Mangueiras descartadas são reaproveitadas em mobiliário

“Design exclusivo com passado heroico” – Esse é o slogan da empresa americana que utiliza mangueiras descartadas de combate ao incêndio, para produzir mobiliários e outros charmosos objetos.

A idealizadora da empresa Oxgut, Laurale Wunsch, nasceu em uma família de bombeiros, sua infância transcorreu no meio de toneladas de mangueiras descartadas, e desde pequena ela se encantava com os padrões, impressões e cores desse material.

Mangueiras são reaproveitadas em mobiliário

Posteriormente graduou-se em Comunicação e após alguns anos de trabalho nessa área, Laurele voltou à sua cidade natal e se deparou com as mesmas mangueiras, porém num volume muito maior.

Tamanho desperdício inspirou a jovem buscar novos usos para as mangueiras, que são descartadas pelos bombeiros quando já não apresentam mais segurança para o combate ao incêndio, mas continuam sendo um material resistente, de fácil limpeza, interessante e com muita história de heroísmo incorporada.

Junto com dois artesãos locais, Wunsch testou o material e logo convidou um designer de produtos para compor o grupo, que desenvolveu peças coloridas e com muita personalidade.

Mangueiras descartadas são reaproveitadas em mobiliário
Mangueiras descartadas são reaproveitadas em mobiliário sustentável
rede feita de material descartado

Além da linha de mobiliário, também produzem objetos que vão desde chinelos à capachos.

mangueiras descartadas design
design sustentável.

A empresa pratica sustentabilidade dando uma nova vida para as mangueiras descartadas, que iam parar em aterros sanitários, e doando uma parcela de cada venda para ajudar uma fundação que apoia crianças vítimas de incêndios e queimaduras.

Fonte: CountryLiving Blog do Lixo

Imagens: Oxgut



40 empenas cegas receberão jardins verticais em São Paulo

40 empenas cegas receberão jardins verticais em São Paulo, no corredor do Minhocão. O investimento virá de uma verba de R$ 12 milhões, oriunda de compensação ambiental. Prefeitura também anunciará a possibilidade de empresas patrocinarem a manutenção dos jardins após o primeiro ano de implantação.

A inauguração do primeiro jardim vertical em um prédio vizinho ao Elevado Costa e Silva, o Minhocão, no último mês, despertou o interesse de novos empreendedores para apoiar o projeto. O  prefeito Fernando Haddad recebeu a visita de representantes da empresa Tishman Speyer, que se propuseram a converter R$ 12 milhões, oriundos de compensação ambiental, para a implantação de novos jardins verticais no corredor verde do Minhocão. A estimativa é que até 40 empenas cegas (paredes lisas e externas de edifícios, sem abertura a iluminação, ventilação e insolação) sejam beneficiadas com o projeto.

 jardins verticais em São Paulo

O jardim vertical é uma estrutura capaz de sustentar e manter vegetações em superfícies verticais. Eles podem ser aplicados em muros, paredes e empenas cegas, pois se adaptam tanto em espaços internos como externos.

Além de melhorar a paisagem urbana, os jardins são capazes de contribuir na filtragem da poluição do ar, reduzindo em até 30%, e diminuem em até 7ºC a sensação térmica do edifício onde estão instalados, além de beneficiar também o seu entorno. As plantas auxiliam também no controle da umidade e representarem uma significativa barreira acústica. Não há riscos de infiltração para os locais onde o jardim está instalado.

 jardins verticais em São Paulo

Patrocínio para manutenção dos jardins

Para auxiliar os moradores dos condomínios beneficiados após o primeiro ano de implantação dos jardins verticais, o prefeito também afirmou na tarde desta quarta que pretende regulamentar nos próximos dias um termo de compromisso permitindo que outras empresas realizem a manutenção dessas estruturas em troca da assinatura do patrocínio institucional dos locais. Esse termo será semelhante ao que é utilizado para a preservação de praças, permitindo a exibição das marcas das empresas responsáveis pela conservação.

Jardins Verticais em São Paulo

Publicado em março deste ano, o Decreto n° 55.994 permite a conversão da compensação ambiental em obras e serviços ambientais, jardins verticais e coberturas verdes. Os recursos para a implantação dos jardins virão da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), por meio dos Termos de Compensação Ambiental (TCA) com as incorporadoras. A medida fez parte do conjunto de ações da Prefeitura para revitalizar a região, como a extensão do horário de abertura do Minhocão para pedestres e ciclistas aos finais de semana e a inauguração de 4,1 km de ciclovia na avenida Amaral Gurgel.

O primeiro condomínio beneficiado pelo projeto do jardim foi o Edifício Huds, localizado na rua Helvetia.  A estrutura, que começou a ser montada no dia 4 de julho e foi concluída em setembro, conta com 302 m² de vegetação instalada na empega cega do edifício, a maioria do mural composta por espécies nativas da região.

 jardins verticais em São Paulo

De acordo com o preço público fixado pela Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb), o valor do metro quadrado é de R$ 891,03. Nesta primeira intervenção, o valor será de R$ 253.943,55, conforme a metragem do condomínio. A empresa responsável pela implantação do projeto é a W Torre, que fará a manutenção do local por seis meses e depois disso a Prefeitura assumirá o investimento. Os jardins verticais exigem pouca manutenção, pois o sistema de irrigação é automatizado, e pode ser retirado posteriormente, sem que a superfície original seja danificada.

O edital de chamamento público foi aberto em maio deste ano e, até o momento, a Prefeitura analisa tecnicamente o pedido de dez condomínios que mostraram interesse em participar. A escolha dos edifícios é feita pela Câmara Técnica de Compensação Ambiental (CTCA) e se dará a partir de alguns critérios, como o fato de a nova área verde proporcionar redução da poluição sonora e do calor no entorno. Para se candidatar, os condomínios que possuam empenas cegas que estejam localizadas a uma quadra do Minhocão deverão enviar uma carta de intenção na sede da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, localizada na Rua do Paraíso, 387/389 – térreo, das 9h às 16h.

 

Fonte: Prefeitura de São Paulo 

Créditos de Imagens: Cesar Ogata/SECOM

Projeto vencedor do Solar Decathlon 2015 – SURE House

SURE House (SUstentabilidade + REsiliência), uma casa passiva que resiste aos furacões, é o projeto vencedor do Solar Decathlon 2015.

Inspirada pela devastação do furacão Sandy, que aconteceu na Costa Leste dos Estados Unidos em 2012, a equipe do Instituto Stevens de Tecnologia projetou para o prêmio Solar Decathlon 2015, a SURE House, uma casa resistente às tempestades e que luta contra as alterações climáticas, com inovação e economia de energia.

 vencedor do Solar Decathlon

O Departamento de Energia dos Estados Unidos selecionou equipes de estudantes de cinco países em dois continentes, incluindo equipes de universidades nos Estados Unidos, Alemanha, Honduras, Itália e Panamá para participarem na competição de 2015.

Todas as equipes competiram em 10 concursos durante 10 dias que julgaram cada casa em diversos itens, como performance, habitabilidade e acessibilidade. As equipes realizaram tarefas cotidianas, como cozinhar, lavar louça e roupa, testando a eficiência energética das suas casas. O vencedor da competição foi a equipe que melhor combinou acessibilidade, apelo ao consumidor e excelência em design com a menor produção de energia e melhor eficiência.

projeto vencedor do Solar Decathlon 2015 - SURE House

projeto vencedor do Solar Decathlon 2015 - SURE House

 

O que mais se destaca na SURE House é seu design ultra-eficiente; a casa excede os padrões da casa passiva e requer 90% menos energia do que a uma casa padrão. Persianas de fibras compostas, quando fechadas impedem a entrada de água e permitem que a casa seja isolada em casos de emergência, junto com um eficiente sistema de energia solar, que pode operar de forma independente em caso de tempestades, garantem a proteção dos habitantes.

 

projeto vencedor do Solar Decathlon 2015 - SURE House

 

Além de ter uma excelente eficiência energética, o projeto é um aconchegante bangalô praiano, com muita iluminação natural e uma abundância de espaços privados e abertos.

 

projeto vencedor do Solar Decathlon 2015 - SURE House

projeto vencedor do Solar Decathlon 2015 - SURE House

Confira o vídeo da animação do projeto da SURE House:

 

Imagens por Mike Chino do InhabitatStevens Institute of Technology

Certificações para residências no Brasil: LEED HOME e Selo Casa Saudável ampliam as opções do mercado

Novas certificações para residências no país; LEED HOME e Selo Casa Saudável; ampliam as opções do mercado de construções sustentáveis para lares no país.

A certificação LEED for Homes está presente em mais de 150 países. No Brasil, será trabalhada diretamente pelo Green Building Council norte-americano e primeiro projeto no país, em Campinas (SP) será caso apresentado na Expo Arquitetura Sustentável.

Após grande crescimento de certificações para prédios corporativos, um dos movimentos mais intensos do setor, agora, é a qualificação de residências para métodos e práticas verdes.

Marcos Casado diretor da Sustentech Desenvolvimento Sustentável, explica que na certificação LEED, por exemplo, o crescimento de projetos residenciais tem sido visível. “No Brasil, ainda não tínhamos projetos residenciais com essa certificação, mas agora surge um em Campinas (SP).

Na Expo Arquitetura Sustentável, feira e congresso que acontece de 10 a 12 de novembro de 2015, vamos apresentar esse estudo de caso. Quando você constrói residências, não tem como proibir, por exemplo, que a pessoa fume em sua própria casa.

Então, algumas questões do LEED NC ou Core and Shell não são aplicáveis”. O especialista também confirma para esse tipo de selo que os gastos de construção não passam de 5% a 10% do valor de um projeto tradicional.

O conceito do LEED for Homes trabalha com inovações nos projetos. Privilegia, por exemplo, localização, com mais opções de transporte público.

Estar em bairros já sustentáveis garante pontuação também, como é o caso da Ilha Pura na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ou o Parque da Cidade no Morumbi, em São Paulo. A seleção do terreno também é importante: deve-se atentar para preservação de espécies nativas e detecção de riscos de alagamento.

A engenheira Lourdes Printes, diretora da LCP Engenharia e Construções, esclarece que, nos Estados Unidos, por exemplo, há atualmente 56.380 projetos registrados no LEED for Homes, e uma de 800 projetos internacionais registrados na Europa, América Latina , China e África. “A certificação LEED for Homes, para casas unifamiliares e edifícios multifamiliares de até 20 pavimentos, está presente em mais de 150 países.

Mas, no Brasil, não será representada pelo GBC Brasil, que apoia a Certificação Nacional do Referencial Casas. Todo o processo de LEED for Homes será analisado diretamente pelo USGBC, com a participação de profissionais brasileiros auditados por profissionais Green Raters”. Essa mão de obra será treinada em parceria com a MaGrann Associates e a Green Design Consultoria Sustentável.

Printes ainda explica que o LEED for Homes é uma certificação que visa o bem estar não somente da comunidade e do meio ambiente mas, principalmente do agente de uso, ou seja o proprietário que viverá e será impactado pelo produto final. “A certificação observa e promove práticas e emprego de materiais e tecnologias que propiciem o melhor para os aspectos saudáveis deste ambiente”.

Outros parâmetros do LEED for Homes:

– acesso a espaços abertos e comunitários;

– gerenciamento de águas pluviais durante a construção e operação reduzindo a erosão

– controle de pragas e doenças;

– densidade compacta para diminuir necessidade de infraestrutura;

– redução de resíduos

– uso eficiente de água

– sistemas de irrigação

– eficiência energética

– iluminação natural

– análise do ar interno

 

Outro tema abordado por Casado é a certificação Casa Saudável. O selo também apresenta abordagem que analisa os tipos de material e os males que eles podem ou não causar no usuário final, o morador. O foco é construir um ambiente saudável em 11 categorias. Entram questões relacionadas ao ambiente como desenho arquitetônico, psicologia saúde, iluminação, qualidade acústica ou como são fabricados cada material.

Agenda Expo Arquitetura Sustentável:
– No dia 11 de novembro, às 9h, Marcos Casado apresenta o tema Como as crises energética e hídrica impactam na construção sustentável, na sala 2.
– No dia 12 de novembro, às 9h, o diretor do Selo Casa Saudável, Allan Lopes apresenta o tema Certificação Selo Casa Saudável, na sala 3
– No dia 12 de novembro, às 9h40, Lourdes Printes, diretora da LCP Engenharia; Mark Grann CEO da MaGrann Associates e Cristina Shoji, diretora da Green Design apresentam a 1º LEED for Homes no Brasil – Residência Campinas Alphaville, na sala 3
Mais informações: www.expoarquiteturasustentavel.com.br

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Expo Arquitetura Sustentável



Resort ecológico na Tailândia é exemplo de design sustentável

The Bangkok Tree House, um resort ecológico na Tailândia, é um belo exemplo de design sustentável passivo.

O projeto inclui iluminação de LED alimentada por energia solar e eólica, fogões solares, aproveitamento de águas pluviais e pisos, paredes e tetos construídos a partir de madeira recuperada e bambu, com isolamento feito com caixas de sucos descartadas.

A ideia do hotel é de Jirayu (Joey) Tulyanond, que embora seja um nativo Bangkok, nunca tinha ouvido falar de Phra Pradaeng até que a revista Time nomeou a região como o melhor oásis urbano da Ásia em 2006.

 

Vendo o potencial desta cidade, ele decidiu colocar cartas embaixo de várias portas em toda a área, perguntando se existia algum terreno disponível para venda.

resort ecológico

Quando encontrou o terreno decidiu criar um complexo hoteleiro com base no conceito de design sustentável, sendo o mais ecológico possível.

Localizado a poucos quilômetros das movimentadas ruas do centro de Bangkok, o resort, que fica às margens do Rio Chao Phraya, está sendo considerado uma obra de arte.

resort ecológico

Além das estratégias sustentáveis citadas acima, conta ainda com jardins verticais na parede, que garantem uma agradável temperatura aos cômodos.e contém plantas purificadoras do ar em torno dos quartos que ajudam a filtrar o ar e produzem oxigénio durante a noite

resort ecológico

O local não é o melhor ambiente para crianças ou idosos com deficiência, uma vez que possui inúmeras escadas e semi-níveis,  mas possui um desconto especial para aqueles que chegam de bicicletas, com direito de usar uma oficina especialmente para a reparação das mesmas.

O resort ecológico, apesar de ter um toque rústico, oferece todas as comodidades tecnológicas aos hóspedes, como computadores ecoeficientes, acesso à internet sem fio e outros aparelhos comuns e portáteis.

No Bangkok Tree House, tudo, desde os produtos de higiene pessoal até todo o alimento é orgânico. Por fim, para demonstrar a dedicação deles em apoiar causas ecológicas, eles se comprometeram a retirar um quilo de lixo do rio Chao Phraya para cada futuro hóspede que fizer uma reserva.

resort ecológico quartos

Fonte: The Guardian e Inhabitat

Fotos: The Bangkok Tree House

 

IPTU Verde em São Paulo: Edifícios sustentáveis poderão ter até 12% de desconto

O Prefeito Haddad, acompanhado do Secretário de Finanças, Rogério Ceron de Oliveira, assinou hoje o projeto de lei a ser enviado a Câmara dos Vereadores, que dá até 12% de desconto no IPTU para prédios sustentáveis, o chamado “IPTU verde”.

“É projeto que vai ser aprovado, ninguém pode ser contra uma coisa de sustentabilidade”, disse o prefeito

Segundo Haddad, um dos diferenciais desta iniciativa é a utilização de certificações existentes no mercado para chancelar o benefício ao proprietário da edificação. O percentual do desconto irá variar entre 4% a 12% do valor total do IPTU.

Ainda segundo Haddad, a gestão vai apresentar uma tabela com margens que serão dada para cada item de engenharia e arquitetura sustentável. Se tiver um investimento em várias questões ambientais como teto verde, água de reúso, sistema de captação da água da chuva, uso de materiais sustentáveis  e energia solar, tudo que você tiver vai contando ponto. O incentivo será destinado a prédios comerciais e residenciais, novos ou existentes.

A Prefeitura de São Paulo escolheu a sede da Porto Seguro, localizada no centro de São Paulo e que está em fase final da certificação internacional LEED para o anúncio do IPTU Verde e coletiva de imprensa. Na oportunidade o Prefeito aproveitou para participar de uma visita guiada para conhecer as práticas utilizadas na edificação como estratégia para a certificação LEED.

Sede Porto Seguro - IPTU Verde
Sede da Porto Seguro em São Paulo – Imagem Divulgação

 

“Nós vamos estimular as empresas a fazerem prédios verdes na cidade de São Paulo” disse Haddad.

Algumas capitais do País já tem esse tipo de incentivo. Salvador (BA), por exemplo, regulamentou um projeto semelhante oferecendo desconto de 5% a 10% no valor do IPTU para os proprietários que implementam medidas sustentáveis em seus imóveis.

 

Fontes: Folha VitoriaGBC Brasil e G1

 

Por que certificar empreendimentos existentes

Por que certificar empreendimentos existentes? Conheça as vantagens de adotar esta prática, principalmente em um cenário de crise.

Começo esta matéria com uma indagação:

Se você fosse um gestor de um empreendimento, no atual cenário de crise econômica no Brasil, como você classificaria a estratégia de adoção de uma certificação de operações de edifícios existentes?
a) Um investimento de longo prazo. O momento não é favorável.
b) Uma despesa a mais. Tô fora.
c) Um luxo até desejável, mas desnecessário.
d) Uma oportunidade de redução de custos.
e) Uma forma de valorizar meu empreendimento.



A mensagem que trago aqui, e que sugiro que seja compartilhada a gestores e proprietários de empreendimentos existentes e em operação, ajudará a responder a questão:

Para enfrentar a crise, o melhor a fazer é reduzir os custos e aumentar a eficiência, certo?

Ok. Então, o mais recomendável é mesmo que se adote uma certificação de operações de empreendimentos existentes. Elas são ótimas ferramentas para promover reduções de custos operacionais e aumentos de eficiência, trazem benefícios aos processos de gestão e à qualidade dos ambientes e, além disto, uma vez obtida a certificação, ainda valorizam o empreendimento e a imagem dos seus ocupantes, gestores e proprietários.

Acrescente-se ainda que medidas de baixo (ou nenhum) custo podem começar a ser implementadas e proporcionar resultados palpáveis já nos primeiros meses do período de implantação de um plano de ação que pode ser ajustado ao fluxo de caixa da empresa ou condomínio, de forma a viabilizar a sua implantação.

Os benefícios são tão importantes que o LEED EB-OM (sistema de certificação LEED para edifícios existentes, operação e manutenção) está se tornando obrigatório por lei em muitas cidades dos EUA para prédios públicos, justamente por se tratar de medidas de economia de custos e aumento da eficiência no uso dos recursos públicos que têm boa aceitação pela população, que por sua vez tem passado a exigir isto dos seus governos.

Os sistemas de certificação fornecem um mapa bem claro, cheio de oportunidades de melhorias e aperfeiçoamentos, muitos dos quais de implementação simples e fácil para qualquer edifício que esteja procurando reduzir suas despesas operacionais e melhorar sua performance. Constituem também um instrumento de aferição de resultados de medidas já implementadas ou que venham a ser implementadas, servindo assim também como uma boa ferramenta de gestão operacional.


Além do LEED EB-OM, promovido pelo USGBC, temos no Brasil a possibilidade de adotar também a certificação AQUA-HQE de Uso e Operação, promovida pela Fundação Vanzolini.

certificações sustentáveis

 

(Está convencido? Se sim, então por favor compartilhe. Se ainda não, então por favor continue lendo)

Ok. E como fazer para avaliar se daria certo pro seu empreendimento?

A) Primeiro, é preciso que se faça um Estudo de Viabilidade Técnica, para identificação de potenciais, oportunidades e eventuais riscos, de forma que se possa definir, para o empreendimento específico, quais seriam as estratégias mais viáveis para serem implementadas. O estudo levará em consideração o uso de energia e água, programas de manutenção, limpeza e gestão de resíduos, política de compras, dentre outros aspectos operacionais e constituirá um poderoso e consistente instrumento para subsidiar a tomada de decisão quanto à sequência do processo, com um caminho claro para ser seguido.

B) Com sinal verde para seguir, uma vez discutidas e definidas as estratégias a serem adotadas, define-se um Plano de Ação, que incorporará estas estratégias e definirá metas de desempenho a serem atendidas, em função de indicadores estabelecidos nos processos de certificação, assim como as medidas e intervenções a serem feitas para que estas sejam atendidas, bem como um cronograma de implementação destas estratégias, a ser definido conjuntamente com os gestores e proprietários.

C) Com um plano de ação definido, passa-se então à Fase de Implementação do Plano, que deve acompanhada de forma sistemática, para verificação e medição de resultados e realização de ajustes, se necessários, de forma que se garanta que ao final do período, as metas de desempenho anteriormente definidas sejam alcançadas com sucesso.

D) Finalmente, ao final do período de implementação, com uma boa documentação de todo o processo e assessoria adequada, obtém-se a Certificação Ambiental do empreendimento e todos ficarão felizes.

Por que certificar empreendimentos existentes? empire state
O Empire State Building, em Nova York, é provavelmente o caso mais visível, de empreendimento existente que se tornou um Green Building, certificado LEED EB-OM Gold em 2010.



(E agora, convencido? Se sim, então por favor compartilhe. Se ainda não, então por favor continue…)
Ok. E quanto custa para certificar um empreendimento em operação?

Práticas operacionais sustentáveis nem sempre exigem investimentos significativos.

Relaciono aqui algumas medidas de baixo custo e fácil implementação que contribuem para os processos de certificação e para o aumento da eficiência da operação:

– Programa de desligamento controlado de lâmpadas e equipamentos mecânicos como ar condicionado, elevadores e bombas;
– Otimização de programas de manutenção de máquinas e equipamentos elétricos;
– Gerenciamento e controle do descarte de resíduos;
– Revisão / substituição de equipamentos e peças hidráulicas;
– Gestão da irrigação do paisagismo;
– Gerenciamento dos sistemas de exaustão mecânicas;
– Favorecimento do aproveitamento da luz natural onde possível;
Clique na imagem para conhecer algumas
estratégias de sustentabilidade
implementadas no Empire State Building
– Promoção de políticas de caronas compartilhadas e uso de bicicletas para a promoção da redução do uso de automóveis;
– Promoção de política de compras de produtos sustentáveis e mais saudáveis.
– Levantamentos de dados por meio de medições de campo e entrevistas com os usuários quanto às condições ambientais.

Outras medidas que também podem trazer ótimos resultados são, por exemplo:

– Captação, tratamento e aproveitamento de águas pluviais e residuais para usos não nobres;
– Substituição programada de lâmpadas e reatores por outros de melhor eficiência;
– Instalação de medidores de consumo de ramais hidráulicos e equipamentos elétricos;
– Instalação / revisão ou atualização de sistemas de automação e gerenciamento predial;
– Instalação / revisão de sensores de presença / movimento para integração aos sistemas de iluminação e climatização;
– Implementação de um plano de comissionamento operacional;
– Instalação de equipamentos de geração de energia local, de fontes renováveis;
– Instalação / substituição de equipamentos mecânicos por outros de maior eficiência.

 



 

Os custos para implantação destas medidas, naturalmente, dependerão de uma série de fatores gerais e específicos de cada empreendimento. Estudos realizados nos EUA sobre vários casos realizados, atestam que os custos totais para obtenção da certificação LEED EB-OM são em média de US$ 1,58 / pé quadrado, o que equivale a aproximadamente R$ 60,00 / m2 (considerando-se o dólar a quase R$ 4,00 nestas datas!). Ou seja, para muitos empreendimentos, não chegaria a 1% do valor do imóvel.

A chave da questão está em definir e priorizar adequadamente, já no Estudo de Viabilidade, as estratégias de baixo ou nenhum custo que sejam aplicáveis ao empreendimento e prever no Plano de Ação a implantação gradativa destas e das demais estratégias, à medida em que os resultados passem a ser percebidos.

Por que certificar empreendimentos existentes? cyk edifício sustentável
O Condomínio Comendador Yerchanik Kissajikian (CYK), localizado na Avenida Paulista, em São Paulo, onde estão localizados os escritórios da Petrobrás, conquistou a certificação LEED EB-O&M em 2008, tornando-se o primeiro caso de Green Building de operação e manutenção no Brasil.

(Agora, você pode compartilhar. Não? Ainda não está convencido? Bom, se chegou até aqui, você quer ser convencido. Então vamos lá…)

Ok. E o que meu empreendimento ganharia com isto?

Os benefícios são muitos. Resumo aqui alguns, comprovados por meio de pesquisas realizadas em sua maioria nos EUA:

– Redução de custos operacionais (energia, água, insumos, resíduos);
– Valorização do empreendimento, para venda ou locação, em imóveis comerciais;
– Aumento da atratividade e taxas de ocupação em empreendimentos comerciais;
– Melhor qualidade dos ambientes interiores, com aumento de produtividade (em escritórios, indústrias e edifícios escolares) e de vendas (empreendimentos de varejo);
– Aumento da retenção de talentos e redução da rotatividade de pessoal;
– Valorização da imagem da empresa ou instituição e da posição de liderança de mercado;
– Melhor gestão e controle dos processos operacionais e gerenciais, com instrumentos para aferição de desempenho e melhoria contínua.



A questão fundamental para o sucesso do processo e para a otimização dos retornos não diretamente mensuráveis, está na habilidade e eficiência com que se comunica aos usuários e visitantes do empreendimento, bem como ao público geral, os benefícios dos edifícios verdes e a importância de uma operação responsável e sustentável, comprovada, de maneira incontestável, por meio da obtenção da certificação.

O principal aspecto talvez seja justamente o de dar um bom exemplo, de criar um modelo de referência para o mercado. A adoção de uma certificação ambiental de empreendimentos reforça uma imagem de pioneirismo e de liderança dos seus proprietários e gestores, além de indicar uma clara preocupação com o futuro e com a sustentabilidade, promovendo o uso racional dos recursos hoje. É um bom recado para ser dado.
(E aí, já compartilhou? Ainda tem mais….)

Ok. Então por que afinal não estamos implantando mais certificações ambientais de empreendimentos no Brasil?

Bom, me arrisco a dizer que certamente por desinformação dos gestores a respeito do processo, seus custos e benefícios, e também em grande parte por falta de suporte e orientação técnica adequados.

Por esta razão, recomenda-se a contratação de uma consultoria especializada para assessorar, orientar e acompanhar os processos de certificação. Recomendo que se contrate pelo menos um Estudo de Viabilidade Técnica feito por gente competente, para se identificar os potenciais e as oportunidades. Será assim mais fácil justificar o investimento, com um olho nos custos e outro nos benefícios.

Antecipo: vale a pena! Os custos dos serviços de consultoria são perfeitamente assimiláveis, em especial quando comparados às reduções de despesas e outros benefícios esperados, e ainda são diluídos ao longo do processo.


Tem mais: O BNDES oferece linhas de financiamento com o objetivo de apoiar projetos de investimentos, visando à implantação, à modernização, à expansão da capacidade e ao aumento da produtividade e da eficiência do setor de comércio e serviços nacional. Os empreendimentos que adotarem a Etiqueta PBE Edifica para eficiência energética dispõem de condições financeiras diferenciadas.

Logo PBE Edifica

Por tudo isto, recomendo a adoção das certificações ambientais de edificações. Trata-se na realidade de uma ótima oportunidade, em que todos saem ganhando.

 

Matéria enviada por: Antonio Macêdo Filho – LEED AP BD+C / DGNB Consultant e diretor da Ecobuilding Consultoria

Telhados serão protagonistas da energia solar no Brasil

A expansão do uso de energia solar no Brasil, diferentemente de outras fontes, deverá ocorrer principalmente sob a forma de geração distribuída, em telhados de prédios e casas, e não em usinas que concentram grande produção.

A previsão foi feita semana passada pelo ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, na abertura do Seminário de 15 anos de criação da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).

”O crescimento da energia solar deverá ocorrer não somente na implantação de usinas geradoras, mas principalmente por meio de projetos da geração distribuída. Hoje, já é possível notar um crescimento do interesse da população e dos empreendedores de usar, não apenas os telhados de suas residências, bem como os do comércio e da indústria, para a instalação de painéis fotovoltaicos”, afirmou.

Em breve, segundo Braga, o governo lançará um programa de porte, com atrativos tanto para a população, beneficiária da energia, quanto para investidores. O assunto está sendo tratado em várias frentes: com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no aperfeiçoamento da regulação; e com o Ministério da Fazenda, Congresso e governadores, sobre as questões tributárias, principalmente o ICMS incidente na cadeia produtiva e sobre a energia gerada no imóvel que use essa fonte. “As perspectivas de sucesso nesse aspecto são muito boas, já tendo o compromisso firme de alguns estados da federação”.

O ministro disse que os comercializadores têm um papel importante a desempenhar na expansão desse mercado. Informou que já recebeu sugestões da própria Abraceel, que estão sendo analisadas pelo governo, e conclamou os participantes do Seminário a se engajarem nesse esforço: “É preciso que se engajem definitivamente em um projeto sustentável de geração distribuída a partir também da importante fonte solar”.

Braga observou que desde a implantação do novo modelo do Setor Elétrico Brasileiro, em 2004, o mercado livre de energia, utilizado por grandes consumidores para contratar diretamente sua eletricidade, se consolidou e já representa quase 30% de toda a eletricidade consumida no país. “Tal expansão deveu-se também à consolidação do Mercado de Energia Elétrica, operacionalizado e mantido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE que substituiu em suas funções o Mercado Atacadista de Energia – MAE após a reforma setorial de 2003”. Em dezembro de 2002, esse mercado possuía 114 agentes liquidantes, número que em junho de 2015 já era de 2.821.

 

Fonte: assessoria de Comunicação Social do MME



Como fazer um pequeno jardim vertical com feltro

Cultivar plantas em ambientes internos, seja em casa ou no escritório, tem diversas vantagens, além de trazer beleza, faz bem à saúde e ao bem-estar dos ocupantes. Mas muitas vezes a falta de espaço é um empecilho para deixar o interior mais verde. Pensando nisso vamos ensinar como fazer um pequeno jardim vertical com feltro, que pode ser pendurado em qualquer cantinho.

PASSO 1 – Separe os materiais materiais:

mini jardim vertical com feltro

– Feltro (O ideal é aproveitar retalhos, se não encontrar também pode utilizar os que são feitos de reciclagem de pet)
– Máquina de costura e linha
– Tesoura
– Molde
– Pequeno saco de plástico
– Ilhós e alicate de ilhós (você pode encontrar em qualquer loja de costura ou artesanato, ou pedir emprestado)
– Terra adubada
– Planta (veja alguns exemplos de espécies que tem maior capacidade de filtrar o ar)

mini jardim vertical com feltro 1

Avalie primeiro o local onde será pendurado o mini-jardim, e pesquise espécies que melhor se adaptem as condições do ambiente; por exemplo, algumas preferem sombra e outras precisam de luz do sol direta.



PASSO 2 – Corte os pedaços do feltro:

mini jardim vertical com feltro

Faça um molde em uma folha de papel igual ao desenho acima, e use-o para cortar o feltro.

PASSO 3 – Costure o feltro:

mini jardim vertical com feltro

Depois de cortar o feltro conforme o molde, dobre a borda e costure uma bainha. Em seguida, dobre um pedaço do feltro e costure as duas laterais para formar um bolso para a planta. O resultado final desta etapa deve ficar igual a foto abaixo.

jardim vertical com feltro

PASSO 4 – Monte o mini-jardim:

jardim vertical com feltro

Coloque o saco plástico na outra ponta do feltro e enfie no interior do bolso do plantador (o feltro dentro do saco ajuda a manter o solo úmido).

 jardim vertical com feltro

Use um marcador para indicar onde você deseja colocar o ilhós e instale com a ajuda do alicate.

jardim vertical com feltro

PASSO 5 – Adicione a planta:

pequeno jardim vertical com feltro

Usando uma pequena pá, encha gentilmente o saco plástico dentro do bolso com a terra adubada até 3/4 da capacidade.

Coloque cuidadosamente a planta na terra, logo adicione mais alguns pitadas de terra ao redor da planta e molhe com uma pequena quantidade de água a vegetação recém-plantada.



Quando você molhar a planta, certifique-se de que toda a água que você adicionar não derrame fora da bolsa de plástico, isso irá garantir que o mini-jardim permaneça à prova d’água, e coloque sempre uma pequena quantidade para não encharcar o solo.

 jardim vertical com feltro

O pequeno jardim vertical com feltro pode ser pendurado por exemplo em uma cozinha pequena para cultivar alguma erva, ou na janela de um pequeno cômodo.

Em escritórios pode ser pendurado nas baias de trabalho, por exemplo em uma sala de telemarketing, faria uma grande diferença no visual e com certeza melhoraria a produtividade dos operadores.

Fonte e imagens: Inhabitat

1º Congresso Online de Eficiência Ecológica e Construções Sustentáveis

O CONEECO é o 1º Congresso Online de Eficiência Ecológica onde grandes especialistas em construções sustentáveis estarão reunidos para unir conhecimentos, transmitir e difundir boas práticas de sustentabilidade na construção civil.

O congresso acontece de maneira gratuita e online do dia 05 a 11 de outubro, o objetivo é fazer com que práticas benéficas ao meio ambiente sejam comuns em construções por todo o mundo.

Confira a programação do1º Congresso Online de Eficiência Ecológica:

Segunda, 05 de Outubro:

10:00
Michel Habib Ghattas
Arquiteto graduado pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Bioarquiteto formado pelo Instituto TIBÁ (tecnologia Intuitiva e Bioarquitetura), membro da rede TerraBrasil de pesquisa científica em construção com terra.
Projeto Responsável – Do projeto à primeira noite na nova moradia, nesta palestra Michel Habib registrou todos os passos que seguiu para construir à própria casa com técnicas de Bioarquitetura e Bioconstrução.

14:00
Carla Nicolini e Daniel Bonamin
Carla é Educadora ambiental, Daniel é engenheiro ambiental ambos atuam na Fazenda Atalanta, um Centro de Referencia que recebe voluntários, escolas e pessoas interessadas em aprender/trabalhar com sustentabilidade. Eles também ministram cursos e palestras, prestando consultoria em design de sistemas de produção agrícola orgânicos e biodinâmicos em todo Brasil.
Da Chuva ao Esgoto ( o pensamento cíclico nas construções )
Repensando o uso da água.

16:00
Ricardo Mastroti
Ricardo tem 16 anos de experiência em cargos gerenciais e de superintendência, lidando com a sustentabilidade, bem como, assuntos ambientais e corporativos em multinacionais. consultor em sustentabilidade, negócios Sociais e Biomimética.
Biomimética: Inovação Disruptiva Inspirada na Natureza Aplicada à Construção.
A Biomimética utiliza o vastíssimo repertório de soluções disponíveis na natureza com seus bilhões de anos de evolução, em projetos diversos.

18:00
Juno Rocha
Bioconstrutor desde 2007, teve experiências nas mais antigas Ecovilas da europa e na Argentina. Atualmente finaliza o projeto Ecovila da lagoa, um empreendimento que uniu turismo, esportes, educação, produção de alimentos e Bioconstrução.
Modelo de Ocupação Habitacional Sustentável
Bioarquitetura, Permacultura e construção com terra.

20:00
Leonardo Brito
Leonardo é Permacultor e Engenheiro Florestal. Atua como coordenador do Centro Educacional e Experimental de Permacultura do IPEMA- Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica desde 2012. Expecialísta em técnicas de bioconstrução com barro, ministra cursos de bioconstrução abordando diferentes técnicas, além de cursos de permacultura.
Técnicas de Bioconstrução com Terra

​Terça, 06 de Outubro:

10:00
Lucio Ventania
Lucio é um dos principais representantes do movimento de popularização do uso do bambu no Brasil. É o típico inovador brasileiro que integra tecnologia, design e sociedade com seu talento de perceber espaços e recriá-los como oportunidades sustentáveis.
Civilização do Bambu – Design e Sustentabilidade
Direto do Cerbambu, Lúcio detalha como o bambu pode ser usado como um aliado na transformação de pequenas comunidades.

14:00
Carlos Café
Café é engenheiro e empresário, há mais de 20 anos trabalhando com tecnologia solar, esta à frente de um grupo de empresas que oferecem além de projetos e instalações, consultoria e cursos para profissionais da área, com foco na popularização da utilização da tecnologia para aproveitamento da Energia Solar.
A Energia Solar e suas Diversas Aplicações
16:00
Lea Nagel
Lea é Alemã e vive no Brasil a 14 anos. Com seu marido Cristian e sua filhinha Zoey vão viajando pelo Brasil, fazendo partilhas e disseminando a Permacultura por todos os cantos
Sustentabilidade ao Alcance de Todos

18:00
Jeferson Timm
Timm é Biólogo e Permacultor. Recentemente concluiu seu mestrado em Engenharia Civil, onde desenvolveu pesquisas com Wetlands construídos (Jardins Filtradores). É consultor em meio ambiente e sustentabilidade, tem experiência em projetos com ênfase em biodesign e serviços ecológicos.
Biotratamento de Esgotos – Jardins Filtradores
Saneamento Ecológico.

20:00
Marcelo Bueno
Bioarquiteto e Permacultor, especializado em bioconstruções, filtros biológicos, reuso de água, telhado verde, captação de água de chuva, estruturas de eucalipto tratado, energia renovável e planejamento eco eficiente. Trabalha com projetos de eco casas desde 1999.
Como Fazer sua Casa Ecológica
Marcelo abre sua casa que é ecológica e na qual vive há quase 14 anos, para demonstrar como é possível viver bem, adotando técnicas simples que a tornam autossustentável e autossuficiente em água e energia, visite a Casa Ecológica de Marcelo Bueno.​​

 

Quarta, 07 de Outubro:

10:00
Otávio Urquiza
Otávio é Arquiteto e atualmente desenvolve projetos de ecovilas em Curitiba, apoiadas no tripé da sustentabilidade, economia horizontal; arquitetura e biologia; cultura e secularidade. Estes projetos estão sendo desenvolvidos em bairros italianos por serem culturalmente visíveis com identidades de bairros.
Des@fio Coletivist@ para uma Década em Movimento

14:00
Renan Guimarães
Renan é analista processual da defensoria pública do Rio Grande do Sul e Secretário executivo da Associação Tecnologia Verde Brasil, especialista em direito ambiental pela UFRGS e militante pela promoção da infraestrutura verde urbana no Brasil.
Políticas Públicas para a Promoção da Infraestrutura Urbana
Infraestrutura verde e direito ambiental.

16:00
Diego Alcubierre
Diego é Engenheiro Civil Perito em Energia Solar e Sustentabilidade, dedicou sua carreira às energias renováveis, edifícios verdes e outras questões ambientais, a fim de disseminar esse conhecimento ao maior número possível de pessoas.
Energia Solar Rural
O impacto social, econômico e ambiental, quando se leva iluminação às comunidades rurais através da energia solar fotovoltaica.
18:00
Lucio Lambert
Lucio é geólogo e produtor rural, Participa atualmente de um projeto coletivo para criação de uma Comunidade Autossustentável junto à Natureza, que possa trazer autonomia e respostas à crise da Sociedade moderna.
Ecovillage Project – no Processo de Criação de uma Comunidade Autossustentável
Busca da autossustentabilidade como proposta de solução para a crise da sociedade moderna

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20:00
Flávio Duarte e Bruno Azevedo
Flavio e Bruno são os arquitetos e bioconstrutores diretores da BIOhabitate. Fundada em 2003 para oferecer serviços para pessoas, grupos, comunidade e empresas sobre projetos arquitetônicos e de assentamentos humanos saudáveis e sustentáveis.
Bioconstrução Saudável – Construindo Seres, Gerando Vidas
Eles acreditam que as construções interferem diretamente na saúde dos habitantes. aqui eles nos contam desenvolvem seus projetos, focados nos desejos e necessidades dos clientes, e em parâmetros regionais e globais de conforto, salubridade e sustentabilidade ambiental.

Quinta, 08 de Outubro:

10:00
Peter Webb
Peter é autraliano e já trabalhou em vários países suas especialidades são: Paisagismo sustentável, Agroecologia, Recuperação e Reflorestamento de Áreas Degradadas, Permacultura, Cirurgia em Árvores, Consultoria Ambiental e Treinamentos.
Telhado Verde Sem Terra

14:00
Gabriel Siqueira
Gabriel é Mestre em Administração pela UFSC, tem amplo conhecimento em gestão e comunicação do Terceiro Setor, Empreendedorismo Social e Ambiental. Foi reconhecido como Empreendedor Cívico pela RAPS e Líder da Realidade Climática pelo The Climate Reality Project.
Como Empreender uma Comunidade Sustentável
Gestão Colaborativa, Gestão de Ecovilas

16:00
Conrado Liao
Conrado é Engenheiro Ambiental, trabalha com palestras, cursos e consultoria em aproveitamento de água de chuva, recursos hídricos, educação ambiental, música intuitiva e yoga pela Araponga Brasil.
Saneamento e Recursos Hídricos
A questão da água, Conrado explora possibilidades sobre o correto aproveitamento de bacias hidrográficas em construções, como foco na sustentabilidade e respeitando sempre o caráter limitado dos recursos.

18:00
Jéssica Cubas e Felipe Toledo
Felipe é gestor ambiental e Jéssica e bióloga, eles são fundadores do Sítio Saramandala, um centro de permacultura que visa compartilhar saberes e conhecimentos prático/teóricos em questões diversas sobre a temática da sustentabilidade e da agroecologia. Trabalham com questões sobre bioconstrução, agroflorestas, agricultura orgânica, agricultura urbana, compostagem caseira, cosméticos naturais e outros, disseminando este conhecimento através de palestras e oficinas.
Agricultura Urbana – Soluções Criativas
Um retrato de como é possível inverter a lógica latifundiária para produzirmos mais alimentos nos espaços disponíveis e sem uso, em grandes cidades. Produzindo alimentos de qualidade, melhorando a estética e preservando a terra no processo.

20:00
Nilson Dias
Nilson Dias é Permacultor e Gerente de Projetos (MBA pela FGV) do Instituto Pindorama com sede em Nova Friburgo – RJ. Desde 2009 dedica-se ao estudo e prática da permacultura e habitações sustentáveis. Suas áreas de estudo são energias alternativas, uso do bambu e terra na construção civil e no design de interiores, além de ser um entusiasta da alimentação natural, meditação e Yoga. Dedica-se integralmente ao Instituto Pindorama ministrando cursos e prestando consultorias.
Bambu o Aço Verde
Já pensou em fazer uma casa, galpão ou toldo com bambu? Nilson dias vai mostrar nesta palestra o real potencial do Bambu.

 

Sexta, 09 de Outubro:

10:00
Rafael Xavier
Rafael é monitor solar, capacitado pela sociedade do sol, uma associação de pesquisadores, que coordena a disseminação do ASBC (Tecnologia de aquecimento de água com baixo investimento) no Brasil e no exterior.
Tecnologia Social para o Lar
Nesta palestra Rafael vai falar sobre tecnologias acessíveis a qualquer família Brasileira, com baixíssimo investimento, processo que usa a energia solar para aquecer a água, conservando a temperatura por um longo período.

14:00
Maurício Sens
Professor Titular da Universidade Federal de Santa Catarina UFSC, onde leciona a disciplina tratamento de água de abastecimento na graduação, é mestre e doutor também pela UFSC. Coordenou mais de 45 projetos de pesquisas em tratamento de água e abastecimento, a maioria com desenvolvimento tecnológico próprio.
Soluções Simples para Tratamento de Água
Mauricio descreve um método simples que ajudou a desenvolver, tratamento de água em comunidades pobres que não disponham de serviços públicos na distribuição, tecnologia fácil de replicar com baixíssimo investimento.

16:00
Maíra Sagnori
Maíra é graduada em Ciências Biológicas – Licenciatura Plena na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Atualmente vive em Piracanga uma ecovila na Bahia, buscando e aplicando alternativas sustentáveis para questões práticas das comunidades humanas, como saneamento ambiental, manejo de resíduos e planejamento agro paisagístico.

Desenho de Comunidade e Criação de Florestas
Maíra fala da comunidade em que vive atualmente, Piracanga na Bahia, descrevendo suas regras e organização, bem como um sonho vem aos poucos se tornando um bela realidade.

18:00
Sérgio Pamplona
Sérgio tem formação acadêmica em arquitetura e urbanismo pela Universidade de Brasília. É Permacultor, Bioarquiteto e Bioconstrutor. Busca praticar, viver e divulgar a permacultura em toda sua profundidade e extensão. Dá cursos e vivências em vários desses aspectos da permacultura.
Coleta e Uso de Água de Chuva
Água de Chuva

20:00
Marcelus Oliveira
Paisagista, Professor e Permacultor, especialista em telhados verdes
Telhados Verdes, Metáfora da Sustentabilidade
Cura das cidades, infraestrutura verde

 

Sábado, 10 de Outubro:

10:00
Heliomar Venâncio
​Arquiteto e Urbanista membro do Conselho Brasileiro para Construção Sustentável, autor dos livros Minha Casa Sustentável e Arquitetura em 10 Lições, atua a 23 anos frente a empresa ARQUITETURA e CONSTRUÇÃO BIOSFERA LTDA, com mais de 350 projetos de casas em diversos estados do Brasil.
Arquitetura Sustentável
​Soluções Criativas e Sustentáveis na Residência.

14:00
Alexandre Gontijo
Empresário da área de tecnologia e construção sustentável. Sócio da empresa TELHADO VERDE BH, que representa o grupo INSTITUTO CIDADE JARDIM especializado em telhados verdes.
Telhado Verde
Minha experiência em desenvolver um projeto, executar e perceber as mudanças no ambiente com a instalação de um Telhado Verde, e de alguns outros recursos sustentáveis para construções, Deu tão certo que virou um negócio.

 

Para mais informações e inscrições: http://www.coneeco.com/

Infográfico: Tudo que você queria saber sobre o LEED (em inglês)

Conheça um resumo sobre a certificação LEED e seus benefícios no infográfico abaixo.

Leadership in Energy & Environmental Design (LEED), é um programa de certificação sustentável para construções, que avalia desde o desenvolvimento sustentável local até o bem-estar dos ocupantes.

Existem mais de 68.000 projetos comerciais com esta certificação nos Estados Unidos e o selo está presente em mais de 150 países em 6 continentes. No Brasil, até o momento,  já são mais de 1000 empreendimentos certificados.

Edifícios verdes economizam dinheiro, têm uma influência positiva sobre a saúde dos ocupantes. Além disso promovem a energia limpa e renovável.

Eles também valorizam as taxas de aluguel em 20% acima da média e aumentam os preços de venda.

Infográfico: Tudo que você queria saber sobre o LEED (em inglês):

Infografico LEED - infografico sobre o LEED
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Fonte: Custom Made

Museu para crianças tem design sustentável

Muzeiko é o primeiro museu para crianças na Bulgária. Inaugurado esta semana em Sofia, o edifício tem design sustentável e espera receber a certificação LEED Ouro.

O museu possui uma série de tecnologias “verdes” para geração e armazenamento de energia, redução de consumo e tem aquecimento através de energia geotérmica. 

Além disso, aproveita a água da chuva, utiliza materiais de construção de alta qualidade e ainda possui um telhado verde.

Museu tem design sustentável
Imagem divulgação Muzeiko
Museu para crianças tem design sustentável

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O desenho das porções do edifício buscou um equilíbrio cuidadoso entre fatores como a perda de calor, reflexividade, os parâmetros do vidro utilizado, a qualidade visual e as variações na disponibilidade da luz do dia, garantindo uma quantidade suficiente de iluminação natural e uma conexão visual com o meio ambiente, o que aumenta o conforto e a produtividade dos funcionários.

O telhado verde também contribui para o conforto interior do edifício, reduzindo o ruído externo e as vibrações.

Uma parte especialmente interessante do projeto é fachada única do Muzeiko que faz referência as montanhas do país – três volumes distintos remetem os ofícios tradicionais dos búlgaros; talha, tapeçaria e cerâmica pintada.

Museu infantil tem design sustentável
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muzeiko
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A área em torno do museu será um parque com vegetação nativa e muitas atividades ao ar livre. As luzes deste parque serão alimentadas pela energia dos ventos, através de uma hélice eólica. Sua localização está próxima a transportes públicos e o estacionamento terá lugares especiais para carros com emissões reduzidas e estações para carregamento de carros elétricos.

O museu para crianças, projetado por Lee H. Skolnick Architecture + Design Partnership, representa o passado, o presente e o futuro, convidando os jovens a explorar tudo sobre arqueologia até viagens espaciais.

muzeiko
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museu para crianças
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Fonte e Imagens: Inhabitots e Muzeiko

Primeiro parque híbrido de energia renovável do Brasil foi inaugurado em PE

O primeiro parque híbrido de energia renovável do Brasil, que conjuga a geração de energia solar e eólica, começou a funcionar sexta-feira  passada (25), no Sertão de Pernambuco. em Tacaratu, no Itaparica.

O empreendimento é formado por duas usinas fotovoltaicas (Fontes Solar I e II) com potência instalada de 11 MW, sendo oficialmente a partir de agora o maior parque fotovoltaico em operação no País. E um parque eólico de 80 MW (Fontes dos Ventos). Juntos, são capazes de gerar 340 GWh por ano, volume suficiente para abastecer 250 mil residências. O investimento total no Complexo Fontes foi de cerca de R$ 660 milhões, segundo cotação média do câmbio desta semana.

O pioneirismo na implantação de parques híbridos é fruto do planejamento do Governo de Pernambuco de consolidar o Estado como polo gerador de energias renováveis e produtor de equipamentos, tecnologias e conhecimento para o segmento. Esse é o principal objetivo do programa PE Sustentável, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sdec).

Parque híbrido de energia renovável
Foto: Secretaria de Desenvolvimento Econômico

Os parques Fontes Solar I e II foram um dos vencedores do Leilão de Energia Solar, o primeiro certame exclusivo para contratação desse tipo de energia no Brasil, realizado por Pernambuco em dezembro de 2013. Os investimentos nesta unidade solar alcançam R$ 72 milhões (US$ 18 milhões). A energia gerada pelo parque fotovoltaico evitará a emissão de mais de 5.000 toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.

O Fonte dos Ventos é composto por 34 turbinas e foi fruto de um investimento de € 130 milhões. Fornece energia tanto para o mercado livre quanto para o regulado, de acordo com o contrato de compra de energia de longo prazo, concedido à empresa após o leilão público de energia A-5, realizado pelo Governo Federal em 2011. O parque foi o primeiro investimento em energia eólica da Enel Green Power no Brasil e reduzirá em 126.318 toneladas as emissões de CO2.

Os parque híbridos são estratégicos porque permitem o compartilhamento de infraestruturas, como a conexão às linhas de transmissão, por exemplo, resultando em menores custos de implantação. Promovem ainda um melhor aproveitamento dos recursos naturais, pois no momento em que há redução na incidência de raios solares, os ventos sopram com maior força e vice-versa. O resultado é uma geração quase ininterrupta ao longo de um dia.

Fonte: Governo do Estado de Pernambuco

Fazenda Urbana cresce em cobertura no Brooklyn – EUA

Fazenda urbana escondida em zona industrial do Brooklyn, Nova Iorque, pretende aproximar as pessoas de suas fontes de alimento.

As hortas urbanas estão cada vez mais populares no mundo todo, a ideia de ter alimentos frescos mais próximos, diminuindo o impacto ambiental do transporte, motivou uma empresa sediada no Brooklyn a desenvolver um sistema aquapônico de cultivo, instalado no topo de um edifício, no meio da selva de concreto.

Fazenda Urbana

Jason Green fundador da empresa Edenworks, começou este empreendimento inovador em 2013, quando entrou em um concurso na Escola de Engenharia da Universidade de Nova Iorque.

Quase três anos depois e com um financiamento de US $ 900.000, Green e seus co-fundadores Matt La Rosa e Ben Silverman, juntamente com uma equipe de 13 pessoas, estão trabalhando constantemente para tornar seu sonho uma realidade.

Através da combinação de técnicas, de arquitetura, engenharia, e até mesmo conhecimento neuro-científico, a operação funciona como um sistema fechado de cultivo hidropônico de alimentos.

São camadas empilhadas, onde na parte inferior das pilhas de plantas ficam localizados reservatórios de água de 250 litros contendo tilápias, que fornecem a água e nutrientes para as hortas.

O efluente dos peixes é digerido por bactérias benéficas e convertidos em alimentos vegetais de alta qualidade para as plantas, que absorvem o fertilizante e filtram a água antes de ser devolvida novamente para os tanques com peixes, onde o processo começa novamente.

Fazenda Urbana em Nova Iorque

“Não há nada sintético ou artificial, tudo o que entra no sistema é uma planta ou animal”, diz Green.

Exceto a tecnologia, a empresa está utilizando um sistema moderno de sensores para captar as condições ambientais e dados químicos da água em tempo real.

Os dados são enviados para o sistema de gestão da empresa, acessível via celular ou desktop, que mostra ao agricultor qual deveria ser a lista de tarefas diárias, por exemplo quando fertilizar e quando colher cada espécie.

Fazenda Urbana no Brooklin

Atualmente, a empresa Edenworks está vendendo seus produtos e ervas para dois restaurantes em Nova Iorque.

Segundo eles, o sistema  não é estéril, como na maioria das operações hidropônicas, o que faz com que o seu produto tenha uma qualidade muito superior.

O pequeno espaço está sendo usado para a equipe testar e aperfeiçoar a tecnologia, logo, o sistema de agricultura ganhará um espaço maior em Long Island City, Queens.

 Veja mais como funciona a fazenda urbana aquapônica no vídeo abaixo:

Fotos Divulgação: Edenworks

Fonte: Edible Brooklin e Greenpointers

 

Diretora de recursos hídricos da Califórnia conta como estão enfrentado a crise de água

Diretora de recursos hídricos da Califórnia conta como estão enfrentado a crise de água. Soluções como programas educacionais, incentivo a troca de acessórios de drenagem e controle de água dentro das casas, construção de poços artesianos e investimentos no uso de água reciclada na irrigação de larga escala; objetivam a redução de 25% do consumo de água.

A experiência no gerenciamento de recursos hídricos da cidade de São Francisco, na Califórnia, será apresentada por Paula Kehoe, diretora de Recursos Hídricos da Comissão de Utilidades Públicas de São Francisco (SFPUC), durante a Expo Arquitetura Sustentável, que acontece de 10 a 12 de novembro no Expo Center Norte.

O estado norte-americano passa atualmente pela sua quarta crise hídrica. O governador do estado decretou em 2015 restrições obrigatórios de uso de água pela primeira vez na história da Califórnia. O objetivo é reduzir em 25% o consumo de água naquela região urbana da costa oeste dos Estados Unidos.

Em entrevista, Kehoe explica que muitos californianos estão conscientes sobre como conservar as reservas de água, mas que, no SFPUC “preocupamo-nos em lidar com questões hídricas haja seca ou não. Nossos clientes estão constantemente no topo da lista de cidades do estado que usam o minimo de água necessária per capita. A cidade de São Francisco registra cerca de 41 galões de água por pessoa/dia (cerca de 155 litros). Esse número baixo é resultado de um compromisso dos moradores, resultado de programas educacionais da SFPUC, além de políticas de conservação e programas de assistência financeira de mais de duas décadas”.

diretora de recursos hídricos da california
Paula Kehoe – crédito da foto: Reed Alcantara

Ela explica que seu departamento possui programas educacionais, voltados para estudantes da 4ª a 6ª série, que aprendem sobre a ideia de “pegada hídrica” e questões ambientais. No entanto, o SFPUC também incentiva a troca de acessórios de drenagem e controle de água dentro das casas. As duas medidas em conjunto ajudaram a baixar o consumo de água em São Francisco em 20% per capita.

“Entre 1987 e 1992, a SFPUC passou por graves faltas de água em mais de 25% de todo seu sistema. A seca prolongada exigiu que adotássemos um racionamento obrigatório de água, que exigiu uma cota por consumidor, reforçada por multas severas em caso de excesso de consumo. Entre as proibições estava o uso de mangueiras para lavar calçadas e ruas, mas também adotamos medidas para ajudar os consumidores. Durante esta seca atual, pedimos que os consumidores reduzam o consumo em 10%, de maneira voluntária. Já aqueles que usam água para irrigação de jardins, pedimos que reduzissem em 25%. A recepção tem sido positiva, em julho deste ano, o consumo havia caído em 15%, em comparação a 2013”.

Outra ação atual da Comissão de Utilidades Públicas tem sido a construção de poços artesianos para bombear água subterrânea e misturá-la ao suprimento de água potável. Esses projetos tornam o armazenamento mais confiável e imediatamente disponível, caso a seca continue ou desastres interrompam o fornecimento.

Sabemos um dos melhores investimentos é aplicar essa água reciclada na irrigação de larga escala (como em parques ou pistas de golfe) e na limpeza urbana, e depois em construções e reformas, para economizar água potável. Também temos sido modelo nacional para desenvolver uso de águas alternativas como águas cinzas, negras e pluviais e drenagens de fundação para usos de água não potável. Regionalmente, estamos trabalhando com vizinhos locais para investigar oportunidades para transferência de água, reciclagem e dessalinização”.

Paula Kehoe apresenta a palestra Gestão da água mediante a crise hídrica em São Francisco no dia 10 de novembro, das 15h10 às 16h40, na sala Santana 3 do Expo Center Norte.
Conheça a programação completa em www.expoarquiteturasustentavel.com.br

Expo Arquitetura Sustentável – Feira Internacional de Construção, Reforma, Paisagismo e Decoração
Data 10 a 12 de novembro de 2015
Local: Expo Center Norte – Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme
Horário: Exposição das 11h às 20h
Conferência das 9h às 17h

FSC Friday 2015 celebra o manejo florestal responsável

O FSC Friday é a celebração anual do manejo florestal responsável. Ele é celebrado anualmente na última sexta-feira do mês de setembro. Este ano é comemorado hoje, dia 25 de setembro.

O evento começou no Reino Unido, em 2008, e desde então vem crescendo a cada ano. No ano passado, 30 países participaram e a hashtag #FSCFriday atingiu mais de 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo.

Um dos objetivos do FSC® Friday é disseminar boas práticas sobre consumo responsável. Se você se importa com o futuro das florestas, ao comprar qualquer coisa feita de madeira, papel ou outros produtos florestais, escolha o FSC! Converse com amigos e familiares e ajude a aumentar o número de pessoas que optam por produtos certificados.

FSC friday

O FSC, Forest Stewardship Council, é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos, criada para promover o manejo florestal responsável ao redor do mundo.

Este ano, para comemorar o FSC Friday, dia da celebração anual do manejo florestal responsável, o FSC Brasil está lançando o FSC Marketplace e o Marketing Toolkit em português. Duas importantes ferramentas para os detentores de certificado.

Para mais informações, visite o site www.fscfriday.org

O setor da construção civil e movelaria é um grande consumidor de produtos florestais, por isso é de extrema importância a divulgação e a especificação de produtos com o selo. Nos últimos anos, o FSC Brasil tem trabalhado para fomentar o uso de madeira certificada neste mercado. Como resultado deste trabalho, foi elaborado um catálogo de produtos voltado para este setor, o Catálogo de Produtos FSC está disponível para download.

 

Fonte: FSC Brasil

 

 

Livro – O Conceito de Desempenho Aplicado às Edificações

Apresentação do livro – O Conceito de Desempenho Aplicado às Edificações:

“O setor da construção civil vive momentos de transformação. Qualidade, gestão, tecnologia
e sustentabilidade são temas que ganharam espaço nos últimos 15 anos e
se consolidaram entre as empresas da cadeia produtiva da construção.

O período recente de grande expansão e o momento atual de intensa retração de mercado implicam em enormes desafios para o setor. Um forte movimento de inovação, com foco no reposicionamento estratégico das empresas e no aumento da produtividade, faz parte da agenda competitiva da construção para enfrentar novos tempos e diferentes conjunturas.

O conceito de desempenho e a metodologia de avaliação de desempenho do edifício
e suas partes são extremamente valiosos para alimentar este movimento inovador e dar
consistência nas buscas por soluções “fora da caixa”, tanto de novos produtos imobiliários
como de projeto, novas tecnologias, novos sistemas construtivos, novos componentes e
materiais. É também extremamente importante a modernização do aparato normativo e
dos sistemas de certificação de produtos.

O setor da construção já deu um passo importantíssimo para a melhoria da qualidade e inovação da construção com a disposição, desde julho de 2013, da norma NBR 15.575 – Desempenho de Edificações Habitacionais. É preciso, no entanto, ir além da implantação da Norma de Desempenho, ampliando o entendimento do conceito de desempenho e da metodologia de avaliação de desempenho e a discussão sobre a apropriação de ambos para a modernização da construção.” Texto extraído da apresentação do livro, por Roberto de Souza

Os textos disponíveis nesta publicação foram extraídos da Dissertação de Mestrado apresentada por Roberto de Souza em 1983, na Escola Politécnica da USP. ­Resgatam os principais conceitos sobre a natureza do desempenho e detalham os elementos da metodologia de avaliação de desempenho do edifício e suas partes. São estudos válidos que contribuem para a compreensão dos conceitos e sua aplicação à realidade da construção.

Roberto de Souza é presidente do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações). Engenheiro Civil, Mestre e Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da USP. Especialista em qualidade, tecnologia, gestão, sustentabilidade e inovação na construção. Autor de oito livros técnicos focados em tecnologia, sustentabilidade e gestão de empresas incorporadoras, construtoras e projetistas.

 

VEJA COMO FAZER O DOWNLOAD DO EBOOK AQUI

Ministério das Cidades lança Cartilha do Ciclista

Ministério das Cidades lançou hoje, no Dia Mundial sem Carro, a Cartilha do Ciclista. Publicação que reúne informações sobre legislação, sinalização, as diferentes vias que compõem a rede cicloviária e regras de circulação e segurança.

O objetivo é esclarecer não apenas ciclistas, mas condutores de veículos motorizados e pedestres sobre como manter uma convivência pacífica e harmônica entre os diversos modos de deslocamento no trânsito brasileiro.

Cartilha Do Ciclista
Crédito da foto: Agência Brasil

Além disso, o lançamento contou com a apresentação do ministro Gilberto Kassab sobre novas sinalizações de solo e vertical (placas), e as diretrizes do manual de padronização de cicloviários, a ser elaborado com base em discussões realizadas por grupo técnico de representantes do Denatran, da Secretaria Nacional de Mobilidade e Transporte e representantes de diversos órgãos governamentais de trânsito de todo o país.

Kassab, destacou a dedicação das equipes para concluir a cartilha, e disse o quanto é preciso valorizar os ciclistas.

“No Dia Mundial Sem Carro, homenagear os ciclistas é o que de mais bonito se pode fazer”, disse Kassab. Ele falou sobre o avanço na elaboração do Manual Cicloviário. “Com a Cartilha Nacional do Ciclista, estamos dando o primeiro passo para garantir segurança, e vamos avançar ainda mais com o Manual Cicloviário, que está em discussão, e deve ficar pronto entre o fim deste ano e o inicio de 2016”, finalizou.

Durante a solenidade, o secretário de Transportes e Mobilidade Urbana, Dário Lopes, falou sobre a importância de se tratar a bicicleta como um veículo de transporte, e sobre as precauções de segurança que devem ser tomadas pelos ciclistas. “É importante que este veículo [a bicicleta], seja tratado como veículo de transporte e que o condutor tome todas as precauções devidas para termos um trânsito seguro”, disse.

 

A Cartilha do Ciclista está disponível online.

 

Fonte: Ministério das Cidades e Agencia Brasil

 

ONU tem vagas para curso gratuito em energias renováveis

Visando promover a formação de profissionais no setor, o observatório de Energias Renováveis para a América Latina e Caribe, da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), desenvolveu um curso gratuito em energias renováveis.

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), por meio do Observatório de Energias Renováveis para América Latina e Caribe, oferece vagas no programa de capacitação técnica sobre Energias Renováveis. O curso é aberto, online e gratuito, e fornece certificado digital para os participantes aprovados. Mais de 40.000 usuários de 133 países já participaram do curso, que está com as inscrições reabertas.

Após realizar a formação completa, os alunos serão capazes de desenvolver projetos de energia renovável. Os módulos podem ser feitos em português, inglês e espanhol e abordam os seguintes temas: Energia e Mudanças Climáticas; Energia Mini-Eólica; Biogás; Energia Mini-Hidrelétrica; Energia Solar Térmica; Energia Solar Fotovoltaica; Eficiência Energética em Edifícios.

Todos os tópicos fornecem uma revisão técnica sobre os diferentes temas e tecnologias, assim como suas aplicações e visão regional, incluindo a análise de exemplos práticos. Os cursos utilizam didática inovadora e participativa e tem foco na América Latina e Caribe.

Com a capacitação, a ONUDI tem o objetivo de promover informação relacionada às energias limpas e oferecer conhecimentos atualizados sobre tecnologias energéticas aos profissionais e gestores de políticas. Os cursos foram elaborados por instituições mundialmente renomadas no setor de energias renováveis e eficiência energética e é homologado pela ONUDI, Universidade de Salamanca, Universidade Politécnica de Madri, Centro CIEMAT e pela Fundação CEDDET.

Faça sua inscrição aqui ou pelo site veduga

Veja o vídeo de apresentação:

Fonte: Nações Unidas

Vantagens da Madeira Plástica

 O que é a madeira plástica?

A madeira plástica, também conhecida como madeira sustentável ou ecológica, é um tipo de material oriundo de processos de reciclagem, feito com composto de fibra de madeira/serragem de madeira e resíduos plásticos.

10 Vantagens da Madeira Plástica:

1 – Preservação do meio ambiente. Em números aproximados, para cada 30m2 de Madeira Sustentável produzida, uma árvore grande adulta é preservada e 180 mil sacolas plásticas são retiradas da natureza.

2 – Material reciclado e reciclável.

3 – Durabilidade.

4 –  Baixa manutenção. 

5 –  Fácil limpeza. Pode ser feita com água e sabão.

6 – Resistência as  intempéries, umidade e maresia.

7 – Resistência à corrosão.

8 – Imunidade as pragas.

9 –  Não solta farpas e tem baixíssima dilatação.

10 –  Baixo custo a médio e longo prazo. O custo inicial do produto, em média 30% superior ao da madeira natural, é rapidamente compensado pela ausência de gastos com manutenção e pelos extensos certificados de garantia fornecidos pelos melhores fabricantes do mercado. O retorno se dá em aproximadamente 12 meses. Confira no gráfico abaixo o comparativo entre a madeira natural e a madeira plástica:

vantagens da madeira plástica
Crédito da imagem: Intacta

 

As inúmeras vantagens da madeira plástica fazem do produto um grande aliado do mercado da construção sustentável, por ser ambientalmente correto e economicamente viável.

Novas técnicas de fabricação vêm permitindo que as réguas de Madeira Sustentável estejam visualmente cada vez mais próximas às madeiras convencionais, o que é fundamental para que a estética final dos ambientes fique exatamente como o desejado.

vantagens da madeira plástica

A INTACTA e REWOOD, patrocinadoras desta matéria, estão comprometidas com a qualidade e com a preservação do meio ambiente, se propondo a divulgar e promover a utilização desse produto.
A INTACTA fornece e instala a Madeira Sustentável no RIO DE JANEIRO – Contato: Telefones (21) 4107-4687 / (21) 99880-0699 -Email: contato@intacta.eco.br
A REWOOD fornece a Madeira Sustentável em todo BRASIL – Contato: Telefones (11) 2402-4230 – Email: atendimento@rewood.eco.br