Curso online Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Green Buildings

Um dos grandes desafios da Construção Sustentável é a escolha dos materiais e tecnologias sustentáveis a serem utilizados nos Green Buildings, portanto este é um novo mercado para os fabricantes de materiais e tecnologias para a Construção civil.

O mercado de construção sustentável cresce rapidamente no Brasil e portanto a necessidade de novos produtos e tecnologias que consigam contribuir com este conceito é fundamental, a busca por produtos de menor impacto ambiental com menor COV – Composto Orgânico Volátil, que incorporem resíduos reciclados, etc. e contribuam para redução do consumo de água e energia, ao mesmo tempo que possam melhorar o nível de conforto, saúde e bem estar dos usuários é um grande desafio para os projetistas, arquitetos e engenheiros que atuam neste mercado.

Curso online Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Green Buildings

Com as mudanças e atualizações dos referenciais de certificação LEED, AQUA-HQE, PBE Edifica, Referencial Casa, Selo Casa Azul entre outros, novas demandas estão sendo exigidas para estes materiais como a Rotulagem Ambiental dos produtos baseados em normas de ACV – Análise de Ciclo de Vida dos materiais, além de selos de produtos que atendam estas exigências como o C2C – Creadle to Creadle do EPEA e o RGMat da Fundação Vanzolini.

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Professor do Curso:

Como um dos pioneiros em implantar a Construção Sustentável no Brasil, com a Construção da Agencia Granja Viana do Banco Real em 2006, primeira certificação LEED da América do Sul, o professor eng. Marcos Casado sentiu na pele as dificuldades de se buscar um modelo diferente para as construções, que reduzissem os nossos impactos ambientais ao mesmo tempo em que se reduziam os custos operacionais, a grande dificuldade em desenvolver novos produtos e tecnologias que pudessem contribuir com esta construção.

Objetivos do Curso:

O objetivo deste curso é apresentar aos alunos as diversas tecnologias e materiais disponíveis no mercado nacional e internacional, que o professor utilizou e testou em mais de 10 anos atuando no mercado de construção sustentável, que cada dia mais possibilitaram a aplicação dos conceitos da Construção Sustentável em seus projetos e obras, mostrando que este mercado de fornecedores de produtos, serviços e tecnologias sustentáveis já é uma realidade.

Um trabalho incansável pela busca e desenvolvimento de produtos e tecnologias junto aos vários players do setor da construção que atendessem esta nova demanda dos mais de 150 projetos e obras desenvolvidos pelo Marcos Casado.

A quem se destina:

Facilites ou Administradores de edifícios, Arquitetos, engenheiros, projetistas, estudantes, ambientalistas, incorporadores e interessados em construção sustentável.

Para melhor aproveitamento do curso, recomenda-se do participante experiência na área ambiental e/ou de construção.

Curso online Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Green Buildings

Estrutura do Curso:

Módulo 1 – Entendendo o Conceito de Produtos Sustentáveis e seus Selos:

– O porquê da escolha correta dos Materiais
– Critérios para escolha de produtos
– ACV – Análise do Ciclo de Vida
– Selos e Certificações Ambientais de produtos
– Exercício e Material complementar

Módulo 2 – Sistemas Construtivos:

– Concreto e Estruturas Pré Moldadas
– Construções e Estruturas Metálicas
– Steel Frame / Light Wood Frame
– Construções em EPS
– Estruturas de Madeira e de Bambu
– Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Exercício e Material complementar

Módulo 3 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Canteiro de obra, Insumos e Esquadrias:

– Serviços preliminares
– Canteiro de obra
– Insumos: Britas, Areias , Cimentos e Argamassas
– Madeiras, Formas e Escoramentos
– Portas e Esquadrias
– Exercício e Material complementar

Módulo 4 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vedações, Caixilhos e Proteções:

– Vedações / Alvenarias
– Caixilhos: Alumínio, Madeira e PVC
– Proteções: Brises e Fachadas Ventiladas
– Exercício e Material complementar

Módulo 5 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Vidros, Coberturas e Forros:

– Vidros
– Coberturas
– Forros
– Vídeos das Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Exercício e Material complementar

Módulo 6 – Materiais para Pisos Internos / Piso Externos:

– Pisos Internos
– Pisos Externos
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Exercício e Material complementar

Módulo 7 – Materiais para Revestimentos Internos, Externos e Divisórias:

– Revestimentos Internos
– Revestimentos Externos
– Mobiliários
– Divisórias e Tapumes
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Exercício e Material complementar

Módulo 8 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Pinturas, Vernizes e Adesivos:

– Pinturas
– Vernizes e Ceras
– Impermeabilização
– Adesivos e Selantes
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Exercício e Material complementar

Módulo 9 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Hidráulicas:

– Tubos e Conexões
– Louças e Metais Sanitários Economizadores
– Sistemas de irrigação
– Sistemas de Tratamento água e Captação Água Pluvial
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Exercício e Material complementar

Módulo 10 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações HVAC e Recursos Naturais:

– Equipamentos de Climatização / Sistemas Evaporativos / Desumidificadores
– Aquecedor Solar / Sistema Fotovoltaico / Geradores Eólicos
– Domus Prismáticos / Iluminação Natural
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Avaliação do Módulo

Módulo 11 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Instalações Elétricas:

– Películas Especiais para vidros
– Fios e Cabos
– Lâmpadas e Acessórios
– Automação / Elevadores Eficientes
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Avaliação do Módulo

Módulo 12 – Materiais e Tecnologias Sustentáveis para Operação e Inovações:

– Limpeza Verde
– Composteiras Elétrica
– Inovações Tecnológicas
– Materiais com EPD
– Vídeos de Tecnologias e Materiais Sustentáveis
– Avaliação do Módulo

Materiais e Tecnologias Sustentáveis

Saiba mais sobre o curso 15 passos da Arquitetura Sustentável

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Milhões de empregos serão criados na economia verde no mundo até 2030, segundo a OIT

Ao menos 24 milhões de novos postos de trabalho serão criados no mundo até 2030 se as políticas certas para promover uma economia verde forem implementadas, afirma novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta segunda-feira (14).

 

De acordo com a publicação “Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo 2018: Greening with Jobs”, a ação para limitar o aquecimento global a dois graus Celsius resultará na criação de empregos muito maior do que o necessário para compensar as perdas de 6 milhões de postos de trabalho em outros setores.

Novos empregos serão criados com a adoção de práticas sustentáveis no setor de energia, promovendo o uso de veículos elétricos e melhorando a eficiência energética dos edifícios.

Relacionado: Você está preparado para essa evolução? Especialize-se! Conheça as nossas indicações de cursos online de construções sustentáveis e certificações.

Os serviços de ecossistemas — incluindo purificação do ar e da água, renovação e fertilização do solo, controle de pragas, polinização e proteção contra condições climáticas extremas — sustentam, entre outros, atividades agrícolas, pesqueiras, florestais e turísticas que empregam 1,2 bilhão de trabalhadores.

No entanto, os aumentos de temperatura projetados farão com que o estresse térmico, particularmente na agricultura, seja mais comum. Isso pode levar a várias condições médicas, incluindo exaustão e derrame. O relatório calcula que o estresse térmico causará uma perda global de 2% nas horas trabalhadas até 2030 devido a doenças.

“As conclusões do nosso relatório reforçam o fato de que os empregos dependem fortemente de um ambiente saudável e dos serviços que ele fornece. A economia verde pode permitir que milhões de pessoas superem a pobreza, além de proporcionar condições de vida melhores para a atual geração e também para futuras. Esta é uma mensagem de oportunidade muito positiva em um mundo de escolhas complexas”, disse a diretora-geral adjunta da OIT, Deborah Greenfield.

economia verde empregos
© S. Chakraborty/Mountain Partnership 2018

 

No nível regional, haverá criação líquida de cerca de 3 milhões de empregos nas Américas, 14 milhões na Ásia e no Pacífico e 2 milhões na Europa, graças a medidas tomadas na produção e no uso de energia.

Em contraste, pode haver perdas líquidas de empregos no Oriente Médio (-0,48%) e na África (-0,04%) se as tendências atuais continuarem, devido à dependência dessas regiões de combustíveis fósseis e mineração, respectivamente.

O relatório pede aos países que tomem medidas urgentes para treinar os trabalhadores nas habilidades necessárias para a transição para a economia verde, além de lhes oferecer uma proteção social que facilite a transição para novos empregos, contribua para prevenir a pobreza e reduza a vulnerabilidade das famílias e comunidades.

“Mudanças de políticas nessas regiões poderiam compensar as perdas de empregos antecipadas ou seu impacto negativo. Os países de renda baixa e média ainda precisam de apoio para desenvolver a coleta de dados e adotar e financiar estratégias para uma transição justa para uma economia e sociedade ambientalmente sustentáveis, que incluam todas as pessoas de todos os grupos da sociedade”, declarou a principal autora do estudo, Catherine Saget.

 

Outras descobertas importantes

De acordo com o estudo, a maioria dos setores da economia global se beneficiará da criação líquida de empregos — dos 163 setores econômicos analisados, apenas 14 perderão mais de 10 mil empregos em todo o mundo. Apenas dois setores, extração e refino de petróleo, apresentam perdas de 1 milhão ou mais de empregos.

A pesquisa mostrou ainda que 2,5 milhões de postos de trabalho serão criados no setor de energia renovável, compensando cerca de 400 mil empregos perdidos na geração de eletricidade baseada em combustíveis fósseis.

Além disso, 6 milhões de empregos podem ser criados através da transição para uma “economia circular”, que inclui atividades como reciclagem, reparos, aluguel e remanufatura — substituindo o modelo econômico tradicional de “extração, fabricação, uso e descarte”.

 

Não haverá ganho sem políticas apropriadas

Embora as medidas para lidar com as mudanças climáticas possam resultar em perdas de empregos no curto prazo em alguns casos, seu impacto negativo pode ser reduzido por meio de políticas apropriadas.

O relatório pede sinergias entre a proteção social e as políticas ambientais que apoiam os rendimentos dos trabalhadores e a transição para uma economia mais verde. Uma combinação de políticas que inclua transferências de renda, seguros sociais mais fortes e limites no uso de combustíveis fósseis levaria a um crescimento econômico mais rápido, maior geração de empregos e uma distribuição de renda mais justa, bem como menores emissões de gases de efeito estufa.

Os países devem tomar medidas urgentes para antecipar as habilidades necessárias para a transição para economias mais verdes e oferecer novos programas de treinamento.

A transição para sistemas agrícolas mais sustentáveis poderia criar empregos em fazendas orgânicas de médio e grande porte, além de permitir que os pequenos proprietários diversifiquem suas fontes de renda, especialmente se os agricultores tiverem as habilidades certas.

O relatório também mostra que leis, regulamentos e políticas ambientais que incluem questões trabalhistas oferecem um meio poderoso para promover a Agenda do Trabalho Decente da OIT e os objetivos ambientais.

“O diálogo social, que permite aos empregadores e aos trabalhadores participar do processo de tomada de decisão política junto com os governos, desempenha um papel fundamental na conciliação dos objetivos sociais e econômicos com as preocupações ambientais. Há casos em que esse diálogo não só ajudou a reduzir o impacto ambiental das políticas, como também evitou um impacto negativo no emprego ou nas condições de trabalho”, conclui Saget.

Clique aqui para acessar o relatório completo.

Fonte: ONU BR

 

Você está preparado para essa evolução da economia verde? Especialize-se! 

 



Formação COMPLETA de Consultor em Etiquetagem PBE Edifica (COMBO RTQ-C+RTQ-R)

Aprenda a parte técnica e atuar como consultor em Etiquetagem PBE Edifica !

O curso online de 160h capacita para a aplicação de todos os regulamentos de etiquetagem (RTQ-C e RTQ-R), para edifícios comerciais, de serviço, públicos e residenciais.

Os cursos da Quali-A têm o objetivo de ensinar, na PRÁTICA, para arquitetos e engenheiros como incorporar em seus serviços (projetos, obras e consultorias) os princípios da Etiquetagem de Eficiência Energética de Edifícios (PBE Edifica).

A metodologia do curso de formação COMPLETA de Consultor em Etiquetagem PBE Edifica é exclusiva e baseada na pratica da empresa, na área de consultoria e como Organismo de Inspeção Acreditado (OIA) pelo Inmetro para emissão Etiqueta PBE Edifica.

As aulas contém a teoria aliada a estudos de caso reais e exercícios práticos, para que você esteja apto(a) a atuar em um nicho do mercado ou agregar valor aos seus serviços (projeto, obras e consultorias). A cada módulo existe aula online tira-dúvidas e atividades práticas para aplicação do conteúdo.Curso online Consultor em Etiquetagem PBE Edifica

Conteúdo Programático do curso de Consultor em Etiquetagem PBE Edifica:

2 CURSOS EM 1!! CAPACITAÇÃO COMPLETA EM ETIQUETAGEM PROCEL: RTQ-C + RTQ-R

– CURSO 1: ETIQUETAGEM DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇO E PÚBLICO, 70h:

Módulo 1.1: Introdução à Eficiência Energética em Edificações (EEE):
Realidade internacional e nacional / Greenwash / Certificações de Sustentabilidade
O Programa PROCEL e a Etiqueta PBE Edifica (Regulamentos)
Obrigatoriedade: Instrução Normativa 02

Módulo 1.2: Avaliação da Envoltória
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação da envoltória
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 1.3: Avaliação da Iluminação Artificial
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação da iluminação artificial
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 1.4: Avaliação de Condicionamento de Ar
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação do condicionamento de ar
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 1.5: Bonificações e Etiqueta Geral
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Tipos de Bonificação e Comprovações
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

– CURSO 2: ETIQUETAGEM DE EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS (UNIFAMILAR E MULTIFAMILIAR), 70h

Módulo 2.1: Sustentabilidade em edificações residenciais Sustentabilidade e Conforto nas edificações residenciais, Arquitetura Bioclimática: relação com clima e usuário A Etiquetgem PBE-Edifica para Residências, Certificações e Norma de Desempenho Estrutura do RTQ-R

Módulo 2.2. Etiqueta da Unidade Habitacional (UH), como apartamento e residência
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo Estudo de Caso: exemplo de avaliação da envoltória Conceitos de aquecimento de água Avaliação do aquecimento de água – passo a passo Estudo de Caso: exemplo de avaliação do aquecimento de agua Bonificação para Unidade Habitacional Estudo de Caso: exemplo de avaliação UH
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 2.3: Etiqueta Edifício Multifamiliar, como condomínios verticais e horizontais Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação de edifício multifamiliar Atividade Prática Módulo 2.4: Etiqueta de Áreas Comuns de condomínios Conceitos gerais Uso Eventual e Uso frequente Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação de edifício multifamiliar Atividade Prática

– ETAPA FINAL: CAPACITAÇÃO EM CONSULTOR em Etiquetagem PBE Edifica (20h)

Módulo 3: Os Processo de Consultoria e Emissão (OIA)
Agentes envolvidos: proprietário, projetistas, consultor e OIA
Responsabilidades e Obrigações Processos de Consultoria e Emissão (OIA)
Cenários de eficiência e avaliação de Custo-Benefício Posicionamento, Captação e Estratégias de Marketing Precificação de Consultorias
Dicas de Expert para facilitar o processo

– AVALIAÇÃO FINAL (opção para receber certificado)

Consultor em Etiquetagem PBE Edifica

 

Investimento: 12x R$ 297,00 ou à vista de R$ 4.728 por R$ 3.564,00
Economize R$ 1.164,00

 

E ainda têm bônus:Curso de Consultor em Etiquetagem PBE

Inscrições abertas por tempo limitado e vagas restritas.

Energia solar será obrigatória em novas casas da Califórnia

A instalação de energia solar será obrigatória em novas residências da Califórnia a partir de 2020.

Com o objetivo de reduzir em mais de 50% o uso de energia em novas residências, a Comissão de Energia da Califórnia adotou na semana passada novos padrões de construção que exigem sistemas solares fotovoltaicos.

Os novos padrões de eficiência energética de edifícios, os primeiros no país a exigir a instalação de energia solar, reduzirão emissões de gases de efeito estufa em um montante equivalente a retirar 115.000 carros movidos a combustível fóssil das ruas.

Os novos Padrões de Eficiência Energética dos Edifícios de 2019, que entram em vigor em 1º de janeiro de 2020, concentram-se em quatro áreas principais:

–  Instalação de energia solar será obrigatória em novas residências;

– Padrões de envoltório térmico atualizados (impedindo a transferência de calor do interior para o exterior e vice-versa);

–  Requisitos de ventilação (não-residenciais);

– Requisitos de iluminação (não residenciais).

As medidas de ventilação melhoram a qualidade do ar interior, protegendo os usuários da poluição do ar proveniente de fontes externas e internas. Pela primeira vez, os padrões também estabelecem requisitos para instalações de saúde recém-construídas.

“Os edifícios que os californianos compram e vivem vão funcionar de forma muito eficiente, gerando sua própria energia limpa. Eles custarão menos para operar, terão ar interno mais saudável e fornecerão uma plataforma para tecnologias “inteligentes” que impulsionarão o estado ainda mais no caminho para um futuro de baixas emissões “.

Sob os novos padrões, os edifícios não residenciais usarão cerca de 30% menos energia. Para os proprietários residenciais, com base em uma hipoteca de 30 anos, a Comissão de Energia estima que os padrões adicionarão cerca de US $ 40 a um pagamento mensal médio, mas economizarão US $ 80 em contas mensais de aquecimento, resfriamento e iluminação.

energia solar será obrigatória na Califórnia

 

A medida ressalta como os painéis solares de telhado, que antigamente eram um luxo reservado às casas de proprietários ricos com tendências ecológicas, estão se tornando uma fonte de energia convencional, com a Califórnia –o maior mercado de energia solar do país– abrindo o caminho.

 

Califórnia investe em energias renováveis

O estado há muito tempo está na vanguarda de políticas energéticas progressivas, desde o estabelecimento de padrões de eficiência energética para os eletrodomésticos até a instituição de um programa que abarca toda a economia para conter os gases causadores do efeito estufa.

Relacionado: Sustentabilidade em Los Angeles e suas Políticas Públicas para a Construção Sustentável 

O requisito para a moradia faz parte do esforço do governador Jerry Brown para reduzir as emissões de carbono em 40% até 2030 e oferece um modelo para outros estados.

 

 

Polêmica

Embora seja um impulso para a indústria solar, os críticos alertaram que a medida também elevará em quase US$ 10 mil o custo de comprar uma casa. As ações da Solar subiram com a decisão. As ações das construtoras residenciais caíram.

A política solar da Califórnia vai exacerbar outra questão crítica no estado mais populoso dos EUA, onde os altos custos de moradia são vistos como um empecilho para a economia, o que também contribui para o aumento das tensões sociais.

“Com o enorme aumento de preços dos imóveis, acho que para os compradores de casas será um pouco desagradável serem obrigados a pagar mais por sistemas solares que talvez eles não queiram ou sintam que não podem custear”, disse Brent Anderson, porta-voz da construtora Meritage Homes. “Mesmo que, a longo prazo, esta seja a resposta certa.”

 

Fontes: Comissão de Energia da Califórnia e Bloomberg (Com a colaboração de Christopher Martin , Noah Buhayar e Patrick Clark)

 

Fotos: Deposit Photos e Wikimedia Commons

Casa autossustentável na Austrália produz sua própria energia, água e comida

Construir uma casa autossustentável pode envolver um investimento inicial mais alto, mas geralmente vale a pena a longo prazo, graças à redução das contas de energia e água.

Pensando nisso, os moradores dessa casa dos anos 80 resolveram reformá-la buscando aumentar a sua eficiência. Agora nela se produz a própria comida, energia e água, seguindo os preceitos da permacultura.

Relacionado:Casa positiva em carbono na Austrália 

Geoff Carroll e Julie Young trabalham como consultores em uma empresa que ajuda clientes a lidarem com a hiper urbanização e mudanças climáticas e decidiram viver mais de acordo com essa filosofia de sustentabilidade. Começando pela casa onde vivem, para isso contrataram a CplusC Architectural Workshop para fazer essa renovação.

casa autossustentavel na austrália

O resultado dessa reforma, chama-se Aquas Perma Solar Firma, uma casa dominada por recursos sustentáveis.

 

Energia

casa autossustentavel interior

A casa teve seu número de quartos reduzidos de quatro para dois visando a criação de mais espaços abertos, permitindo maior entrada de luz solar, o gasto com iluminação reduziu drasticamente.

No interior, um pátio central permite a brisa natural para refrescar a casa no verão e fornece uma ligação visual constante à natureza e ao ar livre que muitos terraços internos da cidade carecem.

casa autossustentável interior

A energia elétrica é fornecida de forma limpa, por um sistema de geração de energia fotovoltaica de 3KW que alimenta a operação da casa e o carregamento do carro elétrico do casal.

A nova estrutura vazada da moradia permite maior performance térmica, ou seja, menos necessidade de controladores de temperatura artificiais, como ar condicionado. Outro fator de economia energética.

casa autossustentável escada

 

Água

Uma corrente afunila a água da chuva em um tanque subterrâneo que é usada para lavar roupa, descarga dos banheiros e para irrigação dos jardins. A água do banho, por sua vez, é aquecida por um sistema de aquecimento solar.

 

casa autossustentável patio interno

 

Comida

A casa também possui um sistema fechado de aquaponia para coleta de peixes, compostagem, uma fazenda de minhocas e um galinheiro trabalhando em harmonia com uma horta produtiva

Para quem não sabe, aquaponia é um ecossistema que envolve um tanque de peixes, em que a água do tanque, rica em bactérias e nutrientes provenientes dos excrementos dos animais, é utilizada como fertilizante para as plantas do jardim.

casa autossustentavel galinheiro
sistema de alimentação da cass

O pátio central virou uma pequena horta, onde foram instalados jardins verticais de forma a aproveitar o máximo de espaço e aumentar de forma inteligente a área verde da casa.

casa com jardim vertical
casa auto sustentável

 

Uma casa autossustentável pode ainda ser vista como mais cara, mas os benefícios compensam e muito! O mais óbvio está clara economia de recursos naturais e de dinheiro.

Muito legal, né?

casa sustentável planta

Veja o vídeo sobre a casa autossustentável:

AQUAS PERMA SOLAR FIRMA from clinton cole on Vimeo.

Fotos: Murray Fredericks

Qanani: projeto social transforma resíduos plásticos em objetos de design

Qanani é um projeto social que transforma resíduos plásticos em objetos de design, aliando sustentabilidade com solidariedade.

Plásticos são um dos maiores vilões atuais quando a conversa é sobre meio ambiente, por não ser um composto orgânico a natureza ainda não sabe como se livrar dele, o que retarda o processo de decomposição, podendo levar mais de 200 anos até que o material seja completamente eliminado.

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O jeito então é transformá-los. É o que faz o projeto “QANANI”, nome escolhido para a participação da artista e designer de cinema sírio-polonesa Anna Banout no festival Gdynia Design Days da Polônia.

qanani
qanani projeto social ecodesign

Como a ideia começou?

Devido ao conflicto armado en curso na síria, aproximadamente 3,9 milhões de sírios vivem em campos de refugiados nos países vizinhos e quase quatro em cinco deles são mulheres e crianças, vivendo fora de sua pátria sem possibilidades de trabalho e vivendo, em geral, em condições precárias.

O objetivo do Qanani

O objetivo de Anna é capacitar as mulheres sírias em campos de refugiados com um pequeno projeto muito interessante que alia design a sustentabilidade. A proposta é contribuir para salvar o meio ambiente transformando garrafas de plástico em produtos bonitos e úteis e vendê-los fora dos campos.

Ao mesmo tempo, ela auxilia estas mulheres a terem uma fonte de renda e serem menos dependentes das ajudas e subsídios que recebem. Ela espera ainda que, com a capacidade de fazer algo a respeito da situação que se encontram, haja uma melhora no bem-estar psicológico.

Anna está tentando iniciar workshops para refugiadas na Alemanha e na Polônia para, futuramente, implementar seu projeto oficialmente e poder ajudar a essas mulheres. Ela deseja que seu projeto não seja apenas participação em um festival e sim uma solução duradoura.

qanani projeto social ecodesign

Como se faz

Os objetos são produzidos a partir da tecelagem das garrafas PET, que são cortadas pintadas e cortadas em finas tiras. O resto, juntamente com formas de madeira, vão servir de base para o que foi tecido. O resultado são belos objetos de mesa e uma cúpula para luminária. E muitos impactos positivos.

qanani

Veja o vídeo sobre o projeto Qanani:

Fotos divulgação Projeto Qanani

Projeto de expansão do Impa integra à paisagem e recebe prêmio

Projeto de expansão do Impa, Instituto de Matemática Pura e Aplicada, será inaugurado apenas em 2021, mas já recebeu um prêmio de arquitetura.

O Instituto está passando por uma ampliação e sua futura sede, vizinha da atual, será uma bela construção com telhados verdes no bairro Jardim Botânico, na rua Barão de Oliveira Castro no Rio de Janeiro. O terreno foi doado por uma instituição privada e as obras serão financiados pelo governo federal por meio do Ministério da Educação.

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Integrado à paisagem o novo campus terá 8.140 metros quadrados e promete ser um futuro ponto de atração na cidade carioca. Juntamente com instalações para pesquisa, bibliotecas, auditórios e outros espaços acadêmicos, o Impa contará com mais de cem unidades de habitação.

Projeto de expansão do Impa
Com o objetivo de ser menos disruptivo possível ao ambiente inserido, o projeto assinado pelo escritório Andrade Morettin Arquitetos e Associados visa causar em sua construção o menor número possível de impacto local, tanto a fauna quanto a flora.

As instalações serão leves e os prédios suspensos, para não tocar o solo e o que ligará os dois campos será tanto uma passarela suspensa quanto uma trilha através da Mata Atlântica. Além disso, promete-se uma gestão consciente de energia e água.

Projeto de expansão do Impa

Por suas características de minimização do impacto da obra no entorno florestal e urbano e pela modulação climática das edificações projetadas, o projeto de expansão do Impa recebeu o prêmio de Reconhecimento 2017 da Fundação Lafarge Holcim de Arquitetura.

Projeto de expansão do Impa
O desafio dos arquitetos foi implantar o programa em uma área de topografia complexa, densamente arborizada, causando o mínimo impacto possível na paisagem.

 

A tendência é que mais trabalhos arquitetônicos passem a adquirir esses aspectos e valorizem a paisagem que os cercam.

Enquanto isso esperamos ansiosos até a data de previsão de inauguração em 2021.

projeto de expansão do Impa

 

Imagens Divulgação Andrade Morettin Arquitetos e Associados

 

Dicas para reutilizar roupas velhas na decoração

Quantas roupas jogamos fora todos os anos? A maioria muito antes de completar sua vida útil. A melhor opção é doar para quem precisa, mas e alguns casos as roupas estão com alguma mancha ou furo e fora de condições de uso. Para esses casos, vamos dar algumas dicas de como reutilizar roupas velhas na decoração e diminuir esse descarte.

O problema:

No Brasil estima-se que cerca de 170 mil toneladas de resíduos têxteis são descartados por ano. Boa parte disso vai para lixões ou aterros, e podem levar centenas de anos se decompondo, dependendo da composição do tecido,e ainda podem liberar gases e substâncias tóxicas no solo e nas águas subterrâneas.

A reciclagem e reutilização de roupas tem grandes benefícios ambientais, os processos que acompanham a produção e adaptação de materiais e tecidos geram gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis ​​pelo aquecimento global que aflige a Terra.

Daí a importância de reutilizar roupas velhas que não estão mais em condições de uso. Evitar seu descarte significa que também são evitados processos industriais tóxicos e complexos, além de contribuir para economia de água e energia e para uma menor produção de resíduos.

Algumas dicas de como reutilizar roupas velhas na decoração:

Aproveite pedaços de tecido das peças que você tem e que talvez não estejam em condições de serem doadas e invista na decoração da casa.

Veja também: Como fazer um pequeno jardim vertical com feltro 

O material do qual são feitas as roupas tem muitos usos,você pode realizar grandes criações em passos simples e dar uma nova vida ao seu lar.

Além de muito criativo e na grande maioria das ocasiões, totalmente diferente do habitual, ainda acaba poupando ao ressignificar as roupas, ou seja, materiais que já temos como possíveis itens
de design.

-Reutilizando Jeans

Reutilizar roupas velhas na decoração
Fotos: Pinterest

Por exemplo, o tecido das calças jeans pode ser usado para cobrir um quadro e montar um organizador prático com muitos bolsos para guardar pequenas coisas coisas. Ou usado como uma capa linda para vasos de plantas ou jarros de cozinha.

Reutilizar roupas velhas na decoração
Fotos: Pinterest

Também podem ser utilizados para estofar uma poltrona, fazer um revisteiro, cestos e diversos outros usos.

-Reutilizando tecido de roupas velhas para capas de almofadas:

reutilizar roupas velhas na decoração
Foto: Pinterest

Todos temos blusas ou suéteres que não usamos mais, mas sentimos certo apego e não queremos nos desfazer, ou que estejam danificados em alguma parte e que já não estejam em condições de doar. No entanto, você pode mantê-los como capas de almofadas confortáveis e originais.

reutilizar roupas velhas na decoração
Foto: Pinterest

Podem ser usadas até camisas sociais e camisetas.

almofada feita de camisa social
Foto: Pinterest El nido de mamá gallina

-Reutilizando retalhos:

tapete com retalhos
Foto: pinterest

Retalhos de roupas velhas podem se transformar em colchas, tapetes, e até um lindo hanger para penduras suas plantas.

Reutilizar roupa velha na decoração
Foto: Pinterest ModCloth

A ideia é que com um pouco de imaginação podemos modificar nossos hábitos e adotar um modelo de consumo sustentável que traz benefícios para o meio ambiente e sua casa. Reciclar e reutilizar são ótimas práticas, mas sabemos que a melhor atitude sempre é diminuir o consumo.

Veja mais opções no nosso Pinterest

3º Worskhop Edifícios Sustentáveis – Online e Gratuito

O 3º Worskhop Edifícios Sustentáveis promovido pelo Quali A vai abordar os temas, eficiência, desempenho e as novas exigências do mercado. É online e gratuito, não dá para perder!

Arquitetos e Engenheiros ouvem tanta coisa sobre edifícios sustentáveis… eficiência energética… desempenho… tanta propaganda e “marketing”. Ficamos confusos com o que realmente devemos acreditar, né? E nos perguntamos: “Vai que é uma moda passageira, e eu vou é perder meu tempo…”

Mas, vamos deixar o preconceito com a palavra “sustentável” de lado. Vamos conversar sobre o que é importante!! EFICIÊNCIA, DESEMPENHO E QUALIDADE!

Isso já é cobrado obrigatoriamente em legislações e normas! Direito do consumidor, você sabia?

Saiba mais sobre 3º Workshop Edifícios Sustentáveis, e inscreva-se

Uma grande quantidade de profissionais está brigando por mercado, pelos mesmos clientes, competindo por preço baixo de projeto, acreditando que esse é o único caminho. Fazendo mais, do mesmo. Mas será que os edifícios e demandas serão as mesmas?

No 3º Worskhop Edifícios Sustentáveis será abordado a prática da empresa Quali A, o que tecnicamente é responsabilidade de arquitetos e engenheiros quando projetam e constroem edifícios. Sobre o que já é obrigatório e o que estar por vir. Como podem trabalhar com edifícios sustentáveis, de forma ética, conquistando mercado e maior valorização.

workshop edifícios sustentáveis

 

Marque na sua agenda os dias e horários do 3º Worskhop Edifícios Sustentáveis, aulas gratuitas, sempre as 20h (horários de Brasília), com emissão de certificado:

Worskhop Edifícios Sustentáveis

– 08/05: Edifícios Sustentáveis: da Moda passageira à Oportunidade de mercado e Obrigatoriedade no Brasil.

– 10/05: Novos Nichos de Atuação: Conquiste Clientes com Projetos mais valorizados e ofereça outros tipos de serviços.

– 15/05: Obrigatoriedade e Direito do Consumidor: A relação da Etiquetagem Procel e a Norma de Desempenho. Seu cliente vai te exigir um projeto nível A, com alto desempenho. O que você deve fazer? Por onde começar?

– 17/05: Como trabalhar com a Etiquetagem Procel: dicas práticas para Valorizar seus Projetos, Vender mais e até se tornar um Consultor

Worskhop Edifícios Sustentáveis

 

Casa circular em SP é inspirada nos conceitos do design Cradle to Cradle

A Casa Circular localizada em Pinheiros, bairro da cidade de São Paulo, foi pensada de acordo com os critérios da economia circular, além de ser inspirada no design Cradle to Cradle.

Desde o projeto até a construção finalizada no ano passado, houve cuidado para que os produtos empregados pudessem continuar circulando de forma segura e saudável tanto para a natureza quanto para os seres humanos.

 

As diferenças entre a Casa Circular, um ateliê de 30 metros quadrados, e uma construção tradicional são muitas.

Como primeiro passo do design circular, a preocupação com a concepção do produto, ou seja, nesse caso específico, o projeto de arquitetura e planejamento da obra, é a etapa mais importante de todo o processo.

Para que esse trabalho fosse bem-sucedido, as profissionais buscaram materiais e sistemas disponíveis no mercado que seguissem critérios ou princípios da economia circular e do Cradle to Cradle.

A montagem do edifício foi feita com painéis de woodframe, uma técnica construtiva modular, com componentes pré-fabricados, o que permite a customização, bem como ampliações e reduções, ou ainda o desmembramento dos materiais para que sejam transformados em novos produtos e tenham assim novas utilizações.

Não foram utilizadas resinas que emitem gases tóxicos, nem colas ou argamassa, o que permite que cada material possa retornar ao seu ciclo de forma saudável.

casa circular cradle to cradle
Crédito: Matheus Matta

Outro objetivo foi obter a máxima iluminação natural possível. Como forma de otimizar os recursos renováveis, a iluminação natural foi explorada a partir da implantação no terreno e no próprio projeto da casa. Desta forma, a luz artificial só precisa ser usada à noite.

O uso de ventilação natural também foi bastante aplicado na construção, o que evita o uso de ventilador ou ar-condicionado.

As aberturas verticais, como portas e janelas, ao lado das zenitais, como sheds e tubos de luz no teto, além de proporcionarem luz indireta, funcionam como um sistema de chaminés para o ar quente, que sobe pela disposição termodinâmica da construção em uma espécie de ar-condicionado natural.

A água que abastece o ateliê é captada da chuva, e o efluente é tratado por meio de círculo de bananeiras plantado próximo à construção. A própria bananeira filtra novamente a água, que retorna de forma segura ao sistema.

casa circular cradle to cradle
Crédito: Matheus Matta

Mais importante que do que os materiais serem reciclados é que eles sejam recicláveis – ou seja, tenham essa possibilidade – em novos ciclos.

Nesse projeto, há diversos exemplos que mostram a reutilização dos materiais. A fundação foi feita com pneus usados e brita.

Os fechamentos externos são de madeira advinda de outra construção. Antes de fazer parte desta nova construção, a madeira foi usada como fôrma de concreto.

O planejamento é importante para que seja possível obter a otimização contínua dos recursos.

Apenas no desenho e planejamento, a etapa de concepção do projeto, ou seja, do design circular , consumiu três meses de trabalho.

Na pré-produção da construção, outros 15 dias. Por fim, a montagem durou apenas dez dias.

As etapas que envolvem a construção foram finalizadas rapidamente, com clareza de prazos e custo pré-definido – sem sustos no fim da obra.

Não houve produção de lixo – na economia circular, o lixo é um erro de design –, o que significa que não foi utilizada caçamba por não haver geração de resíduos.

E tem uma grande vantagem: a Casa Circular pode ser desmontada a qualquer momento e remontada em outro local.

casa circular cradle to cradle
Crédito: Matheus Matta

O projeto reflete a busca constante das arquitetas Léa Gejer, do escritório de arquitetura e consultoria Flock e também sócia da Ideia Circular, e Katia Sartorelli Veríssimo, da Okna Arquitetura, por uma alternativa viável ao modo de habitar o planeta.

O exercício é de pensar as construções para além da sua forma e função. Esses locais devem ser saudáveis, circulares e efetivos, um caminho para a abundância e não para a escassez.

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Fonte: Ideia Circular

 

Curso online PBE Edifica (RTQ-C): Formação de Consultor em Etiquetagem

Este curso online PBE Edifica tem o objetivo de ensinar, na PRÁTICA, para arquitetos e engenheiros como incorporar em seus serviços (projetos, obras e consultorias) os princípios da Etiquetagem de Eficiência Energética de Edifícios (PBE Edifica), já obrigatória no Brasil.

É fundamental que esses profissionais sejam capazes de criar edifícios com a máxima eficiência.

A metodologia do curso é exclusiva e baseada na pratica da empresa (Quali-A), na área de consultoria e como Organismo de Inspeção Acreditado (OIA) pelo Inmetro para emissão Etiqueta PBE Edifica.

Curso online PBE Edifica

O curso online PBE Edifica capacita o profissional para a aplicação do Regulamento Técnico de Qualidade para Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C), os principais aspectos que devem ser considerados nos projetos, como acontece os procedimentos de consultoria e emissão da Etiqueta junto à um OIA.

As aulas contém a teoria aliada a estudos de caso reais e exercícios práticos, para que você esteja apto(a) a atuar em um novo nicho do mercado de AEC (arquitetura, engenharia e construção) ou agregar valor aos seus serviços (projetos, obras e consultorias).

 

Inscrições abertas por tempo limitado e vagas restritas.

 

Conteúdo Programático curso online PBE Edifica:

Módulo 1: Introdução à Eficiência Energética em Edificações (EEE):
Realidade internacional e nacional / Greenwash / Certificações de Sustentabilidade
O Programa PROCEL e a Etiqueta PBE Edifica (Regulamentos)
Obrigatoriedade: Instrução Normativa 02

Módulo 2: Avaliação da Envoltória
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação da envoltória
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 3: Avaliação da Iluminação Artificial
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação da iluminação artificial
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 4: Avaliação de Condicionamento de Ar
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Estudo de Caso: exemplo de avaliação do condicionamento de ar
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 5: Bonificações e Etiqueta Geral
Conceitos gerais e Método de Cálculo: passo a passo
Tipos de Bonificação e Comprovações
Dicas de Expert, para ajudar nas principais dificuldades de avaliação!
Atividade Prática

Módulo 6: Os Processo de Consultoria e Emissão (OIA)
Agentes envolvidos: proprietário, projetistas, consultor e OIA
Responsabilidades e Obrigações Processos de Consultoria e Emissão (OIA): documentos, prazos e custos Relatórios de Consultoria
Cenários de eficiência e avaliação de Custo-Benefício
Dicas de Expert para facilitar o processo
Avaliação Final (opção para receber certificado)

Curso online PBE Edifica

Inscrições abertas por tempo limitado e vagas restritas.

3D Housing 5: impressão 3D na Semana de Design de Milão

A  Semana de Design de Milão de 2018 começou e as novidades já estão sendo exibidas no Salão e nas ruas da cidade italiana. Um dos destaques é a 3D Housing 5, apresentada pelo escritório CLS Architetti, em parceria com a Italcementi, a Arup e a Cybe. na Piazza Cesare Beccaria.

Liderado pelo conceituado arquiteto Massimiliano Locatelli, o projeto é uma pesquisa sobre as possibilidades oferecidas pela impressão 3D no campo da arquitetura sustentável, respondendo à revolução cada vez mais urgente no mundo da habitação.

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A 3D Housing 5 trata-se de uma casa com sala de jantar, um quarto, uma cozinha, um banheiro e um jardim urbano na cobertura. Os interiores aliam a herança do design italiano com atenção aos detalhes e à inovação tecnológica da impressão 3D.

3D Housing

O projeto da 3D Housing 5 gira em torno de cinco princípios: CRIATIVIDADE, SUSTENTABILIDADE, FLEXIBILIDADE, ACESSIBILIDADE, RAPIDEZ e está em constante diálogo com o contexto, enfrentando mudanças econômicas, humanas, sociais e de produção do mundo contemporâneo.

 

3D Housing
Planta baixa da casa / ver versão interativa no site. / Captura de tela

O arquiteto contou recentemente a Ellie Stathaki ao Wallpaper:”Minha visão era integrar formas novas e mais orgânicas nas paisagens circundantes ou na arquitetura urbana … . A oportunidade é ser protagonista de uma nova revolução na arquitetura.”

Perguntado onde imaginaria esta casa sendo construída no futuro, disse: “ Em todo lugar e em qualquer lugar, até na lua.”

3D Housing

3D Housing
Imprimindo a parede -Captura de tela do vídeo do site CLS 

A 3D Housing 5 foi construída com a impressora Cybe mobile 3D, com a argamassa Cybe, desenvolvida especificamente para impressão 3D.

Isto traz algumas características muito convenientes em comparação com, por exemplo, o cimento portland. Por exemplo, o material é colocado e em 5 minutos e em 1 hora atinge a resistência estrutural. Além disso, o tempo de desidratação é de apenas 24 horas em comparação com 28 dias com concreto tradicional.

A estratificação do concreto gera um padrão, uma superfície na qual plantas trepadeiras podem crescer espontaneamente, atingindo o telhado que se torna um jardim urbano.

3D Housing 05 telhado verde

A 3D Housing 5 é composta de 35 módulos que foram impressos em 60 a 90 minutos; no final a casa foi impressa em apenas 48 horas.

Após o evento a edificação será movida da praça para uma nova localização .

 

3D Housing

3D Housing

3D Housing

Os interiores foram projetados com referência aos arquétipos do passado, em um diálogo com a linguagem 3d.

O concreto – o material básico de construção – é justaposto com materiais igualmente fortes e atemporais: o latão dos caixilhos das janelas, o mármore dos equipamentos de banho, o gesso alisado como um dos acabamentos de parede possíveis e as folhas de latão polido para um cozinha industrial.

3D Housing

O projeto vem do desejo de pensar sobre o nosso futuro, para melhorar a qualidade de vida através da revolução da tecnologia.

 

Será mesmo a impressão 3D o futuro da construção? Será que vai resolver o problema do deficit de moradias? Será que essa transição será sustentável, pensando no emprego de milhares de trabalhadores que dependem desse setor? Esperamos que sim!

 

Fonte: TreeHugger e Wallpaper

Fotos: CLS Architetti

Plantar árvores nas cidades devia ser usado como estratégia para a melhoria da saúde pública

Imagine se houvesse uma ação simples que os líderes da cidade pudessem tomar para reduzir a obesidade e a depressão, melhorar a produtividade, aumentar os resultados educacionais e reduzir a incidência de asma e doenças cardíacas entre seus residentes? Plantar árvores nas cidades oferece todos esses benefícios e muito mais.

As árvores urbanas filtram o ar, ajudando a remover as partículas finas emitidas pelos carros e fábricas, retêm a água da chuva e diminuem as despesas com o aquecimento e ar condicionado.

Num novo relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal.

“Há muito tempo que vemos as árvores e os parques como artigos de luxo; contudo, trazer a natureza de volta para as cidades é uma estratégia crítica para se melhorar a saúde pública”, disse Robert McDonald, cientista da The Nature Conservancy e coautor do relatório.

A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crónicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao câncer. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano. Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas.

Todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas morrem, em todo o mundo, devido à poluição atmosférica e aos seus impactos na saúde humana.

Apesar de todos os estudos que documentam os benefícios dos espaços verdes, muitas cidades ainda não veem a ligação entre a saúde dos moradores e a presença de árvores no ambiente urbano.

benefícios das árvores na cidade

Robert McDonald defende a necessidade da cooperação entre diferentes departamentos e a inclusão da natureza nos debates sobre ordenamento urbano.

“Não é suficiente falar-se apenas das razões que tornam as árvores tão importantes para a saúde. Temos de começar a discutir as razões sistemáticas por que é tão difícil para estes setores interagirem – como o setor florestal pode começar a cooperar com o de saúde pública e como podemos criar ligações financeiras entre os dois”, disse o investigador.

“A comunicação e a coordenação entre os departamentos de parques, florestas e saúde pública de uma cidade são raras. Quebrar estas barreiras pode revelar novas fontes de financiamento para a plantação e gestão de árvores.”

O cientista dá como exemplo a cidade de Toronto, onde o departamento de saúde pública trabalhou em conjunto com o florestal para fazer frente à ilha de calor urbano.

Como muitos edifícios em Toronto não possuem ar condicionado, os dois departamentos colaboraram de forma a colocarem, estrategicamente, árvores nos bairros onde as pessoas estão particularmente vulneráveis ao calor, devido ao seu estatuto socioeconômico ou idade.

plantar árvores nas cidades

O relatório diz ainda que o investimento na plantação de novas árvores – ou até na manutenção das existentes – está perpetuamente subfinanciado, mostrando que as cidades norte-americanas estão a gastar menos, em média, no arvoredo do que nas décadas anteriores. Os investigadores estimaram que despender apenas $8 (R$27) por pessoa, por ano, numa cidade dos EUA, poderia cobrir o défice de financiamento e travar a perda de árvores urbanas e dos seus potenciais benefícios.

Outros trabalhos também têm mostrado que as árvores urbanas têm um valor monetário significativo. Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto para plantar árvores nas cidades tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.

Num outro estudo, uma equipe de investigadores da Faculdade de Estudos Ambientais da Universidade do Estado de Nova Iorque concluiu que os benefícios das árvores para as megacidades tinham um valor médio anual de 430 milhões de euros (505 milhões de dólares), o equivalente a um milhão por km2 de árvores. Isto deve-se à prestação de serviços como a redução da poluição atmosférica, dos custos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, das emissões de carbono e a retenção da água da chuva.

Com demasiada frequência, a presença ou ausência de natureza urbana, assim como os seus inúmeros benefícios, é ditada pelo nível de rendimentos de um bairro, o que resulta em desigualdades dramáticas em termos de saúde.

De acordo com um estudo da Universidade de Glasgow, a taxa de mortalidade entre os homens de meia-idade que moram em zonas desfavorecidas com espaços verdes é inferior em 16% à dos que vivem em zonas desfavorecidas mais urbanizadas.

Para Robert McDonald, a chave é fazer-se a ligação entre as árvores urbanas e os seus efeitos positivos na saúde mental e física. “Um dos grandes objetivos deste relatório é fazer com que diversos serviços de saúde vejam que deviam estar a participar na discussão para tornar as cidades mais verdes”, declarou.

“As árvores urbanas não podem ser consideradas um luxo, dado que constituem um elemento essencial para uma comunidade saudável e habitável e uma estratégia fundamental para a melhoria da saúde pública.”

Fonte: The UniPlanet

Energia solar agregou mais capacidade de geração elétrica que combustíveis fósseis em 2017

De acordo com o relatório “Tendências globais no investimento em energias renováveis 2018”, publicado pela ONU Meio Ambiente, o setor de energia solar dominou como nunca antes a nova capacidade de geração elétrica em 2017.

A energia solar atraiu muito mais investimento: 160,8 bilhões de dólares, ou seja, 18% mais na comparação com o ano anterior, e mais que qualquer outra tecnologia.

A força impulsionadora por trás da onda de investimento solar do ano passado foi a China, que agregou 53 GW — mais da metade do total — e investiu 86,5 bilhões de dólares, um aumento de 58% em relação ao ano anterior.

O setor de energia solar dominou como nunca antes a nova capacidade de geração elétrica em 2017, assim como os investimentos globais, informou relatório “Tendências globais no investimento em energias renováveis 2018“, publicado pela ONU Meio Ambiente nesta quinta-feira (5).

O mundo instalou um recorde de 98 gigawatts (GW) de nova capacidade solar, um aporte mais alto que o das demais tecnologias. As outras fontes renováveis agregaram 59 GW em conjunto, as usinas de carvão, 35 GW, as de gás, 38 GW, as de petróleo, 3 GW, e a energia nucelar contribuiu com 11 GW de capacidade de geração.

A energia solar também atraiu muito mais investimento: 160,8 bilhões de dólares, ou seja, 18% mais na comparação com o ano anterior, e mais que qualquer outra tecnologia.

Recebeu 57% do investimento total do ano para todas as energias renováveis, excluindo as grandes hidrelétricas — 279,8 bilhões de dólares — e obteve mais investimentos para nova capacidade de geração que o carvão e o gás, com estimados 103 bilhões de dólares.

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O relatório foi publicado pela ONU Meio Ambiente em colaboração com a Escola de Finanças e Administração de Frankfurt e a empresa de dados Bloomberg New Energy Finance. De acordo com o documento, os custos decrescentes da eletricidade solar e, em certa medida, da energia eólica continuam impulsionando o aumento dos investimentos.

O ano passado foi o oitavo consecutivo no qual o investimento mundial em energias renováveis excedeu 200 bilhões de dólares. Desde 2004, o mundo investiu 2,9 trilhões nessas fontes de energia.

“O aumento extraordinário do investimento solar mostra como o mapa de energia global está mudando e, o que é mais importante, quais são os benefícios econômicos dessa mudança”, disse Erik Solheim, diretor-executivo da ONU Meio Ambiente.

“Os investimentos em energias renováveis atraem mais pessoas para a economia, oferecem mais empregos, trabalhos de melhor qualidade e empregos mais bem remunerados. A energia limpa também significa menos poluição, o que significa um desenvolvimento mais saudável e feliz.”

Em geral, a China foi o maior país investidor de energias renováveis, com um recorde de 126,6 bilhões de dólares, 31% mais que em 2016. Também houve amplos incrementos no investimento de Austrália (147%, para 8,5 bilhões de dólares), México (810%, para 6 bilhões de dólares) e Suécia (127%, para 3,7 bilhões de dólares).

No ano passado, encomendou-se um recorde de 157 GW de energia renovável, frente aos 143 GW de 2016, superando amplamente os 70 GW de capacidade geradora agregada de combustíveis fósseis (depois do ajuste pelo fechamento de algumas usinas existentes).

“O mundo agregou mais capacidade solar que as usinas de carbono, gás ou nucleares combinadas”, disse Nils Stieglitz, presidente da Escola de Finanças e Administração de Frankfurt. “Isso mostra para onde nos dirigimos. As energias renováveis ainda estão longe de atender a maior parte da demanda elétrica, mas isso significa que ainda temos um longo caminho a percorrer”.

Alguns grandes mercados, no entanto, viram diminuições no investimento em energias renováveis. Nos Estados Unidos, o investimento caiu 6%, chegando a 40,5 bilhões de dólares. Na Europa, houve uma queda de 36%, para 40,9 bilhões de dólares, com grandes reduções no Reino Unido (65%, para 7,6 bilhões de dólares) e Alemanha (35%, para 10,4 bilhões de dólares). O investimento no Japão caiu 28%, para 13,4 bilhões de dólares.

Angus McCrone, editor-chefe da Bloomberg New Energy Finance e principal autor do relatório, afirma que nos países em que houve um investimento menor geralmente ocorreu uma mistura entre mudanças no apoio a políticas, o calendário de financiamento de grandes projetos, como os de energia eólica marinha, e menores custos de capital por megawatt.

Os investimentos mundiais em energias renováveis entre 2007 e 2017 (2,7 trilhões de dólares) aumentaram de 5,2% para 12,1% a proporção mundial de eletricidade gerada por energia eólica, solar, geotérmica, marinha, de biomassa ou por conversão de resíduos em energia, e de pequenas centrais hidrelétricas.

O nível atual de eletricidade gerada pelas energias renováveis corresponde a aproximadamente 1,8 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono, o que equivale às emissões produzidas por todo o sistema de transportes dos Estados Unidos.

 

Fonte: ONU

Conheça a Ecovila Damanhur na Itália

Uma ecovila é uma comunidade urbana ou rural em que se vive um estilo de vida regido por práticas sustentáveis. Entre elas está a produção local e consumo de orgânicos, utilização de energia renovável, construções ecológicas, economia auto sustentável, educação e saúde integrada.

Em meio a discussões sobre o planeta, escassez de recursos, crises na economia e alterações climáticas, o estudo de estilos de vida alternativos e que trazem soluções para as preocupações anteriores se torna essencial. Não só é possível construir estruturas auto-suficientes como já existem exemplos bem sucedidos.

Na Itália existe a ecovila Damanhur, no Vale Valchiusella, reconhecida como modelo de sociedade sustentável em 2005 pelo Fórum Global de Assentamentos Humanos das Nações Unidas.

ecovila damanhur
ecovila damanhur
ecovila damanhur

Sua construção foi possível porque seu grupo de fundadores decidiram compartilhar suas economias pessoais para que fossem erguidas as primeiras casas.

Atualmente Damanhur conta com áreas florestais, áreas para agricultura e pecuária, estruturas habitacionais compartilhadas, áreas industriais e de atividades econômicas, escolas e outros espaços divididos.

ecovila damanhur horta

A diversidade de atividades e serviços trazidos pelos menos mil moradores permite que a vila tenha um rendimento equivalente a 25 milhões de dólares anuais. Tudo isso na moeda local, o Crédito.

ecovila damanhur credito

O regime de construção é colaborativo, são organizados mutirões, e assim nascem casas em que cabem 25 habitantes, templos e salões para turistas. Cada casa é uma comunidade e todas juntas formam uma federação.

Damanhur significa “Cidade de Luz” e foi nomeada em homenagem a uma antiga cidade egípcia. Seus propósitos espirituais andam lado a lado com a pesquisa por novas tecnologias verdes.

Estufas e fazendas garantem a produção de alimentos tanto para consumo interno quanto para a venda em pequenos mercados para turistas e visitantes da ecovila. Boa parte da energia é alimentada por painéis fotovoltaicos, muitas das casas são sustentáveis e até se encontram carros elétricos.

ecovila damanhur carro eletrico
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Seus 520 hectares podem ser encontrados nos Alpes piemonteses e serve de exemplo de construção comunitária e sustentável. Percebe-se que a Federação Damanhur não abre mão da tecnologia, mas busca alternativas mais ecológicas e de menor impacto ao ambiente.

Fotos divulgação Ecovila Damanhur

Curso online: Como se tornar um LEED GA

Como se tornar um LEED GA - CURSO oNLINE LEED
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O curso online: Como se tornar um LEED GA é oferecido integralmente pela Internet, por meio de uma plataforma dedicada, contempla todos os conteúdos abordados no exame, oferece amplo material de estudos, orientações e exercícios úteis para auxiliar estudantes e profissionais a se prepararem adequadamente para se tornarem credenciados LEED.

O que é LEED?

LEED é a sigla em inglês para “Leadership in Energy and Environmental Design”, ou seja: Liderança em Energia e Design Ambiental.

Trata-se de uma certificação ambiental para empreendimentos, criada pela organização sem fins lucrativos USGBC, com o objetivo de incentivar e disseminar a construção sustentável ao redor do mundo.

Por que se tornar um profissional credenciado LEED GA?

O setor da construção civil é o responsável pela maior geração de resíduos sólidos, poluição e extração de recursos naturais. Por isto, com um trabalho intenso e de qualidade, temos a missão de projetarmos e construirmos com responsabilidade, afim de preservar o que nos resta do meio ambiente para as futuras gerações.

As certificações ambientais são como ferramentas, guias para o desenvolvimento de projetos sustentáveis com responsabilidade. Além disto, elas são eficazes e indispensáveis por comprovarem,documentarem, por meio de uma pontuação, “o quanto o seu edifício é verde”.

Como se tornar um LEED GA
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Por isto, hoje no mercado, se faz necessário cada vez mais profissionais qualificados, com alto conhecimento técnico neste tipo de construção (em grande crescimento no Brasil). A acreditação profissional LEED GA (Green Associate) possibilita a comprovação de que a pessoa possui conhecimentos neste setor, agregando valor ao seu curriculo e carreira.

CONHEÇA O CURSO ONLINE DE ARQUITETURA SUSTENTÁVEL – COMPLETO

O curso online Como se tornar um LEED GA é oferecido pela EcoBuilding Fórum, representados pelos Arquitetos Antonio Macêdo, LEED AP BD+C e Denise Hamze, LEED AP O+M, que lançaram em iniciativa inédita no Brasil, o primeiro curso preparatório para os exames de credenciamento LEED GA inteiramente OnLine.

Macedo é Coordenador do MBA em Construções Sustentáveis INBEC/UNICID/UNIP, tem 20 anos de atuação na área, e é um dos percursores da sustentabilidade em edificações no Brasil. Experiente professor e consultor, foi um dos primeiros profissionais credenciados LEED GA e criador do primeiro curso preparatório para os exames LEED Green Associate do Brasil, consolidado e já ministrado para mais de 50 turmas por todo o País desde 2010.

O objetivo é ampliar o número de profissionais credenciados LEED e assim favorecer a disseminação da Construção Sustentável e Certificação LEED no Brasil.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI!

O curso Como se tornar um LEED GA é dividido em 10 módulos, liberados semanalmente compostos por vídeo-aulas com duração aproximada de 2 horas por módulo, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo.

– Ambiente de Ensino à Distância dedicado, intuitivo e interativo, com vídeo aulas gravadas;
– Amplo material de estudos e consulta, disponíveis para downloads;
– Serviço de tutoria para atendimento de dúvidas ao longo de todo o curso;
– Grupo de discussões.

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(Acesso liberado por 6 meses)

Curso Online Aplicação LEED EB_OM -Operação, Manutenção e certificação de edifícios sustentáveis

O Curso Online: Aplicação LEED EB_OM, é uma forma clara e didática de apresentar todas as ações necessárias para a Operação e Manutenção das edificações de forma sustentável.

Com foco em reduzir os custos operacionais (Opex) da edificação, assim como os custos de possíveis investimentos (Capex) de algumas estratégias, possibilitando assim reduzir também os impactos ambientais da edificação, assim como promover os ganhos sociais através de ambientes muito mais saudáveis e adequados aos usuários, que facilitarão se for o caso a obtenção da Certificação LEED-EB_OM fornecida pelo USGBC, para certificação de Operação e Uso de Edifícios Existentes.

Ao final do curso, o profissional poderá elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica da sua edificação para obtenção da certificação LEED EB_OM, assim como elaborar um Diagnóstico preliminar das possíveis estratégias de serviços e soluções que poderão ser implantadas na sua edificação, que possibilitarão a redução dos custos operacionais e a maior valorização do edifício.

Professor: Marcos Casado

VAGAS LIMITADAS

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Os retrofits sustentáveis representam uma grande oportunidade de negócio, principalmente porque o parque imobiliário construído no Brasil é muito superior ao que está em construção. Sendo o Curso Online Aplicação LEED EB_OM uma ótima opção para quem quer se diferenciar no mercado.

A quem se destina:

Facilities managers ou Administradores de edifícios, Arquitetos, Engenheiros, projetistas, estudantes, ambientalistas, incorporadores e interessados em construção sustentável.

Para melhor aproveitamento do curso, espera-se dos participantes conhecimentos na área ambiental e/ou de construção.

Duração do Curso Online Aplicação LEED EB_OM:

Curso Online  LEED EB_OM é dividido em 8 módulos semanais, cada um deles composto por vídeo-aulas com duração variada totalizando de 1:30 a 2 horas por módulo, acrescidos de material didático para estudos, leituras e exercícios complementares para melhor assimilação do conteúdo. A última semana do curso será destinada a revisão e resolução de dúvidas específicas sobre a certificação através de webinar ao vivo, totalizando, portanto, 3 meses de curso, prazo após o qual será emitido o certificado de conclusão do curso.

Conteúdo Programático:

Módulo 1 – Conceitos e Benefícios Operação Sustentável
·        Metodologia de Redução dos Custos Operacionais
·        Modelos Econômicos e Políticas de Incentivos a Operação Sustentável
·        O Sistema de Certificação LEED
·        Como funciona a Certificação LEED-EB_OM
·        Avaliação do módulo

Módulo 2 – LEED EB_OM – Espaço Sustentável
·        Quais os pré-requisitos
·        Quais os créditos desta categoria
·        Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
·        Avaliação do módulo

Módulo 3 – LEED EB_OM – Uso Eficiente da Água
·        Quais os pré-requisitos
·        Quais os créditos desta categoria
·        Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
·        Avaliação do módulo

Módulo 4 – LEED EB_OM – Eficiência Energética
·        Quais os pré-requisitos
·        Quais os créditos desta categoria
·        Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
·        Avaliação do módulo

Módulo 5 – LEED EB_OM – Materiais e Recursos
·        Quais os pré-requisitos
·        Quais os créditos desta categoria
·        Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
·        Avaliação do módulo

Módulo 6 – LEED EB_OM – Qualidade Ambiental Interna
·        Quais os pré-requisitos
·        Quais os créditos desta categoria
·        Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
·        Avaliação do módulo

Módulo 7 – LEED EB_OM – Créditos Regionais e Inovações
·        Quais os créditos desta categoria
·        Elaboração do Diagnóstico preliminar desta categoria
·        Apresentação de Estudos de Casos
·        Avaliação do módulo

Módulo 8 – Webinar ao vivo de fechamento
·        Análise de dúvidas
·        Verificação de casos dos alunos
·        Fechamento do curso

Professor: Eng. Especialista Marcos Casado – Atualmente é Diretor Técnico e Comercial na Sustentech Desenvolvimento Sustentável, empresa com mais de 230 projetos em certificação LEED, AQUA e PROCEL e é responsável pela área de Capacitação & Cursos onde continua a disseminar os conceitos da Construção Sustentável pelo Brasil.

Foi Diretor Técnico e Educacional do Green Building Council Brasil, onde disseminou o conceito da construção sustentável e da certificação LEED em todo o Brasil, em 6 anos ministrou mais de 300 Cursos e Palestras.

Coordena o curso de MBA em Construções Sustentáveis, é membro do Conselho Consultivo da EXPO Arquitetura Sustentável e também coordenou a construção e certificação da primeira construção sustentável da América do Sul pelo LEED – USGBC, a Agencia Granja Viana – Cotia do Banco Real certificada LEED-NC em junho/07.

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Florestas e fazendas verticais: integração da natureza à paisagem da cidade

Costumamos imaginar fazenda e cidade como paisagens opostas, longe uma da outra em mais do que geografia. Uma remete ao bucólico, a natureza enquanto a outra remete a enormes prédios e asfaltos. E se eu dissesse que existem Fazendas Verticais, que alteram essa noção drasticamente? E florestas em prédios no meio da cidade?

 

Produções agrícolas e Florestas Verticais no meio de centros urbanos e grandes cidades não são mais uma ideia e já começam a surgir pelo mundo.

Fazendas Verticais

Até que os alimentos cheguem até nossa geladeira existe um longo processo do qual temos pouco conhecimento, o que pode mudar com a vinda das fazendas urbanas​.

Moradores da cidade poderão ter maior aproximação e entendimento de onde nossa comida vem e o que é necessário para que ela chegue.

Plantações estão sujeitas a terra e outras variáveis ambientais que estão além do controle do produtor, como por exemplo o clima.

Produções agrícolas em prédios, onde todas as variáveis são controladas podem significar um aumento significante no desempenho, além de trazer solução para a escassez de solo fértil e a diminuição do desmatamento para agricultura.

Esse controle ambiental também significa uma utilização mais eficiente da água e outros insumos necessários para o
plantio.

fazendas verticais urbanas
Fazenda Vertical no Brooklyn – Foto Divulgação: Edenworks

Ao diminuir a distância física entre o pólo de consumo e o pólo de produção não será necessário o transporte de alimentos por longos percursos, um dos maiores motivos de perda pós-colheita e emissão de combustíveis fósseis dentro da agricultura.

Seguindo o exemplo da Impact Farm, projeto dinamarquês que mencionamos aqui, ainda existe a possibilidade de aproveitar espaços urbanos abandonados e em desuso. Ou como na fazenda vertical do Brooklyn, um andar já é o suficiente.

Florestas Verticais

Uma proposta não muito diferente é a Floresta Vertical​, trazer o verde e as matas para centros urbanos em meio a prédios e construções verticais.

Porém, o objetivo é combater a poluição, melhorar a qualidade do ar e consequentemente a qualidade de vida da população.

Benefícios secundários são alterar a paisagem urbana, deixando-a mais verde, e possibilitar a conexão do visitante com a natureza.

As Florestas Verticais podem ainda ter funções de aprendizado e a exemplo da que está sendo construída na China, pode abrigar exposições, salas de reunião e até uma escola de arquitetura.

florestas e fazendas verticais
Floresta vertical da China – Imagem: Stefano Boeri Architetti

A mais famosa Floresta Vertical foi inaugurada em 2014, o Bosco Verticale em Milão, e tornou-se referência e um aval positivo para esse tipo de construção.

As duas torres equivalem a 2,5 hectares de floresta e ajudam na filtração do CO2 e poeira do ar, diminuem o ruído urbano e reduzem o efeito de ilhas de calor na cidade.

edifícios sustentáveis são preferência
Edifício Bosco Verticale em Milão- Foto: Chris Barbalis via Unsplash
bosco Verticale
Detalhe Edifício Bosco Verticale em Milão- Imagem: Stefano Boeri Architetti

Enquanto fazendas verticais são uma integração da agricultura a paisagem das grandes cidades, uma aproximação do consumidor com sua fonte de alimento, uma solução a vulnerabilidade da produção agrícola a fatores climáticos e a pressão por mais terras, Florestas Verticais são soluções para melhorar a qualidade do ar e de vida para população.

Ambas são adaptações necessárias para a realidade atual onde escassez de recursos e a densidade populacional pedem soluções práticas e eficientes, sem contar belas.

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Pequena casa impressa em 3D tem fachada verde com suculentas

Essa pequena casa impressa em 3D na verdade é um protótipo de uma empresa americana para demonstrar o potencial da tecnologia em criar componentes de construção bem projetados a partir de materiais improváveis, e afirmar seu compromisso com a sustentabilidade e a estética.

A Emerging Objects empresa sediada em São Francisco, na Califórnia, está se tornando uma referência em projetos inovadores de impressão em 3D.

Suas criações incluem um tijolo cerâmico poroso que esfria passivamente os interiores, um bule impresso a partir do chá real, móveis feitos de pneus reciclados e, agora, uma essa pequena casa, apelidada de Cabine de Curiosidades.

pequena casa impressa em 3d
pequena casa impressa em 3d

A Cabine de Curiosidades reúne muitos dos experimentos de materiais, software e hardware da empresa.

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A fachada frontal é composta  por peças impressas em 3D, chamadas “Planter Tile”.

Feitas com um pouco de cimento Portland, serragem, chardonnay e outras combinações, as peças são organizadas de maneira a criar uma parede de jardim vertical, capaz de manter a vida vegetal como as suculentas que prosperam no clima do norte da Califórnia.

pequena casa impressa em 3d

As telhas também são peças impressas em 3D, o sitema “Seed Stitch”, nomeado como uma técnica de tricô, que envolve a impressão das peças em alta velocidade, resultando em anomalias deliberadas.

As peças irregulares parecem que foram feitas à mão, dando à estrutura um caráter único.

pequena casa impressa em 3d
pequena casa impressa em 3d

No interior, as paredes da pequena casa impressa em 3D são revestidas com o “Chroma Curl Wall“, outro material inovador da empresa, feito com um plástico de base biológica derivado do milho, que apresenta texturas de relevo personalizadas e ilumina o interior (assim como o exterior) com luzes LED que mudam de cor.

A cabine é decorada com várias criações de objetos da empresa, também impressos em 3D, como móveis , cerâmicas e luminárias.

pequena casa impressa em 3d

O design desta pequena casa impressa em 3D foi estudado durante muito tempo pelos designers da empresa. De acordo com a Emerging Objects, a estrutura é a culminação de vários anos de inovação em impressão 3D, e mostra como a tecnologia pode modificar o mercado da arquitetura.

Fotos: Matthew Millman – cortesia Emerging Objects

Floripa EkoHouse : residência sustentável recebe certificação nível Ouro

Floripa EkoHouse, residência sustentável em Florianópolis recebe a certificação nível Ouro do Referencial GBC Brasil Casa.

Floripa EkoHouse residência sustentável

Trata-se da primeira casa sustentável certificada na região Sul do Brasil e a segunda do país certificada na versão 1 do Referencial GBC Casa (há 4 casos de projetos-piloto residenciais já concluídos). Entre todos os casos, a Floripa EkoHouse é a quarta do país a receber a certificação no nível Ouro.

A certificação foi conquistada após um processo que se iniciou ainda nas primeiras fases do projeto, envolveu cuidadoso acompanhamento da execução das obras e foi concluído com a casa já habitada por suas proprietárias.


Para alcançar o nível de certificação Ouro no Referencial GBC Brasil Casa, com a obtenção de 65 pontos em total nas 8 categorias do processo, foram implementadas diversas estratégias e soluções que promovem melhores desempenhos ambientais e performances operacionais, além de maior qualidade dos espaços construídos.

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Com 240 m2 de área construída, a residência foi projetada, desde a sua Arquitetura, para privilegiar o conforto dos usuários com eficiência no uso de recursos.

Diversas soluções entre as suas instalações prediais e equipamentos proporcionam reduções de consumos de energia e água, além maior controle das operações, tais como:

a) Isolamento térmico de coberturas e paredes externas;

b) Parede vegetada,

Floripa EkoHouse parede verde

c) Sistemas solares fotovoltaicos para a geração de energia elétrica (suficiente para mais de 25% da demanda de energia da casa);

Floripa EkoHouse energia solar

d) Sistemas solares térmicos para aquecimento de água servida (100%);

e) Coleta e tratamento da água de chuva;

Floripa EkoHouse chuva

f) Sistema de tratamento de águas residuais (biológico, com tanque de evapotranspiração);

Floripa EkoHouse bananeiras
Floripa EkoHouse bananeiras

g) Metais e louças sanitárias de baixo consumo de água;

Floripa EkoHouse agua

h) Iluminação eficiente;

i) Paisagismo eficiente, para reduzir a rega;

j) Uso de equipamentos eletrodomésticos etiquetados Procel nível A;

k) Dispensa da necessidade do uso de ar condicionado (foi deixada previsão);


A Floripa EkoHouse também é eficiente no que se refere ao uso de materiais e aos resíduos gerados. Várias estratégias colaboram para tal:

l) Estrutura em Steel Frame e vedações em gesso acartonado;

Floripa EkoHouse estrutura
Floripa EkoHouse residência sustentável

m) Materiais de acabamento de baixo impacto ambiental (com documentação comprobatória);

n) Escolha e implantação de materiais livres de agentes nocivos;

o) Criterioso controle da geração e destinação adequada do resíduo gerado da obra (mais de 96%);

p) Uso de madeira legalizada;

O empreendimento também pontuou no processo nos seguintes outros aspectos:

q) Localização bem servida de transportes públicos e outros serviços comunitários;

r) Implantação de baixo impacto e alta permeabilidade;

s) Prezou pela legalidade em todos os contratos de prestadores de serviços e fornecedores;

t) Foi desenvolvido manual do proprietário para orientar a boa operação e manutenção da casa, ao longo da sua vida útil;

 


Floripa EkoHouse certificação Referencial GBC BRASIL CASA

 

Quanto custou tudo isto?

O custo adicional para se construir a casa, segundo Fernanda Dutra, proprietária, ficou na ordem dos 10%, embora nestas considerações não se tenha tomado o cuidado de aferir destacadamente quais aspectos foram considerados especificamente em função do processo de certificação.

Ou seja, considerados todos os benefícios, imediatos e principalmente de largo prazo, podemos afirmar, com segurança, que a adoção do processo de certificação Referencial GBC Brasil Casa é de fato viável e muito eficaz para garantir a construção de casas comprovadamente sustentáveis, com benefícios importantes para todo o processo, desde o projeto, passando pela obra e se prologando por toda a vida útil do empreendimento.

Ganham os proprietários, que terão uma casa mais eficiente, saudável e sustentável e com elevado valor agregado, ganha o entorno imediato, o meio ambiente como um todo, ganha a cidade, ganha o planeta.

Floripa EkoHouse planta
Floripa EkoHouse planta
Floripa EkoHouse planta

 



Equipe técnica Floripa EkoHouse:

Arquitetura: Caiaffa Arquitetos
Estrutura (Concreto): RGA Engenharia
Estrutura (Steel Frame): Smart Sistemas Construtivos
Elétrica: Phase Engenharia
Hidráulica: Eng. Tiago Guedes
Paisagismo: Camila Endres
Interiores e Luminotécnico: Giovana Bossa Bragiola
Sistema Fotovoltáico: Elekt Innovations
Construção: Bloom Construções
Execução obras civis: JV Construções
Execução de elétrica: JL Construções
Consultoria em Sustentabilidade: EcoBuilding Consultoria
(Arq. Marina Risse, Arq. Jéssica Gaspar, Eng. Eduardo Cunha, Arq. Larissa Murakami – Coordenação: Arq. Antonio Macêdo Filho)

Fonte: Blog do Macedo