Primeiro jardim ambulante roda pelas ruas de Londres

O jardim ambulante feito de alumínio reciclado, roda pelas ruas de Londres obedecendo os desejos das plantas, mas também pode ficar em um lugar parado para melhorar a qualidade do ar local.

Com o nome de Hortum Machina B, o jardim ambulante foi desenvolvido no Interactive Architecture Lab, um laboratório em Londres onde os alunos exploram o potencial de computação, robótica e tecnologias. Lá os alunos também podem construir e testar novos espaços de interação. O projeto foi desenvolvido por dois alunos, entre eles um arquiteto brasileiro Danilo Sampaio e o engenheiro maltês  William Camilleri.

Jardim Ambulante

A máquina possui forma esférica, redonda feita de alumínio reciclável, com 3 metros de altura, e 400 quilos. Dentro Hortum Machina B há várias plantas nativas da região, para que sobrevivam sem a intervenção humana. Os estudantes se inspiraram nos domos futuristas idealizados pelo arquiteto americano Buckminster Fuller.

Jardim Ambulante

As plantas não têm sistema nervoso, mas como todas as coisas vivas, utilizam a eletricidade para transmitir sinais. Para isso foram usados: um eletrodo de superfície de contato, para medir os sinais; um amplificador de sinais, para convertê-los em medições legíveis; e um mapeamento para medir as frequências com o intuito de criar uma voz para as plantas.

As plantas detectam as condições ambientais como luz, vibrações, temperatura, humidade. Automaticamente, o sistema calcula se determinado ambiente é adequado para a planta ou não. Se não, o jardim ambulante se move para outro ambiente.

Jardim Ambulante

Algumas vantagens do jardim ambulante Hortum Machina B:

– melhora a qualidade do ar;

– detecta a poluição;

– extensão de um parque;

– espalha sementes;

O arquiteto Danilo Sampaio conta que já apresentou o projeto ao Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro. Esperamos que logo podemos ver o Hortum Machina B rodando por terras brasileiras.

Londres já foi palco de várias noticias sustentáveis como: um dos símbolos mais importante da cidade, o ônibus movido a eletricidade; o ponto de ônibus com energia renovável, e até mesmo uma árvore de Natal iluminada com couves de Bruxelas.

Imagens: Divulgação Interactive Architecture LAB

 



 

CURB: Ferramenta ajuda cidades a serem mais sustentáveis

CURB é uma ferramenta lançada pelo Banco Mundial para ajudar cidades na busca por desenvolvimento sustentável.

A iniciativa do Banco Mundial e parceiros simula implementação de projetos que buscam soluções mais limpas para problemas urbanos, tendo em vista que os centros urbanos são responsáveis por mais de 70% das emissões globais de gases causadores do efeito estufa, e as populações vulneráveis desses centros serão algumas das mais afetadas pelas mudanças do clima,

Para ajudar municípios a encontrar alternativas de desenvolvimento mais limpas, o organismo financeiro e parceiros lançaram em setembro, durante a Semana Climática de Nova York, uma ferramenta que ajuda gestores a planejar projetos urbanísticos sustentáveis. Chamada “Ação Climática para a Sustentabilidade Urbana”, a CURB é uma plataforma quer suprir lacunas de informações sobre as cidades e fornecer soluções realistas.

“A CURB oferece análises adaptadas que podem ajudar as autoridades urbanas a mais facilmente identificar, priorizar e planejar formas econômicas e eficientes para reduzir as emissões”, explicou o gerente de políticas climáticas do Banco Mundial e responsável pela concepção da ferramenta, Stephen Hammer.

A partir de uma base de dados, a plataforma estima o custo, viabilidade e impacto de diversas ações para combater as mudanças do clima. O sistema é capaz de avaliar sistemas de transporte e projetos de adaptação de edifícios, além de levar em conta mudanças tecnológicas e políticas nas simulações de diferentes cenários urbanos.

A CURB também calcula retornos de investimento, o que pode ajudar as cidades a criar empregos, melhorar a própria subsistência e aumentar a resiliência a riscos climáticos, especialmente para as pessoas de baixa renda.

 

Argentina é pioneira no uso da CURB

Buenos Aires foi a primeira cidade da América Latina a testar a iniciativa do Banco Mundial, que está ajudando a capital da Argentina a avançar seu plano atual de preparação para as mudanças do clima.

“Os gráficos de fácil utilização, projeções financeiras e outras características da CURB podem ajudar os planejadores urbanos a melhorar a comunicação e a coordenação no governo da cidade”, afirmou a assessora em sustentabilidade do governo municipal, Inés Lockhart. “Essa ferramenta é perfeita para ajudar a cidade a analisar novas ações potenciais de uma forma mais eficiente.”

Tal como em muitas outras cidades grandes, Buenos Aires tinha um problema de congestionamento gigantesco. Apesar do sistema sofisticado de transporte público, os usuários costumavam passar horas no tráfego devido ao número elevado de veículos nas ruas. Isso afetava diretamente a vida dos motoristas, reduzia a eficiência da cidade e contribuía para aumentar as taxas de emissões de CO2.

Para enfrentar os desafios do clima e da eficiência, Buenos Aires adotou medidas como a criação do sistema de Transporte Rápido por Ônibus (BRT) e um programa de uso compartilhado de bicicletas. Embora a cidade tenha conseguido realizações monumentais nos últimos anos, ainda resta muito para reduzir a pegada de carbono e atingir as metas climáticas.

Dados inexistentes? Isso não é problema

Um dos destaques da CURB são os dados substitutos: se a cidade carecer de informações, o sistema permite aos usuários utilizar dados de municípios ou países semelhantes. O objetivo é permitir que todos os centros urbanos possam utilizar a ferramenta, independentemente do tamanho ou nível de renda.

“Trata-se de uma das muitas características do projeto que atendem à necessidade de tornar todos os aspectos da ferramenta prontamente acessíveis a seu público-alvo principal: funcionários do governo local”, afirmou o especialista urbano do Banco Mundial, Silpa Kaza.

Além de Buenos Aires, mais de 100 cidades de diferentes partes do planeta – incluindo Joanesburgo, Bangalore e Chennai – estão usando ou se comprometeram a usar a CURB, que será alimentada com informações dos governos municipais. A plataforma é desenvolvida em parceria com o Grupo C40 de Liderança Climática das Cidades e o Grupo de Prefeitos, que devem difundir a CURB pelo mundo.

Entenda como funciona a CURB no vídeo abaixo (em inglês):

A CURB é um produto do trabalho da Força-Tarefa do Banco Mundial para Catalisar a Ação Climática, em parceria com o Grupo C40 de Liderança Climática das Cidades (C40), AECOM Consulting e Grupo de Prefeitos. Essa iniciativa acompanha o relatório de 2012 do Banco Mundial “Turn Down the Heat” (Reduzir o Calor), que adverte para os riscos de um mundo 4°C mais quente.

Para saber mais sobe a CURB, visite http://www.worldbank.org/curb (em inglês)

Fonte:ONU e Banco Mundial



Curso de Construção de domos geodésicos

A Domos Cantareira desenvolveu um curso prático de construção de domos geodésicos que busca ensinar a utilizar uma estrutura geodésica para construir uma casa ecologicamente sustentável, gerando o mínimo de resíduos, com investimento bem abaixo de uma construção convencional.

O curso é feito visando o máximo aproveitamento do conhecimento técnico teórico através da prática intensiva em 4 dias de convivência para cada módulo. Dessa forma, após aprender a construir a estrutura do domo, o aluno pode passar para o segundo módulo onde poderá aprender como cobrir e impermeabilizar o domo.

Módulo I – Construção da Estrututa – Dias 12, 13, 14 e 15 de Novembro

Introdução a geometria
História do domo geodésico
Diferentes tipos de domos e suas frequências
Cálculos com softwares disponíveis
Segurança no trabalho
Equipamento necessário
Corte dos ângulos
Montagem dos triângulos
Estruturação e montagem do domo

Módulo II – Cobertura e impermeabilização da cobertura – Dias 17, 18, 19 e 20 de Novembro

Materiais disponíveis para cobertura de um domo
Equipamento necessário
Como cortar e marcar os triângulos de forma ordenada
Fixando triângulos
Impermeabilizando juntas dos triângulos
Impermeabilizando a cobertura

 

A programação diária tem como objetivo ordenar as atividades funcionando como base para o desenvolvimento do curso, conforme necessidade percebida pelos instrutores, os horários podem ser flexibilizados.

 

Para maiores informações sobre o curso de construção de domos geodésicos e inscrições, clique aqui.

EDGE: Software gratuito auxilia na certificação sustentável

Com a utilização do software EDGE, o projeto pode economizar na construção até 20% de energia e água. Além de auxiliar na certificação, ele mostra aos investidores o aumento para comercialização e o retorno do investimento no edifício sustentável.

Segundo dados do Banco Mundial, o setor da construção civil representa 18% do total das emissões no mundo, além de ser responsável por 60% do uso de energia, 25% do uso total de água e 40% do uso de materiais. No esforço global para minimizar os efeitos das mudanças climáticas, a indústria da construção passa a ter um papel de destaque na redução das emissões de gases de efeito estufa.

A certificação de construção sustentável EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies) da IFC (International Finance Corporation), fornece soluções técnicas aos clientes para o uso de práticas sustentáveis e mostra os custos de capital e as economias operacionais projetadas, a fim de demonstrar o business case da construção sustentável.

EDGE
Imagem: Divulgação EDGE

Para ser elegível ao certificado EDGE, as empresas precisam utilizar o software EDGE, que é grátis, para provar que seu projeto reduzirá o consumo de energia, água e a energia incorporada nos materiais de construção em pelo menos 20% em comparação a um edifício convencional.

O ideal é inserir o máximo de informações sobre o edifício, escolher sistemas e soluções para acompanhar as economias operacionais da edificação.

EDGE no Brasil

O software chega ao país para facilitar às pequenas e médias empresas do setor na adaptação das certificações já utilizadas atualmente, como: LEED, AQUA, BREEAM, DGNB, Procel Edifica, Casa Azul e Qualiverde.

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Complexo Constelação – Imagem: Divulgação Canopus

A primeira certificação a ser aplicada no Brasil, esta para um complexo de apartamentos localizado próximo a Belo Horizonte, Minas Gerais. Projeto desenvolvido em 2014 pela incorporadora Canopus. O empreendimento projetado para reduzir o consumo de até 22% de energia, 21% de água e 54% de materiais na construção, que hoje esta com 62% da obra concluída.

Veja a Demo do Software EDGE (em inglês):

https://youtu.be/dTrR36CLoYo

 

Fonte: CBIC e EDGE

Paris mais verde: lei permite que qualquer pessoa possa plantar um jardim urbano

Uma nova lei promete deixar Paris mais verde. Qualquer cidadão poderá se apropriar de um espaço público para plantio orgânico, mediante solicitação prévia.

Com a operação “du vert près de chez moi” (o verde mais perto de mim), os parisienses serão capazes de plantar jardins e hortas por toda a cidade.

É necessária uma autorização, mas a prefeitura está estimulando que todos tenham projetos criativos para deixar a cidade luz ainda mais bonita e sustentável, além de ajudar a criar laços sociais entre os vizinhos

Relacionado:Telhados verdes e/ou painéis solares serão obrigatórios na França.

Todas as ideias de plantio são bem-vindas; hortas, jardins verticais, telhados verdes, canteiros de flores, qualquer coisa que a imaginação permitir; tais como os exemplos abaixo:

paris mais verde
Foto: Christophe Noël
paris mais verde
Foto: Christophe Noël
paris mais verde
Foto: Christophe Noël
paris mais verde Permis de végétaliser
Foto: Christophe Noël

O processo para aplicar para uma licença é fácil, o pedido é feito em poucos cliques através do site da prefeitura, e fica pronto em um mês.

Após a autorização o cidadão assina uma ” Carta de Vegetação” se comprometendo a usar plantas locais que promovam a biodiversidade de Paris, a utilizar métodos sustentáveis, sem recorrer a pesticidas, além de garantir a estética e manutenção de suas plantas e materiais. E logo recebe um kit de plantio, incluindo solo e sementes fornecido pela prefeitura, como incentivo.

A licença para plantio é emitida para o desenvolvedor do projeto por um período de 3 anos, que pode ser automaticamente renovável.

A autorização não se destina a projetos de espaço privado, nem a espaços verde existentes (parques, jardins, praças), a ideia é criar novos jardins urbanos, em áreas que não eram aproveitadas anteriormente.

O objetivo da prefeita de Paris, Anne Hidalgo é deixar Paris mais verde, criando 100 hectares de novos espaços verdes até o ano de 2020, sendo um terço da vegetação dedicada à agricultura.

Via: Paris.fr

BNDES prioriza energia solar e deixa de lado as térmicas

BNDES prioriza energia solar, dará mais apoio às fontes alternativas e extinguirá apoio a térmicas a carvão e óleo.

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou novas condições de financiamento para o setor de energia elétrica. As alterações, que refletem a estratégia do BNDES para o setor, em cooperação com o Ministério de Minas e Energia e Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), visam contribuir para a ampliação de fontes de energias alternativas na matriz elétrica brasileira e direcionar investimentos em TJLP para projetos com alto retorno social e ambiental.

Nesse sentido, o Banco aumentou sua participação no financiamento a energia solar (de até 70% para até 80% em TJLP), manteve em até 80% sua participação em projetos de eficiência energética e definiu o mesmo nível de participação para projetos de iluminação pública eficiente. Não haverá apoio a investimentos em termelétricas a carvão e óleo combustível, usinas com maior emissão de poluentes. O Banco também manteve elevada sua participação (em até 70% em TJLP) nas demais energias alternativas: eólica, PCHs, biomassa e cogeração.

Em linha com o objetivo de estimular alternativas de financiamento privado na composição dos novos financiamentos, o Banco reduziu sua participação para até 50%, em TJLP, em investimentos em grandes hidrelétricas (era até 70%).

As condições gerais, que servirão para todos os segmentos do setor de energia, incluem a possibilidade de o BNDES subscrever até 50% do valor das debêntures a serem emitidas pela empresa tomadora do crédito; Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) mínimo de 1,3 para geração de energia e 1,5 para transmissão; e a exigência de participação mínima de 20% de recursos próprios do investidor. O valor total do apoio do BNDES, incluindo o financiamento e as debêntures, não poderá ser superior a 80% do valor total dos itens financiáveis. O spread será de 1,5% para todos os segmentos e não haverá a concessão de empréstimos-ponte.

A prioridade concedida à energia solar, refletida em melhores condições financeiras, decorre do fato de se tratar de tecnologia em fase inicial de desenvolvimento no país. Por essa razão, demanda estímulos para alcançar economias de escala e ganhos associados à difusão tecnológica, com preços mais competitivos.

Em relação à linha de eficiência energética, que abrange investimentos em modernização de equipamentos, instalações e processos industriais, a prioridade dada pelo Banco decorre da necessidade de aumentar a economia de energia no país, aliada à melhora dos serviços oferecidos e a maior proteção ao meio ambiente.

A inclusão do financiamento a projetos de iluminação pública eficientes busca propiciar economia de energia associada a impacto sensível na qualidade de vida da população, em aspectos como segurança pública, segurança no trânsito e lazer noturno. Além disso, desempenha relevante papel no desenvolvimento econômico urbano e na preservação e geração de empregos, na medida em que influencia o desempenho do comércio e dos serviços locais. Até então, as condições de financiamento do Banco a esses investimentos eram definidas caso a caso nos editais de concessão.

As mudanças nas condições de apoio à transmissão e distribuição têm, como pano de fundo, a premissa de que é papel do regulador garantir retorno que remunere os investidores pelo risco dos projetos e, ao mesmo tempo, garantir preços adequados ao consumidor. Por essa razão, as novas condições ampliam a participação do mercado privado no financiamento aos dois segmentos.

Na distribuição o financiamento manteve-se em até 50%, com redução da parcela em TJLP de 70% para 50%. Para projetos de leilões de transmissão de energia elétrica, o BNDES inova ao estruturar financiamento a custo de mercado (em vez de TJLP), com prazo mais longo (20 anos de amortização, no sistema PRICE, ao invés de 14 anos, no sistema SAC) e participação até 80% no financiamento total.

Essa proposta abre espaço para a emissão de debêntures de infraestrutura, cujos prazos de financiamento são de cerca de 10 anos. Nesse sentido, para estimular a emissão de debêntures, o valor do crédito do BNDES será calculado pelo índice de cobertura do serviço da dívida (ICSD) mínimo de 2,0, sendo que o limite de endividamento global (BNDES + outros credores) será dado pelo ICSD mínimo de 1,5.

As novas condições do BNDES são as seguintes:

1. Eficiência energética e iluminação pública
Participação: até 80% dos itens financiáveis
Custo: 100% TJLP

2. Solar:
Participação: até 80% (anterior 70%) dos itens financiáveis
Custo: 100% TJLP

3. Eólica, biomassa, cogeração e PCH
Participação: até 70% dos itens financiáveis
Custo: 100% TJLP

4. Hidrelétrica
Participação: até 50% (anterior 70%) dos itens financiáveis
Custo: 100% TJLP

5. Termelétrica a gás natural em ciclo combinado
Participação: até 50% (anterior 70%) dos itens financiáveis
Custo: 100% TJLP

6. Transmissão
Participação: até 80% dos itens financiáveis
Para projetos de leilões públicos, estruturados na modalidade Project Finance, o valor do crédito do BNDES será determinado pelo ICSD mínimo de 2,0, e a alavancagem geral pelo ICSD mínimo de 1,5.
Custo: Moeda de mercado (anterior 100% TJLP)
Prazo de amortização: 20 anos (anterior 14 anos), no sistema PRICE

7. Distribuição:
Participação: até 50% dos itens financiáveis
Custo: 50% TJLP / 50% mercado (anterior 70% TJLP / 30% mercado).

Em todas as linhas, foi mantido spread básico de 1,5%.

As novas condições passam a valer para os próximos leilões de outubro e dezembro de 2016.

Fonte: BNDES

Refúgio em bambu é o destaque de resort ecológico no México

Um aconchegante refúgio em bambu, que mais parece uma casa na árvore, é o destaque de um resort ecológico em Acapulco. Que além de utilizar materiais naturais também conta com energia solar e ventilação natural.

Em um trecho exuberante da praia, no México, ao norte de Acapulco, encontra-se um resort chamado Playa Viva. Recentemente eles inauguraram uma nova suíte, com dois níveis, projetada pela empresa de Chicago, Deture Culsign.

Feita de bambu, a “casa na árvore” cilíndrica oferece uma vista deslumbrante sobre o Oceano Pacífico.

refúgio ecológico em bambu
refúgio ecológico

A casa da árvore foi construída fora do chão no meio das palmeiras, que atuam como “pilares vivos.” Há um quarto com uma cama king size, área de estar, rede, e um banheiro privativo, também um sofá-cama para que mais pessoas possam compartilhar a experiência.

Relacionado: Albergue ecológico construído em bambu na Bahia 

quarto em bambu
Refúgio em bambu
Refúgio em bambu

Construída com madeira de origem local, a casa da árvore se integra ao ambiente natural, e permite que os visitantes se sintam como se estivessem movendo de forma imperceptível entre os ambientes internos e externos.

A energia solar fornece eletricidade e água quente, e as janelas de escotilha permitem o ar circular, proporcionando o resfriamento passivo.

Refúgio em bambu
banheiro em bambu
.

O quarto ocupa o nível superior, e no andar de baixo fica um banheiro privado escondido atrás de telas de bambu, que inclui detalhes como uma pia de pedra esculpida e um piso de chuveiro feito com seixos colocados a mão. Parte do telhado banheiro é aberto para permitir vistas do céu.

refúgio ecológico em bambu yoga

O refúgio em bambu oferece aulas de ioga diárias e refeições saudáveis com alimentos colhidos de sua horta orgânica. Em suas terras está localizado um santuário de tartarugas, e um “sítio arqueológico Azteca” que são preservados e cuidados .

As florestas tropicais e manguezais acrescentam beleza e variedade para o local, que fica perto da aldeia de Juluchuca.

Via Inhabitat – Fotos: Playa Viva

 

Usina solar flutuante completa um mês no interior paulista

A usina solar flutuante, é a primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis, instaladas na cidade de Rosana, a 740 quilômetros da capital paulista. A geração da usina é de 101.522 kWh (quilowatt-hora), energia suficiente para abastecer mais de 1.000 residências com consumo mensal de 100 kWh (quilowatt-hora).

A instalação de usina solar flutuante representa um grande potencial para o Brasil e também podem ajudar comunidades ribeirinhas e isoladas a terem acesso à energia elétrica.

 “Nosso objetivo é testar essas tecnologias inovadoras para poder fornecer esse conhecimento para as empresas do setor instaladas no Estado e popularizar o uso das energias renováveis”, explica João Carlos Meirelles – secretário de Energia e Mineração.

Este é o primeiro projeto de usina solar flutuante instalado em lago de usinas hidrelétricas no mundo, que permite aproveitar as subestações e as linhas de transmissão das hidrelétricas e a área sobre a lâmina d’água dos reservatórios. Projetos similares ainda estão sendo iniciados nas cidades de Balbina, no Amazonas, e em Sobradinho, na Bahia.

O projeto, iniciado em maio de 2014, recebeu investimento de R$ 23 milhões da Companhia Energética de São Paulo (CESP) e consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 quilowatts em terra e 25 quilowatts em sistema flutuante.

Foram instalados 100 painéis rígidos flutuantes de 250 watts cada um e 180 flexíveis flutuantes de 144 watts cada. A área ocupada pelas placas flutuantes é de aproximadamente 500 metros quadrados, e o reservatório possui 2.250 quilômetros quadrados.

Os flutuadores instalados no reservatório da usina solar flutuante de Porto Primavera foram desenvolvidos especificamente para esse projeto por uma empresa paulista. Também está sendo instalada na usina a primeira planta eólica do Estado de São Paulo, que terá capacidade de cerca de 500 kW.

A usina tem importância fundamental no desenvolvimento de pesquisas que estudam a complementaridade das fontes solar e eólica, consideradas intermitentes, com a hídrica trabalhando na base do sistema.

São Paulo e as energias renováveis

São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia fotovoltaica, a primeira do Estado é a de Tanquinho, no município de Campinas, com potência de 1.082 quilowatts-pico (KWp) e capacidade de gerar 1,6 GWh por ano. A segunda usina fotovoltaica está na Universidade de São Paulo – USP, na capital paulista.

O Estado também conta com empreendimentos que estão sendo instalados em Dracena e Guaimbê com potência de 270 MWp. Existem ainda em São Paulo, conectados ao sistema, 711 empreendimentos de micro e mini geração distribuída.

Fonte: Secretaria de Energia e Mineração 



Sustentabilidade em Los Angeles e suas Políticas Públicas para a Construção Sustentável

Mais conhecida por seus engarrafamentos e as celebridades que a habitam, Los Angeles vem também dando alguns exemplos em se tratando de políticas públicas para a sustentabilidade e Green Building.

Los Angeles é 2ª maior cidade dos EUA e capital econômica do Estado da Califórnia (a
capital política é Sacramento), que é o mais rico e de maior renda per-capita do país que
tem a maior economia do planeta. Trata-se de uma economia que é maior do que a do
Brasil e a 6a do mundo em 2015, se fosse um país independente.

Pode-se considerar que é até compreensível que as pessoas, em geral, não tenham a
conservação e o uso eficiente dos recursos como uma prioridade, não é mesmo? Pois, na prática, o que ocorre é que as recentes crises da oferta de água em toda a Califórnia, relacionadas com as secas no regime hídrico local, mas também decorrentes do aumento do consumo, somadas ao aumento do custo da energia e pressões para reduções da poluição e das emissões de gases de efeito estufa, têm feito muitos hábitos mudarem.

Diferentemente da região norte do estado, liderada pelas iniciativas adotadas pioneiramente em São Francisco, a região sul da Califórnia, não tinha, até recentemente, políticas públicas de incentivos à sustentabilidade e redução dos impactos ambientais. Algo precisava ser feito a respeito.

Políticas Públicas para a Construção Sustentável em Los Angeles:

Em resposta a estas questões, em abril de 2008, no “Dia da Terra”, o Los Angeles City Council aprovou unanimamente uma nova legislação para a construção sustentável que trouxe uma mudança significativa em direção a uma política de regulamentação orientada ao mercado de forma econômica e ambientalmente viável.

A nova legislação prometia cortar em milhões de toneladas as emissões de poluentes na década seguinte. A lei exige que os novos edifícios comerciais e grandes empreendimentos residenciais com mais de 50.000 pés quadrados (aprox. 4.600 m2) atendam aos padrões LEED, incluindo paisagismo resistentes à seca, utilização de materiais reciclados e uso eficiente de energia para aquecimento, refrigeração e iluminação.

Isso fez de LA a última das primeiras 14 cidades dos Estados Unidos que têm exigido de promotores privados atender práticas de construção mais sustentáveis. Este esforço legislativo foi em grande parte estimulado por dois relatórios inovadores publicados meses antes: o relatório “Green Building in North America: Opportunities and Challenges”, da CEC – Commission for Environmental Cooperation, e o relatório de análise comparativa de empreendimentos sustentáveis da CoStar, entidade privada dedicada à promoção do mercado imobiliário.

O estudo da CEC constatou que “a promoção da sustentabilidade na construção, renovação e operação de edifícios poderia reduzir as emissões norte-americanas de gases de efeito estufa que estão alimentando as mudanças climáticas mais profundamente e de forma mais rápida e barata do que qualquer outra medida disponível”.

O estudo de dois anos reuniu um grupo internacional de arquitetos, incorporadores,
especialistas em energia e sustentabilidade e representantes governamentais locais e
nacionais para explorar o potencial e as potencialidades da sustentabilidade em nosso
ambiente construído.

Na esteira deste relatório, vem o da CoStar, um verdadeiro atestado em favor da viabilidade econômica do LEED e do Energy Star (programa de etiquetagem de eficiência energética das
edificações, semelhante ao nosso PBE Edifica), contra estruturas não-certificadas, afirmando que os edifícios certificados consistentemente superam os seus pares em termos de taxas de
ocupação, preços de venda e taxas de locação, com a demanda superando agora, a sua oferta.

O estudo analisou cerca de 1.300 edifícios certificados LEED e Energy Star (351 milhões de pés quadrados / 32,5 milhões de m2) e comparou-os com propriedades não-verdes similares em
tamanho, localização, classe e idade. Os resultados foram incríveis:
– Edifícios LEED são vendidos por US$ 171 a mais por pé quadrado, alugados por US$ 11,24 por pé quadrado a mais, e têm taxas de ocupação 3,8% mais elevadas.
– Edifícios certificados Energy Star mostraram estatísticas semelhantes, vendido por
US$ 61 a mais por pé quadrado, e alugados por US$ 2,38 a mais por pé quadrado,
com taxas de ocupação 3,6% mais altas.
.
Embora edifícios sustentáveis possam demandar um investimento inicial maior, os
relatórios recentes e mudanças políticas demonstram que a rentabilidade e valorização
além da otimização de custos de operação, compensam essa despesa e representam
incentivo econômico consistente para a sua construção.

Estas condições reforçam a máxima do consultor de sustentabilidade Charles Lockwood de que os edifícios não-verdes em breve estarão obsoletos.

CALGreen – California Green Building Standards Code

 los-angeles-cal-green-code sustentabilidade em Los Angeles

No mesmo ano, 2008, durante a gestão do então Governador Arnold Schwarzenegger, o Estado da Califórnia aprovou o California Green Building Standards Code (CGBC), que traz diretrizes de
sustentabilidade para a construção de edifícios públicos estatais ou alugados pelo Estado, bem como edifícios comerciais e residenciais e foi a base para o atual marco regulatório local, aprovado em 2010,o CALGreen Code, primeira regulamentação de âmbito estudual
para a construção sustentável nos EUA.

O CALGreen 2010 considera em suas avaliações de regulação métodos prescritivos (são
fornecidas as características técnicas que têm de ser atendidas na construção de novos
edifícios). O objetivo é melhorar a saúde pública, a segurança e bem-estar geral, reforçando
a concepção e construção de edifícios através da utilização de conceitos de construção
com impacto reduzido negativo ou impacto ambiental positivo.

sustentabilidade em Los Angeles
O então Gov. Arnold Schwarzenegger visita instalação de estúdio de cinema com sistemas solares em Holywood, em 2010. – Foto: David McNew/Getty Images

As práticas de construção sustentável encorajadas são agrupadas nas seguintes
categorias:
1. Planejamento e Projeto
2. Eficiência energética
3. Eficiência da água e conservação
4. Conservação de materiais e eficiência dos recursos
5. Qualidade Ambiental

Para alcançar CALGreen Nível 1, as instalações devem cumprir com a última edição do “Savings By Design, Healthcare Modeling Procedures”. Para alcançar CALGreen Nível 2, os edifícios deve exceder a última edição do mesmo documento, em pelo menos 15%.

O “Savings By Design Healthcare Modeling Procedures” é um documento elaborado pela Pacific Gas and Electric Company and Southern California Edison, que apresenta uma ferramenta para orientar equipes de projetos a estimar o consumo base de energia de edifícios, assim como o consumo esperado para um caso proposto.

The “pLAn”

The pLAn - sustentabilidade em Los Angeles

A sustentabilidade em Los Angeles é também uma prioridade do prefeito Eric Garcetti
(eleito em 2013 para um mandato de 4 anos), que estabeleceu uma meta de “criar uma cidade habitável e sustentável”. O prefeito está empenhado em tornar a sustentabilidade um valor fundamental em todos os departamentos da cidade, incluindo a maior empresa de serviços públicos municipais do país (o Departamento de Águas e Energia), o maior porto e o terceiro maior aeroporto dos EUA.

Em 2015, o prefeito lançou um plano de sustentabilidade e um painel público de desempenho
previsto para garantir o uso racional dos recursos limitados do município. A cidade divulgou a iniciativa por meio de uma publicação de 105 páginas chamada “The pLAn” (incorporando a sigla “LA” no título), que é acompanhada por um painel informativo na internet que apresenta em tempo real os resultados atingidos em relação aos seus objetivos econômicos e
ambientais.

Dentre os indicadores monitorados, atenção especial é dedicada ao assunto do uso da água, uma questão crítica para a cidade, tais como: a compra de água importada, consumo médio per capita de água e a percentagem de água de origem local – atualmente em 15%. A meta é chegar a 50% em 2035.

Dentre os objetivos de curto prazo do plano, destinados para a conclusão em 2017 (antes
do fim do mandato, portanto), estão esforços para estabelecer um sistema de compartilhamento de bicicletas com 65 estações, para criar 20.000 empregos verdes, adicionar 1.000 estações de carregamento de veículos eléctricos e mais que o triplo de energia solar da cidade – a capacidade instalada é atualmente de 132 megawatts, com uma meta de 400 megawatts em 2017.

A longo prazo, Los Angeles tem uma agenda igualmente ambiciosa. Garcetti acredita que a cidade pode aumentar a capacidade instalada de sistemas de energia solar para fornecer  energia para 400.000 casas até 2035. Da mesma forma, a cidade está trabalhando para diminuir o sobrecarregamento do custo da habitação na renda das famílias – famílias que pagam 30% ou mais da renda em aluguel – em 10 pontos percentuais até 2025.

Para as reduções das emissões de gases de efeito estufa, a meta é reduzir em 80% até
2050. Não é pouco. No Estado da Califórnia, a maior parte da energia consumida ainda é
produzida em usinas térmicas a gás (44%) e carvão (6%). Usinas solares e eólicas
representam 14% da matriz energética. Usinas nucleares (9%), hidrelétricas (5%),
geotérmicas (4%) e de biomassa (2,5%) também contribuem para atender à demanda do
Estado.

Os planos do prefeito Eric Garcetti para Los Angeles são ambiciosos e tão grandes como ela própria.

Green LA

Com tudo isto, são perceptíveis hoje em Los Angeles os efeitos das regulamentações e
incentivos locais à construção sustentável. Com algo como 2.000 green buildings e
contando, Los Angeles tem se destacado como uma das cidades mais progressistas dos
EUA em se tratando de construção sustentável.

sustentabilidade em Los Angeles
Imagem do centro de LA, com inserção etrônica (à esquerda) do Wilshire Grand Center, novo marco no skyline da cidade,a ser concluído em 2017 – Imagem divulgação AC Martin Partners

“Atualmente, LA tem de fato liderado a mudança e muitas evoluções que estamos vendo
no CALGreen em nível estadual estão surgindo através de algumas das coisas que a cidade
de LA foi realmente empurrando”, disse Anthony Brower, diretor de design sustentável no
escritório de Los Angeles da Gensler, uma empresa de design global.

O California Green Building Standards Code, o CALGreen, estabeleceu um ponto de referência claro para energia e eficiência da água, planejamento e design, qualidade ambiental e conservação de materiais para construção civil, na Califórnia.

Foi a primeira regulamentação para a construção sustentável em nível estadual nos EUA e foi
desenvolvida para melhorar a saúde pública e ambiental, incentivando práticas de construção sustentáveis, com baixo impacto ambiental. Há, contudo, uma grande quantidade de prescrições normativas básicas para serem adotadas em cada novo edifício ou renovação no estado, que cada município pode optar por apenas aceitar como um ponto de partida ou podem adicionar seus próprios requisitos ou ainda tornar alguns desses requisitos básicos um pouco mais rigorosos para aquela municipalidade.

Trata-se, portanto, de um sistema que segue evoluindo. Podemos esperar novidades no
futuro.

 

Artigo enviado por Antonio Macêdo Filho, LEED AP BD+C / DGNB Consultant
Prof. Coord. MBA em Construções Sustentáveis INBEC / UNIP e diretor da EcoBuilding Consultoria
Para artigo completo e mais informações: www.blogdomacedo.com.br.

Festival de Vida Sustentável: LivMundi

O Festival de Vida Sustentável, o LivMundi, acontecerá nos dias 08 e 09 de outubro, no Rio de Janeiro. O festival é gratuito e, propõe um olhar contemporâneo e democrático sobre a sustentabilidade. O evento contará com diversas atividades e atrações integradas em diferentes espaços cariocas, entre o Jardim Botânico e a Gávea, promovendo ideias simples e em linha com tendências e movimentos globais.

Sobre o Festival de Vida Sustentável:

A principio a ideia era reunir organizações e os melhores especialistas relacionados à sustentabilidade em um grande festival. Depois de muitas reuniões, encontros e novos amigos, o projeto finalmente saiu do papel para abraçar o Jardim Botânico e suas imediações.

O LivMundi abordará de forma positiva, um tema de grande preocupação: como nossas escolhas afetam a nossa vida e o futuro das próximas gerações.

A proposta será ajudar as pessoas a promover uma mudança de hábitos de forma simples e saudável. Além disso, ajudará a entender como novas tendências, como economia colaborativa e circular, são importantes aliados nesse novo movimento.

As atividades do Festival de Vida Sustentável são todas gratuitas! Com objetivo que todos, independente de classe social ou grau de instrução, se envolvam nessa mudança.

LivMundi

Navegue pelo site e veja todas as atividades oferecidas. Assuntos como alimentação, saúde, educação, mobilidade, empreendedorismo, economia circular e nossa cidade serão abordados, a partir de experiências diversas. Faça suas escolhas e monte a sua agenda para o evento!

As atividades:

Jardim Botânico – Espaço Organismo Vivo

Em sete painéis temáticos – Economia Colaborativa e Consumo, Inovação e Empreendedorismo, Economia Circular, Desenvolvimento Sustentável, Cidades, Infância e Alimentação, o Teatro Tom Jobim receberá grandes nomes sob a mediação de Marcelo Motta.

Marcelo, professor no Departamento de Geografia na PUC-RJ é também o apresentador do programa Sobre Rochas. Ele promete instigar palestrantes e audiência.

Nos Jardins, a atração é a exposição do Departamento de Artes e Design da PUC-RJ. No Museu do Meio Ambiente, é colocar a “mão na massa” em oficinas para criar e inspirar!

Praça Santos Dumont – Espaço Terra

Da terra tiramos nosso alimento e a fonte de energia para nossa vida. E é nesse espaço, localizado na Praça Santos Dumont, organizado para alimentar, plantar e divertir!

Espaço Nirvana – Espaço Ar

Respire, inspire e expire. Promova o bem-estar do corpo e da mente. O Espaço Ar, localizado no Nirvana, está de portas abertas. Ser sustentável é também estar em harmonia e equilíbrio com a sua energia vital.

Laje – Espaço Fogo

O Espaço Fogo, localizado na LAJE, é o local perfeito para efervescer e pensar como viabilizar as ideias mais improváveis em prol da coletividade e de melhorias voltadas para a cidade.

Todos os locais do Festival de Vida Sustentável são próximos para facilitar o deslocamento entre as atividades oferecidas.

 

Fonte: LivMundi

 

Maior porto da Europa recebe energia solar

Maior porto da Europa, que fica em Roterdã, recebeu a instalação do maior sistema solar em telhados da cidade, como parte da sua estratégia de sustentabilidade.

A cidade holandesa que já foi conhecida como a “porta de entrada para o mundo”, por sua localização estratégica, já não é o maior porto do mundo (que agora está localizado em Shanghai) mas tem como objetivo ser o mais sustentável de todos.

O maior sistema de energia solar em telhados da cidade, até então, tem cerca de 3.100 painéis solares espalhados por uma área de 7.500 metros quadrados e irá gerar 750.000 kWh de eletricidade por ano, energia suficiente para cobrir as necessidades anuais de cerca de 250 famílias holandesas.

A instalação foi concluída no final de agosto pela empresa de logística Samskip que completou este grande projeto através da sua subsidiária frigoCare e em colaboração com a empresa holandesa de energias renováveis Zon Exploitatie Nederland (ZEN).

Relacionado: Floresta flutuante será instalada no porto de Rijnhaven, em Roterdã.

O novo sistema é propriedade da ZEN mas foi instalado nos telhados dos armazéns frigoríficos da frigoCare, que consomem 2,7 GWh de eletricidade todos os anos. Desta maneira, o sistema irá cobrir cerca de 28% desta demanda e fazer com que a empresa tenha acesso a uma energia mais limpa e barata.

A instalação do sistema de painéis solares custou cerca de 1 milhão de euros e espera-se que o investimento possa ser recuperado dentro de um período de 10 anos.

A nova instalação irá contribuir para a estratégia de sustentabilidade de Roterdã, que já tem 200 MW de energia eólica instalada no maior porto da Europa.

A produção de energia solar anual em Roterdã irá aumentar para 3GWh com o acréscimo deste novo sistema. A cidade tem como meta a geração de 20 GW / h de energia solar até 2018, aumentando para 1.000 GW / h em 2030.

 

Fonte: TechItt

4° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável

O 4° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável busca projetos que apresentem aspectos do conforto, soluções inovadoras e ao mesmo tempo preservem o meio ambiente e promovam a sustentabilidade da construção civil brasileira.

Em sua 4ª edição, o Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável amplia seu propósito e busca projetos que apresentem aspectos do conforto, soluções inovadoras e ao mesmo tempo preservem o meio ambiente e promovam a sustentabilidade da construção civil brasileira e, tem por objetivos:

– reconhecer e premiar projetos de arquitetura que se destacaram na proposição de soluções para o conforto do ambiente, inovação e sustentabilidade da obra.
– mobilizar profissionais e estudantes que acreditam que a construção civil exerce significativa contribuição para a sustentabilidade do setor e bem-estar dos usuários; e
– incentivar o uso de tecnologias, processos e a correta especificação de produtos e processos para o conforto do ambiente, inovação e sustentabilidade na construção civil brasileira.

 4° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura - Habitat Sustentável
Imagem divulgação

 

Nessa edição do Prêmio, os diversos confortos de uma obra – térmico, acústico, visual, modular e de saúde – serão o tema central, aliados ao uso da inovação e sustentabilidade das soluções construtivas.

Esta edição do Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável será realizada em 2 etapas de julgamento. Na primeira etapa, serão selecionados pela Comissão de Seleção 10 projetos finalistas em cada uma das três modalidades da Categoria Profissional e 10 projetos finalistas da Categoria Estudante, totalizando 40 finalistas. Na segunda etapa, serão escolhidos pela Comissão de Premiação dois vencedores em cada modalidade na categoria Profissional; dois vencedores na categoria Estudante; três prêmios destaques e um projeto eleito como o Melhor Projeto da Edição, escolhido entre os finalistas, sem distinção quanto à categoria e modalidade. Totalizando 12 projetos vencedores nesta edição

 

Faça aqui a sua inscrição para o  4° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura – Habitat Sustentável 

Apostila de bioconstrução online e gratuita

A Apostila de bioconstrução online e gratuita foi produzida pelo MMA com base nos cursos ministrados pelo PROECOTUR e tem por objetivo estimular a adoção de tecnologias de mínimo impacto ambiental nas construções e que ofereçam melhorias na  qualidade de vida.

É um manual com o objetivo contribuir para a criação de povoados mais saudáveis, autossuficientes e conectados com o ambiente natural, mas também é indicado a qualquer pessoa que se interessa pelo tema.

Descreve uma série de técnicas de construção adequadas ao clima, que valorizem a eficiência energética, o tratamento adequado de resíduos e o uso de recursos matérias-primas locais.

As técnicas apresentada pela cartilha de bioconstrução são; superadobe, cob, taipa de mão, taipa de pilão, solocimento, fardos de palha e ferrocimento, com desenhos bem explicativos e de fácil compreensão.

Também ensina técnicas de saneamento ambiental; abastecimento de água potável, coleta e tratamento dos resíduos (esgoto e lixo), drenagem e controle de doenças, que ajudam na melhoria da vida das pessoas e no cuidado com o meio ambiente

Em parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o Proecotur implementou uma exitosa experiência piloto que permitiu testar e validar conceitos, técnicas e etapas do Curso na área de um projeto de assentamento de reforma agrária, localizada na Ilha Grande do Paulino, em Tutóia, no Estado do Maranhão.

Esse curso permitiu transmitir conhecimentos e técnicas em bioconstrução para um grupo de 35 pessoas da comunidade, que, em regime de 2 mutirão, construiu uma casa com 86m para uma das famílias envolvidas no projeto de
assentamento.

O êxito e a aceitação do projeto na comunidade rural estimulou a criação da apostila de bioconstrução, para disseminar o conhecimento para todos.

Baixe aqui a Apostila de bioconstrução



Curso gratuito: “Introdução ao Energy Plus”

O curso “Introdução ao EnergyPlus será oferecido pelo Procel e pelo Centro Brasileiro de Eficiência Energética em Edificações, da Universidade Federal de Santa Catarina, visando à capacitação de profissionais e ao fomento do mercado de simulação termo-energética de edificações no Brasil.

O curso é gratuito e será ministrado à distância, por meio da plataforma moodle. Serão oferecidas quatro turmas sequenciais, com duração de sete semanas e número máximo de 10 alunos por turma.

introdução ao Energy plus

 

A primeira turma terá início no dia 10/10/2016. As demais turmas iniciarão em 24/10/2016, 16/01/2017 e 23/01/2017.

Os requisitos mínimos para a inscrição no curso Introdução ao Energy Plus são:

– Ter graduação/pós-graduação em Engenharia ou Arquitetura;

– Ter conhecimento intermediário da língua inglesa;

– Ter conhecimento do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações e do Selo Procel Edificações.

Os interessados em participar do curso deverão enviar um e-mail para procel.edifica@eletrobras.com , com o assunto: Curso EnergyPlus, anexando o currículo resumido, que será analisado para a seleção dos alunos. Os selecionados serão informados, por e-mail, com antecedência mínima de uma semana antes do início da turma.

 

Fonte: Procel

Livro: Construção Verde Princípios e Práticas na Construção Residencial

O livro Construção Verde Princípios e Práticas na Construção Residencial fornece um guia atual e amplo para essa área empolgante e emergente.

Partindo dos principais conceitos para aplicações inovadoras de tecnologia de ponta e as últimas tendências do mercado, este texto oferece uma introdução aprofundada para construção de casas “verdes”.

Diferentemente de outros textos que adotam uma abordagem orientada ao produto, este livro enfatiza a importância dos métodos de planejamento, processo e execução necessários para uma construção eficiente e voltada ao meio ambiente.

O texto demonstra que usar produtos amigos do meio ambiente e materiais com energia eficiente requer planejamento cuidadoso para criar uma construção verdadeiramente verde.

COMPRE AQUI O SEU LIVRO construções verdes princípios e práticas

É direcionado para atender aos alunos que pretendem seguir carreira no mercado da construção residencial, bem como aos profissionais do setor e oferece um guia para a compreensão dos princípios e da implantação da construção verde, bem como informações úteis que podem ser incorporadas em seus estudos e práticas.

Livro: Construção Verde Princípios e Práticas

O conteúdo em cores é dividido em 5 seções e pode ser utilizado na ordem apresentada ou pode ser reorganizado para atender abordagens tradicionais e individualizadas.

O livro apresenta vários recursos para ajudar os estudantes: “Objetivos de Aprendizagem” oferece uma visão geral do material do capítulo e pode ser utilizado para verificar se entenderam e assimilaram os pontos importantes.

Ícones de “Princípios da Construção verde” – com os “oito princípios” que servem como um lembrete e apresentam uma maneira eficiente de observar as práticas verde abordadas em determinados capítulos.

Palavra do especialista” Nesses boxas destacam-se especialistas no assunto ou do mercado que abordam uma variedade de questões importantes, além de profissionais que atuam diretamente em obras, compartilhando seu conhecimento de mercado e seu sucesso na aplicação de técnicas específicas em seus projetos.

Recursos “Você sabia?” – localizados por todo o livro, esses boxes enfatizam questões exclusivas ou críticas que merecem atenção especial.

Fonte: Cengage

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Brasileiros criam aquecedor solar com lixo eletrônico

Pesquisadores do projeto Própolis criaram um aquecedor solar com lixo eletrônico. O objetivo é diminuir o volume de plástico de aparelhos eletroeletrônicos e baratear o custo dos coletores solar, sem perder a qualidade do produto.

O Projeto Própolis – Polímeros para inclusão social –  é uma ação interdisciplinar que visa à busca de inovações e desafios tecnológicos e sociais, trata-se de uma parceria da Instituição Social Ramacrisna com a Una, Uni-BH, UFMG e CDI.

Atualmente no mercado os coletores solares são produzidos com cobre, o que encarece o preço final do produto. Através de algumas pesquisas do Laboratório de Polímeros da UFMG, sob a coordenação da professora Maria Elisa Scarpelli, foram realizados diversos estudos para chegar à tecnologia ideal para o reaproveitamento dos resíduos plásticos.

O projeto trata do problema da destinação do material plástico de resíduos eletroeletrônicos que serão utilizados no processo produtivo do produto em Empreendimentos Sociais. No caso do aquecedor solar com lixo eletrônico ocorre uma importante inversão na cadeia da reciclagem, pois o novo produto agrega valor adicional ao processo, produzindo energia térmica. Nas residências, por exemplo, possibilitará a substituição de chuveiros elétricos, intensivamente utilizados no país e com participação significativa na geração do pico de demanda de energia elétrica que obriga investimentos continuados na geração, transmissão e distribuição de energia.

 

Benefícios ambientais do projeto:

– Inversão na cadeia da reciclagem, porque o novo produto (aquecedor solar) agrega valor adicional ao processo, produzindo energia térmica.

– Benefícios ambientais inerentes à gestão e ao aproveitamento de resíduos.

– Conscientização ambiental do público alvo direto e indireto do projeto.

– Economia de energia elétrica através do uso do coletor solar.

– Reutilização de material de difícil descarte como polímeros.

Benefícios sociais do projeto:

– Qualificação profissional de jovens, geração de emprego e renda e desenvolvimento sustentável (econômico) das famílias nas comunidades beneficiadas

– Redução de custo do produto para o usuário final, decorrente da participação de matéria prima reciclada.

– Em parceria com o Rotary Clube Belo Horizonte Liberdade a Tecnologia Social resultante do Projeto Própolis será replicada em países em desenvolvimento da África e na Ásia.

 

Veja o vídeo explicativo do projeto: 


O projeto está em fase de desenvolvimento e necessita de um galpão para instalar a máquina e iniciar a produção.

Faça sua doação aqui para que este projeto se torne realidade.



SILABAS – Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade

1º SILABAS – Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade acontece de 11 à 15 de Novembro 2016, em Nova Friburgo – Rio de Janeiro.

O evento é um produção do Instituto Pindorama com a colaboração do Instituto Tibá e do Conectivos e tem presença confirmada de renomados palestrantes expoentes da arquitetura e sustentabilidade na América Latina.

silabas programação

Principais palestrantes do SILABAS:

Jorg Stamm construtor da Green School of Bali, ao longo da ultima década, se converteu no mestre das estruturas de carga pesada em bambu. Originário da Alemanha, sendo um marceneiro de ponta, munido dos conhecimentos da carpintaria tradicional deixou sua terra natal e estabeleceu-se na América do Sul, movendo-se rapidamente da madeira para o bambu. Na Colômbia, faz parte do grande movimento de uso do bambu na construção civil. Seus mais recentes trabalhos realizados são a Green School e o famoso Bamboo Pavillion, ambos em Bali, onde também ministrou várias oficinas e cursos práticos durante a execução dos projetos.

Green School

Jorge Belanko – Autor do DVD didático “El barro, las manos, la casa” o qual se converteu em um guia popular da Construção Natural, começou a trabalhar no ofício da construção aos 12 anos acompanhando seu pai. Depois de alguns anos começou a pesquisar e experimentar com materiais e técnicas naturais e ecológicas. Especialista em acabamentos e rebocos finos. Até os dias de hoje Jorge tem realizado diversas obras deste tipo na Comarca Del Bolsón, na Argentina onde reside atualmente. Dentre outros é professor e capacitador de reconhecimento internacional.

O SILABAS será promovido como parte do Festival da Sustentabilidade, um evento aberto ao público que contará com feira de produtos orgânicos, artesanais, reciclados, de comércio justo e também com expositores de produtos e serviços relacionados ao segmento de sustentabilidade

SILABAS Festival da Sustentabilidade

Serviço:

SILABAS – Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade

Data: 11 a 15 de Novembro de 2016

Local: Nova Friburgo Country Clube – Av Cons Julius Arp, 140 – Centro   28623-000 Nova Friburgo

Faça aqui a sua inscrição para o SILABAS

II ARQAMAZONIA – Congresso Internacional de Arquitetura e Sustentabilidade na Amazônia

II ARQAMAZONIA,Congresso Internacional de Arquitetura e Sustentabilidade na Amazônia – Manaus sediará o evento no período de 14 a 16 de setembro. Três anos após a realização do primeiro congresso, na Cidade de Iquitos/Peru, o principal objetivo é refletir e propor modelos urbanos e arquitetônicos sustentáveis de apelo ecológico na Amazônia a partir de propostas teóricas e experiências de projeto.

 

Com o tema CIDADE E NATUREZA, AMBIENTE DE TODOS, permitirá a discussão sobre uma das regiões mais importantes do planeta, a Amazônia Continental, destacando as suas cidades e suas produções do espaço, seus projetos arquitetônicos e urbanísticos, gestão e planejamento urbano territorial, além de discutir e propor tecnologias sustentáveis aplicáveis na região. Um evento que abre caminho para a preparação do 27° Congresso Mundial de Arquitetos, promovido pela União Internacional de Arquitetos e que será realizado no Brasil em 2020, no Rio de janeiro.

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O II ARQAMAZÔNIA é uma realização da Federação Panamericana de Associações de Arquitetos (FPAA) e que nesta edição no Brasil será organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), por meio de seu Departamento do Amazonas, com apoio institucional de todas as entidades de classe dos arquitetos e urbanistas.

Serão três dias com uma ampla programação científica, que permitirá a troca de experiências entre arquitetos da macro-região da Amazônia, promovendo e socializando as pesquisas e experiências de aspectos profissionais em arquitetura bioclimática em diferentes realidades, buscando desenvolver e implementar soluções arquitetônicas e seus critérios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental. O ARQAMAZÔNIA debaterá ainda contribuições, bem como os melhores trabalhos apresentados pelos participantes para que o evento seja um verdadeiro fórum de produção de conhecimento e de um diálogo internacional. Buscará contribuir para o debate local, nacional e internacional, reforçando a prática de arquitetura e urbanismo para os novos desafios da sustentabilidade, um marco para o desenvolvimento com inclusão social e manejo adequado dos recursos naturais.

Confira a programação e faça aqui a sua inscrição para o II ARQAMAZONIA

Imagens: © Gonzalo Renato Núñez Melgar

Mapa Solar do Rio de Janeiro: Aplicativo indica potencial de geração de energia

O aplicativo Mapa Solar do Rio de Janeiro, lançado recentemente pelo Governo do estado do Rio de Janeiro, permite identificar o potencial de geração de eletricidade nos telhados da capital fluminense.

Foram mapeados 1,5 milhão de telhados, um estudo inédito no país que demonstrou que o potencial de geração fotovoltaica nas áreas mapeadas é maior que o consumo residencial da capital.  O serviço possibilita visualizar dados como a irradiação solar e a área disponível em cada edifício da cidade.

Relacionado: Google mapeia o potencial de energia solar dos telhados de casas e prédios 

Com o conhecimento do potencial do telhado, por exemplo, é possível calcular a economia na conta de energia com a instalação de um equipamento de energia fotovoltaica em casa. Isso porque, desde 2013, qualquer brasileiro pode conectar à rede elétrica um micro ou minigerador fotovoltaico e receber créditos na conta de luz pela energia excedente produzida, e desde março deste ano, com as novas regras de aprimoramentos na Resolução Normativa nº 482/2012, também é possível a instalação de geração distribuída em condomínios.

O aplicativo Mapa Solar do Rio de Janeiro pode ser acessado através do site http://mapasolar.rio.

O estudo foi criado no âmbito de um projeto de cooperação entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico; a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Governo Federal; o Instituto Pereira Passos, da Prefeitura do Rio de Janeiro; e a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH.

O projeto faz parte do programa Rio Capital da Energia, que tem como objetivo mobilizar a sociedade e promover o debate sobre as fontes renováveis de energia e a eficiência energética, para tornar o Estado do Rio de Janeiro um centro de referência em inovação tecnológica, eficiência energética e sustentabilidade ambiental.

Veja também: A primeira casa carioca com microgeração de energia solar conectada à rede. 

O Mapa Solar do Rio de Janeiro foi desenvolvido através de uma simulação 3D com base em dados tridimensionais do relevo e das construções, exceto em edificações em áreas de ocupação informal. Para o cálculo, foram escolhidos os dias com maior e menor insolação no ano de 2015.

Veja o vídeo da animação em 3D da Zona Sul do Rio com potencial de energia solar nos telhados:

Hortas Comunitárias são criadas por Ong em São Paulo

Essas hortas comunitárias são criadas por uma ONG que utiliza espaços de áreas públicas ou particulares, sem uma destinação específica. As pessoas que trabalham nessas hortas, além de consumirem os alimentos, podem lucrar com a venda dos produtos.

O gaúcho Hans Dieter Temp administrador e técnico em agropecuária e políticas ambientais, fundador da Ong Cidades sem Fome, em 2004, pensou em criar oportunidades de trabalho para pessoas em vulnerabilidade social e melhorar a situação alimentar e nutricional de crianças e adultos, além de levar a autossuficiência financeira e de gestão para os beneficiários dos projetos.

HC Seu José

A Ong não cuida apenas do projeto das hortas comunitárias, mas também desenvolve outros projetos como: agricultura sustentável, hortas escolares e estufas agrícolas em diferentes comunidades paulistanas.



Hortas Comunitárias

As hortas comunitárias são baseadas nos princípios da produção orgânica, instaladas em lotes vazios, sem utilidade, a sua produção é dividida entre famílias que trabalham na área e moram próximo a esses terrenos.

Quatro famílias tiram o sustento de uma das maiores e mais antiga do projeto, a horta São Mateus, com 8.000 metros quadrados, está localizada, como a maioria do projeto, na Zona Leste de São Paulo, onde a área era tomada por lixo e entulho.

Hortas Comunitárias
Hortas Comunitárias

Hortas Escolares

A principal meta foi facilitar o acesso a alimentos saudáveis, prevenir a desnutrição e a deficiência alimentar de crianças em regiões com vulnerabilidade social para lhes garantir a boa saúde.

O projeto, que envolve tanto estudantes, pais de alunos e professores, aborda ao mesmo tempo assuntos como alimentação saudável, a relação homem-natureza e o meio ambiente.

Hortas Comunitárias
Hortas Comunitárias

Estufas Agrícolas

A utilização de materiais alternativos, para a construção das estufas, permitiu baixar os custos em até 50%, do que o método tradicional. Sem preocupação com o clima, as estufas garantem a safra o ano todo, independente das estações e das variações climáticas.

Com as estufas e as técnicas de produção de cultivos protegidos fica assegurada a renda dos participantes do projeto.

Hortas Comunitárias

Pequenos Agricultores Familiares

Com resultados expressivos na área urbana da cidade de São Paulo, foi adaptado e reaplicado para a área rural da pequena cidade de Agudo no Rio Grande do Sul, o estado mais meridional do Brasil.

Esta pequena cidade que apostou desde os anos oitenta no cultivo do tabaco está lutando atualmente contra as dificuldades que surgiram dessa monocultura.

Hortas Comunitárias

Em 2013 Hans Dieter Temp foi selecionado e agraciado com o título de Empreendedor Social “Changemaker” pela Ashoka. A organização recebeu vários prêmios nacionais e internacionais como o Prêmio Milton Santos em 2014 concedido à entidades e pessoas que contribuíram com a cidade de São Paulo.

Em 2012, a CIDADES SEM FOME foi selecionada pela Caixa Econômica Federal por ter cumprido as metas estabelecidas pelos Objetivos do Milênio da ONU. Recebeu também o Dubai International Award for Best Practices 2010 (UN-HABITAT).

Imagens cedidas pela Ong Cidades Sem Fome