Metrô de Londres vai rastrear usuários para evitar superlotação
A partir do próximo dia 8 de julho, o Transport for London (TfL), órgão do governo inglês responsável pela administração do transporte público, começará a rastrear os passageiros do metrô de Londres.
Para quem conhece o metrô da cidade de São Paulo, nenhuma novidade. A Companhia do Metropolitano aqui já realiza, há muitos anos, diversas pesquisas com usuários, como a reconhecida pesquisa de Origem-Destino.
A diferença do metrô de Londres é que lá o rastreamento será feito a partir dos pontos de Wi-Fi nas estações, o que permitirá à TfL identificar os trajetos feitos pelos usuários enquanto estes estiverem logados na rede. O rastreamento será feito em 260 estações do metrô.
No caso da capital britânica, a proposta é entender as tendências de deslocamentos dos que circulam pelo metrô de Londres para assim poder oferecer informações em tempo real sobre as lotações nas diferentes estações da cidade.
Os dados dos passageiros também poderão ser utilizados para que apps como o Google Maps possam adaptar suas recomendações de trajetos para evitar trens congestionados. O Maps poderá oferecer, por exemplo, vias alternativas caso uma linha específica do metrô esteja muito cheia.
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Questionada sobre a privacidade dos dados de seus usuários, a TfL afirma que trabalha em conjunto com um grupo de privacidade de dados do Reino Unido, o Information Commissioner’s Office (ICO). Eles garantem que não haverá análise de dados pessoais coletados, mas que serão utilizados apenas os registros de trajeto das pessoas.
Fonte: Mobilize
Foto da capa: Reprodução
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