Despoluição do Rio Tietê será inspirado no Rio Sena
Será que o Rio Tietê pode ter o mesmo charme e usabilidade que o famoso Rio Sena em Paris?
Um importante passo para a realização desse antigo sonho dos paulistanos foi dado nessa sexta-feira 13. Os governos do Estado de São Paulo e da França assinaram um acordo de cooperação internacional, um pacote de 50 iniciativas conjuntas, incluindo o projeto para despoluição do Rio Tietê, utilizando a mesma tecnologia aplicada no Rio Sena.
O projeto de despoluição do Tietê iniciou em 1992 e já foram investidos quase US$ 4 bilhões. A última etapa vai começar em 2014 e deve custar US$ 2 bilhões. É nesta fase que entra a parceria com a França.
Os franceses trarão a tecnologia que foi usada para descontaminar o Rio Sena, que foi considerado biologicamente morto no início dos anos 1960, degradado pela retomada industrial pós-guerra e pelo esgoto doméstico, mas foi recuperado com leis de proteção e um grande investimento em estações de tratamento e recuperação do ecossistema.
O acordo lança a iniciativa “2014: Ano de São Paulo e de Île-de-France para o desenvolvimento urbano sustentável”.
O acordo inclui várias iniciativas conjuntas, além da despoluição do Rio Tietê. Conheça algumas delas:
– Projeto piloto de sustentabilidade na Serra do Mar no Estado de São Paulo, com aplicação de tecnologias inovadoras e sustentáveis em habitações populares;
– Planejamento Metropolitano (Emplasa) para exploração sustentável do Litoral Norte, para um maior aproveitamento econômico e turístico da área;
– A Secretaria de Energia e o governo de Île-de-France vão colaborar na área de eficiência energética em três áreas prioritárias: legislação, uso rentável da energia de resíduos sólidos urbanos e energia solar e fotovoltaica.
– Mobilidade urbana – A Secretaria de Transportes Metropolitanos fará parceria com a RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens) e o STIF (Sindicato dos Transportes de Île-de-France) para troca de informações sobre gestão planejada de transportes e sobre agências reguladoras de transportes.
Fonte: Estadão
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