter a temperatura interna no inverno.

4- Melhora o isolamento acústico da edificação. A vegetação absorve e isola ruídos.

5- Maior retenção da água das chuvas. A vegetação auxilia na drenagem da água da chuva, reduzindo assim a necessidade de escoamento de água e de sistemas de esgoto e ainda filtra a poluição dessas águas.

6- Diminui a possibilidade de enchentes. Como retem melhor a água da chuva, o excesso não vai para as ruas.

7- Ajuda na diminuição da temperatura do micro e macro ambientes externo.

8- Reduz o consumo de energia, e melhora a eficiência energética devido à redução da temperatura no ambiente interno, diminuindo a necessidade de refrigeração.

9- Aumento da biodiversidade, atraindo pássaros, borboletas entre outros.

10- Embeleza a edificação e a cidade.

Algumas desvantagens de um telhado verde:

– Necessita uma certa manutenção para manter sua estrutura saudável e com boa aparência.

– O Investimento financeiro inicial pode ser alto.

– Restrições quanto à estrutura podem inviabilizar o sistema.

– Necessita de mão de obra especializada para instalação para evitar problemas de vazamento e infiltrações

Mesmo com pequenas desvantagens, a relação custo e benefício compensa muito. Vale a pena investir no sistema!

Agora que você já sabe quais são as vantagens e desvantagens de um telhado verde , veja exemplos e inspire-se:

exemplos de telhados verdes
vantagens e desvantagens de um telhado verde
Exemplos de telhados verdes

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E se resolveu adotar esse sistema na sua casa, conheça alguns produtos para lhe ajudar a montar o seu próprio telhado jardim e deixar a sua casa mais verde.


Veja também mais produtos, notícias e informações sobre telhados verdes.

A Copa do mundo no Brasil será sustentável?

O Brasil queria promover a Copa do mundo mais sustentável da história. Em 2012, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou um relatório com recomendações ao Brasil e à Fifa para tornar os megaeventos esportivos mais “verdes”.

A intenção era garantir que as arenas brasileiras tivessem um padrão adequado de de práticas de construção sustentáveis, certificadas pelo LEED, selo reconhecido internacionalmente.

Mas infelizmente os atrasos nas obras, entre outros fatores, estão ameaçando a sustentabilidade do evento.

A Copa do mundo no Brasil será sustentável?
Foto: Shaun Botterill/Getty Images

Segundo a Fifa as medidas de sustentabilidade para a Copa do Mundo do Brasil estão ameaçadas pelo atraso na construção dos estádios, o que acaba reduzindo a prioridade das questões ambientais e de acessibilidade ante a necessidade de se concluir as obras com velocidade

“Os atrasos nos estádios e a pressão decorrente da necessidade de se construir de maneira apressada pode levar a certos abusos, como o desrespeito a condições de trabalho e itens de sustentabilidade previstos, que acabam deixando de ser prioridade”, afirmou o chefe do departamento de Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Fifa, Federico Addiechi.

“Certamente o atraso nos estádios e os aumentos nos custos podem de fato causar uma menor atenção a questões de sustentabilidade”, disse ele, que chegou a admitir que a execução das ações de sustentabilidade ambiental e de acessibilidade planejadas já teriam sofrido algum impacto, mesmo que mínimo, por causa dos atrasos, explicando que foi preciso pressionar mais.

“Afetou no sentido de que temos que exercer uma pressão muito maior… para que os atrasos não afetem as medidas de sustentabilidade.” A certificação ambiental dos estádios sob padrões internacionais foi uma condição exigida pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aprovação dos empréstimos que financiaram as obras das 12 arenas. Para isso, foram adotadas medidas como o aproveitamento de água das chuvas em banheiros e na irrigação do gramado, assim como placas para captação da energia solar, entre outras.

Os responsáveis pela operação dos estádios teriam um ano, a partir da inauguração, para atender à exigência de certificação internacional, segundo informaram os representantes dos estádios ouvidos pela Reuters nesta quinta no Maracanã, onde aconteceu um treino sobre sustentabilidade organizado pela Fifa. Caso contrário, estariam sujeitos a sanções previstas nos contratos de financiamento.

Apenas a Arena Castelão, em Fortaleza, o primeiro estádio a ser inaugurado, em dezembro de 2012, conseguiu obter a certificação até o momento, concedida no nível mais básico pelo Leed, padrão americano sobre edificações “verdes”.

A Copa do mundo no Brasil será sustentável?

Foto: Portal da Copa/ME/Janeiro de 2013Cinco dos 12 estádios construídos ou reformados para a Copa do Mundo ainda serão inaugurados, a pouco mais de quatro meses para a abertura do Mundial, dia 12 de junho, em São Paulo.

 

Emissões de Carbano

Apesar da adoção pela Fifa e pelo Comitê Organizador Local (COL) de política de sustentabilidade muito mais abrangente do que a implantada em Mundiais anteriores, as emissões de carbono no Brasil foram projetadas em 2,72 milhões de toneladas, de acordo com relatório divulgado pela própria entidade máxima do futebol.

Pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente mostra que o número está bem acima do 1,65 milhão emitido na Copa 2010, na África do Sul, onde “as ações de sustentabilidade para o torneio ainda não tinham um caráter integrado como na Copa 2014”, de acordo com Addiechi. “(No Brasil) você tem emissões que somam muito à pegada de carbono, sobretudo, nesse caso, às viagens internacionais e domésticas”, disse ele.

A metodologia para o cálculo das emissões não incluem as obras nos estádios, e as empresas responsáveis não divulgaram qual seria o impacto das obras em termos de emissão carbono.

Fonte: Consumidor Consciente

 



 

Designer carioca utiliza materiais reciclados como base para sua arte.

Bruno Jahara é um jovem designer carioca que já expôs em Milão, Paris, Tóquio, Amsterdam, Miami, Marselha e Nova York. Cidadão do mundo, tem uma visão ampla das tendências internacionais, mas a raiz brasileira está sempre presente nos seus trabalhos.

 Assim como a sustentabilidade, Bruno utiliza materiais reciclados como base para sua arte.

materiais reciclados
Foto: linha Neorustica, feita com tiras de madeiras descartadas e com acabamentos não tóxicos. Cada peça tem o nome de uma conhecida favela do Rio de Janeiro

Utilizando materiais reciclados, designer quer mostrar a importância da sustentabilidade

Destaca-se pela constante busca de conceitos sustentáveis no desenvolvimento de seus produtos. Reaproveita materiais e valoriza processos pouco impactantes ao meio ambiente e trabalhos artesanais.

Sempre pesquisando novos materiais para trabalhar, acredita que os materiais biodegradáveis são o novo caminho para o design.

Sua primeira coleção no Brasil em 2010, depois de passar anos na Europa, a Batucada – inspirada em instrumentos de percussão, foi desenhada com o objetivo de chamar a atenção para a questão da reciclagem, já que o Brasil é um dos países que mais recicla alumínio no mundo, e também com o intuito social de valorizar o trabalho dos catadores.

São vasos e luminárias feitas de alumínio reciclado, que tiveram um processo de acabamento também sustentável, pintadas por meio de uma técnica de coloração que dispensa substâncias tóxicas.

brunno-jahara-batucada - materiais reciclado
Foto: Linha Batucada

Outra linha eco-friendly, chamada Multiplásticas Doméstica, são peças feitas a partir de embalagens de produtos de limpeza e garrafas de bebida de plástico, como uma solução alternativa para a reutilização do material.

Também com a intenção de despertar nas pessoas a importância da sustentabilidade, já que há uma enorme quantidade de plásticos que acabam no mar, contaminando e colocando em risco a vida selvagem dos oceanos.

Os materiais são recolhidos pela Associação Nacional de Reciclagem (Coopamare), em São Paulo.

multiplasticas- materiais reciclados
Foto: Linha Multiplásticas Domésticas

Fotos: Divulgação