A fossa séptica ecológica é uma maneira sustentável de ajudar a solucionar dois grandes problemas: a falta de saneamento básico e o descarte de resíduos.
A coleta e tratamento dos efluentes nas propriedades rurais é um problema que o Brasil está longe de resolver.
O esgoto doméstico em geral é encaminhado para fossas negras que não dão tratamento ao efluente, contaminando o solo e, por vezes, atingindo os aquíferos, ou correndo a céu aberto, comprometendo a saúde de crianças e animais
Pensando nisso, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) desenvolveu um sistema de fossas sustentáveis que serão entregues na cidade mineira, mas criaram um manual com o passo a passo da montagem para que todos tenham acesso à informação e possam aplicar em qualquer lugar.
A base para a fabricação dessa ossa séptica ecológica são pneus de caminhão, conseguidos muitas vezes sem custo algum, por isso tem baixo custo; aproximadamente R$ 500; enquanto uma industrial chega a custar R$ 2 mil.
Ela tem vida útil superior a 50 anos e pode ser usada por três anos antes da primeira limpeza nas moradias com uma família de cinco pessoas.
O que é a fossa séptica ecológica do DMAE?
É uma fossa séptica artesanal, feita a partir de pneus usados de caminhão – da frota do próprio Dmae e da Prefeitura de Uberlândia – que serão instaladas em propriedades rurais que praticam a agricultura familiar.
Como funciona a fossa séptica ecológica?
O sistema utiliza oito pneus, divididos em dois módulos, que são ligados diretamente ao vaso sanitário.
No primeiro as bactérias decompõem os dejetos e a matéria orgânica fica acumulada no fundo do módulo.
No segundo módulo o líquido restante continua sob efeito das bactérias que eliminam cerca de 95% da matéria orgânica contaminante a água.
Veja o passo a passo da montagem da fossa séptica sustentável:
Imagem: DMAE Uberlândia
A tecnologia da fossa séptica ecológica desenvolvida pelo DMAE ficará à disposição de qualquer produtor que quiser implantá-la em sua propriedade.
Qualquer agricultor poderá ter acesso aos manuais de instrução e os técnicos do departamento estarão disponíveis para esclarecer qualquer dúvida sobre a sua operação e desempenho.
A premiação promove a sustentabilidade econômica, ambiental e social na indústria agroalimentar, e a proposta vencedora apresentou uma forma inovadora de gerar renda como um primeiro passo para o desenvolvimento de comunidades e indivíduos auto-sustentáveis, com base no princípio da erradicação da pobreza.
O projeto sustentável brasileiro desenvolvido pelo escritório de arquitetura paulista, é um protótipo de construção de 46 m² para pequenos produtores em comunidades rurais remotas, que oferece uma infraestrutura mínima necessária para o trabalho dos agricultores, com espaço para manejo de sementes e mudas, uma área para guardar ferramentas, copa, refeitório e banheiros.
A proposta surgiu em parceria com o ISES – Instituto de Socioeconomia Solidária, uma organização social que desenvolve e aplica tecnologias sociais ligadas à geração de renda e desenvolvimento local com o objetivo de combater a pobreza.
Os arquitetos, que já haviam desenvolvido outros projetos com a organização, tiveram durante dois anos contato com comunidades do Maranhão, aonde identificaram as carências do local e, decidiram desenvolver possíveis soluções para atender as necessidades da região.
Princípios da construção do projeto sustentável brasileiro:
– Uso de materiais regionais: O protótipo foi projetado para ser feito com um material resistente e disponível na região, no caso a madeira de Babaçu, resgatando a cultura do local e incentivando o total aproveitamento de uma planta que já é explorada pelos produtores da região do Maranhão para extração de óleos e folhas. A ideia é que se o projeto for levado para outro local, deve-se buscar a matéria prima equivalente, seguindo a mesma lógica de uso sustentável.
– Ventilação natural: O piso elevado do chão e a cobertura dupla em forma de “V”, criam colchões de ar que ajudam a circulação, mantendo o ambiente naturalmente mais agradável. Considerando que a região tem temperaturas bem elevadas.
– Captação da água da chuva: A cobertura em forma de “V” também favorece a captação da água da chuva, direcionando para um reservatório. Considerando que a região sofre com a falta de água nos períodos de seca.
– Construção modular, rápida, limpa e de baixo custo: O sistema modular é fácil de construir e permite aos trabalhadores expandir facilmente o protótipo conforme acharem necessário.
A ideia está próxima a sair do papel e em breve será construída a primeira versão do protótipo. Ainda não há um local definido, mas será montado em São Paulo, embora os arquitetos expressem o desejo de um dia instalar nas comunidade do Maranhão nas quais o projeto foi inspirado.
Duas engenheiras da Universidade Islâmica de Gaza desafiaram todos os estereótipos com o seu projeto de desenvolvimento de tijolos feitos com cinzas da guerra.
Diante de um bloqueio israelense que faz com que a importação de materiais de construção seja um processo caro e demorado, Majd Mashharawi e Rawan Abddllaht superaram uma série de obstáculos para desenvolver seus tijolos ecológicos.
Israel afirma que o bloqueio é necessário para reprimir o Hamas, grupo militante islâmico que domina a Faixa de Gaza desde 2007. Ao documentar todo cimento que entra e sai de Gaza, as Forças de Defesa de Israel tentam impedir que o Hamas construa novos túneis através dos quais contrabandeiam armas. Mas a ONU disse que o bloqueio viola os direitos internacionais humanitário.
O aumento da demanda da construção, a dificuldade de encontrar materiais tradicionais e a disponibilidade da matéria-prima de escombros da guerra, fizeram as jovens terem a incrível ideia de desenvolverem os tijolos feitos com cinzas.
O objetivo das engenheiras é ajudar os moradores de Gaza a reconstruírem suas casas depois que três guerras em 10 anos que deixaram milhares de edifícios em ruínas.
Majd e Rawan também estão preocupados com o meio ambiente, o subproduto da combustão do carvão, que, segundo elas, resulta em 10 toneladas de cinzas despejadas a cada semana em Gaza, contamina a água subterrânea.
Durante meses, pesquisaram como substituir o cimento e a areia por cinzas de carvão e escombros de concreto para fazerem os tijolos, e algumas vezes seus tijolos falharam em testes de compressão.
“Cada vez que falhamos eu me lembrava que, para alcançar o sucesso, temos que superar os obstáculos e eliminar a palavra falha do dicionário”, disse Majd.
Depois de mais de um ano e meio de testes descobriram a fórmula perfeita. O resultado foi um bloco mais leve e mais barato que o tradicional, o que dá ao projeto um grande potencial para o sucesso.
As jovens, nascidas em um lugar considerado um dos lugares mais perigosos, com recursos limitados desenvolveram um produto tão inovador e ainda superaram o preconceito local que as mulheres não são adequadas para a engenharia.
O tijolo foi batizado de GreenCake, e uma campanha de crowdfunding foi lançada para aumentar a capacidade de produção de seus tijolos feitos com cinzas, que devem custar metade do preço dos tijolos tradicionais em Gaza. Faça a sua contribuição!
O livro Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes oferece um panorama da sustentabilidade das cidades, abordando alguns dos seus desafios – questões ambientais, moradia, mobilidade, exclusão e segurança, oportunidades e governança. O autor propõe o debate de como tornar as cidades sustentáveis e inteligentes, apresentando os conceitos considerados importantes do urbanismo sustentável, os paradigmas e exemplificando as iniciativas bem-sucedidas com casos reais.
Autores do livro:
Carlos Leite de Souza É arquiteto e urbanista, mestre e doutor pela FAU/USP, pós-doutor pela California Polytechnic University em Desenvolvimento Urbano Sustentável. É professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor visitante nos cursos de MBA em Gestão Ambiental, na FIA (FEA/USP), Fundação Dom Cabral e Istituto Europeo di Design. Palestrante e professor visitante em diversas instituições internacionais (Barcelona, Califórnia, Holanda, Canadá). Atua também com projetos e consultoria em Stuchi & Leite Projetos.
Juliana di Cesare Marques Awad É Arquiteta e Urbanista e Mestre pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutora pela FAU-USP com pesquisa sobre clusters urbanos, regeneração urbana e reestruturação urbana realizada também junto ao MIT (Cambridge, Massachussets). É Professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e urbanista na Parkinson Desenvolvimento Imobiliário, em São Paulo.
Assunto: Urbanismo
Editora: Bookman
Edição: 1ª
Número de Páginas: 278
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2012
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Medidas: 17,5×25 cm
Cerca de 50 voluntários da ONG Habitat para a Humanidade Brasil se mobilizam em uma inédita campanha para construir casas para quatro famílias na comunidade de Heliópolis, zona sul de São Paulo.
A ação conta com a participação dos voluntários em todas as etapas do processo, desde a área construtiva e social até a comunicação e mobilização de recursos. Eles visitaram as famílias e fizeram os projetos para cada casa, produziram materiais de comunicação, além de pensarem em estratégias para arrecadação de fundos. A meta da campanha, além de buscar engajar novos atores e alertar para a questão da moradia em um dos bairros mais vulneráveis da cidade, é arrecadar 60 mil reais até o dia 26 de dezembro para a construção das quatro casas, de acordo com os orçamentos realizados.
Esta quantia está sendo arrecadada através de financiamento coletivo, na seguinte plataforma: http://habitat.juntos.com.vc/pt
Os projetos das casas foram elaborados por arquitetos e engenheiros que são voluntários da Habitat para a Humanidade Brasil, ONG que, em Heliópolis, atua desde 2013 com a reforma e reestruturação de moradias precárias e inadequadas. É a primeira vez, no entanto, que casas serão inteiramente construídas. As quatro famílias foram selecionadas por uma equipe da ONG Habitat Brasil formada por assistente social e técnico de edificações, com base em critérios de vulnerabilidade social e precariedade habitacional.
Sobre ONG Habitat para a Humanidade Brasil:
Impulsionados pela visão de que todos necessitam de um lugar adequado para viver, Habitat para a Humanidade começou em 1976 em uma comunidade no sul da Geórgia, Estados Unidos. A organização de moradia vem crescendo desde então, se tornando uma líder mundial sem fins lucrativos que trabalha em quase 70 países.
Através de apoio financeiro, voluntariado ou usando sua voz para reivindicar por moradia adequada acessível, todos podem ajudar famílias a encontrarem a força, a estabilidade e a autossuficiência que necessitam para construir uma vida melhor.
No Brasil desde 1992, a organização já beneficiou mais de 60 mil pessoas no país. Está presente atualmente em 6 estados, com projetos de construção, reparos e melhorias de casas, acesso à água em áreas rurais e de segurança e posse da terra.
A ONG Habitat executa seus programas com profissionais técnicos especializados, por meio de doações e trabalho voluntário. Além disso, facilita o acesso ao crédito e à mão de obra, construindo junto com as famílias um ambiente de moradia adequado, seguro e saudável.
Google anunciou no seu blog que atingirá seu objetivo de ter 100% da energia utilizada em seus data centers e escritórios oriunda de fontes renováveis em 2017.
A empresa comprometeu-se em 2015 a ser 100% renovável até o ano que vem e está a ponto de cumprir sua meta. No comunicado informaram que já são o maior comprador corporativo de energia renovável no mundo, apesar de ainda utilizarem combustíveis fósseis, compraram energia eólica e solar suficiente para compensar toda a eletricidade que usam globalmente. Somente seus 13 data centers consomem sozinhos em torno de 5,7TWh de eletricidade.
O anúncio do Google chega em um momento de incerteza no setor de energia limpa, principalmente nos Estados Unidos, depois da escolha de Donald Trump como presidente, que está ameaçando não cumprir o Acordo de Paris. Mas a empresa declarou que não tem planos de mudar sua abordagem em relação as energias renováveis.
Segundo Neha Palmer, chefe de estratégia de energia do Google, apesar dos incentivos fiscais fazerem a diferença, e ainda são importantes, os custos das energias limpas estão caindo cada vez mais, o que continua sendo um bom investimento.
“
Bom para os negócios, bom para o planeta.
Nos últimos seis anos, o custo da energia eólica e solar nos EUA caiu 60% e 80%, respectivamente, provando que as energias renováveis estão se tornando cada vez mais uma opção mais barata.
Além da economia as empresas investem em tecnologia renovável visando a sustentabilidade corporativa. À medida que a economia digital se expande, as empresas digitais estão construindo mais datas centers que consumem uma quantidade absurda de energia em todo o mundo. As empresas estão agora enfrentando pressão crescente de seus clientes e grupos ambientais para diminuir a emissão de CO2 e investir em energia renováveis.
As casas de palha ficaram populares no século XIX, quando colonos de Nebraska, nos Estados Unido, não obtinham madeira para construírem suas residências e utilizaram os fardos de palha nas suas construções.
Atualmente o método construtivo tem chamado a atenção por sua eficiência e por se tratar de um material reaproveitado e renovável.
De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, que a cada ano 200 milhões de toneladas de palha são desaproveitadas no país. E muitas acabam sendo queimadas, provocando poluição no ar.
Apesar de contribuírem apenas para uma parte da construção, utilizar fardos de palha pode significar a diminuição dos desperdícios e de alguns custos, sobretudo no que tange à eficiência energética.
Com o acabamento de reboco, a palha obtém um elevado valor-R (mede a resistência do isolamento térmico da parede).
As paredes de fardos de palha podem servir como um excelente isolante térmico que mantém o calor dentro ou fora da casa, além de serem um ótimo isolamento acústico.
As casas de palha também podem diminuir em até 75% os custos anuais de uma casa com aquecimento e refrigeração.
Ao contrário do que se pensa, as casas de fardo de palha são três vezes mais resistentes ao fogo do que as casas convencionais devido aos blocos de palha serem extremamente compactos, e em um bloco compacto, não há oxigênio e, por conseguinte, o risco de combustão é diminuído.
É necessário, contudo, mergulhar os fardos em uma mistura de terra e água, escorrendo-os e esperando secar, ou mesmo rebocar a parede. Dessa maneira, eles atuam ainda mais na proteção contra o fogo.
O Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá realizou testes com paredes de fardo de palha revestidas com reboco, e o resultado apontou que elas suportam temperaturas de até 1.010 ºC durante duas horas.}
Os fardos de palha usados para a construção são feitos geralmente com trigo, cevada, centeio ou aveia. Eles devem estar bem secos e compactados e, sempre protegidos da chuva e umidade.
Foto: StrawBale.com
Vantagens das casas de palha:
– Eficiência energética: possuem um ótimo isolamento térmico;
– Excelente isolamento acústico;
– Economia. Na construção por se tratar de um material barato e principalmente no uso, pois promove economia de energia para climatização;
– São mais ecológicas:a palha é um material natural e biodegradável;
– Qualidade do ar interno: A palha é um material que transpira e, por consequência, o ar interno da casa fica sempre renovado. É importante usar uma pintura que permita respiração, como tinta a base de Cal e argamassa de Cal.
– Construção rápida e limpa: O sistema modular dos fardos de palha é fácil de montar o que viabiliza a construção em curto prazo e gera muito menos resíduos, quando comparado aos sistemas construtivos tradicionais.
Desvantagem e cuidados das casas de palha:
– Proteção contra a umidade: É importante proteger a palha da água durante o processo de construção até a conclusão da obra e construir a casa sobre uma base elevada de forma que proteja os fluxos e umidade do solo.
– Perda de área útil: Devido à grande espessura das paredes, existe uma diminuição da área útil, quando comparado a outros métodos construtivos.
– Legislação: É preciso pesquisar se a legislação local tem normas para este método construtivo.
– Dificuldade de obter financiamento e seguro: A maioria dos bancos e seguradoras preferem não se arriscar a financiar ou segurar métodos construtivos não convencionais.
Casa de palha sendo construída pela empresa Ecococon. Foto: Divulgação Ecococon.
É preciso levar em consideração, antes de construir casas de palha, a implantação no terreno; determinar adequadamente as aberturas como portas e janelas; levar em conta o local onde bate o sol, onde o vento sopra; se há água por perto, por onde ocorre o escoamento da água da chuva; se é perto de árvores que podem conter o vento ou o sol forte.
Casa S-house – excelente exemplo de casa de fardos de palha:
O projecto da S-House foi lançado e desenvolvido em um dos subprogramas de ” Construção do amanhã” pelo Centro de Tecnologia da Universidade Tecnológica de Viena (GrAT, Grupo Angepasste Technologie) e financiado pela Associação Europeia do Meio Ambiente e Vida.
Após uma cuidadosa fase de planejamento, a S-House foi instalada no início de 2005 e está exposição permanente para exibição pública.
O desafio do projeto consiste em combinar o alto padrão energético dos princípios dacasa solar passivacom o uso de recursos renováveis; como os fardos de palha, e desta forma, aproveitar as vantagens de ambos.
Veja aqui um tutorial completo sobre como construir casas de palha e, quem sabe, coloque em prática a ideia!
A sustentabilidade do processo depende de diversos fatores, clima adequado, quantidade de palha disponível na região, entre ouros. Como em qualquer método construtivo, é necessário sempre contar com a ajuda de um especialista.
A primeira usina solar em prédio do governo federal foi instalada na sede do Ministério de Minas e Energia (MME) , sendo o primeiro edifício da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a contar com sistema de geração de energia solar fotovoltaica conectado à rede de distribuição.
Com o sistema, inaugurado nesta quinta-feira (17), o local deixará de emitir 6,4 toneladas de CO2 na atmosfera e economizará cerca de R$ 70 mil ao ano.
Em entrevista ao Portal Brasil, o ministro da pasta, Fernando Coelho Filho, destacou que, além da economia de energia, o sistema instalado simboliza o compromisso do governo brasileiro com a utilização de fontes de energia renováveis, além da fonte hídrica.
O projeto é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o MME e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) para a instalação do primeiro sistema da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, conectado à rede de distribuição.
Compromisso
A instalação do sistema vai ao encontro do compromisso assumido na COP 21, quando o País se comprometeu a expandir o uso doméstico de energia gerada por fontes renováveis, além da energia hídrica, para ao menos 23% da matriz elétrica, até 2030.
O ministro enfatizou que “o presidente Michel Temer depositou na ONU o compromisso do Brasil, assumido na COP 21, de poder ampliar as matrizes energéticas renováveis além da fonte hídrica. O MME, responsável pela edição de políticas do setor, já gera parte da sua energia de forma sustentável e renovável”, comemorou.
Funcionamento da Primeira usina solar em prédio do governo federal
O sistema de geração distribuída solar fotovoltaica está instalado no telhado do edifício-sede do MME, dessa forma, será possível compensar parte da eletricidade consumida por meio de geração própria.
Foram instalados 154 painéis solares (1,0 x 1,64 m), sem a alocação de recursos do orçamento do governo federal. O investimento, estimado em de R$ 400 mil, foi viabilizado pela Absolar e seus associados.
Considerando a vida útil do sistema, superior a 25 anos, um total de 161 toneladas de CO2 deixará de ser emitido pelo sistema. Isso equivale a uma área de floresta de 3 mil m² ou cerca de 900 mil quilômetros rodados por carros de passeio das ruas do País.
A energia que venha a sobrar (por exemplo, o que for gerado nos finais de semana e feriados) será entregue à Companhia Energética de Brasília (CEB), e esse crédito poderá ser utilizado em até 60 meses.
A geração distribuída já é regulada no País, e o consumidor de energia elétrica pode fazer essa opção e solicitar a sua conexão à rede. A energia gerada pelo sistema fotovoltaico é de 20% a 30% mais econômica que a comprada em baixa tensão do sistema elétrico.
“É uma tendência natural no mundo todo. A instalação no ministério dá ao consumidor a confiança e o conhecimento necessários para que ele possa também adotar o mesmo tipo de sistema na sua casa ou na sua empresa”, declarou o presidente da Absolar.
O livro Habitação Autossuficiente – Interligação e integração de sistemas alternativos aborda questões referentes à sustentabilidade do planeta, como o desperdício de água e de energia elétrica estão entre os maiores exemplos de fatores causadores dos impactos ambientais observados na atualidade e vem merecendo crescente atenção em todo o mundo.
Na indústria da construção civil, o estudo e o desenvolvimento de tecnologias e técnicas construtivas que minimizem esses impactos, assumem grande importância para se chegar a uma cidade mais sustentável. Por isso, torna-se extremamente importante traçar diretrizes básicas para a construção de uma habitação autossuficiente no que se refere aos aspectos de:
– Captação de água de chuva e subterrânea e seu reuso;
– Coleta e tratamento de esgoto in loco;
– Aproveitamento da energia solar para aquecimento de água e para geração de energia elétrica.
O objetivo deste livro é apresentar as tecnologias já existentes para esta finalidade, integrando os diversos sistemas de maneira inteligente e mostrando sua viabilidade técnica e econômica. O conhecimento acerca desses sistemas pode ajudar na viabilização de habitações ambientalmente corretas, dando assim sua contribuição para um modelo mais sustentável para nossas cidades.
Autor: Antônio Domingos Dias Ferreira
Título: Habitação Autossuficiente
Subtítulo: Interligação e Integração de Sistemas Alternativos
ISBN: 9788571933385
Páginas: 154
Edição: 1ª
Editora: Interciencia
Ano: 2014
Assunto: Arquitetura
Idioma: Português
A Urban 3D é uma startup idealizada por uma jovem empreendedora brasileira que pretende solucionar o problema da falta de habitação no mundo, construindo moradias com impressão em 3D de maneira mais rápida, barata e sustentável.
Com apenas 23 anos a CEO da Urban3D, Anielle Guedes, tem um currículo extenso. Aos 12 anos foi tradutora da anistia internacional, iniciou sua primeira graduação em física aos 17 anos e depois Economia pela Universidade de São Paulo.
Já fez 3 pós-graduações, trabalhou na maior incubadora de spin-offs científicas da América Latina, onde participou da fundação de três startups, e palestrou em mais de 14 países em organizações como ONU, G20, Banco Mundial e diversas prefeituras.
Além disso esta entre os 30 jovens mais talentosos abaixo de 30 anos da Revista Forbes 2016, recebeu premio do MIT entre os jovens inovadores mundiais, cursou Singularity Universtiy, no NASA AMES, na Califórnia e é embaixadora do Women@TheFrontier no Brasil.
Anielle fundou a Urban3D em 2015, e pretende fabricar moradias com impressão em 3D, reduzindo o custo e tempo de construção a 10% dos números atuais e sem gerar resíduos.
A empresa pretende mudar os processos de construção atuais, que são lentos e suscetíveis a falhas, trazendo esta indústria para o século XXI, digitalizando e automatizando a construção, com uma tecnologia inovadora, que alia robótica e impressão 3D.
A fabricação digital é a tecnologia central e por isso a impressão 3D desempenha um papel essencial na atualização tecnológica o que permitirá que a indústria seja mais eficiente, mais rápida, mais barata, mais limpa e, principalmente mais acessível a todos.
Imagem da fábrica automatizada de concreto da Urban 3D (Divulgação)
O primeiro produto da startup é um novo tipo de concreto feito com compostos reciclados, que mantém suas propriedades estruturais e é 30% mais barato, podendo variar devido ao transporte, logística e outros custos operacionais.
Anielle além de ser fundadora da Urban 3D, participa de outra startup, a CIS – Connected Information Services, que desenvolve aplicativos de mobilidade urbana,como por exemplo o “Ônibus ao Vivo“, que fornece informações em tempo real sobre as linhas de ônibus da capital de São paulo.
O livro “ Minha Casa Sustentável : Guia Para Uma Construção Residencial Responsável” é um eficiente guia para construção residencial responsável, que seja amiga da natureza e que traga a felicidade para seus moradores.
Este livro, ricamente ilustrado, é um importante instrumento de consulta para o público em geral, Arquitetos e Engenheiros, que desejam construir casas de forma responsável.
Em sua narrativa não acadêmica, Heliomar Venâncio nos aponta o “caminho verde” para uma construção sustentável na Nossa Casa Sustentável, que é o Planeta Terra.
Sobre o Autor:
Heliomar Venâncio – Formado pela UFES Arquiteto e Urbanista e Pós-graduado pela UFMG em Construção Civil, Engenharia Ambiental pela Cândido Mendes e Light Design pela UCB. É professor em Pós-Graduação em Gestão de Obras pela FAESA, faz parte do CBCS (Conselho Brasileiro para Construção Sustentável), e compartilhou muito de seu conhecimento através de seus dois livros publicados: “Minha Casa Sustentável” e “Arquitetura em 10 Lições”.
Detalhes do Produto:
Autor: Heliomar Venâncio
ISBN13: 9788591162307
ISBN10: 8591162307
Número de Páginas: 230
Origem: Nacional
Idioma: Português
Data de
Os domos geodésicos, também chamados de cúpulas ou abóbadas, podem ser definidos, de forma resumida, como estruturas compostas por uma rede de polígonos, geralmente triângulos, que formam uma esfera, ou parte dela.
Vantagens dos domos geodésicos:
– Eficiência Energética: Por ser uma forma esférica os fluxos de ar são circulares, o que torna mais fácil a climatização, e por ter uma cobertura curva, a superfície que enfrenta o sol é menor, por isso não há grandes variações de temperatura no verão e inverno. Além disso, quando comparado com uma estrutura em forma retangular semelhante, a cúpula tem 30 por cento menos de área de superfície, o que significa uma economia de cerca de 30 por cento para aquecimento ou resfriamento.
– Construção rápida e limpa: É uma estrutura relativamente fácil e rápida de construir e transportar, além disso gera muito menos resíduo que as estruturas tradicionais;
– Resistência as intempéries: A estrutura é leve e resistente, capaz de resistir a ventos fortes, terremotos e tormentas de neve.
– Vãos livres: Como a estrutura não possui pilares, há mais espaço livre no interior.
– Ventilação Natural: Com aberturas bem orientadas, na base, meio e topo, fornece uma excelente mistura do ar e temperatura, e pode funcionar como efeito chaminé. A boa circulação do ar, devido a forma esférica, não permite o estancamento do ar que pode criar proliferação de fungos, bactérias ou umidade.
– Redução dos custos iniciais: Por necessitar uma menor quantidade de material empregado, há uma redução dos custos de materiais, e também por ser uma estrutura relativamente fácil de montar, há uma redução também nos custos de mão de obra.
Os domos geodésico na história:
Os domos geodésicos são estruturas arquitetônicas existentes desde o início da história da humanidade e podem ser encontrados nos mais diversos tamanhos e construídos com diferentes técnicas e materiais, desde as ocas de madeira e barro feitas por diversos povos tribais em todos os continentes até os grandes domos de aço e concreto presentes em estádios, templos e edifícios governamentais em todo o mundo.
Ainda que possam ser também ovais ou paraboloides, o seu formato mais comum é o da meia-secção da esfera, ou hemisfério (como é o caso da Basílica de São Pedro, no Vaticano, ou do edifício do Capitólio dos Estados Unidos).
Muitas vezes relacionados a abóboda celeste, ao transcendente ou ao divino, os domos costumavam estar presentes em edifícios de grande importância local, seja por sua relação com a espiritualidade humana, com igrejas templos e mausoléus, seja do ponto de vista político, como em palácios e prédios governamentais.
Imponentes e majestosos, parte daquilo que historicamente fez com que os domos estivessem presentes em sua maior parte nesse tipo de edificação foi não apenas a sua grandiosidade arquitetônica, mas também a complexidade e o enorme consumo de recursos da sua construção, que exigia materiais robustos como pedras ou o aço e o concreto, e sistemas elaborados de arcos cruzados para sua sustentação.
Richard Buckminster Füller o pai do domo geodésico:
Com o desenvolvimento de novos materiais e técnicas de engenharia na moderna era industrial, as vantagens únicas dos domos, capazes de cobrir um grande volume de espaço da forma mais eficiente sem a necessidade de colunas e utilizando o menor volume de material, chamaram a atenção do pensador, arquiteto e inventor norte-americano Richard Buckminster Füller.
Considerado como o pai do domo geodésico, “Bucky” Füller iniciou sua busca por auxiliar no desenvolvimento de técnicas e soluções tecnológicas que pudessem melhorar a condição humana de forma eficiente ainda na década de 30, tendo como base os conceitos de sinergia e “maximização dinâmica” (elaborado por ele). Nesse sentido, suas ideias já apresentavam alguns vislumbres do conceito de uma arquitetura sustentável e de baixo impacto ambiental décadas antes deste conceito ter sido criado.
Após diversos estudos e experimentos relacionados a abrigos práticos e que utilizassem a menor quantidade possível de recursos, Fuller elaborou em meados dos anos 40 os princípios geométricos que tornaram possível o desenvolvimento da arquitetura dos domos geodésicos.
Sua base foram as propriedades estruturais dos triângulos e as relações geodésicas dos sólidos platônicos, em especial o icosaedro, princípios a partir dos quais desenvolveu a mais popular e difundida forma de domo geodésico.
Em 1949, junto de estudantes e professores do Black Mountain College, ergueu a primeira grande estrutura geodésica capaz de sustentar o seu próprio peso para além de qualquer limite prático. Para provar seu conceito, Fuller e diversos alunos participantes do projeto penduraram-se no domo, feito de estreitas barras de alumínio aeronáutico.
Foto: Hazel Larsen Archer
Por alguns anos, Fuller construiu e apresentou os seus domos geodésicos em espaços acadêmicos e feiras de ciência e tecnologia, mas logo a estrutura chamou a atenção dos mais diferentes setores, desde empresários da construção civil e militares norte americanos até os incipientes ambientalistas e permacultores da cultura hippie dos anos 60 e 70.
Difundida de forma mais intensa nos Estados Unidos, Canadá e partes da Europa ocidental durante as primeiras décadas de sua utilização, a arquitetura geodésica de Fuller foi usada para os mais diferentes propósitos, desde estufas domésticas até planetários astronômicos, mas se tornaria famosa mundialmente através de grandes estruturas, como a Biosphera em Montreal, antigo pavilhão norte-americano da Feira Mundial de 1967 projetado por Fuller, a esfera geodésica com quase 50 metros de diâmetro do Epcot Center ou o Superior Dome em Michigan, em estrutura de madeira com mais de 160 metros de diâmetro e com uma área coberta de mais de 21.000m².
Pavilhão norte-americano da Exposição Mundial de 1967 – Foto: Cédric THÉVENET – CC BY-SA 3.0
Epcot Center – Foto:Katie Rommel-Esham CC BY-SA 3.0 us
Compreendendo a Geometria Geodésica:
Nos últimos vinte anos, com o auxílio da internet, o desenvolvimento de uma cultura preocupada com soluções sustentáveis e de menor impacto ambiental e a utilização em grandes festivais alternativos, como o Burning Man, no deserto de Nevada, a geometria do domo geodésico de Fuller tem se disseminado mundialmente, levando ao desenvolvimento de novas ferramentas e técnicas que tornam a construção de domos geodésicos um processo acessível mesmo àqueles com menor grau de especialização, já que hoje muitos dos cálculos para o projeto de um domo geodésico podem ser realizados por programas de computador.
Imagem: Diogo Marques
Ainda assim, para se construir um domo na prática é importante compreender melhor alguns elementos geométricos utilizados por Bucky Fuller que formam a base da arquitetura geodésica. Para a matemática, o termo geodésia (do grego geo=terra e daiein=dividir) se refere a medições e cálculos realizados sobre superfícies curvas, como a superfície do nosso planeta.
Na geometria geodésica, o termo linha geodésica é a linha mais curta que liga dois pontos de uma superfície curva. Quando essa superfície é uma esfera, essa linha forma um arco que cruza um grande círculo da esfera, que é o círculo de maior diâmetro possível naquela esfera, como as linhas de longitude (ou meridianos) e o equador da terra.
O domo geodésico pode ser definido, de forma resumida, como um poliedro (ou sólido) irregular gerado a partir da projeção das faces de poliedros regulares, composta por elementos triangulares justapostos e organizados de forma que todos os seus vértices sejam congruentes com um grande círculo da esfera.
Na geometria, existem apenas cinco poliedros que podem ser inscritos em uma esfera de forma simétrica e regular, de forma que todos os seus vértices sejam congruentes com grandes arcos da esfera, os chamados sólidos platônicos.
Para que as formas geodésicas mantenham essa característica estrutural própria dos poliedros regulares eles são geradas a partir da projeção das faces de qualquer um desses sólidos nos grandes arcos da esferas em que eles estão inscritos. O número de divisões do arco da esfera determina a frequência (V) da esfera geodésica. Como as projeções geradas a partir do icosaedro possuem a melhor relação entre o volume de material e a área da superfície da estrutura, esse é o sólido mais utilizado atualmente para se construir domos.
Os domos geodésicos são formados a partir da secção da esfera geodésica em uma de suas frações, mas apenas as geodésicas de frequência par (V2, V4, V6, etc…) terão a bases regular ao serem seccionadas em seus hemisférios. Por esse motivo, os domos geodésicos de frequência par também são mais comuns. A escolha da frequência e da secção a ser feita dependerá do uso que será dado ao domo, e cada projeto exigirá um estudo particular, mas, comumente, utilizam-se frequências menores para domos pequenos e maiores para domos de grande porte.
Desvantagens dos domos geodésicos:
– Impermeabilização: Como tem muitas superfícies de interseção em comparação com as estruturas convencionais, a impermeabilização requer mais cuidados pois devem ser impermeáveis, tanto as superficies como suas uniões.
– Dificuldade de encontrar esquadrias: Portas e janelas devem ser fabricadas especialmente e podem ser mais caras, justamente por serem fora do padrão.
– Espaço não utilizado: Sua cobertura circular reduz a altura livre em torno das paredes externas da casa.
– Valor de revenda: Por não ser uma forma comum para construções, poderá ser mais difícil revender o imóvel.
Texto enviado por Diogo Marques da Domos Cantareira
Edifício em Porto Alegre recebe certificação de sustentabilidade inédita no Brasil. O prédio da Sicredi conquistou o selo LEED EB O&M na categoria Platinum.
O reconhecimento ao Centro Administrativo Sicredi (CAS), inédito no País e o quarto na América Latina, representa o mais alto prêmio concedido a edifícios que demonstrem excelência na adoção de práticas sustentáveis e eficientes na gestão.
O processo de certificação LEED EB O&M Platinum envolveu o monitoramento continuo das práticas de gestão de facilidades que incluem: gestão de energia, água, compras, gestão de resíduos, qualidade do ambiente interno, qualidade ambiental externa, mobilidade, conforto ambiental, saúde do usuário e limpeza sustentável.
Além de atender a pré-requisitos obrigatórios, como eficiência energética e eficiência hídrica mínima, e de demonstrar observância a condições obrigatórias de renovação de ar, também é necessário somar pontos obtidos em função de atendimentos aos chamados critérios não mandatórios. Para obter a certificação Platinum, é necessário obter, ao menos, 80 pontos dentro de uma escala de 110.
O Sicredi obteve 88 pontos na escala de pontuação, uma certificação de sustentabilidade inédita no Brasil, sendo o melhor resultado na América Latina na categoria.
Para alcançar a certificação de sustentabilidade inédita, a primeira LEED EB_OM Platinum do Brasil, o Sicredi teve que mostrar resultados, tais como:
– Eficiência energética 18% superior à meta, que contou com a contribuição de estratégias, tais como instalação de sistema regenerativo de energia nos elevadores, retrofit do sistema de iluminação artificial do estacionamento e automação dos computadores.
– Eficiência hídrica próxima a 50%, capaz de garantir a totalidade dos pontos neste quesito, oriunda de estratégias como a utilização de água de reuso e sensor de chuva para irrigação; utilização de água de reuso nos sanitários e nas torres de resfriamento; e adequação dos metais sanitários.
– Adoção de linha de produtos de limpeza com o Green Seal, que atende a critérios de toxicidade, compostos orgânicos voláteis e saúde humana, e utilização de equipamentos de limpeza de baixo impacto ambiental e sonoro.
– Alta porcentagem de utilização de transporte alternativo, incentivada por meio de estratégias, tais como o programa de incentivo à carona e a implantação de bicicletário com cobertura fotovoltaica.
– Adoção de estratégias de redução do efeito “Ilha de calor”, tanto nos pisos quanto nas coberturas.
– Implantação de procedimentos de gestão dos sistemas prediais, tais como auditorias de energia e comissionamento contínuo das instalações consumidoras de energia.
– Adoção de fontes de energia renovável “off site”.
– Paisagismo: predominância de espécies nativas ou adaptadas ao habitat local e utilização de técnicas de baixo impacto
– Gestão de resíduos: implantação de central de resíduos e envio de mais de 60% dos materiais para reciclagem ou compostagem de resíduos orgânicos e podas de jardim no próprio empreendimento.
Além disso, diversas estratégias permitiram o envolvimento de toda a equipe de colaboradores do Sicredi. Desde a comunicação objetiva, por meio de sinalização, até ações lúdicas, como o “espaço sensorial” – no qual os ocupantes puderam vivenciar a diferença entre um espaço sustentável -, a cultura empresarial ficou explícita no resultado alcançado, sendo a certificação LEED EB O&M Platinum uma conquista inédita que o Sicredi compartilha com todo o Brasil.
A Aneel estima que o mercado de geração de energia por consumidores vai continuar a crescer e, até 2024, o Brasil deverá ter 1,2 milhão de unidades produzindo eletricidade. Por outro lado as distribuidoras querem que esses consumidores paguem por uso de rede.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em setembro deste ano o número de geração de energia por consumidores no país chegou a 5.525. No mesmo mês do ano passado, eram 1.155. Em setembro de 2014, apenas 293 consumidores geravam a própria energia. O sistema de mini e microgeração distribuída permite que qualquer pessoa gere sua própria energia para consumo. Se houver excedente, ela será descontada do crédito que ficou na distribuidora. O consumidor tem até 60 meses para gastar o excedente. E é permitido descontar desse crédito a energia consumida em outro imóvel, desde que esteja no nome da mesma pessoa.
O aumento da mini e microgeração, porém, acendeu um alerta nas distribuidoras de energia que reclamam que esses consumidores utilizam suas redes sem pagar por isso. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, o impacto hoje é pouco significativo mas, se esse tipo de geração continuar a crescer, a receita dessas empresas pode ser prejudicada.
“Da forma como está hoje, o consumidor que instala uma microgeração não paga pelo uso da rede e deixa um ônus para os outros consumidores e para as distribuidoras”, afirma.
Leite afirmou que as concessionárias esperam que a Aneel regulamente o decreto 8.828, que permite a cobrança da chamada tarifa binômia para os consumidores de baixa tensão. Essa tarifa permite separar o custo da eletricidade do custo pelo uso da rede de distribuição, chamado “custo fio”.
A Aneel informou, no entanto, que ainda não há previsão para a regulamentação da tarifa binômia. Ainda de acordo com a agência, qualquer mudança só será feita em cinco anos e, caso a tarifa pelo uso da rede de distribuição seja implantada, não poderá valer para quem já tem o sistema de microgeração instalado.
Microgeração solar
A geração solar é a mais popular entre a geração de energia por consumidores que optaram pela microgeração distribuída. Das 5.525 conexões, 5.437 são desse tipo. Do restante, 40 são por eólica, 26 por biogás, 15 solar/eólica, cinco hidráulica e duas por biomassa. Segundo a Aneel, 78% dessas conexões estão instaladas em residências. Juntas, elas tem potência de 51.821 quilowatts (kW).
Como gerar energia solar?
Para quem se interessar em gerar a própria energia, o primeiro passo é contatar uma empresa para fazer um estudo sobre a viabilidade do sistema. A eficiência dos painéis solares depende de fatores como a região e da posição do telhado. Esses fatores interferem no tempo que o consumidor vai levar para “recuperar” o investimento.
Em geral o tempo médio é de 8 anos, mas em regiões mais ensolaradas – e onde o custo da energia é mais caro – esse tempo pode cair para 5 ou 6 anos, segundo informações da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Hoje, em 21 estados e no Distrito Federal, a geração de energia por consumidores que usa a rede da distribuidora para guardar o excedente não paga ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Entretanto, essa cobrança é feita em Santa Catarina, Amazonas, Paraná, Espírito Santo e Amapá. A isenção do imposto foi articulada pelo governo e entidades do setor elétrico para tornar a microgeração mais barata.
Ligações clandestinas de esgoto prejudicam o meio ambiente e a saúde das pessoas, além de contribuírem para a crise hídrica das próximas décadas.
Desde que a Revolução Industrial alterou a forma como nos organizamos em sociedade, buscamos a facilidade de acesso e as comodidades dos centros urbanos. Este fato é comprovado pela taxa de urbanização, medida pelo IBGE, que cresceu em torno de 53% nos últimos 70 anos. Esse aumento impactou diretamente a oferta de serviços básicos como o saneamento ambiental. A falta de estrutura para atender toda a população criou uma situação de elevados impactos ambientais com o descarte de efluentes sem tratamento em recursos hídricos.
Neste contexto, a falta de estrutura adequada faz com que grande parte do esgoto produzido nas cidades contamine as águas e intensifique a eutrofização. Identificar um ambiente eutrofizado pode ser algo simples, pois formam-se verdadeiros gramados na superfície da água, tamanha a proliferação de algas microscópicas ou de plantas aquáticas. Tal condição indica uma situação de extremo desequilíbrio do ecossistema, em que a poluição, frequentemente associada ao descarte de efluentes domésticos (esgoto), favorece o crescimento intenso desses organismos. Nestas condições observamos que a água adquire a coloração verde resultante da grande presença de algas e vegetais aquáticos.
Tal situação acaba muitas vezes dificultando e até impedindo os usos múltiplos previstos para os recursos hídricos, uma vez que pode ocorrer a produção de toxinas por algas e/ou cianobactérias. O aumento populacional (maior volume de esgoto) e o aumento da temperatura do planeta são fatores que podem contribuir para que tenhamos uma condição muito desfavorável à conservação da qualidade dos recursos hídricos, já que a radiação solar e a disponibilidade de alimentos favorecem o processo de eutrofização.
Os nutrientes associados ao esgoto são “um prato cheio” para as algas, que encontram condições para sua multiplicação. Ações de sensibilização da população para regularizar a rede de esgoto ou até mesmo para cobrar os governantes pela disponibilidade em casos de ausência de coleta, podem ajudar a controlar o fenômeno da eutrofização. Além disso, problemas como a falta de água, pelo comprometimento da qualidade, serão minimizados e permitirão o uso sustentável das águas.
Neste sentido, medidas conscientes como a regularização das redes de esgoto, além das políticas públicas voltadas à gestão das águas e ao tratamento de efluentes são fundamentais e podem contribuir significativamente para que o problema da crise hídrica nos próximos anos seja minimizado.
Matéria enviada por: Augusto Lima da Silveira e Rodrigo Berté, professores da área ambiental do Centro Universitário Internacional – UNINTER
Telha solar: o novo e incrível lançamento da Tesla. São quatro estilos distintos de telhas solares que foram apresentadas recentemente por Elon Musk.
Após revolucionar o mercado com um sistema de armazenamento inovador que promete tornar as edificações completamente independentes da rede elétrica tradicional, usando energias renováveis. Elon Musk, chefe executivo da Tesla, surpreendeu mais uma vez e apresentou as telhas solares feitas de vidro, em uma forma muito mais atraente para adicionar painéis solares nas edificações, em comparação com as tecnologias utilizadas atualmente .
O lançamento ocorreu no Universal Studios, Los Angeles, no que costumava ser o set do programa de televisão Desperate Housewives.
Foto: Reuters
A telha solar vem em quatro estilos distintos, “Textured Glass Tile”, “Slate Glass Tile”, “Tuscan Glass Tile” e “Smooth Glass Tile”, com aparências estéticas diferentes, mas todas se assemelham bastante a um estilo de material de cobertura existente.
Imagem divulgação Tesla
Imagem divulgação Tesla
Naturalmente, quando falamos neste tipo de tecnologia, logo vem a preocupação com o preço. Segundo Musk, o sistema custará menos do que o custo total de um telhado tradicional, somando o sistema de painéis fotovoltaicos, mas se recusou a fornecer preços específicos no momento.
As versões atuais das telhas têm uma perda de dois por cento na eficiência em relação a um painel solar tradicional, de acordo com Elon Musk. Mas a empresa está trabalhando com a 3M para melhorar este potencial e, possivelmente, ficar acima da eficiência atual.
O produto deve começar ser comercializado no verão (do hemisfério norte) do próximo ano. A empresa americana tem planos para começar com uma ou duas das suas quatro opções de telhas solares, em seguida, gradualmente expandir as opções ao longo do tempo. Como são feitas de vidro de quartzo, elas devem durar mais tempo do que as telhas tradicionais.
Foto: Reuters
Também fez parte do lançamento desta semana o Powerwall 2, o novo sistema de bateria da empresa, que tem como objetivo armazenar a energia excedente dos painéis solares e deve custar aproximadamente US $ 5.500.
Veja o vídeo de apresentação das telhas solares da Tesla:
Governador do Piauí sanciona lei que obriga a adoção de medidas sustentáveis na construção civil, nas obras construídas pelo poder público estadual.
O governador Wellington Dias (PT) sancionou a lei 6.888, de autoria do deputado estadual Robert Rios (PDT), que obriga a adoção de medidas sustentáveis na construção civil. De acordo com o texto da lei, o objetivo é assegurar a proteção do meio ambiente mediante a determinação do emprego de técnicas sustentáveis nas obras construídas pelo poder público estadual.
Entre as medidas estão a economia e reutilização da água, eficiência energética, gestão dos resíduos sólidos, a permeabilidade do solo, o uso de energia solar através de placas fotovoltaicas, coberturas verdes quando o ambiente permitir, além de dar preferência a materiais compostos de substancias não toxicas e não utilizar insumos que possam poluir o meio ambiente ou cuja produção seja ecologicamente imprópria.
“Todas as construções civis executadas pelo Estado, diretamente por sua administração ou por meio de agentes contratados, sejam prédios públicos ou conjuntos habitacionais, deverão, obrigatoriamente, empregar critérios de sustentabilidade ambiental, eficiência energética, qualidade e procedência de materiais, conforme as diretrizes em lei”, diz na lei elaborada por Robert Rios.
Estudante de arquitetura mineiro preocupado com o problema global dos resíduos, decide fazer algo inovador, e cria maquetes com lixo eletrônico.
Apesar de estudar arquitetura, Rafael dos Santos Silva também tem conhecimento na área da informatica e gosta de tecnologia. Ele acredita que todo esse avanço tecnológico veio para nos auxiliar, mas também, com isso, cresce os riscos ambientais.
O lixo eletrônico quando descartado incorretamente, traz diversos problemas a saúde e ao meio ambiente, tais como: Contaminação do lençol freático e das plantas, consequentemente dos animais e ser humano, uma verdadeira cadeia, pois estes contém diversos metais pesados, como chumbo, mercúrio, zinco, cobre, carbono e etc, que podem desenvolver diversos problemas a saúde.
Pensando nisso, Rafael decidiu então reciclar e reutilizar o lixo eletrônico de uma forma artística. A ideia teve inicio no começo de fevereiro deste ano, quando, sentado na frente do computador, observou algumas peças estragadas que estavam em cima da mesa, e viu nessas peças alguns prédios. Começou então o trabalho de reciclagem que durou 4 meses, feito isso iniciou o processo de desmontagem dos computadores e criação dos prédios (também 4 meses) totalizando 8 meses.
O projeto das maquetes com lixo eletrônico:
São maquetes com lixo eletrônico dos mais variados tamanhos. Aliando arquitetura e arte, criou maquetes de cidades reutilizando somente peças de computador. A escolha do material foi para manter um padrão e coerência ao seu trabalho. Hoje são 13 maquetes finalizadas e 2 em fase final.
As peças para criação das maquetes Rafael consegue com amigos da área da informatica, lojas de Belo Horizonte e outras são achadas na rua.
Recententemente (setembro/2016), o estudante foi reconhecido pelo RankBrasil – Livro dos recordes brasileiro, com o recorde de maquete com o maior numero de peças de computador com 1.867 peças.
“Levo hoje estes projetos em feiras, eventos culturais, exposições de escolas, com uma forma de conscientizar e incentivar a pratica da reciclagem e reutilização (o conhecido 3R), abordo assuntos desta importância como sustentabilidade e etc… Mostro e explico meu trabalho e origem das peças, em forma de palestra e bate papo.” Conta Rafael
Rafael já participou de exposições em faculdade, escolas nível fundamental e médio em Minas Gerais e quer difundir esta ideia para outros estados também.
Imagens e texto enviados por Rafael dos Santos Silva
Ônibus elétrico, assim como qualquer automóvel elétrico, é significativamente silencioso, portanto muito mais fácil de passar despercebido pelos pedestres. Uma multinacional desenvolveu uma tecnologia avançada em seus modelos de ônibus que detecta pedestres e ciclistas e ajuda a prevenir colisões.
O sistema foi apresentado na Feira Internacional do Automóvel (IAA) em Hannover na Alemanha. Ainda este ano será testada na linha 55 na cidade de Gotemburgo, na Suécia. Os detectores serão colocados em toda frota do fabricante Volvo na Europa em 2017.
A velocidade inferior a 50 km/h de um ônibus elétrico é muito mais silencioso do que um ônibus movido a diesel. Uma velocidade mais elevada, a maior parte do ruído é provocado pelo atrito entre os pneus e a superfície da pista.
Para detectar pedestres e ciclistas, que possam colidir com o ônibus elétrico, o sistema utiliza uma câmara instalada no exterior do veículo, com sistema de processamento de imagem e algoritmos. O motorista recebe o alerta com sinais de luz e som. Na parte externa o som é emitido através de alto-falante para avisar o pedestre ou o ciclista. A Volvo afirma que o sistema é particularmente útil em velocidades abaixo de 31mph, quando o ruído da estrada é baixo, e assim o ônibus elétrico pode transitar quase silencioso.
Caso o motorista detecta um risco iminente de um acidente, ele não precisa esperar os sensores, e sim usar a boa e velha buzina.
A Volvo vem se consolidando na tecnologia híbrida, onde desde 2010 começaram a ser produzidos ônibus elétricos em escala comercial, chegando a dois mil ônibus vendidos em 21 países de todo o mundo.
Confira o vídeo de ônibus elétrico que detecta pedestres e ciclistas:
Essa estação de trem em contêineres na Holanda, projetada pelo escritório NL Architect, foi construída em tempo recorde para dar mais conforto aos usuários.
O projeto conta com três módulos suspensos de contêineres marítimos, e o destaque do layout fica por conta de um contêiner posicionado na vertical, que sugere as tradicionais torres de relógio.
A torre tem no seu topo uma imagem de uma galinha dourada, fazendo referência a agricultura local, onde predomina a indústria do ovo. A linha férrea é chamada de “linha de galinha”.
A ideia surgiu após estudos que mostraram que o tempo de espera parece passar três vezes mais devagar do que o normal, principalmente em lugares pequenos, e que não apresentam nenhum tipo de atração. Buscando inovar, a estação Barneveld Noord , localizada em Utrecht, foi construída em tempo recorde com contêineres, e conta com wi-fi, banheiros, um pequeno bar e uma loja de reparos de bicicletas.
Os arquitetos escolheram usar os contêineres para ter uma construção mais limpa e rápida e para que a estrutura possa ser facilmente ser realocada, se necessário.