Introdução aos Telhados Verdes é um curso online elaborado pelo Instituto Cidade Jardim.
O Curso Introdução aos Telhados Verdes, apresenta as bases técnicas do movimento que está mudando o clima urbano em todo o mundo, finalmente adaptadas e disponibilizadas para todo o Brasil.
Com estudos de casos de obras reais e a participação de alguns dos profissionais mais atuantes do mercado, o Curso Online Introdução aos Telhados Verdes apresenta em 3 MÓDULOS os conceitos básicos e as ferramentas que você precisa para fazer telhados verdes sem medo, analisando e escolhendo materiais comerciais ou alternativos mais adequados.
1. PREPARAÇÃO DA OBRA
– Tipos de telhados verdes e tipos de coberturas
– Sobrecargas permitidas
– Drenagem
– Impermeabilização
– Proteção contra raízes
– Inclinação
– Irrigação
– Proteção contra quedas
2. MATERIAIS PARA MONTAGEM
– Camada de Drenagem
– Camada Filtro
– Camada de Substrato
– Irrigação
– Vegetação
3. TÉCNICAS E PRÁTICAS
– Instalações de Drenagem
– Exemplo de sistema de Irrigação por gotejamento
– Proteção contra ventos
– Proteção contra deslizamento
– Encontros e bordas
– Ancoragem de árvores
– Manutenções
Materiais de Apoio do Curso Online Introdução aos Telhados Verdes
– Todos os textos base / transcrições das aulas: 17.442 palavras. É legal para passar rápido e revisar o conteúdo. Com o comando ‘CONTROL F’ ou similar você encontra rapidamente os assuntos que está procurando.
– Indicação das principais normas e referências técnicas: Você verá nas vídeo-aulas os links para o site da ABNT (e outras referências) com a indicação para compra das normas em vigor no momento. ATENÇÃO: Os valores para aquisição destes documentos não estão incluídos neste curso e devem ser negociados diretamente junto a ABNT ou outros fornecedores.
– Mapa Mental para memorização do conteúdo: Uma única página que resume, em tópicos, todo o conteúdo do curso (mas só quem assistiu todas as aulas vai entender, claro).
Aulas Bônus & Conteúdos Extra
– Além das 20 aulas base do curso, teremos também 3 aulas bônus completas:
– Artigos técnicos, científicos e novos materiais adicionados frequentemente para irmos além da introdução ao tema.
Aliança Green Roof e ainda +
– A Aliança Green Roof é um grupo fechado no facebook (apenas para alunos e ex-alunos), com o objetivo de tirar dúvidas e fomentar a articulação entre os estudantes e profissionais que buscam seu aprimoramento em nossos cursos. Queremos fomentar uma rede de profissionais e articuladores do movimento de telhados verdes no Brasil.
– Certificado de Conclusão (PDF)
– Ambiente privado de curso em plataforma profissional de ensino a distância (EAD) com vídeos-aulas, textos de apoio.
– Atividades complementares / QUIZ para avaliação do seu aproveitamento nas aulas.
Inscreva-se agora:
– Acesso imediato as aulas (liberado por 2 anos);
– Garantia incondicional de 30 dias, caso não goste do conteúdo, você pode pedir reembolso total.
O Espaço LarVerdeLar é um edifício sustentável localizado na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais, foi o primeiro edifício do Brasil a conquistar a certificação LEED v4, alcançado o nível GOLD. Agora após 1 ano de operação, foi contemplado com mais um certificação, a GBC Energy Zero.
A certificação GBC Energy Zero foi obtida por ter mostrado ser autossuficiente na geração de energia, ou seja, gerou mais energia do que consumiu.
Ao contrário da tendência do mercado de construções sustentáveis de certificar grandes empreendimentos, o caso do Espaço LarVerdeLar mostra que a sustentabilidade é perfeitamente viável aos edifícios de pequeno porte e também as pequenas empresas.
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A proprietária deste edifício é uma pequena empresa, a Controle Prestação de Serviços, especializada no controle de pragas urbanas. Os sócios da Controle ao considerarem a construção da nova sede, queriam que a empresa impacta-se positivamente a sociedade, a fim de retribuir os 20 anos de história.
A escolha pela certificação LEED veio de encontro ao propósito da empresa e mostrou extremamente viável do ponto de vista econômico, ambiental e social, mesmo estando fora de grandes centros urbanos.
A equipe da Controle ocupou o edifício em março de 2017. No total são 11 funcionários, sendo que 4 trabalham 8h/dia no edifício e 7 passam a maior parte do tempo em atividades externas, ocupando o edifício por aproximadamente 2,5h/dia.
Os gráficos de água e energia são apresentados em 3 séries.
A série Modelo de Referência são os supostos dados de consumo de uma edificação com características semelhantes ao Edifício LarVerdeLar, mas que não possui nenhuma estratégia de sustentabilidade, seria equivalente a uma edificação convencional.
A série Sede Antiga se refere a média histórica de consumo de água e energia da edificação anteriormente ocupada pela Controle, um imóvel alugado de 220m².
A série Real são os dados de consumo de água e energia medidos mensalmente no Espaço LarVerdeLar.
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Este relatório tem como objetivo divulgar dados e números que possam contribuir com o avanço do mercado de construção sustentável no Brasil e no Mundo.
O Edifício Sustentável Espaço LarVerdeLar foi projetado para demandar a menor quantidade possível de energia. Para isso, a principal estratégia foi a não utilização de ar-condicionado, explorando ao máximo a Arquitetura Bioclimática.
O Modelo de Referência foi simulado considerando que os ambientes regularmente ocupados utilizariam ar-condicionado e toda energia consumida seria proveniente da CEMIG. A Sede Antiga continha um aparelho de ar condicionado e também utilizava toda energia proveniente da CEMIG.
Ao comparar o consumo real de energia com o Modelo de Referência, observamos que o sistema de refrigeração mecânica por ar condicionado teria demandado uma grande quantidade de energia, a diferença de consumo foi 78% ao longo do período avaliado, representando uma economia financeira de R$8.373,01.
Em relação a operação na Sede Antiga a diferença de consumo foi de 40%, para o mesmo período.
Durante este primeiro ano de operação, em todos os meses, o Espaço LarVerdeLar produziu mais energia do que consumiu.
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A produção média de energia renovável, realizada por 8 placas fotovoltaicas de 260W cada, foi de 250 KWh/mês. Sendo assim, o proprietário sempre pagou o valor mínimo da conta de luz. Além disso, houve a geração de créditos em KWh.
Os créditos foram utilizados para abater o valor da conta de luz da casa particular do proprietário da Controle. Portanto, podemos dizer que a economia financeira foi superior a 100%.
Sendo assim, a economia total com energia foi R$8.444,26. O Espaço LarVerdeLar economizou R$8.373,01 e a utilização dos créditos na casa particular do proprietário representou mais uma economia de R$471,25.
Considerando que o custo operacional do edifíco é composto somente pelas contas de água e energia, observa-se uma economia de 92% durante este período de um ano. O Espaço LarVerdeLar teve um custo médio mensal de operação de apenas R$69,04.
Os cálculos foram feitos comparando o Modelo de Referência com o Real. A enconomia de energia considerou a utilização de créditos excedentes de KWh na casa do proprietário, que ao longo do período avaliado representaram uma economia de R$471,25. Para compra de água potável, a economia foi de R$155,61 durante os 12 meses.
Após este período de coleta de dados, o payback do investimento para uma construção sustentável com certificação LEED foi atualizado. Chegando-se ao tempo de 5,5 anos, com uma economia anual de R$8.999,83 para um edifício de apenas 189m².
Os ganhos do edifício sustentável são ainda maiores.
Após avaliar o desempenho de consumo de água e energia do primeiro edifício LEED v4 do Brasil, podemos concluir que há ganhos econômicos reais e significativos.
Além do mais, houve uma contribuição ambiental por evitar a emissão de Gases de Efeito Estufa, ao reduzir a demanda e gerar energia.
O uso da água de chuva também proporciona ganhos ambientais, uma vez que demanda menor volume de água potável da concessionária, evitando o consumo de energia e produtos químicos para o tratamento.
Quanto ao payback, ou retorno de investimento, é importante ressaltar que os ganhos econômicos com um edifício sustentável vão muito além das contas de água e energia.
A Controle ganhou muito com: maior produtividade dos funcionários, valorização da marca, exposição espontânea na mídia e valorização do imóvel.
Se fosse possível mensurar de forma direta e fácil estes ganhos, certamente o investimento adicional na sustentabilidade já teria sindo absorvido.
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Dados do projeto
Nome Espaço LarVerdeLar Localização: Governador Valadares, MG Descrição: Edifício comercial com 189m² Proprietário: Controle Prestação de Serviços Ltda Certificação: LEED v4 BD+C GOLD GBC ENERY ZERO Arquitetos: Bruna Tosetto (LarVerdeLar) Marco Antônio Carvalho (Toca Arquitetura) Consultoria LEED Micheli Gonçalves (LarVerdeLar) LEED GA Vitor Tosetto (LarVerdeLar) LEED AP BD+C Projetistas: Alexandre Lara (A&F Partners Consulting) Agente de Comissionamento Arthur Cursino (Mitsidi) Simulação Termo-energética Celeste Oliveira e Ruan Oliveira (Celeste Engenharia) Projeto Elétrico Diego Spreng (Spreng Paisagismo) Paisagismo Methuselá Paiva (Tabernáculo Engenharia) Projeto Estrutural Rafael Sant’Anna (WAV) Energia Renovável Renata Carvalho (Toca Arquitetura) Luminotécnico Vanessa Scaff (Vanessa Scaff) Maquete 3D
Para saber mais detalhes sobre este edifício sustentável, acesse o site oficial do Espaço LarVerdeLar. http://espaco.larverdelar.com.br
Relatório elaborado por Micheli Gonçalves e Vitor Tosetto em 20/06/2018.
Que tal reutilizar garrafas de vidro para decorar a sua casa? Reaproveitar é ecologicamente correto e sustentável, e com certeza vai deixar seu ambiente muito mais original.
Sabia que quase todos os vidros podem ser totalmente reciclado? Estamos falando que quase 100% do seu material pode se tornar uma outra embalagem de vidro, inúmeras vezes.
Na reciclagem do vidro gasta-se menos energia e menos emissão de CO2 que na sua manufatura. Por isso não se esqueça de descartá-lo em local apropriado, impedindo que o vidro chegue em aterros ou lixões, preservando assim o meio ambiente.
Mas reutilizar é ainda melhor que reciclar, pois os produtos permanecem mais tempo em uso antes de serem descartados. E ainda, ajuda a reduzir a exploração de recursos naturais utilizados para a produção de novos materiais de decoração.
Aqui no SustentArqui já demos dicas sobre como separar o lixo para reciclagem, mas antes de pensar em enviar uma garrafa de vidro para o processo de reciclagem, que tal reutilizá-la na decoração?
10 Dicas para reutilizar garrafas de vidro na decoração:
1. Luminárias pendentes de garrafas de vidro:
Existem diversos exemplos de luminárias pendentes que podem ser feitas com garrafas de vidro, pode ser de vinho, Whisky, gin, cerveja, basta usar a imaginação.
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2. Porta velas:
Para dar aconchego a um dia de festa, esses porta velas são uma ótima e barata alternativa.
3. Abajures:
Fazer um abajur é uma das maneiras mais bacanas de reutilizar garrafas de vidro na decoração.
Colocar luzinhas led, tipo de Natal, dentro de uma garrafa de vidro também é uma solução bem charmosa.
4. Hangers:
Os hangers para plantas estão na moda, e são uma opção bem interessante para quem quer acrescentar verde em casa e não tem muito espaço.
5. Arranjos de suculentas:
Outra opção de colocar mais verde em casa são esses arranjos de suculentas com base de garrafas de vidro reaproveitadas.
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6. Arranjos para casamentos:
Para quem quer fazer um casamento mais sustentável, sem perder o charme, reutilizar garrafas de vidro para fazer os arranjos de mesa são uma ótima solução. E depois ainda pode dar de presente para seus convidados decorarem suas casas.
7. Azeiteira:
Fazer uma azeiteira om garrafas de vidro reaproveitadas é muito fácil. Basta higienizar bem e comprar um dosador. Para ficar mais especial você pode fazer azeites aromáticos, fica tão bacana, que dá até para dar de presente.
8. Para guardar alimentos:
Aquelas garrafas de sucos são ótimas para reutilizar para guardar alimentos, você evita o descarte e ainda economiza, pois não precisa comprar potes novos para esse fim. Basta higienizar bem e está pronto para uso.
9. Divisórias:
Quando utilizadas como divisórias podem filtrar parte da luz e trazer uma iluminação diferenciada quando o sol incidir nas garrafas.
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10. Ou simplesmente como objeto de decoração:
As formas das garrafas já são naturalmente decorativas, para dar mais personalidade você pode decorar com sisal ou com que mais a sua imaginação criar.
Já que estamos falando em reaproveitamento, não perca a reportagem sobre o negócio lucrativo que transforma garrafas de vidro em design, confira aqui!
Obs: As montagens foram feitas com imagens de nosso Pinterest, onde estão algumas referências encontradas.
Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção apresenta novidades na área de gestão e reciclagem do entulho
A Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição – Abrecon, organiza no dia 22 de novembro de 2018 às 08h no Centro de Eventos Promagno em São Paulo o Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição dentro da Waste Expo Brasil,único evento a tratar de resíduos sólidos no país.
Este seminário é organizado pela associação das usinas de reciclagem de entulho do Brasil e conta com o apoio de associações estrangeiras do mesmo segmento, tais como a Federación RCD, associação de usinas de reciclagem de entulho da Espanha, Federação Internacional da Reciclagem e diversas entidades regionais.
O propósito do evento é exaurir a discussão sobre a gestão dos resíduos da construção e demolição, tocando na ferida dos municípios e na necessidade dos empreendedores deste segmento.
De acordo com Levi Torres, coordenador da Abrecon, o Seminário Nacional é o ponto de encontro das usinas de reciclagem de entulho, ATTs, aterros de inertes e órgãos públicos de todo o Brasil em um momento mais do que propício para a discussão e o engajamento das partes.
Com presença confirmada, alguns dos palestrantes que contribuíram contundentemente para o avanço do setor no Brasil, como Aguinaldo Leite, ex-secretário de serviços de Jundiaí – SP, Hewerton Bartoli, presidente da Abrecon, Sérgio Angulo, professor da POLI-USP e Elaine Varela, titular do departamento de engenharia da UFBA.
O Seminário Nacional da Abrecon também vai fazer um intercâmbio com as melhores práticas de outros países mostrando a experiência de outras associações nacionais com a questão.
As inscrições para o Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição 2018 podem ser feitas pelo site da Abrecon: www.abrecon.org.br
Ao fazer a inscrição para o Seminário Nacional da Abrecon, o participante já estará cadastrado para a Waste Expo Brasil 2018 que acontece em paralelo com o evento da Abrecon em São Paulo – SP
Seminário Nacional da Reciclagem de Resíduos da Construção e Demolição 2018
O Sistema FIERN, por meio do SENAI-RN inaugurou, nesta segunda-feira (23), a primeira Casa Passiva Modelo da América Latina, certificada pelo Instituto Casa Passiva, da Alemanha (Passive House Institute).
A “Casa Passiva Modelo” , localizada no Centro de Educação e Tecnologias SENAI Flávio Azevedo, na Zona Norte de Natal, será usada como laboratório e ambiente para cursos dentro da parceria entre o Sistema FIERN e o Governo Alemão.
O Embaixador da República Federal da Alemanha, Georg Witschel, fez um discurso entusiasmado sobre o potencial que o equipamento representa para o desenvolvimento do ensino profissional não só do Estado, como da América Latina, a partir da instalação da primeira Casa Passiva.
O modelo certificado pelo Governo Alemão existe apenas nos países europeus e Estados Unidos.
“Esta é uma casa modelo de eficiência energética que muito contribuirá para a qualificação profissional de estudantes do SENAI, arquitetos, engenheiros, além da transferência de tecnologias entre os dois países. O modelo poderá, futuramente, ser usado para casas populares do programa “Minha Casa, Minha Vida” até de cidades inteligentes”, destacou o embaixador.
Georg Witschel destacou que, o próximo passo é que a certificação da pedra usada na edificação – um tijolo leve, maciço e com isolamento térmico e acústico que reduz o custo com a construção, uso de argamassa, além de dar conforto térmico ao interior – passará a ser feito no Rio Grande do Norte.
Além disso, serão buscados incentivos para que a produção também aconteça no Estado, uma vez que a parceria prevê a transferência de tecnologia na forma de novos materiais e métodos construtivos, visando o desenvolvimento da indústria local, em parceria com empresas alemãs.
O presidente do Sistema FIERN, Amaro Sales de Araújo, destacou a importância da Casa Passiva “Gerold Geppert”, nome em homenagem ao industrial alemão pioneiro na área de construção civil no Brasil e pai do cônsul honorário da Alemanha no RN, Axel Geppert, para o ensino profissional e desenvolvimento de novos negócios no setor de construção de casas passivas.
“A casa Passiva é o coroamento da parceria ao longo dos anos, entre o Rio Grande do Norte e o estado da Renânia-Palatinado, em diversas áreas de educação e inovação. Uma grande contribuição para o desenvolvimento mais sustentável na construção, além de economia e eficiência em energia. Este será um centro de referência no ensino e atualização de métodos e processos para a construção das casas passivas”, afirma.
A “passivhaus” (Casa Passiva) é um modelo de certificação alemão de construção sustentável, criado com o objetivo de construir casas e edifícios com consumo de energia zero ou muito baixo – até cerca de 75% o consumo de energia.
A casa dispõe de um sistema de troca de ar com reutilização de calor, que controla a temperatura e a umidade no seu interior, trazendo mais conforto e qualidade de vida para os habitantes.
O projeto da Casa Passiva faz parte da cooperação entre o Rio Grande do Norte e a Alemanha, desde 2009, para a realização de um intercâmbio nas áreas de ciência, comércio e empresarial.
Sustentabilidade e eficiência energética com certificação alemã
Dividida em quatro cômodos (sala, quarto, cozinha e banheiro), a edificação de 80m² de área construída, no Centro de Educação e Tecnologias SENAI Flávio Azevedo, será usada como laboratório, showroom e ambiente para cursos. Servirá para a qualificação de operários, técnicos, engenheiros e arquitetos, bem como, para demonstração e divulgação das novas tecnologias.
Segundo o diretor do SENAI-RN, Emerson Batista, a Casa Passiva reaproveita a temperatura ganha, permitindo uma economia significativa em relação ao consumo de energia.
Foto: Adriano Abreu | Tribuna do Norte
A parceria entre o Sistema FIERN e o Governo Alemão prevê também qualificação profissional e transferência tecnológica para construção e reforma de edificações com eficiência energética.
Neste sentido, o SENAI oferecerá quatro cursos: Tecnologias em Edificações Passivas; Construções Passivas, conceitos e Aplicabilidade – Nível Técnico; Construções Passivas, conceitos e Aplicabilidade – Nível Universitário / Profissional; Projetando Construções Passivas e DesignPH.
A construção da casa piloto em Natal conta com novas tecnologias construtivas, novos materiais e novos equipamentos importados da Alemanha, e doados ao SENAI.
Pelo quarto ano consecutivo, a cidade de Belo Horizonte foi escolhida por um júri internacional de especialistas a campeã do Desafio das Cidades pelo Planeta no Brasil
Concorrendo com municípios como Campinas, Curitiba, Joinville, Londrina, Niterói, Recife, São José dos Campos, Sorocaba e as finalistas Betim e Fortaleza, BH demonstrou novamente papel de destaque e exemplo em políticas por um futuro de baixo carbono.
Praça da Liberdade, Belo Horizonte, Minas Gerais
Na edição 2017-2018, de forma inédita, o júri optou por conceder uma menção honrosa a Fortaleza, como reconhecimento do esforço da prefeitura em introduzir projetos e ações sustentáveis no Nordeste.
A capital mineira tem, novamente, motivos para se orgulhar após o fim de mais um ciclo do Desafio das Cidades pelo Planeta, projeto internacional capitaneado pelo WWF com apoio do ICLEI para incentivar e reconhecer esforços de governos locais rumo a um futuro mais verde e justo.
Belo Horizonte há alguns anos tem atuado nos setores de energia (tentando se consolidar como uma das cidades que mais investem em fontes renováveis), articulação de políticas públicas e privadas com o Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência (CMMCE), Transporte e Gerenciamento de Risco.
Para o painel de especialistas que analisou as ações e o programa de Belo Horizonte na Plataforma de Registro Climático Carbonn, a cidade “surgiu como a clara vencedora do Brasil devido às suas metas de redução de GEE (Gases de Efeito Estufa), capacidade de implementação, alocação de orçamento e plano de ação abrangente.
Mirante Mangabeiras, Belo Horizonte, Minas Gerais
Também se destacou com o engajamento ativo de partes interessadas e forte apoio às opções de mobilidade sustentável dentro da cidade”. O júri apreciou sua ambição e motivação para trazer mudanças reais à capital mineira e aos seus habitantes.
Mas não foi apenas com BH que os especialistas ficaram impressionados. Fortaleza, que relatou 14 projetos e ações no Carbonn – desde planos para ampliar a malha cicloviária até um programa para incentivar novas construções civis a seguirem padrões sustentáveis, passando pelo replantio de árvores e Plano Municipal de Saneamento Básico – recebeu menção especial.
“A cidade tem um sistema robusto e um plano de ação muito ambicioso. Seu esforço em programas de mobilidade foi muito apreciado”.
Faz sentido. No cenário em que o transporte é o maior emissor de gases de efeito estufa nas cidades pelo mundo, Fortaleza criou o Plano de Ações Imediatas em Trânsito e Transporte de Fortaleza (PAITT), conjunto de estratégias que se propõem a melhorar o tráfego e o transporte público na capital cearense no curto e médio prazos. A pretensão, aliás, é de se tornar também a cidade mais pedalável do Brasil.
Agora, os vencedores brasileiros se juntam aos internacionais para servirem ainda mais de exemplos a outras cidades, mostrando na prática que é possível fazer a diferença.
Confira os membros do júri internacional que ofereceram o quarto título do Desafio das Cidades pelo Planeta no Brasil a Belo Horizonte:
· Aisa Kacyira, diretora-executiva adjunta e secretária-geral assistente, Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-Habitat)
· Alexandre Meira da Rosa, vice-presidente para países, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)
· Alice Charles, coordenadora de desenvolvimento urbano e serviços, Fórum Econômico Mundial
· Aromar Revi, diretor, Instituto Indiano de Assentamentos Humanos
· Cornie Huizenga, secretário-geral, Parceria para Transportes Sustentáveis e de Baixo Carbono (SLoCaT)
· Dan Hoornweg, professor, Faculdade de Sistemas de Energia e Engenharia do Instituto de Tecnologia da Universidade de Ontario, Canadá
· David Simon, diretor, Mistra Urban Futures
· Ede Ijjasz-Vasquez, diretor-sênior e coordenador de práticas globais em resiliência social, urbana e rural, Banco Mundial· Gino van Begin, secretário-geral, Governos Locais para a Sustentabilidade (Iclei)
· Kyra Appleby, líder de cidades, Carbon Disclosure Project (CDP)
· Marion Verles, CEO, Gold Standard
· Martha Delgado, diretora-geral, Secretaria do Convênio Global de Cidades Globais para o Clima
· Qiu Baoxing, ex-vice-ministro, Ministério da Habitação e do Desenvolvimento Urbano e Rural da China
· Ramiro Fernandez, diretor de mudanças climáticas, Avina
· Seth Schultz, diretor de pesquisa, C40 Cities Climate Leadership Group
· Simon Giles, diretor administrativo e líder de indústria – Global Cities, Accenture
· Vijay Padmanabhan, diretor de desenvolvimento urbano e água, Banco Asiático de Desenvolvimento
· Wee Kean Fong, associado sênior de clima e energia, World Resources Institute (WRI)
· Xolisa Ngwadla, líder de pesquisa, Conselho para Pesquisa Científica e Industrial
Um parque flutuante feito de lixo plástico de rio reciclado foi recentemente inaugurado em Roterdã.
O parque é feito inteiramente com resíduos plásticos reciclados encontrados no rio Maas, com o objetivo de ilustrar que o plástico reciclado das águas pode ser um material valioso.
De acordo com um relatório encomendado pelo Ministério Holandês de Infraestrutura e Meio Ambiente, mais de 1.000 metros cúbicos de resíduos plásticos são transportados todos os anos pelo Rio Mass até o Mar do Norte.
Os plásticos vêm de aterros, agricultura, esgoto e navegação interna. Eles alcançam o rio através de várias maneiras, incluindo o despejo, o lixo e o escoamento.
Em vez de deixar o plástico chegar ao oceano, a Recycled Island Foundation e 25 parceiros criaram o Recycled Park.
Em colaboração com o município de Roterdã, a fundação desenvolveu um protótipo com as estruturas verdes flutuantes para estimular uma mentalidade ecológica no porto da cidade.
A equipe instalou armadilhas ao longo do rio Mass que coletam os resíduos, que são então reunidos e transformados em plataformas para o parque flutuante.
Composto por uma série de blocos hexagonais, o parque flutuante de 140m2, além de chamar atenção para o problema dos lixos nas águas e da possibilidade de reciclagem do material, é benéfico para o ecossistema do rio, pois oferece um habitat para micro e macro fauna, incluindo caracóis, vermes, besouros e peixes.
O Parque possui duas áreas de estar hexagonais com vistas deslumbrantes para a histórica bacia portuária no coração de Roterdã.
Parece um lugar agradável para sentar e relaxar, observando enormes barcos passando por entre vegetação que ondula suavemente com as ondas do porto.
Veja o vídeo sobre o parque flutuante feito de lixo plástico de rio na Holanda:
Com o protótipo do parque aberto, a organização agora está procurando opções de expansão.
Viajar do Rio a São Paulo em um carro elétrico já é possível! O maior corredor elétrico da América Latina entra em funcionamento nesta segunda-feira (23), na Rodovia Presidente Dutra.
Uma iniciativa do BMW Group Brasil e da EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, com apoio da Ipiranga, as estações de recarga vão permitir, pela primeira vez, realizar uma viagem completa em veículo elétrico entre as capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, as duas cidades mais populosas do Brasil.
O corredor elétrico Rio – São Paulo beneficia também os proprietários de veículos híbridos que optarem por rodar apenas no modo elétrico.
O projeto recebeu cerca de R$ 1 milhão em investimentos totais para a instalação de seis equipamentos de carregamento rápido localizados em postos de combustível Ipiranga, num trecho de aproximadamente 430 quilômetros entre as duas capitais.
Com o objetivo de assegurar total autonomia aos veículos eletrificados, as estações de recarga rápida foram posicionadas a uma distância máxima de 122 quilômetros entre si.
Os pontos de recarga do corredor elétrico Rio – São Paulo são:
– Posto São Jorge do Parateí (Ipiranga) Guararema/SP
Rod Pres Dutra Km 179 SP-RJ
Auto Posto GAP (Ipiranga)
São José dos Campos/SP
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 6005
-Posto Estrela da Dutra (Ipiranga) Queluz/SP
Rod Presidente Dutra Km 1
– Posto Clube dos 500 (Ipiranga) Guaratingueta/SP
Rodovia Presidente Dutra, Km 58,5
– Posto Clube do Mamão (Ipiranga) Piraí/RJ
Rodovia Presidente Dutra Km 237
– Posto Nacional (Ipiranga) Piraí/RJ
Rodovia Presidente Dutra RJ-SP
O tempo estimado para o abastecimento de um veículo com bateria de 22kWh é de 25 minutos para 80% da carga.
O abastecimento poderá ser feito por até dois veículos ao mesmo tempo em cada estação. Para carregar, basta conectar o automóvel ou motocicleta, seja elétrico ou híbrido, e iniciar as operações no painel do carregador.
“Ligar as duas maiores metrópoles brasileiras com este corredor elétrico constitui um marco significativo na adoção de uma tecnologia que marcará o futuro da mobilidade.”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP Brasil.
Como referência, na comparação com um automóvel abastecido com gasolina e consumo aproximado de 10 quilômetros por litro, em média, o custo de reabastecimento dos carros elétricos corresponde a aproximadamente um quinto do valor gasto com combustível para percorrer o mesmo trajeto.
O Curso Online Certificação GBC Brasil Casa & Condomínio® tem como objetivo apresentar de uma forma clara e didática todas as ações necessárias para a obtenção da CertificaçãoProfissional Consultor junto a organização.
Com a apresentação de todos os pré-requisitos, créditos e pontuações que levarão a edificação a obter o Certificado Referencial GBC Brasil Casa & Condomínio.
Além disso, um panorama geral do mercado de Green Building considerando sua evolução em
10 anos.
O curso é oferecido pelo GBC Brasil tendo o SustentArqui como parceiro de divulgação.
O Curso oferece todas as ferramentas para você se tornar um profissional acreditado GBC Brasil Casa & Condomínio.
Este treinamento é voltado para engenheiros, arquitetos, construtores, incorporadores, gerenciadores, corretores de imóveis, empreiteiros, representantes de produtos, representantes de entidades de classe, profissionais da área de meio ambiente, estudantes e pessoas interessadas em compreender os princípios da construção sustentável ou à procura de uma nova carreira.
Conteúdo Programático Curso Online Certificação GBC Brasil Casa & Condomínio®
00 Introdução
01 Guia de Processos
02 Implantação
03 Uso Eficiente de Água
04 Energia e Atmosfera
05 Materiais
06 Qualidade Ambiental
07 Requisitos Sociais
08 Inovação e projeto
09 Créditos Regionais
10 Acreditação Profissional
11 Simulado
Professores do Curso Online Certificação GBC Brasil Casa & Condomínio® :
Anderson Benite e Rosana Correa
.Anderson Benite – Consultor sênior especialista em Green Building e Sustentabilidade com 16 anos de experiência, formado em engenharia civil (1999) e com mestrado em tecnologias e gestão da produção pela Escola Politécnica da USP (2004), MBA Executivo pelo Insper (2007), LEED-AP Accredited Professional e com forte capacitação por meios de cursos, certificações e participação em congressos nacionais e internacionais.
. Agatha Carvalho – Coordenadora Técnica do Green Building Concil Brasil, com experiencia no mercado de Green Buildings e Arquiterura sustentável.
Arquiteta – LEED Green Associate. Cursou o Master em Gestão Estrategica e Econômica de Negócios pela Fundação Getulio Vargas FGV.Frenquentou LaSalle ROMON LLULL UNIVERSITY Arquiterura Sustentável em Barcelona.
.Rosana Correa – Sócia fundadora da Casa do Futuro LEED AP BD+C desde 2008; arquiteta e Urbanista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, tem MBA em Gestão de Projetos pela Universidade Gama Filho; e é professora de Planejamento e Gestão de Construções Sustentáveis do MAB em Edificações Sustentáveis na LATEC/UFF e de Aspectos Ambientais em Empreendimento Imobiliários doMBA em Negócios Imboliliários na FGV; também é líder do Comitê “ Implatação” GBC Brasil para tropicalização da ferramentra LEED ND.
Investimento: R$ 600,00 – Possibilidade de fazer em até 10x Investimento – Membro GBC: R$ 480,00
Comece agora mesmo!
Assim que a matricula for finalizada e a compra aprovada, você poderá começar o curso!
Saiba mais sobre a certificação GBC Brasil Casa & Condomínio® no vídeo:
Um protótipo de habitação social de bambu numa cidade rural do México, usa uma estrutura pré-fabricada que os moradores podem usar para replicar em apenas sete dias.
O Comunal Taller de Arquitectura, que se traduz em escritório de arquitetura comunitário, completou a residência em Cuetzalan del Progreso – uma cidade no centro-sul do estado de Puebla – como um exemplo de habitação social que poderia ser rápida e facilmente construída em toda a região.
O estúdio anteriormente havia projetado uma proposta semelhante para habitação social em 2013 em uma cidade chamada Tepetzintan, mas encontrou dificuldades para financiamento pelo governo.
Então trabalhou com os moradores para desenvolver um esquema alternativo de autoconstrução que utilizasse bambu local para fazer uma estrutura modular e pré-fabricada, juntamente com madeira e pedra locais.
No entanto, em 2016, a Comissão Nacional de Habitação do México revisou suas condições de financiamento e proibiu projetos de autoconstrução que empregassem esses materiais e técnicas de construção.
Com o primeiro desenho inviável, o estúdio teve que importar o bambu dos Estados Unidos e criou um layout semelhantes para a segunda casa.
“Dado este cenário, decidimos fazer um segundo estudo de moradia, que evitasse usar espécies de bambu locais como elementos estruturais”, disse o estúdio. “Este segundo estudo preserva o sistema de construção modular e pré-fabricado baseado em painéis feitos com o bambu oldhamii.”
A estrutura de bambu pré-fabricada que forma a residência de 60 metros quadrados foi montada no local em menos de uma semana, com a ajuda de moradores locais para reduzir custos.
Espera-se que equipes de residentes possam aprender a construir réplicas.
As paredes compreendem painéis de bambu revestidos com um tecido local, conhecido como ixtle, comumente usado para fazer sacos de café, e em seguida colocam a argamassa.
As treliças e vigas de bambu expostas ficam acima das paredes para formar um telhado de duas alturas. Ele pende na frente para cobrir duas varandas voltadas para a estrada próxima.
As persianas e as portas da janela dentro da residência também são feitas de bambu.
Algumas das paredes apresentam “treliças” de tijolos vermelhos que ajudam na ventilação natural. Os espaços também permitem que a fumaça do fogo na cozinha se desloque facilmente para fora.
A área comum, onde os povos locais Nahuas tradicionalmente secam o café e o milho, forma o espaço principal a frente da residência, na parte de trás ficam situados dois quartos.
Além do uso de materiais locais, que permitem que os moradores contribuam com material e mão de obra para reduzir o custo de suas casas, o projeto tem um ótimo desempenho ambiental.
No caso da água, utiliza-se a captação de água da chuva, e também reaproveitamento de água cinza e um biodigestor para tratamento de esgoto.
Quanto ao clima, estratégias bioclimáticas básicas foram implementadas para combater as altas temperaturas da região.
Ao final o projeto de habitação social de bambu do Comunal Taller de Arquitectura foi aprovado para receber subsídios federais, o que significa que poderia ser implementado em outras áreas do estado. E foi premiado com medalha de prata no Primeiro Concurso de Habitação Rural Nacional, no México.
Apesar do reconhecimento, a equipe espera que o projeto inicie discussões que permitam que materiais e métodos locais sejam usados em futuras habitações sociais.
“Continuaremos a buscar a viabilidade do primeiro estudo, pois acreditamos firmemente que os materiais construtivos tradicionais e os sistemas construtivos devem ser endossados pelas políticas de habitação pública em nosso país e promover a autonomia dos povos indígenas, o valor da arquitetura e conservação vernacular, de conhecimento intangível “, disse o estúdio.
O Curso Online Como se Tornar um LEED AP BD+C tem como objetivo apresentar de uma forma clara e didática todas as ações necessárias para a obtenção da Certificação LEED junto ao USGBC, com a apresentação de todos os pré-requisitos, créditos e pontuações que levarão a Edificação a obter o Certificado Internacional LEED NC v4 para novas construções e grandes reformas.
Bem como apresentar o sistema LEED CS v4 de certificação direcionada a edifícios comerciais, sua aplicação e as vantagens mercadológicas da pré-certificação.
Além disso, um panorama geral do mercado de Green Building considerando sua evolução em 10 anos.
O curso é oferecido pelo GBC Brasil tendo o SustentArqui como parceiro de divulgação.
Curso 100% Online
O Curso Online Como se Tornar um LEED AP BD+C oferece todas as ferramentas para você se tornar um profissional acreditado.
Este treinamento é voltado para engenheiros, arquitetos, construtores, incorporadores, gerenciadores, corretores de imóveis, empreiteiros, representantes de produtos, representantes de entidades de classe, profissionais da área de meio ambiente, estudantes e pessoas interessadas em compreender os princípios da construção sustentável ou à procura de uma nova carreira.
Conteúdo Programático Curso Online Como se Tornar um LEED AP BD+C:
Módulos:
00 Introdução
01 Introdução ao LEED
02 Processo Integrado
03 Localização e Transporte
04 Terrenos Sustentáveis
05 Eficiência Hídrica
06 Energia e Atmosfera
07 Materiais e Recursos
08 Qualidade do Ambiente Interno
09 Inovação
10 Prioridade Regional
11 Sobre a Prova
12 Flash Cards
13 Simulados
14 Arquivos em português: LEED BD+C
suporte
Professores do Curso Online Como se Tornar um LEED AP BD+C :
Anderson Benite e Luíza Junqueira
. Anderson Benite – Consultor sênior especialista em Green Building e Sustentabilidade com 16 anos de experiência, formado em engenharia civil (1999) e com mestrado em tecnologias e gestão da produção pela Escola Politécnica da USP (2004), MBA Executivo pelo Insper (2007), LEED-AP Accredited Professional e com forte capacitação por meios de cursos, certificações e participação em congressos nacionais e internacionais.
. Luiza Junqueira: Arquiteta e Urbanista, formada pelo Centro Universitário Belas Artes de São
Paulo, Cursou o Master em Gestão de Sustentabilidade pela FGV. Ainda na universidade se tornou a primeira estudante LEED AP do Brasil. É também WELL AP, Consultora DGNB e GBC Brasil Casa, associada ao CBCS, voluntária do Chapter São Paulo do Living Building Challenge e Diretora do comitê de meio ambiente CJE – FIESP.
Investimento: R$ 600,00 – Possibilidade de fazer em até 10x Investimento – Membro GBC: R$ 480,00
Investimento
Comece agora mesmo!
Assim que a matricula for finalizada e a compra aprovada, você poderá começar o curso!
O 3o Festival da Sustentabilidade e SILABAS -Simpósio Latino Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade acontecem de 6 a 9 de setembro de 2018 em Nova Fribrugo-RJ.
A primeira edição o evento, em 2016, ocorreu no Nova Friburgo Country Clube e contou com a participação de milhares de pessoas ao vivo e online assistindo as palestras de grandes especialistas de diversos países, como Jorg Stamm grande mestre da construção com bambu da Green School of Bali ( India), Johan van Lengen autor do “Manual do arquiteto descalço” ( Holanda) e Jorge Belanko autor do famoso documentário sobre Bioconstrução “El Barro, las manos, la casa” (Argentina), além dos shows de música, feira, oficinas e workshops atraindo milhares de turistas para a cidade de Nova Friburgo.
Devido ao grande sucesso da 2ª edição em 2017 na Praça do Suspiro, este ano será repetido o mesmo local, que foi ainda mais marcante, contando com a expressiva participação de experts como Gernot Minke (Alemanha) e Jorg Stamm (Equador).
Na praça tivemos mais interação com a população e o Festival tomou uma proporção ainda maior contando com diversos expositores e palestras em parceria com o SEBRAE.
SILABAS : Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade
Diversas palestras e oficinas dias 7, 8 e 9 de Setembro. Palestrantes confirmados:
Em sua 1a edição, o Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis do 3o SILABAS tem por objetivo fomentar a participação de estudantes de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil nas temáticas relacionadas à bioconstrução, arquitetura vernacular e eco soluções.
A sustentabilidade na construção civil ainda é uma realidade muito distante no Brasil.
Sabe-se que esta é uma das atividades que mais geram resíduos e degradação e deste fato surge a urgência em promover mudanças que vão desde a pesquisa de materiais e técnicas mais “verdes” até a observância das formas de construir de nossos antepassados e sociedades tradicionais.
Acreditando que estas mudanças podem vir a partir da educação e reeducação daqueles que atuam na construção civil, a comissão organizadora do SILABAS decidiu lançar este concurso voltado para estudantes de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil.
Tendo em vista que a arquitetura sustentável ainda é bastante elitizada e poucos são os empreendimentos de interesse social que apresentam alguma busca por eficiência energética, este concurso pretende reconhecer e premiar projetos que apresentem boas ideias e soluções sustentáveis para unidades de habitação social.
Critérios como conforto, inovação e viabilidade econômica serão avaliados, sempre sob a ótica da sustentabilidade.
Mais informações sobre o 3o Festival da Sustentabilidade no link
Foi publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará, do dia 9 de julho deste ano, a obrigatoriedade do reúso de água de ar-condicionados em novos projetos de edificações residenciais multifamiliares, comerciais e industriais construídos no Estado.
O objetivo é contribuir para o uso racional da água no âmbito do Ceará.
As construtoras e os proprietários de casas e prédios devem ficar atentos a destinação da água gerada por aparelhos de ar-condicionado.
A lei diz ainda que “a água do reúso dos aparelhos de ar condicionado não poderá ser utilizada para consumo humano, apenas para fins de regar plantas, lavar carros, alimentação de bacias sanitárias e lavagem de pisos ou de áreas externas”.
Apesar da obrigatoriedade do reúso de água de ar-condicionados, o Diário Oficial não informa sobre fiscalização ou penalidades pelo não cumprimento da lei.
O Curso LEED Online: Como se Tornar um LEED GA (Green Associate) é direcionado ao profissional que está iniciando a carreira na área de Construções Sustentáveis. O curso é oferecido pelo GBC Brasil tendo o SustentArqui como parceiro de divulgação.
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Trata-se de um nível introdutório da certificação LEED, demonstrando que o profissional possui um conhecimento geral dos conceitos avaliados durante o processo de construção do empreendimento em busca da certificação internacional LEED.
O Curso LEED Online: Como se Tornar um LEED GA é uma introdução ao universo dos Green Buildings e aos princípios da construção sustentável, especificamente relacionados a certificação LEED.
Os candidatos irão aprender sobre os diferentes referenciais LEED e os principais conceitos associados a cada um deles.
Familiarizar o candidato com as informações necessárias para a realização do exame de LEED Green Associate, bem como um complemento a preparação individual.
Tem início com uma visão global de sustentabilidade e do processo de desenvolvimento de projeto integrado, seguido ao detalhamento de cada uma das áreas a serem focadas.
Durante o treinamento são apresentados estudos de caso junto com as estratégias de certificação adotadas através de um diálogo simples e de fácil compreensão.
O treinamento também contempla em seu conteúdo os procedimentos que o candidato deverá realizar para inscrição e preparação para a prova de qualificação, oferecendo o direcionamento aos estudos, dicas para o dia do exame e a realização de um simulado comentado.
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Este treinamento é voltado para engenheiros, arquitetos, construtores, incorporadores, gerenciadores, corretores de imóveis, empreiteiros, representantes de produtos, representantes de entidades de classe, profissionais da área de meio ambiente, estudantes e pessoas interessadas em compreender os princípios da construção sustentável ou à procura de uma nova carreira.
Conteúdo Programático Curso LEED Online: Como se Tornar um LEED GA
– Introdução – Processos LEED® – Processo Integrativo – Localização e Transporte – Terrenos Sustentáveis – Eficiência Hídrica – Energia e Atmosfera – Materiais e Recursos – Qualidade do Ambiente Interno – Inovação e Processos – Prioridade Regional – Sinergias – Simulado do Exame LEED Green Associate®
suporte
Professora do Curso LEED Online – Como se Tornar um LEED GA (Green Associate):
.Luíza Junqueira – Arquiteta e Urbanista, formada pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Cursou o Master em Gestão de Sustentabilidade pela FGV. Ainda na universidade se tornou a primeira estudante LEED AP do Brasil. É também WELL AP, Consultora DGNB e GBC Brasil Casa, associada ao CBCS, voluntária do Chapter São Paulo do Living Building Challenge e Diretora do comitê de meio ambiente CJE – FIESP.
Professora Luíza Junqueira
Investimento: R$ 600,00 – Possibilidade de fazer em até 10x Investimento – Membro GBC: R$ 480,00
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PET Lamp combina design inteligente, reuso de garrafas plásticas, visão de mercado e técnicas tradicionais de tecelagem
Já falamos diversas vezes no SustentArqui sobre o plástico e o quão nocivo ele pode ser para o meio ambiente, se descartado de maneira inadequada. Como contrapartida buscamos sempre trazer novos e inspiradores projetos que trazem soluções para o PET, uma vez que para que ele seja decomposto serão necessários centenas de anos.
Mas como dar uma segunda vida as garrafas plásticas e ao mesmo tempo criar itens que tenham demanda no mercado e dessa forma manter a ideia sustentável a longo prazo?
O projeto Pet Lamp encontrou a resposta, e o resultado são lindas luminárias que ficariam bem em qualquer casa e ambiente em todo mundo.
A iniciativa começou em 2011 com uma parceria entre a ativista Hélène Le Drogou e o designer Alvaro Catalán de Ocón.
Hélène é responsável por um projeto focado na poluição da Amazônia colombiana e chamou Ocón para que ele pensasse em uma solução para o descarte das garrafas PET que acabam contaminando a região.
Ele não só conseguiu pensar em uma alternativa para elas como uniu também ao projeto parte da cultura de tecelagem local.
Desde que começou o projeto se expandiu para diversos cantos do mundo, envolvendo várias comunidades que incorporam diferentes técnicas de tecelagem. Vêm da Colômbia, Chile, Etiópia, Japão e Austrália.
A estrutura é resultado da tecelagem de tiras de plástico e de fibras naturais. A parte de cima da garrafa, onde se encontra o bocal, é usada como base para a lâmpada.
A finalização é feita em Madrid e adaptada de acordo com as preferências do consumidor de forma que cada um tenha uma luminária personalizada. São produzidas e distribuídas pelo estúdio do designer, ACdO, tanto para o consumidor final quanto para cativantes instalações ao redor do mundo.
Veja o vídeo com a apresentação das luminárias Pet Lamp :
A Prefeitura de Salvador lançou nesta segunda-feira (09) o edital Cidade Sustentável. Os projetos inscritos devem propor soluções para os desafios urbanos na área de sustentabilidade, atendendo ao objetivo de tornar Salvador uma cidade referência no tema.
A chamada temática Cidade Sustentável faz parte do Edital de Inovação para a Indústria. A iniciativa é promovida pela Prefeitura, através da Secretaria da Cidade Sustentável e Inovação (Secis), em parceria com o Sebrae, Senai Cimatec e o grupo Civil.
O edital Cidade Sustentável é voltado para micro e pequenas empresas, startups e microempreendedores individuais (MEIs).
Até dez equipes serão selecionadas para desenvolver os projetos, e cada uma delas poderá receber financiamento de até R$150 mil. Desse total, R$ 50 mil é destinado para bolsas de estudo para os profissionais e o restante será utilizado para a execução das ideias.
As inscrições vão até 12 de agosto. O resultado será divulgado no mesmo mês, dia 31.
Para participar, é necessário preencher o formulário de inscrição – disponível na plataforma http://bit.ly/editalcidadesustentavel -, e enviar um vídeo de até 3 minutos do tipo Elevador Pitch (uma apresentação sucinta e efetiva), apresentando o grupo e o projeto, além um Canvas da Proposta de Valor (uma ferramenta de planejamento estratégico), que ajuda a entender a relevância da solução.
Desafios:
As propostas elaboradas pelas equipes devem atender a temas como monitoramento e licenciamento ambiental, urbanismo integrado – promovendo o melhor aproveitamento dos espaços públicos e o aumento de áreas verdes -, saneamento ambiental, construções sustentáveis, energias renováveis e mobilidade urbana.
Durante o processo de desenvolvimento das ideias selecionadas, os grupos terão a chance de realizar provas de conceito, passando pelas etapas de validação, prototipação e testes em ambientes relevantes.
Em andamento – Duas chamadas temáticas já foram lançadas pela Prefeitura: Cidade Inteligente e Cidade Resiliente. Juntas, as duas tiveram 95 propostas inscritas. Atualmente, nove startups participam da etapa de prototipação da primeira chamada, enquanto há cinco equipes desenvolvendo projetos para a segunda.
Que alternativas sustentáveis são a resposta para o futuro, preservação do planeta e da qualidade de vida não é mais uma dúvida. Em posse desse conhecimento projetos de cidades mais sustentáveis tem ganhado cada vez maiores proporções.
Em 2017 foi o lançado um concurso internacional para a honra de projetar a nova capital do estado de Andhra Padesh, no sudeste da Índia, a cidade de Amaravati, o vencedor foi o escritório Foster + Partners.
O projeto envolve a área central da cidade com 217 km², que inclui vários edifícios de secretaria, juntamente com dois edifícios principais: Assembleia Legislativa e Complexo do Tribunal Superior.
O famoso arquiteto britânico Norman Foster já se encontrou com o Primeiro Ministro para supervisionar o início das obras daquela que promete ser uma das cidades mais sustentáveis do mundo.
A proposta prioriza a otimização de recursos através o uso inteligente do espaço, antevendo menores impactos ao ambiente desde sua construção até o fim de sua vida útil.
O planejamento da cidade prevê trajetos com muita sombra para incentivar a locomoção a pé e por consequência a redução do uso de automóveis movidos a combustíveis fósseis.
O projeto do complexo governamental de 5,5 km de extensão e 1 km de largura, possui mais de 60% de área verde ou água. A cidade será abastecida com muita água potável devido à sua localização estratégica nas margens do rio Krishna.
Táxis aquáticos serão utilizados como meio de transporte, e também serão incluídas rotas para carros elétricos pela capital, que ficará situada à margem do rio Krishna e que contará com 13 praças.
Para explorar mais a fundo a sustentabilidade, a energia solar será difundida por toda a cidade
O novo complexo da cidade deverá estar completo dentro de 25 anos.
Veja o vídeo do projeto de Amaravati, uma das cidades mais sustentáveis do mundo:
Quer trabalhar com Habitação Social? Até o dia 13 de julho, o CAU/SP vai receber propostas para o desenvolvimento e a execução de projetos de Apoio à Assistência Técnica Habitacional de Interesse Social (ATHIS) por meio de parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSC).
O Conselho reservou um valor total de R$ 803,9 mil a ser distribuído por meio de dois editais.
Trata-se de uma oportunidade ímpar para o desenvolvimento de ações que visem melhorar a qualidade de vida e de habitação da população com renda inferior a três salário mínimos.
Veja diversas ações que estão sendo realizadas em todo o Brasil na série especial de reportagens do CAU/BR. Clique aqui.
Foto: Conjunto dos “Redondinhos”, em Heliópolis, São Paulo. Projeto de Ruy Ohtake. Foto de Daniel Ducci
Somente são elegíveis projetos cuja execução se inicie a partir de outubro de 2018 e conclusão não ultrapasse abril de 2019, obrigatoriamente no Estado de São Paulo.
Nas duas chamadas públicas, as propostas devem atender, gratuitamente, a famílias residentes nas áreas urbana ou rural com renda mensal não superior a três salários-mínimos.
Editais e demais documentos estão disponíveis no Portal de Transparência do CAU/SP. Pedidos de esclarecimento podem ser encaminhados ao endereço eletrônico: edital.parceria@causp.gov.br.
Editais são oportunidade para arquitetos e urbanistas que desejam trabalhar na área de habitação social
CHAMADA PÚBLICA 02/2018
Este edital deve destinar um valor máximo de R$ 718.631,00 aos projetos contemplados. Esse valor será distribuído em seis lotes de propostas, conforme a tabela abaixo:
Capacitação e sensibilização
O objetivo deste edital é firmar parcerias para apoiar projetos de assistência técnica que contemplem as três ações citadas abaixo, de forma concomitante:
a) Desenvolvimento de ações de formação (capacitação) de profissionais de Arquitetura e Urbanismo e da comunidade usuária em Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social;
b) Desenvolvimento de ações de sensibilização do Poder Público quanto à Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social;
c) Desenvolvimento de outras ações voltadas à Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social;
Todos os projetos devem conter um pré-diagnóstico das carências habitacionais relativas à Assistência Técnica para Habitação de Interesse Social.
As ações voltadas para assistência técnica devem ser direcionadas para as seguintes práticas urbanas:
– Produção habitacional autogestionária;
– Melhorias habitacionais em assentamentos humanos, urbanos ou rurais;
– Defesa de direitos à moradia digna e à cidade e contra remoções forçadas.
CHAMADA PÚBLICA 03/2018: FOCO NAS AÇÕES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Para o segundo edital, o CAU/SP reservou o valor máximo de R$ 85.300,00. Serão selecionadas para essa parceria até duas propostas no valor de até R$ 42.650,00 (quarenta e dois mil seiscentos e cinquenta reais) cada.
Esta chamada pública, embora também contemple as áreas de capacitação e sensibilização, é mais focado em ações efetivas em ATHIS.
Tem como escopo a apresentação de estudos, planos e/ou projetos, contendo métodos e/ou ações possíveis para efetivação da execução da assistência técnica, sobre uma das práticas urbanas a seguir especificadas:
a) Produção habitacional autogestionária;
b) Melhorias habitacionais em assentamentos humanos, urbanos ou rurais;
c) Defesa de direitos à moradia digna e à cidade e contra remoções forçadas.
Contribuições dos profissionais
Entre os dias 05 e 12, o CAU/SP abriu período de consulta pública, em que recebeu e avaliou sugestões dos arquitetos e urbanistas para aprimorar os editais de fomento à assistência técnica habitacional.
As sugestões enviadas bem como o encaminhamento podem ser lidos neste relatório.
Segundo pesquisa da Fundação João Pinheiro (MG), a partir de dados do IBGE, o Brasil tem um déficit habitacional de 6 milhões de domicílios (estimativa de 2014).
Promover e divulgar a assistência técnica é a contribuição do CAU para atacar esse problema, procurando democratizar o acesso à Arquitetura e Urbanismo.
A pesquisa do instituto Datafolha de 2015, encomendada pelo CAU/BR, mostrou que mais de 80% dos cidadãos que já construíram ou reformaram não utilizaram os serviços nem de um arquiteto ou engenheiro, a maior parte por questões financeiras.
Em 2017, o CAU/BR e os CAU/UF decidiram reservar 2% de sua receita para suportar iniciativas na área de assistência técnica.
Os editais já lançados pelo CAU/RS, e agora pelo CAU/SP são uma consequência desses esforços em tornar a lei federal 11.888 (a lei de assistência técnica gratuita) em uma política pública efetiva.
Já falamos aqui, que a tendência de construção de micro casas está mais forte do que nunca, mas a empresa de arquitetura James Law Cybertecture inovou ao utilizar tubos de concreto reaproveitados para desenvolver a Opod Tube House.
A ideia não podia vir de outro lugar, do Japão. O país está enfrentando uma grande crise imobiliária, devido ao aumento da população, à alta demanda por acomodação, ao aumento exorbitante dos preços das propriedades e à terra limitada pela geografia de ilha.
As primeiras casas já foram desenvolvidas em Hong Kong e transformam os 2,5 metros de diâmetro do tubo em moradias funcionais para uma ou duas pessoas em um espaço total de 9,3m².
Os interiores estão equipados com as comodidades padrão, incluindo uma sala de estar com um banco que se converte em uma cama, um mini-frigorífico, um banheiro, um espaço de armazenamento para roupas e itens pessoais.
James Law, responsável pelo projeto, aposta na praticidade como forma de oferecer opções de construção para jovens e pessoas em situação de vulnerabilidade social, etambém uma possível solução para os governos municipais que tentam oferecer opções acessíveis.
Os tubos de concreto reaproveitados são facilmente empilhados e podem ser instalados em qualquer espaço não utilizado, comumente encontrado nas cidades.
O arquiteto prevê comunidades inteiras de tubos instaladas em becos, sob pontes e etc. Law acredita que o conceito é viável para qualquer ambiente urbano. O formato também oferece a facilidade de instalação de vilas e comunidades com as pequenas casas ligadas.
O projeto ainda está em fase experimental. Mas Law está em negociação com o governo local, com o objetivo de começar a instalar e alugar as mini casas.
Aqui no Brasil não sofremos com tanta falta de espaço como no Japão, mas poderia ser uma solução temporária para moradores de rua. O que acham?
Para fugir da realidade atual de superpopulação, centros urbanos caóticos,poluição da atmosfera, crise financeira, consumismo exagerado e outros aspectos que contribuem para tornar o estresse o grande malfeitor do século, além dos altos preços dos aluguéis nas grandes cidades, algumas pessoas estão aderindo a nova tendência: as casas minúsculas, em espaços que chegam a ter menos de 10 m2.
– Começando pelo ponto de vista econômico: quanto menor a casa menor o gasto.
– A construção é mais sustentável, pois demanda uma quantidade bem menor de matéria prima para se construir.
– A manutenção é bem mais simples e barata, sem mencionar a redução nas contas de luz, energia e água.
– Facilita a mobilidade. Muitas são construídas exatamente com esse objetivo em mente, de serem transportadas facilmente, para aqueles que querem um estilo de vida mais livre e independente.
– Promove o desapego e a redução do consumismo, não adianta comprar muita coisa porque não terá espaço onde guardar.
– Por ocupar menos espaço interfere menos com o entorno.
A maioria das micro moradias estão localizadas fora de centros urbanos e ainda assim vivem em perfeita harmonia com a natureza, pouco impactam o ecossistema em que se encontram.
Mas podem ser construídas em qualquer local, com diversas técnicas construtivas, como com contêineres, em madeira, de terra ou até impressas em 3D, basta ter criatividade.
As casas minúsculas além de serem ideais para um estilo de vida minimalista são mais sustentáveis, mais econômicas e muito charmosas.
No futuro, ainda podem ser solução para as milhares de pessoas em situações de vulnerabilidade de moradia, ou simplesmente para quem deseja ter uma vida mais simples.