Aeroporto do Galeão usa laje com tecnologia sustentável
Os quatro novos andares no terminal 2 do estacionamento do Galeão no Rio de Janeiro, são feitos uma tecnologia sustentável e inovadora , uma laje chamada BubbleDeck, que usa esferas plásticas inseridas uniformemente entre duas telas metálicas, reduzindo em 35% o peso da laje.
O aeroporto Galeão adotou essa tecnologia por proporcionar mais agilidade e menor impacto ambiental, também por permitir alcançar maiores vãos (em média de 16 metros entre os pilares), reduzir o peso próprio da laje, além de atender a necessidade que tinham de realizar as atividades com os atuais andares de estacionamento em operação.
O que é a laje BubbleDeck?
É um sistema desenvolvido na Dinamarca, conhecido por acelerar a obra e permitir fazer mais andares com a redução significativa do concreto. Composto basicamente por malha de aço superior, esfera plástica de polipropileno e malha de aço inferior (incorporada em uma pré-laje com 6 cm de espessura).
As esferas não desempenham a função estrutural, mas reduzem em até 25% a quantidade de concreto, mesmo ficando mais leves elas possuem a mesma resistência de uma laje tradicional, porque elas ficam posicionadas onde o a zona de concreto não desempenha função estrutural.
O uso das esferas reduz o número de pilares, elimina vigas permitindo assim vãos maiores. Além disso o sistema proporciona isolamento acústico e térmico, adequando-o à norma de desempenho ABNT NBR 15575 (Normas de desempenho de Edificações). Outra característica importante é que como são fabricadas de polipropileno, em caso de incêndio, as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos. O sistema também foi submetido à NBR ISO 14040 (Gestão Ambiental).
Vantagens econômicas e sustentáveis da BubbleDeck:
– Redução do peso próprio – 35% , o que a reduz também as fundações;
– Eliminação de vigas;
– Substituição de 60 kg de concreto por 1 kg de plástico ( que pode ser reciclado retirados do meio ambiente) ;
– Reduções de materiais e transportes, água e energia;
– Atenuação do nível de ruído entre pavimentos;
– Facilita as instalações embutidas na laje;
– Tecnologia que se enquadra nas referências preconizadas pelo Tratado de Kyoto e pelo COP15;
– Em caso de incêndio as esferas carbonizam sem emitir gases tóxicos;
– Tecnologia com Selo Verde
– Redução de energia e de emissão de CO2;
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