O Zubabox, é um container que leva tecnologia às comunidades em diversos países em desenvolvimento. Foi projetado a pedido de uma instituição de caridade britânica, e é alimentado por painéis solares.
O objetivo era transformar um antigo container, em Zubabox (significa Sun Box), um centro de educação para jovens movido a energia solar com conexão à internet em áreas remotas.
A energia solar pode ser a única maneira de fornecer oportunidades educacionais que exigem eletricidade, isso significa que a chance de aprender sobre as últimas tecnologias são ilimitadas. A conexão à internet é estar em dia com informações e conhecimento atualizado, além de oportunidades profissionais, entre várias outras coisas.
O Zubabox, é utilizado em diversos países africanos como: Zâmbia, Zimbábue, Quênia e Nigéria. Este ano foi a vez de Cazuca, uma cidade próxima a Bogotá na Colômbia, a receber o primeiro Dell Solar Learning Lab, após passar por pequenos reparos para melhor desempenho na questão conforto térmico.
O sistema é baseado em módulos simples que pode operar individualmente ou como parte de um grupo. O container, foi trabalhado com grandes aberturas para maximizar aventilação cruzada e a luz natural.
Um deck foi instalado na parte externa para incentivar a integração da comunidade, e um telhado grande para sombrear a área e aumentar o número de painéis solares.
Tambores de óleo reciclados foram doados para plantar árvores nativas e flores em frente ao Zubabox.
Para este Zubabox na Colômbia, o escritório Squire e Partners trabalhou e projetou com os fabricantes de móveis e os artistas de Bogotá.
Equipado com cadeiras e mesas sobre medida, e um colorido mural de graffiti de dois artistas locais . O laboratório está equipado com dez computadores, com design modular simples que pode operar sozinho ou agrupado com outras unidades.
Baseado no crescente problema do solo urbano contaminado, foi preciso um inteligente processo arquitetônico que acabou ganhando grandes prêmios de sustentabilidade.
O prédio do incinerador, sofreu uma reforma completa, onde foi implantado o Museu Aberto da Sustentabilidade.
Na época, a confirmação de resíduos tóxicos no solo, foi solucionado com jardim suspenso e uma solução de decks suspensos, de modo que os visitantes não tivessem contato direto com o solo.
A praça Victor Civita, foi uma homenagem ao fundador do Grupo Abril; ela já foi palco de shows e festivais, como o da Agricultura Urbana que houve este ano, e toda quinta às 19h acontece o Cine na Praça, um cinema gratuito ao ar livre.
O local também é utilizado para a prática de exercícios, disponibilizando equipamentos de ginástica para terceira idade, e recebendo professores de yoga e pilates diariamente.
A praça, feita a partir de instalações sustentáveis que visam a redução de resíduos, de baixo consumo de energia, utilização de materiais reciclados, legalizadas e certificadas, reuso de água, aproveitamento de água da chuva para rega, aquecimento solar, manutenção da permeabilidade do solo, iluminação com LED e um ponto de coleta de reciclagem.
Datas da Praça Victor Civita:
1949 – O espaço era ocupado pelo Incinerador Pinheiros;
2001 – Parceria entre Prefeitura e Grupo Abril;
2002 – Análise do solo e do prédio feita pela Cetesb e confirmação da presença de resíduos tóxicos;
2006 – Início dos trabalhos de recuperação da área sob coordenação da Emurb e da Subprefeitura de Pinheiros;
2007 – Grupo Abril e Prefeitura assinam documento que cria a Praça Victor Civita;
Este teatro provou que é possível a eficiência energética em edifício histórico, com uma economia de 30% na energia e, 20% na água, além de conservar intacta a antiga estrutura, entregando um edifício de arte com espaço de teatro flexível que permite total liberdade criativa para os artistas.
O edifício do ano de 1836, estava desmoronando e esquecido. Situado ao lado da ponte do Brooklyn, a edifcicação é um antigo armazém de tabaco, e a primeira casa permanente de St. Ann, uma companhia de teatro liderado pela diretora artística Susan Feldman, que contratou uma equipe de construção que incluía Marvel Architects; BuroHappold Engineering; e Charcoalblue, uma consultoria de teatro, especialista em iluminação e acústica.
O complexo de 25.000 metros quadrados, incluía dois espaços versáteis, áreas de eventos e um jardim. A intensão era o total conforto dos ocupantes e alcançar o desempenho acústico necessário para um teatro contemporâneo.
Com as paredes de tijolo exteriores a decisão foi unânime, e permaneceram intocadas e, expostas também no interior do edifício, com conforto interno adequado, principalmente nos meses de inverno. Para esta solução foi uma instalação de solo radiante no lobby, teatro e salas. Além de reduzir a demanda de aquecimento e melhorar o desempenho acústico, as paredes de tijolos também proporcionam um ambiente confortável para os espectadores.
St. Ann’s ganhou mais sete metros de altura, pois a intensão foi fazer algo visto acima das muralhas existentes. Todos equipamentos elétricos e mecânicos foram erguidos para o nível do mezanino. Os encanamentos essenciais e utilidades ficaram a nível do solo, os pontos elétricos estão localizados mais alto na parede do que o habitual, isto para reduzir o tempo e os custos envolvidos em obter o edifício de volta e funcionando após uma inundação.
O telhado possui soluções isolantes e janelas triplas, ambas as quais também beneficiam o desempenho acústico do espaço e a eficiência energética em edifício histórico. Sistemas como um chiller eficiente, caldeiras de condensação, ventilação de recuperação de energia e sensores de ocupação contribuem para a eficiência de energia, e a redução mínima de 30% de custo de energia.
Vários recursos também foram instalados para a economia de água, incluindo armários de água de baixa vazão e sumidouros, para atender o objetivo de reduzir o uso de água no edifício em mais de 25%. As águas pluviais são encaminhas aos sistemas existentes de retenção do Brooklyn Park para reduzir o impacto sobre a infraestrutura da cidade.
O teatro “St. Ann’s Warehouse” oferece um espaço único para a criatividade, promovendo o engajamento da comunidade com as artes e engenho artístico. O projeto demonstra como reutilização inovadora e adaptação de edifícios célebres pode preservar um pedaço de história, proporcionando instalações excepcionais para as gerações futuras.
Isto prova que alcançar a eficiência energética em edifício histórico não é apenas possível como também pode ser a escolha mais sustentável e estética.
O botânico francês Patrick Blanc é responsável por modernizar e popularizar o jardim vertical. Com diversos projetos pelo mundo, EmQuartier um shopping center em Banguecoque não poderia ser diferente, Blanc impressiona com uma escultura em forma de jardim.
Banguecoque é a cidade mais populosa, e o centro financeiro da Tailândia, o jardim suspenso de Patrick Blanc fica em um shopping center, inaugurado em 2015, e faz parte de um complexo de três edifícios, conectados por uma praça. O complexo foi implantado em um área de 20 mil metros quadrados com espaços divididos em restaurantes, lojas, salas de uso misto e entretenimentos.
O projeto arquitetônico do complexo, é assinado pelos escritórios Leeser e Boiffils, o edifício a parte é composto por seis andares, com volumes distintos onde cada nível é original de uma forma. O quinto andar é domado por jardins e vista para a cidade.
O átrio principal fica por conta do “rainforest chandelier”, nomeado por Blanc, o jardim suspenso desce em espiral do sexto até o primeiro andar, fixado em estrutura e fios de aço inoxidável, totalizando 100 metros de comprimento.
O jardim suspenso de Patrick Blanc, pode ser admirado pelos visitantes que passam pelos corredores, escadas rolantes e elevadores do átrio.
As plantas foram escolhidas para criar uma floresta tropical. Espécies de clima húmido como as samambaias, dominam o jardim, que é tratado com umidificador e nutrientes para todas as plantas.
Os móveis para bicicletas incorporam funcionalidade e estética, procurando adaptar a um estilo de vida através de um projeto cuidadoso, prático e criativo. Eles são destinados a pessoas que transformam sua paixão, onde a qualidade de vida e urbanismo combinam favoravelmente.
A marca chilena Chol1 é dedicada ao design e fabricação de mobiliário que integra um componente da vida urbana, a bicicleta. O designer industrial Manuel Rossel, há três anos combina paixão ao esporte e transporte urbano.
“A cidade de Santiago, assim como muitas capitais sul-americanas, tem graves problemas de ordenamento de território, e também muitos impedimentos de projetos para um sistema de transporte público confortável e eficiente, o que incentiva o usuário a deixar o carro” diz Rossel.
Com o passar do tempo houve um aumento da utilização da bicicletas – como um meio de transporte ou de entretenimento – mas cada vez mais há menos espaços para guarda-las, pois as garagem, pátios e quintais, são usados para outros tipo de utilidades, e os móveis para bicicletas vieram para solucionar este problema.
O aumento da quantidade de ciclistas urbanos aparece como uma opção saudável, econômica e benéfica para o meio ambiente, pessoas que valorizam o seu tempo e sua qualidade de vida.
Os móveis para bicicletas criados pelo designer são feitos de madeira de pinus, são peças como: estante, aparador, sofá, onde cada um equilibra a bicicleta, permitindo aproveitar o móvel tanto para bicicleta como colocar livros, sapatos e outros coisas, com a elegância do design moderno. Além disso tem a vantagem de espaço para guardar capacete e outros equipamentos.
Confira os diferentes modelos dos móveis para bicicletas:
Ángulo
É um dos primeiros modelos do catálogo 2016, projetado para os amantes de móveis, é elegante e diferente, a bicicleta fica posicionada com certa inclinação, como se fosse uma pose.
Buff3t
Decorar é um evento importante porque nós temos nossos próprios espaços e nossa personalidade, de modo o Buff3t foi projetado com isso em mente. Decoração e função de estilo o Buff3t tem 3 módulos de armazenagem separados, em adição ao bicicletário.
S1llón
Inspirado no minuto de relaxamento do prazer que deixa uma boa pedalada, deve ser apreciado, este mobiliário será seu melhor aliado nesta hora. Representante fiel do slogan Chol1, um sofá simples e bonito com dois lugares, vai ajudar a articular o seu próprio espaço, sempre com a bicicleta como uma diva.
De5k
Móvel fácil e divertido para inspirar suas ideias. Projetado para incorporar a bike com firmeza no espaço de trabalho ou vida cotidiana.
Por causa das fortes inundações no Vietnã, foram construídas casas flutuantes de bambu com um sistema de construção simples e rápido, para ajudar as pessoas a resgatarem a habitação após desastre natural.
No período de agosto a novembro as constantes tempestades arrastam tudo, não somente casas, como também oportunidades de desenvolvimento para população local.
O escritório vietnamita H&P Architects, propôs uma solução emergencial e ecológica, a “Blooming Bamboo Home”. O material escolhido foi o bambu, abundante na região e bastante conhecido pela população, é versátil e promove a arquitetura vernácula.
As casas flutuantes de bambu foram construídas sobre palafitas, e seu acesso é por meio de uma escada.
Esta arquitetura monolítica é suficientemente forte para enfrentar uma inundação de 1,5m de altura.
As varas de bambu utilizadas possuem 8-10cm, 4-6cm de diâmetro, e 3,30m, 6,60m de comprimento. A estrutura modular foi montada por meio de parafusos.
As casas foram projetadas como espaço multifuncional, podendo ser usadas como uma sala de aula, um centro comunitário ou um hospital.
Também podem ser flexíveis, podendo ser adaptadas segundo as necessidades específicas de cada família, como a expansão no caso de famílias maiores.
Os telhados possuem aberturas para entrar a iluminação e a ventilação natural, elas podem ser mantidas abertas ou completamente fechadas em função do tempo. Um sistema de captação de águas pluviais foi incorporado ao projeto, e pode ser desativado em caso de inundação.
Em uma das paredes externas foram colocados suportes de bambu para plantas, dando forma a um jardim vertical.
A estrutura vernácula das casas flutuantes de bambu pode ser montada em menos de 25 dias, a construção flexível é capaz de ser produzida em massa utilizando materiais tradicionais disponíveis na natureza, com um mínimo impacto ambiental.
A construção trouxe a proximidade da população e pode ser aplicada em outras regiões que também são afetadas por desastres naturais.
À noite, as varas de bambu que compõem as paredes, se destacam com a iluminação interior e dá um show à parte do lado externo.
Tubos na decoração aparentes estão em alta. Muito utilizados nas indústrias agora são a grande pedida para ambientes amplos, na decoração o importante é reaproveitar sobras de obras, e soltar a criatividade.
Na década de 50 as tubulações elétricas aparentes ganharam força nos lofts, em Nova Iorque, onde antigos galpões se transformaram em residências urbanas.
Para aproveitar tubos na decoração os materiais são diversos, podem ser utilizados conduítes elétricos de aço galvanizado, tubos de gás PEX, e de água PVC, cobre, CPVC, PPR.
Para utilizar os tubos na decoração sustentável, é importante que eles sejam reutilizados, dessa forma aproveitar resto de tubulações de obras e reformas, e dar uma nova forma, isto é UpCycle!
Confira 11 ideias para reutilizar tubos na decoração que o SustentArqui separou para você, inspire-se e solte a criatividade!
1- Sapateira
Tubos de PVC cortados nos mesmos tamanhos, presos ou colados na parede. Eles podem ser pintados ou deixar na cor natural.
Outro exemplo de sapateira com a estrutura de tubo metálico e madeira.
>
2- Jardineiras
Elas dão todo o charme no ambiente externo ou interno, com flores, hortaliças, suculentas. Os tubos pintados podem transformar a aparência e deixar mais alegre.
3- Bancos
O ideal para fazer banco é usar tubos metálicos, por serem mais resistentes; vejam esse balanço de PVC e correntes:
4- Mesas
Mesa de centro, de jantar, de estudo, de aparador, com madeira de demolição ou vidro.
5- Cadeiras
Assim como os bancos, o ideal para essa finalidade seria utilizar os tubos de metal; olhem duas ideias de cadeiras com tubos de PVC:
>
6- Porta vinhos
Alinhados a parede, empilhados com vários tamanhos, ou mesmo abertos para visualização dos rótulos na hora da escolha.
7- Luminárias
As luminárias são umas mais lindas que as outras, de design assinado ou simplesmente DIY, elas são a pitadinha de sal no ambiente e super úteis.
8- Araras
As araras são as substitutas do guarda-roupa. Muito utilizada em quartos despojados e modernos. Pode ser colocada também como uma chapeleira no hall de entrada.
9- Divisórias
Essas ideias lembram os porta-vinhos, em maior quantidade para fazer a função de divisória de ambiente, lembram bastante os cobogós.
10- Prateleiras
Apaixonante essas ideias de prateleiras, os tubos fazem o papel de estrutura para ser colocadas tábuas de madeiras.
>
11- Outros
As ideias são infinitas, mas não acaba por aí. Confira outras inspirações para utilizar os tubos na decoração sustentável:
Obs: As montagens foram feitas com imagens de nosso Pinterest, onde estão algumas referências encontradas.
Desde o lançamento da proposta Radbahn, grande parte da ciclovia coberta já estava completa, por se tratar de uma das mais conhecidas linhas férreas na capital alemã com 120 anos de idade, o viaduto U1 nos últimos anos estava sendo utilizado como estacionamento de carros.
Com algumas intervenções inteligentes do projeto Radbahn, a ciclovia coberta de Berlim vai se tornar uma rota de trânsito sustentável e vibrante, uma oportunidade para as atividades microeconômicas e um espaço de recreação social.
Os nove quilômetros do percurso passa pelos bairros mais animados de Berlim, e oferece uma estrutura ideal para proteger da chuva e da neve.
Recreação e lazer, são áreas planejadas ao logo da ciclovia coberta. A proposta inclui a construção de uma doca relaxante no canal, um café e um lounge com jardim para desfrutar de uma bebida depois do trabalho.
As hortas da ciclovia coberta, além de filtrar o ar, servirão como cortinas de verduras e temperos e trabalharão como acústica dos barulhos ao redor.
A energia para luzes e outras instalações será de um material de superfície sensível à pressão que irá transformar o atrito dos pneus dos ciclistas em eletricidade.
A tecnologia presente, avisará os ciclistas se vale a pena acelerar ou não, para o trajeto ficar interrupto, controlará a prioridade que os ciclistas terão nos semáforo com cruzamento.
Além de integrar com as redes de transporte público, e compartilhamento de bicicletas, a primeira ciclovia coberta de Berlim também abrirá o caminho para uma extensa rede de ciclovias futuras.
O Radbahn é um projeto de avaliação de serviços e produtos relacionados com o ciclismo, ao mesmo tempo age como um laboratório para a tecnologia com o objetivo de fazer uma cidade sustentável para o futuro.
A equipe é composta por membros de cinco países diferentes e de várias especialidades como: arquitetos, urbanistas, empresários, gestores culturais e consultores de relações públicas.
Além de possuir nove quilômetros de extensão, conheça os nove benefícios da ciclovia coberta de Berlim:
1. Segurança: Separação dos pedestres, bicicletas e carros tornando a rota mais segura para todos usuários;
2. Redução do CO2: Ciclovias seguras, aumentará o número de ciclistas e consequentemente a redução das emissões de CO2.
3. Circulação urbana eficiente: A bicicleta sendo uma alternativa mais atraente, menos carros estarão nas ruas;
4. Integração à cidade: Andar de bicicleta pode reduzir as barreiras sociais, conectando as pessoas, e promovendo a comunicação;
5. Saúde: Exercício é benéfico para a saúde física e mental, tornando a proposta atraente para uma sociedade urbana mais saudável e mais pensativa;
6. Flora e fauna: Os jardins urbanos podem melhorar o balanço de CO2 da cidade, facilitando um cinturão verde que corta o centro de Berlim, tornando o passeio agradável, e abafando o som do tráfego;
7. Inovação e negócios: Alavancar startups de ciclismo, catalisando empreendedores ecológicos para promover uma economia sustentável;
8. Atração turística: Espirito criativo e vida ativa são atrações que nativos e turistas adoram na capital alemã;
9. Conservação dos recursos em construção: Utiliza recursos existentes e propõe alterações mínimas.
Bill Mollison, considerado o “Pai” da permacultura , morreu no último sábado (24/09), com 88 anos de idade, em Hobart, na Austrália, onde viveu os seus últimos anos. Bill Mollison foi um dos mais influentes pensadores do mundo em abordagens lideradas para o desenvolvimento sustentável.
Bruce Charles Mollison, o Bill Mollison, nasceu em 1928 em Stanley, Tasmania – Australia. Desde pequeno começou a trabalhar na padaria da família, sempre determinado, aos 26 anos se uniu ao CSIRO (Organização para a Pesquisa Científica do Reino Unido) onde ganhou amplo conhecimento de investigação e pesquisa.
O retorno ao trabalho de campo, no fim dos anos 60, descobriu que os seres humanos poderiam projetar sistemas sustentáveis que permitissem viver dentro de suas possibilidades e para toda a vida selvagem.
Ele morava numa pequena vila no interior da Tasmânia, onde pescava, plantava e criava animais para sua alimentação. Ao mesmo tempo trabalhou com a Comissão de Pesca e voltou à Universidade.
Ao receber seu diploma em bio-geografia, ele foi nomeado para a Universidade da Tasmânia, onde mais tarde desenvolveu a unidade da Psicologia Ambiental.
“Pai” da permacultura
Bill Mollison foi professor da Universidade da Tasmânia em 1974, junto com David Holmgren, fizeram uma pesquisa para resgatar os saberes ancestrais e os modos tradicionais do relacionamento com a terra e, criaram a permacultura.
A pesquisa culminou em uma publicação em 1978 dos livros Permacultura Um, e um ano depois, o livro Permacultura Dois.
O conteúdo dos livros defende o conceito de “trabalhar com, e não contra a natureza”, e informações úteis, à produção de alimentos, favoreceu o cultivo de espécies adaptadas às condições locais.
O sistema adota técnicas ambientalmente amigáveis, incluindo a renúncia à utilização de produtos químicos, projeto do jardim pensativo, imitando os ecossistemas naturais e incorpora a reciclagem e a utilização de resíduos.
Bill deixou a Universidade em 1978, e fundou o Permacultura Institute, onde formou diversos profissionais e dedicou todas as suas energias para promover o sistema de permacultura e difundir a ideia e princípios em todo o mundo.
Ele ensinou milhares de estudantes, e contribuiu com muitos artigos, relatórios e recomendações para projetos de parques, aglomerados urbanos e órgãos governamentais locais.
Reconhecido com diversos prêmios, entre eles em 1981 o Right Livelihood Award (Prêmio da Sustentabilidade) – chamado de “Prêmio Nobel Alternativo”.
O Parklet é uma extensão da calçada que ocupa o lugar de duas vagas de automóveis, tornando um espaço público de lazer, onde as pessoas possam conviver e se descontrair.
Onde surgiu o Parklet?
Esse conceito surgiu em São Francisco, nos Estados Unidos, em 2005, para representar a conversão de um espaço de estacionamento de automóveis em um parque, com o propósito do lazer das pessoas. Depois de São Francisco os parklets foram utilizados em diversas cidades norte-americanas, e logo após em outros países.
Objetivo:
Aumentar o espaço de convivência das pessoas, tornando ruas e bairros mais humanos, ativando o comércio local e restringindo o espaço dos automóveis na cidade.
Quem pode implantar um Parklet?
Qualquer pessoa pode tomar a iniciativa da instalação desse tipo de projeto, desde que tenha permissão pelos órgãos competentes do município, e arque com os custos de implantação e manutenção. Em sua grande maioria a iniciativa privada, arca com a manutenção, ganhando assim uma vitrine alternativa para divulgar a sua marca.
Qual o custo de um Parklet?
O custo depende do local a ser implantado e do material utilizado, podendo variar de R$ 25 mil a R$ 80 mil.
Parklet no Brasil:
No Brasil, o primeiro Parklet foi implantado em São Paulo pelo ativista Lincoln Paiva. Em 2013 Paiva, juntamente com o Instituto que ele dirige, o Mobilidade Verde, colocou em prática alguns projetos inspirados dos parklets dos Estados Unidos, como a “Bicicloteca” e as “Vagas-vivas“. No ano seguinte a prefeitura paulistana regulamentou um decreto específico, o de nº 55.045, de 2014.
“É importante entender que um parklet é um espaço público aberto para todas as pessoas. Isso significa que ao fazer um parklet você estará contribuindo com uma cidade melhor e cooperando por uma cidade aberta ao convívio. É proibido vender ou fazer qualquer tipo de propaganda dentro de um parklet.” Lincoln Paiva.
Em outras cidades brasileiras o Parklet também tem seus “nomes próprios”, no Rio de Janeiro – RJ, foi implantado como Paradas Cariocas; em Belo Horizone – MG, assim como em Sorocaba – SP, são chamados de Varandas Urbanas; já em Londrina –PR, o Parklet é chamado de Mini Praça; em Recife – PE o prefeito reforçou o conceito do município de “Cidade das Pessoas”, regulamentando a extensão temporária do passeio público.
Os arquitetos da DIGSAU, responsáveis pelo projeto desta residência rural, procuraram enfatizar o ambiente agrícola, com arquitetura tradicional rural. Minimizaram o desperdício, sem perder o estilo, e escolheram materiais naturais locais para esta construção.
Baseado na arquitetura vernacular, onde se emprega materiais e recursos do próprio ambiente em que a edificação é construída, os arquitetos utilizaram para esta construção a madeira, a cortiça e a pedra, que foram retirados do local, sem danificar o meio ambiente.
“Formas simples são combinadas com os materiais locais para reforçar a ligação à tradição rural,” disseram os arquitetos.
Construída em Delaware, região noroeste dos Estados Unidos, a residência rural possui três quartos, três banheiros, sala conectada a cozinha e garagem, totalizando 260 metros quadrados.
Os dormitórios são organizados em volta de um núcleo central, possui banheiros e dispensa. As portas de correr dão flexibilidade ao espaço interior da residência, ampliando e conectando os ambientes.
As madeiras utilizadas para revestir a fachada da residência rural foram reaproveitadas de um celeiro da região, que estava com os dias contados para ser demolido.
Um vidro foi instalado para impermeabilização da fachada. A madeira foi aplicada por cima, como uma proteção, onde permite a circulação de ar na fachada. Isso impede que insetos se instale e prejudique o material.
Decks exteriores levam à espaços ao ar livre, permitindo os moradores conectarem com a natureza. Um deck esta localizado no lado sul da casa, e é acessível somente pelo quarto principal. O outro, fica ao norte, como uma extensão da sala.
Projetada por Michael Reynolds, a escola com 270 m², foi construída por aproximadamente 60% de materiais reaproveitados como: 2 mil pneus, 5 mil garrafas de vidros, 2 mil metros quadrados de papelão e 8 mil latinhas de alumínio, com o custo total de 300 mil dólares.
Quem é Michael Reynolds?
Arquiteto, norte americano, Michael Reynolds o “Guerreiro do lixo”, fundou sua própria comunidade no deserto de Taos, no Novo México.
A Earthship Biotecture foi criada com intuito das pessoas viverem em harmonia com o entorno, sem renunciar o conforto, e aprenderem a reutilizar materiais descartados, que hoje representam um desafio para o meio ambiente.
A viabilização do projeto da escola sustentável, se concretizou devido ao trabalho da TAGMA, uma organização sem fins lucrativos que implantou o método construtivo Earthship Biotecture no local.
Com o a missão de habitar o mundo de forma mais sustentável, a ONG teve como objetivo aliar a construção da escola de forma autossuficiente que diminuíssem os custos de operação e facilitassem a aprendizagem da comunidade sobre inovação e sustentabilidade.
O local escolhido para a implantação, foi Jaureguiberry, uma região costeira de Canelones. Dos 500 habitantes existente na comunidade, uma boa porcentagem é de crianças com idade escolar.
A escola, foi construída em apenas sete semanas, com a ajuda de vizinhos e 200 colaboradores, do Uruguai e de toda parte do mundo, onde se uniram para a construção, e aprendizado com Michael Reynolds.
A obra foi além da reutilização de materiais, desde o início de sua construção, no final de 2014, crianças, pais, professores e vizinhos foram envolvidos, para compreender o que compõe uma escola autossustentável.
O porquê, e como o processo de construção, como a seleção de resíduos, foi objeto de apresentações, oficinas e outras instâncias de intercâmbio com a comunidade, tornando uma oportunidade única para a participação dos envolvidos.
Graças as paredes térmicas feitas com os resíduos, a escola não possui ar condicionado, no entanto não está conectada à rede elétrica, pois possui baterias que armazenam energia obtida de placas solar fotovoltaica e de moinhos de vento.
A água da chuva é recolhida pelas calhas e direcionada à uma cisterna, com filtro, que armazena 33 mil litros, posteriormente utilizada nos vasos sanitários e rega de horta, que também recebe água cinza, depois de tratada.
A água negra possui tratamento natural, utilizando poços com pneus de caminhão.
Baseado na arquitetura nômade, duas construções serão palco de outras obras: a Arena do Futuro, virará quatro escolas públicas municipais, e o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, será transformado em dois estádios aquáticos.
O que é a Arquitetura Nômade?
Essa denominação vem da própria palavra nômade, que significa o povo que não tem moradia fixa e se desloca constantemente de lugar.
A arquitetura nômade não é diferente, os edifícios são montados, utilizados, depois desmontados e reaproveitados para outros fins.
Nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008, os chineses contrataram renomados escritórios de arquitetura, e encantaram o mundo todo com as suas construções; quem não se lembra do estádio do Ninho de Pássaro e o Cubo d’água? O governo chinês gastou bilhões de dólares com suas espetaculares construções e hoje não tem utilidade alguma.
Para o Rio 2016, a arquitetura nômade, foi implantada para combater os temidos elefantes brancos, como aconteceu em Pequim por exemplo. Através de uma pesquisa, chegaram à conclusão que não seria necessário, existir uma arena de Handebol e de Golbol – Jogos Olímpicos e Paralímpicos, respectivamente. O mesmo aconteceu com Estádio Aquático, com a existência do edifício do Pan-americano, o Parque Aquático Maria Lenk. As duas obras estão localizadas no Parque Olímpico.
ARENA DO FUTURO
A Arena do Futuro, foi planejada há anos, desde o primeiro esboço, levando em consideração os terrenos onde está e onde serão implantadas as quatro escolas públicas municipais.
A arquitetura nômade, com conceito de reaproveitamento de materiais foi pensada tanto pela parte ambiental, por reaproveitar a edificação e colaborar com a redução do impacto ambiental; na parte social por se tornar quatro escolas municipais e, na parte econômica, por gerar milhares de empregos, diretos e indiretos.
A edificação é composta por um núcleo octogonal que recebe a quadra e a arquibancada; A estrutura metálica independente, modulada de forma ortogonal, possui 16 pilares que serão distribuídos 4 pilares para cada escola.
Os brises que compõe a fachada, possuem a certificação Execute zso-94025 (Certificado Internacional de Proteção Ambiental), são fabricados com matérias-primas reaproveitáveis, utilizando até 70% de resíduos de madeira, fibras vegetais e polímeros. Esse material, é 75% mais leve e possui baixa condutividade térmica. Além disso, controlam a luz solar e a ventilação natural, ao mesmo tempo em que permitem contemplar a paisagem.
Com capacidade para atender 500 alunos, da rede municipal, cada escola contará com 17 salas de aula, auditório, biblioteca, refeitório, banheiros, quadra poliesportiva (coberta com arquibancada), entre outras instalações.
ESTÁDIO OLÍMPICO DE ESPORTES AQUÁTICOS
Projetado pelo escritório alemão com representação no Brasil, Von Gerkan Marg und Partner, possui 18.000 assentos e duas piscinas de 50 metros, uma para competição e outra para aquecimento.
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos foi planejado para ser dividido em dois edifícios, os bairros que serão contemplados com os novos Estádios Aquáticos são o Parque de Madureira e Campo Grande, região norte e oeste do Rio de Janeiro, respectivamente.
As estruturas metálicas são modulares e desmontáveis, para não danificar o material, o projeto para esse manuseio foi planejado até o transporte das estruturas para os novos destinos, assim como acontece com as piscinas, escadas, rampas e elevadores.
A ventilação natural, acontece através da cobertura, fachada e assentos, sem a necessidade de utilizar equipamentos de ar-condicionado no interior da edificação.
A fachada possui uma obra de arte a parte, “Celacanto produz maremoto” da artista Adriana Varejão, exposta em Inhotim, Minas Gerais. É um trabalho em gesso e óleo, que lembra os azulejos portugueses e foi inspirada em pichações de muros.
Vamos acompanhar estes edifícios de arquitetura nômade e, esperamos que os dois estádios aquáticos e as quatro escolas municipais sejam concluídas.
O Parque Olímpico, foi além dos parâmetros exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional, com diversos procedimentos para garantir um empreendimento sustentável. A ideia principal do local, foi evitar os elefantes brancos, aplicar a arquitetura nômade e aproveitar a estrutura dos Jogos Pan-americanos de 2007.
O Parque Olímpico, foi implantado em uma área de 1,18 milhão de metros quadrados. A sustentabilidade iniciou em sua implantação, na Lagoa Jacarepaguá, uma área degradada, que foi recuperada com o plantio de vegetação nativa de mangue e restinga. Além da recuperação da área, a infraestrutura e o transporte teve destaque, na região da Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro.
Afim de evitar os elefantes brancos, onde se constroem gigantescas edificações, sem ter utilidades após os Jogos, foram utilizadas instalações existentes do Pan-americano: o Parque Aquático Maria Lenk, e a Arena Olímpica do Rio. A maioria das novas edificações foram baseadas na arquitetura nômade, onde prevê o reaproveito das estruturas para outros edifícios.
O Centro Principal de Mídia, o MPC (Main Press Centre), recebeu a pré-certificação LEED Core&Shell, foi financiado pela iniciativa privada e após os Jogos servirá como edifício comercial.
O edifício do IBC (International Broadcast Center), possui uma área de 79 mil metros quadrados com capacidade para mais de 10 mil pessoas que trabalham com rádio e TV. Todas as estruturas utilizadas serão desmontadas e colocadas em containers, para serem montadas para a próxima Olimpíada de inverno na Coréia em 2018 e depois para a Olimpíada de Tóquio em 2020. No Rio foi o primeiro local a ser utilizado esse sistema.
A parte de HVAC (Heating Ventilation and Air-Conditioning – ar condicionado), toda a estrutura metálica que abrange o edifício também será desmontada, e levada para construir um alojamento para os atletas, atrás das arenas cariocas, onde ficará instalado o Centro Olímpico de atletas brasileiros.
Outros métodos sustentáveis foram aplicados ao Parque Olímpico, como a coleta seletiva de lixo, a irrigação automatizada dos jardins, onde a economia é de 30% de água, e a iluminação aplicada em LED, para a redução de gasto de energia;
“Precisávamos unir 4 vantagens em um único piso: 1- durável, para não ter manutenção no futuro; 2- nível de reflexibilidade, para evitar ilha de calor; 3- permeável, onde 20% da água é drenada; 4- sem trepidação, para utilização de cadeirantes e idosos” Além de alguns pisos em áreas especiais terem 90% de permeabilidade” diz Tânia Braga, gerente de sustentabilidade do Comitê Rio 2016.
Outra parte interessante, são os pratos e talheres disponibilizados no restaurante principal e de toda Vila Olímpica, são feitos de fibra natural, e são 100% compostáveis.
Além de abrigar todo o centro de imprensa, o Parque Olímpico recebe em sua área comum 120 mil pessoas diariamente; a seguir apresentamos as novas edificações:
Centro Olímpico de Tênis:
Aplicado o conceito da arquitetura bioclimática, a edificação foi otimizada na utilização da iluminação e ventilação natural. Assim como todos os estádios, a acessibilidade respeitada, com rampas de 5% de inclinação, piso tátil para deficientes visual.
Disponibilizado para 10.000 telespectadores, foi construído por haver a necessidade de uma arena, para sediar campeonatos mundiais e torneios internacionais de tênis, no país. Sem a demanda da necessidade da construção de uma outra grande Arena, duas Arenas temporárias foram montadas ao lado da arena principal com 5.000 lugares para uma e 3.000 lugares para a outra.
Velódromo:
A edificação possui captação de água da chuva e é o primeiro Centro Olímpico de Ciclismo do Brasil, após os Jogos, também vai ser utilizado para treinamento de outros esportes, como taekwondo, judô, etc.
Toda a madeira do Velódromo por exigência da Federação Internacional de Ciclismo, foi construída com madeira de eucalipto pinus da Sibéria, e por sua vez o Comitê Rio 2016, fez a exigência de ser madeira certificada, para não ter riscos de crimes ambientais.
Arenas Cariocas:
Estas obras priorizam a luz natural e a captação de água da chuva, serão utilizadas para o GEO – Ginásio Experimental Olímpico, onde escolas municipais voltadas para a educação esportiva poderão utilizar estas instalações, que possui capacidade para 850 alunos.
Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos:
Sem a necessidade da construção de um novo Centro Aquático, este estádio foi pensado em uma flexibilidade de uso futuro. Toda a estrutura modular, permiti a divisão do prédio em dois, onde tudo foi planejado, até no transporte das estruturas para o novo destino, assim como acontece com as escadas, rampas e elevadores. A fachada é toda costurada para poder ser desmontada sem danificar.
O Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos, se tornará duas instalações aquáticas diferentes; uma será montada no parque de Madureira e o outro em Campo Grande.
Arena do Futuro:
A Arena do futuro está prevista para a construção de 4 escolas públicas. Os 16 pilares principais, que serão disponibilizados 4 para cada escola. As estruturas foram parafusadas de modo externo, para facilitar o desmonte.
As tesouras estruturais, fachada, telhado, escadas, banheiros, rampas e elevadores, também serão reaproveitados assim como os pilares.
O brise-soleil natural neste projeto é um bom exemplo de como podemos trazer a natureza e a vegetação de volta em ambientes urbanos.
Além disso, mostra o aproveitamento da luz natural e a importância da vegetação interna, para os seus ocupantes.
Famoso por seus projetos inspirados no urbanismo e no paisagismo, e considerado por ele próprio o brise-soleil natural neste edifício, o arquiteto francês Jean Nouvel, assina este projeto, onde integra a edificação à cidade de uma maneira estética e sustentável, em Nicósia – Chipre, uma ilha do Mediterrâneo.
O edifício de uso misto, conta com uma área comercial de dois andares, seis espaços para lojas e escritórios e dez andares para apartamentos residenciais.
A fachada sul, é a qual mais recebe insolação, e possui varandas que abrange toda a largura do edifício, com a proteção do brise-soleil natural, onde ameniza a entrada dos raios solares no verão, e no inverno durante a troca de folhas das plantas, permite a incidência solar dentro do edifício.
As paredes brancas do lado leste e oeste, são perfuradas com aberturas quadradas, em forma de pixel, criando padrões geométricos que são preenchidos com mais vegetação.
Esta característica de fachada não só acrescenta vibração e textura para a parede branca, como também a eficiência energética do edifício, pelo sombreamento, e a sensação da bio-diversidade, que ajuda a fortalecer a ligação dos ocupantes com a natureza, tanto para edifícios residenciais como para comerciais.
A torre é uma das mais altas da ilha, totalizando 67 metros de altura. O paisagismo vai além da construção e cria uma continuação do lado exterior, unindo ao parque da cidade, onde se tem um sentido maior ao cenário na paisagem de Chipre.
O centro ecológico é destinado às atividades ecológicas e a um centro de educação para crianças, em um eco-resort em Koh Kood, uma ilha na Tailândia.
O edifício com o formato de uma arraia, possui estrutura em bambu e foi construída sobre uma rocha, com vista para baía.
O edifício é destinado ás crianças, mas qualquer adulto se encanta com a construção.
Os bambus que compõem a estrutura, foram retirados da região, assim como outros produtos naturais como a madeira vermelha, para o piso, e o vime para fins de elementos estruturais menores, ou para tecido na decoração.
Implantada em uma rocha com vista para a baía, as hastes da estrutura em bambu, vão desde grandes colunas principais ancorados em fundações a outros membros estruturais, que são agrupados usando porcas, parafusos e amarrações em fibras naturais.
O projeto do centro ecológico concebido pelo escritório 24H-arquitetura, adota todos os aspectos bioclimáticos para o clima tropical úmido.
O telhado coberto com bambu, possui 8 metros com grande proteção, no interior da edificação, do sol intenso e das chuvas fortes.
Uma abertura na parte de cima do telhado ajuda na iluminação natural, evitando a utilização da luz artificial. O mesmo acontece com a ventilação natural, onde o vento fresco entra pelas aberturas laterais, empurrando o ar quente para cima, deixando a temperatura interna do edifício mais agradável.
Destinado a implantação da ecologia local, o centro ecológico possui auditório para palestras e peças de teatro; cinema; salas de arte, música e moda, além de uma biblioteca com livros sobre permacultura e tradições locais.
Uma construção anexa, oferece os banheiros e a cozinha, onde as crianças podem escolher seus próprios legumes, da horta local, e cozinhar com a ajuda de um chef especializado.
A pequena casa foi construída em uma área restrita. No entanto, o conselho local decidiu apoiar o projeto sustentável utilizando elementos naturais em troca da remoção dos edifícios de antigas ruínas existentes.
Projetada pelo escritório holandês Upfront esta pequena casa construída com materiais locais está localizada a margem do rio Geul em South Limburg, nos Países Baixos.
A casa foi desenvolvida para quem precisa fugir do caos das grandes cidades e para quem preza pela sustentabilidade com o uso inteligente de elementos naturais como a madeira retirada do local.
A casa foi erguida em troncos de árvores locais, a fim de evitar danos causados pela água e a umidade, na época da cheia do rio.
Uma ponte de madeira leva à entrada do caminho para a floresta, enquanto uma escada liga para a beira da água.
Em três meses a construção foi finalizada, graças a painéis pré-fabricados em Amsterdam e montados no local.
Os arquitetos utilizaram uma técnica tradicional japonesa, aplicada por Zwarthout, o Shou-Sugi-Ban, que consiste na queima da madeira de Cedro e cria uma superfície selada, que protege e evita a necessidade de manutenção do material.
A casa foi construída com vários elementos naturais e tecnologias sustentáveis, que minimizam a pegada de carbono.
Nas aberturas como as janelas, são utilizados vidros triplos para garantir o isolamento térmico durante o ano todo.
Os painéis solares garantem aquecimento de água para banheiro e cozinha e os painéis fotovoltaicos geram a eletricidade da casa.
Todas as águas residuais são filtradas com um sistema chamado Helofytenfilter, onde utiliza filtros biológicos, que depois de purificada, a água é devolvida ao rio.
Confira como foi a montagem desta pequena casa construída com elementos naturais:
A mão de obra, os materiais regionais e a técnica especializada, são os componentes deste projeto de arquitetura vernacular em Bangladesh, com o objetivo de reforçar a identidade local, e contribuir com a sustentabilidade.
Construída por voluntários, artesãos locais, alunos, pais e professores, esta escola primária em Rudrapur, no norte de Bangladesh, utiliza métodos e materiais locais, como: bambu, barro, palha de arroz e corda de juta.
Com 325 m² de construção, a obra coordenada pelos arquitetos especialistas em construção com terra, Anna Heringer da Áustria e Eike Roswag da Alemanha, adaptaram suas técnicas à mão de obra local, com o intuito de melhorar o nível da habitação rural.
A base do edifício, à prova de umidade, foi feita com tijolos com profundidade de 50 centímetros.
As paredes estruturais do piso térreo, erguidas com a técnica chamada de Cob-walling, própria para autoconstrução, foram feitas com terra molhada e palha de arroz, aplicadas em camadas de 70 centímetros de altura.
Após a secagem o barro excedente é cortado com uma pá afiada para obter uma superfície regular.
As janelas foram moldadas com uma argamassa de cal e as grades feitas com bambu. As paredes espessas com acabamento natural em terra, garantem uma temperatura confortável para o edifício. A iluminação e a ventilação natural, podem ser reguladas através de cortinas.
A laje do piso superior foi feita com três camadas de bambu, dispostas perpendicularmente um ao outro, preenchidas com barro e palha, assim como a superfície do chão do piso térreo.
As paredes foram construídas em armação de bambu. A cobertura de zinco é sustentada por vigas e estruturas de bambu dispostas na vertical e diagonal.
A metodologia da escola é o sistema METI –Modern Education and Training Institute (Educação Moderna e Instituto de Formação) onde a aprendizagem é feita de forma que os professores incentivam os alunos a usarem seus talentos de maneira criativa e responsável, para melhorar e desenvolver o seu ambiente rural.
A escola com arquitetura vernacular em Bangladesh, reflete essas ideias através da utilização de seus materiais e suas técnicas.
Em 2007, a METI School ganhou o Prémio Aga Khan de Arquitetura. O evento acontece a cada três anos, onde seleciona os projetos que estabelecem novos padrões de excelência em arquitetura como práticas de planejamento, preservação histórica e paisagismo.
O Prêmio visa identificar e encorajar conceitos de construções que abordam com sucesso as necessidades e aspirações das sociedades em todo o mundo.
O Institute of Technical Education College Central, (Instituto de Educação Técnica) em Cingapura, oferece treinamento de trabalho para jovens que saem da escola. O Uso do jardim vertical no local promove a educação ambiental com uma abordagem dinâmica, estimulando as práticas da economia verde.
Os arquitetos do escritório RSP Architects, se inspiraram nas ruas da cidade para ser o centro do empreendimento, onde 10.000 alunos pudessem circular cercados de jardim vertical, com uma linguagem de que a natureza pode ser incorporada dentro do aço e concreto.
Os alunos teriam contato direta com a sustentabilidade, e um ambiente propício à aprendizagem para os jovens.
As paredes verdes cobrem sete edifícios, com 30 metros de altura, totalizando em 5.200m², que são considerado uns dos maiores jardins verticais do mundo, concentrados em um mesmo empreendimento.
O jardim vertical em Cingapura instalado pelo VGM Green Wall, por estar em um local de clima tropical possui as seguintes vantagens:
– proteger do superaquecimento – deixando o ambiente interno da edificação mais fresco;
– mitigar o efeito de ilha de calor- jardim vertical externo e interno;
– reduzir a energia necessária para o ar-condicionado – diminuindo a pegada de carbono;
– amenizar o ruído – elemento essencial para o local de aprendizagem.
As paredes verdes são compostas por 30 espécies diferentes, cada qual no seu ambiente, seja ela no jardim vertical exterior do edifício ou no interior.
O jardim interior, está entre dois edifícios, coberto por uma cobertura translucida, para proteger das chuvas frequentes, e por sua vez o sistema de captação da água da chuva, é armazenada para alimentar a irrigação por gotejamento.
A ventilação natural é bem aproveitada no interior do pátio, além disso as plantas escolhidas para este ambiente, são as que toleram mais sombra, principalmente na parte inferior da parede, que a incidência solar dificilmente chega.
Além do jardim vertical, o edifico, em algumas partes das coberturas, possuem telhado verde, que consistente de um tipo de grama que tolera o calor excessivo do local e baixa manutenção, juntamente com um sistema de irrigação automatizado.
Ás vezes não sabemos o que fazer com as embalagens dos produtos que compramos, mas acreditem, reutilizar potes de vidro na decoração é ecologicamente correto e sustentável, e com certeza vai deixar seu ambiente muito mais charmoso e organizado.
Sabia que quase todos os vidros podem ser totalmente reciclado? Estamos falando que 100% do seu material pode se tornar uma outra embalagem de vidro, inúmeras vezes.
Na reciclagem do vidro gasta-se menos energia e menos emissão de CO2 que na sua manufatura, por isso não se esqueça de colocá-lo em local apropriado para o descarte, impedindo que o vidro chegue em aterros ou lixões, preservando assim o meio ambiente.
>
Aqui no SustentArqui já demos dicas sobre como separar o lixo para reciclagem, mas antes de pensar em enviar um pote de vidro para o processo de reciclagem, que tal reutilizá-lo na decoração?
Reutilizar é ainda melhor que reciclar, pois os produtos permanecem mais tempo em uso antes de serem descartados e ainda, ajuda a reduzir a exploração de recursos naturais utilizados para a produção de novos materiais.
Separamos a seguir, várias ideias para deixar seu ambiente mais organizado, com uma decoração sustentável, utilizando potes de vidro, veja:
11 Dicas para reutilizar potes de vidro na decoração:
1. Para guardar alimentos:
Sim, os potes de vidro podem ser utilizados para guardar alimentos, mas muito cuidado com as tapas, que geralmente são de metal; tanto o pote de vidro quanto a tampa, devem ser muito bem desinfetados.
2. Hortas:
Como os temperos são utilizados frequentemente, o ideal é ter uma outra horta em vasinhos com furos, para abastecer a horta no pote de vidro, pois por não ter furos para drenagem os temperos no vidro podem morrer conforme o tempo. Por outro lado, dentro da cozinha, os potes de vidros com temperos, dão um certo charme.
3. Porta-talheres:
Os potes podem ser pintados, decorados com juta, com tecidos por fora ou por dentro, ou mesmo com sal grosso, para ser ficados os talheres.
>
4. Luminárias:
Como pendentes ou luminárias de mesa com lusinhas de árvore de Natal, dão alegria ao ambiente.
5. Porta velas:
O charme da iluminação do fogo da vela, vai além dos vidros. Por dentro ou por fora das garrafas ou dos potes de vidros, as velas deixam seu encanto quando derramam a cera.
6. Pintados:
Potes pintados em cores diferentes, ou mesmo adesivados, dão alegria à decoração.
7. Porta-retratos:
Fotos coloridas ou preta e branca, fica muito divertido dentro do vidro, além disso podem ser decorados com juta ou fita de cetim na parte de abrir dos potes de vidro.
>
8. Plantas:
Mini jardim, pendentes de garrafas de vinho com plantas, umidificador de planta com a própria garrafa de vidro, são algumas ideias que podem ser feitas com plantas no vidro.
9. Flores:
Uma bela flor com um lindo pote ou garrafa de vidro, seja ele pintado ou decorado, com certeza deixará sua sala de jantar mas charmosa.
10. Macramê e Crochê:
Essa ideia é mais diferente, seja uma garrafa pendurada em macramê ou um pote “vestido” com crochê, dentro pode ser colocado flores, velas, luzes, etc…,
11. Outras opções:
Vimos muitas ideias de como reutilizar os potes de vidro na decoração sustentável, mas a imaginação não para por aí, ainda há muitas coisas que podem ser feitas com a utilização daquele potinho que você poderia ter colocado na reciclagem 😉
Já que estamos falando em reaproveitamento de vidro, não perca a reportagem sobre o negócio lucrativo que transforma garrafas de vidro em design, confira aqui!
Obs: As montagens foram feitas com imagens de nosso Pinterest, onde estão algumas referências encontradas.