Decoração de Natal Sustentável: 10 dicas de enfeites

Fim de ano chegando, época de reunir a família, de estar com amigos, caso não tenha feito sua decoração de Natal ainda dá tempo, e o melhor, uma decoração de Natal sustentável. Isso mesmo, você pode fazer reutilizando coisas que se tem em casa.

 

A intenção deste post é criar enfeites, árvores, guirlandas, e estrelas usando a criatividade com objetos que foram utilizados, mas antes de irem para reciclagem você pode decorar sua festa de Natal de uma maneira mais ecológica.

Materiais que seriam descartados podem virar o ícone da sua festa, em vez de comprar objetos de plástico. Para que sejam mais ecológicos, dê preferência as tintas sem COV, colas não toxicas, etc.

Veja 10 dicas de Decoração de Natal Sustentável:

1) Estrela

Decoração de Natal Sustentável
Imagem: bec4beyondthepicketfence.blogspot.com.br

Começamos por esse ícone de Natal a Estrela. Uma delas feita com cinco pedaços de madeiras reutilizadas (ripa, degrau, metro) com 40cm mais ou menos, não importa a cor, da maneira que encontrar as madeiras vão dar o toque individual e o conjunto vai ficar muito charmoso.

A outra Estrela foi utilizada um painel de madeira (dica: esse painel pode ser de palete). Coloque pregos nas pontas da estrela e passe uma fita colorida de sua preferência.

Além do mais dependendo o tamanho, a estrela pode servir de enfeite em sua árvore de Natal.

2) Enfeites de Rolo de Papel

enfeites ecológicos para Decoração de Natal Sustentável
Imagens: seeyoutheredesign.com e furnikidz.com

Esses rolos de papel higiênico (ou papel toalha), vão toda semana para reciclagem, que tal guarda-los e fazer um lindo detalhe de decoração de Natal sustentável?

Dobre o cone do rolo e corte com 1,5cm de largura, você pode deixar no papel natural e colocar uma fita, um barbante. Se se preferir para ficar mais colorido, pode passar cola branca e em seguida colocar no gliter; espere secar. Separe 5 ou 6 “pétalas” e cole-as em uma das pontas, depois é só colocar um fitilho para ser pendurado em sua árvore de Natal.

3) Guirlanda de Rolo de Papel

A guirlanda é feita da mesma maneira, ela pode ser  no papel natural, no gliter ou pintada. Para dar um toque de contraste, cole umas sementinhas vermelhas no centro da “flor”, feito isso agora é só colar em formato redondo, se preferir faça uma base para direção.

Guirlanda com rolo de papel - Decoração natalina Sustentável
Imagem: kiflieslevendula.blogspot.com

 

4) Guirlanda de Chocolate

Guirlanda de chocolate - Decoração Sustentável de Natal
Imagem: revistaartesanato.com.br

Para quem gosta de chocolate, que delicia de Guirlanda! A base pode ser de papelão, assim não precisa comprar isopor. Corte um circulo com 35cm de diâmetro e no meio um circulo menor com 15cm de diâmetro, vai ficar em formato de donuts. Pegue seus chocolates de preferência, e cole , depois é só caprichar no laço. Se preferir pode fazer com balas, com certeza depois do dia de Reis ela vai ser devorada, e o restante vai para reciclagem. (Procure encontrar bombons com embalagens biodegradáveis e recicláveis).

5) Guirlanda de Rolha

Guirlanda de rolha - de Natal sustentável
Imagem: amando.it e Cristiane Gasparoto – CicloVivo

Sabe aqueles vinhos e champanhe que você bebeu durante o ano, e guardou as rolhas? Ótimo, agora pode fazer uma linda guirlanda com elas e dar um toque de requinte e sofisticação na decoração de Natal sustentável.

A base é a mesma da guirlanda de chocolate, cole as rolhas aleatoriamente escondendo o papelão,  se quiser dar um toque arredondado é só sobrepor as rolhas na parte central da guirlanda, para finalizar coloque um laço para completar a guirlanda.

6) Árvore de Rolha

Árvore de Natal de rolha
Imagem: styleathome.com

Mais uma vez as rolhas podem ser aproveitadas, olha que linda essa árvore de rolhas e com certeza dará um toque especial na mesa de Natal.

As pontas que ficam dentro da garrafa, dão uma coloração natural da cor do vinho, ou se preferir pode ser pintado em tons de verde. Em cima da árvore pode ser colocado um laço, ou uma estrela de Davi.

7) Árvore de Caixa de Ovos

Árvore de natal de caixa de ovos
Imagem: pinterest.com

Esta árvore feita com caixinhas de ovos; ficou um charme pintadas de tom de verde, e o melhor, pode ser pintar com guache que não é tóxico. Depois é só enfeitá-las com laços, estrelas, e flores feitas com rolo de papel.

8) Árvore de Papelão

Árvore de natal sustentável
Imagem: Cristiane Nunes

Esta árvore é de minha autoria, quando morava fora do Brasil resolvi utilizar as coisas que tinha em casa, papelão, jornal, cola branca, guache preto, sal grosso, as velas eu tinha em casa, os presentinhos eu os encapei,  e os Papais Noéis eu levei do Brasil e uns vieram na sacola de presente.  Ela foi feita em papelão e jornal, foram cortados triângulos para encaixar, coloquei prateleiras para enfeites, em seguida foi só encapar com jornal e passar cola branca para dar brilho.

 

9) Árvore no Palete

árvore de natal no palete
Imagem: affirmaison.com

Em nosso site demos algumas dicas de como usar  paletes na decoração, agora olhem essa ideia de fazer uma árvore de natal com paletes, genial não? A madeira pode ser deixada na cor natural e no desenho da árvore  use tinta livre de COV nas cores branca ou verde; depois é só utilizar pregos para poder pendurar seus enfeites de Natal do ano passado, ou criados com as dicas acima.

10) Árvore de Fotos

Ainda está com preguiça de montar sua árvore? Por falta de materiais? Pois essa não terá desculpa.

decoração de natal sustentável
Imagem: sphotos.f.ak.bfcdn.net

Escolha fotos de outros Natais, com a família, amigos reunidos ou mesmo postais de cidades preferidas que já visitou.

Escolha um canto da sala e cole as fotos, com fita adesiva, seguindo o formato da árvore de Natal, não se esqueça do “vaso”. Se preferir risque de leve com um lápis para dar a direção. No chão você pode deixar os presentes que vai presentear.

Veja mais dicas de árvores de Natal sustentáveis

Se apresse, pois o Natal está chegando, e com essas dicas, com certeza suas festas de fim de ano serão mais criativas, e o melhor, com um toque de sustentabilidade. . Se for iluminar, utilize lâmpadas LEDs e não se esqueça guardar a sua decoração de Natal sustentável para ser utilizada  nos próximos anos!



Revitalização de área eleva praça no Porto

A revitalização da área que envolve o Passeio dos Clérigos e a elevação da praça de Lisboa, no meio da cidade do Porto em Portugal, resgatou uma área em deterioração, e desde de sua inauguração em 2012, segue sendo muito frequentada pelos portuenses.

Os arquitetos portugueses Pedro Balonas e Nuno Menano foram os responsáveis pela revitalização desta área central, e trouxe de volta, uma área verde ao local, com uma praça elevada.

Revitalização de área

A estrutura do local, possui níveis topográficos com várias inclinações que acompanham o terreno, e amplia um cenário urbano com três camadas. No espaço superior é ocupado pela praça. No nível da rua, a área de lazer com lojas, cafés e restaurantes. No subsolo o espaço é dedicado ao estacionamento subterrâneo.

Revitalização
praça no Porto

A cobertura, que também tem acesso pela rua, resgata a antiga ocupação de oliveiras cujo o nome era “Porta do Olival”, uma das portas de entrada na cidade.

Revitalização de área

O projeto inicial previa uma parte coberta que cortaria a praça, mas com a mudança de uso e ocupação, os arquitetos perceberam que as lojas têm maior preferência por negócios de rua, mais do que por recintos fechados. O espaço atualmente vive lotado e ocupado por turistas e nativos.

A envoltória da área com a praça em formato triangular, é banhada por três ruas de grande movimento, criando uma nova relação com a cidade, e conectando um espaço transversal da Rua das Carmelitas, ao outro lado, da Rua Senhor Filipe Nery, que leva à Torre Clérigos.

Revitalização de área
praça no Porto

A revitalização de uma área nas cidades tem o sentido de valorizar a história da região e reverter seu processo socioeconômico e cultural, recuperando as atrações do local. No Brasil uma área como a Praça Victor Civita, em São Paulo, foi revitalizada, mas com o descaso de administradores municipais, infelizmente acabam sendo deixada de lado.

Em outras partes do mundo, temos outros bons exemplos publicados, como o mais conhecido, o High Line em Nova Iorque, e também em cidades como Barcelona, Seul, e Roterdã.

Imagens: Vitor Tozato

Projetos: Pedro Balonas e Nuno Menano

Startup fabrica móveis com materiais reciclados

Startup liderada por Jamie Hall e Johann Boedecker fabrica móveis com materiais reciclados. A empresa trabalha no processo de modelagem, onde os resíduos reciclados são transformados em materiais domésticos.

Ao contrário de marcas similares existentes no mercado, o objetivo é “transformar radicalmente a cultura de consumo”. A empresa não utiliza aditivos, toxinas, colas ou resinas.

A startup Pentatonic viu no lixo a retabilidade, e lançou uma marca moderna e modular, fabricando móveis com materiais reciclados.

Em seu site, exibe uma lista do lixo que foi utilizado em cada peça. Por exemplo: 96 garrafas de plástico e 28,4 latas de alumínio, foram utilizadas em uma cadeira AirTool com um assento de feltro plyfix, juntamente com alguns recipientes de alimentos e resíduos industriais. Em uma mesa de papelão AirTool, foram utilizadas 1.436 latas de alumínio e 190 CDs ou DVDs .

Móveis com materiais reciclados
Móveis com materiais reciclados

A Pentatonic, que tem escritórios em Londres e Berlim, obtém 90% de seu lixo local. Os 10% restantes veem de lugares como Taiwan, de acordo com a empresa, é onde concentra a maior parte mundial de vidro desperdiçado para smartphones.

A empresa também vende os componentes individuais online, caso um consumidor perca uma peça, ou queira produzir seu próprio móvel. Os consumidores também se tornam parte da cadeia de suprimentos quando retornam peças usadas e antigas.

Os móveis com materiais reciclados da Pentatonic estarão presentes no London Design Festival, de 18 a 24 de setembro, em Londres.

Fonte e imagens: Inhabitat



Jardim com caixotes de feira: inspiração para fazer o seu

Um jardim com caixotes de feira pode deixar o ambiente mais organizado, com um charme especial, e uma decoração mais sustentável, por se tratar de um material reutilizado.

Conhecemos algumas vantagens de ter plantas nos espaços que compõem o ambiente interno. Algumas plantas podem filtrar o ar, além de reduzir o ruído, melhor o humor, dão bem-estar, e também umidificam o ambiente.

Caixotes de feira para jardim

Já mostramos aqui os caixotes de feira utilizados na decoração, assim como o recordista de material reutilizável: os paletes, que fazem muito sucesso tanto na decoração, como jardins e hortas.



Por se tratar de um material que está sendo reutilizado devemos tomar cuidado com o manuseio, pois não sabemos qual a procedência dele. O caixote pode ter sido utilizado tanto para carregar alimentos, assim como para transportar produtos químicos. O ideal é sempre fazer uma limpeza a fundo e lixar bem, para retirar os resíduos.

Jardim com caixotes de feira

A área de jardim pode ser qualquer lugar, basta colocar um pouco de criatividade e inspiração para ver as coisas bonitas que podem ser alcançadas. Com o que você menos imagina, poderia ajudar a decorar seu espaço com um pouco mais de verde e de saúde, além de evitar o descarte de materiais, como os caixotes de feira.

A seguir separamos algumas imagens de jardins com caixotes de feira, para fazer o seu próprio, DIY (Do It Yourself). Inspire-se e coloque em prática para dar um novo ar ao seu espaço, seja em sua cozinha, sala de estar, banheiro, jardim, quarto, pátio ou escritório.

– Jardim com caixotes de feira como cachepô:

Caixotes de feira para jardim

Para essa finalidade os caixotes podem ser rústicos, ou pintados, pois esconderão os vasinhos que carregam as plantas.

 

– Jardim com caixotes de feira como nichos:

Caixotes de feira para jardimJardim com caixotes de feira

Certamente essa maneira é a mais simples de reutilizar. Como nicho, uma pintura, ou mesmo rústico basta, aí é só caprichar nos diferentes tipos de vasinhos.

Além disso, os caixotes como nicho podem ser pregados na parede, empilhados diretamente no chão, ou colocar pezinhos charmosos.



– Jardim com caixotes de feira em festas:

Caixotes de feira para jardim

Até festa de casamento ou aniversario estão reutilizando os caixotes de feira, geralmente para ser colocadas as lembrancinhas. Esta inspiração pode servir tranquilamente para uma residência ou escritório.

– Jardim com caixotes de feira para horta:

Caixotes de feira para jardim

No caso dos caixotes, como sua estrutura geralmente possui as madeiras distantes, dificilmente seguraria a terra. A solução é utilizar um material impermeável por dentro do caixote para evitar a saída da terra e proteger a madeira, como se pode observar na horta da imagem.

 

– Jardim com caixotes de feira em área externa:

jardim com caixote de feira

O dono deste jardim não economizou na criatividade e reutilizou os caixotes pendurando de diversas formas.

 

obs: Os caixotes de feira são feitos de madeiras de baixa qualidade, é importante o uso de verniz ecológico para proteção. 



Imagens: As montagens foram feitas com imagens tiradas do nosso Pinterest, na pasta: – Jardins com materiais reaproveitáveis, onde poderão ser encontrada as referências.

Forest City: uma cidade coberta por plantas e árvores na China

Forest City consiste em uma cidade verde que está em construção, com o intuito de combater a poluição, onde escritórios, casas, hotéis, hospitais e escolas serão inteiramente cobertos por plantas e árvores.

Mais uma vez inovando com a verticalização de florestas, o arquiteto italiano Stefano Boeri, foi contratado para a elaboração do plano diretor da cidade de Liuzhou, que está em construção no sul da China.

Liuzhou que possui cerca de 935 mil habitantes, será totalmente conectada a Forest City através de uma linha ferroviária rápida, que será utilizada por carros elétricos e possuirá várias áreas residenciais, espaços comerciais e recreativos, duas escolas e um hospital.

Relacionado – Matérias sobre obras do arquiteto: O incrível edifício Bosque Vertical em MilãoPrimeira floresta vertical da China está em construção 

Depois de pronta, acolherá 30 mil pessoas e absorverá quase 10 mil toneladas de CO2 e 57 toneladas de poluentes por ano e produzirá cerca de 900 toneladas de oxigênio.

Além de diminuir a temperatura média do ar, criar barreiras de ruído e melhorar a biodiversidade das espécies vivas, a Forest City gerará um imenso habitat para aves, insetos e pequenos animais.

Forest City

Liuzhou Forest City terá todas as características de um estabelecimento urbano auto-suficiente de energia funcionando com fontes de energias renováveis, como geotérmica e solar fotovoltaica. 

Pela primeira vez na China e no mundo, um assentamento urbano inovador combinará a auto-suficiência energética e o uso de energia renovável com o desafio de aumentar a biodiversidade e efetivamente reduzir a poluição do ar nas áreas urbanas.

Forest City

A grande inovação do projeto de Stefano Boeri Architetti é a presença de plantas e árvores em todos os edifícios, de todos os tamanhos e funções. Com um total de 40 mil árvores e quase 1 milhão de plantas de mais de 100 espécies.

Imagens: Stefano Boeri Architetti

Marcelo Rosenbaum resgata recursos regionais em escola do Tocantins

Marcelo Rosenbaum e o escritório curitibano Aleph Zero foram os responsáveis em desenvolver o projeto arquitetônico do modelo de moradia da escola Canuanã.

Localizada na zona rural de Formoso de Araguaia, no Tocantins, o projeto tem o apoio da Fundação Bradesco, que mantém a instituição há quase 40 anos.

 

Marcelo Rosenbaum foi indicado à Fundação devido à repercussão do A Gente Transforma, movimento que participa desde 2010.

O projeto consiste em  divulgar o design da cultura dos povos, com desenvolvimento sustentável.

Marcelo Rosenbaum

Marcelo Rosenbaum, Gustavo Utrabo e Pedro Duschenes, para o inicio do desenvolvimento do projeto, elaboraram tarefas para as crianças se expressarem com o tema “O que faz de Canuanã minha casa?” e assim apresentaram textos, desenhos, pinturas e encenações num festival criativo que evoluía a cada dia, com dinâmicas entre alunos e profissionais.

Marcelo Rosenbaum

A modulação dos dormitórios em volta do jardim, partiram das próprias crianças, com o desejo em comum. Assim os arquitetos aproveitaram para mostrar a referência de espaços públicos, como praças, pátios e ocas indígenas.

Os arquitetos ressaltaram a beleza local e as técnicas artesanais de construção. O projeto destaca a inclusão social e o resgate da cultura das construções nas aldeias, de materiais e sistemas construtivos como tijolo solo cimento e adobe.

Marcelo Rosenbaum

Os pavilhões que abrigam os dormitórios, são vedados com alvenaria de adobe produzida no local.

Cada pavilhão abriga cinco dormitórios, todos voltados para o jardim. As paredes dos dormitórios voltadas para o exterior formam uma antecâmara vedada por tijolos formando cobogós, permitindo a ventilação natural.

Marcelo Rosenbaum

Além dos cobogós, como recurso de conforto ambiental, beirais de quatro metros barram a entrada do sol e facilitam a ventilação natural, ideal para o clima úmido do local.

O pé direito dos pavilhões, podem chegar a oito metros de altura, interrompido pelos dormitórios, onde sobre eles ficam as áreas coletivas interligadas por passarelas. O sistema de absorção acústica dos ruídos pela laje de concreto é composto por lã de rocha.

Marcelo Rosenbaum

Por ser tratar de uma região com chuvas abundantes, a água pluvial alimenta os espelhos d´água do térreo, que quando transbordam, a água vai para o rio.

Imagens: Leonardo Finotti

 

10 espetaculares obras de Vo Trong Nghia

As 10 espetaculares obras de Vo Trong Nghia Architects foram selecionadas por aplicarem os princípios da arquitetura sustentável, com muita habilidade e utilizarem materiais locais e metodologias modernas.

Fundada em 2006, a Vo Trong Nghia (VTN Architects) é uma empresa de arquitetura líder no Vietnã, com escritórios na cidade de Ho Chi Minh e Hanói. Trabalha muito bem com iluminação, ventilação natural e uso de materiais regionais. Possui um vocabulário de design contemporâneo por explorar novas formas e criar uma arquitetura mais verde para o século XXI.

 

Separamos dentre muitos projetos, 10 espetaculares obras de Vo Trong Nghia. Confira:

1) Residência Hoan

O telhado é o destaque dessa residência na cidade de Nha Trang, Vietnã. Dividido em tiras de azulejos e vegetação, o telhado cumpre a regulamentação local onde 60% da área do telhado de um prédio, deve ser coberto com azulejos tradicionais.

Todo o jardim do telhado é acessível para os moradores transitarem e admirarem a bela vista das colinas de Nha Trang.
Como uma solução barata as paredes de tijolos pintadas de branco são usadas tanto para o interior quanto para exterior, resultando em um ar rústico no acabamento.

2) Jardim da infância

O jardim da infância para 500 crianças em idade pré-escolar, situado ao lado de uma grande fábrica de calçados, é um protótipo do espaço de educação sustentável em clima tropical. O prédio foi projetado para os filhos dos trabalhadores de uma fábrica.

O conceito de construção da “Farming Kindergarten” tem telhado verde contínuo, fornecendo comida e experiência agrícola para as crianças vietnamitas, bem como um parque infantil ao ar livre.

3) Universidade verde no Vietnã

O edifício da administração da universidade tem fachada verde, e trabalha com ventilação natural cruzada, devido as suas aberturas. As árvores são colocadas estrategicamente para diminuir o excesso de vento.

4) Residencia S House – habitação de interesse social

O objetivo do projeto foi fornecer casas resistentes e acessíveis para moradores de baixa renda, na região de Delta Mekong.

Foi utilizado material pré-fabricado. A estrutura leve permite menor base e fácil transporte, uma vez que as vias navegáveis ​​até Delta do Mekong, ainda são o transporte dominante daquela região.

Materiais de acabamento como folhas de palmeiras, são fornecidas do local e reunidas por moradores e trabalhadores locais.

5) Restaurante Son La Complex

Localizado no norte do Vietnã, na província de Son La, os arquitetos aplicaram uma proposta econômica a pedido de seus investidores, e utilizaram materiais que diminuem o custo da construção e manutenção.

O restaurante foi projetado com materiais locais naturais como a pedra e o bambu, e telhado de palha. Com oito blocos separados com alturas diferentes e com vista para um jardim natural, onde atende à demanda fresca no verão, e quente no inverno.

6) House for Trees: Uma casa para árvores

O objetivo do projeto foi retornar os espaços verdes para a cidade, acomodando habitação de alta densidade com grandes árvores tropicais.

Cinco caixas de concreto, foram projetadas como caixas para plantar árvores em seus topos. Com a camada grossa de terra, essas caixas também funcionam como bacias de águas pluviais. Desta maneira retém a água da chuva e reduz o risco de inundações na cidade. A ideia, é para ser multiplicada por um grande número de casas no futuro.

7) Diamond Hall Community – Cúpulas de bambu

O projeto está localizado na Diamond Island, uma ilha artificial no Distrito 2, Cidade de Ho Chi Minh.

Oito cúpulas de bambu estão espalhadas na Diamond Island, e oferecem locais para serem usados por, desde agricultores para abrigar aves, até para promover conferências, reuniões, atividades infantis, banquetes e festas, além de uma parte do complexo funcionar como restaurante.

8) Dong Anh House – casa de terra em Hanoi

Os arquitetos construíram uma bela casa de terra em Hanoi, no Vietnã, em que árvores na verdade foram plantadas no telhado da construção.

As paredes são todas construídas de taipa de pilão, terra compactada devidamente moída e misturada com cimento e outros componentes, chegando a espessuras de 36 cm.

Um detalhe importante: o solo foi coletado bem próximo ao local da construção, num raio de até 32 quilômetros, uma iniciativa que barateia e deixa a casa mais sustentável, uma vez que foi diminuída a necessidade de transporte para conseguir o material, reduzindo as emissões poluentes relacionados ao mesmo.

9) Restaurant Roc Von

Restaurante em bambu

O restaurante Roc Von, não poderia falta entre as 10 espetaculares obras de Vo Trong Nghia. Vencedor do Prêmio com classificação Ouro e Menção Honrosa no ARCASIA Awards 2017. O prêmio foi realizado pelo Congresso de Arquitetos da Ásia em Jaipur, na Índia.

Boa parte do restaurante em bambu fica ao ar livre, onde os clientes se deparam com o lago natural do terreno. A planta curva com um palco no centro está preparada para o uso de eventos ao mesmo tempo que abraça o ambiente.

As doze colunas de bambu com forma crescentes, estão apoiadas na cobertura e nelas foram utilizadas duas espécies diferentes de bambu – Tam Vong e Luong.

10) Atlas Hotel – Hoi An

Atlas Hotel Vo Trong Nghia Architects

Localizado na Cidade Velha de Hoi An, o hotel oferece 48 quartos, incluindo todos os tipos de serviços de resort, como restaurante e café, centro de saúde com spa, ginásio e piscina.

A vegetação aparece em todas as varandas da fachada, ao longo dos corredores estreitos e na cobertura. O material principal para a fachada é o arenito local.

Fonte e imagens: Vo Trong Nghia 

Seoullo 7017: Jardim suspenso em Seul

Seoullo 7017 é uma rua de pedestres em Seul, antes ocupada por carros. A via que corta a cidade, se tornou um lindo jardim suspenso com espécies vegetais silvestres da Coreia.

O renomeado escritório holandês MVRDV, venceu o concurso para esta área em 2015. O objetivo era tornar a estrutura de aço e concreto, em um enorme jardim com espécies coreanas.

Seoullo 7017

Os arquitetos se basearam na conectividade dos habitantes com a natureza, e ofereceu a oportunidade de aproveitar a vista da Estação de Seul e Namdaemun Gate.

Com intuito de tornar a cidade cada vez mais verde, Seul já passou por grandes obras, como a restauração sustentável do rio que corta a cidade. Na intervenção foi realizado um plano viário para a demolição de vias, que antes canalizavam o rio.

Seoullo 7017

Com 983 metros de extensão, a via construída na década de 70, reúne no total de 24 mil plantas divididas em 228 espécies e subespécies locais.

Árvores, arbustos e flores, são distribuídos em 645 vasos de diferentes tamanhos e alturas. Novas pontes e escadas conectam o jardim suspenso com hotéis, lojas e jardins, facilitando o acesso dos pedestres.

Seoullo 7017

A prefeitura junto com ONGs locais, equipes de paisagismo e conselheiros da cidade, se comprometem a acomodar a diversidade da flora em uma condição estritamente urbana.

Seoullo 7017

O parque recebeu o nome de Seoullo 7017, que significa “Rua de Seul”, e mostra a importância que pretende dar ao local. Uma rua 100% para pedestres. Os números 7017 marcam o ano de construção de 1970, e sua nova função como jardim suspenso em 2017.

parque suspenso em seul

Antigas vias férreas ao redor do mundo, foram revitalizadas e aproveitadas para um parque ou um jardim suspenso. Transformar um local que deixou de ser útil em um espaço de lazer, é uma maneira sustentável de revitalização urbana. Dois bons exemplos são os parques suspensos High Line em Nova Iorque e o Promenade Plantée em Paris.

Em Barcelona, a Rambla de Sants passou por uma revitalização urbana. Em uma área onde as vias férreas continuam sendo utilizadas por metrôs e trens, foi criado um parque suspenso sobre essas vias.

Fonte e Imagens: MVRDV

O que é a geração distribuída e a diferença entre Micro e Minigeração

Os estímulos à geração distribuída se justificam pelos potenciais benefícios que tal modalidade pode proporcionar ao sistema elétrico. A Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, desde quando entrou em vigor, em abril de 2012, com novas regras de aprimoramento em março de 2016, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada,e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.. 

Mas afinal, o que é a geração distribuída?

A geração distribuída é o sistema que permite o consumidor gerar a própria energia elétrica a partir de pequenos geradores para consumo próprio, seja ela de fontes renováveis como solar e eólica, ou mesmo de combustível fóssil.

 

Vantagens da geração distribuída:

A presença de pequenos geradores próximos às cargas pode proporcionar diversos benefícios para o sistema elétrico, como por exemplo:

– Postergação de investimentos em expansão nos sistemas de distribuição e transmissão;

– Baixo impacto ambiental;

– Melhoria do nível de tensão da rede no período de carga pesada;

– Diversificação da matriz energética.

Relacionado: Passo a passo da instalação fotovoltaica 

Mas e a micro e minigeração distribuída, muito se ouve falar, mas qual a diferença entre elas?

A micro e a minigeração distribuída, consistem na produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras que utilizam fontes renováveis de energia elétrica ou cogeração qualificada (aquele que promove aproveitamento), conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

Microgeração: central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 75 quilowatts (kW). (Exemplo: uma casa de uma família com dois a três filhos, consome em média de 500 kWh/mês).

Minigeração: central geradora com potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 3 megawatt (MW) – fonte hídrica, ou 5 megawatt (MW) – demais fontes. (Exemplo: uma fábrica ou indústria de médio porte, consome em média 20.000 kWh/mês).

geração distribuída
Imagem: ENEGE-PRO Solar – Residência com microgeração em Minas Gerais

 

Geração de energia renovável e isenção de impostos

A geração de energia de sistemas de micro e minigeração, através de fontes renováveis, como a solar fotovoltaica, possui isenção de impostos a níveis federal e estadual.

O PIS e COFINS são isentados em todo o país, de acordo com lei aprovada pelo governo. Já o ICMS é atualmente isentado em 20 estados brasileiros mais o distrito federal. Para aqueles estados que não aderiram ao novo Convênio, mantém-se a regra anterior, na qual o ICMS é cobrado sobre todo o consumo, desconsiderando assim a energia injetada na rede pela micro ou minigeração.

Se quiser saber mais, veja a matéria e baixe o caderno Temático da ANEEL

Fonte: ANEEL

A importância do brise na arquitetura bioclimática

O brise é um dos elementos que contribuem para obter uma arquitetura mais sustentável. O seu uso adequado reduz o consumo energético, dentre uma das diversas vantagens para as edificações.

brise-soleil – o mesmo que quebra-sol, é um elemento arquitetônico, que consiste em uma série de lâminas, móveis ou fixas, verticais, horizontais ou mistas, que controlam a entrada da radiação solar nos ambientes internos.

tipos de brises solei
Exemplos de tipos de brises

 

O que é a radiação solar?

A radiação solar é a designação dada à energia radiante emitida pelo sol, em particular aquela que é transmitida sob a forma de radiação eletromagnética.

Para uma região com clima tropical, por exemplo, a radiação solar é a principal causa para o desconforto térmico nas edificações. O ganho de calor, produzido pela absorção de energia solar que atinge a superfície das construções, causam tal desconforto.

Onde surgiu o brise?

Elemento da arquitetura modernista nas décadas de 30 e 40, o brise, segundo algumas literaturas, foi concebido pelo arquiteto franco-suíço Le Corbusier. O elemento está presente em edificações emblemáticas de sua autoria como a Unidade de Habitação de Marseille, no sul de Marselha, na França e no prédio do Ministério da Educação e Saúde Pública (hoje Edifício Gustavo Capanema), no Rio de Janeiro, que teve sua contribuição no conceito do projeto.

brise
Unidade de Habitação de Marseille. Imagem: Dom Dada
brise solei edifício gustavo capanema
Edifício Gustavo Capanema. Imagem: Mariana de Holanda

O brise passou a fazer parte da construção no mundo todo ao longo dos séculos XX e XXI, e tem sido utilizado nas mais variadas formas, e até nos sofisticados mecanismos do arquiteto espanhol, Santiago Calatrava.

brise solei museu do amanhã
Estrutura móvel do museu do Amanhã que serve de brise e contém placas fotovoltaicas para captação de energia solar. Foto Creative Commons

Os cobogós, as vegetações, as marquises etc., assim como os brises são exemplos de elementos de proteção solar externos. As venezianas e as cortinas são consideradas como elementos de proteção solar internos.

A escolha do tipo de material destes dispositivos, deve ser adequada para dificultar a absorção de calor nas fachadas.

Relacionado: Brise-soleil natural compõe a fachada de edifício em Chipre 

Qual a melhor posição do brise, para um funcionamento ideal?

Para uma aplicação ideal do brise, é necessário fazer uma análise para descobrir de que forma a radiação solar entra no edifício, através da carta solar, ou por meio de simulação computacional.

Pode ser pelas aberturas, ou pela absorção na superfície externa. Desta forma, fica mais fácil saber qual tipo de brise será utilizado, qual ângulo é ideal, qual material deixa passar a luminosidade, ventilação, visibilidade, levando em consideração os custos e manutenção.

De modo geral os brises aplicados na horizontal são mais utilizado quando o sol está mais alto, no Brasil seria a fachada norte a mais indicada. Já nas fachadas leste por receber o sol da manhã, e a oeste, o sol da tarde, os brises instalados na vertical são mais utilizados e eficientes, por causa da angulação solar.

Vantagens do brise – soleil:

– Controle de radiação solar;

– Conforto térmico interno;

– Redução de carga térmica;

– Conforto Ambiental;

– Eficiência energética;

– Iluminação natural;

– Ventilação natural.

Apesar das vantagens acima, levar em consideração os tipos de brises para:

– Altura dos edifícios;

– Peso dos elementos;

– Mobilidade ou movimentação;

– Limpeza / manutenção.

O uso dos brises pode ter um peso significativo nas certificações verdes como LEED e AQUA, no quesito de eficiência energética e desempenho térmico e luminoso.

 Veja também: Fachadas Eficientes – considerações e estratégias para o desenvolvimento da envoltória dos Green Buildings 

Supermercado orgânico em São Paulo tem decoração com materiais reaproveitados

Um supermercado orgânico foi inaugurado na cidade São Paulo, há pouco mais de um mês. Além de vendas de alimentos saudáveis, a Casa Orgânica investe na economia sustentável, com produtos que respeitam o meio ambiente.

A designer e fotógrafa Naíla Delalana e o arquiteto Alessandro Duarte, preocupados com a alimentação da família, resolveram abrir um supermercado 100% orgânico, com alimentos produzidos com métodos que não utilizam agrotóxicos sintéticos, transgênicos ou fertilizantes químicos.

Supermercado 100% orgânico

 

Após fazerem uma pesquisa de campo, descobriram que a Vila Madalena, era o bairro onde se encontravam as pessoas que mais se preocupam com a alimentação saudável. O bairro ideal, favorável a arte e abrangente de diversas culturas, é onde se encontra o supermercado 100% orgânico.

Todos os produtos possuem identificações para as pessoas com restrição alimentar, como sem glúten, sem lactose, sem adição de açúcar, sem origem animal. Além disso nas prateleiras, tem a identificação dos produtos em inglês, e futuramente os clientes poderão encontrar os preços e os produtos com leitura em braile e um QR Code, que permitirá o cliente rastrear e saber exatamente a procedência de cada item.

Supermercado 100% orgânico

 

Além disso o local oferece não apenas alimentos, mas também produtos como materiais de limpeza, higiene pessoal, cosméticos, roupas, linha de nutrição animal. “Todos os produtos na Casa Orgânica, são certificados, não vendemos nada que não tenha certificação.” comenta a proprietária.

 

Reforma e Decoração Sustentável no Supermercado Orgânico:

O galpão com 500 m² foi um “achado”. O local era perfeito, com planta livre, batentes em madeira de demolição, ventilação natural e abundante iluminação natural.

Supermercado 100% orgânico

O casal sempre gostou de reutilizar coisas em casa, se um material não servisse para algo, ele teria outra função. A reforma e a decoração não foram diferente, foram feitas com produtos reutilizados, design moderno e criativo.

Os caixotes de madeira, foram encontrados pelos proprietários, em uma feira do Sebrae. Material este que seria descartado e eles conseguiram comprar, e reutilizar como mobiliário no supermercado.

O balcão e rodapé também são provenientes da reutilização de ferros retirados da fachada, assim como os vidros, que viraram tampos das mesas do atelier.

Supermercado 100% orgânico

Preocupados com a eficiência energética do edifício, todas as lâmpadas incandescentes, foram substituídas por lâmpadas Led.

O edifício conta com espaço para as crianças com brinquedos educativos. A acessibilidade, com corredores largos, recebem de braços abertos os cadeirantes e carrinhos de bebês que ali frequentam.

Supermercado orgânico

 

Economia sustentável

A intenção do supermercado orgânico, não era apenas vender alimentos, e sim ser um local, com produtos orgânicos em geral. No espaço interno possuem quiosques dedicados às pequenas empresas do ramo orgânico como perfumaria, sorveteria, loja de roupas.

“não cobramos aluguel e sim uma participação em cima do faturamento, com o objetivo do lucro em ambas as partes, com a intenção de crescer juntos e trabalhar pelo mesmo ideal” cometa Naíla sobre a economia sustentável implantada no local.

Os próximos parceiros serão um restaurante e uma outra loja de roupas. Atualmente está sendo instalada uma loja de sapatos, fabricados com garrafas PET e tecidos reciclados.

Supermercado 100% orgânico

O primeiro ponto de vendas fixo do Flores Para Os Refugiados (clique aqui e conheça mais sobre o projeto), é um parceiro de destaque. Um lindo projeto que foi encontrado por Naíla em uma feira pela cidade.

Os donos planejam ampliar os produtos a granel. As embalagens retornáveis estão sendo implantadas para os produtos de limpeza. As sacolas de papel, são vendidas com um valor de R$1,00, e também tem a opção de sacolas de tecido fabricadas com algodão orgânico.

 

Imagens: Naíla Delalana



10 construções com reutilização de garrafas

Os 10 exemplos de construções com reutilização de garrafas, são iniciativas que evitam que uma grande quantidade de materiais reciclados, seja descartada em lugares impróprios.

Pessoas do bem, que reutilizam garrafas para a construção, estão fazendo diferente, e ajudando o meio ambiente. Com muito esforço, juntam as garrafas com ajuda da comunidade onde vivem, para a sua própria construção ou para o próximo.

A seguir apresentamos 10 construções com reutilização de garrafas, com tipologias diferentes, seja de PET, vidro, etc. Confira estes incríveis trabalhos pelo mundo:

  1.  Boliviana constrói ecocasa social com garrafas PET

construções com reutilização de garrafas
Imagem: Casas con botellas

A boliviana Ingrid Vaca Diez, tem um projeto ecológico e social, a Casa con Botellas, onde utiliza todos os tipos de garrafas para construir casas para os menos favorecidos.

A primeira ecocasa foi construída em sua cidade natal, na província de Warnes, com 170m², onde foram utilizadas 36 mil garrafas plásticas. Cada garrafa é preenchida com material descartável como: papel, sacolas plásticas, e principalmente areia e terra.


2 – Arquiteto constrói seu próprio escritório com garrafas de cerveja 

construções com reutilização de garrafas
Imagem: China Foto Press via Getty Images

O jovem arquiteto Li Chongqing Rongjun do sul da China construiu seu próprio escritório com garrafas de cervejas.

Li passou 4 meses construindo e gastou menos de R$40.000,00 com as 8.500 cervejas, areia, cimento e pedra, em uma edificação com 29 m² e pé direito de 2,80 m. As garrafas foram lavadas para higienização, amontoadas em fileiras, com as partes inferiores viradas para dentro. As pedras e o cimento foram usados para preencher os espaços entre as garrafas.

3 – Pedreiro constrói sua própria casa utilizando 11 mil garrafas PET

Imagem: Ciclo Vivo

O pedreiro Ed Mauro Aparecido Morbidelli, construiu a própria casa em Extrema, Minas Gerais. Utilizando 10 mil garrafas, ele teve ajuda de amigos e do pai, que foi responsável por 90% da coleta do material.

Na construção também foram reutilizados pneus, para o arrimo. Usando materiais doados e reutilizando outros, o custo do imóvel ficou em menos de R$ 15 mil. Mesmo sendo uma construção não convencional, o resultado e a eficiência da residência são iguais aos de uma casa convencional.

4- Jovem refugiado constrói moradias resistentes com garrafas de plástico 

construções com reutilização de garrafas
Imagem: ONU

O refugiado Tateh Lehbib Breica, após um mestrado em eficiência energética,  planejava construir uma casa resistente com garrafas de plásticos que iriam para o lixo.

Com forma circular de paredes espessas, além de ter maior resistência estrutural à água, provou ser melhor para bloquear as tempestades de areia chamadas “haboobs”.

5 – Casa De Botellas: família constrói casa de garrafas na Argentina

Imagem: Trip Advisor

Casa De Botellas, foi construída em Puerto Iguazu, na Argentina, pela família Santa Cruz. Com a separação da própria reciclagem e com a ajuda de familiares e vizinhos, conseguiram unir material suficiente para construir uma casa.

Com 1.520  garrafas PET ergueram as paredes, o muro de arrimo e montaram as camas. Com embalagens 1.300 Tetra Pak, fizeram as telhas.

6 – Casas de garrafas pet compõem vila no Panamá

Imagem: Plastic Bottle Village

O canadense Robert Bezeau, que morou na província de Bocas del Toro no Panamá, idealizou um projeto com a intenção de reduzir a poluição ambiental da Ilha Colón, causada pelo descarte incorreto de garrafas plásticas.

Após recolher quase um milhão de unidades, ele decidiu fazer construções com reutilização de garrafas para uma vila inteira, a Plastic Bottle Village, com três modelos diferentes.

Quando concluída, a vila terá 120 casas e lotes, um jardim para a comunidade, uma espécie de “boutique”, zonas verdes, e mini-parques ideais para ioga e demais atividades ao ar livre.

7 – Michael Reynolds e a primeira escola 100% sustentável no Uruguai

construções com reutilização de garrafas
Imagem Una Escuela Sustentable

O arquiteto americano Michael Reynolds mais conhecido como o “Guerreiro do lixo” criou um método construtivo, Earthship Biotecture, baseado na construção sustentável, utilização de materiais reciclados e autossuficientes.

Graças a uma organização sem fins lucrativos, a TAGMA, que tem a missão de habitar o mundo de forma mais sustentável, a viabilização desta escola foi possível.

A escola, foi construída em apenas sete semanas, com a ajuda de vizinhos e 200 colaboradores, do Uruguai e de toda parte do mundo.

8 – Estudantes ganham prêmio com a construção de casa com garrafas PET

construções com reutilização de garrafas
Imagem: Ciclo Vivo

Estudante da FATEC de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, ganharam com o projeto Casa PET, o 5º Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários 2013, com uma equipe de dez alunos.

Com o prêmio os alunos tiveram um ano para concretizar o projeto. O projeto teve uma economia de 30%, se comparada a uma construção tradicional.

9 – O Templo das Milhões de Garrafas 

Imagem: Ecycle

Coletando garrafas desde 1984, os monges encorajaram autoridades locais para que lhes enviassem todas as garrafas que fossem coletadas. Assim utilizaram para a construção de edifícios em seu templo.

São 20 construções com reutilização de garrafas. O templo principal, pequenos bangalôs que servem de quartos para os monges, salas de oração, torres de água e banheiros para turistas.

10 – Rapa Nui, a primeira escola de música 100% sustentável no Chile 

construções com reutilização de garrafas
Imagem: Earthship

Mais uma obra do arquiteto americano Michael Reynolds, mestre em construções com reutilização de garrafas e outros materiais, contou com a ajuda da ONG Toki, fundada, na Ilha de Páscoa, mesmo local, onde foi implantada a escola de música.

O lixo era um problema na ilha, devido ao crescimento do turismo. A separação de todo lixo, incluindo as garrafas pet, garrafas de vidro, além de latas e pneus, combinados com cimento, foram utilizados como tijolos e estruturas.



10 ideias para cultivar pequenos jardins criativos em casa

Para cultivar pequenos jardins não precisamos de grandes investimentos, e para uma decoração sustentável, basta usar a criatividade, e procurar reutilizar recipientes dentro de nossa própria casa.

Hoje em dia muitas pessoas procuram trazer a natureza para dentro de casa, seja para alegrar o ambiente, filtrar o ar, ou mesmo para decoração.

Sem dúvida, cultivar pequenos jardins dentro de casa podem dar um ar cheio de vida, e um vaso criativo é fundamental para dar o toque diferente no ambiente.

O jardim pode ser cultivado com ervas, suculentas, cactos, folhagem ou flores. O ideal, para que as plantas vinguem, devem estar em recipientes com furo, manta de drenagem, camada de pedras e terra com devidos nutrientes para cada espécie.

O fato de ser pequeno, é por ser mais fácil de ser transportado de um lugar para outro, no caso se o local escolhido tiver pouca iluminação, por estar em um ambiente interno. Por causa do tamanho, não há dificuldade de leva-lo próximo a janela, pois dependendo da espécie, a planta necessitará um pouco de sol alguns dias da semana.

Veja a seguir as 10 ideias para cultivar pequenos jardins criativos, e servir de inspiração para criar o seu próprio espaço verde. Deixe a imaginação solta, e traga o jardim para dentro de sua casa!

1.       Caixas de vinho

cultivar pequenos jardins

A caixa por si só tem seu charme particular. Os carimbos das marcas de vinho dão um toque marcante em uma madeira clara.

As caixas de vinho podem servir como floreiras ou vasos, desde que sejam bem impermeabilizados para a madeira não umedecer.

Relacionado: 10 dicas e vantagens de usar rolhas de vinho na decoração 

2.       Garrafas de vinho

cultivar pequenos jardins

A garrafa de vinho necessita de uma técnica para que a abertura seja perfeita e não corte sua mão na hora de manusear o seu pequeno jardim.

Relacionado: Reaproveitamento de vidro vira design e negócio lucrativo 

3.       Vidros

cultivar pequenos jardins

Os vidros são bastante utilizados para terrários, que são jardins cultivados em um espaço fechado e que reproduz as características do ambiente onde habitam seres vivos. Por sua transparência, vê-se as raízes, as pedras, os musgos.

4.       Vasos Suspensos

cultivar pequenos jardins

Eles são charmosos e perfeitos para aquele canto que não cabe uma prateleira, ou um quadro.

Além de belos, os vasos suspensos são especialmente úteis para o cultivo de certas espécies com folhagem alongada, como a samambaia, o aspargo, a columeia, e algumas suculentas como dedo de moça e lambari.

5.       Xícaras

cultivar pequenos jardins

Sabe aquele jogo de xícaras lindo que você aprecia, mas com o passar do tempo foram quebrando e, agora é a hora de aproveitar essas peças que sobraram, para fazer um lindo jardim na xícara.

6.       Gavetas

cultivar pequenos jardins

As gavetas seguem os mesmos cuidados das caixas de vinho. Nesta parte mostramos uma inspiração, que pode também ser feita com a caixa de vinho: utiliza-la como nicho, e colocar um vasinho a seu gosto.

7.       Latas

cultivar pequenos jardins

Elas são coloridas, ou podem ser encapadas, para combinar com seu ambiente. O ideal é que seja de alumínio, pois não enferrujam. As latas muito antigas, são charmosas, mas geralmente são de ferro, e o ideal é passar uma tinta antiferrugem.

8.       Botas

cultivar pequenos jardins

Um lugar escurinho e úmido, para cultivar as raízes, e as plantas saírem na parte de cima. As botas podem servir como vasos temporários com plantinhas como a mosquitinho e a chuva de prata ou gipsófila.

9.       Sapateiras

cultivar pequenos jardins

A ideia é transformar uma sapateira simples, em um jardim vertical, que pode ser colocado na área de serviço, na cozinha, ou mesmo em área externa, como na varanda. Para reutilizar uma sapateira, ela tem que estar em bom estado, para que a terra não escape. Caso contrário, se necessário, fazer umas emendas, e deixar o recipiente mais artesanal.

10.   Diversos

cultivar jardins criativos

Das nove ideias citadas acima, a décima vai além desse número, pois a criatividade não tem limite.

Nossas inspirações nesta imagem são: conchas antigas; rolhas de vinho com um criativo mini jardim; potinho de barro colorido; e se você tem vasinhos de plásticos, para não descarta-los, “encape-os” com crochê. Esta arte dá um charme grandioso e você pode abusar das cores.

Ideias para cultivar pequenos jardins reutilizando objetos são muitas, mas optem por plantinhas que durem e tenha pouca manutenção, para que elas não morram rápido. Confira algumas espécies que separamos, para serem cultivadas dentro de casa:

As suculentas e mini cactos, são os mais recomendados para cultivar pequenos jardins. Estas especies não exigem grandes espaços, não toleram muito sol, e por suas folhas serem grossas armazenam água, sendo necessários aguar apenas uma vez por semana.

Outras pequenas espécies acostumadas a viver dentro de casa são: a jiboia, a samambaia, o antúrio, a violeta, a jade, entre outras.

Obs: As montagens foram feitas com imagens de nosso Pinterest, onde estão algumas referências encontradas. 

Tesla investe em 24 horas de energia limpa em ilha do Havaí

A americana Tesla, inovadora em seus lançamentos, atualmente foca em acelerar a transição do mundo para energia renovável. Investindo num futuro mais sustentável, a empresa do Vale do Silício faz um grande investimento para ter 24 horas de energia limpa, numa ilha no Havaí, instalando uma mega usina solar e baterias de armazenamento.

24 horas de energia limpa

As Ilhas em geral são alguns dos lugares mais convenientes para instalar painéis solares, pois nas ilhas do oceano Pacífico, como a de Kauai no Havaí, não existem gasodutos ou linha ferroviárias para transportar carvão, e a geração de eletricidade tradicionalmente é feita através da expedição de muitos barris de combustível fóssil.

A Tesla, empresa do visionário Elon Musk (que mudou o nome de Tesla Motors no ano passado, devido a projetos focados em energia limpa), criadora de telhas solares, já havia concluído a instalação de um projeto solar para abastecer a ilha de Ta’u, na Samoa Americana. Agora, foi a vez da paradisíaca Kauai, quarta maior das ilhas do Havaí, a ganhar o seu projeto solar.

24 horas de energia limpa

Grande parte da geração de energia renovável é intermitente: picos de geração de energia eólica e solar são frequentemente em torno de tempos de baixa demanda. Assim, a Tesla oferece a Powerpack 2, (bateria que duplica a capacidade de energia da versão Powerpack, saltando de 100 kWh para 200 kWh) que pode armazenar eletricidade durante o dia em que a produção é abundante e descarregá-la na maior demanda, depois que o sol se põe.

Tesla e a meta de ter 24 horas de energia limpa na ilha de Kauai

No início deste mês, a Tesla, revelou seu primeiro grande projeto desde a aquisição do SolarCity, no ano passado.

Com um investimento de US $ 2,6 bilhões, que alimentará a ilha havaiana com mais de 58 mil habitantes, gerando 13 megawatts (MW), com 54,978 painéis e 272 Powerpacks 2, para armazenamento de energia.

Kauai Island Utility Cooperative (KIUC), companhia elétrica local, assinou um contrato de 20 anos com a Tesla para comprar a energia solar por 13,9 centavos por quilowatt-hora (kWh).

Tesla e KIUC estimam que com o novo projeto, irá reduzir o uso de combustíveis fósseis em 1,6 milhões de galões por ano. Uma excelente troca de uma fonte poluidora, por ter 24 horas de energia limpa e mais barata.

24 horas de energia limpa

Musk, acredita que seu novo negócio a longo prazo, será tão grande quanto ao de carros elétricos. Ele completa que o negócio de energia limpa, terá uma taxa de crescimento maior do que a de negócios automobilístico.

A instalação da Tesla, faz parte de um projeto de lei que consiste em tornar o Havaí abastecido apenas por energia renovável, até 2045. Já a ilha de Kauai tem a sua própria meta em atingir 70% de geração limpa até 2030.

Fonte: The Verge 

Fotos: Tesla/ Reprodução

Cobertura fotovoltaica é um dos destaques da nova sede da EU

A cobertura fotovoltaica, é um dos destaques da reforma da nova sede do conselho da União Europeia em Bruxelas, na Bélgica. Esquadrias de madeira de carvalho, provenientes de várias partes da Europa, foram reutilizadas na fachada do edifício.

Aproveitamento de água da chuva e eficiência energética, também contribuíram para o projeto sustentável.

Cobertura Fotovoltaica
Foto: Union Européenne

O escritório de arquitetura belga Samyn and Partners, a empresa italiana Studio Valle e o engenheiro britânico Buro Happold, foram os responsáveis para remodelar os edifícios antigos, e projetar uma nova sede da União Europeia em Bruxelas.

De acordo com o regulamento de urbanismo, o edifício é estendido no lado nordeste por duas fachadas novas, para transformar a sua atual forma em “L”, para um “cubo”.

 

Esta área externa é convertida em um átrio de vidro que protege a parte interna da poeira urbana. Uma caixa de vidro é anexado ao antigo edifício Justus Lipsius, que desde 1995 tem sido a sede da instituição.

A cobertura fotovoltaica, unifica os edifícios reformados, e abrange tanto as partes modernas como as históricas, o que simboliza a ligação entre presente, passado e futuro.

Cobertura Fotovoltaica
Foto: Divulgação Samyn and Partners
Cobertura Fotovoltaica
Foto: Marie-Françoise Plissart

Paredes são formadas por dupla camada de vidro e revestidas pelo mosaico de 3750 esquadrias de madeira reutilizadas, para o isolamento térmico e acústico das fachadas.

O átrio central contém um volume curvilíneo, chamado de “ovo”. Este volume possui onze andares, concentrado em salas de reuniões e de conferências. Também possui escritórios e restaurantes, de diferentes tamanhos de acordo com o andar, seguindo a forma do edifício.

Cobertura Fotovoltaica
Foto: Marie-Françoise Plissart
Cobertura Fotovoltaica
Foto: Quentin Olbrechts

Contribuíndo com a eficiência energética, o edifício é iluminado com 374 tubos de luz LED. A noite, a estrutura se destaca como um importante marco arquitetônico de Bruxelas.

No interior da construção, pisos, tetos e vãos dos elevadores são formadas por combinações psicodélicas coloridas, elaboradas pelo artista belga Georges Meurant.

Cobertura Fotovoltaica
Fotos: Marie-Françoise Plissart

O edifício Sede da União Europeia e a sustentabilidade

A conservação e a restauração das partes históricas dos edifícios, constituem argumentos a favor da arquitetura duradoura e sustentável.

Em junho de 2009, o projeto ganhou a edição especial do prêmio Green Good Design Award, pelo projeto que respeita o meio ambiente. O prêmio é concedido pelo Chicago Athenaeum Museum of Architecture and Design.

A cobertura fotovoltaica e o uso da tecnologia, trabalham em prol da eficiência energética do edifico. A iluminação em LED, a umidade e a temperatura, são reguladas mediante a equipamentos de grande eficiência e baixo consumo elétrico.

Cobertura Fotovoltaica
Foto: Marie-Françoise Plissart

A fachada de esquadrias de madeira, além do benefício da reutilização do material, reduziu em 30% a quantidade de aço em comparação o que seria utilizado para a estrutura da fachada em uma construção convencional. Assim foi possível atender a uma restrição técnica, onde a estrutura não poderia ser muito pesada, pelo o edifício estar sobre um túnel do tráfego rodoviário.

Cobertura Fotovoltaica

Além da cobertura fotovoltaica, houve reaproveitamento de esquadrias de madeira, e a água da chuva é captada e utilizada nas descargas sanitárias e rega dos jardins.

Cobertura Fotovoltaica

 

Rambla de Sants: Jardim suspenso em Barcelona

A Rambla de Sants é um jardim suspenso que abriga seis linhas de trem e duas de metrô; com a revitalização urbana criou espaços verdes para catalães e turistas.

No século passado, várias indústrias foram atraídas para o bairro de Sants em Barcelona. Desde a construção das linhas férreas o local sofria por ser dividido em duas partes, separadas por uma largura de 30 metros, ao longo de uma extensão de quase um quilômetro.

Rambla de Sants

Nos anos 80, a prefeitura começou a derrubar extintos edifícios industriais no bairro para criar parques públicos no entrono. Um bom exemplo é o Parc de Joan Miró (Parc de I’Excorxador). O local onde era um antigo matadouro, foi inaugurado em 1983, com uma escultura em destaque do artista catalão Miró.



Em 2002, o governo decidiu lançar um projeto de renovação urbana para o sistema ferroviário de Sants. Com isso marcou o início de um processo complexo, acompanhado de três administrações públicas e associação dos vizinhos do bairro.

Rambla de Sants

Os arquitetos responsáveis pelo projeto foram Sergi Godia e Ana Molino. Godia com uma vasta experiência em espaços públicos, se preocupou em criar uma estrutura de grande dimensão, leve, transparente e compatível com o entorno.

A cobertura seria transformada em um caminho verde que se estenderia para os municípios vizinhos de Hospitalet, Esplugues e Cornellà, criando um grande “cinturão verde” de 5 km.

jardim suspenso em barcelona

Rambla de Sants

Descartada a possibilidade de mover as linhas para o subsolo, devido a condições técnicas e econômicas, a Rambla de Sants toma forma com caixas de concreto pré-fabricadas, em uma estrutura de treliça, lembrando antigas pontes de trem.  Os triângulos das caixas são preenchidos com vegetação e com vidro, que reduz o ruído, aos imóveis mais próximos.

Diferente dos parques que revitalizaram antigas linhas férreas em desuso, como o High Line em Nova Iorque e Promenade Plantée em Paris, a Rambla de Sants inclui um corredor de oito linhas férreas em uso, coberta com um jardim suspenso.

Rambla de Sants

Rambla de Sants

As coberturas em comparação ao nível das ruas circundantes, variam com altura entre 4 a 12 metros, criando três inclinações verdes, que servem de junção no sistema de acesso, com 2 rampas com acessibilidade natural aos pedestres. Incorporam também para o acesso 5 elevadores, 3 escadas e 4 escadas rolantes.



Nas grandes pérgolas foram instalados painéis fotovoltaicos para atender o consumo de energia com iluminação LED, além de gerar sombra.

Rambla de SantsRambla de Sants

Em 2012 foi entregue a primeira parte com as estruturas pré-fabricadas. No segundo semestre do ano passado, foi concluído toda a parte de jardim suspenso.

A terceira parte é a mais complicada, pois envolve desapropriação de imóveis comerciais e residenciais. Quando concluída totalizará uma área de jardim suspenso com 31.300 metros quadrados.

Rambla de Sants

A Rambla de Sants possui mais de 160 árvores e 85.000 plantas e arbustos. O complexo fornece um espaço urbano de 20.000 metros quadrados de jardim suspenso, em uma área de 48.400 metros quadrados.

O cenário de hoje é muito diferente de antes, onde o local era uma área muito congestionada, com caos urbano em termos de poluição acústica.

Fotos: Adrià Goula Sardà



10 Hortas urbanas que fazem parte da cidade de São Paulo

Em comemoração aos 463 anos da cidade de São Paulo, destacamos o esforço da população que tenta alinhar alternativas para uma vida mais saudável, e separamos as principais hortas urbanas do município.

Em sua maioria, as hortas urbanas são mantidas por voluntários, que doam seu tempo para ter o prazer de um espaço verde, onde se possa cultivar algo saudável, mesmo estando localizada em um centro urbano.

A repórter Claudia Visoni, é pioneira e ativista em agricultura urbana em São Paulo, e umas das fundadoras do Hortelões Urbanos; ela se refere as hortas urbanas, como um espaço voltado muito mais para a educação nutricional, ambiental e vivência comunitária.

O administrador e técnico em agropecuária e políticas ambientais Hans Dieter Temp, fundador da Ong Cidades sem Fome Hortas Comunitárias, viu nas hortas urbanas, a oportunidade das pessoas trabalharem, consumirem os alimentos, e ainda lucrarem com a venda dos produtos.

Veja a matéria completa sobre a ONG: Hortas Comunitárias são criadas por Ong em São Paulo  

Separamos algumas hortas urbanas que fazem parte da cidade de São Paulo, para inspirar as pessoas a ocuparem espaços vazios, e pensar em uma maneira mais sustentável de viver a cidade 😉

1.       Horta do Ciclista (Avenida Paulista, 2444 – Bela Vista)

Hortas Urbanas
Imagem: Popó Lopes, via Facebook

Localizada na Praça do Ciclista, a horta teve início em outubro de 2012, com a finalidade de cultivar alimentos, e unir aos ciclistas na questão da não poluição do ar.

Quem quiser colaborar para cuidar da horta, que faz parte do grupo “Hortelões Urbanos”, é realizado um mutirão a partir das 12h, todo primeiro domingo do mês, ou também, pode assumir um dia fixo na escala, para a rega.

Veja mais informações na página do Facebook.

2.       Horta das Corujas (Avenida das Corujas – Vila Beatriz)

Hortas Urbanas
Imagem: Rosangela Zanchetta, via Facebook

Localizada na Praça das Corujas, a horta também pertence ao grupo “Hortelões Urbanos”. A proposta foi criar um espaço de convívio social e de educação ambiental. Nela os voluntários aprendem e ensinam a cultivar. Também aprendem a usar o espaço público, respeitando as regras locais e os outros usuários.

Nesta época de chuva, os canteiros são limpos com mais frequência. Fique por dentro da página indicada abaixo, pois esse fim de semana terá mutirão.

Veja mais informações na página do Facebook.

3.       Horta do Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso)

Hortas Urbanas
Imagem: Horta CCSP, via Facebook

No início, em 2011, a horta era mantida pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Hoje em dia, mutirões organizados em parceria com o grupo “Hortelões Urbanos“, se unem no último domingo do mês.

A pequena produção, é destinada aos voluntários que se revezam para cuidar da horta e para visitantes que queiram beliscar algo.

Veja mais informações na página do Facebook.

4.        Horta da FMUSP (Avenida Dr. Arnaldo, 455 – Pinheiros)

Imagem: Horta da FMUSP, via facebook

A horta da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) teve início em junho de 2013, em comemoração à semana do meio ambiente. Com ajuda da comunidade e de alunos, a horta ocupa mais de 500 metros quadrados. O espaço desta horta urbana é dividido em plantas medicinais, frutas, verduras e flores comestíveis.

Mutirões acontecem às quintas após as 17h e as sextas a partir das 12h.

Veja mais informações na página do Facebook

5.       Horta e Viveiro Zilda Arns (Rua Antônio Pereira Pegas, 251 – Jardim Grimaldi)

Hortas Urbanas
Imagem: Dente de Leão: Comunidade de Suporte à Agricultura Urbana, via Facebook

Em 2013 o Viveiro e Horta do Parque Linear da Integração Zilda Arns distribuiu cerca de três mil mudas de plantas herbáceas e arbustivas, uma ação promovida pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente nos parques municipais.

Hoje como outras hortas urbanas, é mantida por voluntários, e o último evento realizado no local (14 de janeiro 2017) foi uma oficina ambiental, onde contaram com a presença do Coletivo Dente de Leão.

Veja mais informações na página do Facebook

6.       Horta da Saúde (Rua Paracatu, 66 – Saúde)

Imagem: Sergio Shigeeda‎Horta Comunitária da Saúde, via Facebook

Além de organizar mutirões para a manutenção da horta, o grupo na rede social, tem como objetivo, compartilhar, registrar e documentar todo e qualquer aprendizado, ensinamento e realização dos participantes relativos à Horta da Saúde. Também possui muitos temas ligados ao meio ambiente, permacultura, agricultura orgânica e sustentável.

O mutirão acontece todo segundo domingo do mês, das 9h às 13h.

Veja mais informações na página do Facebook

7.       Horta e Compostagem Shopping Eldorado (Avenida Rebouças, 3970 – Pinheiros)

Imagem: Stéphanie Durante

Em 2012 o Shopping Eldorado, decidiu implementar a compostagem em sua cobertura, oferecendo um destino adequado aos resíduos orgânicos gerados em sua praça de alimentação.

Devido à grande produção do composto, deram início a uma horta na cobertura, onde é plantado alface, berinjela, cebolinha, entre outras verduras e legumes. A produção é distribuída entre os funcionários. Além disso a horta também ajuda a diminuir a temperatura interna do shopping, reduzindo o consumo de energia com ar-condicionado.

8.       Horta do Beco Cambuci (Rua Antônio Tavares, altura do 474 – Cambuci)

Imagem: F Fernando Barbosa B, via Facebook

A Horta do Beco é um espaço de passagem, onde antigamente era depositado lixo, pelo abandono e descaso do local. Através de mutirões o espaço se tornou um lugar de permanência e convivência, praticando ações coletivas dos morados e interagindo com a agricultura urbana.

Veja mais informações na página do Facebook

9.       Horta Orgânica da Tia Bela (Jardim Imperador)

Imagem: Marlene Bergamo, via Folhapress

Depois de sentirem o desgate trabalhando com o comércio José Aparecido Candido Vieira e Florisbela Azevedo Silva, resolveram iniciar uma horta debaixo de um linhão, no Jardim Imperador, na zono leste da cidade.

O terreno é uma concessão da AES Eletropaulo, e desde 2013, os aposentados geram a propria renda no ramo de agricultura urbana. A horta da tia Bela, faz parte da “ONG Cidades Sem Fome“.

10.   Hortão da Casa Verde (Rua Caetano Desco, 123 – Casa Verde)

Imagem: Daniel Boa Nova, via Hypeness

Os paisagistas André Carretta e Carmen Sampaio, avistaram um local vítima de especulação imobiliária, que poderia ser um espaço assim como outro qualquer, onde pessoas sem consciência, poderiam despejar lixos e entulhos. Com a ajuda de voluntários, o casal mantém o Hortão da Casa Verde, um local muito mais do que a plantação, é um espaço de aprendizado e troca de conhecimentos.

O importante é que iniciativas como estas, aconteçam para que a população se interesse por hortas urbanas, e que a alimentação orgânica cresça na vida das pessoas, principalmente das crianças, e aprendam que os produtos não nascem nas prateleiras.



Acessibilidade e inclusão social em centro comunitário

O Enabling Village é um centro comunitário, dedicado especialmente a acessibilidade e inclusão social. Um espaço único, localizado em Redhill – Cingapura. Possui design universal para que as pessoas com ou sem deficiência possam usufruir do local.

Acessibilidade e Inclusão Social

WOHA o escritório responsável pelo projeto, elaborou um planejamento aproveitando a construção do Bukit Merah Vocational Institute, um antigo colégio construído nos anos 1970.

O projeto paisagístico ficou a cargo de Salad Dressing, que utilizou jardins aquáticos e plantas nativas em todo o espaço, com a finalidade de aproximar os usuários da natureza, criando um ambiente mais acolhedor.

A estrutura original e o layout básico do antigo colégio foram mantidos e integrados a uma série de recursos de acessibilidade, lançando um parque sustentável e acessível, valorizando o bairro e a inclusão dos usuários.

Acessibilidade e Inclusão Social

Em todo o espaço foi utilizado inúmeros materiais upcycled, como containers marítimos, utilizados como gazebos e estrutura para café; tambores de óleo reciclado, utilizados como vasos para plantas; e também tubos de concreto pré-moldado, instalados como bancos e recanto de leitura.

Acessibilidade e Inclusão Social
Acessibilidade e Inclusão Social

O centro comunitário possui uma área com 30.000 metros quadrados, localizado perto da estação Redhill MRT. O local oferece seis espaços principais que são nomeados e refletem a suas funções para usos como: Nest, Playground, Village Green, Hive, Hub e Academy.

Gráficos coloridos são utilizados nas paredes para identificar cada edifício, que são interligados por pontes, rampas e elevadores. Várias instituições locais estão instaladas para dar o apoio aos usuários.

Há também um anfiteatro ao ar livre, com espaço para cadeiras de rodas, acesso ao terraço, e um ambiente perfeito para eventos ao ar livre, tais como concertos e exibições de filmes.

Graças à sua impressionante variedade de recursos all-inclusive, o Enabling Village foi premiado a nível platina pelo BCA Universal Design Mark Award em maio do ano passado.

Acessibilidade e Inclusão Social

 

Detalhes do Projeto quanto a acessibilidade e inclusão social:

– Conjunto de treinamento e iniciativas de emprego, que ajuda no potencial das pessoas com deficiência;

– Edifícios que oferecem supermercado, academia, café, restaurante, galeria de arte;

– Anfiteatro funcional e utilizável por todos;

– Áreas circundantes, conectadas por caminhos acessíveis;

– Diversas facilidades como altura ajustáveis, para servir pessoas de diferentes capacidades;

– Mapas em Braille e sistemas auditivos para pessoas com deficiências sensoriais.

Acessibilidade em centro comunitário

Imagens: Patrick Bingham-Hall e Edward Hendricks



Elementos sustentáveis em escola primária na Itália

Os elementos sustentáveis nesta escola primária na Itália, foram eleitos como a parte principal para a construção, além de passar por vários estudos sobre o espaço escolar infantil na concepção do projeto.

Elementos sustentáveis

A escola está localizada na pequena Guastalla, região de Reggio Emília na Itália, com cerca de 14.000 habitantes; o escritório responsável pelo projeto MC architects, liderado por Mario Cucinella, se preocupou com vários estudos, levando em conta a segurança e bem-estar emocional das crianças.  

Questões como elementos sustentáveis, uso sábio de materiais, variedades relacionadas ao crescimento das crianças, e de fatores arquitetônicos como: influência da luz, cores, sons, e sugestões táteis.

Esse projeto está na seleção que fizemos de 10 escolas sustentáveis, veja a lista completa.

Principais elementos sustentáveis:

Terreno: A construção da nova edificação, substituiu duas escolas danificadas pelo terremoto que aconteceu na região, em 2012. As inúmeras árvores no terreno foram mantidas, preservando o diálogo com o entorno;

Elementos sustentáveis

Projeto passivo: Distribuição ideal de superfícies transparentes, utilizando ao máximo a luz natural; escolha de materiais naturais de baixo impacto ambiental, como a estrutura de suporte feita em madeira, um material para manter o isolamento térmico do edifício.

Eficiência: Utilização de piso radiante; ventilação mecânica com a recuperação do calor, para minimizar a demanda de energia do sistema de ar condicionado; certificação do edifício em classe energética A;

Luz natural: Inserção de clarabóias no teto e à optimização de superfícies transparentes, permite a iluminação natural, com um fator médio de 5,50% de luz nos espaços educacionais;

Elementos sustentáveis

Recursos renováveis: Sistema solar térmico de água quente sanitária; sistema fotovoltaico – igual a 35 kWp – potência de pico que irá satisfazer 40% da demanda de energia do edifício;

Redução do consumo de água: Captação de água da chuva, e utilização nos banheiros, limpeza e irrigação; uso de temporizadores, limitadores de fluxo e arejador. A combinação dessas soluções reduz em 57% da necessidade diária de água no interior da edificação;

DETALHE SUSTENTÁVEL EM ESCOLA
ESCOLA SUSTENTÁVEL NA ITALIA

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Imagem: Moreno Maggi

A sustentabilidade dos jardins de Cingapura

O tema jardim para qualquer cidade, poderia ser simples, mas se tratando de Cingapura, nada é simples, ainda mais contando com a sustentabilidade dos jardins com tecnologias de ponta, chamadas de engenharia sustentável do século XXI.

Os arquitetos britânicos Wilkinson Eyre e os arquitetos paisagistas Grant Associates foram os responsáveis por projetar um enorme jardim tropical em Cingapura, o “Gardens by the Bay” (Jardins na Baía) um complexo de jardins, com uma área de 101 hectares. Marcou o início da transformação “Uma cidade para um jardim”, planejada para elevar o perfil paisagistico da cidade, enquanto exibe o melhor da horticultura e da arte do jardim.

Inaugurado em 28 de Junho de 2012, o “Gardens by the Bay” venceu 16 prêmios, entre eles o The Landscape Institute Awards 2013 for Climate Change Adaptation and World Building of the Year, e este ano recebeu o Certificado de Excelência do TripAdvisor.

A sustentabilidade dos jardins

As tecnologias de ponta utilizadas nestes jardins, chamadas de engenharia sustentável do século XXI, foram pensadas buscando neutralizar as emissões de carbono com soluções de eficiência energética, uso eficiente dos recursos naturais, principalmente no que se refere a energia e a água. São tecnologias passivas e ativas sustentáveis que criam o micro clima perfeito para as plantas.

Os envelopes são a chave para toda a operação das estufas dos jardins;  os painéis Low-e absorvem aproximadamente 65% da luz incidente, e deixam passar apenas 35% do calor solar, agem deixando entrar a luz, mas reduzindo o ganho de calor solar.

Uma caldeira de biomassa no local fornece calor e eletricidade e é abastecida inteiramente com resíduos dos parques.

O complexo, é dividido em diversos jardins, entre eles:

Supertrees

São 18 enormes estruturas em forma de árvore, algumas unidades com captação de água da chuva, para ser utilizada nos jardins, e 11 delas possuem placas solares fotovoltaicas, para a fabricação da energia elétrica necessária para seu próprio abastecimento.

sustentabilidade dos jardins

Flower Dome

É uma estufa que reproduz o clima frio e seco das regiões subtropicais mediterrâneas e semiáridas.

Para reduzir a quantidade de energia necessária no processo de refrigeração, o ar é desumidificado por dessecante líquido (agente de secagem) antes de ser resfriado. Este dessecante é reciclado utilizando o calor residual da queima da biomassa.

sustentabilidade dos jardins

Cloud Forest

Representa uma floresta tropical, reproduz um clima frio e úmido característico de regiões montanhosas com clima intertropical, com aproximadamente 1500-3500 metros de altitude.

sustentabilidade dos jardins

O Flower Dome e o Cloud Forest são estufas com infraestrutura ambiental inteligente, que permite o crescimento de plantas ameaçadas de extinção, com alto valor de conservação. Os telhados destes jardins estão equipados com um sensor retrátil de “cortinas” monitoradas por computador que se abrem automaticamente para fornecer sombra para as plantas, barrando o calor da radiação solar.

Com a tecnologia de ponta de eficiência energética, se consegue uma economia de até 30% no consumo total de energia, quando comparada as tecnologias convencionais.

A refrigeração se dá através de tubos de água gelada lançados dentro das lajes, que permitem que o ar fresco se assente na zona ocupada inferior enquanto o ar quente sobe e é ventilado para fora em níveis elevados.

 

Fonte e Imagens: Gardens by the Bay