Foi aprovado pela Câmara Municipal do Recife, no dia 16 de dezembro, o Projeto de Lei do Executivo que obriga a instalação de telhados verdes nos novos edifícios da cidade.
A proposta, idealizada pelo vereador Eurico Freire (PV), é que os edifícios com mais de quatro pavimentos tenham uma camada de vegetação aplicada sobre a cobertura. Além disso, os imóveis não-habitacionais com mais de 400 m² de área de coberta também devem implantar o sistema. O objetivo é melhorar o aspecto paisagístico da cidade e diminuir os efeitos das ilhas de calor.
O projeto voltou ao plenário sem acréscimos, uma vez que a emenda de autoria da vereadora Michele Collins (PP) solicitando que os templos regiosos ficassem isentos da lei foi rejeitada pela Comissão de Legislação e Justiça . O projeto foi aceito por 26 votos a favor e apenas um contra.
O projeto de lei também dispõe sobre a construção de reservatórios de acúmulo ou de retardo do escoamento das chuvas para a rede de drenagem. Assim, as águas poderão ser reaproveitadas e os problemas com alagamentos serão minimizados.
O primeiro exemplo de edificação com telhado verde no Recife será o Empresarial Charles Darwin, edifício de 35 andares em construção na Ilha do Leite, área central. O edifício-garagem de oito andares terá uma cobertura vegetal de 2,8 mil metros quadrados e reservatório para captar água da chuva e usá-la para alimentar o sistema de ar-condicionado.
Sem nem saber do projeto, o dono do Bar Central, André Rosemberg, transformou em realidade um antigo desejo. Aproveitou o telhado do seu empreendimento, no bairro de Santo Amaro, para plantar grama, hortaliças e árvores frutíferas, como maracujá, pitanga, jabuticaba, limão, acerola e laranja. O jardim suspenso do Central começa a chamar a atenção de quem passa pela rua. A fachada vai ganhar uma cerca viva formada por pés de maracujá.
Aplicativo para melhorar a mobilidade urbana foi desenvolvido pelo Mobilize em parceria com o Cidadera. A plataforma interativa permite que cidadão denuncie problemas de mobilidade a qualquer hora, em qualquer lugar
Falta de sinalização, problemas no transporte coletivo, calçadas irregulares ou obstruídas, e a falta de ciclovias são apenas alguns dos problemas que poderão ser reportados na plataforma gratuita Mobilize – Cidadera, que o Mobilize Brasil está lançando neste final de ano.
O sistema foi desenvolvido por estudantes da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) e tem foco em pedestres, ciclistas e usuários do transporte coletivo. A ferramenta já está disponível no portal Mobilize Brasil, no endereço www.mobilize.org.br/mobilize-se
Como funciona:
O funcionamento é bem simples: se você perceber que falta uma faixa de pedestres em um cruzamento, se algum objeto está obstruindo a calçada, ou notar que a ciclovia está esburacada, basta acessar o Mobilize do seu celular, tablet ou computador e registrar sua manifestação, se possível com imagens do local.
O sistema irá lançar a ocorrência em um mapa do Google, deixando a reclamação disponível online para acesso público, com a possibilidade de inserção de novas fotos e comentários. Periodicamente, essas informações serão encaminhadas às prefeituras de cada município.
Ao longo do tempo, a ferramenta irá gerar um banco de dados com as manifestações, especialmente aquelas relacionadas à mobilidade urbana, tudo visível no próprio mapa interativo.
Assim que for inserida no sistema, a reclamação aparece com o status ‘não resolvido’, e poderá ser alterada para ‘resolvido’, caso tenha sido atendida.
A ideia é pressionar o poder público para a solução desses problemas apontados pelos cidadãos que circulam pela cidade a pé, de bicicleta, de metrô ou de ônibus.
Além disso, o aplicativo deverá gerar uma grande quantidade de dados, permitindo que a sociedade e as autoridades identifiquem os pontos mais problemáticos de cada cidade. Alguns municípios já mantêm parceria com o Cidadera e utilizam a ferramenta como forma de interagir com a sociedade.
Participe! Se você quer ajudar a melhorar a mobilidade urbana em sua cidade, acesse o link www.mobilize.org.br/mobilize-se e registre sua manifestação!
Desde 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade, em contrapartida, a distribuidora oferece desconto na conta de luz proporcional ao injetado na rede pela unidade consumidora.
Para produzir energia eólica em residências ou pequenos negócios é necessário a instalação de mini ou microgeradores.
O que são os mini e microgeradores eólicos:
Micro e minigeradores eólicos são pequenas turbinas que usam a força dos ventos para gerar energia para o abastecimento de pequenos consumidores. Os microgeradores são aqueles com potência instalada menor ou igual a 100 quilowatts (kW), e os minigeradores, aqueles cujas centrais geradoras possuem de 101 kW a 1 megawatt (MW).
Vantagens da instalção dos microgeradores eólicos:
– Investimento cada vez mais atrativo. Em um momento que o custo da eletricidade tem aumentado e o valor para instalar sistemas eólicos de pequeno porte diminuindo anualmente, compensa o investimento. Após recuperar o investimento inicial, é possível ter economias significativas a longo prazo, tendo em vista que um sistema eólico pode gerar energia por pelo menos 20 anos.
– Redução do impacto ambiental. A energia gerada no mesmo local do consumo, elimina as perdas ocorridas na transmissão e distribuição. Além de diminuir a dependência das termoelétricas.
– Valorização de imóvel.
– Autonomia. Pequenas turbinas podem ser instaladas mesmo em comunidades isoladas que ainda não são atendidas pela rede elétrica.
Passo a passo para instalção dos microgeradores eólicos:
1- Fazer a avaliação do terreno e a condição dos ventos, junto com uma empresa instaladora qualificada.
2- Verificar se a prefeitura da sua cidade exige algum tipo de licença para esse tipo de instalação.
3- Contratar uma empresa qualificada para projetar, instalar e conectar o microgerador eólico à rede.
4- Obter a lista da documentação necessária junto à distribuidora.
5- A empresa contratada projetará o sistema mais adequado com base na medição dos ventos.
6- Com o projeto em mãos e junto com a documentação requirida, solicita-se a distribuidora o acesso à rede, que deverá dar o parecer de acesso em até 30 dias. Caso seja necessário fazer obras o parecer pode demorar 60 dias.
7- Com o parecer aprovado, é a hora de instalar e testar o microgerador.
8- Após a instalação, solicitar a vistoria da distribuidora para que o ponto de conexão seja aprovado. Em até 15 dias será emitido um relatório da vistoria.
9- Depois da aprovação, solicite a distribuidora orientação quanto à elaboração e assinatura do relacionamento operacional entre você e a distribuidora.
10- Acompanhar a instalação do novo medidor.
Incentivos à energia eólica no Brasil: (ainda são poucos)
– A prefeitura de Fortaleza estuda um desconto no IPTU e no ICMS. a quem aderir à produção de energia nas residências, mas ainda não houve uma negociação formal. Também existe um projeto de lei federal no qual prevê ICMS reduzido e vantagens econômicas para a produção de pessoas e empresas que investem na geração própria.
– Os aerogeradores foram incluídos recentemente na lista de produtos que podem ser adquiridos pelo Construcard, linha de financiamento da Caixa Econômica Federal para materiais de construção (com até 96 meses para pagar, com taxas de juros de 0,90% a 1,85% ao mês).
– O BB Consórcio lançou planos especiais para a compra de sistemas de energia renovável e a contratação de serviços técnicos por prestadores especializados.
O Instituto Ideal lançou a cartilha “Como faço para ter energia eólica em minha casa? O material inédito informa sobre tipos de microgeradores eólicos e traz um passo a passo com os procedimentos para a conexão à rede de equipamentos instalados em residências ou comércios.
O guia de microgeradores eólicos foi produzido pelo Ideal, com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. Além disso, o material conta com o apoio institucional da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da ABEEólica, do Instituto Senai de Tecnologia – Energias Renováveis, do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Paula Scheidt é a responsável pelo conteúdo e projeto editorial.
Produzir energia renovável, solar ou eólica, em casa e vender o excedente para as concessionárias já é uma realidade em alguns países, inclusive no Brasil. Mas a novidade é poder doar essa energia para quem mais precisa!
Essa é a idéia da plataforma Gridmates criada nos Estados Unidos para compartilhamento de energia limpa.
Quem produz a própria energia pode ceder o excesso para as pessoas mais necessitadas, ONGs, Instituições de ensino, e etc. E mesmo quem ainda não possui o sistema, também pode contribuir pagando parte da conta de quem não consegue pagar.
A plataforma está em fase de teste e tem previsão para ínicio de funcionamento em janeiro de 2015. O projeto inovador que incentiva a geração de energia renovável e a solidariedade, foi finalista do prêmio de startups sustentáveis SXSW Eco Awards 2014.
Veja como funciona a plataforma Gridmates no vídeo abaixo:
A Itaipu Binacional e a montadora Scania assinam , em Foz do Iguaçu (PR), um termo de cooperação técnica para desenvolver e estimular no Brasil o uso do biometano como combustível veicular.
Também foi feita a primeira apresentação pública no País do ônibus movido a dejetos de animais da Scania fabricado na Suécia e que atende à normativa Euro 6. Ele é considerado um dos mais modernos veículos de transporte público do mundo com motor dedicado para o uso tanto do com gás natural veicular (GNV) quanto do biometano como combustível.
O ônibus emite 70% menos poluentes que um similar a diesel.
O projeto é uma parceria da Itaipu e da Scania com o Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás-ER), Fundação PTI e Granja Haacke, de Santa Helena (a 100 km de Foz do Iguaçu). A Granja Haacke é a responsável pela produção do biometano, a partir de dejetos de aves poedeiras. Na propriedade rural, o gás é filtrado e envasado, antes de ser transportado para Foz do Iguaçu.
O superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley Júnior, que preside a Associação Brasileira de Biogás, disse que o objetivo da parceria é demonstrar a viabilidade da aplicação do biometano na mobilidade urbana, para que ele possa ser integrado à matriz de combustíveis do País. Atualmente, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) está com uma consulta pública aberta para regulamentar o uso do combustível.
Silvio Munhoz, diretor de Vendas de ônibus da Scania no Brasil, destaca a importância do projeto: “A demonstração do ônibus da Scania prova que o biometano é o combustível ideal para promover a mobilidade sustentável. A partir de um problema das cidades – a gestão de resíduos – encontra-se uma solução economicamente viável para qualquer centro urbano de nosso País”.
TECNOLOGIA – O ônibus Scania tem 15 metros de comprimento, com dois eixos direcionais e capacidade para até 120 passageiros. Desde o dia 31 de outubro, o veículo é usado em Itaipu, abastecido apenas com biometano, transportando funcionários e estudantes da barreira de controle até o PTI.
Antes de chegar ao Brasil para essa demonstração, o ônibus Scania passou pelo México e pela Colômbia, sempre abastecido com GNV. Em Bogotá, foi testado em condições extremas: altitude elevada, baixa pressão atmosférica, tráfego pesado e ladeiras.
Green Friday reúne Instituições de Ensino e oferece descontos em cursos.
Em total contraponto ao Black Friday, os consumidores, poderão, no dia 28 de novembro, consumir conhecimento!
O Green Friday 2014 – movimento colaborativo – está sendo organizado para oferecer uma opção de consumo à sociedade. Na ocasião, diversas Instituições de Ensino, livrarias e Organizações que propõe cursos vão oferecer descontos de pelo menos 30% em suas ações/livros ligados à sustentabilidade.
Temas como Inovação, Cultura, Espiritualidade, Educação, Política, Território, Economia Criativa, Empreendedorismo e Terceiro Setor. Qualquer formato de curso e evento é aceito (extensão, pós, bate-papo, mestrado, com ou sem diploma ou certificado, simpósio, congresso, cursos, palestras, exposições etc) on line e presenciais. As ações não precisam acontecer na data, nem em 2014, pode-se cadastrar cursos para compra futura.
O movimento foi criado em 2013 pelo site Agenda Sustentabilidade com o seguinte mote “Troque o eletrônico do Black Friday por algo mais importante: o seu conhecimento!”.
A ideia nasceu do descontentamento com a forma que o consumo exagerado e desnecessário é incentivado durante o final de ano.
“Na semana do Black Friday de 2013 eu fui bombardeado de publicidade nas redes sociais e sites diversos com “promoções imperdíveis” e lembrei o que um dia um professor me disse “Invista sempre em conhecimento, pois você pode perder tudo na vida menos o que você aprendeu”. Neste momento tive a ideia de criar o Green Friday! O legal foi que o Rafael Art, meu sócio, topou essa ideia maluca e ficamos 36h sem dormir para colocar o projeto no ar. Conseguimos!” – explica Thiago Machado, um dos sócios da Agenda Sustentabilidade.
Neste ano o Green Friday já conta com o apoio das empresas: Endeavor, Instituto Akatu, Catraca Livre, Frente Parlamentar Pela Sustentabildiade, Revista Sustentabilidade, Portal eCycle, Observatório do Terceiro Setor, Green Building Council Brasil, Geekie, Agora Sustentabilidade, Benic e da Loop Reclame além de já ter sido divulgado no site Quem Inova (link) e está presente na edição da Revista Vida Simples de novembro.
No ano passado foram divulgados 59 cursos de seis Instituições de Ensino (Escola São Paulo Escola de Design Thinking, The Open Mind School,Diálogo Social, Perestroika e a argentina CapacitarSE), além do evento Startup Weekend Foz do Iguaçu, que juntos, movimentaram R$ 60 mil reias.
Nesse ano a proposta é dobrar o número de cursos, atingir um público maior e movimentar algo em torno de R$ 230 mil reais. Além disso, serão incluídos livros e eventos culturais.
O movimento não representa apenas a compra de cursos com desconto, é também uma opção pelo conteúdo, uma experiência de aprendizado, algo que pode-se carregar, ter e ser de forma perene: o Conhecimento.
O conceito de sustentabilidade na construção civil vem sofrendo muitas alterações ao longo das últimas décadas.
Até a década de 70 não havia uma preocupação massificada com o desempenho ambiental dos edifícios, quer na sua concepção e construção, quer na sua operação. A esta altura, ainda imperava a atitude comum de que o planeta possuía recursos infinitos e que tinha uma capacidade infinita de absorver nossos rejeitos e emissões.
No entanto, na década de 70 houve um evento político que causou uma reviravolta: a Crise do Petróleo.
Neste período, o custo da produção de energia ficou muito elevado nos países onde a energia era produzida através da queima de petróleo. A solução para a escassez de energia para os edifícios foi, obviamente, a busca pela redução do consumo.
Foi a primeira preocupação massificada com o desempenho e com a eficiência para utilizar de forma otimizada os recursos naturais. No entanto, esta preocupação ainda estava limitada à área energética. A título de curiosidade, a Crise do Petróleo fez com que o congresso americano determinasse um limite de velocidade de 89 km/h em 1973 como medida de economia de combustível.
Nesta década aconteceu a primeira grande reunião multinacional para discutir o desenvolvimento sustentável: Conferência de Estocolmo de 1972.
Durante a década de 80, a busca pela redução do consumo de energia nem sempre foi alcançada da melhor forma. Muitos edifícios tiveram seus sistemas de ventilação e seus níveis de iluminação reduzidos.
Como consequência, as pessoas começaram a apresentar sintomas de doenças que desapareciam quando as pessoas deixavam os edifícios. Em 1984, a Organização Mundial de Saúde fez o primeiro estudo sistematizado para analisar estas ocorrências, designando-as de Síndrome do Edifício Doente (Building Sick Syndrome).
Portanto, foi uma evolução na preocupação com a eficiência, pois percebeu-se que o serviço principal dos edifícios (abrigar o ser humano e suas atividades) não pode ser prejudicado pelo objetivo de reduzir os consumos. Nesta década a eficiência energética passou a andar lado a lado com a qualidade do ambiente interior.
Em 1987, a Organização das Nações Unidas, através do relatório Nosso Futuro Comum, publicado pela Comissão Mundial para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, elaborou o seguinte conceito de sustentabilidade: “Desenvolvimento sustentável é aquele que busca as necessidades presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender suas próprias necessidades”.
A década de 90 foi a década de desenvolvimento e maturidade dos conceitos de sustentabilidade. Nesta década ocorreu a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: Rio-92.
Neste período o conceito de sustentabilidade foi alargado e passou a ser avaliado de forma holística, incluindo temas como energia, água, extração de matéria-prima, resíduos sólidos e líquidos, poluição atmosférica, saúde e segurança, fauna, flora, etc.
Foi também nesta década que surgiu o primeiro sistema de certificação ambiental de edifícios: Sistema BREEAM.
Desenvolvido pelo Building Research Establishment (BRE), o Building Research Establishment Environmental Assessment Method (BREEAM), foi a primeira ferramenta a tentar integrar o novo conceito de sustentabilidade de uma forma sistemática no desenvolvimento dos projetos e na construção dos edifícios.
O sistema descreve requisitos técnicos relacionados com várias áreas de impactos ambientais tais como gestão da obra, poluição ambiental, consumo de energia, consumo de água, consumo de materiais, gestão de resíduos, saúde e bem-estar dos ocupantes, etc. No entanto, todos os requisitos eram opcionais, pelo que um edifício poderia ser certificado sem possuir um desempenho mínimo em uma das áreas.
Em 1998, nasceu nos EUA o sistema de certificação ambiental de edifícios que viria a ser o sistema de maior reconhecimento e de maior aplicação a nível mundial: A certificação LEED.
Desenvolvido pelo United States Green Building Council, o Leadership In Energy and Environmental Design (LEED) trouxe uma novidade à questão da certificação ambiental de edifícios: pré-requisitos nas áreas de impacto ambiental. O objetivo era fazer com que o edifício possuísse um desempenho mínimo e equilibrado nas várias áreas de impacto ambiental, antes de permitir a um edifício ambicionar uma certificação ambiental.
No entanto, o século XXI parece estar desenvolvendo um novo conceito de sustentabilidade na construção civil. Cada vez mais estamos acompanhando a busca pela autossuficiência, seja na questão energética, seja no consumo de água ou gestão dos resíduos.
Surgiu recentemente o conceito de ZEB (Zero Energy Building) que, de forma simplificada, significa um edifício que produz sua própria energia com fontes renováveis. Temos até mesmo o conceito de Energy-Plus House, que é um edifício que produz mais energia com fontes renováveis do que consume.
Recentemente também, foi lançado um novo sistema de certificação de edifícios que incorpora um conceito inovador de sustentabilidade, o Living Building Challenge (LBC).
Desenvolvido pelo International Living Future Institute, o Living Building Challenge (LBC) considera-se, acima de tudo, uma filosofia que deve ser aplicada na concepção, construção e operação dos edifícios.
O conceito desta filosofia é tomar cada decisão no projeto, tendo como foco principal o desempenho ambiental e não as implicações mercadológicas das soluções.
O surgimento de novos selos e certificações e a constante atualização dos mais antigos apontam para a aceleração do processo de conscientização ambiental na construção civil, embora o número de projetos certificados ainda represente uma parcela muito pequena em relação a todas as obras executadas.
Matéria enviada por Jeann Vieira, consultor de sustentabilidade e diretor na ETRIA Sustentabilidade Integrada na Construção
O Bio-bus, primeiro ônibus do Reino Unido movido por fezes humanas e lixo orgânico, entrou em circulação essa semana entre as cidades de Bristol e Bath.
Apelidado de Poo-Bus (algo como ônibus de fezes), o veículo possui 40 lugares , tem autonomia de 300 km por tanque e, para abastecê-lo é necessário o combustível do lixo produzido por cinco pessoas durante um ano.
Como funciona o Bio-bus ?
– O gás é gerado através da digestão anaeróbia – onde as bactérias degradam a matéria orgânica biodegradável em um ambiente sem oxigênio para produzir um biogás rico em metano.
– Para alimentar um veículo, o biogás é submetido a um processo, onde o dióxido de carbono é removido e o propano é adicionado
– As impurezas são removidas para produzir emissões praticamente sem cheiro.
– O gás comprimido é armazenado em tanques na cobertura do Bio-Bus.
– Seu motor tem design semelhante aos ônibus convencionais.
– Em comparação com os veículos a diesel convencionais, emite até 30% menos de dióxido de carbono.
– O desperdício de alimentos e de esgoto anual de um único passageiro pode abastecer o Bio-Bus por 37 milhas (60 km)
A vantagem ecológica do bio-bus, além de ser menos poluente, é a possibilidade de dar um destino útil ao esgoto e ao lixo orgânico.
O lançamento do ônibus na cidade é bastante apropriado, já que Bristol será a Capital Verde da Europa no ano que vem.
Na estação de tratamento da cidade é processado cerca de 75 milhões de metros cúbicos de esgoto e 35 mil toneladas de lixo doméstico por ano.
Um total de 17 milhões de metros cúbicos de biometano, o suficiente para abastecer 8.300 casas, é gerado anualmente através do processo de digestão anaeróbia.
A Bélgica tem se destacado no mercado de design e recentemente estourou na cena internacional com a Bienal de Interieur 2014 em Kortrijk. Este evento marcante apresentou os melhores e mais talentosos designers da Bélgica e de todo o mundo, com criações inovadoras e de olho na eficiência energética.
Confira as 10 peças de ecodesign apresentadas na feira e selecionadas pelo site Inhabitat:
1- A elegante e moderna mesa de Marjan van Aubel é revestida com painéis solares cristalinos que alimentam uma porta de USB integrada.
2- Rosslovegrove junto com Barrisol criaram uma luminária suspensa escultural com lâmpadas LED.
3- A luminária Flo’s Goldman utiliza vidro verde de garrafas e lâmpadas LEDs.
4- A mesa inteligente Keystone de Minale Maeda é feita de cortes padrão de madeira e conectores modulares que podem ser impressos em impressoras 3D no local para minimizar as emissões de transporte.
5- Lisa Muller e Franziska Schmidt colaboraram para criar a 24HRS Light – uma luminária portátil sem fios ecom lâmpada LED, projetada para acompanhar o usuário dia e noite, reduzindo a necessidade de fontes de luz secundárias. Quando ela não está em uso apoia-se em sua base, que também funciona como um carregador.
6- Dossofiorito convida você a observar melhor as suas plantas com o vaso Phytophiler, que vem com lupas e espelhos.
7- A Bosq saiu um pouco do lugar comum de design de interiores, apresentando um barco bem acabado feito de madeira recuperada de antigos postes de rios e canais
8- A Lava Lamp Atmos por Arturo Erbsman é uma lâmpada inovadora que difunde a luz pelas gotas resultantes da condensação da água existente no seu interior. Atmos exalta o ciclo natural da água, incentivando contemplação e a reflexão.
9- Verhaert projetou uma coifa conceitual para Novy que funciona automaticamente quando a luz é acendida. O exaustor além de cumprir suas funcionais tradicionais, purifica o ar da cozinha.
10- As divertidas lâmpadas YOYO com lâmpadas LEDs eficientes do Acoshape tem espuma acústica que absorve o som para criar ambientes interiores mais aconchegante.
A capital pernambucana receberá no próximo ano o primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos a funcionar no Brasil, seguindo uma tendência já existente em outros países.
O sistema de aluguel de carros, semelhante ao que já existe com as estações de bicicletas, será inaugurado no Recife entre dezembro e janeiro. O usuário poderá ir até uma estação, retirar o veículo e devolvê-lo dentro de um prazo determinado.
Serão cinco estações na primeira fase do projeto: Rua do Lima, em Santo Amaro; uma no Derby, no Centro do Recife; em frente ao Cesar e no prédio do antigo Bandepe, no Bairro do Recife; e uma no RioMar Shopping. Para a segunda fase está prevista uma estação no Aeroporto Internacional do Recife.
O projeto de compartilhamento de carros sustentáveis é inédito no Brasil, mas já funciona bem em muitas cidades da Europa há alguns anos. Aqui, como já acontece lá fora, serão usados carros elétricos. A empresa escolhida foi a chinesa Zhidou, com os modelos Zd e Zdi. Esses veículos ainda precisam de regulamentação para rodarem em estradas urbanas. Por isso, o projeto vai trabalhar de forma provisória com o Cinquecento, da Fiat, que usa combustível fóssil tradicional (etanol e gasolina).
Serão três carros elétricos e três a combustão na primeira fase, mas os primeiros rodarão nas ruas apenas em um segundo momento.
O projeto foi criado pelo Porto Digital e a tecnologia utilizada será fornecida pela empresa pernambucana Serttel, a mesma que mantém o Bike PE/Porto Leve. Segundo a assessoria da Serttel, os detalhes do sistema de compartilhamento ainda estão sendo desenvolvidos, mas “deverá ser semelhante às bicicletas, com alguns ajustes necessários”. O Porto garantiu que o usuário poderá passar uma hora a partir do momento em que destrava o carro até sua entrega em outra estação.
O usuário utilizará um aplicativo para desbloquear e devolver o veículo. A ideia é que o projeto também incentive a carona através de um sistema que facilite o compartilhamento de rotas. “O mesmo carro pode deixar a pessoa em sua residência e seguir para a casa de um outro usuário”, explicou Rossini Barreira, diretor de Comunicação do Porto Digital.
O sistema faz parte do Porto Leve, que é um projeto guarda-chuva de soluções para a mobilidade. O investimento, que inclui compartilhamento de bikes, de carros, vagas de estacionamento no Bairro do Recife, etc, é de R$ 5 milhões.
A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife (Semoc) fez novas exigências para assinar o convênio do Porto Digital com a Prefeitura do Recife e, assim, dar início ao novo serviço. O Porto afirmou que esses documentos estarão prontos até final da próxima semana.
As Construções sustentáveis no Brasil são impulsionadas pelo mercado de edifícios comerciais com projetos mais viáveis e que promovem a redução do custo operacional. Número de edifícios certificados por selos de sustentabilidade aumentou de 20 para 500 nos últimos cinco anos
O aumento de profissionais com experiência em projetar e construir edifícios sustentáveis e o avanço da produção nacional de materiais para viabilizar as obras diminuiu o custo extra da concepção dos prédios e alavancou este segmento da construção civil no Brasil.
Hoje, a maioria dos projetos de edifícios corporativos em São Paulo e no Rio de Janeiro são elaborados sobre preceitos sustentáveis, uma vez que os prédios chancelados por selos específicos de sustentabilidade oferecem maior retorno financeiro aos investidores e aos operadores.
O número de edifícios certificados no Brasil deu um salto de 20 para 497 nos últimos cinco anos, como reflexo de uma demanda cada vez maior do mercado. “O movimento de crescimento é irreversível, até porque a demanda das grandes empresas, que é atendida pelas construtoras, avança cada vez mais e isso é o que vai continuar puxando o segmento, principalmente entre as edificações corporativas”, destacou o diretor de Sustentabilidade do Secov- SP, Hamilton Leite.
Duas certificações contemplam o mercado brasileiro: a americana Leadership in Energy and Environmental Design (Leed) e a francesa batizada em português de Alta Qualidade Ambiental (Aqua-HQE). Juntos, os selos contemplam os quase 500 edifícios chancelados.
De acordo com o consultor de sustentabilidade Luiz Henrique Ferreira, o selo Leed, que atesta a redução do consumo de energia e água em cerca de 30%, se tornou padrão entre as construções corporativas por assegurar maior retorno financeiro aos investidores. “Este certificado, por ser conhecido em todo o mundo, traz segurança para o investidor, pois chancela a concepção de edifícios que oferecem menores custos de operação e maiores taxas de ocupação. A economia de despesas com água e luz reflete na redução do valor do condomínio, o que se traduz em aumento do preço do aluguel e, consequentemente, maior retorno para o investidor”, explicou. A taxa de ocupação de empreendimentos comerciais sustentáveis pode ser até 23% maior em relação aos tradicionais, enquanto o valor da locação é, em média, 8% mais alto, de acordo com informações do Secov-SP.
Redução no custo de construção
Um dos principais fatores que desencadearam essa evolução foi a redução contínua do custo extra dos projetos sustentáveis. Em 2007, quando uma agência do Banco Real, em São Paulo, recebeu pela primeira vez um selo de sustentabilidade no Brasil, o acréscimo no preço da obra foi de 30%. Esse percentual foi caindo até chegar à média atual de 10,5% para incorporadoras que não têm larga experiência com este tipo de construção, as iniciantes. Já para as incorporadoras experientes, o custo extra soma 5,1%, de acordo com dados publicados no livro “Tornando Nosso Ambiente Construído Mais Sustentável”, de autoria do consultor norte-americano Gregory Kats, traduzido para o português pelo Secovi-SP.
A disseminação de informação sobre a prática foi um dos principais elementos que possibilitaram a redução do custo. À medida que os cases de sucesso eram apresentados ao mercado, muitos profissionais da área se interessaram pelo tema e foram buscar capacitação. “O aumento da oferta de mão de obra especializada reduziu o custo das contratações e, por consequência, os desembolsos extra dos projetos, que ficaram mais viáveis”, pontuou Felipe Faria, diretor da Green Building Council (GBC) Brasil, entidade que regula a distribuição do Leed no Brasil. O selo está presente em 192 edifícios – a maior parte corporativos.
Outro fator determinante para a otimização do custo foi o aumento da produção nacional de materiais com tecnologias sustentáveis – como a tinta sem odor, por exemplo. “Ate 2007 tínhamos que importar quase todas as peças e materiais para viabilizar as obras, destacou o diretor da consultoria Sustentech Desenvolvimento Sustentável, Marcos Casado.
Um dos desafios do mercado para a manutenção do crescimento é incentivar a demanda dos selos também no segmento doméstico, de acordo com Leite, do Secov. “Até o primeiro trimestre do ano passado, não existia nenhum edifício residencial pronto certificado no país. Essa disparidade entre corporativo e residencial é um dos desafios a serem vencidos para aumentar a expansão do mercado. Assim como as grandes empresas demandam imóveis sustentáveis, os consumidores também devem replicar o comportamento, principalmente os mais jovens, da geração Y, que têm uma carga grande de informação sobre o tema e vão começar a comprar imóveis nos próximos anos”, prevê Leite.
Imóveis residenciais
Enquanto o Leed ganha espaço entre os empreendimentos corporativos, o selo batizado de Alta Qualidade Ambiental (Aqua-HQE), versão adaptada da certificação francesa Démeche HQE, é utilizado largamente para certificar projetos residenciais. Dos 305 edifícios certificados pela Fundação Vanzolini, responsável pela administração do selo no país, 150 são residenciais. Entretanto, a maioria dos projetos ainda está em fase de execução. Ou seja, apenas cinco prédios já estão em operação, sendo testados pelo consumidor final.
“O Aqua é adaptado para o mercado brasileiro e leva em consideração as características culturais e climáticas do país. Isso explica a utilização em prédios residenciais e também em imóveis comerciais de grandes redes de varejo, como a Leroy Merlin, por exemplo”,afirmou o coordenador executivo da certificação Aqua, Manuel Carlos Reis Martins, que destaca o crescente interesse das construtoras em certificar empreendimentos residenciais.
“A Even adotou, em 2012, o convênio de empreendedor Aqua, no qual todos os edifícios habitacionais construídos em São Paulo e no Rio de Janeiro serão certificados. A Odebrech também impulsiona a certificação nos segmentos residencial e não residencial, mas atua por unidade de negócio. Cyrela e Gafisa, em ritmo mais reduzido, também já trabalham com empreendimentos chancelados”, pontuou Martins.
Para o consultor Ferreira, a qualidade das construções melhora gradativamente à medida que as construtoras estão cada vez ganhando mais experiência em viabilizar projetos. “O desafio é mostrar para o consumidor final as vantagens de morar em um imóvel sustentável”, afirmou. A opinião é compartilhada por Casado, da Sustentech. “É preciso disseminar o conceito entre os consumidores. Embora o segmento de construção sustentável cresça em uma taxa média anual de 30% no Brasil, ele não representa 4% da construção civil do país. Ainda há muito espaço para evoluir”, disse.
Estudo europeu revelou que a energia eólica em terra é a fonte energética mais barata de todas, quando fatores externos como a qualidade do ar, impactos para a saúde, despesas e custos das alterações climáticas são tidos em conta.
O estudo indica que a produção de cada megawatt por hora( MW/h) de energia eólica em terra tem um custo de €104,7, ao passo que o gás e carvão custam entre €163,8 e €232,3 por MW/h.
O relatório elaborado para a Comissão Europeia foi elaborado pela Ecofys e detalha os subsídios históricos pagos pela UE às indústrias do carvão, combustíveis fósseis e nucleares. O documento indica ainda que quando os subsídios concedidos pela comunidade europeia não são tidos em conta, as formas tradicionais de energia aparentam ser mais rentáveis do que realmente são, indica o Inhabitat.
“Apesar das décadas de subsidiação, as indústrias do carvão e da energia nuclear dependem de níveis de apoios financeiros públicos semelhantes aos que recebe o setor inovador da energia solar actualmente. A diferença é que os custos da energia solar continuam a decrescer. Se os custos externos para a sociedade forem considerados, o relatório indica que o apoio aos combustíveis fósseis e à energia nuclear continua exceder os apoios dados às energias renováveis”, indica Frauk Thies, diretor de estratégia da Associação Industrial Fotovoltaica Europeia.
O estudo feito na Europa indica mais uma vantagem da energia vinda dos ventos, que também é considerada uma das mais limpas. O Brasil caminha em boa direção, apesar de ainda ter problemas de infra estrutura, é considerado um dos países que tem a produção mais barata do mundo. Segundo o American Meteorological Society, os ventos que sopram sobre o Atlântico no nordeste brasileiro são mais consistentes, o que permite que as empresas usem turbinas mais baratas e leves.
O 16º Etransport traz para o centro do debate os temas mais importantes da mobilidade urbana inteligente no Brasil e no mundo.
Realizado pela Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), o Etransport – Congresso sobre Transporte de Passageiros é um dos maiores eventos do setor na américa latina.
Questões centrais da mobilidade urbana serão o centro das atenções em três dias de programação. Soluções locais e globais serão divulgadas e analisadas – este ano, com especial enfoque nas soluções que ajudarão a assegurar o sucesso de eventos como os Jogos Olímpicos, em 2016.
Os temas abordados no congresso 16º Etransport serão:
– Excelência no Transporte:
Qualidade de Serviço e Melhores Práticas
– Novas Fontes de Recursos pa ra o Transporte no País
– Tecnologia para o Transporte
– Modelos de Gestão para a Qualidade
– Planejando a Cidade do Futuro
– Mobilidade Corporativa: O Impacto nas Cidades
– Pessoas: A Chave para o Sucesso do Transporte Público
O Grupo Saint-Gobain, abre as inscrições para o 2° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Edição Especial 350 – que premiará soluções inovadoras alinhadas ao conceito de sustentabilidade na construção civil.
De acordo com o regulamento, são aceitos os trabalhos das áreas de arquitetura, urbanismo, arquitetura de interiores, engenharia e tecnologias de construção civil. As propostas devem estar em sinergia com a matriz de sustentabilidade da companhia (disponível no site) e focadas em aspectos econômicos, sociais e ambientais, além de apresentar soluções e práticas inovadoras no mercado brasileiro.
O objetivo da premiação, dividida nas categorias Profissional e Estudante, é reconhecer projetos importantes e conscientizar profissionais, estudantes e empresas sobre o papel da construção civil sustentável.
Categorias do 2ªPrêmio Saint-Gobain de Habitat Sustentável:
MODALIDADE RESIDENCIAL – para projetos de edificações de uso residencial uni ou multifamiliar em fase de desenvolvimento, com obras não concluídas até o dia 5 de dezembro de 2014.
MODALIDADE EMPRESARIAL- para projetos de edificações ou de instalações para uso comercial, industrial ou de serviços, em fase de desenvolvimento, com obras não concluídas até o dia 5 de dezembro de 2014.
MODALIDADE INSTITUCIONAL – para projetos de edificações institucionais ou de infraestrutura, sejam elas públicas ou privadas, em fase de desenvolvimento, com obras não concluídas até o dia 5 de dezembro de 2014 (também são válidos projetos de praças e parques).
MODALIDADE ARQUITETURA DE INTERIORES – para reformas ou novos projetos de arquitetura de interiores em qualquer tipo de segmento. Eles podem estar em fase de desenvolvimento ou com obras concluídas a partir de janeiro de 2014 (para projetos residenciais, a apresentação deve contemplar no mínimo dois ambientes).
CATEGORIA ESTUDANTE – para estudantes de arquitetura, engenharia civil ou disciplinas relacionadas no último semestre da graduação ou até um ano de formado. Nesta modalidade é preciso realizar o trabalho junto com um professor orientador.
MODALIDADE PROJETO ACADÊMICOS – para Trabalhos Finais de Graduação (TFG) ou Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) que estejam adequados aos objetivos do prêmio, nos segmentos residencial, comercial, industrial ou institucional.
Para todas as categorias e modalidades, os projetos inscritos podem ser individuais ou em equipe, em nome de uma pessoa física. É necessário enviar um resumo descritivo e arquivo único, em PDF, com 8 páginas no formato A3, composto por textos, imagens, plantas e cortes.
O impacto ambiental do setor residencial é muito significativo. Segundo dados do IBGE e Agência Brasil, enquanto a população brasileira aumentou 0,8% em 2012, com relação a 2011, o número de domicílios subiu 2,5%, chegando a 62,8 milhões. Na Região Norte, o crescimento foi 3,3%.
Avanços na construção da ciência, tecnologia e operações estão cada vez mais disponíveis para os projetistas, construtores e proprietários que querem construir verde e maximizar o desempenho ambiental, econômico e social.
Com a intenção de fornecer ferramentas necessárias para projetar, construir e operar residências e edifícios residenciais que possuam alto desempenho e práticas sustentáveis, a organização Green Building Council Brasil desenvolveu há cerca de 2 anos o Referencial GBC Brasil Casa.
O GBC Brasil acredita na extrema importância deste trabalho para a criação de parâmetros e desenvolvimento de conceitos sustentáveis para as residências no país. Mais do que viabilidade de reduções de custos operacionais, este Referencial tem a função de incentivar e / ou nortear a criação de políticas públicas para residências que adotarem sistemas de sustentabilidade em seus projetos.
Espera-se que através da conscientização da população, por meio de educação ambiental e construtiva desse tipo de projeto, o consumidor final possa fazer exigências aos governantes e mercados, garantindo economias, mitigação dos impactos sócio ambientais, melhoria de qualidade de vida e bem-estar. Desta forma, elevando o nível técnico do mercado residencial, que representa o melhor volume construtivo do país, espera-se colocar o Brasil como uma enorme referência mundial de construção sustentável.
A primeira certificação do Referencial GBC Casa® foi concedida, durante a 5ª Expo Greenbuilding Brasil, ao projeto Vila Maresias, localizado em São Sebastião, no litoral de São Paulo, desenvolvido pela LCP Engenharia & Construções.
Este Referencial promove a abordagem da construção sustentável como um todo: a importância do desempenho integrado das questões de implantação e seleção do terreno, economia de água, eficiência energética, escolha e gerenciamento dos materiais, qualidade ambiental interna, requisitos sociais, inovação e especificidades regionais.
O Referencial também capacita e qualifica profissionais que desejam ter conhecimento específico na área de projetos e construção de residências sustentáveis. Todas as pessoas que possuem interesse no mercado da construção civil sustentável e que querem contribuir de alguma forma para o desenvolvimento e estabelecimento deste mercado no país podem realizar o curso para ser consultor do Referencial GBC Brasil Casa.
Calçadas, ciclovias, trilhos e hidrovias: um futuro possível para São Paulo.
O secretário de Desenvolvimento Urbano de São Paulo, Fernando de Mello Franco, fala sobre o novo Plano Diretor da cidade e seus reflexos nas ruas e calçadas da metrópole em entrevista para o Portal Mobilize.
As cidades brasileiras, em especial São Paulo, têm sido feitas pelo mercado imobiliário. O que muda com o novo Plano Diretor?
O mercado tem um protagonismo importante, mas São Paulo é uma cidade muito complexa e há um conjunto de atores nesse processo de construção. Basta lembrar que 30% da cidade foi feita à revelia do mercado formal, pelos próprios moradores, e isso não é pouco. O maior mérito do Plano Diretor é que ele foi construído a partir de uma negociação para construir um pacto social bastante abrangente. Nesse processo nós não buscamos apontar os “culpados” nem os “anjos”. O texto final é a resultante de vários vetores de múltiplos gentes que atuam e interferem nos destinos da cidade. São Paulo não pode ser compreendida se nós não entendermos que a cidade é um complexo palco de disputas.
Em vários momentos, o senhor tem falado que o Plano Diretor busca uma cidade mais humana, mais aberta para os pedestres, mais saudável. Que cidade poderia ser um bom exemplo?
Qualquer grande cidade litorânea tem um calçadão, tem aquela faixa entre a cidade e o mar, que é um espaço público, democrático. Em São Paulo, nós não temos praia e todos os esforços têm que ser dirigidos para duas estratégias: o fortalecimento da rede de parques e espaços livres, e, especialmente, restaurar a dignidade daquele espaço público mais ordinário, que é a rua. E o Plano Diretor tem uma orientação clara para priorizar o transporte público e para favorecer o transporte não motorizado, com a construção de ciclovias e ciclofaixas e a melhoria das condições de circulação para o pedestre, em detrimento do automóvel particular. O Plano Diretor procura estimular que os empreendimentos privados construídos daqui para a frente considerem essas prioridades e não fiquem fechados dentro do lote. Eles não serão mais prédios isolados, mas parte integrante da cidade, abertos para o espaço público, com calçadas mais largas.
Calçadas são um problema e não apenas em São Paulo. Dentro dessa lógica de estimular a ocupação das ruas, há algum plano para a renovação das calçadas da cidade?
No mundo ideal, a prefeitura deveria assumir a construção e manutenção das calçadas em todos os quase 18 mil km de ruas de São Paulo. Mas no mundo real, a situação é muito mais complexa. Isso significaria construir cerca de 36 mil metros quadrados de calçadas, considerando apenas um lado de cada rua. Além disso, há o problema dos cabos, postes, a interferência com a arborização… Os novos corredores de transporte – nos últimos dias foi anunciada a contratação de 60 km – irão contemplar um conjunto de equipamentos, incluindo a calçada, ciclovia, paisagismo e iluminação.
Quem caminha ou pedala pelas cidades do Brasil sofre com o excesso de ruído provocado por motores, buzinas, auto-falantes e outras fontes de poluição acústica. No entanto, toda a estruturação do transporte que vem sendo anunciada pela prefeitura está baseada em BRTs, em corredores de ônibus de grande porte, que são pesados e barulhentos. Como vai ser possível conciliar a almejada humanização desses eixos de mobilidade com o excesso de ruído dos motores? Há alguma alternativa a médio prazo, como os ônibus elétricos ou os VLTs?
Eu concordo que os ônibus com motor díesel, os caminhões e também as motocicletas provocam muita poluição sonora. Penso que isso seja fácil de equacionar e depende apenas de aumentar a capacidade de investimento para trocar o tipo de motorização. Mas eu acho fundamental esclarecer que os eixos de transporte não foram pensados exclusivamente com ônibus, mas com uma articulação de vários modos de transporte, não apenas da gestão municipal, mas também os sistemas sobre trilhos do governo estadual, o monotrilho, o sistema cicloviário, ainda o sistema hidroviário, a requalificação das calçadas e sistemas de compartilhamento de bicicletas e de carros. O texto do plano diretor deixa muito claro que os problemas de mobilidade de São Paulo somente serão equacionados quando todos os sistemas de transporte foram articulados uns aos outros, conforme as suas potencialidades.
Como será tratada a infraestrutura nos miolos de bairros?
Um dos projetos que está sendo encaminhado com muito carinho é o que chamamos “Território CEU”. A gestão atual não construirá mais aqueles conjuntos de edifícios para os centros de educação integrada. Vamos trabalhar com os equipamentos municipais já existentes – escolas, bibliotecas, teatros, parques e centros esportivos – e criar corredores entre eles, permitindo que as crianças circulem pelos bairros utilizando as ruas, que agora serão dotadas de calçadas melhores, ciclovias, paisagismo, sinalização e outros equipamentos. A ideia é renovar os equipamentos existentes, incluir mais alguns e conectar esses centros por meio desses corredores. É isso que chamamos de Território CEU.
A proposta de verticalização tem sido vista com desconfiança por parte da população, que teme a perda da personalidade dos bairros mais horizontalizados. O plano vai significar um freio ou um acelerador para o mercado imobiliário?
Desde o começo das discussões do plano nós defendíamos a ideia de que adensamento e verticalização são conceitos muito distintos. O bairro Real Parque, na zona sul da cidade é um conjunto de torres altas, mas de baixa densidade. O bairro de Paraisópolis, ali ao lado, tem altíssima densidade demográfica sem a verticalização. Nós defendemos o adensamento da cidade ao longo dos eixos de transporte, que serão os locais mais bem dotados de infraestrutura de mobilidade – calçadas, ciclovias, arborização. A ideia é mudar a lógica do uso e da construção da cidade. Mas, por outro lado, concordamos com inúmeros pleitos de associações de moradores que defendem a necessidade de preservação da memória da cidade. Então, nos miolos de bairros, nos estamos limitando o adensamento e restringindo a verticalização para o máximo de oito pavimentos. Isso tudo vai ser detalhado na discussão do zoneamento.
O Plano foi aprovado e as pessoas esperam que essas transformações venham logo. Mas como será o processo de regulamentação dessas diretrizes? Isso vai levar muito tempo?
Uma das grandes diferenças do Plano Diretor atual é que nós partimos do princípio de que suas determinações sejam autoaplicáveis. Em grande parte, as medidas preconizadas já estão em vigor e dispensam uma regulamentação exterior. Há algumas questões, como o parcelamento do solo, o zoneamento, que devem ser decididas dentro de uns seis meses, a partir de uma programação de audiências públicas. Aliás a proposta da nova Lei de Zoneamento já está publicada para discussão.
A experiência de São Paulo pode ser uma referência para outras cidades?
Sim. Nós temos recebido solicitações não apenas de cidades do interior de São Paulo, mas também de capitais para conhecer e discutir o assunto. E temos notícia de que em Belo Horizonte os representantes do mercado imobiliário havaim se afastado das discussões do plano diretor e que após ver a aprovação do plano em São Paulo eles voltaram para a mesa de negociação.
Estudos revelam a crescente demanda por profissionais credenciados LEED em todo o setor da construção.
Washington, DC (15 de setembro de 2014) – Recentemente, o US Green Building Council (USGBC) anunciou os resultados de um estudo sobre a ofertas de emprego em todos os Estados Unidos, revelando que a procura por LEED Accredited Professionals (LEED AP´s) e LEED Green Associates (LEED GA´s) cresceu 46% ao longo de um período de 12 meses entre 2013 e 2014.
“Este número conta uma história poderosa sobre o valor que os empregadores da indústria da construção atribuem a profissionais credenciados LEED”, disse Rick Fedrizzi, fundador e CEO do USGBC. “LEED é uma força transformadora no setor da construção e, todos os dias, a nossa rede de mais de 197 mil profissionais credenciados LEED está ajudando a avançar a indústria e empurrar projetos de construção a novos patamares de desempenho e eficiência no uso dos recursos.”
O estudo, conduzido pela Pearson a convite do USGBC, encontrou um total de 9.033 anúncios de emprego nos EUA entre março de 2013 a fevereiro de 2014, que exigiam uma credencial LEED.
Entre as áreas que mais buscam estes profissionais estão: arquitetura, engenharia mecânica, elétrica e civil, gestão da construção, desenvolvimento de software, gestão de vendas, gestão da propriedade e design de interiores, entre outros.
Em uma outra pesquisa separada, o USGBC também perguntou a centenas de empregadores atuais em uma gama de setores e funções sobre o valor das credenciais profissionais LEED e descobriu que 91% dos empregadores recomendaria o programa de credenciamento para seus pares e 71% relataram que são susceptíveis a tornar a credencial profissional LEED uma exigência, no futuro.
A Rede Poplar também realizou uma pesquisa independente pela internet junto a centenas de profissionais interessados em sustentabilidade e perguntou se o conhecimento de sustentabilidade tem sido útil para suas carreiras.
Mais de 80% dos entrevistados concordaram ou concordaram fortemente que tal conhecimento era importante para suas carreiras.
Este parece ser o caso não apenas dos EUA, mas também de outros países onde o LEED está em expansão. Há também evidências de forte demanda por profissionais credenciados LEED em países do Oriente Médio, Ásia, América Latina e Europa.
A Sustentabilidade ajuda na carreira?
Muitos empregadores querem saber se os candidatos a emprego têm eficiência em mente.
O USGBC publicou recentemente em seu “LEED in Motion: People and Progress Report”, voltado para o público de “fazedores de edifícios verdes”, que a obtenção de uma credencial LEED denota se tratar de um participante ativo no movimento de construção sustentável.
Um outro estudo, o 2013 McGraw-Hill Dodge Construction Green Outlook, relata que “Profissionais com credenciais verdes estão agregando valor para os indivíduos e as empresas que os empregam – 68% dos executivos de empresas relatam que ter trabalhadores com credenciais verdes ajudou a crescer o seu negócio.”
Mas, e se você é um freelancer, um estudante, ou consultor independente? Podem os conhecimento dos conceitos de sustentabilidade ajudá-lo a ganhar uma vantagem?
Certamente. De fato, há uma mudança cultural e social que ocorre no sentido de uma força de trabalho mais independente, mais inovadora, ágil e eficiente.
Assim como mais e mais pessoas estão criando perfis profissionais no LinkedIn, com a esperança de ser recrutado, a democratização da comunicação e tecnologia da produtividade na internet permitiu às pessoas começar a ganhar dinheiro de forma nunca antes possível.
Dan Stangler, diretor de pesquisa e política da Ewing Marion Kauffman Foundation, que visa promover indivíduos economicamente independentes através do empreendedorismo, disse:
“Nós tivemos a subcontratação desde sempre, mas hoje o que há de novo é que você pode fazer o trabalho com um laptop.” O Kauffman Foundation estima que cerca de 10% dos trabalhadores americanos são freelancers.
Se você ainda não começou, agora é a hora de aprender sobre as estratégias e as oportunidades que estão sendo desenvolvidos em tecnologia de construção verde, energia renovável e na área de distribuição de energia.
As tendências indicam que o conhecimento em sustentabilidade será valioso e pode oferecer um retorno significativo para indivíduos, pessoalmente, seja como empreendedor ou candidato a emprego.
A L’Oréal assinou em setembro, o contrato para a construção de sua nova sede nacional com projeto sustentável no Porto Maravilhana, Região Portuária do Rio.
Proprietária do terreno e incorporadora do projeto, a JPL iniciará as obras ainda esse ano e prevê que a construção seja concluída no final de 2016.
A nova sede estará localizada na Rua Barão de Tefé, número 27 (esquina com Avenida Venezuela, na Via Binário do Porto), terá mais de 20.000 m² de área edificada, 22 andares e capacidade para 1.500 pessoas. Estrategicamente situada em frente aos armazéns do Porto e ao passeio público de 3,5 Km de extensão do Armazém 8 à Praça XV, a construção terá vista para a Baía de Guanabara.
Altamente tecnológico e eficiente, o edifício, com padrão Triple A, está sendo projetado para atender às melhores práticas em sustentabilidade, conforto e saúde. O edifício almeja as certificações LEED Gold, AQUA e Qualiverde , sinônimas de alta qualidade.
A empresa escolheu um edifício altamente moderno, reiterando seu compromisso com o Rio de Janeiro, participando do desenvolvimento da nova região icônica da Cidade. A construção do prédio confirma o compromisso de sustentabilidade da L’Oréal para 2020, “Sharing Beauty With All”, que estabelece objetivos ambiciosos de desenvolvimento sustentável ao longo da cadeia de valor do Grupo.
O prédio está sendo projetado para atender a três certificações de sustentabilidade:
1. Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) na categoria Gold, considerada o principal selo para edificações sustentáveis no país. O LEED orienta e atesta o comprometimento de uma edificação com os princípios da sustentabilidade para a construção civil – antes, durante e depois de suas obras.
2. Certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental), o primeiro referencial técnico brasileiro para construções sustentáveis, que leva em consideração as especificidades do Brasil para elaborar seus critérios;
3. Selo Qualiverde, criado pela Secretaria Municipal de Urbanismo junto à Prefeitura do Rio de Janeiro, para reconhecer construções que contemplam ações e características sustentáveis relacionadas à eficiência energética, gestão da água e desempenho térmico.
Mais informações:
* Triple A: A chancela internacional “Triple A” caracteriza-se pela inteligência e pelo alto padrão arquitetônico capazes de reunir em um único empreendimento alto nível de tecnologia, segurança e conforto.
Com o tema “Práticas de hoje para a construção do amanhã”, o SBCS14 – 7º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável acontecerá no próximo dia 04 de novembro, no Teatro do SESI-SP (prédio da FIESP), na cidade de São Paulo.
Em busca de estimular o processo da implementação de premissas e ações sustentáveis na construção civil, esta edição do evento irá apontar tendências para o ambiente urbano e construído, além de discutir a relação entre os diversos agentes da cadeia da construção e o compartilhamento de responsabilidades no setor.
Trata-se de um evento integrador dos agentes da cadeia em torno do tema sustentabilidade, o que permitirá a criação de um ambiente enriquecedor para o debate e para a compreensão dos papéis individuais na construção do âmbito coletivo.
Programação 7º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável:
08:00 – 08:30 – Credenciamento 08:30 – 09:00 – Boas vindas e Abertura 09:00 – 10:00 – Palestra Magna: Ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira
Os desafios da sustentabilidade no setor da construção 10:00 – 10:30 CAFÉ
10:30 – 11:00 – Palestra de abertura dos painéis técnicos:
Atendimento à Norma de Desempenho no Programa MCMV
Inês Magalhães – Secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades
11:00 – 12:30 – Sessão 1 – Tema: Mecanismos para Desempenho e Sustentabilidade das Construções Brasileiras
Moderador – 10 min
Experiência das construtoras com adoção da Norma de Desempenho – 20 min
Carlos Borges, VP de Tecnologia e Qualidade no Secovi-SP
Avaliação do Ciclo de Vida Modular como ferramenta de decisão – 20 min
Prof. Vanderley M. John, Escola Politécnica da USP
Debate – 40 min
12:30 – 13:30 ALMOÇO
13:30- 15:20 Sessão 2 – Tema: Gestão de riscos e oportunidades na cadeia de suprimentos e no mercado imobiliário
Moderador – 10 min
Experiência internacional em gerenciamento de riscos na cadeia de suprimentos, desafios e oportunidades – 20 min
Neil Moore – VP Saúde e Segurança na Skanska, empresa participantes da iniciativa “Greening the Building Sector Supply Chain”
Experiência na contratação e gerenciamento de fornecedores e recursos humanos com princípios de ética e conceitos de sustentabilidade – 20 min
A definir
Imagem corporativa, mercado e reputação de construtoras com responsabilidade pela cadeia de suprimentos – 20 min
Reginaldo Magalhães, Diretor na Uniethos
Debate – 40 min
15:20 – 15:50 – CAFÉ
15:50 – 18:00 – Sessão 3 – Tema: Gestão de Recursos Hídricos e Energéticos sob efeito dos reflexos das Mudanças do Clima
Moderador – 10 min
Tecnologias para monitoramento do consumo e eficiência – o potencial de contribuição da informação nas práticas de concessionárias e comportamento de usuários – 20 min
Lindsay Goater, Chefe de Eficiência Energética e Compromisso de Redução de Carbono no Departamento de Energia e Mudanças do Clima do Reino Unido (a confirmar)
Adaptação e vulnerabilidade das cidades brasileiras – 20 min
Prof. José Marengo Orsini, coordenador do INPE e membro do Comitê Cientifico do IPCC
Gestão de água no abastecimento de sistemas urbanos – 20 min
Vicente Andreu Guillo, Diretor-Presidente da Agência Nacional de Águas
Gerenciamento de água para cidades do futuro – escassez e reservação – 20 min
Monica Porto, Escola Politécnica da USP
Debate – 40 min
18:00 – Encerramento
A programação está sujeita a alterações.
Serviço: SBCS14 – 7º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável – “Práticas de hoje para a construção do amanhã”
Data: 4 de novembro de 2014 (terça-feira)
Horário: das 8h às 18h
Local: Teatro Sesi – FIESP (Av. Paulista, 1313 | São Paulo-SP | Brasil)
Pela primeira vez, o maior evento do estado do Rio no segmento da construção, a Construir Rio2014, promoverá um Fórum de Sustentabilidade atendendo a demanda de mercado mundial.
Em parceria com a Associação Tecnologia Verde Brasil (ATVerdeBrasil) será realizado no dia 3 de outubro, o Fórum de Infraestrutura Verde e Sustentabilidade, recebendo especialistas brasileiros e estrangeiros. A abertura será feita por Cecilia Polacow Herzog, urbanista Ecológica, Presidente do Instituto de Pesquisas em Infraestrutura Verde (INVERDE).
No dia 2, a Construir 2014 em parceria com o Instituto de Arquitetos do Brasil/Rio de Janeiro (IAB-RJ) vai discutir questões da cidade envolvendo a Baía de Guanabara, não apenas sobre a questão da despoluição da Baía, mas também sobre essa importante frente marítima do Rio de Janeiro, a otimização da infraestrutura e resiliência urbana, ou seja, a capacidade de a cidade absorver problemas, sejam naturais ou causados pelo homem , explica Fabiana Izaga, vice-presidente do IAB-RJ.
Já o Espaço Lego, elaborado pelo clube LUG Brasil, vai reproduzir um cenário-cidade com construções sustentáveis, como o prédio do Museu MAR, que ganhou a certificação Leed.
Programação Fórum de Infraestrutura Verde e Sustentabilidade – 03 de outubro:
Local: Riocentro – Pavilhão 4
(auditório principal da feira Construir Rio)
Barra da Tijuca | Rio de Janeiro
Inscrições gratuitas:
Inscreva-se como visitante da Construir Rio (gratuitamente)
e confirme sua participação no Fórum INVERDE pelo email: construir@fagga.com.br