Itaipu vai produzir energia solar em estacionamento

Painéis fotovoltaicos estão sendo instalados no teto do estacionamento da usina hidrelétrica Itaipu, que é líder mundial em geração de energia limpa e renovável, com mais de 2,31 bilhões de MWh produzidos desde 1984, e dona da maior produção mundial de 2015, com 89,2 milhões de MWh.

O edifício é o Centro Executivo, em Foz do Iguaçu – Paraná, sob supervisão da Divisão de Infraestrutura (SGII.AD), estão sendo fixados 78 painéis fotovoltaicos, com capacidade instalada de 20 kW. Se comparado a usina hidrelétrica de Itaipu Binacional tem capacidade de 14 mil MW, ou seja, 700 mil vezes mais que a irmã mais nova.

Pode parecer pouco, mas não é. O novo sistema, que transforma radiação solar em energia elétrica, tem potencial para produzir 2.470 kWh por mês. É o suficiente, por exemplo, para abastecer cinco casas de pequeno porte. Ou suprir 8% de todo o consumo do Centro Executivo (aproximadamente 30.000 kWh).

Nos finais de semana ou feriados, quando a demanda por energia é menor no Centro Executivo, parte da produção dos painéis poderá ser absorvida pela Copel, distribuidora de energia no Estado, gerando crédito para Itaipu na conta de luz.

No papel, a economia prevista será de R$ 1.700 por mês, com pay back (retorno do valor investido para implantação do sistema) de apenas oito anos.

A expectativa da SGII.AD é que a microgeradora entre em operação no dia 14 de fevereiro, após a conclusão das adequações civis, instalação dos equipamentos (painéis e inversores), comissionamento e regularização junto à Copel.

Itaipu

O engenheiro Alexandre Silva de Vargas, gerente da SGII.AD, disse que o projeto foi desenvolvido com o apoio da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável (AM.GB) – que já tem um sistema menor instalado no galpão G5, porém sem conexão com a Copel – e da Assessoria de Energias Renováveis (ER.GB).

“O projeto é piloto e atende às diretrizes da Eletrobras, de reduzir o consumo de energia nas empresas da holding, e também do Sistema de Gestão de Sustentabilidade adotado por Itaipu. Outra vantagem é ter acesso a uma tecnologia de geração elétrica renovável em uso crescente no mundo todo”, acrescentou o engenheiro.

Os painéis fotovoltaicos também serão importantes para ajudar Itaipu a obter a certificação ISO 50.001, norma relacionada com a gestão da energia, em fase de implantação no Centro Executivo.

Se for aprovado, o sistema poderá ser ampliado no próprio edifício e expandido para outros prédios abastecidos com energia da Copel – como o Refúgio Biológico Bela Vista (RBV) e os escritórios regionais de Guaíra e Santa Helena. As instalações da usina e o Ecomuseu utilizam a energia gerada pela própria Itaipu.

O ano passado duas universidades receberam painéis fotovoltaicos em seus estacionamentos, uma foi na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense, e a outra foi em Araras, São Paulo no Campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Fonte e Imagens: Click Foz do Iguaçu

 

 



Alejandro Aravena é o vencedor do Pritzker 2016

O arquiteto chileno Alejandro Aravena é o vencedor do Pritzker 2016, seu engajamento social, foi um fator determinante para esta conquista, seguindo uma tendência do prêmio a valorizar arquiteturas mais socialmente empenhadas e sustentáveis, como a de Shigeru Ban, que foi o vencedor em 2014.

Aos 48 anos o arquiteto, que também é o curador da Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano , torna-se o 41° vencedor do Prêmio Pritzker, sendo o primeiro chileno a receber a honraria e o quarto da América Latina, depois de Luis Barragan (1980), Oscar Niemeyer (1988), e Paulo Mendes da Rocha (2006). A escolha foi anunciada hoje, dia 13.

“Alejandro Aravena sintetiza o renascimento de um arquiteto mais socialmente engajado[…]. Ele tem um profundo conhecimento tanto da arquitetura como da sociedade civil, algo que se reflete em seus escritos, seu ativismo e seus projetos. O papel do arquiteto está agora sendo desafiado a servir a necessidades sociais e humanitárias maiores, e Alejandro Aravena tem respondido a este desafio de modo claro, generoso e pleno”, diz a citação do júri.

Diretor executivo do estúdio Elemental, o arquiteto conhecido pelos seus projetos de habitação social revolucionários, onde os moradores são estimulados a ampliar e melhorar as suas casas por iniciativa própria, receberá o prêmio, no valor de cem mil dólares no próximo dia 4 de Abril, numa cerimônia que acontecerá no edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Alejandro Aravena
Em Iquique, Chile. Fotografia: Cristobal Palma

O escritório que tem como foco projetos de interesse público e com impacto social , já desenvolveu mais de 2.500 habitações sociais de baixo custo, além de projetos de espaços públicos, infraestruturas e sistemas de transportes.

Aravena em vez de trabalhar na zona de conforto, entra em campos desconhecidos. Como fez por exemplo no caso da reconstrução da cidade chilena de Constitución, que sofreu um terremoto de 8,8 graus na escala Richter seguido a um tsunami em 2010.

Seu escritório consultou os cidadãos e propôs recuperar o espaço para proteger a cidade de futuros terremotos.

Em vez de resistir com paredes, eles criaram um espaço público capaz de dissipar a energia sísmica com o atrito dos novos parques.

Autores de regenerações urbanas, como o Parque Peri Calama, um bosque que rodeia a cidade de mineração para produzir sombra, duplicando o espaço verde e reduzindo a poeira do deserto e de emblemáticos edifícios universitários em sua maioria em Santiago, Austin (Texas) e Shanghai- que  combinam valor representativo com eficiência energética, sua maior contribuição está na sua capacidade em trabalhar com a escassez.

Alejandro Aravena escola de medicina
Escola de medicina da Universidade Católica do Chile Santiago. Fotografia: Roland Halbe

Tom Pritzker presidente da Fundação Hyatt, que patrocina o prêmio destacou as características sociais do trabalho do arquitecto chileno: “Oferece oportunidades aos menos privilegiados, mitiga os efeitos dos desastres naturais, reduz o consumo de energia e cria espaços públicos convidativos.” e mostra “que a arquitetura, no seu melhor, pode melhorar a vida das pessoas”.

Alejandro Aravena interior
Interior de uma casa em Iquique financiada com dinheiro público e, em baixo, o interior desenvolvido pelos moradores. Fotografia: Tadeusz Jalocha

Em resposta a ser nomeado como vencedor do prêmio, o arquiteto declarou:

“Olhando para trás, nos sentimos profundamente gratos. Realização não é individual. A arquitetura é uma disciplina coletiva. Então nós pensamos, com gratidão, em todas as pessoas que contribuíram para dar forma a uma enorme diversidade de forças em jogo. Olhando para o futuro prevemos Liberdade! O prestígio, o alcance, a seriedade do prêmio é tal que esperam usar seu impulso para explorar novos territórios, enfrentar novos desafios, e caminhar para novos domínios de ação. Depois de um tal pico, o caminho não está escrito. Assim, nosso plano, é não ter um plano, enfrentar o incerto, estar aberto para o inesperado. Finalmente, olhando para o presente, estamos apenas sobrecarregados, extasiados e felizes. É hora de celebrar e partilhar a nossa alegria com tantas pessoas quanto possível. “

Confira o vídeo com o anúncio do prêmio Pritzker 2016 para Alejandro Aravena:

Fonte: Pritzker

Incentivo ao uso de energias alternativas em edifícios é aprovado pela CDU

Incentivo ao uso de energias alternativas em edifícios é aprovado pela Comissão de Desenvolvimento Urbano, através do Projeto de Lei 5733/09, do Senado, que estabelece incentivos para a implantação, em edificações novas ou usadas, de sistemas que utilizem fontes renováveis de energia para a iluminação de ambientes, geração de energia elétrica e aquecimento de água.

A proposta foi aprovada na forma do substitutivo apresentado pelo relator, deputado Sílvio Torres (PSDB-SP). O novo texto estabelece incentivos fiscais para a conservação e uso racional de energia e de conservação, reuso e uso racional da água nas edificações, públicas ou privadas, em área urbana e rural, destinadas aos usos habitacionais, agropecuários, industriais, comerciais e de serviços, inclusive quando se tratar de edificações de interesse social.

O substitutivo de Torres também prevê incentivos fiscais para a utilização de sistemas de aquecimento de água com energia solar, ou de fonte limpa e igualmente autônoma e independente do Sistema Interligado Nacional, em edificações, públicas ou privadas, em área urbana e rural, destinadas aos usos habitacionais, agropecuários, industriais, comerciais e de serviços, inclusive quando se tratar de edificações de interesse social. Essas duas previsões não constavam no projeto original.

Plano Diretor
A proposta determina que o plano diretor municipal estabeleça normas gerais e critérios básicos para a promoção da conservação e do uso racional de água, procurando incentivar as medidas ambientalmente adequadas; e para a promoção da produção, da conservação e do uso racional de energia nas edificações, procurando incentivar as medidas ambientalmente adequadas.

O texto aprovado prevê que os tributos sobre imóveis urbanos, as tarifas relativas a serviços públicos urbanos e a concessão de crédito nos bancos estatais sejam diferenciados em função do interesse social e da contribuição do imóvel para a conservação e produção de energia e para a conservação e o reuso da água, devendo ser, os critérios de tal contribuição, estabelecidos na legislação do ente público responsável pelos citados incentivos fiscais e creditícios.

Financiamento
Com relação ao financiamento de novas edificações urbanas, com recursos do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, a nova versão do projeto determina que:
• o financiamento dependa da incorporação de individualização dos hidrômetros e bacias sanitárias economizadoras de água;
• de sistema de captação de água de chuva para uso nas áreas externas, para fins não potáveis, nos empreendimentos acima de 100 unidades habitacionais em edificações de uso multifamiliar, observada a viabilidade técnica, sanitária e financeira da implantação e uso da tecnologia;
• e de sistema de aquecimento de água a partir de fonte solar ou de fonte limpa e igualmente autônoma, com produção independente do Sistema Interligado Nacional.

Sílvio Torres acredita que as medidas podem representar uma solução duradoura para as crises de água e de energia que enfrenta o País e suas metrópoles. “Não há dúvidas de que a implantação de sistemas economizadores de água e de energia em um número significativo de edificações no País aumentará bastante a sustentabilidade desses itens vitais da nossa infraestrutura”, disse Torres.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, já foi aprovado pela Comissão de Minas e Energia e será analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA: PL-5733/2009

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Marcia Becker

Fonte: Agência Câmara Notícias



Albergue ecológico construído em bambu na Bahia

O bambu foi escolhido como sistema construtivo para este albergue ecológico por ser um produto abundante na região, mas por incrível que pareça não havia mão de obra no lugar. 

Com a ajuda de especialista os arquitetos resolveram montar um centro de capacitação na obra e ensinar aos locais como utilizar este e outros métodos construtivos sustentáveis.


O terreno do albergue está localizado em um vale ao redor de morros que dão nome a ilha Morro de São Paulo, na Bahia. Com difícil acesso para o turismo em massa, a mata em volta convida a hospedagem de uma forma diferente.

Albergue ecológico em Bambu
Albergue ecológico em Bambu

O projeto planejou explorar este enquadramento com baixo impacto ambiental. Neste sentido a primeira revisão foi a escolha das opções de elementos indispensáveis ​​para o local, no que diz respeito às condições climáticas.

A  IR Arquitectura desenvolveu dois tipos de módulos espaciais de dimensões diferentes, mas com o mesmo critério construtivo. A disposição das partes responde à detecção das clareiras naturais que a floresta apresenta.

O módulo de dimensões mínimas, de 3,20 m x 3,20 m, responde aos programas de menores demandas de áreas, como quartos privados, sanitários e serviços gerais. Os de maior envergadura, de 6,40 m x 6,40 m, abrigam usos comuns: cozinha com sala de refeições, salão de usos múltiplos e albergue.

Albergue ecológico em Bambu

Se medirmos a pegada de carbono de uma obra, um fator determinante na quantidade final é a procedência dos materiais e os processos de construção dos mesmos. Para diminuir esse impacto a quase zero, os módulos foram projetados para serem construídos majoritariamente em bambu Guadua.

Essa decisão proporcionou uma oportunidade adicional. Uma das maiores plantações dessa espécie na América Latina fica a poucos quilômetros da ilha, mas a construção com materiais desse tipo surpreendentemente não é comum na ilha, simplesmente porque a mão de obra não está habituada a fazê-la.


Do mesmo modo, a utilização de telhados verdes e sistemas de gestão de energias com técnicas simples e baratas não são de conhecimento comum. Esses conhecimentos poderiam representar uma opção altamente econômica e eficaz de construção de habitações para os habitantes locais.

Albergue ecológico em Bambu

Esse fato descrito levou aos arquitetos a desenvolverem um “projeto de execução do projeto”. Uma implantação em etapas na qual estiveram envolvidos especialistas comandando equipes de moradores locais com a realização de oficinas de capacitação para a construção de biodigestores, sistemas de fitorremediação e aquecimento solar térmico.

Somados a um plano de coleta de óleos de cozinha para seu posterior tratamento no terreno, produção de glicerina e biocombustível e um circuito sólido de produção e consumo de alimentos

Mais do que uma construção de um albergue ecológico feito em bambu, representou para toda a ilha um teste de caso em termos de reformulação das formas de intercâmbio econômico, ambiental e educativo.
Bambu

Veja o vídeo com as etapas da construção do albergue ecológico:

Fonte: IRarquitectura

Imagem: Marcos Altgelt



UFSCar inova com energia fotovoltaica

Campus da UFSCar em Araras, São Paulo, inova instalando placas fotovoltaicas que suprem a energia consumida anualmente no prédio do Programa de Melhoramento Genético de Cana-de-Açúcar (PMGCA), no Centro de Ciências Agrárias (CCA).

O prédio conta desde junho de 2015 com um parque de energia fotovoltaica, formado por quatro módulos, sendo que cada um tem 20 painéis de captação de energia solar de 1000 x 1650 mm. No total são 80 placas que têm potência de gerar 20 Kw de energia elétrica limpa, quantidade suficiente para suprir, na média anual, o consumo do prédio do PMGCA. A estimativa de produção de energia anual é de 28 mil kWh.

Energia fotovoltaica

O sistema funciona na forma de geração distribuída, assim a energia gerada pelo complexo fotovoltaico é injetada na rede elétrica, diminuindo o uso da energia produzida pelas Companhias Elétricas. Caso a energia produzida no campus seja maior que a consumida, esse adicional é creditado na conta de luz. Assim, em fases de baixa produção fotovoltaica, como em períodos noturnos e dias nublados, esses créditos são recuperados.

No mês de outubro, por exemplo, a geração aferida foi de 2,9 MWh, o que corresponde ao consumo médio brasileiro de apenas 36 pessoas durante um mês. Nesse ritmo, espera-se que o sistema, que foi financiado pelo PMGCA, se pague no prazo de aproximadamente sete anos, sendo que a vida útil dos painéis é de mais de duas décadas.
Segundo João Teles, docente do Departamento de Ciências da Natureza, Matemática e Educação (DCNME) da UFSCar e grande entusiasta do projeto, existem múltiplas vantagens nessa iniciativa.

“A ideia da construção desse parque de energia solar agradou a todos por seu aspecto inovador e ao mesmo tempo atual, tendo também um viés educativo. A vantagem de cunho mais prático é a economia de recursos. Mas existe também o aspecto educativo em que a comunidade interna e externa ao campus tem a possibilidade de ver de perto uma instalação de médio porte funcionando em tempo real”, explica o professor.

O parque também é considerado inovador, pois pela primeira vez no Brasil, uma estrutura pultrudada, que é constituída de plástico reforçado com fibras de vidro, foi utilizada na construção de um centro fotovoltaico. Essas estruturas são previamente montadas ou cortadas e perfuradas, facilitando sua instalação e permitindo uma obra limpa, ou seja, sem resíduos e desperdício de material. A leveza do material também facilita o transporte e sua montagem.
A estrutura ainda exige pouca manutenção, tem alto desempenho mecânico e químico, e é imune à corrosão, característica de extrema importância já que o ela fica exposta ao mau tempo. A resistência a raios ultravioletas também garante longa durabilidade. Além disso, o material pultrudado é cada vez mais especificado para a área elétrica por ser isolante elétrico. Essa outra característica protege o parque fotovoltaico contra raios e confere maior segurança aos trabalhadores do setor e pessoas que circulam nas proximidades de sua instalação.

Energia fotovoltaica
A proatividade e pioneirismo do CCA nessa área ficam ainda mais em evidência quando, segundo divulgação realizada pelo Ministério de Minas e Energia, em parceria com o Ministério da Educação, em breve pretende-se lançar um programa de geração solar distribuídas nas Universidades Federais. Está em estudo a construção de coberturas com painéis de geração de energia pela luz do sol nos estacionamentos das Universidades, o que reduzirá o consumo da rede e poderá até torna-las autossuficientes em eletricidade, ou mesmo fornecedoras de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN). A ação se insere em diversas medidas de eficiência energética que estão sendo planejadas pelo Ministério de Minas e Energia. Devem participar do programa também o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério de Ciência e Tecnologia.

A utilização da energia solar é uma alternativa que consiste numa fonte energética renovável e limpa, que não agride o meio ambiente e não emite poluente. Esta aposta também está crescendo no Brasil para o consumidor final, graças ao PL do Sol que é um projeto de lei que prevê isenções de tributos, tornando seu acesso 20% mais barato.

Fonte: Brasil engenharia

Imagens: Carolina Carettin/CCS-UFSCar

Árvore de Natal iluminada com pedaladas de bicicletas

Essa época do ano as cidades se iluminam para a decoração natalina aumentando ainda mais o consumo de energia. Pensando nisso, um exemplo de árvore de Natal mais sustentável foi montada há anos atrás em Puebla, no México, com um total de 8000 lâmpadas LED’s alimentadas pela energia cinética gerada nos pedais de 15 bicicletas adaptadas.

Na roda traseira de cada uma foi acoplado um pequeno gerador, que transformava o movimento em energia elétrica, capaz de fornecer potências que oscilavam entre os 100W e os 350W. Ligadas ao gerador estavam também  2 baterias que armazenavam a energia “pedalada” e que ao estarem completas, permitiam cerca de 45 minutos de iluminação contínua na árvore.
As pessoas que visitaram a árvore podiam para completar a carga das baterias pedalar as bicicletas a velocidades de  20km/h até 30 km/h. Quando as 15 bicicletas estavam sendo pedaladas simultaneamente, uma música era tocada com uma clara mensagem de consciencialização da ideia de que “todos, quando unidos e o desejarmos, podemos trazer benefícios ambientais e para nós próprios”.

É importante acrescentar como curiosidade que a energia resultante destas 15 pessoas que pedalaram durante 8 horas, foi suficiente para alimentar cerca de 60 salas com lâmpadas de 100W de potência cada.
O uso de lâmpadas da tecnologia LED  (Light Emitting Diode) apresenta grandes vantagens sobre as lâmpadas tradicionais: têm o dobro da vida útil (cerca de 4000 horas) e permite poupanças energéticas de 50% a 90% quando comparadas a médio prazo.

árvore de Natal
Bicionudos

Essa ideia poderia ter sido aplicada mais vezes para ajudar na conscientização sobre as crises energética e hídrica, que passamos neste ano. Além de ser uma brincadeira onde os visitantes podem se exercitar e ajudar a iluminar a árvore, deixando em casa seus computadores, televisões e outros elétricos domésticos, percebendo a energia que desperdiçam e o custo real dela.

O ano passado em Londres uma árvore de Natal foi iluminada com couve-de-bruxelas, confira a matéria clicando aqui.

Fonte e Imagem: Pplware.sapo



Costa Rica fecha 2015 com 99% de energia renovável

Chegando ao fim de 2015, a Costa Rica anuncia que produziu 98,95% da sua eletricidade a partir de fontes renováveis, conforme relatado pelo Centro Nacional de Controle de Energia Ice.

Além do ganho com a preservação ao meio ambiente, os cidadãos do país foram beneficiados com a queda de 12% no custo da energia este ano e segundo o mesmo instituto espera-se que as tarifas continuem caindo no futuro.

O instituto disse que mesmo que 2015 tenha sido um ano muito seco, foi possível estar a frente de suas metas. O objetivo é tornar o país neutro em carbono até 2021, não apenas alcançando 100% de energia renovável, mas também querem limpar o consumo de energia em geral, como por exemplo libertando o setor de transporte dos combustíveis fósseis, tornando-se menos dependente da energia hidrelétrica, adicionando mais usinas de energia geotérmica e aproveitando da energia de outras fontes.

A Costa Rica tem sorte de ter uma riqueza de fontes de energia renováveis ​​para escolher. A maior parte de sua produção de energia é gerada por hidrelétrica, graças a um grande sistema fluvial e chuvas tropicais pesadas. O resto é composto de uma mistura de energia geotérmica, eólica, biomassa e solar.

Mas não é o único país que declarou guerra aos combustíveis fósseis. O Uruguai também mudou radicalmente seu modelo de energia para obter 94% de sua energia limpa, e a Dinamarca também foi capaz de gerar 140% da sua demanda de energia através do vento, em um determinado dia este ano. Nicarágua e outros países da América Central também estão fazendo esforços para assegurar que em 2017, 94% de sua energia seja proveniente de fontes renováveis.

Com os novos incentivos do governo brasileiro às renováveis, esperamos que possamos alcançar resultados parecidos nos próximos anos.



Central de compostagem é inaugurada em São Paulo

Prefeitura inaugura o programa Feiras e Jardins Sustentáveis na Lapa em São Paulo, que condiz na primeira central de compostagem de resíduos de 26 feiras livres. Até agosto de 2016, a central servirá como referência para outros pátios e quatro centrais de compostagem no município.Central de Compostagem

O prefeito Fernando Haddad inaugurou nesta terça-feira (15) a primeira central de compostagem do programa Feiras e Jardins Sustentáveis. O pátio piloto foi criado para evitar que resíduos orgânicos (frutas, legumes e verduras) coletados nas feiras livres de São Paulo sejam descartados em aterros sanitários. Pelo projeto, o material será reciclado e transformado em adubo ecológico.

“Esse equipamento é o primeiro da cidade de São Paulo. Para uma metrópole, é muito importante recolher os resíduos das feiras e descartar de forma correta, economizando o aterro sanitário. Temos estudos que mostram que podemos reduzir em 10%, 15% e 20% o volume do que é destinado hoje para os aterros”, disse o prefeito, destacando que ações como essa contribuem para diminuir os investimentos necessários para aumentar a vida útil dos aterros.

Central de Compostagem

A iniciativa é uma realização da Secretaria de Serviços, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), em parceria com a Subprefeitura da Lapa e a empresa Inova, responsável pelos serviços de limpeza nas regiões norte, oeste e central do município. Localizado em uma área de três mil metros quadrados na Subprefeitura da Lapa, o pátio piloto vem recebendo, desde setembro, cerca de 35 toneladas semanais de resíduos orgânicos, coletados em 26 feiras da região.
O secretário municipal de Serviços, Simão Pedro Chiovetti, disse que é preciso rever o modelo atual, de recolher os resíduos e transportá-los por longas distâncias até o aterro sanitário:

 “Temos que pensar como reter os resíduos no meio do caminho e como convencer a população a fazer reciclagem desde casa. Precisamos nos adequar às novas leis globais para preservar o meio ambiente”, afirmou.

Processo de compostagem

O pátio piloto do programa adota um sistema baseado em método criado pela Universidade Federal de Santa Catarina e o Cepagro (Centro de Promoção e Estudos da Agricultura de Grupo). Depois de coletados esse material é separado e depositado em leiras (canteiros preparados para o recebimento desses resíduos). Em seguida, os resíduos são cobertos por camadas de palha de grama, propiciando o surgimento de bactérias e fungos que degradam a matéria orgânica de forma controlada, sem exalar mau cheiro ou atrair insetos.

Central de Compostagem
Os resíduos de poda triturada garantem que o ar continue circulando, o que é fundamental para o êxito do processo. O adubo será utilizado em ações de jardinagem nas praças. Para estimular a participação da comunidade, a Inova investiu em ações de conscientização ambiental e promoverá visitas a escolas.
A prefeitura vem investindo em outros projetos que reduzem o impacto ambiental na cidade de São Paulo. O prefeito exemplificou a instalação de iluminação com lâmpadas de LED no bairro de Heliópolis, que reduzem em 50% o consumo de energia, e também ações no transporte público, como a criação das faixas exclusivas de ônibus, reduzindo o monóxido de carbono pois assim os ônibus não ficam em engarrafamentos.

Central de Compostagem

Fonte: Prefeitura de São Paulo 
Imagens: Cesar Ogata/Secom



Vitórias rumo a um Brasil com mais energia solar

Vitórias rumo a um Brasil com mais energia solar: Hoje foi aprovado na Comissão de Minas e Energia o PL do Sol, que poderá reduzir os impostos dos sistemas fotovoltaicos, e também, medidas que irão incentivar a adoção de sistemas de energia solar em escolas do país. E ontem o Governo lançou um programa para estimular a geração de energia pelos consumidores

O PL do Sol é um projeto de lei que prevê isenções de tributos em alguns componentes dos sistemas fotovoltaicos, tornando seu acesso 20% mais barato para o consumidor final. Além disso, o projeto também prevê a liberação do uso do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o cidadão que tenha interesse em gerar sua própria eletricidade a partir do sol e economizar na conta de luz. Se for aprovado e virar lei, o PL será um passo importante para a disseminação da energia solar no Brasil, afinal, o sistema se tornará muito mais acessível a todos os brasileiros.O próximo passo agora é a aprovação do PL do Sol na Comissão de Finanças e Tributação.

Hoje também foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados o Plano Plurianual e a Lei de Diretrizes Orçamentários, instrumentos que definem como será o orçamento federal nos próximos três anos. Os projetos foram aprovados com emendas que criam dotações para a energia solar em prédios públicos, principalmente em escolas.  Agora, os projetos seguem para sanção da Presidenta Dilma Rousseff.

Governo lançou Programa de Geração Distribuída com destaque para energia solar

A geração de energia solar pelos próprios consumidores deverá movimentar mais de R$ 100 bilhões em investimentos até 2030. A estimativa é do Ministério de Minas e Energia, que lançou ontem (15) o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que tem como objetivo estimular e ampliar a geração distribuída com fontes renováveis em residências, indústria, comércio, além de universidades e hospitais.

Com a geração distribuída, os consumidores que instalarem equipamentos para gerar a energia para seu próprio consumo, com placas solares, por exemplo, podem vender o excedente para a distribuidora de energia local. Os créditos podem ser utilizados em até cinco anos para diminuir a conta de luz em outros meses, quando o consumo for maior. O consumidor também poderá usar o crédito para abater a fatura de outros imóveis sob sua titularidade.

Os condomínios que quiserem instalar equipamentos para gerar a sua própria energia poderão repartir a energia entre os condôminos. Outra possibilidade é a formação de consórcios ou cooperativas para a instalação de sistemas de geração distribuída. O ministério estima, até 2030, a adesão de 2,7 milhões de unidades consumidoras e a geração de 48 milhões de mwh, que é a metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu.

Para o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, “O Brasil tem uma característica que é única: os nossos ventos e a nossa irradiação solar acontecem exatamente no período seco, não no período úmido. Então o nosso balanço energético será complementar”.

O consumidor que optar pela instalação de equipamentos para geração de energia distribuída terá isenção de ICMS sobre a energia que for fornecida para a rede da distribuidora. A energia que for lançada na rede pelo consumidor também ficará isenta de Pis/Pasep e Cofins.

Os bens de capital destinados à produção de equipamentos de geração solar terão a alíquota do Imposto de Importação reduzida de 14% para 2% até o fim de 2016. Além disso, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai apoiar os projetos de eficiência energética e de geração distribuída em escolas e hospitais públicos com recursos a taxas diferenciadas.

Outras medidas previstas no programa são a criação e expansão de linhas de crédito e financiamento de projetos de sistemas de geração distribuída; o incentivo à industria de componentes e equipamentos e o fomento à capacitação e formação de profissionais para atuar no setor. Também está prevista a capacitação e formação de recursos humanos para atuar na cadeia produtiva das energias renováveis.

Fonte: Greenpeace e Agência Brasil

 

 



COP21: Países assinam acordo em Paris

No ultimo sábado dia 12, a conferência do clima da ONU em Paris a COP21, foi firmado acordo entre 197 países, com objetivo de manter o aumento da temperatura abaixo de 1,5°C ou 2°C em relação aos níveis industriais.

O documento é considerado o mais importante desde o Protocolo de Kioto, em 1997, e o primeiro a ter um compromisso geral com a redução de emissões de gases do efeito estufa. Desta vez todos os países do mundo ratificaram o texto. O Acordo, no entanto, não estabelece as ações que cada país deverá adotar para reduzir suas emissões. Sugere apenas a necessidade de iniciar estudos.

Em 2018 acontecerá uma revisão global na forma de um diálogo e até 2020, essas informações deverão estar delineadas e os países prontos para perseguir as metas.

COP21

A ideia, em resumo, é a seguinte: como as metas de redução de emissões (INDCs), são incapazes de segurar a temperatura no patamar necessário, será preciso fazer ajustes nelas a cada cinco anos, a partir de 2023. Esses ajustes precisariam de um referencial, que saiu do texto: tudo o que ficou como menção é que as emissões precisarão chegar ao pico “o quanto antes” e que um equilíbrio entre as emissões de carbono e o sequestro precisará ser atingido “na segunda metade do século”.

A polêmica questão do financiamento climático, que até o último minuto de negociação ameaçou levar Paris a pique, foi resolvida como costuma ser em negociações desse tipo: de forma salomônica. Ficou no texto da decisão da COP, mas não no texto do acordo, que os US$ 100 bilhões por ano que os países desenvolvidos prometeram aportar para ações de combate à mudança do clima e de adaptação nos países em desenvolvimento serão um piso. Uma nova cifra, que deverá ir além disso, só será definida em 2025.

Para ambientalistas, o acordo coloca o mundo no caminho das energias renováveis e o início do fim dos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e derivados).

Aliança em prol das construções sustentáveis:

Dia 3 de dezembro na COP21 foi o Building Day (Dia do Edifício), que foi marcado pelo lançamento da Aliança Global para Edifícios e Construção, uma nova aliança de 16 países e mais de 60 organizações (que inclui o WorldGBC, seus 74 conselhos e as 27.000 empresas associadas).

Um novo texto de 50 páginas foi postado no site da UNFCCC, com o compromisso de uma “transformação global do mercado” para alcançar os dois objetivos principais: atingir quase 100% de “edifícios de energia zero” (NZEB) para novas construções em 2020, e para retrofits de edifícios existentes em 2030.

Também foi lançado o compromisso de ajudar os países a cumprirem os seus INDCs através da construção verde.

Fonte: Brasileiros, Observatorio do clima e Edie



Projetos de construções sustentáveis serão financiados pela ONU

A ONU vai financiar projetos de construções sustentáveis, governos e ONGs de países em desenvolvimento estão convidados a participar.

O Quadro Decenal de Programas de Consumo e Produção Sustentáveis da ONU (10YFP, na sigla em inglês) abriu, semana passada (03/12) chamada para apoiar projetos na área ambiental destinada a órgãos públicos e organizações não governamentais. Esta é a quinta chamada do 10YFP e, nesta edição, é voltada para propostas sobre edifícios e construções sustentáveis.

Governos e organizações não governamentais em países em desenvolvimento ou com economias em transição estão convidados a participar. O total de recursos disponíveis é de US$ 500.000. A duração dos projetos deve ser de, no mínimo, 12 meses e, no máximo, 24 meses. Os projetos apresentados podem variar entre US$ 100.000 (mínimo) e US$ 200.000 (máximo). O prazo final para apresentação das propostas é dia 4 de fevereiro de 2016.

 

SOBRE O FUNDO:

O Fundo do 10YFP tem como objetivos receber e mobilizar recursos (públicos e privados) de uma forma estável, sustentável e programada para o desenvolvimento de programas de consumo e produção sustentáveis em países em desenvolvimento ou países com economias de transição, e promover a alocação transparente desses recursos.

Segundo a diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis do MMA, Raquel Breda, o apoio da cooperação internacional para a execução de projetos tem sido muito importante para a promoção de práticas mais sustentáveis de produção e de consumo no Brasil e em outros países em desenvolvimento.

”A 5ª chamada visa apoiar ações voltadas à sustentabilidade do setor da construção, à redução dos impactos ambientais e climáticos, e ao aumento da resiliência das edificações e da infraestrutura, entre outros objetivos”, explica. “E chega em um momento particularmente estratégico em função da intensificação do processo de urbanização e da crescente ocorrência e da intensificação de fenômenos climáticos e de riscos ambientais”, conclui.

 

 

Fonte:Assessoria de Comunicação (Ascom/MMA) – Por Marta Moraes – Editor: Marco Moreira



Sustentabilidade será destaque no Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã faz parte do projeto de requalificação da Região Portuária do Rio de Janeiro.São cerca de 30 mil metros quadrados de área externa, com jardins, espelho d’água, ciclovia e área de lazer, o prédio em si tem 15 mil metros quadrados de área construída e está quase pronto para a inauguração, que acontecerá dia 19 de dezembro de 2015.

museu do amanhã rio de janeiro

O projeto foi concebido pelo renomado arquiteto espanhol Santiago Calatrava, gerenciado pelo escritório Ruy Resende, e teve consultoria de sustentabilidade da empresa carioca, Casa do Futuro, com vistas à obtenção da certificação LEED (Liderança em Energia e Projeto Ambiental) – nível ouro, que deve ser chancelada no primeiro trimestre de 2016.

Em um museu onde se busca entender as possibilidades de futuro, a questão ambiental torna-se protagonista. O Museu do Amanhã, desde suas fases iniciais de projeto, tem a sustentabilidade como uma de suas prioridades.

A complexidade das formas arquitetônicas e a alta tecnologia empregada no edifício não criaram barreiras à sustentabilidade – ao contrário, tornaram-se aliadas. A movimentação da cobertura permite maximizar a eficiência da produção energética nos painéis solares, além de produzir mais sombras e reduzir seu aquecimento.



Segundo os consultores da Casa do Futuro, foi difícil conseguir fazer com que a modelagem energética computacional “entendesse” tamanha inteligência. Mas o Brasil tem profissionais capacitados para resolver questões técnicas de alta complexidade, as equipes de projeto do Museu do Amanhã são todas locais, com raras exceções.

Outro desafio foi encontrar espaço para tantas áreas técnicas, necessárias para que todos estes recursos funcionassem, mas acabou sendo tudo resolvido no subsolo do museu. Um lugar não menos fascinante do que as áreas de exposição! Pelo menos na opinião daqueles que apreciam a arquitetura e engenharia.

Foram tratadas questões relacionadas ao transporte; gerenciamento das águas (enchentes); tratamento e colaboração com a limpeza das águas da Baía de Guanabara; utilização de materiais ambientalmente amigáveis e renováveis; gestão energética extremamente eficiente; redução do consumo de água; entre outras. Difícil descrever todos os itens e soluções trabalhadas, o trabalho foi extremamente longo e minucioso.

Na área da sustentabilidade ambiental, tudo foi levantado e o que foi possível realizar foi feito.

museu do amanhã sustentabilidade

sustentabilidade - museu do amanhã calatrava

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DE SUSTENTABILIDADE ADOTADAS NO MUSEU DO AMANHÃ:

Impactos locais e transporte:

Nesta categoria, buscamos reduzir os impactos que o museu traz para a sua área de implantação, seu entorno. Foram tratados itens como:
* o efeito “ilha de calor”: redução do aquecimento que o museu causa em seu microclima;
* transportes: incentivo à redução do uso de veículos, utilização de veículos não poluentes, uso de transporte público e de bicicletas;
* enchentes: foram adotados recursos para que o museu contribua positivamente para a redução do problema das enchentes na região;
* redução da poluição luminosa;
* promoção da biodiversidade nos espaços revegetados: utilização de vegetação nativa, adequada ao local e que promova a recuperação da biodiversidade.

O Museu do Amanhã está localizado em uma área altamente urbanizada, que oferece escolhas inteligentes de transporte. Moradores e visitantes da região terão mais oportunidades de evitar o uso de carro particular e, assim, de contribuir para a redução de emissões de gás carbônico na atmosfera.



 

No perímetro do museu, poderão ser utilizados ônibus (Zona Sul, Zona Norte, Zona Oeste e Baixada Fluminense estão nos itinerários de dezenas de linhas urbanas e intermunicipais que integram a rede rodoviária da Praça Mauá); bicicletas (a ciclovia da cidade estará integrada com a ciclovia do museu, o que permitirá aos visitantes e funcionários um acesso fácil e seguro até o edifício); e VLT (o Veículo Leve sobre Trilhos integrará o Centro da cidade e terá uma estação na Praça Mauá).

museu do amanhã cidade olímpica

Uso racional da água:

Uso inteligente da água, interna e externamente: A economia de água é obtida por meio de equipamentos, instalações e acessórios instalados no interior da edificação, além de paisagismo consciente no exterior.

As águas pluviais precipitadas na cobertura são captadas para serem reutilizadas para fins não potáveis dentro do museu.

Águas cinzas provenientes dos chuveiros e lavatórios seguem para a estação de tratamento localizada no subsolo e serão reutilizadas no paisagismo e na lavagem de pisos. Os resultados são ainda maximizados devido ao sistema de troca de calor com a Baía. Somente com esta ação, são economizados até 4 mil litros de água por hora!

O grande diferencial é o sistema que “libera” para as águas da Baía de Guanabara, o calor retirado dos ambientes. O nome técnico do recurso é hidrotermia, e já é utilizado em diversos projetos pelo mundo, mas é novo para o Brasil. As águas são retiradas da Baía, recebem o calor do sistema de ar condicionado e são devolvidas novamente ao mar. Todo este processo acontece de maneira a não agredir o meio ambiente. Para respeitar limitações de variação da temperatura das águas, uma nova mistura acontece para resfriar a água antes esta que volte para a Baía no lado nordeste do píer. A utilização da hidrotermia faz com que o museu não precise de torres de arrefecimento no sistema de climatização. Isso quer dizer que são economizados até 4 mil litros de água por hora!

Energia:

-Energia solar como fonte de energia alternativa e renovável: Na cobertura do museu serão instaladas lamelas móveis que acompanharão o movimento do sol e captarão a energia solar para que esta, convertida em energia elétrica, possa ser utilizada instantaneamente dentro do museu. A produção de energia a partir das células fotovoltaicas suprirá até 9% de toda a energia necessária para a operação do museu.

Sistema de ar condicionado altamente eficiente: economizará energia durante seu funcionamento, devido à utilização das águas da Baía de Guanabara como fonte de rejeição de calor. Essa característica proporciona a eliminação de equipamentos que exerceriam esta função e agrega benefícios econômicos e ambientais, como a redução do consumo de energia e a eliminação do uso de água potável em torres de resfriamento.

Materiais:

–  Materiais reciclados e produtos extraídos, manufaturados e transportados de forma sustentável foram utilizados na cadeia de suprimentos do museu. Os materiais reciclados, por exemplo, reduzem o uso de matéria-prima virgem e o volume de resíduos sólidos gerados.

-Materiais regionais: minimizam a emissão de poluentes na atmosfera, pois são adquiridos de regiões próximas à obra. Já a certificação FSC (Forest Stewardship Council) da madeira utilizada no museu garante o manejo florestal responsável, promovendo uma mudança positiva e duradoura nas florestas e nos povos que nela habitam.



Ambiente Interno:

Ao tratar de sustentabilidade, tratamos também das pessoas, da nossa qualidade de vida. Ambientes mais saudáveis, limpos e agradáveis contam com uma boa ventilação, temperatura adequada, iluminação natural e vistas livres sempre que possível.

Também fez parte de nossa preocupação a toxidade dos materiais da obra. Uma vez instalados nos ambientes, alguns materiais podem emitir toxinas durantes muitos meses, prejudicando a saúde dos ocupantes. Os materiais empregados respeitam limites seguros de toxinas. Um plano de limpeza “verde” foi elaborado para que, após sua inauguração, sejam utilizados produtos atóxicos e biodegradáveis.

museu do amanhã teatro

museu do amanhã sustentável

Sobre a redução e correta destinação de resíduos (reciclagem), destaca-se o reaproveitamento de sobras das estacas das fundações para a construção dos barracões da obra. Foram poupadas toneladas de aço com esta ação.

Fonte:Casa do Futuro – Fotos: Facebook/CidadeOlímpica

Florianópolis terá parada de ônibus sustentável

A parada de ônibus sustentável em Florianópolis terá estrutura 100% reciclável, placas fotovoltaicas e telhado verde com irrigação feita pelo reuso de água da chuva.

O protótipo será inaugurado amanhã, dia 8 de dezembro, em Florianópolis na Agronômica, em frente à Casa do Governador, sem expectativa de outros pontos ecossustentáveis na Capital.

Segundo a coordenadora do Núcleo, Maria Cecília Guinle, que integra o Núcleo da ACIF, o espaço é resultado de vários estudos sobre abrigos de ônibus pelo mundo e é, com todos os itens que comporta, o único deste tipo no Brasil.

“Reunimos modelos instalados em grandes cidades como Amsterdã, Paris, Boston, Califórnia, Miami e outras aqui do Brasil, e buscamos mesclar as coisas interessantes de cada uma para montar um lugar em que o usuário tenha conforto e comodidade enquanto espera pelo transporte”, explica Maria Cecília.

Para o modelo, foram selecionados materiais que em sua construção propõe minimizar o consumo de recursos naturais e potencializar a sua reutilização: a cobertura conta com vegetação para diminuir o calor, com irrigação autônoma feita pelo reuso de água da chuva; e há geração de energia por meio de placas fotovoltaicas, que permitem a iluminação do ambiente – feita por lâmpadas de LED -, a irrigação da cobertura e o carregamento de celulares via USB.

A estrutura feita em aço também o torna totalmente reciclável.

O forro da cobertura e os bancos são feitos com chapas de madeira plástica, feitas de plástico reciclado e produzidas no Presídio Agrícola de Palhoça.

parada de ônibus sustentável em Florianópolis

Também foi destinado um espaço exclusivo para facilitar a acessibilidade dos cadeirantes. Ainda estão previstas a instalação de um bicicletário e de um painel para fornecer informações das linhas de ônibus que passam pela parada.

A construção do abrigo foi realizada com a apoio das empresas Nord Soluções de Engenharia Sustentável, Renovigi, Zagonel, Metalúrgica Cardoso, Brasus, Rain Bird, Nature Sol, Primavera, Inovar Fibras, FC Solar, Macferri, TM, MzGrupo, 3 eixos e Formatec, além da Prefeitura que cedeu o espaço para instalação do protótipo.

De acordo a coordenadora, como o ônibus é hoje o principal meio de transporte coletivo, a sugestão de um abrigo ecossutentável pode servir de modelo para a cidade investir no conforto dos usuários.

“Fizemos um projeto ideal, completo, mas é uma ideia que pode ser adaptada e simplificada para a realidade do município. A intenção é mostrar que é possível deixar menos desgastante e mais interessante a espera pelo ônibus”, completa.

Para o presidente da ACIF, Sander DeMira, a mobilidade em Florianópolis só vai melhorar se houver investimentos em transporte coletivo de qualidade, para que o usuário perceba que vale a pena deixar o carro em casa. “É uma soma. A cidade precisa oferecer bons modais e integrados, e as pessoas também precisam mudar seus hábitos”, diz.

A iniciativa tem o apoio do Projeto Empreender Competitivo 2013-2015, uma parceria entre a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) com o Sebrae, e administrado no estado pela Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).

parada de ônibus sustentável em Florianópolis

Fonte e imagens: ACIF

Green Building Brasil Summit Nordeste e II SUSTENCONS

O Green Building Brasil Summit Nordeste e II SUSTENCONS acontecem de forma paralela e complementar de 9 a 11 de dezembro de 2015, no prédio do Sindicato da Indústria da Construção, localizado na Rua Marques do Amorim, 136 – Recife.

O SINDUSCON/PE, através do Movimento Vida Sustentável – MVS em parceria com o Green Building Council Brasil irá realizar o Green Building Brasil Summit Nordeste & II SUSTENCONS, com o intuito de expandir as ações das organizações no Brasil, acompanhando o movimento do mercado em prol da sustentabilidade.

O evento engloba sessões técnicas – através do VIII Seminário Pernambucano de Construção Sustentável (dias 09 e 10 de dezembro), com exposição de soluções e produtos sustentáveis e no dia 11 de dezembro finalizando com visitas técnicas a empreendimentos com certificação ambiental em Recife.

green building brasil

 

A II Sustencons tem o objetivo de disseminar práticas, métodos e processos construtivos sustentáveis hoje disponíveis no mercado nacional e internacional. Estarão na área de exposição empresas cujos produtos possuem indiscutível enfoque no desenvolvimento sustentável. Expositores confirmados: Acqualimp Remaster Ciclo Ambiental Reciclart/Mais Social Ecogreen Eplast Sictell GlobalSun Celpe Patrocinadores: Rain Bird Duratex-Deca WWF Cadastramento para acesso ao espaço de exposição.

 

VIII Seminário Pernambucano de Construção Sustentável

O VIII Seminário Pernambucano de Construção Sustentável visa fomentar o interesse dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva da construção civil, do planejamento da obra à sua execução, quanto às práticas sustentáveis, além de conscientizar estudantes e potenciais adquirentes e usuários da importância das edificações sustentáveis como pilares de uma sociedade com mais qualidade de vida para todos.

 

Veja a programação completa aqui.

Mais facilidades para a micro e minigeração de energia no país

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) votou no dia 24/11 alterações que facilitam as regras de micro e minigeração de energia no país. Entre as principais mudanças a possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios.

Segundo as novas regras de aprimoramentos na Resolução Normativa nº 482/2012 , que começam a valer a partir de 1º de março de 2016, será permitido o uso de qualquer fonte renovável, além da cogeração qualificada, denominando-se microgeração distribuída a central geradora com potência instalada até 75 quilowatts (KW) e minigeração distribuída aquela com potência acima de 75 kW e menor ou igual a 5 MW (sendo 3 MW para a fonte hídrica), conectadas na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras.

A resolução validada oferece uma série de benefícios aos brasileiros. Entre os principais pontos alterados está a permissão para que moradores de um mesmo condomínio se organizem e instalem um sistema de energia solar, de forma a abater parte da conta de luz de suas residências. O mesmo vale para um grupo de pessoas que more em uma área próxima e queira aproveitar a luz do sol em painéis compartilhados. Antes, para ter compensações na conta de luz de sua casa, era preciso ter um painel instalado em seu próprio telhado.

Com essas alterações, a Aneel prevê que o país chegue a 1,2 milhão de sistemas conectados à rede elétrica até 2024.

Com relação aos procedimentos necessários para se conectar a micro ou minigeração distribuída à rede da distribuidora, a ANEEL estabeleceu regras que simplificam o processo: foram instituídos formulários padrão para realização da solicitação de acesso pelo consumidor. O prazo de validade dos créditos gerados na micro e minigeração foi expandido de 36 para 60 meses, garantindo o benefício por mais tempo e o prazo total para a distribuidora conectar usinas de até 75 kW, que era de 82 dias, foi reduzido para 34 dias. Adicionalmente, a partir de janeiro de 2017, os consumidores poderão fazer a solicitação e acompanhar o andamento de seu pedido junto à distribuidora pela internet.

De acordo com dados do próprio governo, se todo o potencial dos telhados de todas as casas brasileiras fosse aproveitado, geraríamos eletricidade suficiente para abastecer 2,3 vezes o consumo do setor residencial.

Essa decisão traz novos incentivos para a micro e minigeração de energia no Brasil e também atrairá novos investimentos para o país, inclusive de fabricantes de equipamentos de energias renováveis.

Fontes: Greenpeace e Aneel

 

 



Greenbuild 2015 acontece em Washington, D.C – EUA

A Greenbuild International Conference and Expo acontece esse ano em Washington, D.C nos dias 18, 19 e 20 de novembro.

O Greenbuild é o evento mais importante da construção sustentável na América e um dos mais relevantes do mundo. Com três dias de palestras, oportunidades de networking, estudos de casos, workshops e visitas a edifícios sustentáveis certificados pelo LEED, oferece um lugar para os visitantes reunirem e renovarem seus compromissos com o movimento verde.

Greenbuild 2014
Greenbuild 2014 – Foto: Inhabitat

Os mais novos, e mais inovadores produtos e serviços estarão apresentados na feira. Também terá uma parte do salão de exposições dedicado as energia renovável – a Zona Zero Net. Além disso, o programa deste ano incluirá mais de 200 sessões de educação ao longo da semana.

Mais energia solar e eólica na matriz brasileira

Mais energia solar e eólica  – A passos lentos, o Brasil ruma à expansão da energia limpa. Recente leilão de renováveis traz 1,4 GW para a matriz energética.

Aconteceu nesta sexta-feira (13/11) mais um leilão de energia e dessa vez, focado nas fontes renováveis solar e eólica. A contratação total foi de 1,4 GW. Disso, 929,34 MW são de projetos fotovoltaicos, contratados a um preço médio de R$297,75. Somado ao que foi vendido no último leilão exclusivo para a fonte, em agosto, ultrapassou-se a marca dos 1,7 GW – metade da contratação de energia renovável de 2015.

Esses projetos serão essenciais para suprir a futura demanda de eletricidade, principalmente durante o verão, quando ela é maior. Mesmo que a passos lentos, parece que o Brasil está no caminho certo para a expansão da energia solar e para o desenvolvimento de uma indústria nacional da fonte.

Para continuar nessa direção, contudo, é preciso que o Governo conceda mais incentivos, tanto para a forma centralizada, quanto na forma descentralizada das fontes fotovoltaicas. Afinal, o maior potencial para desenvolver a energia solar está bem em nossos telhados, mas segue despercebido pelo Governo Federal.

Já a energia dos ventos saiu do leilão com 498,2 MW contratados a um preço médio de 204,66 R$/MWh. Foram 18 projetos, sendo 16 deles na Bahia. Os outros dois estão no Maranhão e no Rio Grande do Norte. A fonte fechará o ano de 2015 com a contratação de 40 projetos. Isso soma 1,12 GW de energia.

A indústria eólica segue em expansão no Brasil e as perspectivas no médio e longo prazo são muito otimistas. No entanto, desde os últimos leilões, os projetos de energia dos ventos estão enfrentado dificuldades por conta de uma alteração na regra de contratação. A nova norma obriga que os projetos eólicos garantam o acesso às linhas de transmissão – hoje um gargalo no país. O Governo precisa ajustar esse problema o quanto antes. Assim, a energia eólica poderá se expandir em ritmo mais acelerado.

Dois mil e quinze é o ano em que nações do mundo todo irão fechar um novo acordo climático e o Brasil já se comprometeu com uma meta de redução de emissões. É também o momento em que o país ainda enfrenta as consequências de um forte crise hídrica e do setor elétrico. As fontes solar e eólica são essenciais para ajudar o governo brasileiro a cumprir bem seu papel de casa – gerar energia para a sociedade com menos impacto ambiental. Isso porque são complementares às hidrelétricas e ainda auxiliam a reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Mas, para tudo isso, o Governo precisa colaborar e garantir uma maior contratação dessas fontes nos próximos anos.

Que novos leilões de renováveis venham em 2016!

 

Fonte: Greenpeace

Projeteee oferece informações bioclimáticas de cidades brasileiras

Ferramenta Projeteee – Projetando Edifícios Energicamente Eficientes – apresenta informações bioclimáticas de aproximadamente 400 cidades brasileiras, auxiliando à construção de prédios sustentáveis.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) oferece ao profissionais da construção civil a ferramenta Projeteee –Projetando Edifícios Energeticamente Eficientes, que orienta a construção de prédios sustentáveis, principalmente residenciais, com informações bioclimáticas de aproximadamente 400 cidades brasileiras.

A ferramenta, que tem 20 mil consultas por mês por meio da internet, é um dos componentes do Projeto 3E – Eficiência Energética em Edificações – da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ), do MMA.

O setor de edificações representa 40% do consumo total de eletricidade, portanto, necessita do controle, especialmente para que o Brasil cumpra seus compromissos na redução de emissões de gases de efeito estufa.

Funcionalidade

De acordo com Alexandra Maciel, coordenadora do 3E, o Projeteee permite o agrupamento em um só local de dados dispersos. “É uma ferramenta que não tem similar no mundo e tem sido utilizada por muitos profissionais, especialmente professores e alunos de arquitetura”, afirma Alexandre.

Diferente de qualquer ferramenta da construção civil, o Projeteee oferece dados específicos como chuvas, ventos e umidade da cidade em que se planeja a obra, assim como informações sobre materiais e desenhos próprios para uma projeção sustentável.

A plataforma do MMA mostra também como aproveitá-lo melhor, levando-o a arejar a casa por meio de basculantes ou janelas estrategicamente planejadas, compondo trajetórias de ventilação que são similares até mesmo a uma chaminé, percorrendo diferentes andares da casa.

 Projeteee – Projetando Edifícios Energicamente Eficientes
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 Projeteee – Projetando Edifícios Energicamente Eficientes
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Como funciona o Projeteee:

Ao abrir a página do Projeteee, abas direcionando os caminhos a serem seguidos aparecem: dados climáticos, estratégias bioclimáticas, componentes construtivos e equipamentos. A arquiteta Alexandra Maciel afirma que mesmo pessoas leigas podem entender as descrições que estão no site.

Também são oferecidas informações sobre a capacidade térmica de cada material. Esse tipo de preocupação evita o uso de ar-condicionado, demonstrando a preocupação com os recursos naturais, impactos ambientais, gasto de energia e pessoa com tendências alérgicas.

“Quando a construção já é projetada integrando os conceitos de eficiência energética, se consegue reduzir o consumo de energia em pelo menos 50%, com paredes cobogós, observação de ventos predominantes, reflexão indireta de luz e com a proteção de fachadas contra o sol direto, que pode ser feita com brises ou mesmo com o plantio planejado de vegetação”, destacou Alexandra Maciel.

Veja um vídeo explicativo da ferramenta:

Fonte: Portal Brasil

Imagens captadas do site: http://projeteee.ufsc.br/



Especialista da ONU abre a Expo Arquitetura Sustentável 2015

Especialista da ONU Arab Hoballah, abre a Expo Arquitetura Sustentável 2015 com palestra Magna sobre Ecoinovação e Construção Sustentável em Apoio a Agenda Desenvolvimento Pós – 2015, e alerta o setor da construção sobre a importância de combater as mudanças climática.

Se o cenário da sustentabilidade mundial atual já não é dos melhores, prepare-se: a previsão é de que vai piorar se o setor de construção não se transformar.

A afirmação é do diretor de Consumo Sustentável e Produção da Unep (Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas), Arab Hoballah. O especialista da ONU é um dos gabaritados convidados do primeiro dia da Expo Arquitetura Sustentável.

Atualmente, ⅓ das emissões globais de gases de efeito estufa é proveniente do setor. Estima-se que até 2040, teremos entre 2 e 3 bilhões de pessoas na África, América Latina e Ásia ingressando na classe média, consumindo e querendo moradias melhores.  “O setor de construção é fundamental para a sustentabilidade mundial. Para a conta fechar, temos que mudar a forma como construímos e fazer mais e melhor com menos”, afirma.

Segundo ele, é preciso repensar todo o ciclo da construção de um empreendimento, desde a extração do recurso natural, a construção, o uso do prédio e, por fim, o descarte dos materiais na demolição. O mesmo vale para os profissionais – designers, arquitetos e engenheiros –, que precisam se atualizar e aplicar a eficiência energética em toda a cadeia produtiva.

 

Especialista da ONU abre a Expo Arquitetura Sustentável 2015 - Amyr Klink

 

A segunda palestra de abertura foi com o famoso velejador Amyr Klink que falou sobre Planejamento, Construção e Sustentabilidade sobre a sua ótica. Como viajante presencia as intempéries da natureza e observa as brutais consequências das mudanças climáticas. Amyr concluiu sua palestra afirmando que precisamos ser mais eficientes para driblar a crise.

Durante a cerimônia de abertura da Expo Arquitetura Sustentável, o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon SP), Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, destacou a importância do evento ao reunir vários agentes do setor. “Esperamos trazer respostas melhores, mais econômicas e mais sustentáveis”. Marcos Rodrigues Penido, presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU), também falou sobre o comprometimento com o meio ambiente. “O governo do Estado de São Paulo terá um trabalho incansável para que a sustentabilidade seja uma grande bandeira”.

 

Especialista da ONU abre a Expo Arquitetura Sustentável 2015

 

Participaram da cerimônia de abertura Paulo Octávio de Almeida, vice-presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, Arab Hoballah, chefe de sustentabilidade para o Estilo de Vida, Cidades e Indústria (ONU), Maria Luiza Salomé, diretora titular adjunta do departamento da Indústria da Construção (reprensentando Paulo Skaf, presidente da FIESP e o Sebrae SP), Miriam Addor, presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (ASBEA) e Alexandre Brown, diretor de eventos da Reed.

Na ocasião, aconteceu a entrega de 5 certificações AQUA-HQE. Também foi entregue o primeiro selo Leed For Homes do Brasil e da  America Latina para o projeto “Alphaville Dom Pedro”, na cidade de Campinas, que atingiu 81,5 pontos de práticas sustentáveis, dos 136 pontos totais, avaliados em 8 categorias. Atingindo o nível prata, com 70% de eficiência energética e mais 67% de eficiência hídrica, sendo um marco no Brasil e na América Latina. Além disso, ainda houve a premiação “expositor de destaque” conquistada pela Auge Software.

 

FGTS poderá ser usado para quem gerar energia renovável em casa

Projeto de lei estabelece a liberação do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço para o trabalhador (FGTS) para a aquisição e a instalação de equipamentos para a geração de energia renovável em casa.

O projeto (PLS) 371/2015 que autoriza o uso do recurso para o trabalhador que quiser gerar energia para a sua residência, determina que a energia deve ser gerada a partir de fontes hidráulica, solar, eólica ou biomassa. Para o saque dos recursos, por uma única vez dentro dessa modalidade de aplicação, o interessado terá de comprovar pelo menos três anos de carteira assinada.

Ciro salienta que o objetivo é estimular a eficiência energética, por meio de fontes renováveis. Nos últimos anos, observa, o Brasil tem sofrido com o desequilíbrio entre oferta e a demanda de energia elétrica, por escassez de chuvas ou por deficiência no planejamento setorial. A solução tem sido acionar as usinas termoelétricas, uma produção mais cara e poluente.

O relator do projeto, Wilder Morais (PP-GO), é favorável. Ele observa que aumentar a oferta de energia com eficiência é “um alvo desejável, sobretudo quando se sabe que a escassez de água será sempre uma ameaça e que os combustíveis fósseis serão sempre poluidores e caros”.

Wilder Morais sugeriu apenas aperfeiçoamentos de redação e técnica legislativa ao projeto, que altera a Lei 8.036/1990, norma que dispõe sobre o FGTS. O projeto será depois avaliado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), em decisão terminativa.

 

Fonte: Agência Senado

 

energia renovável em casa
Primeira casa carioca com microgeração de energia solar conectada à rede.