Horta comunitária na favela de Paraisópolis

Foi inaugurada recentemente uma horta comunitária na favela de Paraisópolis (zona sul de SP) que prevê impactar mais de 1.000 beneficiários, com ênfase na capacitação de mulheres.

A inauguração aconteceu em comemoração ao Dia Mundial da Alimentação, dia 16 de outubro.

A horta batizada de AgroFavela-ReFazenda, conta com 900 metros quadrados onde são plantadas 1800 mudas de mais de 60 espécies de hortaliças e frutas,



O projeto é uma iniciativa do G10 das Favelas em parceria com a ONG Stop Hunger, e tem como meta colaborar no combate à fome e melhorar a condição nutricional dos moradores da região.

A intenção é também conscientizar as pessoas sobre o desperdício de alimentos.

Haverá capacitação através de workshops com ensino de técnicas de cultivo, redução e reutilização de resíduos orgânicos aplicados como fertilizantes na horta.

Alimentação mais saudável e transformação social

Horta comunitária na favela de Paraisópolis

O projeto contribui também com o empoderamento das mulheres como meio para transformação social, maior aliado no rompimento do ciclo de violência doméstica e da asseguração da qualidade de vida das pessoas da comunidade.

Mulheres moradoras de Paraisópolis e cadastradas no projeto, as “fazendeiras urbanas” passarão por treinamentos e receberão material para fazer o plantio em casa.

A horta vai funcionar também para o abastecimento da cozinha do projeto Mãos de Maria que oferece mais de 5 mil marmitas diariamente para a população.

A horta comunitária na favela soma forças à iniciativa “Horta na Laje“, lançado em maio de 2017 também, que investiu em técnicas de plantio no vaso para que mulheres pudessem desenvolvê-las dentro das casas, criando pequenos espaços verdes em lajes ou nos quintais das casa,

AgroFavela-ReFazenda Paraisópolis



Fotos reprodução Facebook Paraisópolis

Design Biofílico: o que é e quais são suas vantagens

Já falamos por aqui sobre o que é biofilia e uma breve explicação de como aplicá-la na arquitetura e interiores, mas nesse artigo vamos detalhar mais sobre o design biofílico, suas vantagens, elementos e padrões.

O que é Design Biofílico?

  • Propõe trazer a natureza para o desenho de forma consciente,
  • Incluindo sistemas e processos naturais em edifícios e paisagens construídas.
  • Dessa forma, inconscientemente conectamos o espaço construído com o mundo natural.
  • Não apenas inserir um objeto da natureza em um ambiente construído.
  • É necessário criar um habitat que funcione no melhor interesse do ecossistema.



Apesar de o termo ser novo, a incorporação de elementos da natureza em ambientes construídos não é nenhuma novidade.

Em todas as partes do mundo, e por milênios, foi possível encontrar a incorporação de vegetação e motivos da fauna e na flora na arquitetura.

Como resultado da revolução industrial essa tendência praticamente desapareceu.

A maioria dos edifícios contemporâneos foram projetados com o intuito de afirmar a dominação sobre a natureza.

Mas já estamos vendo as consequências desastrosas disso, por isso entender os benefícios da biofilia, e como aplicá-la, é muito necessário no momento atual.

Quais as vantagens do Design Biofílico na arquitetura e interiores?

  • Aumenta o bem-estar dos usuários,
  • Ajuda a reduzir o estresse;
  • Estimula a criatividade,
  • Aumenta a produtividade em ambientes corporativos,
  • É mais rentável em ambientes de varejo,
  • Pode reduzir o tempo de internação em espaços de saúde,
  • Assim como ajudar os alunos a se concentrem mais em ambientes educacionais.

Como incorporar o Design Biofílico nos projetos?

Existem diferentes formas de incorporar a biofilia no desenho.

Stephen Kellert, um dos precursores do design biofílico, definiu seis elementos e mais de setenta atributos com a finalidade de implementar experiências biofílicas.

Design Biofílico Elementos- Stephen Kellert

Entretanto em 2017 Kellert, junto com a arquiteta Elizabeth F. Calabrese​, a fim de simplificar esse esquema, estabeleceram 3 pilares do design biofílico, :

Pilares do design biofílico

Ao mesmo tempo, outros autores desenvolveram estruturas ligeiramente diferentes.

Por exemplo, Terrapin Bright Green descreve 14 padrões de design biofílico:

– NATUREZA NO ESPAÇO

1. Conexão Visual com a Natureza

Vistas estimulantes para elementos da natureza, sistemas vivos e processos naturais, como por exemplo uma janela com vista para o jardim ou para o mar, vasos de plantas, canteiros de flores, jardins, paredes verdes e telhados verdes.

2. Conexão Não-Visual com a Natureza

Estimular os sentidos auditivos, táteis, olfativos ou gustativos que geram uma referência positiva à natureza, sistemas vivos ou processos naturais.

3. Estímulo Sensorial Não-Rítmico

Incorporar ricos estímulos sensoriais nos espaços, da mesma forma que encontramos na natureza, tais como os movimentos das ondas do mar, por exemplo.

4. Variação Térmica e de Fluxo de Ar

Estimular mudanças sutis na temperatura do ar e da superfície, umidade e fluxo de ar na pele, similarmente as que acontecem em ambientes naturais.

5. Presença de Água

Ver, ouvir ou tocar a água, podem melhor a forma como experimentamos um lugar.

6. Luz Dinâmica e Difusa

Aproveitar a variação de intensidade da luz e da sombra que muda ao longo do tempo e recriar condições semelhantemente as que acontecem na natureza.

7. Conexão com os Sistemas Naturais

Trazer por analogia a consciência dos processos naturais, especialmente mudanças sazonais características de um ecossistema saudável.

– ANALOGIAS NATURAIS

8. Formas e Padrões Biomórficos

Utilizar no desenho referências simbólicas a contornos, padrões, texturas, assim como sistemas numéricos encontrados na natureza.

9. Conexão dos Materiais com a Natureza

Utilizar materiais e elementos da natureza, com processamento mínimo, a fim de refletir a ecologia e geologia local e criar um senso distinto de lugar.

10. Complexidade e Ordem

Trazer para o design as ricas informações das simetrias, hierarquias e geometrias do mesmo modo às encontradas na natureza.

NATUREZA DO ESPAÇO

11. Panorama

Projetar espaços com uma visão aberta à distância com o intuito de estimular a vigilância e o planejamento.

Os elementos que melhor representam isso incluem a adição de varandas, janelas ou claraboias grandes, mezaninos, espaços de plano aberto ou transparências que proporcionam vistas ininterruptas.

12. Refúgio

O padrão de Refúgio concentra-se na capacidade de observar os arredores, contudo a partir da segurança de uma posição protegida.

13. Mistério

O sucesso do padrão mistério está na antecipação do que pode estar ao virar da esquina, bem como na promessa de mais informações.

14. Risco e Perigo

É a emoção do perigo de um risco identificável, mas associado à sensação de uma salvaguarda confiável.

Em conclusão, todos os estudos concordam sobre a importância do design biofílico, projetar espaços que nos conectam às sensações positivas que encontramos na natureza .



Fontes e sugestão de leitura:

Fotos da capa: Smart Dubai Offices / DWP – foto:Yasser Ibrahim; Hotel ParkRoyal / WOHA – foto: ©Yuka Yoneda; IT’S Informov – foto: Alexandre Oliveira – Jafo Fotografia; Bambu Indah

Criamos uma tag de exemplos de desgin biofílico, além disso também temos uma pasta especial no Pinterest.

Workshop para discutir a eficiência energética nas edificações brasileiras

A Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Eficiência Energética (Procel), com o objetivo de desenvolver parâmetros que possam contribuir com a redução do impacto do consumo de energia das edificações do país, está promovendo um projeto que analisa o impacto regulatório da compulsoriedade da etiquetagem das edificações no país.

Atualmente, a certificação é feita de forma voluntária através do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), que é regulamentado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e coordenado tecnicamente pelo Procel.

Nesse contexto, o Procel realiza no próximo dia 14, um workshop aberto, visando discutir o tema e buscar contribuições da sociedade.

“O objetivo do primeiro workshop é divulgar esse projeto, permitindo a participação ampla da sociedade e colher subsídios para a melhor construção do modelo que o Brasil vai implementar para conseguir avançar na eficiência energética de suas edificações”, explica a arquiteta da Eletrobras, Estefânia Neiva de Mello.

A programação contará com três painéis:

  • O primeiro, será dedicado a discutir a política pública de eficiência energética em edificações no Brasil
  • O segundo destinado à apresentação do projeto, como os detalhes do seu desenvolvimento e a sua pertinência para o setor.
  • Por fim, será abordada a questão da promoção da eficiência energética nas edificações brasileiras.

Além de representantes do Procel, o workshop terá ainda a participação de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Centro Brasileiro de Eficiência Energética em Edificações (CB3E), do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e da Mitsidi, empresa contratada pela Eletrobras para realização do projeto.

A arquiteta do Procel reforça que a intenção é a participação de toda a sociedade e que, durante a apresentação, haverá a possibilidade de os espectadores tirarem dúvidas sobre o assunto:

“O evento do dia 14, que vai ser transmitido pelo YouTube, é para toda a sociedade participar e enviar perguntas pelo chat [da plataforma]”, destaca.

Serviço

Workshop ‘Análise de Impacto Regulatório – Eficiência Energética em Edificações’*

Data: 14/10/2020 (quarta-feira)

Horário: das 15h às 17h30

Transmissão: Canal do YouTube da Mitsidi Projetos

*Evento gratuito e aberto ao público em geral



Fonte: Débora Anibolete, para o Procel Info

Brasileiro vence prêmio de mobilidade com design biomimético

Design biomimético foi destaque no projeto do pernambucano Dayvid Almeida, vencedor do Moving’on Challenge Design 2020, prêmio internacional de mobilidade sustentável, promovido pela Michelin.

O projeto chamado Volkswagen MUT. E foi desenhado com o objetivo de integrar os meios de mobilidade do futuro na estrutura urbana das cidades inteligentes.

O tema, Upcycle, desafiou artistas, designers, engenheiros, arquitetos e criativos em todo o mundo a inspirar-se e criar um design que agregasse valor ambiental, social ou econômico.



Em 2035, a nova geração de jovens (20-30 anos) tenderá a ter uma visão mais consciente do impacto dos meios de transporte que poluem, preferindo experimentar meios alternativos e sustentáveis ​​que não agridam tanto o ambiente.

O desafio enfrentado foi tentar recriar a rede de mobilidade da cidade por meio de um meio de transporte que pudesse, além de transportar pessoas, ser reaproveitado na ocupação urbana.

Design biomimético

Como a natureza é rica em exemplos práticos de resolução de problemas, um dos principais fatores para obtenção de resultados encontra-se na abordagem do design biomimético.

O designer estudou o comportamento inteligente do polvo para aproveitar seus mecanismos de locomoção e sobrevivência no desenvolvimento do Volkswagen MUT. .

Ao abordar a biomimética de forma inteligente e sustentável, como inspiração para a resolução de problemas, e a intervenção urbana como meio de interação, chegou a solução de um transporte inovador como meio de locomoção ágil e eficaz.

Através do VW MUT. E, as cidades inteligentes podem criar um mecanismo de transporte eficiente, que reduza o congestionamento e reutilize os meios de transporte, que poderiam estar estacionados, como objetos de ocupação urbana em todas as cidades.

Desta forma, as pessoas poderiam ter uma melhor qualidade de vida ao não morar em um espaço poluído e estar mais atentas ao reaproveitamento dos meios de mobilidade.

design biomimetico brasileiro

Parabéns pelo projeto David Almeida!



Fotos divulgação

Livro 101 regras básicas para edifícios e cidades sustentáveis

Depois do sucesso de seu livro anterior, 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo consumo energético, o arquiteto britânico Huw Heywood agora amplia o campo para incluir projetos de edifícios e cidades sustentáveis.

Livro - Permacultura

Devido à pressão cada vez mais urgente que a mudança climática e o crescimento demográfico e urbano estão exercendo no planeta, nossa consciência sobre os limites dos recursos naturais também tem aumentado.

O livro 101 regras básicas para edifícios e cidades sustentáveis lança luz sobre esse problema tão complexo e apresenta 101 regras básicas para otimizar o uso da energia natural na arquitetura e no urbanismo.

A partir de conselhos reveladores e centenas de ilustrações simples, este guia nos ensinará a projetar segundo princípios sustentáveis de uma maneira direta e intuitiva.

livro 101 regras básicas para edifícios e cidades sustentáveis
Livro - Permacultura

Projeto de arquitetura saudável vence concurso para um hotel em Holambra

Projeto de arquitetura saudável do escritório Atelier O’R ficou em primeiro lugar no concurso para o Hotel Van der Werf promovido pela certificação Healthy Building Certificate.

O hotel será construído em Holambra – conhecida como ”cidade das flores”, proveniente da colonização holandesa.

O Concurso teve como principal objetivo apresentar o projeto de um hotel que fosse benéfico tanto aos colaboradores quanto aos hóspedes, criando as condições necessárias para um sono reparador e um ambiente que priorizasse o bem-estar como um todo.



A ideia foi fazer com que participantes aplicassem os conceitos da construção saudável, estimulando a prática desta cultura em nosso país.

CONCEITO DO PROJETO DE ARQUITETURA SAUDÁVEL VENCEDOR DO CONCURSO

design biofilico hotel

O desenho do hotel que mimetiza um barco a velas, faz uma homenagem a família Vander Werf (werf em holandês estaleiro) que por diversas gerações foram fabricantes de barco.

A ideia não traz apenas a estética para este universo, mas também a funcionalidade.

A cobertura assume o papel de melhorar o desempenho térmico e acústico do edifício.

O estudo para a cobertura do hotel, traz o tecido tensionado das velas dos antigos navios e moinhos Holandeses

O térreo alagado, estabelece a conexão com os polders holandeses e tem como função serem cisternas abertas integradas ao paisagismo.

Paredes verdes filtram as águas pluviais e as águas cinzas são filtradas por wetlands e também armazenadas nos polders sendo reutilizadas no hotel.

As camas suspensas por cordas de barcos, balançam e proporcionam um sono regenerador trazendo uma sensação táctil de estar navegando sobre os polders consolidando a memória, segundo estudos Suíços publicado na revista Current Biology – adultos que dormem balançando consolidam a memória mais facilmente.

Estabelecer um conceito arquitetônico que contenha a abrangência holística da saúde e sustentabilidade, extrapola o universo do desenho projetual e alcança o Estado da Arte de projetar para pessoas, por pessoas.

Uma espécie de “descoberta” de um novo caminho para alcançar um planeta íntegro e integral.

Existem muitos pontos em comum entre a vela do barco e do moinho, a água, o sono regenerador, a arte, a saúde e a sustentabilidade

A SUSTENTABILIDADE BIOMIMÉTICA

Este projeto de arquitetura saudável estabelece uma fina conexão entre o edifício, as temporalidades, o seu interior, o meio ambiente e a retomada da consciência.

A arquitetura dos espaços nasce de uma necessidade de uso, portanto, ela foi exclusivamente pensada para atender à essas necessidades acolhendo, protegendo e promovendo uma experiência arquetípica no uso desse novo lugar.

Para que as estratégias alcancem o mais alto nível de saudabilidade na edificação e mitiguem os impactos negativos ambientais, foram estabelecidas diretrizes que alcançarão o objetivo deste desenho a partir de um estudo global que permitiu detectar certas sinergias que promoverão a saúde da edificação e das pessoas que irão habitá-la, otimizarão recursos e minimizarão o impacto ambiental do conjunto, promovendo uma melhor qualidade de vida para seus usuários, consolidando um produto que se estrutura numa linguagem que considera o novo caminhar do planeta.

O paradigma saudável e sustentável aplicado, está baseado na utilização do clima local para conforto térmico e acústico, aplicação de materiais não tóxicos para manter a qualidade interna do ar, eficiência energética, biofilia, redução do consumo de água, reutilização de água pluvial, criação de espaços multifuncionais a integração com o entorno e a geração de AUTOSSUFICIÊNCIA.

ESTRATÉGIAS SUSTENTAVEIS

ESTRATÉGIAS SUSTENTAVEIS Hotel Van der Werf em Holambra
ESTRATÉGIAS SUSTENTAVEIS  DO PROJETO DE ARQUITETURA SAUDÁVEL
  1. Arquitetura Bioclimática que aproveita o clima local para definir o desenho consequentemente reduzindo o consumo de energia na operação do edifício.
  2. Orientação solar face nordeste com toldo de 1,00m calculado para proteção da radiação solar no verão e entrada no inverno.
  3. Resfriamento noturno por evapotranspiração, com um pátio interno com fechamento de chapas perfuradas e um fio d’agua contemplativo no térreo.
  4. Resfriamento por efeito chaminé com uma janela alta nos andares por convecção conduz a massa de ar quente para fora do edifício.
  5. Laje da Cobertura em Woof-Framing estanque com maior durabilidade, 4x mais leve reduzindo custo estrutural, com resistência a fogo classe A.
  6. Barreira radiante que reduz o ganho de calor por radiação atua como isolante térmico, aplicada com a superfície de baixa emissividade.
  7. Abertura zenital nos corredores dos dois andares, reduzindo o consumo de energia elétrica durante o dia.
  8. Arte escultural e pintada nas áreas comuns e intimas produzidas com materiais naturais.
  9. Biofilia – integração de espécies vegetais, nativas e de produção local na arquitetura, floreiras na fachada, paredes verdes e paisagismo nas áreas comuns.
  10. Fachada ventilada, garantirá isolamento térmico de aproximadamente 40% de economia de energia. Utilização de membrana isopor de alta densidade tela de anti-fissuração, plaster cimentício projetado e como acabamento de tinta mineral.
  11. Isolamento térmico por lã de PET nos forros e paredes reciclando 33 mil garrafas PETS.
  12. Captação da água da chuva.
  13. Sistema fotovoltaico Thin-Film para geração de 50% da demanda energética.
  14. Revestimento do piso com madeira de reflorestamento.
  15. Caixilhos de alto desempenho acústico e térmico.
  16. Plantio de espécies nativas.
  17. Irrigação automatizada por gotejamento.
  18. Horta orgânica vertical.
  19. Pisos drenantes área externa.
  20. Iluminação indireta em led.
  21. Vasos Dualflux.
  22. Metais com aeradores e monocomando.
  23. Mobiliário de madeira certificada.
  24. Vernizes e impermeabilizantes não tóxicos.
  25. Automação para economia de energia.
  26. Sistema de biodigestão para águas negras.
  27. Sistema de tratamento de águas cinzas por wetlands com paisagismo aquático nativo.
  28. Reutilização de águas cinzas com filtragem e armazenamento no polder.
  29. Sistema Construtivo de paredes internas e externas em Wood-Framing com isolamento acústico de 65 dB, maior que alvenaria que suporta 55dB com resistência a fogo classe A.
  30. Materiais de Zero COV’s.
  31. Galeria de fotografias Van Der Werf, resgate da cultura.
  32. Cerâmicas com produção local nas áreas molhadas.
  33. Cobertura com Tecido Tensionado com 20 anos de garantia e 40 anos de vida útil, resistência a fogo Classe A, isolante térmico e acústico.
  34. Wi-fi que aciona apenas no momento do uso.
  35. Estrutura metálica revestida com madeira para isolar campo magnético.
  36. Tomadas de baixa geração de campos magnéticos.
  37. Ventilação cruzada para resfriamento do edifico através de basculantes acima das portas das UHS.



Arte no Projeto de arquitetura saudável do Hotel Van der Werf

Foram determinadas as direções da síntese das artes e do pensamento criativo humano envolvidos no nascimento da variedade de todas as formas de compreensão criativa da realidade.

Elementos artísticos na interação entre arquitetura e outras formas de arte foram incluídos no desenho: cor e linha, plástica e volume escultural.

Foram introduzidas nesta arquitetura, formas abstraídas das obras de Escher, artista plástico holandês, em muxarabis permitindo uma iluminação natural de qualidade, observando e reinterpretando os movimentos da natureza.

PROGRAMA SENSES


A ideia de promover vivências únicas para o hospede do Hotel Van der Werf com o objetivo de fornecer uma experiência multiplicadora, extrapola o universo tátil e visual, alcançando o sensorial.

O programa Senses Pro criado exclusivamente para este projeto pelo núcleo de tecnologia ponto.eco do Atelier O’R, traz a possibilidade de uma imersão hoteleira ligada a saúde, cuidado e bem estar de forma mais profunda atingindo a relação que ele estabelecerá com o lugar de forma sensorial.


Texturas que ele poderá sentir através do tato nos apartamentos e áreas comuns, o balanço da cama, o contato com o verde que além de estabelecer uma relação com a natureza, cuida porque limpa, a água descontaminada, os odores escolhidos por ele segundo seu estado de espírito, as cores que aliviam a carga do dia, a música que acalma e emociona e o alimento que vai além do alimento para o corpo, tratando também da alma, fecha o conceito de uma arquitetura integral que constrói esse novo ESTAR.

Ao fazer o check in pelo aplicativo ou in loco, o hospede poderá escolher o NIVEL DE IMERSAO que quer fazer no que tange a sua relação com o hotel.

ATENDIMENTO A CERTIFICAÇÃO HBC

DESENHO ARQUITETÔNICO com Psicologia do Ambiente e utilização de cores para evitar monocromia.

QUALIDADE ACÚSTICA – O nível de permeabilidade de ruídos entre cômodos contíguos evita que uma conversa a altura e tons normais em um determinado cômodo não possa ser percebida no outroQUALIDADE DE MATERIAIS – Ausência completa de metais, formaldeídos e gases tóxicos pesados para todos os materiais

ILUMINAÇÃO natural presente em todos os ambientes.

PROJETO HIDRÁULICO – A água será filtrada garantindo a A qualidade da água remoção de cloro em mais de 70%

PROJETO ELÉTRICO– A fiação elétrica estará sempre a uma distância maior de 40 cm das camas e a iluminação feita por fibra ótica. Não existem campos eletromagnéticos nos locais de longa permanência

QUALIDADE DO AR INTERNO com ventilação natural cruzada, as paredes são higroscópicas o que permite que não haja umidade e redução de concentrações químicas.

TEMPERATURA – o Controle térmico é alcançado pelo desenho bioclimático

PAISAGISMO E ÁREAS COMUNS – Estritamente nativo da Mata Atlântica da Região e a utilização de espécies epífitas filtrantes do ar nas fachas, sala de estar e restaurante. Uma horta vertical oferece ao restaurante uma produção de infusões e temperos. As praças da Terra, do Fogo, do Ar e a praça da terra estão integradas ao paisagismo e trazem elementos esculturais que remetem ao tema de forma sensorial.

SUSTENTABILIDADE– Diversos materiais foram utilizados, os com zero toxicidade, reciclados e naturais. Os resíduos serão reciclados e composteiras para hotelaria instaladas na área técnica. Todos os estudos bioclimáticos foram aplicados e podem ser vistos nos cortes nesta matéria.
O canteiro de obras receberá containers que para seleção de resíduos reutilizáveis e tóxicos.



FICHA TECNICA DO PROJETO DE ARQUITETURA SAUDÁVEL :

CONCEPÇÃO . ARQUITETURA . GESTÃO
Atelier O’R – Patricia O’Reilly
EQUIPE:Amanda Thomaz, Carla Soares, Isabel Saad, Jonatas Barros
TECNOLOGIA APP E VÍDEO
ponto.eco . Alexandre Mavignier
LAND ART: Atelier Mavignier . Alexandre Mavignier
COMPLEMENTARES
Estrutura e Instalações: Shintech . Franco Neto
Luminotécnica, Elétrica e Domótica Luminotech . Ricardo Accioly
Ar Condicionado e Filtros: Rich Engenharia . Ricardo Hora
Sistema de Tratamentos e Filtragem da Água: Ecotelhado . João Feijó
Cobertura Tensionada:Pitomba . Arq. Gustavo Ferrari
Cozinha: MTE Cozinhas Profissionais . Marco Hioki
Estudos paredes de terra: Taipal . Márcio Hoffman e André Heise
Paisagismo: Studio Mavignier . Adriana Mavignier
Irrigação: Greentech . Clau Maia
CONSULTORIA TÉCNICA VDW SENSES PRO
Sônia Corazza . Aromocologista
Raul Brabo . Musicoterapeuta
ThaÍs Coppio . Cromoterapeuta
Dra. Nicole Cihlar Valente Nutric.ionista CRN3-6583
RENDERS E ANIMAÇÃO:Studio Gustavo Emanoel

10ª edição da Virada Sustentável SP – formato inédito físico e virtual

A 10ª edição da Virada Sustentável SP ocorre pela primeira vez em modelo híbrido: físico e virtual, com intensa programação gratuita composta por ocupações artísticas que provocam uma reflexão sobre a sustentabilidade nos dias de hoje, na amplitude de seu significado.

Nas plataformas digitais, o festival promove experiências e conexões humanas.

O evento será realizado de 16 de setembro a 18 de outubro, com intervenções em diversos locais nas cinco regiões da cidade como Largo da Batata, Avenida Paulista, Minhocão, Grajaú, Brasilândia, Jardim Helena, ‘Rua das 100 Minas’ na Lapa, e também no Instagram, Facebook e Youtube.



A comemoração dos 10 anos da Virada Sustentável SP acontece neste momento histórico da Humanidade, em que se fazem ainda mais necessários o pensar sobre o coletivo, os limites do nosso planeta e para onde estamos caminhando.

Durante a primeira semana, o público vai se deparar com intervenções artísticas, que de maneira lúdica, buscam levar as pessoas a refletir sobre as mudanças climáticas.

Para chamar atenção para este assunto, o Largo da Batata acolhe “Eggcident”, intervenção idealizada pelo artista holandês Henk Hofstra composta por ovos fritos gigantes estalados no asfalto.

Eggcident holandês Henk Hofstra

Neste período, o local também recebe a instalação “Olha pro céu, meu Amor”, um túnel que convida os pedestres a lerem frases escritas sobre Consumo Consciente.

Dentre as presenças confirmadas estão Bruna Lombardi, Mariana Ferrão, Chandra Lacombe, Marcia de Luca, Tadashi Kadamoto, Roberto Shiniashiki, Roberto Crema (Unipaz), Ken Odonell (Brahma Kumaris Brasil), Lama Padma Samten (CEBB), Padre Domingos Cunha (IESH), Monja Coen (Zen Brasil) e Deva Premal & Miten.

Quem passar pela Avenida Paulista, entre os dias 24 e 27 de setembro, será agraciado pela presença de poetas e performers que abordam a sustentabilidade em suas atuações. Já os muros do Jardim Gaivotas, no distrito do Grajaú, recebem o DaMargem à Margem, três murais grafitados pelos coletivos culturais Salve Selva, Ateliê Daki e Imargem.

Entre os dias 2 a 4 de outubro, ocorre o Festival de Luzes de São Paulo, o principal festival nacional de projeções mapeadas da cidade, que traz o tema “Uma Visão do Futuro” misturando arte, tecnologia e arquitetura.

Este período também conta com uma remada histórica no Rio Pinheiros, ação que destaca a importância da despoluição de seus afluentes para que o rio volte a viver e quem sabe, seja um ponto de encontro do paulistano em um futuro próximo.

Finalizando a programação de grafites da Virada Sustentável SP, desta vez é o Jardim Helena, na Zona Leste, que acolhe a ação Grafite na Kebrada | Conscientize-se, realizada pelo coletivo Arte e Cultura na Kebrada.

Já o Minhocão é palco de três grandes ocupações: Jaguar Parade, instalação que chama atenção para a importância da onça pintada em nosso bioma; a intervenção “Eu era outra Selva” do artista Felipe Morozini, que tem o objetivo de fazer refletir sobre a floresta que estava aqui e qual floresta deixaremos para as futuras gerações; e também “FlorestAR_devir floresta :: A vida é uma Utopia”, ocupação de Dudu Tsuda que leva os sons da floresta para o Parque Minhocão.

saudade não tem freio de mao

Nos dias 17 e 18 de outubro, Juntes Recriamos o Futuro, projeções do coletivo Projetemos, encerram a programação da Virada Sustentável SP nas mesmas empenas que participaram da abertura do evento.

Garantindo a participação das crianças em sua programação, a Virada Sustentável contempla na programação do Cine Drive-in, os filmes “Pé Pequeno” nos dias 3 e 10/10. Nos dias 4 e 9/10 é a vez da animação “Cegonhas” ocupar a tela e, para finalizar, “O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida”, nos dias 11 e 12/10, às 18h30. Os filmes serão apresentados em versão dublada.

Algumas atividades artísticas ocorrem durante todo o evento e vão para além da data de término, como é o caso das intervenções

FÓRUM VIRADA SUSTENTÁVEL

Neste ano, para evitar aglomerações e em respeito às orientações das autoridades da saúde, o festival apresenta toda a sua programação de conhecimento, o Fórum Virada Sustentável, em plataforma digital, ampliando a possibilidade de participação para pessoas de fora de São Paulo.

Todas as atividades contam com tradução em Libras e tradução simultânea nas palestras de convidados internacionais.

Durante o Fórum, serão realizadas palestras sobre economia circular, mudanças climáticas, meio ambiente, futuro do trabalho, diversidade e inovação social, dentre outros temas.

Para participar, os interessados precisam se inscrever gratuitamente na atividade de interesse no site da Virada Sustentável SP : www.viradasustentavel.org.br

Entre os convidados confirmados estão duas referências mundiais em temas econômicos: a economista britânica Kate Raworth, criadora do conceito da “Economia Donut” .

No dia 18 de setembro, sexta-feira, às 14h; e o arquiteto William McDonough, coautor do livro “Cradle to Cradle” (Do Berço ao Berço), um dos pilares do conceito de Economia Circular, no dia 21 de setembro, segunda-feira, às 14h.

Kate Raworth e William McDonough participam do Fórum Virada Sustentável
Kate Raworth e William McDonough participam do Fórum Virada Sustentável Crédito: divulgação

Completando a programação do dia 21 voltada para a economia circular, às 15h, acontece o painel sobre os sucessos, desafios e particularidades da economia circular no Brasil; às 16h, ocorre uma discussão sobre as novidades e diretrizes trazidas pelo Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que está em consulta pública para regulamentação nacional.

Dando continuidade ao tema, Maria Alejandra Fernandez, representante da ONU Meio Ambiente, apresenta um estudo feito pela própria instituição sobre os panoramas dos resíduos na América Latina, que será o ponto de partida para a discussão os desafios da reciclagem no Brasil a no dia 22, às 14h; logo em seguida, às 15h, começa uma reflexão sobre as embalagens considerando os conceitos da economia circular.

Para encerrar esta programação, às 16h, será apresentado um levantamento sobre as tendências e os hábitos dos consumidores durante a pandemia, além de uma reflexão sobre possíveis caminhos para promoção do consumo consciente em um futuro muito próximo.

O evento promove no dia 30 de setembro uma programação intensa sobre diversidade iniciada pelo painel Isolamento e Empreendedorismo – a vida das mulheres na pandemia, às 17h, seguido pela conversa com Elza Soares, às 18h sobre a existência e resistência da mulher negra.

Virada Sustentável SP elza soares

Às 19h, será transmitido o Painel Acesso Barrado: onde meu corpo não entra, mediado por Paola Valentina, da equipe do Museu, com a participação da cantora Preta Gil, Maya Schneyder, Ivone (Gata de Rodas) e Leonardo Vieira (Memorial da Inclusão) nesta conversa.

Nos dias 7 e 8 de outubro o tema Cidades Sustentáveis permeia todas as atividades, desde a discussão sobre o futuro do trabalho sob a influência da tecnologia, passando pelo uso da inteligência artificial no funcionamento das cidades e suas consequências, à invisibilidade de pessoas que habitam as cidades mas não têm os documentos que os validam como cidadãos.

As questões de segurança hídrica e mobilidade urbana também serão abordadas neste ciclo de atividades.

O Meio Ambiente é o último tema abordado pelos painéis do Fórum Virada Sustentável.

No dia 14 de outubro, às 14h, ocorre uma conversa sobre Floresta Autossustentável, pensando nos desafios e soluções para a preservação de biomas. A última atividade é a Batata Quente especial, às 15h: uma entrevista com Virgílio Viana, superintendente da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), sobre a atual situação da Amazônia.

Após sua realização, todas as atividades da programação do Fórum Virada Sustentável ficarão disponíveis com tradução em Libras e legenda no canal da Virada Sustentável.

VIRADA SUSTENTÁVEL SP

A 10ª Virada Sustentável SP gera ampla visibilidade às iniciativas e debates positivos e inspiradores da cidade, que refletem temas como biodiversidade, cidadania, mobilidade urbana, água, direito à cidade, mudanças climáticas, bem-estar, consumo consciente e economia verde, entre outros.

A edição paulistana é mais uma vez realizada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e alinhada aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, agenda de desenvolvimento assinada por mais de 190 países que tem como objetivo determinar o curso global de ações da sociedade, indivíduos e governos, para erradicar pobreza e desigualdade social, promover a saúde e o bem-estar geral, respeito à diversidade, proteger o meio ambiente, enfrentar as mudanças climáticas, entre outros, até o ano de 2030.

O evento tem como objetivo apresentar uma visão positiva e inspiradora sobre a sustentabilidade e seus diferentes temas para a população, além de reforçar as redes de transformação e impacto social existentes nas diferentes cidades.

Os destaques de cada semana seguem abaixo. A programação completa pode ser acompanhada nos seguintes canais:

Site: www.viradasustentavel.org.br
Instagram: @viradasustentavel
Facebook: facebook.com/viradasustentavel
Youtube: https://www.youtube.com/user/ViradaSustentavel



Telha solar brasileira recebe aprovação para produção

Ano passado a empresa Eternit apresentou ao mercado o lançamento da primeira telha solar brasileira.

Acompanhando as tendências mundiais de lançamentos de produtos aliados à tecnologia e à sustentabilidade, a empresa investiu em sua área interna de inovação para projetar e desenvolver o modelo inédito no país.

Trata-se de uma telha de concreto que produz energia elétrica a partir de células fotovoltaicas, sem necessidade de painéis solares adicionais.

Essa é a tecnologia que recebeu aval e registro do INMETRO e chegará ao Brasil.

A telha BIG-F10 é a primeira no país deste tipo.

A produção das peças será feita pela Tégula Solar, empresa que pertence a empresa.

Segundo o grupo, a fábrica da Tégula em Atibaia já adaptou sua infraestrutura para a produção das telhas.

“Somos a única companhia brasileira a produzir localmente um produto revolucionário que irá ajudar a diminuir o consumo de energia tradicional de forma ecológica, ao mesmo tempo em que promove eficiência no uso”, afirma Luís Augusto Barbosa, presidente do Grupo, em nota.

A primeira telha solar brasileira deve chegar ao mercado brasileiro em 2021.

Cada telha solar, cujo tamanho é de 36,5 cm por 47,5 cm, tem potência de 9,16 watts, o que se reflete em uma capacidade média mensal de produzir 1,15 Quilowatts hora (Kwh) por mês.

A empresa estima que o uso da tecnologia possa reduzir o custo de um sistema solar em até 20%. Com isso, o retorno esperado para o investimento é de 3 a 5 anos.

A capacidade de produção média mensal de uma única telha é de 1,15 Kilowatts hora por mês (kWh/mês). O consumo médio residencial de energia elétrica no Brasil é de 152,2 kWh/mês.

Sendo assim em uma residência pequena, serão necessárias cerca de 150 telhas; casas de alto padrão devem utilizar até 600 unidades, como estimativa. O restante do telhado pode ser feito com telhas comuns.



Fonte: Época Negócios Foto da capa: Eternit/Divulgação

Livro Economia Circular: conceitos e estratégias

O livro Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa é uma leitura muito recomendada para quem se interessa por sustentabilidade.

livro Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa

Em 2030, estima-se que a população mundial terá alcançado o patamar de 9 bilhões.

Isso significa que serão quase 3 bilhões a mais de pessoas consumindo uma variedade de produtos e serviços.

Para lidar com a eminente exaustão de vários recursos naturais, aliada aos problemas decorrentes do excesso de resíduos gerados por um consumo dessa magnitude, impõe-se um novo paradigma de negócios: a economia circular.

No livro Economia Circular: conceitos e estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa, Catherine Weetman estabelece as bases deste conceito que vem ganhando força em todo o mundo.

A autora oferece uma perspectiva estratégica para que empresas e organizações se ajustem a fim de enfrentar essa nova realidade.

Indo muito além do conceito tradicional de sustentabilidade, passando por temas como economia compartilhada e outras questões pertinentes, Economia Circular é um verdadeiro mapa de oportunidades para as próximas décadas.

Este é o primeiro livro em língua portuguesa com a devida extensão e profundidade que um tema dessa relevância merece.

A economia circular é a nova arena na qual os mais diversos tipos de negócios estarão inseridos num futuro próximo.

Portanto, esta é uma leitura indispensável para todos os profissionais e estudiosos do universo corporativo.

conceitos e estratégias para fazer negócios de forma mais inteligente, sustentável e lucrativa

Autor: Catherine Weetman – Tradutor: Afonso Celso Cunha da Serra

livro COMPRE

Primeira casa impressa em 3D no Brasil fica no Nordeste

Um grupo de engenheiros finalizaram a primeira casa impressa em 3D do Brasil, localizada no Rio Grande do Norte.

O trabalho é fruto de uma pesquisa iniciada há três anos. Os Engenheiros Civis Allynson Xavier e Iago Felipe Silva da 3DHomeConstruction iniciaram o projeto na Universidade Potiguar, com base em outras iniciativas já existentes em países como Rússia e China.

 

Apesar disso, de acordo com o Prof. Dr. André Felipe Oliveira de Azevedo Dantas, orientador da pesquisa, essa é uma tecnologia ainda recente no país e no mundo.

A casa de 66 m² foi construída em somente 48 horas, segundo a Casa Vogue.

Primeira casa impressa em 3D no Brasil fica no Nordeste

Compostos da primeira casa impressa em 3D no Brasil


A estrutura desenvolvida por Iago – que tinha experiência com impressoras 3D convencionais – replica o princípio desses equipamentos, mas utiliza o concreto como matéria-prima para erguer as paredes.

Já Allynson ficou responsável pelo composto cimentício que levou seis meses para que sua primeira versão fosse criada, de forma a chegar aos níveis aceitáveis para a formação de camadas.

Assim, em um terreno no município de Macaíba, foram feitas as fundações convencionais e, em dezembro de 2019, os pesquisadores iniciaram a construção de uma casa de 66,81 m².

Nesta etapa do teste experimental, a impressora e o material de construção iam recebendo ajustes e adequações para que pudessem operar de forma a ressaltar as reais necessidades para a implementação em escala industrial.

Apesar de terem finalizado com sucesso o primeiro modelo impresso, o grupo de pesquisadores busca patrocinadores para financiar a continuidade do projeto.

Eles já contam com o apoio de 3 grupos de pesquisa, empresas privadas de projetos de engenharia e de apoio jurídico.

O trabalho de pesquisa conta com o apoio do Centro de Excelência em Pesquisa Aplicada da UnP, o e-Labora.

Para ser iniciada, foram emitidos todos os alvarás necessários para a construção em órgãos como a Prefeitura de Macaíba e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RN) que acompanharam e fiscalizaram a obra de perto.

Agilidade e Sustentabilidade

A impressão 3D não apenas agiliza o processo construtivo, mas também oferece qualidade e sustentabilidade.

A mistura de concreto desenvolvida pelos potiguares, após 8 dias, é capaz de resistir a uma alta pressão.

Outra vantagem é que 30% do material descartado num processo normal de construção civil pode ser economizado através da industrialização.

Além disso, o método criado diminui os custos com mão de obra e minimiza o desperdício, sendo por isso melhor para o meio ambiente.

Veja o vídeo do processo da construção da Primeira casa impressa em 3D no Brasil:

 

Fonte: Universidade de Potiguar

Shopping Parque da Cidade é LEED Ouro

O Shopping Parque da Cidade está localizado na zona sul de São Paulo e conta com uma área verde de 22 mil m², além de uma estrutura projetada para economizar água e energia, a fim de gerar menos impacto ambiental.

Dentro do shopping, a sensação é de estar em um parque, já que o local abriga mais de 10 espécies de plantas originárias da Mata Atlântica, entre elas: Flor de Maio, Palmito Jussara, Pitangueira, Palmeira Petrópolis e Jabuticabeira. E sim, pode até comer as frutinhas.

patio interno

Por conta de suas práticas ambientais, o Parque da Cidade é o único shopping do país com certificação LEED nível Ouro.

Pelos corredores, tapumes estampam a campanha “Você Sabia?”, que exibe práticas em defesa ao meio ambiente e defende a importância do bom convívio e da preservação, a partir da ideia de que a sustentabilidade está nos pequenos detalhes.

Estratégias sustentáveis do Shopping Parque da Cidade:

Telhado verde:

Deixa o ambiente mais agradável e saudável porque ajuda a controlar a umidade do ar, protege contra altas temperatura no verão e mantém a temperatura interna no inverno.

Já para a cidade e para o meio ambiente, o telhado verde é importante porque diminui a poluição, economiza energia e absorve 30% da água da chuva, reduzindo a chance de enchentes.

shopping parque da cidade telhado verde

Coleta de lixo a vácuo:

Os resíduos são coletados por dutos subterrâneos e viajam a 80km/h para uma central que os direciona para descarte, evitando contaminação.

O sistema reduz a quantidade de rejeitos encaminhados para aterros e o número de viagens de caminhões de lixo.

Presente em grandes cidades do mundo como Barcelona, Estocolmo e Londres, o sistema tem tubulações que automaticamente coletam e transportam resíduos para a compactação e a reciclagem adequadas, promovendo o descarte ambientalmente correto dos rejeitos de maneira silenciosa, segura e sem odor.

Limpeza sustentável:

Uso de produtos e sistemas de limpeza que não agridem o meio ambiente e são até mais eficazes.

A tecnologia usa geradores de ozônio em substituição ao cloro e é três mil vezes mais rápida e 35 vezes mais potente na eliminação de germes e bactérias.

Ao mesmo tempo, equipamentos convertem eletricamente água e sal em uma solução ionizada (que substitui produtos químicos convencionais).

Economia de água:

O sistema a vácuo dos mictórios e sanitários utiliza apenas ¼ da água das soluções convencionais, o que garante a economia de mais de um milhão de litros por ano.

Meios de transportes sustentáveis:

O shopping incentiva o uso de bicicleta, que faz bem para a saúde das pessoas e ajuda a aliviar o trânsito e a poluição da cidade.

Oferece um bicicletário em seu estacionamento subsolo e, anexo a ele, um vestiário com chuveiro para comodidade do usuário.

Também conta com pontos de recarga gratuita para carros elétricos e híbridos no 2º subsolo, nas vagas exclusivas.

shopping-parque-da-cidade

Economia de energia:

Grandes janelas que valorizam a luz natural e vidros com baixa absorção de calor ajudam a minimizar a temperatura interior, diminuindo a necessidade de uso frequente do ar condicionado.

Os equipamentos de ar condicionado foram escolhidos pela sua eficiência, atendendo critérios da certificação LEED.

Fonte: Catraca Livre

Foto capa: Reprodução Instagram Shopping Parque da Cidade – Fotos internas: Luciano Piva

Selo Casa Azul + Caixa – nova versão da certificação de projetos habitacionais brasileira

A Caixa Econômica Federal apresentou recentemente a nova versão do Selo Casa Azul + Caixa.

Criado em 2009, o selo foi idealizado para servir de sistema de classificação de índice de sustentabilidade de projetos habitacionais desenvolvido para a realidade da construção habitacional brasileira.

Por meio dele, é possível reconhecer e incentivar a adoção de soluções urbanísticas e arquitetônicas de qualidade, assim como o uso racional dos recursos naturais na produção de empreendimentos a serem executados no âmbito dos programas operacionalizados pela instituição financeira.

Dez anos depois de sua criação, a Caixa verificou a necessidade de renovar as diretrizes do Selo para adequar as atualizações normativas, incorporar as inovações promovidas na construção civil, ajustando-as aos novos cenários urbanos, econômicos e sociais.

Entre as novidades estruturais, o selo agora terá a categoria Diamante e critérios de inovação, considerando sistemas eficientes de automação predial – automação de fachada, climatização inteligente, etc; de conectividade, com disponibilidade de Wi-fi e tomadas USB nas áreas de uso comum; e de aplicação do Building Information Modeling (BIM) – Modelagem de informações de construção em português – na gestão integrada do empreendimento em suas diversas etapas.

Novas classificações do Selo Casa Azul + Caixa:

Foram estabelecidas quatro classificações, 15 critérios obrigatórios e novos identificadores. Os níveis serão:

  • Bronze (50 pontos ou dois identificadores),
  • Prata (60 pontos ou três identificadores),
  • Ouro (80 pontos ou 4 identificadores) e
  • Diamante (100 pontos e obrigatoriamente o identificador Inovação).

É possível a obtenção de identificadores #mais específicos para cada
área de desenvolvimento sustentável.

Para tanto, o projeto deve atender aos critérios obrigatórios básicos da categoria correspondente e atingir a pontuação mínima definida para o tema.

selo casa azul

Os identificadores para avaliação do Selo Casa Azul + Caixa são:

  • Qualidade Urbana,
  • Eficiência Energética,
  • Gestão Eficiente da Água,
  • Produção Sustentável,
  • Desenvolvimento Social e
  • Inovação.
selo casa azul categorias e criterios

Pré requisitos do Selo:

Os empreendimentos candidatos ao Selo Casa Azul + CAIXA devem atender:

• Regras dos programas e linhas de financiamento da CAIXA
• Norma de Desempenho NBR 15.575:2013
• Diretrizes SINAT, nos casos de sistemas inovadores
• Política Socioambiental FGTS, se for o caso
• Código de Práticas CAIXA

Podem apresentar projetos para obtenção do Selo Casa Azul + CAIXA, construtoras, incorporadoras, poder público local, empresas públicas de
habitação, cooperativas, associações e entidades organizadoras sem
fins lucrativos, sendo aplicável a qualquer projeto de produção de
empreendimentos habitacionais, nas linhas de financiamento da CAIXA.

fases do processo

Quer saber mais? Baixe aqui o Guia do Selo Casa Azul + Caixa.

Fontes: Caixa e Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) – Imagens: Reprodução da apresentação da Caixa e Guia do Selo Casa Azul+Caixa

ESG – Fatores ambientais, sociais e de governança na avaliação do investimento na construção

Este artigo explora por que agora é a hora de adotar um prazo de implementação do ESG – os três fatores centrais na medição da sustentabilidade e do impacto social de um investimento em uma empresa ou negócio. E mostra uma visão do processo de consultorias técnicas na realização de uma auditoria ESG.

Eventos recentes trouxeram uma mudança significativa no mundo; na maneira como vivemos, trabalhamos e interagimos.

Embora isso tenha impactado significativamente o setor, aqueles que têm uma perspectiva de ‘copo meio cheio’ reconhecerão o impacto positivo que esse bloqueio em larga escala está tendo / teve em nosso ambiente.

Estudos demonstraram que a poluição e as emissões de gases de efeito estufa caíram em todos os continentes e países. No entanto, devemos questionar: é apenas uma mudança passageira ou pode levar a benefícios mais duradouros para o meio ambiente?

De acordo com uma pesquisa conduzida por Robert Eccles, professor visitante de prática de gerenciamento na Saïd Business School da Universidade de Oxford, o ESG está na vanguarda da mente de todos; é a questão com a qual os maiores investidores do mundo se preocupam no momento e é o maior ativo que as empresas de administração e fundos de pensão do governo desejam ver de suas empresas de portfólio.

O que é ESG?

ESG refere-se à consideração de fatores ambientais, sociais e de governança juntamente com fatores financeiros em um processo de tomada de decisão sobre investimentos.

O termo é frequentemente usado em conjunto com investimento sustentável, investimento socialmente responsável, investimento ou triagem relacionada à missão.

A evolução histórica do ESG e por que é tão importante hoje

A prática do ESG começou na década de 1960, quando os investidores começaram a adotar uma postura mais crítica em atividades comerciais, como a produção de tabaco, ou o envolvimento no regime de apartheid sul-africano.

Essa prática de ‘investimento socialmente responsável‘ significava que os investidores excluiriam empresas que participassem de atividades semelhantes às destacadas acima.

A imagem é muito diferente do que vemos hoje e dos “relatórios de sustentabilidade”, como vemos hoje, começaram a tomar forma no final do século XX.

É importante observar, no entanto, que essa prática certamente não foi vista como particularmente “mainstream” ou significativa. As empresas, por exemplo, se esforçariam mais para desligar a água e as luzes, mas isso não estava particularmente integrado aos negócios.

Avanço rápido até hoje…

Hoje, as pessoas estão começando a perceber que essas questões ambientais, sociais e de governança eram importantes para o desempenho financeiro, tanto na comunidade corporativa quanto na comunidade de investimentos, com muitos investidores procurando incorporar fatores ESG ao processo de investimento, juntamente com a análise financeira tradicional.

O papel de Consultorias nas auditorias ESG:

Consultorias tecnicas e especializadas combinam dados relevantes sobre edificações e ferramentas com garantia baseada em princípios. Isso garante que essas consultorias forneçam conselhos e suporte confiáveis e transparentes, afastando a ênfase de um exercício de ‘marcação de caixa’ para uma avaliação mais significativa.

O principal objetivo aqui é fornecer uma visão completa, honesta e equilibrada com base em prinicípios ESG.

Para fornecer um resumo simples, consultorias especializadas devem fornecer o seguinte serviço às empresas:

● Avaliação dos riscos, passivos e oportunidades materiais de ESG da empresa.
● Comparar as políticas, procedimentos e desempenho atuais de ESG da empresa com os pares e as melhores práticas do setor.
● Avaliação do cumprimento dos regulamentos nacionais e tratados internos.
● Informações sobre como o desempenho ESG da empresa pode afetar ativos, incluindo reputação, valor da marca, confiança e relacionamentos.
● Estimativas baseadas em passivos potenciais e como isso pode afetar custos, fluxo de caixa e cronograma de negócios.
● Recomendações sobre ajustes na avaliação.
● Visão geral de como as tendências sociais e ambientais emergentes provavelmente afetarão a empresa.

Destacamos o último ponto, já que a pandemia de Coronavírus é classificada como uma megatendência e que provavelmente afetou sua empresa.

Ferramentas para implementação de tarefas:

Até agora, você terá uma compreensão do que são as auditorias ESG, por que são importantes e o papel que consultorias especializadas desempenham nesse processo. Agora, exploraremos algumas das principais ferramentas usadas para executar o serviço completo e abrangente.

Auditorias ecológicas

Uma auditoria ecológica é realizada por um auditor (a) ambiental treinado profissionalmente. Inicialmente, ele/ela avalia o desempenho ambiental da sua organização, destacando o que você está fazendo certo e fornecendo recomendações para áreas que podem ser melhoradas.

O processo envolve workshops personalizados para sua equipe e uma visita de acompanhamento ao longo de um ano ou mais para entender se as mudanças implementadas impactaram a organização.

BREEAM em uso

O BREEAM em uso pode ser usado para avaliar todos os tipos de construções não domésticas existentes em relação a nove categorias ambientais. Esses incluem:

● Energia
● Água
● Transporte
● Gestão
● Lixo
● Poluição
● Saúde e Bem-Estar
● Uso da terra
● Ecologia e Materiais.

A partir daí, o processo é dividido em três partes. Isso inclui Desempenho de Ativos, Gerenciamento de Edifícios e, somente para escritórios, Gerenciamento de Ocupantes.

O desempenho pode ser medido para um edifício inteiro ou parte do ativo, como um único espaço de inquilino.

Certificação Fitwell

Uma certificação Fitwell é um ativo valioso de sustentabilidade que reconhece a saúde do seu edifício. O processo é dividido em doze categorias. Eles são:

● Acesso ao edifício
● Espaços ao ar livre
● Entradas + Piso Térreo
● Escadarias
● Ambientes internos
● Áreas de trabalho
● Espaços compartilhados
● Abastecimento de água
● Cafeterias + Varejo de Alimentos Preparados
● Máquinas de venda automática + lanchonetes
● Procedimentos de emergência

As certificações Fitwel recebem 1, 2 ou 3 estrelas, com base no número de pontos conquistados.

Uma estrela (90-104 pontos)

Duas estrelas (105-124 pontos)

Três estrelas (125-144 pontos)

Padrão WELL de construção.

O WELL mede os atributos dos edifícios que afetam a saúde dos ocupantes, observando sete fatores ou conceitos. Esses incluem:

● Ar
● Água
● Nutrição
● Luz (ou iluminação)
● Ginástica
● Conforto
● Mente

Muitos recursos do WELL destinados a melhorar a saúde são suportados pelos padrões governamentais existentes ou por outras organizações que estabelecem padrões.

Alguns recursos visam mudar o comportamento por meio da educação e da política ou cultura corporativa, além de fornecer informações e suporte para a tomada de decisões positivas no estilo de vida.

Credenciamento e Consultoria ISO

Sejam objetivos de satisfação do cliente, objetivos de produção ou objetivos ambientais, a certificação ISO é uma declaração para as partes interessadas e funcionários de que sua empresa deseja operar em uma estrutura definida para atingir esses objetivos.

Ao definir a tarefa de manter uma certificação externa, você está demonstrando o compromisso da empresa com esses objetivos, além de aumentar a credibilidade e a confiança do cliente na marca / serviço ou produto.

GRESB

O GRESB avalia e compara o desempenho ESG de ativos reais, fornecendo dados padronizados e validados para o mercado de capitais.

As Avaliações são guiadas pelo que os investidores e o setor consideram questões materiais no desempenho da sustentabilidade de investimentos em ativos reais e estão alinhadas às estruturas de relatórios internacionais.

Os participantes da avaliação recebem inteligência de negócios comparativa sobre a posição deles em relação aos colegas, um roteiro com as ações que podem ser tomadas para melhorar seu desempenho ESG e uma plataforma de comunicação para se envolver com os investidores.

Os investidores usam os dados ESG e as ferramentas analíticas do GRESB para monitorar seus investimentos, interagir com seus gerentes e tomar decisões que levam a um setor de ativos reais mais sustentável.

RESET ™ Air

“A poluição não conhece fronteiras” (Margaret Mead, 1980). Uma das 9 fundações de um edifício saudável (https://9foundations.forhealth.org) é a Qualidade do Ar.

Esse guia Defende que escolhemos suprimentos, móveis e materiais de construção com baixas emissões químicas para limitar fontes de compostos orgânicos voláteis e semi-voláteis.

● Verifique se há poluentes herdados, como chumbo, PCB e amianto.
● Limite a intrusão de vapor usando uma barreira de vapor.
● Mantenha níveis de umidade entre 30-60% para minimizar os problemas de odor.
● Realize testes anuais de qualidade do ar.
● Responder e avaliar as preocupações dos ocupantes.

O RESET ™ Air é a chave para manter controle de engenharia e estratégias saudáveis de construção em seu melhor. Ele fornece um padrão de certificação para o monitoramento contínuo da qualidade do ar interno.

A qualidade do ar interior muda constantemente e não é facilmente detectável pelos sentidos humanos. Portanto, o padrão de monitoramento contínuo RESET ™ Air permite uma análise robusta dos dados e a implantação de planos de ação que protegem a saúde dos ocupantes.

A qualidade do ar influencia a tomada de decisão. Verificou-se que o impacto da concentração de CO2 na tomada de decisão humana é muito importante (Satish, U. et al. O CO2 é um poluente interno? Efeitos diretos da concentração baixa a moderada de CO2 no desempenho das decisões humanas em dezembro de 2012).O RESET ™ Air fornece um retorno tangível do investimento para escritórios e proprietários.

Para escritórios, o RESET ™ Air não apenas permite espaços mais saudáveis, mas também espaços mais produtivos. Para os proprietários, o RESET ™ Air empodera a comunicação, para possíveis inquilinos, que os edifícios mais são saudáveis e produtivos.

esg - impacto da qualidade do ar

A certificação AIR RESET ™ foi projetada para ser escalável e acessível, ao mesmo tempo em que fornece resultados praticáveis.

O RESET ™ Air repensa e simplifica a certificação do projeto IAQ, estabelecendo padrões para documentar, comunicar e certificar a qualidade do ar interno usando monitoramento contínuo.

Existem metas simples de qualidade do ar em parâmetros críticos que devem ser monitorados continuamente durante as horas de ocupação.

Atualmente, os parâmetros incluem: PM2.5, TVOC, CO2, CO, temperatura e umidade.

Conclusão:

O mundo enfrenta inúmeros desafios de sustentabilidade que não foram vistos anteriormente. Riscos de inundação e elevação do nível do mar, privacidade e segurança de dados, mudanças demográficas e pressões regulatórias estão sempre presentes em nossa sociedade.

Com a pandemia de coronavírus apresentando novos fatores de risco para os investidores, agora é a hora de as empresas considerarem implementar ESG.

Texto enviado por Thiago Haberli – Engenho Civil pela PUC-Campinas, pos graduado em Educação Financeira na Unicamp e mestre em Ciência da Gestão na LSE (London School of Economics) e diretor da Sustain Quality.

Fortaleza Mais Verde: projeto pretende expandir área verde na cidade

O programa “Fortaleza Mais Verde” foi lançado nesta segunda-feira, 3, pelo prefeito da cidade. A iniciativa visa expandir as áreas verdes por meio da implantação de corredores verdes cicloviários e da preservação de microparques urbanos da Capital.

O projeto-piloto deverá ser iniciado ainda ao longo do mês de agosto, transformando, gradativamente, o cenário paisagístico de múltiplos territórios.

O projeto será realizado pela Secretaria Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), por meio do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito de Fortaleza (PAITT), em parceria com a Autarquia de Urbanismo e Paisagismo de Fortaleza (UrbFor).

Leia também: Cidades vão priorizar pedestres e ciclistas pós pandemia

Saiba como vai funcionar o projeto Fortaleza Mais Verde:

Ciclo mais verde:

Essa primeira etapa vai implantar três mil árvores por mês em um corredor cicloviário da Cidade.

O objetivo, de acordo com Luis Alberto, é arborizar ciclovias e ciclofaixas, criar conforto térmico para quem pedala e, entre outros, estimular o hábito de andar de bicicleta entre os moradores da Capital.

Cada corredor vai ganhar árvores nativas, sendo batizado com o nome de uma delas.

Já neste mês será realizada a primeira implantação e, até o final deste ano, cinco corredores devem ser contemplados- mudando ainda a estética da Cidade.

Ciclofaixa dos oiti:

O primeiro corredor a ser beneficiado será o da avenida Rogaciano leite. Entre outras árvores que serão implantadas no local, está aquela que deve batizar a ciclofaixa – a oiti, estrutura que pode atingir entre oito e quinze metros de altura.

Ciclofaixa dos Ipês:

Já em setembro serão implantadas árvores no corredor da avenida Domingos Olímpio. Para batismo, foi escolhido a especie ipê, conhecida pelos cachos de flores de cores intensas e pelo grande porte que tem.

Ciclofaixa das aroeiras:

Em outubro, será a vez da ciclofaixa localizada na avenida Urucutuba, no bairro Bom Jardim, ser beneficiada. Entre as espécimes implatadas no local, devem estar as árvores conhecidas como aroeiras- que chegam a ter um porte médio e foram escolhidas para darem nome ao local.

Ciclovia das mungubas:

O penúltimo projeto será destinado a avenida Castelo Branco. Acontecendo em novembro, a implantação vai contar – entre outras, com as árvores tropicais chamadas de mungubas, que batizam o corredor.

Ciclofaixa da sibipiruna:

A sibipurina é uma árvore que pode chegar a ter 28 metros de altura. Ela foi escolhida como uma das espécimes que devem ser implantadas em dezembro deste ano, no último corredor prestigiado, o da avenida Santos Dumont – que vai passar a ter o nome da espécime.

Micro parques urbanos:

A segunda parte do projeto busca “transformar pequenas áreas verdes em bosques a serem usados pela comunidade”.

Com inicio em setembro, será realizado um projeto piloto em uma área verde localizada na avenida Francisco Sá, próximo ao bairro Barra do Ceará. De acordo com Luis, existem pelo menos 300 espaços em Fortaleza que podem ser reaproveitados, havendo possibilidade de uma ampliação do programa.

Assim como o projeto piloto, as outras áreas escolhidas podem receber – entre outros, calçadas, vias de acesso, mobiliário urbano e hortas medicinais.

Fontes: Prefeitura de Fortaleza e O povo

Viaduto verde para trânsito de micos-leões dourados foi inaugurado no Rio

Um viaduto verde para a travessia dos micos-leões-dourados que vivem na Reserva Biológica de Poço das Antas acaba de ser inaugurado no km 218 da BR-101, em Silva Jardim, no Rio de janeiro.

A inauguração aconteceu no dia 2 de agosto, coincidindo com o dia do Mico-Leão-Dourado, espécie que está em risco de extinção e que é endêmica do Rio de Janeiro.

É um primeiro passo para conectar esses animais que vivem na Reserva Biológica de Poço das Antas com outros remanescentes da espécie que habitam a faixa de Mata Atlântica do Rio de Janeiro foi dado ontem (2), com a inauguração de primeiro viaduto vegetado sobre a BR-101.

Esse é o primeiro dos dois viadutos previstos para o local, como contrapartida para a duplicação da via. As mudas de espécies nativas da Mata Atlântica foram plantadas recentemente.

Segundo o presidente do conselho da organização não governamental Associação Mico-Leão-Dourado e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Carlos Ramon Ruiz, com a duplicação da BR-101, feita recentemente pela concessionária que administra a via, a Reserva de Poço das Antas ficou completamente isolada do restante da Mata Atlântica.

As passagens subterrâneas, que existem sob a rodovia, não funcionam para o trânsito de micos-leões.

Com isso, a população de micos-leões da reserva perdeu a possibilidade de se comunicar e se misturar com outros animais da mesma espécie que vivem do outro lado da rodovia. O resultado é a pouca variabilidade genética da população futura.

“Se ficarem isolados, será difícil manter essa população viável eternamente. Teríamos que ficar fazendo manejos, tirando e colocando animais [de outras localidades] dentro da reserva”, explica Ruiz.

viaduto verde para mico leão dourado
Foto: Divulgação/Arteris Fluminense

A prova de que uma população isolada e sem diversidade genética tem problemas para se manter viável em longo prazo foi um surto de febre amarela, ocorrido em 2016 no estado do Rio.

Com a doença, a população de micos de Poço das Antas foi dizimada, passando de 300 indivíduos, para cerca de 30 a 40, de acordo com Ruiz. Para repovoar o local, foi necessário trazer animais de outros locais, depois do surto.

Segundo o pesquisador, os micos devem demorar alguns anos até começar a usar o viaduto verde.

“Se esse plantio funcionar bem, em quatro anos deve ter vegetação suficientemente alta e contínua para os micos e outros animais atravessarem o viaduto”.

Há ainda outra questão a ser resolvida. Entre o viaduto e a reserva, há uma faixa de cerca de 25 metros, por onde passam gasodutos da Petrobras.

Já há conversas com a estatal sobre como ligar o viaduto à área florestada da reserva e uma das ideias é plantar árvores em ambas as margens da faixa de gasodutos e conectar as copas dessas plantas com pontes de cordas e madeira.

O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) é uma espécie endêmica da bacia do Rio São João, no interior do estado do Rio de Janeiro, e, ameaçado de extinção, se tornou um símbolo da luta pela preservação da Mata Atlântica.

Criada em 1974, Poço das Antas foi a primeira reserva biológica do país com o objetivo de preservar a Mata Atlântica e proteger espécies como o mico-leão e a preguiça-de-coleira.

Fonte: Agência Brasil

Programa Lab Procel abre edital da sua segunda Chamada Pública

A Eletrobras, por meio do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), em parceria com a Firjan Senai, publicou hoje (31/07) o edital da segunda Chamada Pública do Programa Lab Procel.

Para essa fase do programa, serão disponibilizados R$ 3 milhões para a captação de projetos e aceleração de soluções inovadoras em eficiência energética com aplicação nos setores residencial, comercial, industrial, de serviços e setor público.

Podem participar da seleção startups, micro e pequenas empresas inovadoras de base tecnológica.

Para apresentar o edital, esclarecer dúvidas e auxiliar no preenchimento da documentação, serão realizados dois webinars.

O primeiro webinar será realizado na próxima segunda-feira (03/08), às 11h00. Já o segundo, será realizado no dia 10, no mesmo horário. As transmissões serão ao vivo no canal da Firjan no Youtube .

As inscrições serão abertas na data de lançamento do edital e devem ser realizadas até às 19h (horário de Brasília) do dia 23 de agosto.

Na primeira fase, os inscritos passarão por uma seleção online. Devido às restrições impostas pelo isolamento social, por conta da pandemia do novo coronavírus, os escolhidos para a segunda etapa apresentarão virtualmente seus projetos para uma banca de especialistas.

Ao fim do processo da segunda chamada, no mínimo quatro propostas serão aceleradas pelo Programa Lab Procel, instalado nos laboratórios da Firjan Senai, no Rio de Janeiro.

O edital, inscrições, informações adicionais e os links para os webinars estarão disponíveis, a partir de hoje, dia 31, na página do Programa Lab Procel .

FAÇA AQUI A SUA INSCRIÇÃO

Programa Lab Procel

A partir de uma série de quatro Chamadas Públicas, o Programa Lab Procel foi lançado em abril de 2020 e objetiva fomentar oportunidades para o desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica junto a startups, micro e pequenas empresas inovadoras.

Por meio de experimentos inovadores estruturados, com ênfase na eficiência energética, o Lab Procel disponibiliza soluções e produtos para a sociedade.

A primeira Chamada Pública , concluída no mês de junho, recebeu 64 propostas e selecionou cinco projetos com foco em ações de eficiência energética no saneamento ambiental.

Essas empresas vão dividir R$ 6 milhões em recursos do Lab Procel para o processo de aceleração previsto para ser finalizado em dezembro de 2021.

Além das duas Chamadas Públicas, o programa Lab Procel ainda vai promover duas maratonas no formato Hackathon, voltadas para o tema da eficiência energética.

O Lab Procel é uma iniciativa da Eletrobras/Procel em parceria com a Firjan Senai. Ao longo de 24 meses serão investidos R$ 16,67 milhões (R$ 15 milhões por parte da Eletrobras e o restante como contrapartida pela Firjan Senai) para a viabilização do “Concurso de Inovação para Soluções em Eficiência Energética”, projeto aprovado no segundo Plano Anual de Aplicação de Recursos do Procel (PAR Procel 2018).

Em caso de dúvidas, favor entrar em contato: labprocel@firjan.com.br.

Imposto de importação para módulos de geração de energia solar é zerado no Brasil

Diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos Imposto de importação estão zerados até o final de 2021, de acordo com publicações no Diário Oficial da União desta segunda-feira.

A medida deve ajudar a impulsionar negócios em momento em que a desvalorização do real frente ao dólar aumenta custos de componentes para geração com a tecnologia, que depende principalmente de importações da China.

Por outro lado, as poucas empresas que fabricam equipamentos solares no Brasil poderão ver pressionada sua competitividade frente aos importados, que tradicionalmente já possuem vantagens em termos de custos.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

Foram beneficiados dezenas de modelos de módulos solares, incluindo monocristalinos e bifaciais, além de alguns tipos de inversores trifásicos para sistemas fotovoltaicos e componentes utilizados nos “trackers”, como unidades de controle.

Relacionado: Energia Solar Fotovoltaica e Energia Solar térmica: Quais são as diferenças?

Também foram isentas do imposto de importação bombas para líquidos usadas em sistemas de irrigação movidos com energia solar, segundo as resoluções da Camex.

Os impostos de importação para módulos solares habitualmente são de 12%, enquanto os inversores pagam tarifas de 14%, por exemplo, disse à Reuters o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia.

A entidade, no entanto, ainda avalia o impacto das medidas sobre o mercado, disse Sauaia, ao destacar que elas envolvem dezenas de diferentes itens.

Ele também afirmou que a associação não costuma se posicionar sobre o tema junto ao governo porque tem como associados tanto fabricantes locais quanto empresas que importam equipamentos.

A inclusão dos novos itens à lista de produtos isentos de tarifa na condição de ex-tarifários, terá efeitos a partir de 1° de agosto.

Instalações de geração solar têm crescido rapidamente no Brasil nos últimos anos e já respondem por cerca de 3 gigawatts em potência instalada, se consideradas grandes usinas.

Ainda assim, a fonte representa atualmente pouco menos de 2% da capacidade em operação no país, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com enorme potencial de expansão nas próximas décadas.

Foto da capa: Instalações de energia solar em Porto Feliz (SP) 13/02/2020 REUTERS/Amanda Perobelli

Fonte: Reuters

Casa Jave – Um caso de Resiliência Ambiental

Projeto da Casa Jave, localizada em Espumoso, RS foi um dos vencedores do 7º Prêmio Saint-Gobain Habitat Sustentável – Categoria Projeto Residencial.

Projetos residenciais considerados “sustentáveis” normalmente tem em comum o fato de serem produções genéricas, com uma materialidade terrosa, amadeirada e crua.

A ideia principal ao conceber este projeto, estando ele pautado primordialmente em ser um edifício que carrega a eficiência energética, conforto e baixo impacto ambiental como premissas, foi a de contrapor estes moldes de maneira crítica, lançando mão de uma tectônica tecnológica, materialidade sóbria e aspecto minimalista, provando que a arquitetura residencial pode sim, ser eficiente, ter uma baixa pegada de carbono e ao mesmo tempo ser poética, austera e silenciosa.

Os volumes foram dispostos de forma respeitosa em relação à topografia, aproveitando a ravina preexistente no sítio para pousar os blocos sobre o terreno com o mínimo possível de movimentação de terra e impacto na natureza preexistente, criando em conjunto com a materialidade do vidro leitoso, um conjunto arquitetônico de baixo impacto, que estabelece uma relação de simbiose com o ambiente natural do entorno, ao mesmo tempo que usa a abstração formal como ferramenta de composição.

Casa Jave - Um caso de Resiliência Ambiental

A luz foi um elemento chave no projeto, o vidro opaco insulado utilizado na máscara externa, permite que a luminosidade difusa entre através de todas as paredes externas durante o dia e a noite faça o caminho inverso, criando um cubo de luz no meio da noite, ressaltando a vocação do projeto para ser não apenas uma construção, mas também uma experiência de instalação artística para seus usuários.

Para isto a inspiração para o concepção da Casa Jave veio da própria natureza e das paisagens do entorno.

As colinas que durante os invernos rigorosos amanhecem cobertas de branco pela geada trouxeram a ideia de criar um objeto de arquitetura capaz de criar uma relação de mimese com este contexto climático adverso e belo, ao mesmo tempo que usa o branco para refletir a insolação dos verões quentes.

O projeto se destaca por tomar partido de materiais e sistemas vistos com frequência em projetos comerciais, trazendo-os para a escala residencial unifamiliar.

Um exemplo é o sistema duplo de fachada ventilada, uma estratégia de proteção térmica empregada em grandes empreendimentos mas pouco vista em projetos residenciais.

A proposta da casa de ser uma quebra de paradigmas para projetos residenciais considerados sustentáveis, exigiu um intercâmbio de estilos e soluções que fogem do padrão do mercado e tomam partido de materiais que agregam um maior refinamento e tecnologia, como é o caso do vidro Habitat.

Além disso a casa representa um marco nos processos de execução sustentável na região norte do Rio Grande do Sul, sendo a primeira edificação a empregar o sistema BIM para fins de análise de desempenho térmico e também racionalizar os processos de execução que são levados em paralelo com os projetos complementares, evitando desperdícios de recursos.

O edifício se diferencia em termos de sustentabilidade pelo fato de empregar na etapa de projeto, uma fase analítica, em que o edifício é ensaiado, para atestar sua eficiência e entender quais são as suas fragilidades, ainda em tempo de serem corrigidas.

Casa Jave - Um caso de Resiliência Ambiental

Somando à isso o cuidado com a escolha de parceiros que tem os mesmos anseios em termos de tornar o edifício sustentável, com uma execução limpa, trazem o diferencial em termos de tecnologia.

O manejo inteligente e cuidadoso com recursos naturais e energéticos, como o emprego de água de reuso em bacias sanitárias, o uso de fontes energéticas renováveis, o cuidado na escolha de materiais que possuem uma baixa geração de carbono na sua cadeia produtiva e priorização de matéria prima local quando possível, também fazem deste projeto um marco na construção sustentável da região e do estado do RS.

Conforto:

Acústico:

A estratégia principal para proporcionar maior tranquilidade e conforto acústico, veio na desarticulação dos blocos, afastando o bloco social, onde normalmente ocorrem as atividades com maior quantidade de ruído, do bloco íntimo, criando estruturas independentes, para que o ruído de impacto não seja capaz de ser propagado pela estrutura até os dormitórios.

As divisórias internas da residência foram especificadas com composições duplas de drywall, com seções de lã de rocha, de modo a isolar os dormitórios do ruído aéreo e o piso vinílico Weber, do tipo Click com tratamento superficial para minimizar o ruído gerado pela movimentação. Externamente, as maiores fontes de ruído vem das propriedades vizinhas, principalmente em época de colheita.

Para responder à esta problemática, foram então especificados nos dormitórios esquadrias de alta eficiência, capazes de barrar o som externo quando os usuários julgarem necessário. Além disso a massa de vegetação que está sendo proposta, tem também a função minimizar o ruído criado pelo maquinário agrícola das propriedades vizinhas, onde o plantio de Soja e milho ainda ocorre.


Térmico:

O clima na região norte do Rio Grande do sul é o Temperado do tipo Subtropical, classificado como Mesotérmico Úmido (classificação de Köppen) conhecido por ter invernos relativamente rigorosos, com dias de frio intenso, incidência de geada, chuva congelada e, com certa raridade, neve, enquanto no verão, as temperaturas podem passar dos 40°C.

Desta forma, quando utilizada a carta psicrométrica, notou-se que o edifício precisaria ser receptivo à insolação norte-leste, enquanto a oeste esta deveria ser barrada de maneira efetiva.

A estratégia principal é que o edifício seja capaz de receber o aquecimento do sol no inverno, quando o mesmo fica em norte, e priorizando a insolação leste para aquecer o edifício nos primeiros horários da manhã em que as temperaturas são mais baixas.

A dessolidarização das paredes internas das externas foi a estratégia principal utilizada no isolamento térmico e acústico da residência. A “casca” externa, foi criada para servir como uma pele de proteção solar, com painéis de vidro laminado leitoso com acabamento jateado, agindo como uma fachada ventilada externamente.

Já a segunda pele do invólucro, foi idealizada com a utilização de chapas de vidro neutro Incolor, criando uma estrutura que pode ser completamente aberta para a área externa e iluminação natural, barrando o ganho térmico em dias de verão e permitindo a entrada da insolação em dias de inverno devido a posição do edifício no terreno.

A própria topografia favoreceu a proteção solar, com o arrimo estando na face oeste, protegendo a residência do superaquecimento nos dias quentes do verão e fornecendo o calor geotérmico da terra no inverno.

Casa Jave - Um caso de Resiliência Ambiental- canteiro de obras

Visual:

A arquitetura do edifício foi pensada para trazer ao observador a sensação de contato com o etéreo, usando a abstração como ferramenta de composição.

A casa que é uma residência de férias e fins de semana para a família, foi criada para confrontar a arquitetura da residência principal da família em ambiente urbano, propondo um objeto de arquitetura silencioso, que abre mão da ornamentação para permitir o maior contato de seus usuários com a natureza e com eles mesmos.

Saúde:

A iluminação e ventilação natural foram priorizadas em todos os pontos da casa.

Aberturas zenitais foram locadas para trazer o sol para os ambientes interiores e permitir que a luz natural esteja presente em todas os níveis de privacidade e usos do dia-a-dia dos usuários, e o uso das fachadas bioclimáticas ventiladas, permitiu que mesmo os fechamentos opacos, sejam também fontes de iluminação, permitindo que a iluminação difusa penetre nos ambientes internos em tempo integral minimizando também o uso de iluminação artificial durante o dia.

Modular:

O contexto mutável das questões familiares foi o ponto central na hora de criar o layout interno da residência. O casal proprietário possui uma família que aos poucos está crescendo, desta forma, a estratégia foi criar estruturas independentes para as divisórias externas e internas.

setorização casa sustentável

Todas as paredes que dividem os cômodos internos da residência foram especificadas em material leve, com composições duplas de drywall, que podem ser facilmente removidas e realocadas em outras configurações, trazendo flexibilidade de usos, e a utilização do piso flutuante permitiu que a passagem de tubulações seja flexível, facilitando a instalação de novos pontos e alterar os existentes.

Além disso a casa localiza-se em uma área próxima da zona urbana do município e, particularmente, em uma área oposta à passagem do Rio Jacuí, o que significa que, está imediatamente no caminho de uma um processo de urbanização, uma residência de campo, que em 20 ou 30 anos deixaria de ser de campo, se não fosse pela proposição dos novos clusters de vegetação.

Inovação e Processos de Construção Sustentável:

Os métodos construtivos propostos, foram pensados para que a logística fosse simplificada e os materiais pudessem, no longo prazo, integrarem-se ao entorno.

Desta forma, foi priorizado o emprego de estrutura metálica em todos os pontos possíveis, e, nos pontos onde a materialidade do concreto era mais desejável, foi especificado o concreto autolimpante.

Este tipo de concreto é fabricado contendo como aditivo principal o dióxido de titânio, que ao reagir com os raios UV, libera radicais livres que reagem com gases como o Monóxido de Carbono, retirando do ar diariamente, o equivalente à emissão de 24 carros populares.

O concreto produzido pela construção civil é atualmente um dos maiores consumidores de água potável, e geradores de resido do mundo, dando forma à estruturas com um ciclo não-sustentável que não deixam espaço para reciclagem.

Este foi o motivo principal ao optar por uma arquitetura com uma quantidade reduzida de concreto, dando ênfase em sistemas estruturais metálicos e materiais de construção com reciclagem simplificada.

Todos os resíduos de ordem não-biodegradável gerados dentro do canteiro terão a logística reversa como base fundamental, sendo retornados para os fornecedores parceiros, que foram escolhidos de modo a oferecerem serviços de tratamento e reciclagem de material e resíduos.

Casa Jave - Um caso de Resiliência Ambiental- canteiro de obras

Sustentabilidade e resiliência ambiental da Casa Jave:

Manejo Sustentável de solos e resiliência ambiental:

O engenheiro ambiental consultor, após análises da área e do orçamento inicial disponível, decidiu que seriam propostos inicialmente três clusters de reflorestamento, que devem ser expandidos anualmente, tendo em um prazo de até 8 anos, recoberto completamente o solo com mata nativa.

A ideia central, é manter a propriedade como um santuário, tendo as áreas anteriormente ocupadas pela criação de gado leiteiro e plantio de soja, reocupadas por espécies nativas, dando o tratamento adequado ao solo.

Um dos pontos mais críticos a serem tratados na fase de projeto, foi a existência de uma área extensa de alagado, que se encontra atualmente em processo de degradação, tendo sido ocupada por animais domésticos por um longo período, mesmo sendo um habitat de espécies nativas que dependem dos recursos ali presentes.

Desta forma, o cluster 1, de reflorestamento, foi o locado na adjacência destas áreas alagáveis, agindo de maneira ciliar e estimulando o retorno dos animais para a área.

Fitoremediação

Uma vasta porção da propriedade era via de passagem para os animais de produção de leite, que durante décadas pisotearam o solo, compactando-o e impedindo o crescimento de cobertura vegetal.

Por conta disso, a terra de “potreiro” como chamam os produtores rurais locais, é considerada de pouco valor, pelo fato de não poder ser cutilada e por ser um solo pobre devido aos anos de cultivo de pastagem sem rotação de culturas.

Para poder viabilizar a instauração dos clusters de reflorestamento, nesta área foram idealizados processos de tratamento, remineralização dos solos e posteriormente, um projeto de fitoremediação, para que a cobertura vegetal possa retomar esta área integralmente ao mesmo tempo que trata o solo, purificando-o.

Manejo de efluentes.

A proximidade da residência com mananciais e com o rio mangueirão exigiu um cuidado especial em relação ao tratamento das águas cinzas e negras.

Tendo sido avaliadas inúmeras opções, como a do circulo de bananeiras e tratamentos químicos, acabamos por escolher a decomposição anaeróbia, aproveitando o desnível topográfico para levar os efluentes até o ponto especificado para serem instalados os tanques.

A água então passa por uma bateria de processos de filtragem, removendo óleos, da água proveniente da pia da cozinha, e depois direcionando as águas para os tanques em que a matéria orgânica é decomposta e a água filtrada permitindo que a água retorne para o reservatório de reuso, e o excedente, seja retornado ao ambiente sem risco de contaminação para os cursos d’água e para os solos.

Captação de água da chuva

O projeto de instalações da residência incluiu a captação das águas pluviais provenientes dos ralos do de drenagem do telhado verde.

A água captada é levada pelo sistema de tubulações passando por processo de filtragem primário e sendo depositado no reservatório inferior, e posteriormente após o processo de decantação, bombeado para o reservatório superior de águas de reuso sendo utilizado nas descargas das bacias sanitárias.

Design de baixo impacto

A região conta com uma incidência de ventos constante, favorável para a geração de energia eólica, mas também, responsável por um considerável aumento nas cargas sobre a estrutura.

Para minimizar perigos de de arrancamento e danos estruturais, a estrutura teve suas menores fachadas voltadas para a direção leste, de onde provém os ventos predominantes da região e teve as arestas arredondadas, utilizando a aerodinâmica para minimizar as cargas geradas pelos ventos.

Geotermia e aquecimento da água.

Um dos antigos poços de coleta de águas foi utilizado no abastecimento da residência viabilizando o uso de geotermia no controle da temperatura da água.

O solo tem como propriedade conhecida a de possuir uma temperatura relativamente estável independente de estações do ano. Em profundidades próximas a 3m o a temperatura média é de 22ºC, sendo assim, a água ao ser retirada do lençol freático já estaria em um temperatura agradável tanto para meses quentes quanto em meses de frio intenso.

Desta forma, ao invés de mantermos uma tubulação comum direta até o reservatório superior, utilizamos uma serpentina após a bomba, que permite que a água troque calor com o solo, sendo levada para o reservatório de água potável no superior da residência, feito em aço inoxidável, mantendo a temperatura da água por mais tempo, diminuindo a necessidade de aquecimento.

Para os chuveiros, o aquecimento da água se dá através da energia solar, sendo o aquecimento à gás, reservado pura e completamente para momentos emergências ou épocas com níveis muito baixos de temperatura e/ou incidência solar.

Posição solar e tratamentos de fachada

A edificação foi pensada para fornecer a proteção necessária para a edificação ao mesmo tempo que permite o máximo possível de iluminação natural indireta no interior do edifício.

Para isto, a estrutura externa que reveste a casa foi feita usando uma composição dupla de vidros de alta eficiência, eliminando o uso do concreto. Externamente, com o uso dos vidros Cebrace Habitat com adesivagem branca opaca na face norte, e na fachada sul, em que a insolação é reduzida, vidros laminados Cebrace, com superfície jateada e adesivagem branca.

Na pele interna de fechamentos, foram utilizadas esquadrias piso-teto, com folhas de vidro neutro incolor. Esta composição dupla de vidros de alta eficiência, isola a residência completamente em dias de temperaturas extremas, ao mesmo tempo que permite que a casa seja quase completamente aberta em dias de temperaturas amenas, permitindo a entrada do sol a norte e leste e da ventilação cruzada em todos os cômodos de longa permanência.

A posição do edifício no terreno, viabilizou voltar ambientes sociais e íntimos todos para norte, reservando para sul, apenas ambientes de circulação.

Bioengenharia e contenções de Terra

O locar escolhido para implantação do edifício é uma grande cicatriz criada pelo empobrecimento do solo e do uso do mesmo para pastagens, uma ravina criada pelos anos de processos erosivos.

Desta forma, o terreno precisou ser remediado e soluções para a contensão da terra precisaram ser criadas.

A ideia de manter o mínimo possível de impacto na natureza e o mínimo possível de uso de materiais de difícil decomposição, trouxeram a idéia de usar a bioengenharia para resolver a questão, com a implantação do capim vetiver, uma espécie de gramínea exótica, com raízes extremamente profundas e com longevidade de por volta de 100 anos, conhecidas por conterem solos sem a necessidade de nenhum tipo de estrutura auxiliar.

Ilhas de calor e eficiência da fachada

Através do uso de software de simulação, foi possível constatar que a estratégia de posicionamento da residência seria efetiva em manter o conforto térmico dos ambientes dando maiores diretrizes de quais seriam os elementos estruturais a serem protegidos de modo a tornar a edificação eficiente.

A cobertura seria a maior vilã, recebendo insolação o ano todo, desta forma, foi especificada a laje metálica com cobertura verde, capaz de barrar o ganho térmico no verão e manter a temperatura interna da casa nos meses de inverno.

detalhe telhado verde com estrutura metálica
Detalhe laje metálica com cobertura verde

Para a fachada, além da posição solar favorável, que permite insolação em áreas de longa permanência apenas no inverno, foi criado um elemento duplo, que, quando fechado barra a insolação e atua como uma fachada ventilada, e quando aberto, em dias de temperaturas amenas, permite a ventilação e iluminação natural em todos os cômodos.

Processos de execução sustentável

A busca de teorias de desenvolvimento sustentável trouxe para os diversos setores da sociedade e da economia, conceitos do pensamento ecológico.

Um dos principais é o de pensar globalmente e agir localmente (Agenda 21 – ECO92, 1992).

Este conceito contribui para o entendimento da sustentabilidade como um processo holístico, que integra vários outros processos que usualmente, não são vistos

Uma residência moldada pelas estações do ano.

A setorização e a distribuição dos usos da casa Jave, foram guiados principalmente pela forma como as pessoas ocupam suas casa durante as diferentes estações do ano.

No pavimento superior, onde fica o acesso principal, é onde ficam os cômodos do setor íntimo, com as suítes, um estar íntimo, lavanderia e uma pequena copa.

A ideia é que no inverno, os usuários tenham tudo oque for necessário para ficarem confortáveis na parte superior, sem precisar fazer usos intenso do pavimento inferior, e consequentemente, sem gerar gastos com aquecimento e iluminação nos ambientes sociais, reduzindo o gasto energético da casa em 30%.

Já no verão, a residência foi pensada para que ocorra o processo inverso, com uma ocupação mais intensa no pavimento inferior, próximo a piscina, reduzindo o uso de climatização nos pavimentos superiores.

Texto e fotos enviados pelo Arquiteto Leonardo Zanatta – Instagram @_leonardozanatta

Fazenda Urbana em Curitiba terá cursos de agricultura urbana sustentável

Foi inaugurada recentemente uma fazenda urbana em Curitiba, um espaço inédito no Brasil dedicado à educação para prática agrícola sustentável nas cidades.

“Neste local único, os curitibinhas serão educados sobre a importância da vida no campo, para que aprendam que os alimentos brotam da terra e que o ato de semear é o primeiro ato da cadeia alimentar”. A afirmação foi feita, pelo prefeito Rafael Greca ao inaugurar a Fazenda Urbana.

O prefeito reforçou que a Fazenda Urbana, localizada no bairro Cajuru, irá mostrar a complexidade envolvida na produção de alimentos, do campo até as gôndolas dos supermercados, e incentivar o cultivo em espaços urbanos.

“Através da prática da agricultura urbana sustentável, este espaço da Prefeitura irá proporcionar uma experiência vivencial nas principais etapas do ciclo alimentar, desde o simples plantio da mudinha ao preparo do alimento para o consumo consciente e sustentável”, observou Greca.

Capacitações e visitas à Fazenda Urbana, vinculada à Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), vão começar com o fim da pandemia do novo coronavírus.

O espaço ficará aberto para o público diariamente de terça a sexta-feira, das 9h às 17h; e sábados, das 9h às 13h. Visitas guiadas poderão ser agendadas no email fazendaurbana@curitiba.pr.gov.br.

A programação de cursos e inscrições será divulgada com antecedência, assim que possível realizar as atividades.

fazenda urbana em curitiba

Sem agrotóxico

Em uma área de 4.435 m², ao lado do Mercado Regional do Cajuru, a Fazenda Urbana reúne os mais modernos métodos de plantio de alimentos saudáveis, sem agrotóxico.

São mais de 60 variedades agrícolas orgânicas cultivadas, com a produção de frutas, legumes e verduras, além de ervas, temperos, chás e plantas alimentícias não convencionais (pancs).

O local tem também estufas de culturas mais sensíveis (como tomate, pepino, rúcula e outros) e para mudas destinadas às 31 hortas comunitárias da capital, além de canteiros elevados para cadeirantes.

O complexo conta ainda com central de compostagem de resíduos orgânicos do Mercado Regional Cajuru, banco de alimentos para o Mesa Solidária e um contêiner que funcionará como sala de aula.

Uma cozinha-escola irá receber chefs renomados da capital para realizar treinamentos e aulas show, utilizando os alimentos e temperos produzidos no local.

O objetivo é demonstrar, na prática, o sabor da refeição produzida em pequenas hortas.

Aulas e workshops

Com capacidade para receber 150 pessoas por dia, em diferentes atividades, a Fazenda Urbana atenderá crianças e jovens da rede de ensino municipal e demais interessados em aprender a produzir em pequenos espaços, como casas e apartamentos.

“Além disso, a estrutura do espaço será usada para aulas e workshops aos produtores das hortas comunitárias e até para os 34 mil agricultores da Região Metropolitana”, conta Luiz Gusi, secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, parabenizou a Prefeitura pela criação da Fazenda Urbana.

“Mais uma vez, Curitiba está na vanguarda ao criar um espaço em que crianças e adultos poderão aprender sobre o cultivo sustentável de alimentos e entender a importância de um setor responsável por 34% da riqueza do Paraná”, afirmou.

Sustentabilidade

Trazer a sustentabilidade como um dos pilares da produção agrícola também integra as bases da Fazenda Urbana curitibana. Por isso, os canteiros das hortas serão sustentados com troncos de madeira, canos de PVC ou garrafas PET.

Já parte da energia para o funcionamento da estrutura virá de fontes renováveis como a solar.

Os interessados também poderão aprender a fazer a captação e o reaproveitamento da água das chuvas, aspecto importante para o desenvolvimento das plantas.

A Fazenda Urbana em Curitiba recebeu ainda o projeto Jardins de Mel, de criação de abelhas nativas sem ferrão.

Os insetos ganharam cinco caixinhas, espalhadas pelo complexo, que vão ajudar, por meio da polinização, a aumentar a qualidade e a produção das hortaliças plantadas no novo espaço da Prefeitura.

Fazenda Urbana em Curitiba - caixas para abelhas agricultura urbana

Novas tecnologias serão testadas na Fazenda Urbana em Curitiba e um edital de chamamento público está aberto para pesquisadores, universidades e startups que quiserem validar no local produtos e soluções agrícolas inovadores, bem como o uso de energias renováveis (confira mais detalhes no link).

fazenda urbana em Curitiba sustentável

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Fotos: Daniel Castellano / SMCS

Concurso de telhados verdes em Barcelona: Prefeitura vai financiar instalação

A prefeitura de Barcelona está promovendo o Segundo Concurso de Telhados Verdes, uma iniciativa que incentiva a implementação de novas cobertas verdes na cidade.

Já falamos por aqui das diversas vantagens dos telhados verdes para as cidades, edificações e para o meio ambiente. A prefeitura de Barcelona entende os benefícios desse sistema e investe com o objetivo de criar uma cidade mais sustentável e contribuir para a adaptação dos efeitos causados ​​pelas mudanças climáticas.

Barcelona é uma cidade compacta com alta densidade residencial, o que dificulta a criação de novos espaços verdes. Colocar verde em espaços como telhados e paredes permite restaurar o verde e melhorar as condições ambientais da cidade.

Com base nas medidas da Declaração de Emergência Climática, no Plano Climático e no Programa para promover a infraestrutura verde urbana, o Conselho da Cidade de Barcelona visa aumentar a área de telhados verdes, públicos e privados.

Concurso de cobertas verdes

Edifícios residenciais que desejam participar do concurso podem enviar suas propostas. As primeiras cinquenta propostas pré-selecionadas terão uma doação de até 1.500 euros para despesas técnicas na preparação dos trabalhos técnicos anteriores.

Entre essas propostas, serão escolhidos dez projetos vencedores que receberão uma doação de 75% do valor do conjunto de ações e estudos técnicos necessários e até um limite de 100.000 euros para cada cobertura verde.

Ao contrário do concurso anterior, também haverá dez finalistas que receberão uma doação de até 1.500 euros para as despesas técnicas da fase do concurso, a fim de proporcionar a algumas comunidades a oportunidade de participar.

Edifícios residenciais de propriedade privada podem ser submetidos à convocação, uma vez que o objetivo é que o telhado represente um benefício coletivo ou social para os moradores.

Para ver os projetos vencedores do Primeiro Concurso de Telhados Verdes em Barcelona, consulte este link.

São excluídas as coberturas cujo objetivo é realizar atividades que geram benefícios econômicos.

telhados verdes em Barcelona

Um telhado verde pode incluir espaços verdes, jardins urbanos auto-suficientes, espaços de uso social ou captação de água da chuva e é compatível com a instalação de energia renovável.

Dessa forma, múltiplos benefícios são proporcionados nas relações sociais, o conforto térmico e a qualidade do ar são aprimorados, novos espaços verdes são criados, a paisagem urbana é favorecida e a biodiversidade é promovida no ciclo da água da cidade.

Seria uma boa ideia para implementar nas cidades do Brasil, não acha?

Fonte e fotos: Prefeitura de Barcelona