O Greenpeace Brasil promoveu um concurso para a revitalização da recepção do escritório da ONG em São Paulo. Os requisitos para a criação da proposta eram trazer o espírito do voluntariado, apresentar soluções sustentáveis, funcionalidade e custo benefício.
O projeto vencedor do concurso “Troca de Experiências” promovido em meio a rede de voluntários da ONG, foi o da arquiteta Luciana Abreu Braga, do Atelier LAB.
Conceito do projeto da recepção do Greenpeace:
INTEGRAÇÃO:
A palavra que norteou a criação do espaço. Pallets que se interligam, funcionando como painéis divisores, bancos e balcão da Recepção de forma integrada. Como algo fluido, que caminha e se modifica. Um percurso de transformações, como a vida, como as campanhas do Greenpeace.
TRANSFORMAÇÃO:
O pallet é proposto como um dos materiais de reaproveitamento, resignificado para dar forma a diferentes usos, trazendo unidade e personalidade ao ambiente.
“PAZ VERDE”:
As cores são uma busca à natureza. Uma mistura de tons de verdes em meio à textura do pallet e outros elementos de madeira, junto ao branco, trazem a identidade visual da Instituição e, ao mesmo tempo, bem-estar e aconchego gerado pela presença de elementos naturais.
O verde é trazido com grande presença também nas plantas, com seleção de espécies fortes, de fácil cultivo, que retiram as impurezas do ar.
Como fundo principal, uma pintura minimalista cujo formato remete à ação e progresso buscados pela Organização, de dentro para fora.
A escolha das tintas (à base d’água) considerou a saúde dos usuários, a redução do impacto ambiental e a viabilidade econômica através da seleção de paleta de cores prontas.
Pilares do Projeto:
– Valorização de elementos e estética do espaço existente
– Intervenções de baixo impacto, não estruturais
– Trazer o espírito voluntário a partir de móveis e decoração feitos sob o conceito de “faça você mesmo”
– Aproveitamento de mobiliário existente e materiais reaproveitados
– Ambiente acolhedor
– Maior presença de vegetação com espécies filtrantes e de baixa manutenção
– Acessibilidade
Setorização:
Recepção / Coffee Green:
Um espaço adaptável e flexível, onde cabem diversas situações de uso. Uma área pensada para funcionar como espera, coworking ou café, promovendo a INTEGRAÇÃO dos diferentes usuários, e proporcionando o aconchego para uma reunião, bate-papo ou relaxamento.
A mesa-balcão da recepção se TRANSFORMA em um banco-sofá para abrigar todas essas possibilidades. Mesas com tampos de roda de bicicleta trazem novamente o espírito voluntário.
No coração da Recepção não poderia faltar muito verde, muita vida. Unindo facilidade de cultivo e purificação do ar, a Espada de São Jorge e o mini Lírio da paz simbolizam a luta em defesa do meio ambiente e a promoção da paz, trazendo em si a essência da ONG Greenpeace.
Box Multiuso – Mais privacidade e foco:
Para criar uma área mais reservada e aproveitar melhor o grande espaço, é proposta uma “caixa” de pallets permeável, como transição entre o espaço público e privado do escritório.
O espaço multiuso pode ser utilizado como sala de reunião, área de exposição a ser tomada pelo universo de uma campanha em especial ou para apresentação específica para colaboradores.
Espaço Estratégias de sustentabilidade do Greenpeace SP:
Um espaço voltado à multiplicação da informação quanto às ações sustentáveis adotadas no escritório da ONG.
Com arte da designer Karen Martinez, foram propostos tópicos inseridos dentro de folhas, apresentando de forma rápida e intrigante alguns itens que fazem a diferença na sustentabilidade da sede, e que podem ser facilmente replicados pelo público em suas casas e ambientes de trabalho.
Abrigos de bambu para catadores de lixo projetados pela empresa IBUKU, especialista em construções sustentáveis, promoveram uma verdadeira transformação social em Bali.
Isso porque na Indonésia, a atividade de coleta de lixo reciclável não é institucionalizada, e atrai pessoas que procuram um meio de subsistência, coletando os resíduos de casas e empresas para logo vendê-los. No entanto, a atividade não é vista com bons olhos pela população local.
Para melhorar esta imagem, a IBUKU foi contratada por uma grande empresa multinacional para desenvolver um projeto de habitação saudável e bem organizado para os coletores de lixo, tornando-se um meio para a transformação social.
O complexo chamado Pemulung House foi entregue em 2011, e compreende 14 unidades habitacionais modulares, que também inclui banheiros, armazenamento, cozinhas e áreas comuns para atender às necessidades de seus usuários.
Cada casa possui espaços de convivência no primeiro andar e uma área de dormir em um entrepiso. Um espaço para o armazenamento seguro dos materiais reciclados também foi integrado no projeto.
Os pisos e paredes foram feitos de bambu, e projetados para que o vento possa penetrar por todo o edifício, diminuindo sua temperatura interior.
Foram utilizadas garrafas recicladas e embalagens tetra pack para cobertura e isolamento.
Os abrigos de bambu são destinados a fornecer moradia temporária para que seus os catadores de lixo possam trabalhar na cidade de Denpasar, aumentar suas rendas e logo retornarem às suas cidades de origem.
A estação mais quente do ano chegou! Além do calor a estação geralmente traz o aumento na conta de luz, principalmente com as mudanças nas bandeiras tarifárias (definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL). Por isso o consumidor precisa ficar atento a seus hábitos, especialmente nessa época do ano, mas com medidas simples, ao alcance de todos em casa, é possível economizar energia no verão, sem perder conforto.
As dicas de como economizar energia no verão valem para evitar o desperdício, nesses tempos de energia mais cara devido aos baixos níveis dos reservatórios e acionamento de térmicas. Confira:
– Usando a geladeira:
Faça o teste do papel para saber se a vedação de sua geladeira está 100%. Para saber se a borracha da sua geladeira está vedando como deveria, faça o teste do papel. Coloque uma folha entre a porta e a borracha e feche. Puxe o papel. Se sair facilmente é sinal que a borracha esteja em mal estado. Mas atenção, faça o teste na parte superior, inferior e na lateral.
Não coloque as roupas para secar na parte detrás da geladeira, isso irá forçar o motor e fazer com que sua geladeira consuma mais energia.
– Usando as lâmpadas:
Não ligar as luzes durante o dia. Aproveite a iluminação natural. Abra as janelas e cortinas.
Na hora de pintar a casa, escolha cores claras, que refletem melhor a luz e diminuem a necessidade da iluminação artificial.
Edifícios sustentáveis já são a preferência das empresas que compram e alugam lajes em edifícios corporativos.
As edificações com certificação de sustentabilidade registraram taxa de vacância de 20,6% no terceiro trimestre de 2017 (julho, agosto e setembro) contra 32% dos edifícios convencionais. Em quatro anos, a curva sofreu uma drástica inversão. Até 2013, os prédios de escritórios A e A+ (alto e altíssimo padrão) mas que não possuíam selos verdes, registravam vacância de 11,4%.
A razão desta guinada a favor dos edifícios sustentáveis é a economia.
Não está relacionada apenas com o impacto da crise econômica, mas com o desejo das corporações em gerar economia com a logística que envolve seus negócios. Um exemplo: prédios verdes têm taxas de condomínio que custam entre 15% e 25% a menos que os valores cobrados por edifícios convencionais. Os dados foram apurados pela Engebanc Real Estate, com base em dados levantados em uma pesquisa condominial na cidade de São Paulo-SP.
Apesar de abranger lajes corporativas na capital paulista, o levantamento reflete uma tendência nacional: a de que os projetos para prédios corporativos estão preferindo buscar os selos de sustentabilidade para ganhar mercado.
O motivo é que as empresas multinacionais, que são as que mais compram ou alugam lajes, estão preferindo os empreendimentos com certificação. É uma tendência que cresceu sobremaneira nesta década. Conectadas com essa preferência dos locatários, as construtoras estão optando por erguer prédios verdes.
Segundo o levantamento, atualmente na cidade de São Paulo 72% dos edifícios construídos a partir de 2012, ou em construção, têm certificação de sustentabilidade. Quando todos os empreendimentos forem concluídos, o que deve ocorrer até 2020, a capital paulista terá mais prédios verdes do que edifícios convencionais nas novas regiões corporativas da cidade, que englobam Pinheiros, Faria Lima, Avenida Paulista, Jardins, Jardim Paulistano, Itaim Bibi, Vila Olímpia, Berrini, Roque Petroni, Santo Amaro, Chácara Santo Antônio e Morumbi.
Sustentabilidade ainda é mito
Nestas localidades há 138 imóveis comerciais, dos quais 63 já possuem certificação sustentável. Para 2018, o estudo estima que a oferta de lajes novas em edifícios sustentáveis crescerá mais 11%.
Nas regiões pesquisadas, há mais seis edifícios em fase final de construção, e que possuem selos de sustentabilidade, o que vai acrescentar mais 150 mil m2 a favor dos empreendimentos certificados. “Essa movimentação aconteceu por uma tendência mundial e, principalmente, pela necessidade das empresas estrangeiras que, ao vir para o Brasil, trazem a premissa de ocupar prédios com essas características, por um posicionamento já consolidado lá fora”, destaca Leandro Angelino, gerente de inteligência de mercado e marketing da Engebanc Real Estate.
A projeção é que em dez anos o m2 dos edifícios sustentáveis esteja igual ou até mais barato que dos edifícios convencionais. Hoje, as construções com certificação têm custo 10% maior.
Para Angelino, o encarecimento ainda se deve ao fato de que a sustentabilidade ainda é muito subjetiva na hora de precificar uma obra. “Conforme ela (a sustentabilidade) for deixada de ser tratada como mito, e incorporada ao dia a dia das pessoas, os custos tendem a diminuir”, avalia.
Veja algumas dicas que separamos de presentes de Natal sustentáveis:
1 – Presente faça você mesmo
Um objeto feito a mão com amor é um dos melhores presentes de Natal sustentáveis. Você pode reaproveitar materiais que iam para o lixo e transformar em um lindo presente. Já demos aqui várias dicas de objetos de decoração usando o conceito do upcycle.
Trata-se um sistema de reciclagem dos resíduos orgânicos onde minhocas e microorganismos transformam restos de alimentos em adubo de excelente qualidade.
Prática, compacta, higiênica e de fácil manuseio, não produz cheiro nem atrai insetos e animais indesejados e ainda é feita de material 100% reciclado.
Excelente presente para aquele amigo que se preocupa com o meio ambiente!
Dar de presente conhecimento, é uma boa opção para aquele familiar ou amigo que está sempre querendo estudar e se especializar. Dar um cursos de presente é uma ideia bem interessante e sustentável.
Aos interessados em arquitetura sustentável, temos algumas sugestões:
Você também pode se auto presentear, conhecimento nunca é demais!
Livro é um presente que nunca sai de moda. É cultura, entretenimento, é tudo de bom! Para aquela pessoa que curte arquitetura sustentável, temos várias sugestões aqui no site.
Que tal chamar seus avós para um passeio especial, convidar seus pais para uma viagem, proporcionar a seus melhores amigos um jantar especial, levar seus sobrinhos a um musical especial, oferecer ao seu irmão aventureiro um vôo de balão, ir ao SPA com a sua irmã? e oferecer isso como presente de Natal?
Estar com as pessoas que amamos é sempre um presente especial e fica mais na memória que qualquer lembrancinha.
Para filhos isso dificilmente funciona, vai ter que ter um presente também no saco do Papai Noel. 😉 Tem várias opções de brinquedos sustentáveis por aí, lembre-se que o estimulo ao consumo consciente deve começar desde cedo.
Gostou das nossas dicas de presentes de Natal sustentáveis? Compartilhe com os seus amigos, quem sabe você não ganha um da lista?! 😉
Preocupação recorrente para quem quer ajudar a manter o planeta Terra saudável e ainda ao meio-ambiente conservado, a ideia de economizar água em condomínios também deve ser primordial para todo mundo. Práticas sustentáveis estão cada vez mais em alta e cada um pode fazer uma pequena parte para conscientizar e melhorar seu pequeno ecossistema.
Em um condomínio não precisa ser diferente. Afinal, deixar o consumo de água mais sustentável faz parte desta pequena iniciativa individual que deve reverberar e se tornar coletiva em forma de boas atitudes para todos.
Veja como pequenas iniciativas podem fazer toda a diferença para economizar água em condomínios:
1- Espalhe a ideia:
Ideias simples e cotidianas podem ser espalhadas pelas áreas comuns do condomínio, como por exemplo, não demorar no banho, fechar a torneira ao se ensaboar, juntar bastante roupa e louça para lavar de uma só vez, escovar os dentes com a torneira fechada, reutilizar a água que a máquina de lavar roupas despeja para lavar o chão de alguns ambientes como banheiros, áreas de serviço e cozinha, entre outros.
Coloque, para complementar, alguns dados alarmantes: uma torneira aberta enquanto você escova os dentes gasta, por minuto, cerca de 12 litros de água; a máquina de lavar roupas, por exemplo, pode gastar, de uma só vez, cerca de 124 litros a cada uso.
2- Confira o funcionamento das torneiras e encanamento
Estar atento ao funcionamento correto de torneiras, descargas e de todo o sistema de encanamento do condomínio também pode ser uma tarefa para você se preocupar mais. Comece por seu apartamento e veja se todas as torneiras e válvulas de descarga não possuem algum escape de água ou vazamentos, por exemplo. Lembre-se que um sistema de descargas com válvulas antigas, pode gastar numa tacada só, cerca de 24 litros de uma só vez.
3- Consulte um especialista
Na dúvida, chame um especialista para calcular corretamente os gastos com a instalação. Assim como a ideia de economizar água em pequenas ações, espalhe por seus vizinhos a importância de manter tudo bem regulado. Aliás, além da economia com a água, contratar umpedreiropara olhar diversos ambientes pode baratear o custo de cada serviço. Pense no coletivo.
4 – Fiscalize a caixa d’água
Além de ser mantida sempre limpa, é essencial que a caixa d’água não tenha vazamentos. Assim, a cada seis meses, é ideal que um especialista seja consultado para que a verificação não tenha falhas. Muitas vezes, alguns vazamentos são ocasionados pelo sistema de distribuição da água a todos os condôminos.
5 – Tenha redutores de vazão
A instalação de redutores de vazão, desde os mais simples como arejadores, até os que estão em torneiras automáticas, pode trazer economia significativa de água. Eles podem ser instalados também em chuveiros, no modelo redutores de pressão da água.
6 – Consumo medido individualmente pode conscientizar
Muitos condomínios usam apenas um hidrômetro – medidor de água, e têm o custo todo do gasto da água dividido entre todos os moradores. No entanto, com esse sistema, é possível que seu vizinho que more em um apartamento com seis pessoas, por exemplo, gaste mais água do que você, que está apenas com mais uma pessoa dentro de casa.
Claro que, hipoteticamente, a família maior gastará realmente mais água. No entanto, ter instalações separadas, com consumo individual, pode criar a consciência em todos os moradores de uma só vez.
7- Aproveitar a água da chuva
Aproveitar a água da chuva para uso não potável, também é uma alternativa para economizar água em condomínios. A água pluvial coletada, pode ser usada, depois de tratada, em lavagem de áreas comuns (quando necessário – o ideal é usar a vassoura), rega dos jardins, e até em descargas de banheiros de uso comum.
Foi inaugurada recentemente uma usina solar fotovoltaica na cobertura do edifício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com capacidade para gerar cerca de 780 mil watts a partir da luz solar, a usina vai representar uma economia anual de aproximadamente 20% no consumo de energia elétrica, o que significa algo em torno de R$ 970 mil.
“O dia de hoje marca uma importante ação de racionalização e qualidade para melhor eficiência do gasto público e da gestão dos processos de trabalho na Justiça Eleitoral e da Administração Pública como um todo”, declarou o presidente do TSE na ocasião da inauguração, ao lembrar que a captação de energia solar fotovoltaica é um modelo ecologicamente sustentável, que contribuirá para o uso racional de recursos públicos e para a manutenção de um meio ambiente sadio e equilibrado.
O TSE é o primeiro prédio do Judiciário em Brasília a utilizar a geração de energia com células fotovoltaicas.
A instalação da usina atende à recomendação para adoção de práticas de sustentabilidade prevista nas Resoluções nº 201 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e nº 23.474/2016 e nº 23.505/2016 do TSE, sendo esta última a que instituiu o Plano de Logística Sustentável (PLS) do TSE.
A usina minigeradora de energia fotovoltaica vai operar com 3.080 módulos de 40 volts de energia cada um, e a estimativa é de que, em menos de sete anos, os custos com a implantação sejam pagos com a economia gerada.
“A usina deve ter uma vida útil de 25 anos, portanto, nós teremos 20 anos de poupança e economia. Em tempos difíceis de orçamento do Judiciário isso faz todo sentido”, finalizou.
Além da geração de energia, a usina solar fotovoltaica vai favorecer a diminuição do uso do ar-condicionado, uma vez que não haverá mais a incidência do sol na laje nua do teto do Anexo I da Corte. Haverá, portanto, um efeito climatizador natural.
“Preservar o meio ambiente é uma necessidade e, acima de tudo, uma responsabilidade de todos nós. Por isso, precisamos incentivar a cultura da conservação e da utilização de meios sustentáveis em nossas instituições, a fim de garantir que, no futuro, não nos falte água nem recursos fundamentais à vida”, finalizou o presidente do TSE antes de descerrar a placa de inauguração da usina.
Johan van Lengen, autor do best-seller – Manual do Arquiteto Descalço, surge com outra obra que explora a sustentabilidade na arquitetura, o livro Arquitetura Dos Índios da Amazônia.
Como os índios da Amazônia constroem suas habitações? Quais materiais são utilizados? O que podemos aprender e adaptar ao nosso cotidiano?
As respostas estão na análise que Johan van Lengen nos propõe como saída para os dilemas contemporâneos e todas as transformações que assolam o mundo – da futura escassez dos materiais, à poluição do planeta e a devastação do ambiente.
O livro Arquitetura Dos Índios da Amazônia demonstra que o homem pode usar saberes ancestrais que só nos ajudariam a manter o equilíbrio do mundo, sem provocar impactos suscetíveis de desestruturar a vida e o homem, para além de estabelecer uma visão arquitetônica capaz de demonstrar um maior respeito pelo meio ambiente.
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu ontem, dia 29/11/2017, proibir definitivamente o uso do amianto do tipo crisotila, e manteve a lei do Rio de Janeiro que vetava a fabricação e a venda de produtos feitos com o material.
O amianto era muito usado na construção civil por não ser inflamável, ter resistência mecânica superior a do aço e apresentar grande durabilidade. A maior parte da variedade crisotila era aplicada hoje no Brasil na indústria de fibrocimento, para fabricação de telhas, e também era muito utilizado na produção de caixas d’água.
A decisão dos ministros foi tomada para resolver problemas que surgiram após a decisão da Corte que declarou a inconstitucionalidade de um artigo da Lei Federal 9.055/1995, que permitiu o uso controlado do material.
Com a decisão, tomada por 7 votos a 2, não poderá ocorrer a extração, a industrialização e a comercialização do produto em nenhum estado do país.
Durante o julgamento não foi discutido como a decisão será cumprida pelas mineradoras, apesar do pedido feito por um dos advogados do caso, que solicitou a concessão de prazo para efetivar a demissão de trabalhadores do setor e suspensão da comercialização.
Em agosto, ao começar a julgar o caso, cinco ministros votaram pela derrubada da lei nacional, porém, seriam necessários seis votos para que a norma fosse considerada inconstitucional. Dessa forma, o resultado do julgamento provocou um vácuo jurídico e o uso do amianto ficaria proibido nos estados onde a substância já foi vetada, como em São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, mas permitido onde não há lei específica sobre o caso, como em Goiás, por exemplo, onde está localizada uma das principais minas de amianto, em Minaçu.
As ações julgadas pela Corte foram propostas pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI) há dez anos ao Supremo e pedem a manutenção do uso do material. A confederação sustenta que o município de São Paulo não poderia legislar sobre a proibição do amianto por tratar-se de matéria de competência privativa da União. Segundo a defesa da entidade, os trabalhadores não têm contato com o pó do amianto.
De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e outras entidades que defendem o banimento do uso do amianto, apesar dos benefícios da substância para a economia nacional – geração de empregos, exportação, barateamento de materiais de construção -, estudos comprovam que a substância é cancerígena e causa danos ao meio ambiente.
Argumentos contra o uso do amianto:
– Vários estudos mostram que o amianto é uma fibra comprovadamente cancerígena, a respiração da poeira de suas fibras causa a inflamação das células dos alvéolos, evoluindo para uma série de doenças incuráveis e progressivas.
Uma das doenças que a respiração das minúsculas fibras de amianto pode levar é a asbestose, também conhecida como pulmão de pedra, porque causa o endurecimento do pulmão. Além disso, há cânceres no trato gastrointestinal e o desenvolvimento do mesotelioma, um tumor raro, agressivo e malignoque acomete os tecidos que revestem o tórax e o abdômen. Um fator agravante é que os sintomas dessas doenças podem levar até 20 anos para aparecerem.
A poeira de amianto faz com que o pulmão enrijeça, levando à doença asbestose, também conhecida como pulmão de pedra
– Os trabalhadores são as principais vítimas do desenvolvimento dessas doenças, pois as fibras do amianto podem ser inaladas em grande quantidade no processo de extração ou na degradação natural dos produtos de fibrocimento.
– Mas, os usuários dos produtos feitos do amianto também podem se contaminar, quando, por exemplo, alguma telha cai e quebra, ou ainda, ingerindo a água das caixas d’água desse material, pois há um constante atrito dela com a caixa-d’água. Infelizmente, os próprios trabalhadores são os maiores consumidores desses produtos. Sem contar a contaminação das esposas desses trabalhadores, que muitas vezes lavam suas roupas de trabalho e inalam as fibras também.
Visão da indústria sobre o uso do amianto:
Entidades que atuaram no caso declaram que não há mal algum em usar o amianto crisotila. Segundo o setor, poucos produtos são tão fiscalizados desde a sua extração até chegar ao consumidor final. Os produtores defendem que todas as etapas são rigorosamente monitoradas para a segurança da saúde do trabalhador.
O advogado Marcelo Ribeiro, representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, citou estudos nesse sentido durante sustentação oral na tribuna do STF, em agosto.
Em nome do Instituto Brasileiro do Crisotila, Carlos Mário Velloso Filho lembrou voto do ministro Marco Aurélio na ADI 3.937, quando ressaltou que a vida contemporânea reclama a convivência com substâncias que podem trazer riscos à saúde humana, mas que, ao mesmo tempo, oferecem inúmeros benefícios à sociedade — como é o caso do níquel, carvão, cromo e o próprio amianto do tipo crisotila.
O advogado Rodrigo Alberto Correia da Silva, da Federação das Indústrias do Estado da Bahia, alertou que muitos produtos usados no cotidiano da população levam, em sua fabricação, componentes cancerígenos ou que fazem mal ao meio ambiente.
De acordo com ele, diversos produtos comuns na atualidade estão na lista de agentes cancerígenos, como o pó de sílica (utilizado na fabricação de esmaltes, vidros, óculos) e cádmio (baterias).
O Comitê Supremo de Entrega e Legado (SC), entidade que organiza a Copa do Mundo de 2022 no Catar, apresentou recentemente o projeto de um estádio feito com contâiners. A arena Ras Abu Aboud será totalmente desmontada após o evento, e pretende ser uma construção o mais sustentável possível.
Para evitar os criticados elefantes brancos, resultado de estádios construídos para grande eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o Catar revelou planos para o primeiro estádio totalmente modular do mundo. Algo parecido com que foi feito em algumas arenas no Parque Olímpico Rio 2016.
A arena de 40.000 lugares projetada por Fenwick Iribarren, Schlaich Bergermann Partner e Hilson Moran, acolherá encontros até a fase de quartas-de-final.
Ao contrário dos típicos estádios de Copa do Mundo, o Ras Abu Aboud será construído com blocos de construção modulares, com assentos removíveis, stands de concessão e banheiros, previamente construídos em uma fábrica, antes da montagem no local. Não se trata de containers marítimos reutilizados, mas serão construídos e transportados nos mesmos moldes.
O design modular de Ras Abu Aboud também significa que a construção do local exigirá menos materiais, criará menos resíduos e reduzirá a pegada de carbono do processo de construção. Graças a essa abordagem, o estádio deve receber a certificação quatro estrelas do Sistema de Avaliação de Sustentabilidade Global, a GSAS .
“Desde o primeiro dia, houve uma forte ênfase na sustentabilidade do Catar, incluindo um compromisso de garantir que toda a infra-estrutura atinja critérios rígidos de design, construção e operações no âmbito do programa de certificação GSAS.” afirmou Federico Addiechi, chefe de Sustentabilidade e Diversidade da FIFA
“A GSAS é uma certificação de edifícios sustentáveis de grande alcance. Além de analisar o projeto e a construção, também mede as operações. Isso realmente mudou o processo de licitação da Copa do Mundo da FIFA 2026. Agora, os concorrentes devem aderir a todas as três etapas em relação aos novos desenvolvimentos, enquanto os edifícios existentes devem ser operados de acordo com as diretrizes de sustentabilidade acordadas “. completou Frederico
O novo estádio da Copa do Mundo de Catar deverá ser concluído em 2020 e estará localizado em um local à beira-mar de 450 mil metros quadrados, perto do porto de Doha.
Após o torneio, o estádio feito com contâiners será desmontado, e as suas peças serão reutilizadas em outros lugares.
“Este local oferece o legado perfeito, capaz de ser reutilizado em um novo local na íntegra ou integrado a inúmeros locais esportivos ou culturais”, disse Hassan al-Thawadi, secretário-geral do comitê organizador da Copa do Mundo de Qatar.
Embora o anúncio inicial do Catar tenha sido de construir até 12 estádios, agora está programado para oito locais.
A escolha do país como sede da Copa do Mundo foi bastante criticada, tanto pela falta de tradição do país no esporte, como pela violação dos direitos humanos, pelos abusos trabalhistas e principalmente por alegações de corrupção. Mas parece que em termos de construções, estão tentando fazer o mais sustentável possível. Vamos aguardar os acontecimentos.
Veja o vídeo do projeto de estádio feito com contâiners:
O estúdio de design holandês, The New Raw, pretende transformar o desperdício de plástico doméstico em mobiliário urbano. A iniciativa ” Imprima sua cidade! ” combina impressão em 3D com reciclagem para redesenhar o espaço urbano.
Como o nome sugere, o projeto é um apelo à ação, reunindo cidadãos para reciclar resíduos domésticos de plástico para transformá-los em matéria-prima para mobiliário público, através de um processo de impressão em 3D.
br>
O primeiro protótipo deste projeto é o banco XXX, projetado para o município de Amsterdã.
O banco XXX acomoda de duas a quatro pessoas e assume a forma de uma cadeira de balanço de dois lados. A ideia funciona ao trabalhar em conjunto para fechar o ciclo de plástico.
Impressão em 3D e reciclagem:
De acordo com relatórios recentes, os residentes de Amsterdã geram 23 kg de resíduos de plástico por pessoa anualmente.
O estúdio de design The New Raw, baseado em Roterdã, descobriu que isso equivale a material plástico suficiente para construir um banco para cada dois cidadãos todos os anos.
A equipe contou com a colaboração da Aectual 3D para imprimir a sua primeira peça de mobiliário 100% reciclado, o banco XXX.
O projeto ” Imprima sua cidade! ” (Print Your City!) foi iniciado em 2016 como parte de um programa de economia circular da AMS Institute (Stimulus project of Circular City Program) e é apoiado pela Universidade de Delft e pela AEB Amsterdam.
O primeiro resultado do projeto criou um fluxo circular dentro da cidade, gerando cidadãos mais comprometidos e menos emissões de CO2,
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) realiza em Brasília, entre os dias 28 e 30 de novembro, a 1ª Semana de Eficiência Energética em Edificações, como parte das atividades de encerramento do Projeto 3E – Transformação do Mercado de Eficiência Energética no Brasil.
A programação conta com oficinas gratuitas de capacitação sobre os diversos aspectos da eficiência energética em edificações e melhores práticas de uso dos recursos energéticos junto à sociedade. O evento é uma realização do MMA em parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
“As oficinas estão concentradas em duas áreas principais: uso de ferramentas e metodologias para apoiar a gestão energética de edifícios e contratação de projetos e obras voltados à eficiência energética no setor público“, destaca a coordenadora do Departamento de Políticas sobre Mudança do Clima do MMA, Alexandra Maciel.
Podem participar todos os interessados, sendo o público alvo projetistas, gestores e mantenedores de edificações, tanto do setor público quanto do setor privado. São 45 vagas para cada uma das 12 oficinas oficinas oferecidas.
SOLUÇÕES
Alexandra Maciel explica que o principal fator a se considerar para obter eficiência energética é observar as características climáticas da região, na hora de desenvolver o projeto. “Isso é primordial para que a edificação obtenha níveis de conforto ambiental, tanto térmico quanto luminoso, e precise utilizar o menos possível equipamentos de condicionamento de ar e iluminação elétrica nos períodos diurnos”, diz a coordenadora.
Para ajudar profissionais da área a encontrar as melhores soluções, o Projeto 3E disponibiliza, por exemplo, uma plataforma nacional chamada projeteee, que agrupa soluções e estratégias mais adequadas de acordo com a caracterização climática de mais de 400 cidades brasileiras. A plataforma recebe cerca de 20 mil acessos por mês.
Em edificações já construídas, segundo Alexandra, é possível adaptar e incluir proteções solares corretamente dimensionadas, aberturas que proporcionem ventilação natural, usar sistemas de resfriamento evaporativo ou aberturas zenitais para iluminação e ventilação, entre outras medidas.
O Projeto 3E parte do princípio de que a promoção da eficiência energética em edificações é uma estratégia de relevância cada vez maior para a mitigação da mudança global do clima. O setor de edificações responde, atualmente, por mais de 40% do total da eletricidade consumida no Brasil.
Assim, o projeto tem como objetivo influenciar e desenvolver o mercado de eficiência energética em edificações comerciais e públicas, visando contribuir com a economia de até 106,7 TWh de eletricidade nos próximos 20 anos e com a redução de emissões de gases de efeito estufa em até 3 milhões de toneladas de dióxido de carbono (tCO2). Para isso, considera-se o fator médio de emissão do setor energético de 0,55 tCO2/MWh que foi contabilizado pelo método do Mecanismo de Desenvolvimento ALimpo (MDL) em 2013.
SERVIÇO:
1ª Semana de Eficiência Energética em Edificações – Projeto 3E
Hoje vivemos em um mundo cheio de mazelas sociais, e por isso, é preciso boa vontade e criatividade para suprir as necessidades das pessoas mais carentes. O déficit habitacional é um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade moderna, e a arquitetura solidária pode ser uma boa solução.
Visando acabar com este problema, alguns arquitetos renomados, implementaram conceitos da arquitetura sustentável e levaram a sua boa vontade e criatividade para regiões onde pessoas sofriam com a falta de moradia e serviços.
10 belos exemplos do que a arquitetura solidária pode fazer pela humanidade:
1- Quixotes Village (Estados Unidos)
Sabemos que existem milhares de desabrigados no Brasil, muitos deles estão perto de nossas casas, as vezes na mesma rua. É verdade que em termos de quantidade, essa realidade é diferente nos Estados Unidos, mas lá também existem diversos moradores de rua.
Foi pensando justamente nisso que surgiram os projetos das tiny houses, pequenas casas de baixo orçamento, que suprem a carência dos menos favorecidos. Assim surgiu a Quixote Village, uma comunidade auto – gerenciada por 30 adultos, até então sem teto, na capital Washington.
As casas são pequenas, mas tem espaço suficiente para abrigar uma cama levando dignidade e conforto.Alimentação e higiene são realizadas em áreas comuns dentro da comunidade.
2- Convento de bambu (Equador)
Em meio a escassos recursos econômicos é mais do que necessário recorrer a criatividade. O bambu é um material extremamente barato e fácil de ser encontrado, em muitos lugares, com ele o arquiteto Enrique Moraprojetou um convento no Equador.
O objetivo deste projeto era justamente, suprir as necessidades religiosas de Chone, cidade que fica na costa Equatoriana. O projeto contou com um orçamento final de 15.000 dólares. O arquiteto teve a ideia de utilizar os recursos do próprio terreno, trabalhando o material in situ. Foram necessários 900 bambus e 8 troncos de árvores de louro e a mão de obra utilizada foi a dos próprios moradores da cidade.
3- Um lar para os orfãos (Quênia)
A Orkistudio, fundada no ano de 2008, com o intuito de através do seu trabalho e criatividade dos profissionais envolvidos, levar conforto para as crianças órfãs do Quênia. Um dos projetos da empresa foi o ST. Jerome´s Center, um prédio, totalmente construído só com madeira e terra para servir de abrigo as crianças abandonadas de Nakuru.
A obra contou com a colaboração da comunidade Kikuyu, e com a ajuda de alguns de estudantes ingleses de arquitetura. A edificação foi erguida em apenas 2 meses custando apenas 50.000 libras esterlinas e destacando-se por sua luminosidade e pela divisão em espaços pequenos que dão intimidade para os meninos e meninas.
4- Uma Escola captadora de água (Quênia)
A arquitetura tem como sua função primordial solucionar problemas. Foi justamente o que ocorreu aconteceu em uma região rural afetada por uma seca contínua no Quênia. Mais do que ajudar nessa questão, o projeto também auxiliou nas necessidades educativas da comunidade que não tinha uma escola de segundo grau.
Foi construído um prédio multidisciplinar, possibilitando que as crianças pudessem estudar, o local também servia para reuniões e o mais interessante, o telhado recolhe água da chuva canalizando-a até um poço onde era purificada e armazenada para uso dos próprios estudantes.
Este projeto do arquiteto Greg Elsner, poderia ser usado em vários locais da África que sofrem com este mesmo tipo de problema. Uma solução inteligente que resolve dois problemas de uma vez só.
5. Nader Khalili e seu superadobe
O iraniano-americano Nader Khalili, foi um dos precursores de construções de baixo custo, desenvolveu um projeto revolucionário nos anos 70. Premiado pela ONU, Khalili passou vários anos percorrendo o deserto na busca de soluções que abrigassem os menos favorecidos. Depois de alguns anos ele acabou desenvolvendo uma construção barata e que era totalmente a prova de abalos sísmicos: o superadobe (superblock em inglês). São vários sacos cheios de terra, “o material mais ecológico, abundante e durável que existe” segundo o próprio Khalili, unidos em suas diferentes camadas por arames farpados.
Este projeto foi tão revolucionário que chegou até a ser apresentado para a NASA, que vislumbra a possibilidade de usá-lo como método de construção para uma futura colonização lunar.
6- Casas da esperança (África do Sul)
A África do Sul é um dos países com maior defasagem econômica entre a sua população. Uma grande porção do povo sul-africano, vive abaixo da linha da miséria. Visando suprir um pouco do déficit habitacional as lideranças da Cidade do Cabo oficializaram um concurso de arquitetura visando a construção de casas com proteção oficial que custassem no máximo 7.000 dólares.
Este concurso foi ganho pela companhia MMA que, inspirada na obra de Nader Khalili, ergueu casas usando estrutura feita com sacos de areia. O projeto foi tão bom que acabou servindo de inspiração para que as pessoas também construíssem suas moradias desta maneira.
7. As Escolas móveis (Birmânia)
A Building Trust, é uma organização sem fins lucrativos que fornece variados tipos de assessoria arquitetônica visando a confecção de projetos humanitários. O projeto Moving Scholl, idealizado pelos arquitetos Amadeo Benetta e Dan La Rossa, consiste em uma série de edificações móveis para que as crianças residentes em comunidades na fronteira entre a Tailândia e Birmânia possam ter acesso ao estudo.
Essas escolas foram construídas de uma maneira que possam ser desmontadas e reconstruídas facilmente, visando resolver o problema de direito sobre a terra que assola as comunidades deslocadas, e também, diminuir os efeitos dos fenômenos naturais.
8. As casas de papelão de Shigeru Ban
O japonês Shigeru Ban, foi o ganhador do prêmio Pritzker em 2014, prêmio este equivalente ao Nobel da Arquitetura. Isto porque Shigeru já está há 30 anos praticando arquitetura para os menos favorecidos, antes mesmo que o famigerado termo “arquitetura sustentável” surgisse, ele construiu sua fama internacional trabalhando em projetos carentes em cenários.
Foram diversos lugares marcados por tragédias como o Haiti, Turquia ou Ruanda. Shigeru foi reconhecido por utilizar materiais baratos e fáceis de serem encontrados como rolos de papelão, peças plásticas e caixas de cerveja. O único objetivo disto é: resolver problemas com o menor custo possível.
9- Uma ponte educativa (China)
Este é um grande exemplo de uma construção que não cumpre só uma função física, mas também social. A vila de Fujian precisava de uma ponte que a ligasse a antiga fortaleza, que fica na outra margem do rio e tem grande valor histórico.
O arquiteto Li Xiaodong colocou a mão na massa e projetou uma passarela elevada, que também funciona como um centro educacional, graças a suas salas extras que são utilizadas como classes. Além disso, a ponte foi planejada para combinar com tudo que está a sua volta, já que o seu revestimento de bambu, representa a conexão entre o passado e o presente entre o antigo castelo e a atual vila.
10- O lar da bola (Brasil)
O legado da Copa do Mundo no Brasil, não foi o esperado. Os estádios faraônicos localizados fora dos grandes centros futebolísticos acabaram tornando-se grandes elefantes brancos, obras sem nenhuma contra partida para a sociedade. Pensando nisso, a cooperativa “1 Week 1 Project” formado por Axel de Stampa e Sylvain Macaux, pensou em uma ideia de como aproveitar melhor os estádios brasileiros construídos para o mundial de 2014.
Para eles, as obras poderiam ter uma segunda utilidade, como, por exemplo, abrigar os mais necessitados. Por enquanto, é apenas um projeto, já que para sair do papel, dependeria da autorização dos mandatários dos estádios. O projeto faria com que os estádios obsoletos passassem a ter utilidade para a sociedade.
Todos sabemos que o cimento é um material muito poluente, o ideal é reduzir o máximo o seu uso na construção, mas muitas vezes é difícil eliminá-lo completamente. Estudos avançam na direção do ” cimento verde “, um material que gera menos emissão de CO2 e consume menos energia na produção.
O Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT), na Alemanha, um dos principais centros de pesquisa sobre consumo de energia da Europa, desde 2009, entre seus estudos prioritários está o desenvolvimento deste material.
O objetivo é chegar a um material que gere menor emissão de CO2 e consuma menos quantidade de energia para ser produzido.
Os avanços não param. No recente simpósio “O Futuro do Cimento”, que aconteceu em Paris (França), o KIT apresentou seus estudos mais recentes sobre a produção de cimentos que substituem o clínquer pelos hidrosilicatos de cálcio (Celitement®).
A descoberta permitirá produzir cimento com 50% menos consumo de energia, pois a mistura é atingida a 500 °C em vez dos 1.450 °C tradicionalmente necessários para a produção do material.
Para o engenheiro químico-chefe do instituto, Peter Stemmermann, as pesquisas estão em evolução e o próximo passo é a construção de uma planta-piloto que permita produzir 100 quilos por dia do novo aglutinante. “Essa produção vai possibilitar realizar a aplicação do cimento em vários tipos de sistemas construtivos, a fim de que o material possa ser produzido em larga escala”, diz o pesquisador.
De acordo com Stemmermann, o “cimento verde” será realidade a partir de 2050. “Atualmente, são produzidas cerca de dois bilhões de toneladas de Cimento Portland por ano, em todo o mundo. Se todas as fábricas do planeta vierem a adotar a tecnologia que estamos desenvolvendo, meio bilhão de toneladas de dióxido de carbono deixaria de ser emitido na atmosfera a cada ano. Isso contribuiria enormemente para a preservação do clima. Mas, obviamente, não estamos falando de uma transformação a curto prazo. Imaginamos que podemos atingir esse cenário a partir de 2050 “, diz.
Além do desenvolvimento tecnológico, o centro de pesquisa da Alemanha também precisa viabilizar economicamente o “ cimento verde ”.
“O caminho para uma implementação de produção em massa é longo. Certamente, exigirá vários anos de desenvolvimento extensivo. As etapas passam por testes exaustivos e pelos processos de certificação, de regulamentação e de normalização. Nossa previsão é de que, no curto prazo, o cimento à base de Celitement® só deverá ser usado para aplicações especiais e totalmente inovadoras. Superadas todas as barreiras, e com a produção em grande escala, o material tende a se tornar viável economicamente para a aplicação na maioria das obras”, prevê o engenheiro químico-chefe do KIT.
Cimento Verde no Brasil
No Brasil, no começo desta década, pesquisadores da Escola Politécnica da USP, liderados pelos professores Vanderlei John e Rafael Pileggi, conseguiram produzir um tipo de “ cimento verde ”, usando uma tecnologia menos complexa que a em desenvolvimento na Alemanha.
O que os especialistas brasileiros fizeram foi substituir parte do clínquer por pó de calcário cru superfino. O rearranjo na fórmula do cimento produzido na USP permitiu reduzir a emissão de CO2 em 50%. Atualmente, a tecnologia embrionária ainda encontra-se limitada a estudos acadêmicos.
Entrevistado
Peter Stemmermann, engenheiro químico-chefe do Instituto de Tecnologia de Karlsruhe (KIT) (via assessoria de imprensa)
Tomar banho nunca foi sinônimo de economia. No entanto, novas alternativas estão sendo criadas para diminuir o consumo tanto de água quanto de energia, e ter um banho mais sustentável.
São chuveiros híbridos (que atendem tanto à eletricidade quanto ao sistema solar, por exemplo) que, além de gastar menos energia, podem economizar na quantidade de água também.
Uma das novidades é uma ducha digital, o preço é salgado, mas tem muita tecnologia. Por meio de um controle remoto, o modelo permite a programação de banhos para até cinco pessoas em uma mesma casa.
Alguns modelos vêm com um sistema de notas ao final do banho, a ducha informa quanto de água e energia foram consumidos e ainda dá nota ao usuário. Além disso, apresenta uma projeção do custo mensal com aquele banho e ainda soa um alarme a cada três minutos que você fica embaixo d’água.
O sistema faz com que você crie consciência do quanto gasta em energia e água, logo ao final do banho. A expectativa – mesmo com alto investimento inicial na ducha, é que seu custo seja recuperado com as contas de água e energia.
Tipos de chuveiro e seus custos
Outro tipo que promete abaixar o consumo de sua conta de energia é o da ducha eletrônica.
Diferentemente da elétrica, dependendo do modelo, a ducha eletrônica oferece mais alternativas em até 14 temperaturas reguláveis, além de misturar de uma forma melhor a água fria e quente. Com preço normalmente acessível, justamente por controlar melhor a mistura das águas fria e quente, o chuveiro eletrônico utiliza somente uma parte da potência, enquanto que nos modelos elétricos, a energia só é economizada se este estiver em modo totalmente desligado. Os piores modelos para economizar estão nas duchas pressurizadas e à gás.
O modelo pressurizado usa uma bomba de pressurização que só funciona com energia elétrica, aumentando o custo da conta de luz.
Já o modelo a gás, pode economizar na energia, mas aumentar consideravelmente sua conta de gás.
Em termos de economia estes são os modelos mais caros entre todas as categorias. Se mesmo com os modelos mais econômicos sua conta não diminuir, uma avaliação com um eletricista especializado pode ajudar a descobrir possíveis escapes de energia em instalações anteriores.
Segundo dados do Grupo de Chuveiros da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), em conjunto com o Centro Internacional de Referência em Reuso da Água da USP, o banho ideal deve ter em média a duração máxima de oito minutos, gastando apenas três litros por minuto.
No entanto, quem tem chuveiro à gás, por exemplo, ultrapassa em quase seis pontos essa estimativa, consumindo cerca de 9,1 litros por minuto.
O elétrico, normalmente encontrado na maioria dos lares brasileiros, consome aproximadamente quatro litros no mesmo tempo. O solar traz um consumo de 8,7 litros e o híbrido – bem similar ao elétrico, gasta aproximadamente 4,1 litros por minuto.
ECOTONE é o mais novo projeto da Triptyque Architecture, com parceria com a Duncan Lewis-Scape Architecture; OXO; Parc Architectes e Atelier Georges (paisagista), que foi um dos vencedores do “Inventons la Metropole”.
Trata-se de “edifício paisagem” destinado à pesquisa Biomimética. Segundo os autores “O biomimetismo tem como propósito observar e se inspirar da natureza para desenvolver novas tecnologias e materiais mais respeitosos ao meio ambiente. Desde sua concepção, o ECOTONE é biomimético.”
Será o maior edifício em madeira da Europa e assim um marco emblemático mundial para o setor de sustentabilidade nas cidades. Em plena crise ecológica mundial, ele se tornará um simbolo da cidade de Paris e seu engajamento ecológico.
O ECOTONE representa uma acentuação do relevo natural, já que o edifício foi projetado para ser escalonado, contendo diversos, terraços e pátios para iluminar as áreas internas, entre duas colinas híbridas que acolhem arvores e plantas integradas ao prédio.
A arquitetura, inspirada na natureza que constrói com grandes qualidades estruturais, térmicas e perfeita funcionalidade, foi um ponto de referência crucial para o projeto.
O terreno tem localização excepcional, situado na entrada sul da metrópole, com vista privilegiada para a cidade de Paris e seus monumentos. Além de ter fácil acesso pelo transporte metropolitano (autoestrada A6, RER B, futura linhas 14 e 15 do Grand Paris Express), está no centro de um importante “cluster” de saúde e economia numérica.
Foi a maior competição internacional de planejamento e urbanismo na Europa. O concurso faz parte do projeto chamado Grand Paris que visa potencializar a região e aumentar a acessibilidade e o transporte ao redor de Paris.
Uma iniciativa para construir uma metrópole em conjunto, mais flexível, inovadora, sustentável e solidária, oferecendo a perspectiva de novos ambientes urbanos e econômicos, em seu potencial de inovação.
Os vários projetos urbanos iniciados nesse contexto contribuirão para colocar a área da Grande Paris no coração da mais avançada geração de modelos urbanos no mundo, incentivando o surgimento de diversas abordagens inovadoras e a criação de valor econômico, social e cultural.
Esta iniciativa oferece aos envolvidos na invenção da cidade, a possibilidade de colocar em evidência os territórios que demonstram sua experiência. Convida-os a explorar plenamente o potencial que possui e a mergulhar-se nos muitos domínios que caracterizam e enriquecem uma metrópole global.
ALGUNS DADOS:
– 55 lugares selecionados pelos prefeitos da metropole da Grande Paris – 153 turmas de finalistas – 51 projetos selecionados – o programa apresenta: centro de lazer, esporte, cultura, natureza; valorizando espaços com um forte potencial de desenvolvimento e oportunidades. – a Metrópole vai ganhar 13 hectares de espaços verde – Representa 7,2 bilhões de euros de investimentos privados. – 65 500 empregados para as obras durante 7 anos – os programas vão receber 53 900 empregados em 86.700 m2 de novos edifícios corporativos
Como ter uma casa em container em seis etapas de contratação do serviço, explicado por uma especialista nesse tipo de construção. Segundo ela, o processo de conclusão da obra leva de 60 a 90 dias dependendo do projeto arquitetônico
As construções em container têm se tornado uma alternativa mais econômica e sustentável de obra comparado com a alvenaria, dependendo do caso. Tendência na Europa e no Japão, o modelo de edificação chegou ao Brasil no início dos anos 2000, no mesmo período quando arquitetos e engenheiros na Inglaterra decidiram adaptar o material para projetos residenciais.
A durabilidade pode alcançar até 90 anos com as manutenções básicas.
Para se ter uma casa ou comércio em container, é necessários passar por seis etapas. Todo o processo pode levar de 60 a 90 dias, dependendo do projeto arquitetônico. A rapidez na entrega da obra é uma das vantagens de uma construção com esse perfil.
Como ter uma casa em container em seis etapas:
1. Visita ao terreno
A primeira etapa para uma obra em container é a visita ao terreno em que o material será instalado. Com isso, será analisado o perfil do terreno e do seu entorno para o desenvolvimento do projeto e determinar qual será a logística do descarregamento para a colocação dos containers no local de montagem final.
2. Programa de necessidades
Neste segundo passo, o cliente fornece as documentações do terreno, como escritura, matrícula, ficha informativa, IPTU, comprovante de endereço e documentos do proprietário. Também é o momento de entender qual é a ideia de investimento da obra e as necessidades em relação ao projeto.
Se for uma residência, quantidade de quartos e banheiros, dimensão dos cômodos e área final imaginada. No caso de um comércio, quais são as áreas comuns necessárias e a metragem.
“Claro que ao definir a metragem total para analisarmos a quantia de containers que formarão a edificação, sempre precisaremos analisar em paralelo a legislação de recuos, área máxima de construção permitida no devido terreno e valor aproximado de investimento para o cliente”, explica a especialista em construções em container, Tuani de Miranda.
3. Projeto arquitetônico
Nesta fase, arquiteto e cliente analisam o programa de necessidades e são colocadas as ideias arquitetônicas na obra. Neste processo, é verificado o Código de Obras da cidade, que estabelece o que é permitido construir na região, e o norte do Sol.
“Após a aprovação do projeto pelo cliente, entramos com o pedido de aprovação na Prefeitura e aguardamos ficar pronto. Depois da retirada do Protocolo aprovado podemos dar início à etapa seguinte”, detalha Tuani de Miranda.
4. Orçamento da obra
Todos os itens de mão de obra e materiais que serão utilizados são descritos e separados por etapa de execução. O cliente avalia se está de acordo com cada valor para na sequência iniciar a construção. É possível começar a obra com um orçamento de R$ 25 mil ou um custo de R$ 1.300 o m².
5. Execução da obra
Com o orçamento aprovado, é feita a compra dos materiais e a contratação da mão de obra, tudo mediante pagamento de cada etapa da construção. As etapas de execução da obra são serralheria, drywall, esquadrias, elétrica, hidráulica e pintura.
6. Montagem final
Ao concluir a montagem dos módulos de container, cada estrutura é levada separadamente ao terreno, que já deve estar com as bases de fundação instaladas, para a montagem e retoques finais.
O designer holandês Klaas Kuiken encontrou uma maneira bem original de transformar simples garrafas de vidro em verdadeiros objetos de arte. Ele começa envolvendo as garrafas com um o fio, e então as aquece e usa um compressor de ar para inflá-las e transformá-las em fantásticas formas escultóricas.
Kuiken se inspirou nas irregularidades das garrafas produzidas em massa para criar sua coleção de vasos.Ele começou a cortar as garrafas no meio e descobriu que a espessura era diferente na maioria dos frascos. Essas pequenas levaram o designer a transformar as “falhas” em algo singularmente lindo.
Para dar nova vida aos produtos, Kuiken criou um exclusivo sistema de sopro de vidro, usando um forno modificado e um compressor.
Ele começa o processo envolvendo cada garrafa firmemente com um fio antes de colocá-los em seu forno caseiro. À medida que o compressor sopra suavemente o ar nas garrafas, o vidro começa a se deformar, abaulando mais nos pontos mais finos e menos onde é mais espesso.
Após inúmeros experimentos (alguns dos quais resultaram em explosões e vidros quebrados), o designer holandês finalmente alcançou o equilíbrio certo, resultando em lindos e únicos vasos de vidro.
The Bottles Collection tem 17 modelos diferentes, que foram exibidos no London Design Festival.
Após o IPTU Verde, prefeitura de Salvador lança o programa IPTU Amarelo, que concede desconto de 10% no valor pago do IPTU às residências que utilizarem energia solar na capital baiana.
A novidade foi divulgada pelo prefeito ACM Neto, nesta segunda-feira (6), durante entrevista coletiva., porém não foi dito a partir de quando o benefício valerá.
A ação chamada IPTU Amarelo faz parte do sexto eixo do programa Salvador 360, chamado de Cidade Sustentável.
Além do IPTU, o Salvador 360 Cidade Sustentável tem outras 48 ações. O programa Salvador Solar fará um mapeamento solar da cidade identificando as áreas mais favoráveis à geração de energia através do sol.
Ainda dentro do sexto eixo será desenvolvido o programa Ciclovias, com objetivo de implantar mais 80 km de pistas para bicicletas em Salvador até 2020. Também está programada a ampliação do sistema de compartilhamento, o Salvador Vai de Bike.
Os investimentos totais desse eixo são de R$ 150 milhões, segundo o prefeito. Ele destacou ainda que haverá sete parques novos na cidade.
Construir uma casa exige um bom projeto. Além disso, mais do que necessário, é imprescindível que este projeto contemple segurança, durabilidade, conforto, funcionalidade e resistência. Afinal, ninguém quer, ao final da construção ou mesmo com o passar dos anos, ter gastos desnecessários com itens que ultrapassem a manutenção habitual.
Com foco em sustentabilidade e economia em alta, pensar na projeção de gastos é fundamental para que o sucesso da construção seja alcançado. Para isso, pensar em materiais inovadores de construção que priorizem também os cuidados com o meio-ambiente é um passo importantíssimo. Neste cenário, diversos materiais estão em uso.
Em complemento, ter um projetista que faça este projeto, além de umpedreiro especializado em trabalhar com esses materiais, vai fazer o investimento (muitas vezes aquém do que com materiais mais comuns) valer cada centavo.
Conheça alguns materiais inovadores e sustentáveis e veja como a casa de seus sonhos pode também economizar energia, água, manutenção e ainda colaborar para um mundo melhor.
1- Fibras de coco
Consumidor natural do coco verde, o brasileiro descarta este material sem reconhecer seu verdadeiro potencial. Com baixo custo, as fibras de coco podem ser usadas na construção de placas de isolamento térmico e acústico. Tudo porque, por possuir propriedades físicas e químicas naturais, também para ser colocadas em paredes, por exemplo, garantem mais refrigeração, além de absorverem menos ruídos. Uma das grandes vantagens do coco é que o fruto é formado em cerca de 80% de casca: justamente o material necessário para a construção destas placas.
2- Favos de mel
Outro material infelizmente descartado que poderia ser usado na construção sustentável é o favo de mel. Além de servir muito bem como impermeabilizante, o favo de mel é bem resistente, por contar com estrutura de concha. Recentemente, cientistas descobriram, inclusive, que se usados com pó de mármore descartado de refinarias, os favos de mel têm durabilidade que não deixa nada a desejar para os impermeabilizantes como mantas asfálticas, argamassas poliméricas ou termoplásticas, entre outras menos ecológicas e mais caras.
Em casa, é ideal na construção de lajes e terraços que estão expostos à chuva, pois o material evita a infiltração.
3- Concreto natural
Com a preocupação crescente em torno do uso de materiais que agridam menos ou nada ao meio-ambiente, o uso de concreto natural vem sendo ampliado em diversas construções. Desta forma, este concreto feito a partir de descarte de ossos, esponjas marinhas e conchas tem ganhado espaço entre os engenheiros e construtores. Por usar materiais orgânicos, especialistas afirmam que a adição desta matéria-prima na confecção do concreto normal, pode até diminuir riscos com infiltrações e rachaduras.