Curitiba testa ônibus 100% elétrico e com poluição zero

05/10/2018 por Redação SustentArqui

Um ônibus 100% elétrico e sem emissão de poluentes, começou a circular em Curitiba nesta quarta-feira (3/10). O veículo Volare, da montadora BYD, ficará um mês em teste na linha Circular-Centro.

“É um veículo moderno, sem emissão de gás carbônico, óxido de nitrogênio nem da fuligem dos veículos tradicionais, confortável e que tem a cara de Curitiba”, disse o prefeito Rafael Greca durante a viagem feita nesta terça-feira (2/10) para conferir as características do veículo. O trajeto foi da Rodoferroviária de Curitiba ao Jardim Botânico.

Curitiba testa ônibus 100% elétrico e com poluição zero

“Pedi que a Urbs avalie a possibilidade de implantarmos uma linha com ônibus movidos à energia elétrica. Se tudo for aprovado, vamos encomendar quatro veículos inovadores”, completou o prefeito, que estava acompanhado da primeira-dama, Margarita Sansone.

O ônibus 100% elétrico tem uma autonomia maior da bateria, diferentemente de versões anteriores, mais limitadas. A expectativa é de que ele rode 250 quilômetros por dia com uma carga cheia de bateria.

A linha Circular-Centro roda cerca de 160 quilômetros por dia. “Esperamos que este modelo confira autonomia suficiente para a linha”, disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

O ônibus elétrico circulará das 6h20 às 19h30, no sentido horário da linha Circular-Centro. Além das características ambientais – como emissão zero de poluentes e silêncio do motor – o modelo em teste tem embarque facilitado para idosos, crianças e deficientes.

“A carroceria é amigável”, avaliou o prefeito, ressaltando que se trata de um veículo montado integralmente no Brasil, a partir de tecnologia chinesa.

Curitiba testa ônibus 100% elétrico e com poluição zero

 

Ajoelha

A suspensão pneumática faz o veículo baixar a altura do piso para facilitar o embarque de passageiros com problema de locomoção. Uma rampa na porta de entrada também facilita a mobilidade. “É como se o ônibus ajoelhasse para deixar a entrada no nível do solo, uma tecnologia que facilita o acesso”, explicou Ogeny.

 

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