Um aconchegante refúgio em bambu, que mais parece uma casa na árvore, é o destaque de um resort ecológico em Acapulco. Que além de utilizar materiais naturais também conta com energia solar e ventilação natural.
Em um trecho exuberante da praia, no México, ao norte de Acapulco, encontra-se um resort chamado Playa Viva. Recentemente eles inauguraram uma nova suíte, com dois níveis, projetada pela empresa de Chicago, Deture Culsign.
Feita de bambu, a “casa na árvore” cilíndrica oferece uma vista deslumbrante sobre o Oceano Pacífico.
A casa da árvore foi construída fora do chão no meio das palmeiras, que atuam como “pilares vivos.” Há um quarto com uma cama king size, área de estar, rede, e um banheiro privativo, também um sofá-cama para que mais pessoas possam compartilhar a experiência.
Construída com madeira de origem local, a casa da árvore se integra ao ambiente natural, e permite que os visitantes se sintam como se estivessem movendo de forma imperceptível entre os ambientes internos e externos.
A energia solar fornece eletricidade e água quente, e as janelas de escotilha permitem o ar circular, proporcionando o resfriamento passivo.
O quarto ocupa o nível superior, e no andar de baixo fica um banheiro privado escondido atrás de telas de bambu, que inclui detalhes como uma pia de pedra esculpida e um piso de chuveiro feito com seixos colocados a mão. Parte do telhado banheiro é aberto para permitir vistas do céu.
O refúgio em bambu oferece aulas de ioga diárias e refeições saudáveis com alimentos colhidos de sua horta orgânica. Em suas terras está localizado um santuário de tartarugas, e um “sítio arqueológico Azteca” que são preservados e cuidados .
As florestas tropicais e manguezais acrescentam beleza e variedade para o local, que fica perto da aldeia de Juluchuca.
A usina solar flutuante, é a primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis, instaladas na cidade de Rosana, a 740 quilômetros da capital paulista. A geração da usina é de 101.522 kWh (quilowatt-hora), energia suficiente para abastecer mais de 1.000 residências com consumo mensal de 100 kWh (quilowatt-hora).
A instalação de usina solar flutuante representa um grande potencial para o Brasil e também podem ajudar comunidades ribeirinhas e isoladas a terem acesso à energia elétrica.
“Nosso objetivo é testar essas tecnologias inovadoras para poder fornecer esse conhecimento para as empresas do setor instaladas no Estado e popularizar o uso das energias renováveis”, explica João Carlos Meirelles – secretário de Energia e Mineração.
Este é o primeiro projeto de usina solar flutuante instalado em lago de usinas hidrelétricas no mundo, que permite aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das hidrelétricas e a área sobre a lâmina d’água dos reservatórios. Projetos similares ainda estão sendo iniciados nas cidades de Balbina, no Amazonas, e em Sobradinho, na Bahia.
O projeto, iniciado em maio de 2014, recebeu investimento de R$ 23 milhões da Companhia Energética de São Paulo (CESP) e consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 quilowatts em terra e 25 quilowatts em sistema flutuante.
Foram instalados 100 painéis rígidos flutuantes de 250 watts cada um e 180 flexíveis flutuantes de 144 watts cada. A área ocupada pelas placas flutuantes é de aproximadamente 500 metros quadrados, e o reservatório possui 2.250 quilômetros quadrados.
Os flutuadores instalados no reservatório da usina solar flutuante de Porto Primavera foram desenvolvidos especificamente para esse projeto por uma empresa paulista. Também está sendo instalada na usina a primeira planta eólica do Estado de São Paulo, que terá capacidade de cerca de 500 kW.
A usina tem importância fundamental no desenvolvimento de pesquisas que estudam a complementaridade das fontes solar e eólica, consideradas intermitentes, com a hídrica trabalhando na base do sistema.
São Paulo e as energias renováveis
São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia fotovoltaica, a primeira do Estado é a de Tanquinho, no município de Campinas, com potência de 1.082 quilowatts-pico (KWp) e capacidade de gerar 1,6 GWh por ano. A segunda usina fotovoltaica está na Universidade de São Paulo – USP, na capital paulista.
O Estado também conta com empreendimentos que estão sendo instalados em Dracena e Guaimbê com potência de 270 MWp. Existem ainda em São Paulo, conectados ao sistema, 711 empreendimentos de micro e mini geração distribuída.
Mais conhecida por seus engarrafamentos e as celebridades que a habitam, Los Angeles vem também dando alguns exemplos em se tratando de políticas públicas para a sustentabilidade e Green Building.
Los Angeles é 2ª maior cidade dos EUA e capital econômica do Estado da Califórnia (a
capital política é Sacramento), que é o mais rico e de maior renda per-capita do país que
tem a maior economia do planeta. Trata-se de uma economia que é maior do que a do
Brasil e a 6a do mundo em 2015, se fosse um país independente.
Pode-se considerar que é até compreensível que as pessoas, em geral, não tenham a
conservação e o uso eficiente dos recursos como uma prioridade, não é mesmo? Pois, na prática, o que ocorre é que as recentes crises da oferta de água em toda a Califórnia, relacionadas com as secas no regime hídrico local, mas também decorrentes do aumento do consumo, somadas ao aumento do custo da energia e pressões para reduções da poluição e das emissões de gases de efeito estufa, têm feito muitos hábitos mudarem.
Diferentemente da região norte do estado, liderada pelas iniciativas adotadas pioneiramente em São Francisco, a região sul da Califórnia, não tinha, até recentemente, políticas públicas de incentivos à sustentabilidade e redução dos impactos ambientais. Algo precisava ser feito a respeito.
Políticas Públicas para a Construção Sustentável em Los Angeles:
Em resposta a estas questões, em abril de 2008, no “Dia da Terra”, o Los Angeles City Council aprovou unanimamente uma nova legislação para a construção sustentável que trouxe uma mudança significativa em direção a uma política de regulamentação orientada ao mercado de forma econômica e ambientalmente viável.
A nova legislação prometia cortar em milhões de toneladas as emissões de poluentes na década seguinte. A lei exige que os novos edifícios comerciais e grandes empreendimentos residenciais com mais de 50.000 pés quadrados (aprox. 4.600 m2) atendam aos padrões LEED, incluindo paisagismo resistentes à seca, utilização de materiais reciclados e uso eficiente de energia para aquecimento, refrigeração e iluminação.
Isso fez de LA a última das primeiras 14 cidades dos Estados Unidos que têm exigido de promotores privados atender práticas de construção mais sustentáveis. Este esforço legislativo foi em grande parte estimulado por dois relatórios inovadores publicados meses antes: o relatório “Green Building in North America: Opportunities and Challenges”, daCEC – Commission for Environmental Cooperation, e o relatório de análise comparativa de empreendimentos sustentáveis da CoStar, entidade privada dedicada à promoção do mercado imobiliário.
O estudo da CEC constatou que “a promoção da sustentabilidade na construção, renovação e operação de edifícios poderia reduzir as emissões norte-americanas de gases de efeito estufa que estão alimentando as mudanças climáticas mais profundamente e de forma mais rápida e barata do que qualquer outra medida disponível”.
O estudo de dois anos reuniu um grupo internacional de arquitetos, incorporadores,
especialistas em energia e sustentabilidade e representantes governamentais locais e
nacionais para explorar o potencial e as potencialidades da sustentabilidade em nosso
ambiente construído.
Na esteira deste relatório, vem o da CoStar, um verdadeiro atestado em favor da viabilidade econômica do LEED e do Energy Star (programa de etiquetagem de eficiência energética das
edificações, semelhante ao nosso PBE Edifica), contra estruturas não-certificadas, afirmando que os edifícios certificados consistentemente superam os seus pares em termos de taxas de
ocupação, preços de venda e taxas de locação, com a demanda superando agora, a sua oferta.
O estudo analisou cerca de 1.300 edifícios certificados LEED e Energy Star (351 milhões de pés quadrados / 32,5 milhões de m2) e comparou-os com propriedades não-verdes similares em
tamanho, localização, classe e idade. Os resultados foram incríveis:
– Edifícios LEED são vendidos por US$ 171 a mais por pé quadrado, alugados por US$ 11,24 por pé quadrado a mais, e têm taxas de ocupação 3,8% mais elevadas.
– Edifícios certificados Energy Star mostraram estatísticas semelhantes, vendido por
US$ 61 a mais por pé quadrado, e alugados por US$ 2,38 a mais por pé quadrado,
com taxas de ocupação 3,6% mais altas.
. Embora edifícios sustentáveis possam demandar um investimento inicial maior, os relatórios recentes e mudanças políticas demonstram que a rentabilidade e valorização além da otimização de custos de operação, compensam essa despesa e representam incentivo econômico consistente para a sua construção.
Estas condições reforçam a máxima do consultor de sustentabilidade Charles Lockwood de que os edifícios não-verdes em breve estarão obsoletos.
CALGreen – California Green Building Standards Code
No mesmo ano, 2008, durante a gestão do então Governador Arnold Schwarzenegger, o Estado da Califórnia aprovou o California Green Building Standards Code (CGBC), que traz diretrizes de
sustentabilidade para a construção de edifícios públicos estatais ou alugados pelo Estado, bem como edifícios comerciais e residenciais e foi a base para o atual marco regulatório local, aprovado em 2010,o CALGreen Code, primeira regulamentação de âmbito estudual
para a construção sustentável nos EUA.
O CALGreen 2010 considera em suas avaliações de regulação métodos prescritivos (são
fornecidas as características técnicas que têm de ser atendidas na construção de novos
edifícios). O objetivo é melhorar a saúde pública, a segurança e bem-estar geral, reforçando
a concepção e construção de edifícios através da utilização de conceitos de construção
com impacto reduzido negativo ou impacto ambiental positivo.
As práticas de construção sustentável encorajadas são agrupadas nas seguintes categorias: 1. Planejamento e Projeto 2. Eficiência energética 3. Eficiência da água e conservação 4. Conservação de materiais e eficiência dos recursos 5. Qualidade Ambiental
Para alcançar CALGreen Nível 1, as instalações devem cumprir com a última edição do “Savings By Design, Healthcare Modeling Procedures”. Para alcançar CALGreen Nível 2, os edifícios deve exceder a última edição do mesmo documento, em pelo menos 15%.
O “Savings By Design Healthcare Modeling Procedures” é um documento elaborado pela Pacific Gas and Electric Company and Southern California Edison, que apresenta uma ferramenta para orientar equipes de projetos a estimar o consumo base de energia de edifícios, assim como o consumo esperado para um caso proposto.
The “pLAn”
A sustentabilidade em Los Angeles é também uma prioridade do prefeito Eric Garcetti
(eleito em 2013 para um mandato de 4 anos), que estabeleceu uma meta de “criar uma cidade habitável e sustentável”. O prefeito está empenhado em tornar a sustentabilidade um valor fundamental em todos os departamentos da cidade, incluindo a maior empresa de serviços públicos municipais do país (o Departamento de Águas e Energia), o maior porto e o terceiro maior aeroporto dos EUA.
Em 2015, o prefeito lançou um plano de sustentabilidade e um painel público de desempenho
previsto para garantir o uso racional dos recursos limitados do município. A cidade divulgou a iniciativa por meio de uma publicação de 105 páginas chamada “The pLAn” (incorporando a sigla “LA” no título), que é acompanhada por um painel informativo na internet que apresenta em tempo real os resultados atingidos em relação aos seus objetivos econômicos e
ambientais.
Dentre os indicadores monitorados, atenção especial é dedicada ao assunto do uso da água, uma questão crítica para a cidade, tais como: a compra de água importada, consumo médio per capita de água e a percentagem de água de origem local – atualmente em 15%. A meta é chegar a 50% em 2035.
Dentre os objetivos de curto prazo do plano, destinados para a conclusão em 2017 (antes
do fim do mandato, portanto), estão esforços para estabelecer um sistema de compartilhamento de bicicletas com 65 estações, para criar 20.000 empregos verdes, adicionar 1.000 estações de carregamento de veículos eléctricos e mais que o triplo de energia solar da cidade – a capacidade instalada é atualmente de 132 megawatts, com uma meta de 400 megawatts em 2017.
A longo prazo, Los Angeles tem uma agenda igualmente ambiciosa. Garcetti acredita que a cidade pode aumentar a capacidade instalada de sistemas de energia solar para fornecer energia para 400.000 casas até 2035. Da mesma forma, a cidade está trabalhando para diminuir o sobrecarregamento do custo da habitação na renda das famílias – famílias que pagam 30% ou mais da renda em aluguel – em 10 pontos percentuais até 2025.
Para as reduções das emissões de gases de efeito estufa, a meta é reduzir em 80% até
2050. Não é pouco. No Estado da Califórnia, a maior parte da energia consumida ainda é
produzida em usinas térmicas a gás (44%) e carvão (6%). Usinas solares e eólicas
representam 14% da matriz energética. Usinas nucleares (9%), hidrelétricas (5%),
geotérmicas (4%) e de biomassa (2,5%) também contribuem para atender à demanda do
Estado.
Os planos do prefeito Eric Garcetti para Los Angeles são ambiciosos e tão grandes como ela própria.
Green LA
Com tudo isto, são perceptíveis hoje em Los Angeles os efeitos das regulamentações e
incentivos locais à construção sustentável. Com algo como 2.000 green buildings e
contando, Los Angeles tem se destacado como uma das cidades mais progressistas dos
EUA em se tratando de construção sustentável.
“Atualmente, LA tem de fato liderado a mudança e muitas evoluções que estamos vendo
no CALGreen em nível estadual estão surgindo através de algumas das coisas que a cidade
de LA foi realmente empurrando”, disse Anthony Brower, diretor de design sustentável no
escritório de Los Angeles da Gensler, uma empresa de design global.
O California Green Building Standards Code, o CALGreen, estabeleceu um ponto de referência claro para energia e eficiência da água, planejamento e design, qualidade ambiental e conservação de materiais para construção civil, na Califórnia.
Foi a primeira regulamentação para a construção sustentável em nível estadual nos EUA e foi
desenvolvida para melhorar a saúde pública e ambiental, incentivando práticas de construção sustentáveis, com baixo impacto ambiental. Há, contudo, uma grande quantidade de prescrições normativas básicas para serem adotadas em cada novo edifício ou renovação no estado, que cada município pode optar por apenas aceitar como um ponto de partida ou podem adicionar seus próprios requisitos ou ainda tornar alguns desses requisitos básicos um pouco mais rigorosos para aquela municipalidade.
Trata-se, portanto, de um sistema que segue evoluindo. Podemos esperar novidades no
futuro.
Artigo enviado por Antonio Macêdo Filho, LEED AP BD+C / DGNB Consultant
Prof. Coord. MBA em Construções Sustentáveis INBEC / UNIP e diretor da EcoBuilding Consultoria
Para artigo completo e mais informações: www.blogdomacedo.com.br.
O Festival de Vida Sustentável, o LivMundi, acontecerá nos dias 08 e 09 de outubro, no Rio de Janeiro. O festival é gratuito e, propõe um olhar contemporâneo e democrático sobre a sustentabilidade. O evento contará com diversas atividades e atrações integradas em diferentes espaços cariocas, entre o Jardim Botânico e a Gávea, promovendo ideias simples e em linha com tendências e movimentos globais.
Sobre o Festival de Vida Sustentável:
A principio a ideia era reunir organizações e os melhores especialistas relacionados à sustentabilidade em um grande festival. Depois de muitas reuniões, encontros e novos amigos, o projeto finalmente saiu do papel para abraçar o Jardim Botânico e suas imediações.
O LivMundi abordará de forma positiva, um tema de grande preocupação: como nossas escolhas afetam a nossa vida e o futuro das próximas gerações.
A proposta será ajudar as pessoas a promover uma mudança de hábitos de forma simples e saudável. Além disso, ajudará a entender como novas tendências, como economia colaborativa e circular, são importantes aliados nesse novo movimento.
As atividades do Festival de Vida Sustentável são todas gratuitas! Com objetivo que todos, independente de classe social ou grau de instrução, se envolvam nessa mudança.
Navegue pelo site e veja todas as atividades oferecidas. Assuntos como alimentação, saúde, educação, mobilidade, empreendedorismo, economia circular e nossa cidade serão abordados, a partir de experiências diversas. Faça suas escolhas e monte a sua agenda para o evento!
As atividades:
Jardim Botânico – Espaço Organismo Vivo
Em sete painéis temáticos – Economia Colaborativa e Consumo, Inovação e Empreendedorismo, Economia Circular, Desenvolvimento Sustentável, Cidades, Infância e Alimentação, o Teatro Tom Jobim receberá grandes nomes sob a mediação de Marcelo Motta.
Marcelo, professor no Departamento de Geografia na PUC-RJ é também o apresentador do programa Sobre Rochas. Ele promete instigar palestrantes e audiência.
Nos Jardins, a atração é a exposição do Departamento de Artes e Design da PUC-RJ. No Museu do Meio Ambiente, é colocar a “mão na massa” em oficinas para criar e inspirar!
Praça Santos Dumont – Espaço Terra
Da terra tiramos nosso alimento e a fonte de energia para nossa vida. E é nesse espaço, localizado na Praça Santos Dumont, organizado para alimentar, plantar e divertir!
Espaço Nirvana – Espaço Ar
Respire, inspire e expire. Promova o bem-estar do corpo e da mente. O Espaço Ar, localizado no Nirvana, está de portas abertas. Ser sustentável é também estar em harmonia e equilíbrio com a sua energia vital.
Laje – Espaço Fogo
O Espaço Fogo, localizado na LAJE, é o local perfeito para efervescer e pensar como viabilizar as ideias mais improváveis em prol da coletividade e de melhorias voltadas para a cidade.
Todos os locais do Festival de Vida Sustentável são próximos para facilitar o deslocamento entre as atividades oferecidas.
Maior porto da Europa, que fica em Roterdã, recebeu a instalação do maior sistema solar em telhados da cidade, como parte da sua estratégia de sustentabilidade.
A cidade holandesa que já foi conhecida como a “porta de entrada para o mundo”, por sua localização estratégica, já não é o maior porto do mundo (que agora está localizado em Shanghai) mas tem como objetivo ser o mais sustentável de todos.
O maior sistema de energia solar em telhados da cidade, até então, tem cerca de 3.100 painéis solares espalhados por uma área de 7.500 metros quadrados e irá gerar 750.000 kWh de eletricidade por ano, energia suficiente para cobrir as necessidades anuais de cerca de 250 famílias holandesas.
A instalação foi concluída no final de agosto pela empresa de logística Samskip que completou este grande projeto através da sua subsidiária frigoCare e em colaboração com a empresa holandesa de energias renováveis Zon Exploitatie Nederland (ZEN).
O novo sistema é propriedade da ZEN mas foi instalado nos telhados dos armazéns frigoríficos da frigoCare, que consomem 2,7 GWh de eletricidade todos os anos. Desta maneira, o sistema irá cobrir cerca de 28% desta demanda e fazer com que a empresa tenha acesso a uma energia mais limpa e barata.
A instalação do sistema de painéis solares custou cerca de 1 milhão de euros e espera-se que o investimento possa ser recuperado dentro de um período de 10 anos.
A nova instalação irá contribuir para a estratégia de sustentabilidade de Roterdã, que já tem 200 MW de energia eólica instalada no maior porto da Europa.
A produção de energia solar anual em Roterdã irá aumentar para 3GWh com o acréscimo deste novo sistema. A cidade tem como meta a geração de 20 GW / h de energia solar até 2018, aumentando para 1.000 GW / h em 2030.
O 4° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável busca projetos que apresentem aspectos do conforto, soluções inovadoras e ao mesmo tempo preservem o meio ambiente e promovam a sustentabilidade da construção civil brasileira.
Em sua 4ª edição, o Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável amplia seu propósito e busca projetos que apresentem aspectos do conforto, soluções inovadoras e ao mesmo tempo preservem o meio ambiente e promovam a sustentabilidade da construção civil brasileira e, tem por objetivos:
– reconhecer e premiar projetos de arquitetura que se destacaram na proposição de soluções para o conforto do ambiente, inovação e sustentabilidade da obra.
– mobilizar profissionais e estudantes que acreditam que a construção civil exerce significativa contribuição para a sustentabilidade do setor e bem-estar dos usuários; e
– incentivar o uso de tecnologias, processos e a correta especificação de produtos e processos para o conforto do ambiente, inovação e sustentabilidade na construção civil brasileira.
Nessa edição do Prêmio, os diversos confortos de uma obra – térmico, acústico, visual, modular e de saúde – serão o tema central, aliados ao uso da inovação e sustentabilidade das soluções construtivas.
Esta edição do Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável será realizada em 2 etapas de julgamento. Na primeira etapa, serão selecionados pela Comissão de Seleção 10 projetos finalistas em cada uma das três modalidades da Categoria Profissional e 10 projetos finalistas da Categoria Estudante, totalizando 40 finalistas. Na segunda etapa, serão escolhidos pela Comissão de Premiação dois vencedores em cada modalidade na categoria Profissional; dois vencedores na categoria Estudante; três prêmios destaques e um projeto eleito como o Melhor Projeto da Edição, escolhido entre os finalistas, sem distinção quanto à categoria e modalidade. Totalizando 12 projetos vencedores nesta edição
A Apostila de bioconstrução online e gratuita foi produzida pelo MMA com base nos cursos ministrados pelo PROECOTUR e tem por objetivo estimular a adoção de tecnologias de mínimo impacto ambiental nas construções e que ofereçam melhorias na qualidade de vida.
É um manual com o objetivo contribuir para a criação de povoados mais saudáveis, autossuficientes e conectados com o ambiente natural, mas também é indicado a qualquer pessoa que se interessa pelo tema.
Descreve uma série de técnicas de construção adequadas ao clima, que valorizem a eficiência energética, o tratamento adequado de resíduos e o uso de recursos matérias-primas locais.
As técnicas apresentada pela cartilha de bioconstrução são; superadobe, cob, taipa de mão, taipa de pilão, solocimento, fardos de palha e ferrocimento, com desenhos bem explicativos e de fácil compreensão.
Também ensina técnicas de saneamento ambiental; abastecimento de água potável, coleta e tratamento dos resíduos (esgoto e lixo), drenagem e controle de doenças, que ajudam na melhoria da vida das pessoas e no cuidado com o meio ambiente
Em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o Proecotur implementou uma exitosa experiência piloto que permitiu testar e validar conceitos, técnicas e etapas do Curso na área de um projeto de assentamento de reforma agrária, localizada na Ilha Grande do Paulino, em Tutóia, no Estado do Maranhão.
Esse curso permitiu transmitir conhecimentos e técnicas em bioconstrução para um grupo de 35 pessoas da comunidade, que, em regime de 2 mutirão, construiu uma casa com 86m para uma das famílias envolvidas no projeto de assentamento.
O êxito e a aceitação do projeto na comunidade rural estimulou a criação da apostila de bioconstrução, para disseminar o conhecimento para todos.
O curso “Introdução ao EnergyPlus será oferecido pelo Procel e pelo Centro Brasileiro de Eficiência Energética em Edificações, da Universidade Federal de Santa Catarina, visando à capacitação de profissionais e ao fomento do mercado de simulação termo-energética de edificações no Brasil.
O curso é gratuito e será ministrado à distância, por meio da plataforma moodle. Serão oferecidas quatro turmas sequenciais, com duração de sete semanas e número máximo de 10 alunos por turma.
A primeira turma terá início no dia 10/10/2016. As demais turmas iniciarão em 24/10/2016, 16/01/2017 e 23/01/2017.
Os requisitos mínimos para a inscrição no curso Introdução ao Energy Plus são:
– Ter graduação/pós-graduação em Engenharia ou Arquitetura;
– Ter conhecimento intermediário da língua inglesa;
– Ter conhecimento do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações e do Selo Procel Edificações.
Os interessados em participar do curso deverão enviar um e-mail para procel.edifica@eletrobras.com , com o assunto: Curso EnergyPlus, anexando o currículo resumido, que será analisado para a seleção dos alunos. Os selecionados serão informados, por e-mail, com antecedência mínima de uma semana antes do início da turma.
Partindo dos principais conceitos para aplicações inovadoras de tecnologia de ponta e as últimas tendências do mercado, este texto oferece uma introdução aprofundada para construção de casas “verdes”.
Diferentemente de outros textos que adotam uma abordagem orientada ao produto, este livro enfatiza a importância dos métodos de planejamento, processo e execução necessários para uma construção eficiente e voltada ao meio ambiente.
O texto demonstra que usar produtos amigos do meio ambiente e materiais com energia eficiente requer planejamento cuidadoso para criar uma construção verdadeiramente verde.
É direcionado para atender aos alunos que pretendem seguir carreira no mercado da construção residencial, bem como aos profissionais do setor e oferece um guia para a compreensão dos princípios e da implantação da construção verde, bem como informações úteis que podem ser incorporadas em seus estudos e práticas.
O conteúdo em cores é dividido em 5 seções e pode ser utilizado na ordem apresentada ou pode ser reorganizado para atender abordagens tradicionais e individualizadas.
O livro apresenta vários recursos para ajudar os estudantes: “Objetivos de Aprendizagem” oferece uma visão geral do material do capítulo e pode ser utilizado para verificar se entenderam e assimilaram os pontos importantes. Ícones de “Princípios da Construção verde” – com os “oito princípios” que servem como um lembrete e apresentam uma maneira eficiente de observar as práticas verde abordadas em determinados capítulos. “Palavra do especialista” Nesses boxas destacam-se especialistas no assunto ou do mercado que abordam uma variedade de questões importantes, além de profissionais que atuam diretamente em obras, compartilhando seu conhecimento de mercado e seu sucesso na aplicação de técnicas específicas em seus projetos.
Recursos “Você sabia?” – localizados por todo o livro, esses boxes enfatizam questões exclusivas ou críticas que merecem atenção especial.
Pesquisadores do projeto Própolis criaram um aquecedor solar com lixo eletrônico. O objetivo é diminuir o volume de plástico de aparelhos eletroeletrônicos e baratear o custo dos coletores solar, sem perder a qualidade do produto.
O Projeto Própolis – Polímeros para inclusão social – é uma ação interdisciplinar que visa à busca de inovações e desafios tecnológicos e sociais, trata-se de uma parceria da Instituição Social Ramacrisna com a Una, Uni-BH, UFMG e CDI.
Atualmente no mercado os coletores solares são produzidos com cobre, o que encarece o preço final do produto. Através de algumas pesquisas do Laboratório de Polímeros da UFMG, sob a coordenação da professora Maria Elisa Scarpelli, foram realizados diversos estudos para chegar à tecnologia ideal para o reaproveitamento dos resíduos plásticos.
O projeto trata do problema da destinação do material plástico de resíduos eletroeletrônicos que serão utilizados no processo produtivo do produto em Empreendimentos Sociais. No caso do aquecedor solar com lixo eletrônico ocorre uma importante inversão na cadeia da reciclagem, pois o novo produto agrega valor adicional ao processo, produzindo energia térmica. Nas residências, por exemplo, possibilitará a substituição de chuveiros elétricos, intensivamente utilizados no país e com participação significativa na geração do pico de demanda de energia elétrica que obriga investimentos continuados na geração, transmissão e distribuição de energia.
Benefícios ambientais do projeto:
– Inversão na cadeia da reciclagem, porque o novo produto (aquecedor solar) agrega valor adicional ao processo, produzindo energia térmica.
– Benefícios ambientais inerentes à gestão e ao aproveitamento de resíduos.
– Conscientização ambiental do público alvo direto e indireto do projeto.
– Economia de energia elétrica através do uso do coletor solar.
– Reutilização de material de difícil descarte como polímeros.
Benefícios sociais do projeto:
– Qualificação profissional de jovens, geração de emprego e renda e desenvolvimento sustentável (econômico) das famílias nas comunidades beneficiadas
– Redução de custo do produto para o usuário final, decorrente da participação de matéria prima reciclada.
– Em parceria com o Rotary Clube Belo Horizonte Liberdade a Tecnologia Social resultante do Projeto Própolis será replicada em países em desenvolvimento da África e na Ásia.
Veja o vídeo explicativo do projeto:
O projeto está em fase de desenvolvimento e necessita de um galpão para instalar a máquina e iniciar a produção.
Jorg Stamm construtor da Green School of Bali, ao longo da ultima década, se converteu no mestre das estruturas de carga pesada em bambu. Originário da Alemanha, sendo um marceneiro de ponta, munido dos conhecimentos da carpintaria tradicional deixou sua terra natal e estabeleceu-se na América do Sul, movendo-se rapidamente da madeira para o bambu. Na Colômbia, faz parte do grande movimento de uso do bambu na construção civil. Seus mais recentes trabalhos realizados são a Green School e o famoso Bamboo Pavillion, ambos em Bali, onde também ministrou várias oficinas e cursos práticos durante a execução dos projetos.
Jorge Belanko – Autor do DVD didático “El barro, las manos, la casa” o qual se converteu em um guia popular da Construção Natural, começou a trabalhar no ofício da construção aos 12 anos acompanhando seu pai. Depois de alguns anos começou a pesquisar e experimentar com materiais e técnicas naturais e ecológicas. Especialista em acabamentos e rebocos finos. Até os dias de hoje Jorge tem realizado diversas obras deste tipo na Comarca Del Bolsón, na Argentina onde reside atualmente. Dentre outros é professor e capacitador de reconhecimento internacional.
O SILABAS será promovido como parte do Festival da Sustentabilidade, um evento aberto ao público que contará com feira de produtos orgânicos, artesanais, reciclados, de comércio justo e também com expositores de produtos e serviços relacionados ao segmento de sustentabilidade
Serviço:
SILABAS – Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade
Data: 11 a 15 de Novembro de 2016
Local: Nova Friburgo Country Clube – Av Cons Julius Arp, 140 – Centro 28623-000 Nova Friburgo
II ARQAMAZONIA,Congresso Internacional de Arquitetura e Sustentabilidade na Amazônia – Manaus sediará o evento no período de 14 a 16 de setembro. Três anos após a realização do primeiro congresso, na Cidade de Iquitos/Peru, o principal objetivo é refletir e propor modelos urbanos e arquitetônicos sustentáveis de apelo ecológico na Amazônia a partir de propostas teóricas e experiências de projeto.
Com o tema CIDADE E NATUREZA, AMBIENTE DE TODOS, permitirá a discussão sobre uma das regiões mais importantes do planeta, a Amazônia Continental, destacando as suas cidades e suas produções do espaço, seus projetos arquitetônicos e urbanísticos, gestão e planejamento urbano territorial, além de discutir e propor tecnologias sustentáveis aplicáveis na região. Um evento que abre caminho para a preparação do 27° Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional de Arquitetos e que será realizado no Brasil em 2020, no Rio de janeiro.
O II ARQAMAZÔNIA é uma realização da Federação Panamericana de Associações de Arquitetos (FPAA) e que nesta edição no Brasil será organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), por meio de seu Departamento do Amazonas, com apoio institucional de todas as entidades de classe dos arquitetos e urbanistas.
Serão três dias com uma ampla programação científica, que permitirá a troca de experiências entre arquitetos da macro-região da Amazônia, promovendo e socializando as pesquisas e experiências de aspectos profissionais em arquitetura bioclimática em diferentes realidades, buscando desenvolver e implementar soluções arquitetônicas e seus critérios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental. O ARQAMAZÔNIA debaterá ainda contribuições, bem como os melhores trabalhos apresentados pelos participantes para que o evento seja um verdadeiro fórum de produção de conhecimento e de um diálogo internacional. Buscará contribuir para o debate local, nacional e internacional, reforçando a prática de arquitetura e urbanismo para os novos desafios da sustentabilidade, um marco para o desenvolvimento com inclusão social e manejo adequado dos recursos naturais.
O aplicativo Mapa Solar do Rio de Janeiro, lançado recentemente pelo Governo do estado do Rio de Janeiro, permite identificar o potencial de geração de eletricidade nos telhados da capital fluminense.
Foram mapeados 1,5 milhão de telhados, um estudo inédito no país que demonstrou que o potencial de geração fotovoltaica nas áreas mapeadas é maior que o consumo residencial da capital. O serviço possibilita visualizar dados como a irradiação solar e a área disponível em cada edifício da cidade.
Com o conhecimento do potencial do telhado, por exemplo, é possível calcular a economia na conta de energia com a instalação de um equipamento de energia fotovoltaica em casa. Isso porque, desde 2013, qualquer brasileiro pode conectar à rede elétrica um micro ou minigerador fotovoltaico e receber créditos na conta de luz pela energia excedente produzida, e desde março deste ano, com as novas regras de aprimoramentos na Resolução Normativa nº 482/2012, também é possível a instalação de geração distribuída em condomínios.
O aplicativo Mapa Solar do Rio de Janeiro pode ser acessado através do site http://mapasolar.rio.
O estudo foi criado no âmbito de um projeto de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico; a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Governo Federal; o Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio de Janeiro; e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.
O projeto faz parte do programa Rio Capital da Energia, que tem como objetivo mobilizar a sociedade e promover o debate sobre as fontes renováveis de energia e a eficiência energética, para tornar o Estado do Rio de Janeiro um centro de referência em inovação tecnológica, eficiência energética e sustentabilidade ambiental.
O Mapa Solar do Rio de Janeiro foi desenvolvido através de uma simulação 3D com base em dados tridimensionais do relevo e das construções, exceto em edificações em áreas de ocupação informal. Para o cálculo, foram escolhidos os dias com maior e menor insolação no ano de 2015.
Veja o vídeo da animação em 3D da Zona Sul do Rio com potencial de energia solar nos telhados:
Essas hortas comunitárias são criadas por uma ONG que utiliza espaços de áreas públicas ou particulares, sem uma destinação específica. As pessoas que trabalham nessas hortas, além de consumirem os alimentos, podem lucrar com a venda dos produtos.
O gaúcho Hans Dieter Temp administrador e técnico em agropecuária e políticas ambientais, fundador da Ong Cidades sem Fome, em 2004, pensou em criar oportunidades de trabalho para pessoas em vulnerabilidade social e melhorar a situação alimentar e nutricional de crianças e adultos, além de levar a autossuficiência financeira e de gestão para os beneficiários dos projetos.
A Ong não cuida apenas do projeto das hortas comunitárias, mas também desenvolve outros projetos como: agricultura sustentável, hortas escolares e estufas agrícolas em diferentes comunidades paulistanas.
Hortas Comunitárias
As hortas comunitárias são baseadas nos princípios da produção orgânica, instaladas em lotes vazios, sem utilidade, a sua produção é dividida entre famílias que trabalham na área e moram próximo a esses terrenos.
Quatro famílias tiram o sustento de uma das maiores e mais antiga do projeto, a horta São Mateus, com 8.000 metros quadrados, está localizada, como a maioria do projeto, na Zona Leste de São Paulo, onde a área era tomada por lixo e entulho.
Hortas Escolares
A principal meta foi facilitar o acesso a alimentos saudáveis, prevenir a desnutrição e a deficiência alimentar de crianças em regiões com vulnerabilidade social para lhes garantir a boa saúde.
O projeto, que envolve tanto estudantes, pais de alunos e professores, aborda ao mesmo tempo assuntos como alimentação saudável, a relação homem-natureza e o meio ambiente.
Estufas Agrícolas
A utilização de materiais alternativos, para a construção das estufas, permitiu baixar os custos em até 50%, do que o método tradicional. Sem preocupação com o clima, as estufas garantem a safra o ano todo, independente das estações e das variações climáticas.
Com as estufas e as técnicas de produção de cultivos protegidos fica assegurada a renda dos participantes do projeto.
Pequenos Agricultores Familiares
Com resultados expressivos na área urbana da cidade de São Paulo, foi adaptado e reaplicado para a área rural da pequena cidade de Agudo no Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do Brasil.
Esta pequena cidade que apostou desde os anos oitenta no cultivo do tabaco está lutando atualmente contra as dificuldades que surgiram dessa monocultura.
Em 2013 Hans Dieter Temp foi selecionado e agraciado com o título de Empreendedor Social “Changemaker” pela Ashoka. A organização recebeu vários prêmios nacionais e internacionais como o Prêmio Milton Santos em 2014 concedido à entidades e pessoas que contribuíram com a cidade de São Paulo.
Em 2012, a CIDADES SEM FOME foi selecionada pela Caixa Econômica Federal por ter cumprido as metas estabelecidas pelos Objetivos do Milênio da ONU. Recebeu também o Dubai International Award for Best Practices 2010 (UN-HABITAT).
A Virada Sustentável é um movimento de mobilização colaborativa em prol da sustentabilidade. Participam do evento organizações da sociedade civil, órgãos públicos, coletivos de cultura, movimentos sociais, equipamentos culturais, empresas, escolas e universidades, entre outros, com o objetivo de apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população.
Entre os eventos da Virada Sustentável na capital paulista destacamos dois: “Rua Para Todos” em São Miguel (zona leste), hoje (26) a partir das 14h e “Cubo na Praça” nos Jardins (zona oeste), sábado e domingo das 11h às 18h. Organizados pelo WRI Brasil Cidades Sustentáveis, os dois eventos têm o objetivo de promover a ocupação do espaço público e incentivar as pessoas a participarem da construção de cidades mais humanas.
Com estas intervenções, a ideia é convidar as pessoas a experimentarem e pensarem novas formas de viver a cidade. O evento quer mostrar que, além de importância para o ambiente urbano, a vivência em ruas abertas e praças pode ser algo muito interessante e divertido.
Rua para todos
Na sexta-feira (26), a organização promove o evento Rua Para Todos, no centro de São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. A rua Américo Gomes da Costa será aberta para pedestres (no trecho entre a avenida Marechal Tito e a rua Padre Francisco Marcondes Improta), das 14h às 19h.
Estão previstas diversas atividades, como oficinas de yoga, skate e graffiti, apresentações musicais (hip-hop, forró e MPB), horta urbana e sessões de bate-papo, entre outras, ao longo da tarde.
Quem participar também poderá conhecer as medidas que serão implementadas no bairro para criar um ambiente urbano mais seguro.
Área 40
Um exemplo é o projeto de Área 40 em São Miguel Paulista, vias delimitadas onde a velocidade máxima regulamentada pela prefeitura será de 40 km/h. Além de melhorar a segurança de pedestres e ciclistas, os integrantes mais vulneráveis do sistema viário, a medida busca trazer uma convivência pacífica na cidade, com a redução de acidentes e atropelamentos.
“Pequenas alterações no desenho das vias causam uma mudança de comportamento das pessoas. O desenho das ruas e avenidas determina como os pedestres, ciclistas e motoristas vão se deslocar. As alterações nas ruas de São Miguel vão contribuir para reduzir o número de acidentes e mortes no trânsito”, ressalta Daniely Votto, do WRI Brasil Cidades Sustentáveis.
Cubo na praça
Do outro lado da cidade, nos dias 27 e 28 de agosto (sábado e domingo), um cubo de 9 m2 estará montado na Praça Alexandre de Gusmão (ao lado do Parque Trianon, próximo à Avenida Paulista) e abrigará dezenas de atividades, das 11h às 18h. A ação (Vida)³ na Praça será palco de debates, atividades lúdicas, oficinas, exposições fotográficas e atrações musicais.
No interior do Cubo, serão discutidos temas relevantes para pensar a construção de cidades mais humanas, como o papel do poder público na mobilidade e o papel das pessoas no desenvolvimento de ambientes urbanos melhores para todos. O espaço também terá oficinas de conserto de bicicletas, aulas para fazer uma pequena horta, walking tours, customização de bicicletas e música.
Em paralelo, duas exposições fotográficas poderão ser visitadas: Identidades Urbanas, com fotos que refletem o trabalho da organização WRI em cidades pelo mundo, e a exposição Mobilidade em 1 Instante, onde as diferentes nuances da mobilidade estão eternizadas no instante de uma fotografia. Durante todo o dia, haverá ainda bikefoods e venda de alimentos orgânicos.
Confira a programação completa da Virada Sustentável em toda a cidade aqui.
Conheça as técnicas para se morar uma casa sustentável com o Curso da Oficina de Bioconstrução, e dê o primeiro passo para construir sua casa com as próprias mãos.
Morar em uma casa sustentável tem se tornado o desejo de cada vez mais gente. O curso da Oficina de Bioconstrução vai apresentar as principais técnicas que não agridem o meio ambiente de uma maneira bem bacana: em uma visita guiada pelas casas da Ecovila Clareando, em Piracaia-SP (a 90 Km de SP), nos dias 15 e 16 de outubro.
O bioconstrutor Angelo Negri, vencedor do prêmio Planeta Casa de projeto arquitetônico, vai apresentar as principais técnicas (pau a pique, adobe, superadobe, cordwood e bambu) que não agridem o meio ambiente. O legal é que, além da parte prática (a oficina está sendo usada para erguer um quarto de ferramentas), os participantes poderão fazer um tour guiado para conhecerem as bioconstruções da ecovila.
A técnica de pau a pique, também chamada de taipa de mão, consiste no entrelaçamento de madeiras verticais fixadas no solo, com vigas horizontais, geralmente de bambu amarradas entre si por cipós, dando origem a um painel perfurado que, após preenchido com barro, transforma-se em uma parede. Os participantes vão fazer todas as etapas do processo.
Além da não agressão ao meio ambiente, uma das grandes vantagens das técnicas de bioconstrução é o conforto térmico. Nos dias de calor, o interior fica sempre fresco. E nos dias frios, fica quentinho. As outras técnicas que serão explicadas são: adobe, superadobe e cordwood.
Na parte final do curso, será mostrado qual o melhor lugar para se erguer uma casa dentro do terreno do ponto de vista técnico e ambiental.
SOBRE A ECOVILA CLAREANDO:
A Ecovila Clareando reúne pessoas com um mesmo objetivo: viver em harmonia com a natureza, utilizando os recursos naturais de forma sustentável. Com 23 hectares, sendo dois de mata nativa, quatro nascentes recuperadas, ela está a apenas uma hora e meia de carro da cidade de São Paulo.
SERVIÇO:
Oficina de Bioconstrução na Ecovila
Quando: 15 e 16 de outubro (sábado e domingo)
Onde: Casa Clara – Ecovila Clareando, Piracaia – SP
Preço: R$ 270 (inclui hospedagem e alimentação)
Inscrições: projetocasaclara@gmail.com
Mais informações: www.facebook.com/projetocasaclara
Curso de energia solar e iluminação com LEDs, internet e telefonia rural. Aprenda a teoria e prática sobre como utilizar a energia solar, eólica e hidráulica. Montagem de lâmpadas LED na prática!
Saiba como economizar muito com a substituição das lâmpadas fluorescentes pelos LEDs High Power e fitas de LED que possuem durabilidade de mais de 10 anos e não causam tantos danos ao meio ambiente no descarte como as lâmpadas frias.
Especialize-se e saiba como projetar sistemas para clientes que desejem utilizar iluminação e energias alternativas em casa, lojas e fazenda com o curso de energia solar.
Aprenda a desenvolver o sistema mais eficaz de telefonia e internet Rural para cada situação.
Programação:
1º Dia (Sábado)
09:00 Aula Teórica de Introdução às opções viáveis no Brasil de Energias Alternativas
12:30 Almoço Vegano
14:00 Aula Teórica de Introdução aos conceitos de elétrica , eletrônica básica e telefonia/redes
16:30 Lanche
17:00 Aula Teórica/Prática: Iluminção com LEDs
19:00 Jantar
20:00 Filme
22:00 Recolhimento e Apagar das Luzes
2º Dia (Domingo)
06:30 Despertar
07:00 Prática Matinal* / Meditação
08:00 Desjejum Vegano
08:30 Aula Teórica/Prática: Demosntração de Montagem de sistema off-grid de Placa Solar Fotovoltáica
12:30 Almoço Vegetariano
14:00 Aula Teórica/Prática: Planejamento de Projetos
16:30 Lanche
17:00 Encerramento do curso
(*) Pratica Matinal – O Instituto oferece práticas como Yoga, Tai Chi Chuan, Kun Nyê, entre outras técnicas com o foco na qualidade de vida, autoconhecimento, paz e harmonização pessoal e grupal, a prática ocorre antes do desjejum. Esta atividade tem início no horário marcado, às 07:00, com o despertar às 6:30, para se juntar ao grupo. Quem desejar descansar, reservar um período de silêncio até o desjejum, auxiliando no relaxamento e meditação dos participantes.
Para mais informações sobre matrícula, clique AQUI!
O curso de construção com bambu, engloba as técnicas eficazes para corte, manejo, secagem, tratamento, manufatura e montagem de uma construção de bambu e bioconstrução.
Desde a construção das sapatas, passando pela confecção das peças, até a cobertura e fechamento com painéis, todas as técnicas são ensinadas de forma prática ou teóricas no curso de construção com bambu. O Instituto Pindorama é fundamentado na filosofia védica. Trata-se de um crescente grupo de pesquisadores, agrônomos, professores, comunidades e voluntários dispostos a orientar a criação de abundância, saúde e trabalho eficiente, com proteção tanto da natureza quanto de investimentos sustentáveis.
Rotina diária:
06:30 Despertar
07:00 Prática Matinal* / Meditação / Yoga / Kun Nyê
08:00 Desjejum
08:30 Aula Teórica/Prática
12:30 Almoço Vegetariano
14:00 Aula Teórica/Prática
16:30 Lanche
17:00 Revisão do Dia
18:00 Horário Livre
19:00 Jantar
20:00 Confraternização / Filmes
22:00 Recolhimento e Apagar das Luzes (período de silêncio)
(*) Pratica Matinal – O Instituto oferece práticas como Yoga, Tai Chi Chuan, Kun Nyê, entre outras técnicas com o foco na qualidade de vida, autoconhecimento, paz e harmonização pessoal e grupal. A prática ocorre antes do desjejum. Esta atividade tem início no horário marcado, às 07:00, com despertar às 6:00, para se juntar ao grupo. As pessoas que desejarem descansar, é necessário reservar um período de silêncio até o desjejum, às 08:00, auxiliando no relaxamento e meditação dos participantes.
O curso terá aulas teóricas e práticas desde o primeiro dia. Todas as etapas da construção serão estudadas. Será concedido a cada aluno um Certificado do Instituto Pindorama totalizando 32h.
Material Didático: Apostila completa impressa.
Conteúdo Programático:
Corte, Manejo e Produção
Propagação e Plantio do Bambu
Ténicas de Secagem e Armazenamento
Técnicas de Tratamento de Bambu
Dimensionamento de Projetos Estruturais
Construção de Tesouras e Manufatura de Colunas e peças estruturais com bambu
Acabamento de peças
Projetos de Galpões e Chalés com Bambu
Matrícula:
Esta turma de construção com bambu, contará com o workshop do notável construtor com bambu Jorg Stamm, da Green School of Bali (Green Village), pela metade do preço que será cobrado aos participantes do SILABAS (1º Simpósio Latino-americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade), que estará ocorrendo em Friburgo. Workshop com Jorg Stamm e traslado Pindorama-Silabas inclusos!
Curso+Dormitório: R$ 1.150,00 à vista* ou 3 depósitos bancários de R$ 385,00 (último depósito deve ser feito até cinco dias úteis antes do curso), Clique AQUI para mais informações sobre a matrícula.
A Virada da Mobilidade é um evento que surgiu da necessidade de se promover alternativas de locomoção mais sustentáveis e inteligentes em grandes concentrações urbanas. Esse ano acontece de 17 a 23 de setembro, em São Paulo.
O movimento que tem por objetivo conscientizar as pessoas sobre as alternativas de mobilidade na cidade de São Paulo. O evento busca resgatar a liberdade que o usuário tem de repensar o planejamento diário do trajeto casa – trabalho, fazendo com que o usuário que estiver no trânsito, perceba que ele é o trânsito, mas que ele pode se tornar um agente de mudança desse cenário.
Como você se desloca hoje e quais as opções disponíveis? A Virada da Mobilidade promove a reflexão e a conscientização sobre como ocorrem os deslocamentos em grandes concentrações urbanas e o que pode ser feito pelo poder público, pela sua empresa e por você mesmo em favor da mobilidade e qualidade de vida nas grandes cidades!
O eixo central de palestras da Virada da Mobilidade 2016 aborda:
Desafios da Mobilidade urbana;
Soluções, alternativas e projetos disponíveis;
A colaboração da iniciativa privada;
A participação do poder público;
Um debate de encerramento com ações e propostas para 2017;
O evento promove de maneira inteligente e divertida o uso consciente dos diversos modais de transporte (carro, bicicleta, ônibus, a pé etc.) e a integração entre eles, reforçando o conceito de intermodalidade como solução de transporte. As atividades serão realizadas em 4 frentes:
Competição Multimodal;
Palestras e debates no eixo central;
Atividades lúdicas e artísticas;
Workshops e eventos temáticos;
Para mais informações sobre a Virada da Mobilidade 2016 clique AQUI!
O programa de educação continuada do IAB-RJ está com inscrições abertas para o curso Sustentabilidade para edificações e seu contexto – projeto e performance. A arquiteta Eliane Sarmento e equipe multidisciplinar de profissionais apresentarão conceitos e critérios de sustentabilidade para projetos e construções.
Dirigido a profissionais e estudantes de arquitetura e urbanismo e de engenharia, o curso tem como objetivos dialogar sobre princípios e critérios sustentáveis aplicados ao projeto; compreender premissas e parâmetros que norteiam empreendimentos sustentáveis em todas as etapas de desenvolvimento; apresentar diretrizes para escolha de materiais, práticas e sistemas construtivos de menos impacto ambiental; analisar vantagens e oportunidades de um empreendimento sustentável; entre outros.
O valor da inscrição do curso sustentabilidade para edificações e seu contexto é de R$ 650. Associado do IAB-RJ, em dia com a entidade, tem desconto e paga R$ 520 até o dia 25 de agosto. Após esta data, o valor será de R$ 585. Há condições especiais para inscrições de grupos (consultar a secretaria). Os interessados devem preencher a ficha de inscrição (clique aqui) e efetuar o pagamento na secretaria do instituto.
O curso “Sustentabilidade para edificações e seu contexto – projeto e performance” será realizado através de exposições dialogadas, apresentação e discussão de casos com profissionais integrantes da equipe, trabalhos em grupo, interação e trocas de ideias de modo a promover aprendizado compartilhado.
Confira, abaixo, o programa das aulas e o currículo dos professores
Primeiro dia – Apresentação Geral – Introdução – critérios e conceitos:
– Palestra introdutória sobre princípios universais de sustentabilidade;
– Dinâmica e diálogo interativo sobre desenvolvimento sustentável dentro das dimensões econômica, social e ambiental, aplicadas a arquitetura;
– Apresentação de critérios e conceitos para idealização e desenvolvimento de projetos e construções de menos impacto e melhor desempenho;
Segundo dia – Etapas de desenvolvimento de projetos:
– Apresentação das etapas de desenvolvimento de um projeto, premissas e parâmetros, objetivando um ciclo de vida sustentável do empreendimento;
– Itens para revisão e check list, para desenvolvimento de projetos sustentáveis;
– Apresentação de projetos realizados como informação e exemplos práticos;
– Trabalho em grupos para exercício da aplicação dos conceitos e critérios aprendidos no curso com objetivo de elaborar uma agenda para desenvolvimento um projeto sustentável;
– Apresentação dos trabalhos realizados em grupo – interação e discussão;
– Diálogos e considerações finais abrindo para uma nova perspectiva profissional.
Facilitadores:
Eliane Sarmento
Arquiteta e urbanista graduada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui formações em: 1. Fundamentos e Melhores Práticas de gestão de projetos e pessoas pelo sistema (PMBOK do PMI.); 2. Materiais ecológicos e tecnologias sustentáveis para arquitetura e construção civil, pelo IDHEA-S.P, Instituto Desenvolvimento da Habitação Ecológica; 3. Design em sustentabilidade pelo Gaia Education Institute; 4 Design e Gestão colaborativa de projetos e pessoas, para a construção de Comunidades sustentáveis pelo sistema Dragon Dreaming; 5. Liderança Estratégica pelo The Natural Step; 6. Organização e marketing dos serviços de arquitetura e gerenciamento de obras, pelo CREA e Sindicato dos Arquitetos; 7. Biopsicologia pelo Instituto Visão Futuro.
Aloísio Dias Lima
Engenheiro especialista em instalações prediais, graduado em Engenharia Elétrica e pós-graduado em Análise de sistemas pela UVA, com curso em Engenharia de produção e qualidade em instalações prediais pela UERJ. Realiza projetos de instalações prediais.
André Felipe Campos Andrade
Administrador e Gestor ambiental, graduado pela PUC e pós-graduado pela COPPE. Realiza projetos, gestão e reciclagem de resíduos para construção civil.
Juliana Motta Maia
Arquiteta e Urbanista graduada, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFRJ e pós-graduada, em 2016 pelo Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFF.
Serviço
Curso “Sustentabilidade para edificações e seu contexto – projeto e performance”
Quando: 16 e 17 de setembro
Horário: das 18h às 21h e das 9h30 às 18h30
Local: Casa do Arquitetos Oscar Niemeyer, sede do IAB-RJ
Endereço: Rua do Pinheiro, 10, Flamengo
Investimento: R$ 650
Associados do IAB-RJ, em dia com a entidade, pagam R$ 520 até o dia 25 de agosto. Depois, o valor sobe para R$ 585. Inscrições de grupos têm desconto especial (consultar a secretaria).
Mais informações: (21) 2557-4480 / 2557-4192