Construção em Container em Itajaí recebe prêmio internacional de arquitetura

Construção em Container em Itajaí recebe prêmio internacional, o 5th Architizer A+Awards . O projeto é do arquiteto Rodrigo Kirck e foi inspirado na vocação portuária da cidade.

O projeto tem dois volumes, cada um usando dois contêineres sobrepostos. Os volumes são separados por uma abertura zenital que abriga as circulações verticais, trazendo muita luz natural aos ambientes, reduzindo a necessidade do uso de iluminação artificial.

Acima dos volumes estão instalados dois grandes telhados verdes que cumprem várias funções: reduzir o impacto da radiação solar, capturar a água da chuva para reutilização e ser um reservatório de água da chuva, reduzindo o impacto no sistema de coleta pública de esgoto. Eles também servem aos vizinhos como uma “gentileza urbana”, trazendo cores e conforto visual aos moradores dos edifícios vizinhos.

Construção-em-Container-em-Itajaí-fachada

A edificação possui quatro contêineres de 40 pés, que iriam pro lixo e foram restaurados, conta com dois andares e área total de 135 metros quadrados. Inaugurada no final de 2016, abriga escritório de arquitetura e coworking, onde Rodrigo e sua equipe trabalham.

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Tudo no projeto tem uma razão de ser, do logotipo que menciona a origem indígena do arquiteto, aos laços afetivos que ele mantém com a cidade de Itajaí e sua conexão com a indústria naval, representada pelo próprio Container.

Construção em Container em Itajaí logotipo

No design de interiores, tudo é muito simples e ao mesmo tempo de grande refinamento. Calor, , visual e integração são prioridades que recebem tratamento especial através da decoração. Luminárias com seu próprio design, peças funcionais, materiais reciclados, cores em harmonia e arte, muita arte impressa em todos os ambientes.

Construção em Container em Itajaí interior
Construção em Container em Itajaí

Sem quadros, a arte aparece impressa em todos os ambiente, com intervenções em grafites nas paredes e nas portas. Cada desenho integra o cenário que não deixa dúvidas: o local é um escritório criativo e, diferente do lugar comum.

Construção em Container em Itajaí grafites

Projeto premiado construção em Container em Itajaí:

Construção em Container em Itajaí perspectiva
Construção em Container em Itajaí
Plantas Baixas – Projeto Container
Construção em Container em Itajaí vistas
Vistas – Projeto Container

Fonte e Imagens:  Architizer A+AwardsRodrigo Kirck

Horta na Laje: Projeto incentiva produção sustentável de alimentos em Paraisópolis

A mais famosa favela da capital paulista vai ficar mais verde! Recentemente foi inaugurado o Projeto Horta na Laje em Paraisópolis, que incentiva o plantio de alimentos pelos moradores. 

A iniciativa conta com o apoio da Associação das Mulheres de Paraisópolis, do Instituto Escola do Povo e da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, em parceria com o INSTITUTO STOP HUNGER, e prevê a capacitação e o empoderamento de jovens e mulheres em técnicas de plantio no vaso, para que possam desenvolvê-las em suas casas, com o objetivo de garantir uma alimentação mais saudável para consumo e a segurança alimentar das famílias da comunidade.

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Mais do que trabalhar no combate à fome e à má nutrição, o projeto HORTA NA LAJE pretende dar a oportunidade para que as pessoas desenvolvam habilidades para plantar, cuidar e semear horta em vaso e/ou em espaços adaptados, estimulando através da educação ambiental, a criação de pequenos espaços verdes dentro das lajes, de interação e de lazer.

A ideia é fazer de Paraisópolis um modelo de comunidade sustentável, referência nacional no campo de produção e disseminação de conhecimentos ligados à inovação social e sustentabilidade, mediante a realização de iniciativas que garantam integração entre as gerações, autonomia, empoderamento, auto realização e participação ativa de comunidades em seu contexto socioeconômico e cultural.

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A ação propõe estimular a consciência cívica e a responsabilidade social dos cidadãos, assim como subsidiá-los com fundamentação teórica e conhecimentos técnicos, a fim de capacitá-los como agentes multiplicadores e facilitadores de controle socioambiental, tendo como modelo e inspiração o Programa Hortaliças.

Outro benefício do projeto Horta na Laje, dentro da vertente ambiental, é a absorção da radiação ultravioleta, dióxido de carbono e a redução do impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial, assim como promoção da natureza dentro da comunidade.

O Instituto STOP Hunger tem em sua missão se tornar uma força de liderança no combate à fome e à má nutrição, no país, e busca com esse projeto expandir o Programa Hortaliças criado da parceria com a UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” – UNESP.

Veja o vídeo que conta um pouco mais sobre o Projeto Horta na Laje:

Fonte: paraisopolis.org e Stop Hunger

Passo a passo da instalação fotovoltaica

Conheça o passo a passo da instalação fotovoltaica e os procedimentos a serem feitos, seja em um imóvel comercial ou um residencial.

A energia fotovoltaica é um dos melhores investimentos para se fazer hoje em dia. Possui inúmeras vantagens, as principais são: financeira, por deixar de pagar contas de luz abusivas, e ecológica pois é uma energia extremamente limpa e inesgotável.

Atualmente a maior fonte de energia do país, são as hidrelétricas. Com a escassez de água dos rios, a conta de luz tem aumento no mínimo 8% ao ano, segundo estatísticas informadas pela ANEEL e previsões do IGPM e IRT. Já o sol é inesgotável e a energia não agride o meio ambiente.

Com a Resolução Normativa nº 687/2015, que facilitou a instalação fotovoltaica em todo país, somente o ano passado a produção distribuída – feita pelo próprio consumidor, indústria e comércio – cresceu 300% no Brasil.

Passo a passo da instalação fotovoltaica
Divulgação ENGE-PRO Solar

Além das vantagens financeira e ecológica citadas a cima, seguem outros benefícios em uma instalação fotovoltaica:

– Economia: 100% do valor investido pode ser recuperado entre 4 e 6 anos;

– Rendimento: aplicação superior a poupança e até mesmo a Selic;

– Valorização do imóvel: destaque no mercado imobiliário, para imóveis com sistema de energia solar fotovoltaica;

– Não-polui: reduz a taxa de emissão de CO², combate o efeito estufa e os danos causados no meio ambiente;

– Fácil instalação: interfere muito pouco na instalação existente, podendo aumentar as placas conforme a demanda;

– Manutenção: mínima; praticamente não existe manutenção para o sistema instalado;

 

A ENGE-PRO Solar alerta para que toda instalação possua todos esses benefícios, e para não haver arrependimentos futuros, contrate sempre uma empresa séria, com qualidade técnica para que possa dimensionar, projetar e executar uma instalação perfeita, com os melhores equipamentos do mercado mundial.

Passo a passo da instalação fotovoltaica
Divulgação ENGE-PRO Solar

Conheça o passo a passo da instalação fotovoltaica em seu imóvel:

1º) Pesquisar uma empresa especializada presente no mercado, de preferência com outras instalações concluídas, que forneça um orçamento claro, um projeto adequado e uma instalação limpa;

2º) Enviar sua conta de luz para a empresa especializada, onde ela irá analisar e dimensionar o quanto de kWp deverá ser instalado;

Na própria conta através do endereço podemos verificar a localização geográfica, tipo de telhado e quantas placas deverão ser instaladas. Com isso você terá um pré-orçamento do seu investimento.

Passo a passo da instalação fotovoltaica
Divulgação ENGE-PRO Solar

3º) Com o pré-orçamento em mãos, examine se a viabilidade financeira é possível para realizar essa instalação;

4º) Uma vez aprovado o pré-orçamento, a empresa especializada irá realizar uma visita técnica, para examinar o local de instalação e localizar o posicionamento ideal para obter melhor eficiência na geração;

Passo a passo da instalação fotovoltaica
Divulgação ENGE-PRO Solar

5º) Validado o orçamento e definida a instalação, será elaborado um contrato entre as partes;

6º) Contrato assinado, a empresa contratada irá realizar o projeto e elaborar toda documentação necessária de homologação e a aprovação junto a concessionária de energia local, para o acesso da mini ou microgeração geração fotovoltaica que será instalada. Pela norma da ANEEL a concessionária tem até 15 dias para a aprovação;

Observação: Nesse momento se o cliente possuir outro empreendimento, com a conta de luz no mesmo nome e CPF ou CNPJ, a geração pode alimentar as duas ou mais contas. Então caso o cliente tenha interesse, deverá ser informado a empresa contratada para que possa elaborar a documentação necessária na concessionária.

7º) Assim que aprovado o projeto na concessionária, a empresa pode começar a instalação do sistema. Serão instalados os painéis solares, string box e inversor para conectar no quadro de energia local;

Passo a passo da instalação fotovoltaica
Divulgação ENGE-PRO Solar

8º) Depois de perfeitamente instalado o sistema, a empresa deve contatar a concessionária de energia local, que irá realizar uma vistoriar no sistema instalado (mais um motivo para que tenha certeza que a empresa contratada é séria e de ótima qualidade técnica) e verificar se está de acordo com as exigências estabelecidas. O prazo para aprovação final pela concessionária é de até 7 dias;

9º) Estando tudo okay, a concessionária irá trocar o antigo medidor de energia e instalar um novo que contabiliza a energia injetada na rede, e a energia consumida;

10º) O último passo é o cliente estar satisfeito, gerando sua própria energia e receber sua primeira conta, pagando apenas a taxa mínima e nunca mais se preocupar com aumentos na sua conta de luz.

Mesmo depois de instalado a ENGE-PRO Solar monitora online todas as instalações feitas, e caso tenha alguma perda de geração nós entramos em contato em minutos para resolver qualquer problema o mais rápido possível.

A ENGE-PRO Solar possui uma equipe com mais de 38 anos de experiência no setor energético. A prioridade da empresa é a transparência com seus clientes, passando confiança, tranquilidade e satisfação em seus trabalhos realizados.

(Matéria enviada por Rafael Lemos, Engenheiro, Sócio Diretor da ENGE-PRO Solar. A empresa atende a região Sudeste do país.)

Contato: enge-pro@enge-pro.com

Telefones: São Paulo – (17) 99151-4439

Minas Gerais – (32) 98867-0015

Rio de Janeiro – (22) 98844-8077

Livro – Sustentabilidade no Design de Interiores

O livro Sustentabilidade no design de interiores, a autora destaca a preocupação com alguns dos problemas ambientais gerados pela atividade humana, como as mudanças climáticas, a diminuição dos recursos naturais e a escassez de água.

Diante do grande impacto ambiental causado pela indústria da construção civil, todos os profissionais desse setor precisam reavaliar seus princípios e formas de atuação. Através de uma atitude consciente e comprometida, o designer de interiores pode enfrentar esses problemas ao assumir e promover a abordagem sustentável de seus projetos.

Sustentabilidade no design de interiores apresenta de forma prática os fundamentos do projeto sustentável e diretrizes para a escolha de materiais, sistemas energéticos e hidráulicos e métodos construtivos sustentáveis.

Amplamente ilustrado, o livro destina-se a estudantes e profissionais de design de interiores e a todos que são comprometidos com a incorporação de princípios e corresponsáveis no desenvolvimento de projetos.

 Sustentabilidade no Design

SOBRE A AUTORA:

Siân Moxon é arquiteta especializada em sustentabilidade nas áreas de habitação e conservação. Desde 2002, atua no renomado escritório de arquitetura e design de interiores Jestico+Whiles, do qual se tornou associada em 2008, e dirige a equipe especializada em sustentabilidade. Entre os seus projetos realizados estão o Royal Quay e Wakering Road Foyer, em Londres. Leciona design sustentável na London Bank University.

Detalhes do produto:

AUTOR: Siân Moxon

DIMENSÕES DO PRODUTO: 21.50 cm X 28.00 cm X 1.00 cm

I.S.B.N.: 9788425224836

EDITORA: Gustavo Gili

PESO: 0.730 Kg

IDIOMA: Português

Fonte: Editora Gustavo Gili

 



 

Imersão de Bioconstrução no Cerrado – 1ª Edição

A primeira edição da imersão de bioconstrução no Cerrado acontecerá de 08 a 28 de julho na cidade de Olhos D’Água.

Com a positiva onda de debates sobre sustentabilidade e reflexão sobre resíduos gerados na construção civil, o número de pessoas interessadas em construir para si mesmo de maneira mais saudável ou se profissionalizar na bioconstrução vem aumentando a cada dia.

Para atender a procura de quem quer se aprofundar um pouco mais, um pouco além dos cursos rápidos, foi criado esse período de imersão de bioconstrução. Serão três semanas de teoria e mão na massa (e pé também!).

Além das técnicas com terra crua e seus benefícios, serão apresentados conceitos básicos, como alicerce, estrutura, construção de paredes, cobertura de ferrocimento entre outros tópicos essenciais para quem quer iniciar a própria moradia.
Orientador: Cobi Shalev
Especializado em adobe, cob, rebocos naturais e fibrocimento, seu primeiro contato com a bioconstrução foi em 2006, em uma fazenda de permacultura localizada em Israel, onde construiu sua primeira casa subterrânea feita de cob e materiais reciclados.

Facilitador: Renato Botelho
Finalizado o PDC em SP de onde se sentiu inspirado, participou do curso de bioarquitetura ministrado por Cobi Shalev e desde então iniciou alguns projetos para se aprofundar no assunto trabalhando com Cobi em Olhos D’Água – GO.

Exercício prático da imersão de bioconstrução no Cerrado

Será construído um muro de aproximadamente 25 metros experimentando o processo completo, desde cavar as valas até as telhas de ferrocimento. Esse processo equivale a parte estrutural de uma casa de terra crua. Dessa maneira a ideia é passar a confiança para que se possa começar a experimentar e construir por conta própria. A ideia do muro é fazer dele um laboratório para várias técnicas.

 

A atividade consiste nas seguintes práticas:

• Testes estruturais da terra
• Produção de adobes
• Manuseio da madeira (preparo dos mourões, cortes, montagem e impermeabilização)
• Preparo das estacas, níveis e valas
• Alicerce de pedra (assentamento de pedras)
• Preparo da massa (pisar a terra)
• Prática de pau-a-pique
• Prática de taipa de pilão
• Prática de assentamento de adobes
• Produção das coberturas de ferrocimento
• Aplicação da cobertura
• Aplicação de reboco natural

Além do muro haverá a construção de um banco de terra ensacada (hiperadobe) e tintas naturais!

A teoria será dada em campo, durante a prática. Como a imersão de bioconstrução tem a intenção de ser uma vivência de obra, o ritmo será próximo de uma. O grupo será pequeno para melhor aproveitamento, entre 5 e 8 pessoas comprometidas e dispostas a esta experiência.

Investimento: R$1.200 (o valor pode ser dividido em até 3x um sinal de R$300)

O que está incluso no valor:
Hospedagem em quarto compartilhado ou camping
3 refeições diárias durante a semana, de segunda a sexta
Local:
Olhos D’Água – GO
(1h30 distante de Brasília)

Olhos D’Água é um pequeno distrito de Alexânia. A cidade é bem simples e tranquila, conta com alguns bares e restaurantes, com bastante natureza do cerrado brasileiro em seu entorno. É fácil chegar ao rio para se banhar. Ainda mantém casinhas de adobe tombadas como patrimônio histórico para apreciar e aprender mais.

Mais infos e inscrições:
adamabioarquitetura@gmail.com
www.adama.arq.br

https://www.facebook.com/adamaarq/videos/298064277300504/

Couro ecológico feito com resíduos de vinho ganha prêmio internacional

Couro ecológico feito de resíduos que a uva deixada no processo de fabricação do vinho recebeu o prêmio Global Change Award 2017 da Fundação H & M, em Estocolmo, na Suécia.

A novidade vem do país que é o maior produtor de vinho do mundo, a Itália. E combina duas das grandes excelências do local; o design e a viticultura.

couro ecológico vinho

A invenção do arquiteto de milão, Gianpiero Tessitore, foi premiada com mais de 1 milhão de reais. 

O couro ecológico dispensa a morte de animais para fabricação, não utiliza petróleo, nem produtos poluentes, e ainda reduz o desperdício dos restos do vinho.

O Wineleather® é um material vegetal produzido através de um processamento específico de fibras e óleos contidos no bagaço de uva, que é uma matéria-prima totalmente natural, composta por peles de uva, talos e sementes obtidas na fabricação de vinhos.

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A empresa VEGEA Vegetal Leather responsável pelo novo produto, fundada em janeiro de 2016, tem como objetivo produzir materiais inovadores baseados em princípios éticos como a sustentabilidade, a proteção da saúde dos trabalhadores e dos consumidores, a responsabilidade social e o total respeito pelo meio ambiente.

couro ecologico vinho
couro ecologico vinho

Normalmente, são produzidos anualmente 26 bilhões de litros de vinho, que formam quase sete bilhões de quilogramas de bagaço de uva. A ideia é que todo estes resíduos possam ser transformados em uma matéria-prima de alto valor agregado e que potencialmente podem produzir até três bilhões de metros quadrados de couro de vinho todos os anos.

Como o couro ecológico de vinho é, além de amigo do meio ambiente, um material de aparência sofisticada, a empresa pretende atuar em todos os segmentos da indústria do couro, desde vestuário até mobiliário.

Já podemos ter aquele lindo sofá de couro, sem culpa!

couro ecológico vinho




 

Fotos: Divulgação VEGEA

Livro – 1000 ideias para um estilo de vida sustentável

Quando o gelo que cobre a superfície da Groenlândia desaparece quase por completo em apenas quatro dias, ficamos surpreendidos, ganhamos consciência da nossa responsabilidade e do impacto das nossas ações e pensamos nas coisas que podemos fazer. Só assim podemos contribuir para o desenvolvimento sustentável.

O livro 1000 ideias para um estilo de vida sustentável  oferece um guia de ideias que reconciliam design e estética com o desenvolvimento sustentável em situações que afetam o nosso dia-a-dia, desde a arquitetura e design, passando pela ciência, tecnologia e transporte, até à alimentação e saúde. Em suma, ideias para viver melhor e para fazer o mundo melhor.

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Informações Técnicas

Autora: Marta Serrats
Título: 1000 Ideas para un Estilo de Vida Sostenible / 1000 Ideias para um Estilo de Vida Sustentável
ISBN: 9788415227397
Páginas: 298
Edição: 1ª
Ano: 2013
Idioma: Português, Inglês e Espanhol

 

 

 

Carros elétricos com preço de ‘popular’ serão vendidos em breve no Brasil

Dois modelos urbanos de carros elétricos com preço de ‘popular’ serão vendidos em breve no Brasil, por uma empresa paranaense.

A tendência dos carros elétricos estão ocupando espaços nas ruas das cidades mais importantes do mundo, mas no Brasil a tecnologia elétrica automotiva ainda engatinha. No mercado, apenas BMW i3 é movido com 100% de energia limpa. Os demais modelos disponíveis combinam eletricidade e motor a combustão, chamados assim de híbridos.

Relacionado: Estudo indica que os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de GEE no país.

Mas o mercado brasileiros deve se aquecer com a chegada de dois modelos urbanos de carros elétricos com preço de ‘popular’ , o e.coTech2 e o e.coTech4 (dependendo da quantidade de portas), que serão comercializados a partir de julho pela empresa paranaense Hitech Electric.

Carros elétricos com preço de popular no Brasil 3

Os veículos feitos na China têm como porta de entrada no Brasil a empresa localizada em Pinhais, na Grande Curitiba, que começa a vender os veículos por valores bastantes chamativos para um automóvel elétrico: R$ 44.890 (e.coTech2) e R$ 49.890 (e.coTech4).

Há ainda dois modelos de caminhão leve elétrico, o e.coCargo (R$ 56.990) e o e.coTruck (R$ 59.990). Os modelos são desenvolvidos pelo grupo Aoxin New Energy, uma estatal que é a principal fornecedora de caminhões da China.

As novidades estarão no showroom de revendedores em algumas cidades do Brasil, como Curitiba, Cascavel e São Paulo, a partir da primeira semana de julho de 2017. Por enquanto, as vendas ocorrem apenas para B2B (empresas).

Carros elétricos com preço de popular no Brasil

Pelas fotos fica claro que a intenção do empresa não é competir com i3. O visual não é um convite ao consumidor para entrar neste universo sem emissão de gases poluentes.

Por isso, o empresário aposta que a demanda virá de quem já entende os benefícios e a economia de um veículo elétrico no uso urbano e, principalmente, em locais fechados, como condomínios, instalações industriais, clubes, hotéis, prefeituras e parques.

“É um design exótico, que foge do perfil tradicional, mas que tem tido uma aceitação muito grande dos clientes. Além disso, é possível personalizar os veículos em diferentes cores e plotagens”, ressalta o empresário da empresa.

Carros elétricos com preço de popular no Brasil

 

Um aplicativo monitora o veículo de forma remota, repassando informações sobre problemas e nível de bateria; a instalação de um controlador de velocidade que identifica radares e desacelera o carro automaticamente; e um dispositivo de recarga da bateria que pode ser instalado em prédios e condomínios.

 

Economia dos carros elétricos com preço de ‘popular’:

Além do preço convidativo, próximo a um popular, ao contrário dos carros convencionais, o modelo elétrico não usa uma gota de combustível: ele pode ser carregado em qualquer tomada 110 v ou 220 v, como se fosse um celular.

O custo de manutenção chega a ser 10% do valor cobrado por um motor a combustão. Não tem troca de óleo e nem de filtros e velas e há uma redução de 50% nos desgastes de suspensão e freio.

Além disso, em muitas cidades do Brasil os carros elétricos têm desconto significativos no IPVA.

Veja: Lei que incentiva uso de carros elétricos foi assinada em São Paulo 

A economia média anual em combustível pode chegar a R$ 10mil e o retorno do investimento ocorre em 36 meses, garante Contin, que é engenheiro mecânico e chefe de equipe da Hitech Racing de Fórmula 3 desde 2009.

 

Desempenho ainda desanima: A autonomia do veículo é de 100 km, e o veículo alcança no máximo 60 km/h.

Mas a empresa afirma que há um segundo modelo previsto para o mercado. Trata-se do e-GO, um veículo elétrico voltado para desempenho: produzido com fibra de carbono, atingirá até 140 km/h, com autonomia de 350 km. Seu lançamento está marcado para dezembro.

Carros elétricos com preço de popular no Brasil

 

Para os modelos de carros elétricos com preço de popular que começaram a se comercializados em julho, haverá dois tipos de bateria; a de íon-litio que é recarregada em postos específicos e fica cheia em apenas 30 minutos, e a bateria de chumbo-ácido que leva até 8 horas para dar a carga máxima, mas pode ser feita em qualquer rede elétrica em voltagem 110 v ou 220 v.

 

 

Fonte: Gazeta do Povo e Vix

Fotos e imagens: Divulgação

Espaços abertos trazem conforto a uma casa container na Indonésia

Espaços abertos e reutilização de materiais, foram as características principais para esta casa container na Indonésia.

Reaproveitar o máximo de materiais foi o principal objetivo deste projeto que utilizou 4 containers usados para formar a estrutura da casa e todas as madeiras utilizadas na construção foram recuperadas.

Para continuar com o espírito de redução de uso de materiais, os pisos foram feitos de concreto polido, assim como os móveis de madeira, não receberam acabamentos. As paredes também não foram rebocadas, os tijolos foram apenas pintados, para reduzir a utilização de cimento.

Espaços abertos

A residência, localizada em Bekasi, na Indonésia, foi planejada para um jovem casal e seus dois filhos. São quatro containers sobrepostos e entrecruzados em um terreno de 150m². Os containers, são conectados através de rampa e escada, e formam espaços abertos para ventilação.

Os arquitetos do  atelier Riri, responsáveis pelo projeto, afirmam que esta casa container na Indonésia, representa uma nova definição de casas tropicais contemporâneas, com reaproveitamento de materiais e um toque industrial.

Espaços abertos

Espaços abertos em uma casa container na Indonésia

A parte superior foi dedicada ao espaço chamado de passatempo pelos arquitetos, dividido entre a brinquedoteca para as crianças e a sala de relaxamento para os pais.

Um terraço foi instalado para a família desfrutar o ar puro no início da manhã ou no final da tarde.

Espaços abertos

O primeiro piso ficou com os quartos; que foram feitos em tijolos para melhor conforto térmico; um deles virado para a rua, e os outros dois para os espaços abertos. A cozinha e sala, também ocupam o pavimento térreo.

Relacionado: Construção em contêiner: Vantagens e Desvantagens 

Uma das desvantagens da utilização de containers na construção é que o material é um ótimo condutor de calor e péssimo isolante acústico. Para resolver esse problema várias estratégias foram utilizadas, como a criação de pátios internos para ter uma melhor ventilação natural, uso de vegetação e de materiais isolantes térmicos, além do posicionamento estratégico dos cômodos.

Espaços abertos

A cobertura é composta por uma camada de “telha de arame”, para suspender a vegetação e reduzir o calor no interior.

Uma camada de lã de vidro foi utilizada entre a cobertura e o forro de madeira de pinus, reutilizada de outra construção.

A mesma madeira reaproveitada, também foi aplicada em algumas paredes e parte do piso. O jardim no terraço ajudou a criar mais espaços abertos para o conforto dos moradores.

Espaços abertos

Espaços abertos

 

 

Imagens: Teddy Yunantha

 

BW EXPO 2017 – Feira para Gestão Sustentável

A BW Expo 2017 é uma feira de negócios e programa de conferências. Inspirada em modelos internacionais, trazendo novidades em tecnologias e serviços nos setores de Gestão de Água, Resíduos, Energia e Ar, visando garantir a sustentabilidade do meio ambiente.

O Que é o Evento?

Ao buscarmos o que havia de mais moderno em feiras nos países mais avançados do mundo em matéria de tecnologias e serviços que visam garantir a sustentabilidade do meio ambiente, constatamos que os principais eventos englobavam todos os segmentos que aqui no Brasil são tratados de forma individualizado. Ao questionarmos diversos empresários, in loco, que participavam de eventos como a IFAT na Alemanha, eles nos disseram que feiras com esta temática necessitam englobar produtos e serviços para os diversos setores, uma vez que todos trabalham a favor da sustentabilidade e raramente as empresas necessitam de apenas uma solução para o seu negócio. Com isso, eles economizam tempo e dinheiro ao encontrarem tudo que precisam em um só espaço.

A BW Expo é composta por feira, rodada de negócios e programa de conferências, a BW Expo apresenta novidades e o que há de mais importante em tecnologias e serviços nos setores de Gestão de Água, Resíduos, Energia e Ar, visando garantir a sustentabilidade do meio ambiente.

BW EXPO

A BW EXPO 2017, acontecerá no São Paulo Expo – Exhibition & Convention Center, antigo pavilhão Expo Imigrantes, em São Paulo do dia 07 A 09 de junho, das 13h às 20h.

Fonte: BW EXPO

 

Parceria ONU e IKEA leva energia solar a campo de refugiados na Jordânia

Campo de refugiados na Jordânia é o primeiro no mundo a ser abastecido com energia solar.

Parceria entre a Agência das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Fundação IKEA, que disponibilizou 8,75 milhões de euros, possibilitou a construção de uma usina solar de dois megawatts em um campo de refugiados na Jordânia.

A central foi inaugurada em maio (17) pelo organismo da ONU e beneficiará 20 mil refugiados.

As placas fotovoltaicas instaladas nas proximidades do acampamento, em Azraq, permitirão ao ACNUR economizar 1,5 milhão de dólares por ano. Antes da usina, os abrigos de Azraq estavam conectados à rede regular de eletricidade.

Com a energia solar, a agência da ONU espera reinvestir o dinheiro em outras iniciativas para atender as necessidades dos refugiados. O projeto também evitará o lançamento na atmosfera de 2.370 toneladas de gás carbônico.

Até o princípio de 2018, a central será expandida para chegar às residências de todos os 36 mil moradores de Azraq.

A nova rede de energia vai transformar a vida dos sírios que enfrentam circunstâncias difíceis no campo de refugiados na Jordânia, localizado no norte do deserto. Nos últimos dois anos, os residentes do acampamento dependiam de lanternas solares portáteis para iluminar suas casas e não tinham meios de conservar comida ou refrigerar seus abrigos no calor extremo. Apenas no início de 2017, a rede elétrica foi conectada ao local.

 

campo de refugiados na Jordânia com energia solar
Refugiados sírios têm benefícios com a abertura da instalação solar no campo de acolhimento de Azraq, na Jordânia. Foto: Fundação IKEA/Vingaland AB

 

Fatima, uma mãe solteira de 52 anos que veio da área rural de Damasco, está no campo desde 2015 com seus dois filhos adultos. “Na Síria, estávamos acostumados a um estilo de vida particular, e fomos separados disso no momento em que nos tornamos refugiados”, conta. “Quem está acostumado a ter eletricidade não tem ideia do quão difícil é viver sem.”

A refugiada e os filhos já investiram em uma geladeira de segunda mão, em uma máquina de lavar e em ventiladores elétricos, que dividem entre três abrigos. “Antes disso, quando cozinhávamos uma refeição, tínhamos que jogar fora os restos porque não havia como guardá-los”, explica Fatima.

“Quando ficávamos com muito calor, tínhamos que jogar água nas nossas roupas para poder se esfriar. Agora podemos ouvir música e tomar um copo de água gelada, e a nossa rotina não acaba quando o sol se põe”, acrescenta.

 

Construção da usina solar deu emprego para refugiados

A construção da instalação solar também foi uma oportunidade de gerar renda e oferecer treinamento para mais de 50 refugiados no campo. Eles foram empregados sob supervisão da companhia solar jordaniana Mustakbal, para ajudar a erguer a central.

Mohammad, de 20 anos, é do subúrbio de Ghouta, em Damasco, e veio para Azraq em março de 2014. Ele foi forçado a sair da escola aos 14 anos, depois que o conflito na Síria estourou. Atualmente, o jovem frequenta o sétimo ano.

Apesar de não ter qualificações, o refugiado recebeu treinamento metalúrgico no acampamento e foi um dos escolhidos para montar as estruturas que dão apoio aos painéis solares, além de ajudar também na instalação dos circuitos eletrônicos. Como resultado, ele ganhou uma experiência profissional que já o ajudou a encontrar trabalhos ocasionais fora do campo.

campo de refugiados na Jordânia com energia solar
Foto: Fundação IKEA

 

“Não tive a oportunidade de terminar minha educação por causa da guerra e do exílio, mas isto me deu uma habilidade prática que poderei, com sorte, usar no futuro”, afirma Mohammad. “Se voltarmos para a Síria, a infraestrutura estará destruída, mas esta é a tecnologia que podemos usar para reconstruí-la.”

A instalação solar de Azraq é conectada com a rede nacional, o que significa que qualquer eletricidade gerada que não for usada pode voltar para a rede sem custo, apoiando as necessidades de energia do país de acolhimento.

“Iluminar o campo não é apenas uma conquista simbólica, mas fornece também um ambiente mais seguro a todos os residentes do campo, cria oportunidades de subsistência e dá oportunidade para as crianças de estudar depois que escurece. Acima de tudo, permite aos residentes do campo a ter vidas mais dignas”, explica a vice-chefe do ACNUR, Kelly T. Clements.

Para o representante da agência da ONU na Jordânia, Stefano Severe, “o estabelecimento das placas de energia solar é um exemplo notável de cooperação entre um governo acolhedor, uma organização privada e o ACNUR”.

 

Fonte:ONU



Tinta ecológica inovadora promete melhorar a eficiência energética de qualquer ambiente

Tinta ecológica inovadora, feita de grafeno, promete ser a mais sustentável do mundo e melhorar a eficiência energética de qualquer ambiente.

O grafeno é considerado um material milagroso, sendo a substância mais forte conhecida pela ciência. Descoberto em 2004 por dois vencedores do Prêmio Nobel na Universidade de Manchester, é um carbono puro altamente inerte, inócuo e não tóxico.

O material é parte da composição da tinta ecologicamente correta, lançada recentemente no Reino Unido, pela empresa The Graphene Company.

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A pintura chamada Graphenstone é feita a partir de uma base de cal pura que foi combinada com grafeno. 

As tintas à base de cal estão no mercado há anos, mas a adição do grafeno, com a sua supercondutividade, melhorou a característica do material de regulação térmica dos edifícios. Portanto melhoram a eficiência energética dos mesmos, pois necessitam usar menos o aquecedor ou o ar condicionado.

tinta ecológica inovadora grafeno

De acordo com o diretor da The Graphene Company, Patrick Folkes, “Quando usado em superfícies de paredes internas, ao invés do calor ser irradiado através das paredes, o grafeno absorve o calor dentro da tinta.”

A tinta ecológica inovadora é feita a partir de uma base de cal pura que foi combinada com o grafeno – um material recentemente saudado como o mais fino, mais forte e maior condutor nunca antes desenvolvido.

Outro benefício ambiental vem da fina espessura do material, como o grafeno possui apenas um átomo de espessura na tinta, é necessário usar menos material para conseguir um acabamento durável que seja resistente à corrosão. Um litro de tinta cobre duas superfícies de oito metros quadrados, segundo o fabricante.

Além da vantagem ambiental, essa característica oferece economias significativas no consumo, manutenção, mão de obra e no custo.

tinta ecológica inovadora grafeno

A base da tinta é feita a partir de 98 por cento de cal puro, que é conhecido por sua absorção de dióxido de carbono, o que significa que a tinta também ajuda a purificar o ar, contribuindo para que os ambientes sejam mais seguros e saudáveis

Mas enquanto a cal pura faz a tinta ser altamente absorvente e respirável, falta resistência. É aqui que entra o grafeno.

A Graphene Company afirma que é a combinação desses materiais que produz “a tinta mais sustentável e ecológica do mundo”.

A inclusão de grafeno em tintas, revestimentos e outros materiais de construção aumenta exponencialmente a dureza, durabilidade, compressão, resistência à tração, elasticidade e a cobertura do produto.

“Pela primeira vez na história, houve essa fusão de um dos mais antigos e mais confiáveis ​​materiais de construção, com a mais recente nanotecnologia”, disse Folkes.

O produto tem todos os benefícios da cal, que é muito respirável, antibacteriano e absorve odores e dióxido de carbono, com a resistência de um produto acrílico.

tinta ecológica inovadora grafeno

“A sustentabilidade está se tornando cada vez mais importante, as pessoas estão percebendo os danos que as tintas acrílicas fazem ao meio ambiente durante todo o processo de fabricação e durante o seu uso nas paredes”, disse Folkes.

Outra característica importante é que o material é livre de compostos orgânicos voláteis, formaldeído, metais pesados, substâncias tóxicas, substâncias cancerígenas, e qualquer agente prejudicial à saúde ou que degrade o meio ambiente.

“Pode cheirar um pouco a alvenaria molhada, mas você poderia colocar um bebê para dormir no ambiente pintado sem nenhum risco à sua saúde” afirma o CEO da empresa.

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A pintura Graphenstone é certificada pelo laboratório independente alemão eco-INSTITUT. Além das suas várias certificações ambientais, até o momento é a única pintura do mundo a cumprir o Cradle to Cradle Gold Standard.

A empresa assume um compromisso contínuo com a sustentabilidade. Os produtos além de serem feitos de elementos naturais, a embalagem é derivada de materiais reciclados.

O produto já foi usado para revestir paredes de hospitais, hotéis e escolas. À medida que a demanda pela tinta ecológica inovadora aumentar, provavelmente será vendida em outras partes do mundo.

Que chegue logo no Brasil!

Fonte: Dezeen e Inhabitat

Imagens: The Graphene Company

Menos carros, por favor! Estudo aponta que os automóveis são os maiores emissores de poluentes

Menos carros nas ruas e priorização do uso de ônibus ajudaria a reduzir a poluição em São Paulo, segundo estudo do IEMA – Instituto de Energia e Meio Ambiente.

O “Inventário de emissões atmosféricas do transporte rodoviário de passageiros no município de São Paulo”, lançado pelo instituto, é um estudo inédito que mostra a participação de cada modo de transporte (automóveis, motocicletas e ônibus) e os combustíveis utilizados (gasolina, álcool e óleo diesel) nas emissões de poluentes locais e Gases de Efeito Estufa (GEE), ao longo de 24 horas de um dia típico da cidade.

O estudo, disponível na plataforma http://emissoes.energiaeambiente.org.br, indica que os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de GEE e respondem por 88% dos quilômetros rodados por veículos. Aproximadamente 30% das pessoas se deslocam de carro e moto, 30% a pé e 40% de transporte público (ônibus, metrô e trem), segundo a pesquisa Origem e Destino 2012.

“O combate à poluição atmosférica e a redução de emissões de GEE passam pela necessidade de esclarecer que o transporte público não é o principal vilão na emissão de poluentes. É preciso buscar soluções que desestimulem o uso do transporte individual motorizado. Isso inclui melhorias de infraestrutura e de tecnologia do transporte público, bem como incentivos aos modos ativos, para aumentar as viagens a pé e de bicicleta”, afirma André Luís Ferreira, diretor-presidente do IEMA.

O inventário de emissões orienta as escolhas por meios mais adequados de se locomover na cidade, a melhoria tecnológica dos veículos e o uso consciente dos automóveis.

“Material particulado e ozônio são os poluentes mais críticos em São Paulo, e o inventário mostra que é necessário reduzir principalmente as emissões dos automóveis, mas também dos ônibus”, indica David Tsai, coordenador da área de emissões do IEMA.

Segundo a instituição, o inventário de emissões é uma ferramenta que contribui tanto para melhorar o transporte quanto para combater a poluição do ar, dois temas críticos em grandes metrópoles como São Paulo.

menos carros é alternativa para cidade mais saudável
Mapa interativo disponibilizado pelo IEMA indica as emissões atmosféricas dos transportes rodoviários da cidade de São Paulo

Novos estudos deveriam ser uma prioridade, pois são imprescindíveis para a gestão pública, não só na agenda de desenvolvimento e implementação de Políticas Públicas, mas também no seu monitoramento.

“O inventário de emissões deve ser continuamente aprimorado, para permitir análises cada vez mais precisas e abrangentes. O transporte de cargas e as fontes fixas de emissão podem ser os próximos temas”, afirma Tsai.

As conclusões do inventário desconstroem a ideia de que a frota de ônibus seja a principal responsável pela poluição na cidade, e indica a necessidade de menos carros nas ruas, e um uso mais consciente dos mesmos.

Foram analisados diferentes tipos de poluentes atmosféricos e, em quase todos eles, fica claro o maior impacto de automóveis e motos – transportes individuais – em relação aos ônibus, quando comparados os índices de emissões por passageiro transportado.
Um exemplo é o material particulado (MP), poluente crítico na maior cidade do país. As emissões geradas pelos ônibus (4,9 mg por passageiro a cada quilômetro) são quase quatro vezes menores que pelos carros (18,5 mg) e quase 3 vezes menores que pelas motocicletas (13,4 mg).

Proporcionalmente, os automóveis são responsáveis por 71% das emissões do poluente na cidade, contra 25% dos ônibus e 4% das motocicletas.

De modo geral, o mesmo ocorre para outros tipos de poluentes atmosféricos (como monóxido de carbono e hidrocarbonetos não-metano) e GEE, com os automóveis como os principais emissores. Proporcionalmente, as emissões só são maiores nos ônibus no caso dos óxidos de nitrogênio, o que é explicado pelo fato de esse poluente ser gerado em níveis mais elevados pelos motores movidos a diesel.

Também foi analisada a quilometragem percorrida pelos diferentes modos de transporte. Constatou-se que os automóveis são responsáveis por 88,1%, as motocicletas por 9,1% e os ônibus 2,8%. No entanto, quando considerados os quilômetros percorridos por pessoa (e não por veículo), os ônibus são responsáveis por 55%, contra 42% dos automóveis e 3% das motocicletas.

Embora desafiadora, hoje já é plenamente viável a transição para um modelo de gestão integrada da mobilidade urbana e da qualidade do ar. Especialmente em um centro urbano com a concentração populacional como a de São Paulo, é muito promissor o impacto na redução de emissões que pode ser obtido pela priorização e pelo incentivo ao transporte coletivo, aliados a escolhas pessoais mais conscientes de todos os cidadãos”, afirma Ferreira.

menos carros e priorização de transportes publicos
Gráfiico reproduzido no site do IEMA indica que os carros são os principais responsáveis pelas emissões de poluentes

Sobre a metodologia:
O “Inventário de emissões atmosféricas do transporte rodoviário de passageiros no município de São Paulo” estimou as emissões de poluentes atmosféricos do transporte rodoviário de passageiros no município de São Paulo em um dia típico do ano de 2015, com resolução temporal de uma hora e espacial de um quilômetro quadrado. Dentro desses limites, foram considerados os diferentes veículos que compõem a frota rodoviária (automóveis, motocicletas e ônibus) e os combustíveis utilizados (gasolina, álcool e óleo diesel).

Foram utilizadas para o estudo as seguintes ferramentas e fontes de dados da gestão de transportes: ● dados da modelagem numérica de transporte da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), para estimar as emissões por automóveis;● dados de posicionamento via GPS de ônibus da frota de transporte público municipal, fornecidos pela São Paulo Transportes (SPTrans).● Pesquisa Origem Destino 2007, Pesquisa de Mobilidade Urbana 2012 (Metrô) e dados de partidas e chegadas de ônibus nos terminais rodoviários (Tietê, Barra Funda e Jabaquara), como complementação para estimar a atividade de motocicletas e ônibus rodoviários;● dados do relatório “Emissões Veiculares no Estado de São Paulo 2015” (CETESB), para os fatores de emissão de automóveis e motocicletas;● buscando considerar a influência do congestionamento nas emissões, foram combinados dados da CETESB com dados do “Guia para Inventários de Emissões de Poluentes Atmosféricos” (EMEP/EEA Air Pollutant Emissions Inventory Guidebook 2016) da Comunidade Europeia.
Sobre o IEMA – Instituto de Energia e Meio Ambiente:
O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que há 11 anos produz e dissemina conhecimento técnico-científico em temas de impacto no ambiente urbano, com ênfase na mobilidade, na qualidade do ar, em energia e na redução de emissões de gases de efeito estufa.

Fonte: Assessoria de imprensa IEMA



Fossa Séptica Biodigestora desenvolvida na Embrapa é adotada pelo Governo como política pública

Fossa Séptica Biodigestora desenvolvida pela Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) há pouco mais de 15 anos, para tratar o esgoto do vaso sanitário sem provocar mau cheiro e mosquitos, e com a possibilidade de utilização do efluente como fertilizante, agora é recomendada e faz parte de política pública do Ministério das Cidades.

A tecnologia social foi definida como referência no Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida. Os agricultores familiares e trabalhadores rurais podem receber subsídio para construção ou reforma de banheiro e instalações sanitárias, desde que o tratamento do esgoto gerado ocorra de acordo com um dos modelos definidos na Portaria 268, de 22 de março deste ano.

De acordo com Marcelo Barreto Martiniano, analista de infraestrutura do Ministério das Cidades, o valor adicional de R$ 2.500,00, previsto no programa para a construção de cisternas ou de soluções de tratamento de efluentes, é um benefício específico para os produtores da região do Semiárido, onde a deficiência nessa área é maior.

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“A meta do programa é atender 35 mil unidades rurais em todo o País”, explica Barreto. A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil estão fazendo análise das propostas apresentadas pelas entidades privadas sem fins lucrativos e órgãos públicos representantes dos agricultores familiares.

Depois disso, será feita a consolidação das propostas pela Caixa em Brasília e a seleção final do Ministério das Cidades para a liberação dos recursos para as propostas selecionadas. A expectativa é que a relação dos beneficiados seja divulgada até o fim de junho.

Benefícios econômicos e sociais da Fossa Séptica Biodigestora:

Estudos da Embrapa demonstraram que para cada R$ 1,00 investidos em saneamento por meio da Fossa Séptica Biodigestora, é possível um retorno à sociedade de R$ 4,60.

Os benefícios econômicos e sociais envolvem: redução das internações médicas-hospitalares decorrentes da falta de saneamento básico; maior capacidade laboral do produtor rural; redução nos índices de faltas e desistências escolares; redução das doenças de veiculação hídrica de forma geral; redução da mortalidade infantil, de adultos, idosos e imuno-deficientes; aproveitamento agronômico do efluente de esgoto na forma de reuso de água e nutrientes; melhoria da qualidade de vida no campo além dos ganhos ambientais.

Articulação para expandir o saneamento rural

A chefe da Assessoria Parlamentar, Cynthia Cury, conta que a incorporação da tecnologia no programa governamental exigiu articulação da Embrapa. “A Empresa foi inserida nos debates promovidos pela Subcomissão de Saneamento Ambiental da Câmara dos Deputados, onde a solução tecnológica foi apresentada e motivou uma visita dos parlamentares à Embrapa Instrumentação, em junho de 2016. Nessa oportunidade, além dos parlamentares, estavam instituições e técnicos da área”, explica.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – PNAD 2013), o Brasil possui cerca de 29,8 milhões de habitantes morando na área rural e comunidades isoladas do País. No entanto, apenas 22% dessa população tem acesso a serviços adequados de saneamento básico e cerca de 5 milhões de brasileiros ainda defecam ao ar livre.

A estatística aponta que aproximadamente 24 milhões de pessoas no País sofrem com o problema crônico e grave da falta de saneamento básico.

Atualmente, 1 bilhão de habitantes do mundo não têm acesso a banheiros, sendo nove em cada dez nas áreas rurais, e boa parte, utilizam a fossa negra, responsável pela contaminação das águas subterrâneas, ou fazem o descarte direto em rios e córregos, o que contamina a água superficial.

A Constituição Federal determina que os municípios são os responsáveis pelas ações de saneamento básico. No entanto, ainda são poucas as ações públicas locais que atuam na incorporação das tecnologias, com políticas que visem à universalização do sistema de saneamento básico na área rural.

“Infelizmente o Brasil ainda apresenta um grande déficit de coleta e tratamento de esgoto no meio urbano, e no meio rural essa carência é ainda muito mais dramática. Por isso, a transformação das fossas sépticas biodigestoras em política pública, acompanhada de iniciativas no âmbito dos estados e dos municípios, pode ter um efeito muito positivo, pois trata-se de uma tecnologia de baixo custo e fácil implementação”, explica o diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Embrapa, Ladislau Martin Neto.

“Na medida em que os municípios fortalecerem a necessidade de promover o saneamento básico no meio rural por meio de uma lei, uma obrigação, ou de uma recomendação muito forte, será uma vitória importantíssima”, acrescenta Martin Neto.

Parceria de Norte a Sul

Desenvolvida pelo pesquisador Antônio Pereira de Novaes (falecido) para tratar o esgoto do vaso sanitário sem provocar mau cheiro e mosquitos, e com a possibilidade de utilização do efluente como fertilizante, a Fossa Séptica Biodigestora recebeu o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2003 e conquistou o produtor rural brasileiro de Norte a Sul.

Para compreender melhor o panorama de adoção da tecnologia, a Embrapa realizou um levantamento que indicou a presença de 11.601 unidades da Fossa Séptica Biodigestora em 286 municípios brasileiros, nas cinco regiões do País. O levantamento abrange as instalações feitas pela rede de 45 parceiros institucionais, como poder público, iniciativa privada e terceiro setor.

De acordo com o analista da Embrapa Instrumentação Carlos Renato Marmo essa quantidade de fossas instaladas beneficiou uma população aproximada de 57.500 habitantes. Os estados que mais iutilizam a tecnologia são Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

O levantamento sinaliza que o acesso aos serviços de saneamento básico na área rural ainda é um dos principais desafios para vencer a crise sanitária que afeta a qualidade de vida e a saúde de milhares de pessoas no campo, pois, dos 5.570 municípios do território nacional, 4,45% adotaram as tecnologias sociais.

A influência do efluente

Em Exu, na Chapada do Araripe, no interior de Pernambuco, a situação começou a mudar a partir de dezembro de 2015, quando a Fossa Séptica Biodigestora foi implantada pela Associação dos Agricultores Familiares da Serra dos Paus Doias (Agrodóia), junto com a realização de um curso prático.

Fossa Séptica Biodigestora Embrapa
Dia de campo na comunidade Pau dos Doias, em Exu (PE) – Foto: Renato Marmo

A parceria envolveu a Embrapa Instrumentação, Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE), Embrapa Algodão (Campina Grande, PB) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará – IFCE (campus Crato-CE) – que realizou o levantamento etnográfico para analisar as plantas da região e seus potenciais.

O efluente passou a ser utilizado na adubação de frutíferas exóticas e nativas no ecossistema denominado de Carrasco. Foi constatada maior sanidade nas espécies em que foi aplicado o biofertilizante no tronco, além de maior floração e frutificação.

“A graviola é a fruta com maior destaque no momento. Mas outras espécies como a pinha, a goiaba, citros, tamarindo, umbu da Caatinga, murta, cambuí, ingá, oiti, jaca, romã, nêspera, abacate, condessa, pequi e outras, vem sendo testadas o uso do efluente. Também aplicamos no urucum e estamos aguardando o resultado da produção”, diz Maria Silvanete Benedito de Sousa Lermen, presidente da Agrodóia.

A Associação recebe por ano em torno de 2.500 pessoas que visitam a experiência da entidade e das famílias associadas. São agricultores, estudantes, pesquisadores, entidades da sociedade civil e órgãos de governo da região Nordeste e de outras partes do Brasil, além de estrangeiros de diversos continentes.

“Atuamos fortemente na capacitação das famílias locais e provocamos uma interação com o público visitante das experiências locais na perspectiva de difusão das mesmas para outras famílias e comunidades. Nossa meta é expandirmos esta e outras tecnologias para as demais famílias da comunidade”, complementa Maria Lermen.

“Parcerias como essa em Exu representam o caminho que temos percorrido para a adoção da tecnologia. Constatamos que é fundamental o apoio da extensão rural – pública ou privada – para levar a Fossa Séptica Biodigestora e seus benefícios a mais produtores rurais, principalmente, em áreas mais carentes do Brasil”, avalia o pesquisador Wilson Tadeu Lopes da Silva, que coordena os trabalhos nesse tema na Embrapa Instrumentação.

“Outro gargalo é a questão do apoio financeiro por meio de políticas públicas para que os interessados possam comprar o material necessário para a montagem da tecnologia. Com a portaria, a expectativa é que o acesso aos recursos seja mais rápido e que o saneamento básico se torne realidade cada vez mais presente no meio rural, gerando benefícios econômicos, ambientais e sociais”, finaliza Wilson da Silva.

 

Baixe aqui a cartilha da Embrapa de como montar e usar a fossa séptica biodigestora

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

Fonte: Embrapa

Despoluição dos lagos do Ibirapuera será feita por jardins filtrantes com plantas nativas

Despoluição dos lagos do Ibirapuera será feita por jardins filtrantes com plantas nativas. A limpeza será realizada pela mesma empresa que foi premiada pela despoluição do Rio Sena, em Paris, utilizando um processo sem agentes químicos e que não gera lodo ou odor.

A empresa francesa Phytorestore fechou uma parceria com Prefeitura de São Paulo para executar o serviço de forma gratuita, a empresa também irá doar 160 bueiros inteligentes para evitar que resíduos caíam nos lagos com as chuvas.  O valor estimado desta iniciativa é de R$ 1,2 milhão e será feita por doação, sem contrapartidas para o município.

“É um programa lindo que vai permitir não apenas a preservação do próprio lago, mas, também, dos animais que vivem nele. Uma solução definitiva e natural, que vai despoluir completamente os lagos”, disse o prefeito João Doria ao anunciar a parceria.

O prefeito também ressaltou a importância para a capital de parcerias com as empresas e se coloca à disposição de outros representantes da iniciativa privada que desejarem contribuir com a cidade.

O processo de despoluição dos lagos do Ibirapuera será semelhante ao utilizado no Rio Sena. Por meio da biotecnologia, serão criados nos lagos jardins filtrantes com plantas aquáticas nativas, que irão despoluir a água de forma natural e constante, utilizando as raízes. Durante o processo, não será necessário esvaziar os lagos ou retirar os animais que vivem neles.

O projeto também agregará valor paisagístico ao parque, pois as plantas utilizadas florescem em até 70 dias. A Prefeitura recebeu para o projeto a doação de 16 mil mudas. Atualmente, a biotecnologia dos Jardins Filtrantes já é utilizada no tratamento de esgotos sanitários, efluentes industriais e até do chorume em aterros..+

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Os estudos para o início do projeto começam nos próximos dias e irão determinar o tamanho do jardim, de acordo com o volume atual de água e do estágio de poluição dos lagos.

O Parque Ibirapuera ganhará também um Centro de Educação Ambiental, fomentado por meio de um acordo de cooperação de pesquisa científica entre a França e o Brasil. Além de receber visitas monitoradas, o local irá promover a troca de informação e tecnologia sobre a água e o solo entre universidades paulistas e francesas.



Virada Sustentável no Rio de Janeiro

A 1ª edição da Virada Sustentável no Rio de Janeiro vai acontecer de 9 a 11 de junho, na semana do meio ambiente!

Movimentando uma grande campanha de educação para sustentabilidade, este enorme agito cultural de três dias de duração irá se espalhar por muitos espaços da cidade, e a Praça Mauá, o Parque Lage e o Parque Madureira serão os principais cenários para muitas de nossas atrações culturais, apresentações musicais, atividades zen e painéis de conhecimento.

Serão centenas de atrações e atividades gratuitas para crianças e adultos.

O evento irá movimentar centenas de organizações e projetos transformadores na Cidade Maravilhosa, entre as atividades confirmadas estão oficinas sobre alimentação saudável, práticas de ioga e meditação, rodas de conversa, performances, exibição de filmes, feiras e ações para promover uma virada de consciência de nosso papel e atuação no mundo.

 

Programação 1a Virada Sustentável no Rio de Janeiro:

Confira a programação completa com locais em viradasustentavel.org.br/rj

 

Sobre a Virada Sustentável:

A Virada Sustentável é um movimento de mobilização e educação para a sustentabilidade, envolvendo cocriação, articulação e participação direta de organizações da sociedade civil, órgãos públicos, escolas e universidades, empresas, coletivos e movimentos sociais.

Teve sua primeira edição realizada em 2011, em São Paulo, e desde então vem ampliando seu escopo de atuação, realizando edições em cidades como Manaus e Porto Alegre.

O evento traz como tema central os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), uma agenda de desenvolvimento apresentada de modo a definir novos caminhos, que tragam melhorias na vida das pessoas e do planeta, em todos os lugares.

Em 2017, realiza sua primeira edição no Rio de Janeiro e vai abarcar projetos de arte, cultura, zen, ação e conhecimento inspiradores, que discutam e promovam debates construtivos em torno do amplo conceito de sustentabilidade.

Vem pra Virada!

Virada Sustentável no Rio de Janeiro
Imagem Divulgação

#viresuacidade #viresuasideias #euvirorio #viradasustentavel

Restaurante em bambu encanta quem passa pelo local

O restaurante em bambu, localizado em uma rodovia, oferece espaço onde os clientes podem sentir a forte conexão com a cultura do norte do Vietnã, em um espaço aberto com materiais naturais locais.

O escritório vietnamita Vo Trong Nghia architects, especialista em aplicar materiais naturais locais em seus projetos, e de criar novas maneiras de trabalhar com arquitetura verde, mantem em seus projetos arquitetônicos, as expressões asiáticas.

No Roc Von Restaurant, não foi diferente, o projeto utiliza bambu em sua construção, e encanta quem passa pelo local.

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Restaurante em Bambu
Imagem: Le Anh Duc

O edifício está localizado a 30 km da capital Hanói, em uma área da rodovia, onde os vietnamitas utilizam para desfrutar do local, e descansar da viagem.


Projetado no nível inferior da pista com a intenção de criar um espaço íntimo e proteger aos usuários do ruído. Boa parte do restaurante em bambu fica ao ar livre, onde os clientes se deparam com o lago natural do terreno. A planta curva com um palco no centro está preparada para o uso de eventos ao mesmo tempo que abraça o ambiente.

As doze colunas de bambu com forma crescente estão apoiada a cobertura e nelas foram utilizadas duas espécies diferentes de bambu – Tam Vong e Luong. Cada espécie oferece diferentes qualidades para a estrutura do edifício.

Restaurante em Bambu

O bambu foi tratado pelo método tradicional vietnamita, com o objetivo de alcançar a alta qualidade e durabilidade a longo prazo. O tratamento natural também contribui para uma abordagem da construção sustentável.

Restaurante em Bambu

O espaço entre as colunas dos restaurante em bambu é ventilado naturalmente e esfriado pela evaporação da água do lago adjacente.

O bloco de laterite é um material local, que foi utilizado para separar a área de suporte do volume do edifício. Estes blocos de terra de cor laranja expressam as técnicas tradicionais de construção local com a estrutura de bambu.

Restaurante em Bambu

Fonte e imagens: Vo Trong Ngha


O maior jardim vertical do mundo no coração de Bogotá tem 85.000 plantas

O maior jardim vertical do mundo floresceu com 85.000 plantas no coração de Bogotá, na Colômbia.

O edifício Santalaia é completamente coberto com uma exuberante camada de plantas, distribuídas em 3.100 metros quadrados.

 

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Os arquitetos responsáveis pelo projeto do edifício são da Exacta Proyecto Total, mas o planejamento e a instalação dos jardins verticais foi executado pela experiente empresa de paisagismo colombiana, a Groncol, que usou a tecnologia da empresa espanhola Paisajismo Urbano.

maior jardim vertical do mundo

Um jardim vertical deste tamanho pode produzir oxigênio suficiente para mais de 3.100 pessoas a cada ano, processar 1.708 quilos de metais pesados, filtrar mais de 2.000 toneladas de gases nocivos e capturar mais de 881 quilos de poeira da poluição.

Conheça as vantagens dos jardins verticais.

maior jardim vertical do mundo em Bogotá

O jardim vertical foi concluído em 2015 após mais de um ano de planejamento.

maior jardim vertical do mundo em Bogotá
maior jardim vertical do mundo em Bogotá

Sistema F + P de jardins verticais

O sistema F + P, patenteado por Ignacio Solano, da empresa Paisajismo Urbano possui quatro camadas.

A primeira é composta por uma estrutura de metal, sobre a qual painéis à prova de água são fixados, formando a segunda camada. Nesses painéis são fixados uma camada dupla de material têxtil sintético, e a última camada é a vegetação.

Esta disposição em camadas, cria uma estrutura muito leve, com um peso médio de 35 kg / m2. Uma vez que as plantas são colocadas na estrutura, este sistema promove o seu crescimento sem que estas entrem em contacto com a fachada, sem perigo de o enraizamento danificar o edifício.

Otimização do consumo de água

Um dos maiores desafios foi pensar em como reduzir o consumo de água para a rega. Para isso, a escolha de plantas nativas foi fundamental, além da instalação de um eficiente sistema de irrigação automatizado.

O sistema conta com 42 setores, uma estação de tratamento de água que recicla o excesso de irrigação, a água da chuva e água cinza do edifício e ainda possui sensores que detectam a humidade e a radiação solar para programar a rega e otimizar o consumo de água.

Veja o vídeo – O maior jardim vertical do mundo:

Fonte: Inhabitat e Ecoinventos
Fotos: Paisajismo Urbano e Groncol



Livro – Pequeno Manual do Projeto Sustentável

O livro Pequeno Manual do Projeto Sustentável pretende orientar a elaboração de projetos de arquitetura e urbanismo a partir da perspectiva da sustentabilidade ambiental de um modo sintético e prático.

Manual do Projeto Sustentável

Por meio de 69 perguntas e respostas relacionadas à implantação, ao programa de necessidades e às diferentes fases do projeto arquitetônico, o livro Pequeno Manual do Projeto Sustentável apresenta os aspectos essenciais para que o projeto final responda de forma eficiente aos princípios básicos da sustentabilidade.

Tanto os profissionais como os estudantes encontrarão uma orientação prática de grande utilidade para o desenvolvimento de seu trabalho desde os primeiros estudos de implantação até a escolha dos materiais.

Manual do Projeto Sustentável

Detalhes do produto:

Capa comum: 96 páginas

Editora: Gustavo Gili; Edição: 1ª (1 de janeiro de 2012)

Idioma: Português

ISBN-10: 8565985008

ISBN-13: 978-8565985000

Dimensões do produto: 17,8 x 12,2 x 1 cm

Fonte: Editora Gustavo Gili

Telhado solar da Tesla já está no mercado e com “garantia infinita”

Em outubro do ano passado, Elon Musk anunciou uma incrível inovação, o telhado solar da Tesla, com um desenho muito mais atraente que os painéis solares tradicionais, criando uma grande expectativa no mercado.

A espera acabou essa semana, quando o CEO da empresa anunciou, através de seu twitter, que o produto já está à venda e com “garantia infinita”!

A inovação está no design das telhas solares, que se assemelham bastante a um estilo de material de telhados existentes, como os tradicionais de barro ou ardósia. São quatro estilos distintos; o “Textured Glass Tile”, Smooth Glass Tile, “Slate Glass Tile” e“Tuscan Glass Tile”. Mas só os dois primeiros começaram a ser comercializados agora.

Também inicialmente só estarão à venda no mercado dos Estados Unidos, mas a empresa espera poder comercializar em outros países, a partir do próximo ano.

 

Mais baratos, mais leves e com “garantia infinita”

A empresa também garante que o seu telhado solar é mais barato do que os telhados tradicionais. Para convencer o cliente que é um bom negócio, a empresa disponibiliza no seu site, uma calculadora que diz aproximadamente quanto custaria uma instalação (incluindo materiais, instalação e remoção do  telhado antigo) e o retorno do investimento a longo prazo, com base no endereço e informações fornecidas pelo interessado.

Mas como nem todos os telhados são ideais para a captação de energia solar; a combinação de muitos fatores determinam a quantidade de energia que um telhado pode gerar, como a média de luz solar da área e a sombra de outros prédios ou árvores; o cálculo é feito com base nos dados obtidos do Project Sunroof do Google, que considera todos esses fatores.

O telhado solar da Tesla é feito de vidro temperado e texturizado, que segundo a empresa, é mais leve e três vezes mais forte do que as telhas tradicionais, resistentes ao fogo e até contra granizos . Por isso eles podem oferecer a melhor garantia da indústria, a “garantia infinita”.

No vídeo abaixo, disponibilizado no site da Tesla, você pode ver um teste de resistência feito no telhado solar daTesla (à esquerda) e nos telhados tradicionais (à direita).

 

 

O telhado solar da Tesla pode ser integrado com a bateria Powerwall, inovação também lançada pela empresa, permitindo usar energia solar, mesmo em dias sem sol, tornando a edificação completamente independente da rede elétrica. E para os americanos mais ricos, ainda é possível abastecer com energia limpa o famoso carro elétrico da marca.

Agora só queremos saber quando a novidade chegará ao Brasil.