Livro – Da Casa Passiva a Norma Passivhaus: A Arquitetura Passiva em Climas Quentes

O livro escrito pelo arquiteto alemão Micheel Wassouf, apresenta o conceito de arquitetura passiva, explica a norma Passivhaus e explora sua aplicação no âmbito dos territórios de clima quente.

Com enfoque prático e direto, o autor apresenta os conceitos básicos dessa normalização da construção, as tecnologias atuais com as quais trabalha e as pautas fundamentais para a aplicação da norma em países de clima temperado ou quente.

Da Casa Passiva a Norma Passivhaus comprar

Ainda que o conceito da casa passiva tenha suas origens na década de 1970, foi apenas com a criação da Passivhaus (a norma de origem alemã de otimização energética para a construção de moradias) que essa prática de arquitetura sustentável amadureceu.

Desde a construção do primeiro prédio Passivhaus na Alemanha no início da década de 1990, o protocolo Passivhaus vem sendo aplicado com sucesso em edificações do mundo inteiro, da fria cidade de Oslo à tropical Xangai.

O livro se estrutura em três capítulos: a arquitetura passiva, a norma Passivhaus e um terceiro bloco de caráter prático, no qual se mostra a aplicação da ferramenta PHPP a edificações de referência em cidades de clima quente e tropical como Madri, Lisboa, Cidade do México e Rio de Janeiro. Além disso, são apresentados diversos exemplos de edificações Passivhaus que demonstram a viabilidade da norma nessas zonas.

título: LIVRO – DA CASA PASSIVA A NORMA PASSIVHAUS: A ARQUITETURA PASSIVA EM CLIMAS QUENTES
ano de edição: 2014
edição: 1ª

autor: Micheel Wassouf
tradutor: Carla Zollinger

Editora: Gustavo Gili

Telhados verdes em Nova Iorque fazem parte do aprendizado de escolas

Telhados verdes em Nova Iorque com painéis solares estão servindo para ensinar atitudes sustentáveis às crianças nas escolas.

Uma escola pública de Nova Iorque, localizada em Greenwich Village, em Manhattan, instalou um telhado verde em 2003, e em 2013, após anos de planejamento, adicionou painéis solares em sua cobertura, que viraram oportunidades de aprendizagem para os alunos. 

No próximo verão, outras 24 escolas da cidade terão uma configuração semelhante, permitindo que os professores demonstrem na vida real algumas das lições que os alunos estão aprendendo em salas de aulas.

Telhados verdes em Nova Iorque

A iniciativa da criação do “telhado verde solar” foi de Vicki Sando, que lançou o projeto, em 2003, quando  os seus  filhos eram alunos da escola, com o objetivo de criar um novo espaço onde os alunos pudessem criar consciência ambiental. 

Embora a cobertura educativa tenha demorado a ficar pronta, e seus filhos não possam mais usufruir, Vicki está animada com o resultado, segundo ela, o jardim floresceu e agora é um oásis exuberante na cidade, decorado com flores coloridas, ervas frescas, e gramíneas nativas.

“Mais crianças estão vivendo em cidades, mais pessoas estão se movendo para as cidades”, disse Sando a revista Capital. “Eu acho que em qualquer momento que puder, você deve tê-los em algum espaço verde.”

Os painéis solares instalados no telhado verde da escola, não são capazes de gerar muita energia e também não estão conectados à rede elétrica da cidade, mas isso não é o mais importante neste caso.

O projeto é sobre as oportunidades educacionais, e sobre a obtenção de crianças familiarizadas com a tecnologia solar. 

O espaço do telhado servirá para educar os alunos sobre a vida vegetal e sustentabilidade.

Como Sando disse à Capital, ” Plantas são pequenas células solares. Com estudantes da quinta série, desmontamos uma calculadora solar para ver como funciona, não temos um programa de estudos para energia solar, mas fazemos projetos onde introduzimos os conceitos. 

Essencialmente, a ideia permite que os alunos vejam e sintam em primeira mão como funciona uma energia mais limpa, o que será cada vez mais importante para estes estudantes que estão crescendo e herdando um mundo atormentado pela poluição e escassez dos recursos naturais.”

Fonte: Inhabitots – Fotos: Kelly Weill e Megan Westervelt

Parklet Recife – Mais uma cidade regulamenta a instalação dos Parklets

Recentemente o Rio de Janeiro regulamentou o uso dos parklets na cidade, através do projeto Paradas Cariocas, Agora foi a vez da capital pernambucana aderir ao conceito de criar espaços de convivências onde eram vagas de automóveis, com o Parklet Recife.

O prefeito Geraldo Julio regulamentou, na manhã desta terça-feira (16), a utilização dos parklets, espaços de convivência que ampliam a calçada em local antes destinado à vagas de estacionamento de automóvel, reforçando o conceito do Recife como “cidade das pessoas”.

O objetivo dos equipamentos, mundialmente conhecidos e já adotados por várias cidades, é promover a recreação e criar espaço de convívio entre as pessoas e das pessoas com a cidade. O decreto será publicado no Diário Oficial do município.

“O que estamos fazendo com o Parklet Recife é a troca de vagas de estacionamento de automóveis por pequenas praças em toda a cidade. São espaços públicos saudáveis, construídos com materiais recicláveis, áreas verdes, áreas de contemplação, para as pessoas terem o seu lazer”, explicou o prefeito.

A iniciativa reforça um conjunto de ações municipais que visam estimular a apropriação dos espaços públicos pela população. A ação é resultado da integração das Secretarias de Planejamento Urbano/Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, de Mobilidade e Controle Urbano, de Turismo e Lazer, de Assuntos Jurídicos e de Desenvolvimento e Empreendedorismo

Relacionado: Telhados verdes em Recife serão obrigatórios nos novos edifícios 

O decreto estabelece os pedidos de instalação e manutenção de parklets que poderá ser feito por pessoa jurídica de direito público ou privado ou por pessoa física. Os pedidos deverão ser solicitados à Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano por meio da Divisão Regional da Secretaria Executiva de Controle Urbano onde o parklet será montado.

Os Parklets Recife poderão ter elementos como bancos, mesas, cadeiras, guarda-sóis, vasos de plantas, aparelhos de exercícios físicos, paraciclos ou outros elementos de mobiliário com função de lazer, recreação ou de manifestações artísticas.

“As empresas, órgãos ou pessoas físicas que quiserem implantar parkets na cidade, pode fazer um requerimento para a Prefeitura, obedecendo às exigências, e serão analisadas. Mesmo sendo implantado por uma empresa, a utilização dos parklets será pública, para toda a população, sem restrição. Essa condição está estabelecida no Decreto”, acrescentou Geraldo. A Prefeitura do Recife também deverá implantar equipamentos deste tipo, como o que já foi instalado em frente ao Parque da Jaqueira, pela Secretaria de Turismo e Lazer.

Benefícios dos Parklets:

Dentre os benefícios para a extensão temporária do passeio público estão a humanização e democratização do espaço urbano; promoção e estímulo à convivência na rua; ampliação da oferta de espaços públicos destinados à permanência das pessoas; estímulo aos processos participativos na dinâmica da cidade; mudanças no paradigma de mobilidade urbana; e incentivo aos transportes não motorizados, uma vez que esses espaços resultam a substituição de vagas de estacionamento para carros.

“A utilização do espaço público deverá ter a permissão da Prefeitura, com o uso público. O local poderá receber também atividades esportivas, artísticas, de contemplação, de reunião. A Prefeitura já possui um levantamento para áreas de grande circulação de pessoas que podem receber o equipamento em diversas partes da cidade, como locais em frente a escolas, postos de saúde e mercados públicos”, explicou o secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre.

Fonte: Prefeitura de Recife

CICLOS – Congresso Internacional de Sustentabilidade em Cuiabá (MT)

Iniciativa do Sebrae aborda cenário econômico, tecnologias sustentáveis e expõe soluções para água, energia e resíduos sólidos.

Nos dias 02 e 03 de julho acontece, em Cuiabá (MT), o CICLOS – Congresso Internacional de Sustentabilidade, que conta com palestras, exposição e encontro de negócios de soluções sustentáveis. Com foco na integração entre campo e cidade, o evento tem como objetivo inspirar atitudes empreendedoras e modelos de gestão que têm como pilar a sustentabilidade nos processos de inovação e expansão das empresas.

Na programação, especialistas nacionais e internacionais abordam temas como economia global, água, eficiência energética, boas relações na cadeia produtiva, desenvolvimento local sustentável, liderança e ações para o bem estar urbano.

A palestra magna de abertura será realizada por Fitjof Capra, Ph.D., físico, teórico de sistemas pela Universidade de Viena e autor de quatro best-sellers internacionais, cujos estudos são dedicados à educação e ativismo ambiental para ajudar a construir e nutrir comunidades sustentáveis.

O evento ainda conta com a presença de palestrantes como o jornalista Ricardo Voltolini, criador da Plataforma Liderança Sustentável – movimento nacional que reúne 20 presidentes de empresas para inspirar e educar jovens líderes – e professor da Fundação Dom Cabral (FDC), Fundação Instituto de Administração (FIA) e Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP); o arquiteto e urbanista Edson Yabiku, partner da Foster & Partners e desenvolvedor de projetos de vanguarda na Ásia e América do Sul; a monja zen budista brasileira Monja Coen, missionária oficial da tradição Soto Shu e Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista; além de outros grandes nomes do mercado.

Na Exposição de Soluções Sustentáveis, 18 empresas de todo o País mostram produtos, serviços e tecnologias para tornar empresas mais sustentáveis, incluindo soluções específicas para água, energia e resíduos sólidos. O público esperado é de 1.500 participantes, entre empresários de pequenos negócios, entidades tecnológicas, dirigentes, gerentes e colaboradores do Sebrae de todo o País.

A realização do Congresso Internacional de Sustentabilidade é uma parceria entre Sebrae Nacional, Sebrae em Mato Grosso e Centro Sebrae de Sustentabilidade. A programação completa e mais informações estão disponíveis no site do Site do Centro Sebrae de Sustentabilidade. As vagas para as palestras são limitadas.

 

CICLOS – Congresso Internacional de Sustentabilidade

Data: 02 e 03 de julho – 2015
Local: Centro de Eventos do Pantanal – Cuiabá (MT)
Inscrições: (65) 3648-5212
Acesse a programação completa.

Com apenas 9 anos americana constrói casas para desabrigados

Aos 6 anos de idade, Hailey Fort começou a cultivar alimentos para os menos favorecidos da sua comunidade. Desde então, sua horta cresceu e suas atitudes solidárias também, hoje aos 9 anos a menina americana também constrói casas para desabrigados.

Há quatro anos atrás a menina da cidade de Bremerton, em Washington (EUA), começou a cultivar em seu jardim cenouras, pimentas, ervilhas, feijões, tomates, pepinos e melão para doar aos moradores de rua da região, logo, com ajuda de doações, passou a distribuir produtos de higiene pessoal e casacos.



Mas inspiração para construir pequenos abrigos aconteceu depois que ela conheceu Edward, um homem sem-teto que perdeu o emprego no supermercado local.

“Não me parece certo que existam desabrigados. Eu acho que todo mundo deve ter um lugar para viver”, disse Hailey a KING 5 News, rede de notícias local.

menina de 9 anos constói casas para desabrigados

Com a ajuda de seus pais e seu avô, iniciou a construção do abrigo temporário para Edward.

Os custos de construção foram parcialmente coberto por um conjunto de doações de US $ 3.000, e contou com a ajuda de um fornecedor de materiais que deu um desconto de 50% para a menina.

menina de 9 anos constrói casas para desabrigados

A pequena estrutura de madeira tem aproximadamente 10 m2 e serve como abrigo móvel de emergência para proteger seu amigo Edward do frio e da chuva. Hailey faz quase todo o trabalho sozinha, mas seus pais operam as grandes serras elétricas.

As paredes são feitas a partir de pallets reciclados. o isolamento térmico com jeans reciclados e ela pretende usar energia solar para a alimentar a lâmpada que servirá de iluminação para o abrigo. 

menina de 9 anos constrói casas para desabrigados

O abrigo de Edward é apenas o primeiro de uma dúzia planejado pela menina, que, quando terminados, serão colocados em um terreno de uma igreja. Além dos 12 abrigos, Hailey também planeja continuar doando alimentos, produtos de higiene pessoal, de higiene feminina, e casacos para os sem-teto.

menina de 9 anos constrói casas para desabrigados

Para quem quiser apoiar os projetos de Hailey, pode fazê-lo através da sua página no Facebook ou pelo GoFoundMe.

Fotos: Reprodução/Facebook Hailey Fort 



Primeiro sistema de compartilhamento de bicicletas elétricas do Brasil

O primeiro sistema de compartilhamento de bicicletas elétricas do Brasil funciona desde fevereiro deste ano em São Luiz do Paraitinga-SP, a iniciativa é da Elektro, distribuidora de energia da região.

O projeto Elektro Bike faz parte do Projeto Cidade Inteligente da Elektro e conta com uma estação com 10 bicicletas, sendo 7 elétricas que ficam disponíveis para a população e turistas. As bicicletas elétricas têm autonomia para rodar até 40 quilômetros e podem chegar até 25 km/h.

Para ter acesso ao compartilhamento, a pessoa deve ser maior de 18 anos de idade e estar inscrita no CPF, o registro é feito no site: elektrobike.compartibike.com.br. A taxa de cadastro é no valor de R$ 1,00 (um real), por meio de cartão de crédito. O usuário poderá usar a bicicleta por 2 horas, após esse período será cobrada uma multa de R$10,00 (dez Reais) por hora. Ultrapassando o período de 48 horas terá que pagar o valor da bicicleta, de R$ 4.000,00 .

Além das bicicletas, o projeto contempla um protótipo de ônibus elétrico, medidores de energia inteligentes e a substituição das atuais lâmpadas de vapor por lâmpadas de LED que têm uma vida útil maior e também fazem parte de um sistema de controle inteligente.

 

Veja no vídeo o Projeto de Cidade Inteligente de São Luiz do Paraitinga:

 

A companhia também criou o “Espaço da Energia Inteligente” onde são oferecidas dicas de economia de energia, demonstração de automação residencial e também a exposição de equipamentos utilizados no projeto, como: medidores inteligentes, placas solares e bicicletas elétricas.

O Espaço está localizado na Rua 31 de Março, nº 13, na Praça do Coretinho e está aberto para visita de terça a sexta-feira, das 9h às 19h e no final de semana, das 9h às 15h. Os conceitos de consumo eficiente e consciente de energia estarão disponíveis também aos turistas e estudantes das escolas da região.

Espera-se que o sucesso deste projeto piloto, facilite o caminho para novos sistemas de compartilhamento de bicicletas elétricas em outras cidades brasileiras.

 

Relacionado: Confira as novidades dos sistemas de compartilhamento de bicicletas no mundo.

Certificação Living Building Challenge

O que é o Living Building Challenge?

Living Building Challenge é um sistema de certificação ambiental de edifícios desenvolvido em 2006, pelo Cascadia Green Building Council, que é uma divisão do U.S. Green Building Council e do Canada Green Building Council.

Este sistema, propõe medidas avançadas e ambiciosas que permitirão que um edifício possa assim ter um impacto positivo no meio onde ele está ou estará inserido.

Em 2009, o Cascadia Green Building Council fundou o International Living Future Institute para desenvolver e fomentar vários outros programas com o objetivo de catalisar uma transformação global em busca da verdadeira sustentabilidade, ou seja, quebrar o paradigma de que devemos causar o menor mal possível para criar atividades regenerativas que possuam impacto positivo no meio ambiente.

A seguir, é possível ver um gráfico que representa a relação entre as legislações, normas, guias, sistemas de certificação ambiental mais utilizados e o Living Building Challenge:

certificação living building challenge
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O Living Building Challenge (LBC) desafia os incorporadores, projetistas e construtores a pensar cada ato, desde de a fase de concepção à fase de construção, como uma oportunidade para impactar positivamente a vida da comunidade e do meio ambiente onde este edifício está ou será inserido.

O sistema de certificação não possui uma lista de requisitos prescritivos, no lugar possui 20 indicadores de desempenho ambiental que devem ser comprovados durante o primeiro ano de operação do edifício.

Este já é um grande diferencial entre o LBC e a maioria dos sistemas de certificação de edifícios, pois estes últimos são tipicamente baseados em estudos, cálculos e simulações.

Entretanto o desempenho efetivo dos edifícios certificados pelos sistemas de certificação mais utilizados não é verificado ao final da construção.

Existem estudos que mostram uma grande diferença entre o desempenho ambiental expectável para os edifícios certificados LEED durante a fase de projeto/construção e o que realmente é verificado durante a operação.

O sistema LBC é dividido em 7 áreas temáticas, designadas de pétalas (Petals): 

-Place (lugar),

– Water (água),

-Energy (energia),

-Health & Happiness (saúde e bem-estar)

-Materials (materiais),

-Equity (equidade),

– Beauty (beleza).

petalas Living Building Chalenge
Petalas Living Building Chalenge

Estas pétalas por sua vez são subdivididas em um total de 20 indicadores de desempenho.

 

Existem duas regras básicas na aplicação do LBC:
i. Todos os indicadores são obrigatórios. No entanto, sabendo que o LBC demanda as mais avançadas e ambiciosas medidas ambientais existentes no mercado, o próprio sistema prevê exceções temporárias para absorver limitações temporárias de mercado;
ii. LBC é baseado em dados reais e não em estimativas, modelos ou simulações. Consequentemente, o edifício deve estar operacional por, pelo menos, 12 meses consecutivos para ser avaliado e certificado.

 

O LBC permite três níveis de certificação:

Living Certification: este nível de certificação é atribuído aos edifícios que demonstram conformidade com os 20 indicadores obrigatórios;

Petal Certification: este nível de certificação é atribuído aos edifícios que demonstram conformidade com, pelo menos, 3 pétalas, dentre as quais devem estar incluídas pelo menos uma das seguintes: Water, Energy ou Materials. Adicionalmente, os indicadores 01 (Limits to Growth) e 20 (Inspiration and Education) também são obrigatórios;

Net Zero Energy Certification: este nível de certificação é atribuído aos edifícios que produzem localmente 100% da energia necessária para o seu funcionamento através de fontes renováveis e que não sejam à base de combustão.


O sistema é versátil e pode ser aplicado a diversas fases e tipologias de edifícios, como por exemplo:
• Edifícios novos ou existentes;
• Residência unifamiliar;
• Edifícios residenciais multifamiliares;
• Edifícios institucionais;
• Edifícios comerciais;
• Hospitais e laboratórios.

Living Building Challenge no Brasil:

Atualmente existem 20 projetos certificados e outros 203 buscando certificação em 9 países. O Brasil possui 1 projeto em Santa Catarina (confidencial) buscando uma certificação no nível Petal Certification.

living building challenge no Brasil
Mapa LBC

 

No Brasil existe um comitê estudando a aplicação do LBC no mercado nacional. Este comitê é liderado pelo escritório Kahn do Brasil e inclui empresas e instituições como a ETRIA, EPEA Brasil, CTE, GBC Brasil e Piratininga Arquitetura.

 

Texto enviado por Jeann Vieira, consultor de sustentabilidade e diretor na  ETRIA Sustentabilidade Integrada na Construção

 

Relacionado: Conheça o edifício de escritórios mais sustentável do mundo certificado pelo Living Building Challenge



Lixo orgânico vai virar energia limpa no Rio Grande do Sul

Foi inaugurada nesta terça-feira (2) a primeira usina de geração de energia a partir do gás de lixo orgânico de aterro sanitário no Rio Grande do Sul. A Biotérmica Energia está pronta para iniciar sua operação.

Localizada no aterro sanitário de Minas do Leão, para onde são levadas cerca de 2 mil toneladas de resíduos de Porto Alegre todos os dias, o local que também recebe resíduos de outros 130 municípios do Estado, produzirá energia suficiente para atender uma cidade com 200 mil habitantes.

Com investimento superior a R$ 30 milhões pelo Grupo Solví e Copelmi Mineração, a termelétrica tem potência instalada de 8,55 MW e, a pleno, chegará a 15 MW, gerando energia limpa a partir do resíduo urbano (lixo doméstico) depositado no aterro da Companhia Riograndense de Valorização de Resíduos (CRVR).

Para tanto, utiliza o metano proveniente da decomposição dos resíduos que, em vez de ser queimado e lançado na atmosfera, é aproveitado para produção de energia. Assim, haverá a redução da emissão de CO2 em 170 mil toneladas por ano, contribuindo para a redução de gases do efeito estufa.

 Biotérmica Energia  - Lixo orgânico vai virar energia no Rio Grande do Sul
Foto Divulgação PMPA: Biotérmica Energia

 

 

 

Ambientalmente correta:

A produção de energia pela Biotérmica é um processo ambientalmente correto, não apenas de preservação, mas de melhoria do meio ambiente. Ao invés de queimar o metano produzido pelos resíduos urbanos, como ocorre na maioria dos aterros sanitários, este gás será aproveitado para produção de energia limpa.

O aterro de Minas do Leão foi um dos primeiros do Brasil a obter crédito de carbono e o primeiro no mundo a incluir uma termelétrica no projeto de crédito de carbono com queima de metano em flare, ou seja, por meio de chama instável.

 

Fonte:  Prefeitura de Porto Alegre



Economia de água em construções sustentáveis

Um dos principais desafios do país atualmente é encontrar soluções econômicas e significativas para superar as dificuldades em relação ao cenário energético e hídrico pelas quais o Brasil passa. O abastecimento de água enfrenta grandes desafios. A escassez e os investimentos necessários em infraestrutura já impactam no custo da água para a população.

Vários são os projetos para tentar amenizar os problemas de abastecimento. Dentre eles, podemos citar as obras para transposição de rios, o trabalho de despoluição e a proteção de mananciais, a economia de água em construções sustentáveis.

Todas estas alternativas requerem altos investimentos, tempo para planejamento e execução de obra, gerando benefícios no médio e longo prazo. Em paralelo a isso, soluções de curto prazo podem e devem ser adotadas para a melhor utilização da água, tais como a redução do desperdício, e maior eficiência também no reaproveitamento.

Nos grandes centros urbanos do país, as edificações – tanto no segmento comercial, residencial ou público – são responsáveis pelo maior consumo de água potável. Nesse ponto, pode-se destacar que o movimento da construção sustentável, que preza pelo consumo inteligente desse recurso, desde a execução da obra, até no momento de uso e de manutenção, tem contribuído de forma significativa para a mudança desse quadro.

Para se ter uma ideia, uma edificação “verde”, que utiliza tecnologias que vão desde a captação de água da chuva, torneiras que diminuem a vazão de água, até descargas inteligentes, por exemplo, gastam até 40% a menos de água em relação a uma construção comum, de acordo com levantamento do Green Building Council Brasil, entidade que concede as certificações LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) no país às construções sustentáveis.

Do ponto de vista da água, a certificação verifica desde o projeto inicial da construção, materiais que serão utilizados que visam a redução do consumo da água potável, além de alternativas que propiciem o tratamento e o reuso desse recurso. Atualmente existem 245 edificações certificadas LEED no Brasil.

Em São Paulo, por exemplo, a SABESP produz 60 m³/s de água para abastecer a região metropolitana, já considerando as intervenções no sistema de distribuição, como a diminuição na vasão do fluxo de água, e programas de conscientização junto à população. O sistema Cantareira é responsável por 34% desta produção.

Com o potencial de redução de consumo nos prédios “green buildings”, economizaríamos 24 m³/s. Ou seja, com a união de uma política integrada de eficiência que englobe a construção, reforma e operação das edificações, além da conscientização da população, seria possível atingir, sem grandes investimentos e com ótimas taxas de retorno, uma economia de água superior a quantidade de água produzida pelo sistema Cantareira por ano.

Diante disso, cresce a mobilização de organizações e associações que trabalham no incentivo às práticas de construção sustentável que visam, entre outros pontos, a economia de água. Dentre as principais atividades desses grupos está a promoção de sistemas de certificação de edificações projetadas, construídas e operadas (como é o caso do LEED) com o intuito de maximizar seu desempenho no consumo de recursos naturais, bem como as atividades de readequação hídrica de edificações já existentes.

Hoje o Brasil ocupa a terceira posição no ranking mundial das construções sustentáveis, atrás apenas de Estados unidos e China. Com status de potência no segmento, o país recebe a 6ª edição da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo – a maior feira de construção sustentável da América Latina, que será realizada em agosto, em São Paulo. Trata-se de uma grande oportunidade de o público ver de perto todas as soluções destinadas aos green buildings presentes no mercado, além de participar diretamente das discussões sobre os avanços da construção sustentável no Brasil.

Estamos vivendo uma realidade animadora, com um futuro sem precedentes para as construções sustentáveis. Esse movimento ganhará ainda mais força se tivemos a contribuição de políticas públicas integradas (ministérios e agências reguladoras) para uma atuação alinhada e com metas audaciosas mirando o curto prazo. Quem ganha com isso é o Brasil, sua população e a sua economia.

Texto enviado por: Felipe Faria, diretor geral do Green Building Council Brasil

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O maior jardim vertical da Europa foi inaugurado no Reino Unido

O maior jardim vertical da Europa foi inaugurado recentemente em Warwick, no Reino Unido. Trata-se de um edifício garagem que além da espetacular fachada verde, também adotou outras medidas sustentáveis.

O edifício-garagem de dois andaresda empresa National Grid  tem 446 vagas e foi projetado com uma incrível fachada viva para tentar minimizar o impacto ambiental local.

A empresa tem 2.800 funcionários, trabalha 24 horas ,todos os dias do ano na infra-estrutura de distribuição de energia no Reino Unido e são conscientes do impacto negativo de um estacionamento de carros, por isso tentaram compensar de alguma maneira, cobrindo de verde o empreendimento.

jardim vertical  Edifício garagem Warwick
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Maior jardim vertical da europa
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Projetado por Cundall e One-World Design Architects, o edifício abriga o novo maior jardim vertical da Europa que é o lar de mais de 97.000 plantas de mais de 20 espécies diferentes sob medida para atrair abelhas e borboletas.

Foram selecionadas predominantemente espécies nativas e amigas do ambiente, a maioria das quais fornecem cobertura verde todo o ano.

O plantio da parede verde incorpora também a menta que age como um repelente para as vespas.

Maior jardim vertical da europa
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Há também plantas que atraem borboletas e outras que fornecem néctar para abelhas, foram incluídas plantas que fornecem boas propriedades de nidificação e proteção para os pássaros no inverno e início da primavera e algumas frutas, como morangos.

parede verde na inglaterra
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flor na parede verde
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A parede viva foi projetado para atrair a biodiversidade da área, mas que também irá adicionar cor e vida ao local.

Outras medidas sustentáveis adotadas no maior jardim vertical da Europa, no Edifício-Garagem em Warwick:

– Foram utilizados os níveis do terreno existentes no edifício de estacionamento que foi dividido em secções transversais para minimizar a escavação e preservar o máximo possível o solo.

– Ventilação Natural

– Iluminação com 556 LEDs

– Caixas para pássaros e insetos na parede para atrair a vida selvagem

– Pavimentação permeável no nível térreo.

Fotos Divulgação: One World Design



Processo de projeto integrado a favor da sustentabilidade

Como o processo de projeto integrado pode agir a favor da sustentabilidade?

A maneira através da qual estamos concebendo nossas edificações traz consequências como: perda da qualidade de projeto; número excessivo de revisões e alterações projetuais; impossibilidade de criação de soluções inovadoras; atritos entre equipes, gerados pela falta de planejamento e desconforto geral; retrabalhos em obra; atrasos e custos estourados.

Foi sob esta metodologia de desenvolvimento de projetos que o mercado passou a estipular novas exigências e metas mais ambiciosas relacionadas à sustentabilidade. A consequência natural desta ação foi o equivocado aumento de custos atribuído a esta suposta sustentabilidade.

Por falta de conhecimento técnico e pela ausência de práticas ligadas à racionalização do processo construtivo, à logística de canteiros de obras ou projetos e construção enxuta, o mercado passou a alocar gastos e acréscimos nos valores das obras na conta da sustentabilidade que, quando abordada da maneira certa, traz justamente o efeito inverso.

Para que o processo aconteça de maneira mais produtiva e eficaz e para que a sustentabilidade realmente mostre seus benefícios, o que se propõe nos Estados Unidos a partir de 1994 é uma mudança na maneira de projetar empreendimentos que precisam ser mais eficientes ou até mesmo aqueles que simplesmente têm a intenção de que sejam obtidas melhorias nos processos e resultados de projeto e obras.

Este novo método é chamado de Processo de Projeto Integrado (PPI) ou Integrated Design Process ou ainda Integrated Project Delivery.

processo de projeto integrado
Objetivos de um Projeto Integrado – Fonte:WDGB

 

Como funciona o Processo de Projeto Integrado (PPI):

O Processo de Projeto Integrado é desenvolvido de maneira que todas as equipes estejam trabalhando juntas, de maneira realmente colaborativa, desde o início da concepção de projetos, onde os profissionais das mais variadas competências opinam sobre suas especialidades ou não.

O resultado obtido é consequência de um processo onde todas as opiniões, de cada possível interessado, são levadas em consideração e as soluções são trabalhadas em conjunto até que se atinjam os níveis de sustentabilidade, economia, eficiência, estética, qualidade e segurança estipulados ou objetivados.

Esta metodologia deve levar em conta a gestão das equipes de projeto em relação a esclarecimentos gerais, cronograma, formas de comunicação, mapeamento do processo, custos, relacionamento entre equipes e profissionais, estímulos à produtividade e inovação entre outros. É neste momento que ressaltamos a importância do gestor de projetos, que deve ser capaz de coordenar as equipes e manter o cliente informado sobre o perfeito andamento dos trabalhos.

Ao longo de um processo de projeto integrado (PPI), acontecem os “Eco-Multirões” de Projeto ou “Eco-Charrettes” – termo em inglês. Eco-Multirões são reuniões entre todas as equipes de projeto, que podem ter duração de um dia, dois ou uma semana, dependendo da complexidade ou fase do projeto, disponibilidade das equipes entre outros.

eco charrete _ Processo de Projeto Integrado
Dinâmica em formato de charrete – Palestra sobre Projeto Integrado

Os principais objetivos destas reuniões são as definições de metas do projeto, prioridades, linhas de atuação, premissas e o surgimento de ideias que possam realmente ser valiosas ao projeto. Seções de brainstorming e debates devem ser realizados para que, antes que se inicie o processo de desenho, as equipes estejam alinhadas com os aspectos que realmente importam para a edificação e cliente.

Por entender que projetos desenvolvidos sob a metodologia integrada alcançam resultados significativamente superiores, a próxima versão da certificação LEED, a V4, que vigora a partir do segundo semestre de 2016, incentiva, e em alguns casos exige, a aplicação desta maneira de gerenciamento de equipes.

 



 

Processo de Projeto Integrado no Brasil:

A adoção desta metodologia, apesar de trazer comprovados benefícios, encontra barreiras no Brasil. Um país que não valoriza as etapas iniciais do planejamento de projetos, onde as obras se iniciam sem projetos acabados e decisões importantes são tomadas em momentos mais que tardios.

Outra barreira é a falta visão sobre o valor de um maior investimento na etapa de desenvolvimento de projetos para que os resultados técnicos e econômicos das obras sejam maximizados.

O Brasil passa por um momento onde não há mais espaço para desperdícios, retrabalhos ou patologias. O consumidor precisa e busca imóveis mais eficientes, com menor consumo de água e energia, além de segurança, durabilidade e flexibilidade. Desta forma, esperamos ver esta metodologia sendo, em breve, empregada no desenvolvimento de nossos projetos.

Um alerta! A aplicação do método é complexa e envolve conhecimentos muito específicos. Se não for acompanhada por profissionais devidamente qualificados para tal, é muito provável que a experiência seja desastrosa, prejudicando os resultados do projeto e a replicação ou disseminação de conceito tão promissor e necessário no mercado.

Matéria enviada pela arquiteta Rosana Correa, LEED AP BD+C e diretora fundadora da Casa do Futuro – empresa especializada em sustentabilidade e tecnologia em edificações

Quer saber mais sobre o Processo de Projeto Integrado? Inscreva-se no nosso Curso Online de Arquitetura Sustentável

PPI no curso de arquitetura sustentável

Edifício do Ministério do Meio Ambiente recebe o Selo Procel

Projeto de alta eficiência energética do edifício-sede do Ministério do Meio Ambiente recebe o Selo Procel de Economia de Energia para Edificações, sendo o primeiro da Esplanada dos Ministérios a receber essa distinção.

O selo é concedido em reconhecimento ao projeto de alta eficiência energética do Bloco B da Esplanada dos Ministérios (ministérios do Meio Ambiente e Cultura), que apresenta elevado potencial de economia de energia e redução de impactos ambientais.

O Selo Procel Edificações, lançado em novembro de 2014, é concedido pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia e gerido pela Eletrobrás. É de adesão voluntária e tem o objetivo principal de identificar as edificações que apresentem as melhores classificações de eficiência energética em uma dada categoria. O setor de edificações é de extrema importância no mercado de energia elétrica, pois representa cerca de 50% do consumo de eletricidade do país.

Ministério do Meio Ambiente recebe o Selo Procel
Selo Procel Edificações

 

PROTAGONISMO

“Nada melhor do que o MMA dar o exemplo: esperamos, assim, servir de incentivo para outros órgãos enfatiza” Alexandra Maciel, coordenadora técnica do projeto de eficiência energética do Ministério e analista de infraestrutura da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. “O prédio do MMA é primeiro da Esplanada a receber essa distinção.”

Para receber do selo, o imóvel passa por um processo de reformulação em sua estrutura, para aproveitar a capacidade de iluminação natural e aperfeiçoar o desempenho do sistema de ar condicionado, o que acarreta em menor consumo de energia elétrica. O projeto de reabilitação energética foi realizado no âmbito do Projeto Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) chamado “Transformação do Mercado de Eficiência energética no Brasil”, na qual o MMA é o coordenador.

A reabilitação energética ou retrofit do edifício pode gerar uma economia de eletricidade de até 30% em edificações já existentes, se passarem por readequação e modernização, e de até 50% em prédios novos, que contemplem essas tecnologias desde o projeto.

 

Matéria Original: MMA–  Por: Tinna Oliveira – Editor: Marco Moreira

Poste fotovoltaico feito de garrafa pet produzido por empresa júnior da UnB

O poste fotovoltaico feito de garrafa pet é o primeiro a ser desenvolvido com a tecnologia no país e deve ser instalado em comunidades carentes.

A ENETEC, empresa júnior de Engenharia Elétrica da UnB, em parceria com o projeto Litro de Luz Brasil, desenvolveu um protótipo de poste de luz facilmente replicável, que foi finalizado em abril.

O Presidente da ENETEC Marcus Vinicius Leite conta que o sistema tem um potencial enorme de mudança na sociedade. “A própria comunidade ajuda a instalar os postes, trazendo um senso de pertencimento por parte deles, evitando, assim, o vandalismo”, explica.
O presidente da “Liter of Light”, Vitor Belota, explica que os voluntários já iniciaram o contato com os moradores, com o objetivo de estabelecer uma relação de confiança. “O processo de abordagem dura meses”, conta. Todos os finais de semana, cerca de 40 integrantes do projeto vão à Vila Beira Mar,em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, para dar aulas de eletrônica básica e trabalhar na instalação dos postes.

“Ao todo, já mapeamos 130 postes. Na primeira visita, que acontecerá no dia 26 de junho, serão 36 postes instalados”, afirma Vitor. Ao fim do dia de domingo, todos os moradores se juntam com os voluntários e eles assistem ao por do sol. Quando escurece, as lâmpadas se acendem. “É um momento muito especial”, completa.

O próximo desafio da empresa é conseguir parcerias para reduzir os custos de produção. O líder do projeto Pedro Gonzalez explica que o custo ainda é um pouco alto devido ao preço dos materiais no Brasil.

 

Poste fotovoltaico feito de garrafa pet UNB
A lâmpada, no escuro, acende automaticamente

A ENETEC aguarda a autorização da UnB para instalar um modelo na própria Faculdade de Tecnologia. A meta é aprimorar ainda mais o protótipo por meio de testes. Pedro conta que foi a primeira vez que os membros da empresa júnior trabalharam com fotovoltagem. A área despertava muito interesse nos alunos, mas, até então, eles nunca haviam tido a oportunidade de desenvolver um painel fotovoltaico. “Na última semana, seis integrantes da equipe foram fazer um curso sobre o assunto no Rio de Janeiro”, revela.

A tecnologia que gerou o projeto foi desenvolvida pelo mecânico brasileiro Alfredo Moser em 2002 nas Filipinas e se propagou por diversos países. O projeto só chegou ao Brasil em 2014, devido à iniciativa do estudante Vitor Belota Gomes, que procurou a ENETEC para desenvolver o protótipo. Ele lecionava matemática na África e se deparou com a ONG internacional “Liter of Light”, responsável por desenvolver o projeto no mundo inteiro. A “Liter of Light” já possui 21 células e foi fundada pela organização filipina “My Shelter Foundation”, após a criação do mecânico Alfredo.

O poste fotovoltaico feito de garrafa pet funciona de maneira simples: durante o dia, a placa fotovoltaica capta a luz solar e a armazena em uma bateria. À noite, quando já não há mais sol, a energia armazenada é transmitida para a lâmpada. A iniciativa já tem parceiros com a Pepsi e com o Grupo Sika, que fornecem as garrafas reutilizadas e os materiais para selagem e vedação do poste, respectivamente.

O protótipo custou aproximadamente R$ 80 e foi feito com um circuito desenvolvido pela equipe da ENETEC – uma bateria de chumbo, PVC, quatro power leds que assumem a função de “lâmpada” e emitem a luz, uma placa solar e a garrafa PET.

Poste fotovoltaico feito de garrafa pet
Quando o painel fotovoltaico percebe que há luz, a lâmpada apaga

Para a equipe da ENETEC, a participação no projeto é significativa. “Muitas pessoas não têm luz. Isso pode parecer uma realidade distante de nós, mas não é”, lembra Pedro. A iluminação aumenta a segurança dentro das comunidades e, por isso, é imprescindível. Poder trabalhar com a parte prática do curso de engenharia é o que mais motiva Isabel dos Santos, também integrante do projeto. “O curso na UnB é extremamente teórico”, conta.

Materia Original e fotos: Campus UNB por Natália Ribeiro



Retrofit da Prefeitura de São Francisco recebe LEED Platinum

A Câmara Municipal de São Francisco é o prédio mais antigo dos Estados Unidos a receber a Certificação LEED Platinum, destinada a edifícios existentes (LEED – E+OM).

A Certificação Platinum concedida ao edifício de 100 anos de idade da Prefeitura de São Francisco é o culminar de uma parceria de reforma entre a Comissão de Utilidades Públicas de São Francisco (SFPUC), a EPA dos EUA, e o Gabinete de Administração da cidade, visando atingir resultados nos consumos de água e energia.

Prefeitura de São Francisco leed platinum
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Uma subvenção da EPA na ordem de $ 700.000 apoiou a substituição de mais de 90 vasos sanitários e mictórios por modelos de alta eficiência. Este financiamento federal continua a apoiar retrofits de eficiência hídrica em outros edifícios de Centros Cívicos, incluindo o 101 Grove Street. Melhoramentos de eficiência operacional e de energia foram financiados pelos contribuintes locais.

“São Francisco tem sido uma cidade líder e inovadora na vanguarda das soluções para combater as alterações climáticas e reduzir o consumo de energia e água”, disse a administradora da EPA Gina McCarthy. “Como toda a nação assiste a Califórnia suportar seu quarto ano de seca, todos nós devemos fazer a nossa parte pelo do uso de energias renováveis, eficiência energética, e conservação de nossos preciosos recursos hídricos.”

O LEED (Leadership in Energy & Environmental Design) tem como base a Liderança em Energia e Design Ambiental; a sigla EBOM (Existing Buildings: Operations & Maintenance) é uma ferramenta usada para avaliar as Operações e Manutenções de Edifícios Existentes; ambos são os padrões utilizados para medir e comparar a sustentabilidade ambiental no projeto e operação de edifícios existentes.

A Câmara Municipal já era considerada um dos edifícios históricos mais sustentáveis do país, com o fornecimento de 100% da eletricidade livre de gases de efeito estufa pelo uso do sistema de alimentação do SFPUC, Hetch Hetchy Power System. Estas melhorias servirão para reduzir ainda mais o impacto ambiental do edifício.

“Estas novas reformas para eficiência hídrica e energética são boas para o meio ambiente e economizam dinheiro dos contribuintes”, disse Harlan Kelly, Gerente Geral Jr. SFPUC. “Com a mudança climática global sobre nós, agora é o momento de redobrar os nossos esforços para garantir que todos os nossos edifícios sejam o mais sustentável possível.”



Medidas realizadas no retrofit do edifício da Prefeitura de São Francisco que contribuiram para a obtenção da certificação LEED Platinum – EBOM:

Redução no consumo de Energia e Água no Prédio da Prefeitura

– Melhorias no que tange eficiência energética possibilitarão a redução em cerca de 20 por cento do consumo, tornando a Prefeitura um dos edifícios mais eficientes em termos de energia no país.

– Com as atualizações para eficiência de água há estimativa de economia em cerca de 825 mil litros de água potável por ano.

Redução do consumo de água:

– Substituição de 76 vasos antigos que usavam 3,5 litros por descarga (gpf), por novos modelos de alta eficiência que utilizam 1,28 gpf.

– Substituição de 17 mictórios antigos que usavam 2 gpf por novos modelos que utilizam 0,125 gpf.

– Substituição de 200 torneiras que usavam 7 litros por minuto (lpm) por novos modelos que utilizam 0,5 lpm.

Redução do consumo de energia elétrica:

– Instalação de um sistema de gerenciamento de iluminação natural para reduzir a iluminação elétrica quando houver suficiente luz do dia, mediante a instalação de clarabóias na rotunda e nos escritórios do 4º andar.

– Instalação de lâmpadas fluorescentes com baixo teor de mercúrio em substituição às lâmpadas fluorescentes ineficientes.

Redução do consumo de gás natural:

– A reconfiguração dos sistemas de ventilação e aquecimento do primeiro andar possibilitam a monitoração dos níveis de temperatura e CO?, permitindo a circulação de ar fresco quando uma sala estiver cheia de pessoas. Por outro lado, quando a sala estiver vazia, os baixos níveis de CO2 reduzem a operação do sistema.

– O aumento da circulação de ar fresco para o resfriamento do edifício e a construção de atualizações do sistema de gestão de energia permitem um melhor acompanhamento e otimização.

Prefeitura de São Francisco leed platinum
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Fonte e imagens: GBC Brasil

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Casais de amigos constroem vila sustentável para morarem juntos

Quatro famílias amigas há 20 anos compraram um terreno com a ideia de morarem mais próximos e junto à natureza.

Com a ajuda do arquiteto Matt Garcia construíram uma vila sustentável em frente ao Rio Llano no Texas, onde sonham em envelhecer juntos.

Inspirados nos projetos sustentáveis e compactos, optaram por construir quatro cabanas individuais simples, confortáveis e de baixo impacto ambiental, mais uma área comum com espaço para cozinhar, jantar, realizarem as atividades em grupo e  acomodar os possíveis hóspedes.

vila sustentável

As casas que custaramaproximadamente US $ 40.000 cada, tem 35 metros quadrados e foram customizadas internamente para atender os desejos de seus donos, todas têm um layout de estúdio de planta aberta com bastante iluminação natural e vistas para o rio

O isolamento térmico foi pensado para resistir bem ao clima árido texano, o revestimento de metal galvanizado reflete o sol quente do verão e junto com a ajuda de uma espuma isolante mantém as casas frescas, evitando o uso de climatização artificial.

vila sustentável-matt-garcia
vila sustentável-matt-garcia

O telhado foi projetado com a inclinação adequada para coletar as águas da chuva e direcionar para cisternas adjacentes a cada cabana, que conseguem armazenar quase 5 mil litros de água.

vila sustentável-matt-garcia
vila sustentável- captação de água da chuva

Os revestimentos também seguiram o conceito sustentável, o piso de concreto polido e as paredes de madeira compensada, além de componentes estruturais são acabamentos atraentes o que torna desnecessário o uso de acabamentos adicionais.

Até os detalhes foram pensados, como nos banheiros que possuem ganchos e suportes para tolha e papel higiênico feitos de tubos de aço reaproveitados.

comunidade sustentável de amigos
interior sustentável-matt-garcia
interior sustentável
projeto sustentávell de matt-garcia
banheiro sustentável
móveis com tubos de aço reaproveitados.

Fotos: Alex Stross /Matt Garcia Design

Estabike – Projeto da Prefeitura do Rio para incentivar o uso da bicicleta

Projeto da prefeitura do Rio para incentivar o uso de bicicletas nos deslocamentos urbanos, prevê a instalação de 30 estações de apoio a ciclistas com bicicletários, vestiário com chuveiros, guarda-volumes e oficinas, o projeto foi batizado de Estabike

Foi publicado no Diário Oficial do Município pela Secretaria Especial de Concessões e Parcerias Público-Privadas ontem (20/05), o edital para implantação, manutenção e operação de 30 estações para usuários de bicicleta. Elas serão instaladas em locais estratégicos para incentivar o uso das bikes e modernizar o transporte urbano na cidade. Essas estações vão oferecer um conjunto de serviços e facilidades aos ciclistas: estacionamento privativo, ponto de recarga para bikes elétricas, oficina para pequenos reparos, banheiros, chuveiros e guarda-volumes.

Estão previstos três modelos de estações: pequeno (14,81 m2), médio (29,62 m²) e grande (56,90 m2) que funcionarão das 6h às 23h diariamente. O concessionário deverá manter uma central de atendimento telefônico, permitir cadastro via internet e mapeamento dos serviços como quantidade de vagas e serviços disponíveis em cada estação em tempo real. Aplicativo para celular também vai informar a localização de cada estação e descrever os serviços.

Estabike Rio
Imagem: Divulgação

O cronograma de implantação prevê que as 10 primeiras sejam instaladas em até um ano. Em 18 meses, as 10 seguintes e, em 24 meses, as últimas 10 deverão ser concluídas.

Confira os locais em que o Estabike vai instalar estações:

1 Barra da Tijuca Praça na Av. das Américas prox. ao número 909

2 Barra da Tijuca Av. das Américas (canteiro central prox. ao Colégio Anglicano)

3 Barra da Tijuca Av. das Américas (em frente ao Lemond)

4 Barra da Tijuca New York City Center

5 Bonsucesso Praça 19 de Novembro

6 Botafogo Praia de Botafogo (estacionamento no canteiro central em frente ao Botafogo Praia Shopping)

7 Centro Av. Presidente Vargas (estacionamento ao lado da estação de metrô)

8 Centro Av. Presidente Vargas, 736

9 Centro Av. República do Chile (calçada entre o edifício da Petrobrás e a Catedral do Rio)

10 Centro Av. República do Chile

11 Centro Praça Senador Salgado Filho (vagas de carro na parte posterior da praça)

12 Centro Rua Visconde da Gávea (vagas de carro esquina com a Av. Marechal Floriano)

13 Centro Rodoviária 2, ao lado da Via Binária do Porto

14 Copacabana Rua Siqueira Campos

15 Del Castilho Av. Dom Hélder Câmara, 3168 (Nova América)

16 Del Castilho Av. Dom Hélder Câmara (Norte Shopping)

17 Estácio Praça Largo do Estácio

18 Gávea PUC (canteiro em frente ao Planetário)

19 Glória Praça entre a R. da Glória e Av. Augusto Severo

20 Higienópolis Praça Santa Mariana

21 Ilha do Governador Rua Gaspar Magalhães

22 Ilha do Governador Rua Cambaúba próximo ao número 366

23 Ilha do Governador Rua Cambaúba próximo ao número 1177

24 Ilha do Governador Rua Teodoro Braga (Shopping Ilha Plaza)

25 Ilha do Governador Rua Eduardo Nadruz (Portuguesa)

26 Maria da Graça Estação de Metrô

27 São Cristóvão Praça Floriano

28 Vila da Penha Rua Ibiapina (esq. com a Rua Monsenhor Alves Rocha)

29 Vila da Penha Colégio Nossa Senhora da Penha

30 Vila da Penha Rua Bento Cardoso

 

Fonte: Prefeitura do Rio

Novos incentivos fiscais para energia solar no Brasil

Recentemente novos incentivos fiscais para energia solar foram aprovados no Brasil, confira:

1 – Isenção do ICMS para micro geração de energia:

Em abril, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou a a isenção do ICMS para fotovoltaicas no caso de microgeração de energia solar, consumidores que produzem energia e enviam à rede elétrica de abastecimento.

A decisão torna oficial os descontos já concedidos por São Paulo, Pernambuco e Goiás e permite que mais estados optem pela isenção, incentivando a geração de energia descentralizada.

Em 2013, o estado de Minas Gerais já havia, por conta própria, eliminado o ICMS da geração de energia solar, porém por um período de cinco anos. Já o convênio do Confaz – do qual fazem parte SP, PE e GO – permite uma isenção a todos estados que assim desejarem e não têm período determinado.

Segundo o presidente da ABSolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), Rodrigo Lopes Sauaia, a mudança ainda depende da boa vontade dos governos estaduais. O governante que decidir não aderir deixará de incentivar a geração de energia limpa e decentralizada, o fomento de novas empresas, novos empregos, novos negócios e o incremento da economia local, a decisão é um sinal de sensibilização dos governos sobre o potencial da microgeração de energia e uma possível resposta aos desafios que o setor tem enfrentado recentemente.

A alteração na forma de incidência do ICMS sobre a conta de luz do brasileiro é importante para o desenvolvimento da energia solar fotovoltaica porque, da forma como é hoje, o imposto faz com que os ganhos do cidadão que já faz uso da possibilidade de gerar sua própria energia sejam reduzidos em cerca de 20%.

microgeração de energia solar no brasil
Casa com mictogeração de energia solar no RJ – Foto: Divulgação

2 – Isenção de impostos para painéis fotovoltaicos fabricados no país:

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) aprovou no dia 13 de maio de 2015, o projeto que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de PIS/Pasep e da Cofins painéis fotovoltaicos e outros componentes dessa modalidade de energia renovável, fabricados no país.

O autor da proposta (PLS 167/2013), senador Wilder Morais (DEM-GO), também prevê isenção do Imposto de Importação para componentes fabricados em outros países, até que haja similar nacional equivalente ao importado, em padrão de qualidade, conteúdo técnico, preço e capacidade produtiva.

Conforme observa o autor, o alto preço dos painéis solares no Brasil representa um obstáculo ao maior aproveitamento da energia solar no país. Ele afirma que a disseminação de células fotovoltaicas em telhados de casas e fachadas de edifícios na Europa decorre de incentivos tributários inseridos na legislação dos países da União Europeia.

O relator da matéria na CI, senador Blairo Maggi (PR-MT), também avalia que o potencial brasileiro de uso de energia solar está subaproveitado e acredita que a redução de custos, a partir da desoneração proposta, dinamizará a produção alternativa de energia no país.

Ele informa que o setor estima um aumento do consumo de energia elétrica em torno de 46% até 2023, especialmente na indústria, sendo urgente a necessidade de incentivo a novas fontes.

A renúncia de receita estimada pelo Ministério da Fazenda, disse, caso as desonerações previstas no projeto sejam adotadas, ficará entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões anuais, o que torna a proposta exequível, na opinião de Blairo.

A proposta ainda segue  para a análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

 

Fontes: WWF,  Greenpeace e Agência Senado

 

Livro – Projeto Integrado e Construções Sustentáveis

O livro “Projeto Integrado e Construções Sustentáveis” tem como autor o americano Jerry Yudelson, um dos principais nomes na área da Construção Sustentável (Greenbuilding ).

O livro Projeto Integrado e Construções Sustentáveis mostra passo a passo o processo de planejamento, projeto, construção e operação de edificações sustentáveis de alto desempenho, utilizando métodos comprovados de projetos integrados.

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Com perfis detalhados de projetos, entrevistas, listas de conferência, tabelas e planilhas, oferece um panorama da construção sustentável para todos os profissionais envolvidos no processo. Inclui informações cruciais sobre os fatores-chave de sucesso, como entregar um projeto no prazo e dentro do orçamento, dicas valiosas sobre como conduzir o processo de projeto e certificação LEED e muito mais.

O autor, Jerry Yudelson,  é conhecido por “O Poderoso Chefão Verde”. um especialista no assunto e tem mais de treze livros sobre o tema publicados. Foi nomeado em 2014, presidente do Green Building Initiative – uma entidade que coordena o sistema de classificação Green Globes nos Estados Unidos, uma organização sem fins lucrativos, que visa a aceleração e a adoção de práticas de construção verde.

 

Livro: Projeto Integrado e Construções Sustentáveis
Autor: YUDELSON, JERRY
Tradutor: SALVATERRA, ALEXANDRE
Editora: BOOKMAN COMPANHIA ED

Jardins verticais no Minhocão: Prefeitura de SP busca condomínios interessados na instalação

Jardins verticais no Minhocão: Prefeitura de SP iniciou essa semana o Chamamento Público para a instalação de parques verticais nas empenas cegas da região,

Começou na última terça-feira (5) o Chamamento Público para que edifícios vizinhos ao Elevado Costa e Silva (Minhocão), região central, possam receber a instalação de jardins verticais. Poderão se candidatar condomínios que possuam empenas cegas (paredões sem janelas) que estejam localizadas a uma quadra do viário. As cartas de intenção serão recebidas na sede da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA), localizada na Rua do Paraíso, 387/389 – térreo, das 9h às 16h.

A Câmara Técnica de Compensação Ambiental (CTCA) será responsável pela escolha dos edifícios que se dará a partir de alguns critérios, como o fato de a nova área verde proporcionar da poluição sonora e do calor no entorno.

A Prefeitura publicou, em março deste ano, o Decreto n° 55.994, que permite a conversão da compensação ambiental em obras e serviços, jardins verticais e coberturas verdes. Os recursos para a implantação dos jardins virão da Secretaria do Verde, por meio dos Termos de Compensação Ambiental (TCA) que as incorporadoras têm com a secretaria.

A ideia inicial partiu do Movimento 90°, que instalou em 2013 um jardim vertical no edifício Honduras ,próximo ao elevado. O prefeito Haddad então procurou o grupo de paisagistas, depois que foi publicada uma matéria sobre os planos do movimento de instalar mais jardins verticais no Minhocão, com o objetivo de encontrar uma maneira de apoiar a ideia. 

Jardins verticais no Minhocão - movimento 90
Imagem Divulgação Movimento 90

Os Benefícios dos Jardins Verticais são inúmeros, além de melhorar a paisagem urbana, os jardins são capazes de contribuir na filtragem da poluição do ar e no conforto térmico, tanto do edifício onde está instalado, quanto do seu entorno. As plantas auxiliam também no controle da umidade, além de representarem uma significativa barreira acústica.

Não há riscos de infiltração para os locais onde o jardim está instalado. Ele também exige pouca manutenção, pois o sistema de irrigação é automatizado, e pode ser retirado posteriormente, sem que a superfície original seja danificada.

 

Fonte: Prefeitura de São Paulo – Mais informações: 3266-5869

 



Google Maps para ciclistas: As ciclovias chegaram ao serviço de mapas do Google no Brasil!

Google Maps para ciclistas: Os usuários de bicicletas poderão consultar as ciclovias pelo aplicativo de mapas do Google. O recurso que está em teste, mostra as faixas exclusivas, ciclovias e trilhas para bicicletas em diversas cidades brasileiras.

O serviço foi  lançado em 2010 nos Estados Unidos e em 2012 também foram incluídas as ciclovias da Europa e Austrália. agora está disponível desde o início deste ano no Brasil.

Para visualizar os locais adequados para andar com as magrelas, basta o usuário acessar o mapa pelo navegador e clicar na opção “De bicicleta” no menu da lateral esquerda. No entanto, ainda não é possível traçar rotas de um local a outro com o recurso (como faz com as outras opções de meio de transporte), nem integrar seus trajetos com transportes coletivos que podem abrigar as bicicletas.

google maps para ciclistas
Foto por: Reprodução/ Google Maps

O mapa mostra desde trilhas até faixas exclusivas, estradas e vias não pavimentadas destinadas aos ciclistas. São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Curitiba, Florianópolis e Salvador são algumas das cidades onde já é possível visualizar o recurso.

Em outubro, a Prefeitura de São Paulo chegou a procurar o Google para mapear a malha cicloviária da cidade no mapa mais usado do mundo. Dessa forma, os ciclistas teriam acesso mais fácil aos locais onde podem circular com mais segurança. Veja o mapa neste link.

O usuário também pode visualizar as trilhas exclusivas para ciclistas por meio do aplicativo para Android ou iOS ou acessar o mapa criado pela equipe do Vá de Bike com informações da CET sobre as ciclorrotas, ciclofaixas e ciclovias na cidade de São Paulo.

Além disso, a CET-SP também mantém uma página com informações sobre a infraestrutura cicloviária da cidade, dicas para ciclistas e até uma área com dados sobre o plano de 400km de ciclovias.

 

Via: Mobilize– Fonte: Info Online