Cobertura fotovoltaica é um dos destaques da nova sede da EU
A cobertura fotovoltaica, é um dos destaques da reforma da nova sede do conselho da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica. Esquadrias de madeira de carvalho, provenientes de várias partes da Europa, foram reutilizadas na fachada do edifício.
Aproveitamento de água da chuva e eficiência energética, também contribuíram para o projeto sustentável.
O escritório de arquitetura belga Samyn and Partners, a empresa italiana Studio Valle e o engenheiro britânico Buro Happold, foram os responsáveis para remodelar os edifícios antigos, e projetar uma nova sede da União Europeia em Bruxelas.
De acordo com o regulamento de urbanismo, o edifício é estendido no lado nordeste por duas fachadas novas, para transformar a sua atual forma em “L”, para um “cubo”.
Esta área externa é convertida em um átrio de vidro que protege a parte interna da poeira urbana. Uma caixa de vidro é anexado ao antigo edifício Justus Lipsius, que desde 1995 tem sido a sede da instituição.
A cobertura fotovoltaica, unifica os edifícios reformados, e abrange tanto as partes modernas como as históricas, o que simboliza a ligação entre presente, passado e futuro.
Paredes são formadas por dupla camada de vidro e revestidas pelo mosaico de 3750 esquadrias de madeira reutilizadas, para o isolamento térmico e acústico das fachadas.
O átrio central contém um volume curvilíneo, chamado de “ovo”. Este volume possui onze andares, concentrado em salas de reuniões e de conferências. Também possui escritórios e restaurantes, de diferentes tamanhos de acordo com o andar, seguindo a forma do edifício.
Contribuíndo com a eficiência energética, o edifício é iluminado com 374 tubos de luz LED. A noite, a estrutura se destaca como um importante marco arquitetônico de Bruxelas.
No interior da construção, pisos, tetos e vãos dos elevadores são formadas por combinações psicodélicas coloridas, elaboradas pelo artista belga Georges Meurant.
O edifício Sede da União Europeia e a sustentabilidade
A conservação e a restauração das partes históricas dos edifícios, constituem argumentos a favor da arquitetura duradoura e sustentável.
Em junho de 2009, o projeto ganhou a edição especial do prêmio Green Good Design Award, pelo projeto que respeita o meio ambiente. O prêmio é concedido pelo Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design.
A cobertura fotovoltaica e o uso da tecnologia, trabalham em prol da eficiência energética do edifico. A iluminação em LED, a umidade e a temperatura, são reguladas mediante a equipamentos de grande eficiência e baixo consumo elétrico.
A fachada de esquadrias de madeira, além do benefício da reutilização do material, reduziu em 30% a quantidade de aço em comparação o que seria utilizado para a estrutura da fachada em uma construção convencional. Assim foi possível atender a uma restrição técnica, onde a estrutura não poderia ser muito pesada, pelo o edifício estar sobre um túnel do tráfego rodoviário.
Além da cobertura fotovoltaica, houve reaproveitamento de esquadrias de madeira, e a água da chuva é captada e utilizada nas descargas sanitárias e rega dos jardins.
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