A véspera de completar 462 anos, São Paulo inaugura o segundo jardim vertical no minhocão neste sábado, dia 23 a partir das 15h , no acesso à Rua Sebastião Pereira.

O projeto faz parte do Corredor Verde, com investimento de R$ 12 milhões, oriundo de compensação ambiental, em São Paulo, onde 40 empenas cegas receberão jardins verticais no Elevado Costa e Silva, o Minhocão.

Idealizado por Guil Blanche, fundador do movimento 90 e responsável pela instalação das plantas no programa, o primeiro edifício a receber o jardim vertical do Corredor Verde no minhocão foi na rua Helvétia, em setembro de 2015. A estrutura, contou com 220 m² de vegetação instalada na empega cega do edifício e foi patrocinada pela empresa W Torre.

“o projeto beneficia diretamente a cidade, carente de áreas verdes e espaços públicos ambientalmente confortáveis” afirmou Guil Blanche para o Jornal Estadão – São Paulo

 

O edifico Santa Cruz é o segundo a receber o jardim vertical. Patrocinado pela incorporadora MaxHaus, o painel possui 302m². O novo jardim vertical não só da continuidade ao projeto do Corredor Verde, mas introduz o projeto de curadoria artística do movimento 90º, no qual convida um artista por jardim vertical na empena para desenhar a composição da vegetação. Neste edifício leva a assinatura do artista catalão Daniel Steegmann Mangrane, e nos demais jardins também serão convidados profissionais ligados à intervenção artística na cidade.

Desde maio a secretaria do verde e do meio ambiente vem recebendo carta de intenção para instalação. Três já foram aprovadas e aguardam ordem de inicio das obras, duas foram indeferidas por não se adequarem ao chamado e as demais ainda estão em análise.

O jardim vertical além de ser um conceito da arquitetura sustentável, melhora a estética do local, traz benefícios ambientais como filtrar a poluição do ar, controlar a temperatura interna do edifício, servir de isolante natural de ruídos,  e também traz de volta a biodiversidade do local.

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Fonte: Movimento 90 e Estadão