Expo Arquitetura Sustentável 2017 exibe inovações e soluções sustentáveis

Expo Arquitetura Sustentável 2017 exibe inovações, soluções sustentáveis e conteúdo relevante para toda cadeia da construção

Mostra reúne todos os modelos e normas de certificações do mercado; conceitos e soluções de sustentabilidade para eficiência na construção

Após o sucesso das edições anteriores, a Reed Exhibitions Alcantara Machado apresenta a 3ª edição da Expo Arquitetura Sustentável, mostra de negócios mais democrática do setor da construção e arquitetura sustentável no Brasil. O evento, que acontece de 04 a 07 de abril de 2017, no São Paulo Expo, simultaneamente à Feicon Batimat, maior referência em arquitetura e construção civil para a América Latina, proporciona experiências ao abranger inovações, soluções de sustentabilidade e conteúdo relevante.

O mercado de construção sustentável cresce com rapidez, atendendo às demandas por novas soluções de desenvolvimento sustentável. A construção civil, importante segmento para a consolidação de conceitos de sustentabilidade na sociedade, encontra na Expo Arquitetura Sustentável mostra que reúne todos os modelos de certificações do mercado, integrando toda a cadeia industrial da construção.

“Entendemos que formas de construção sustentáveis devem ser cada vez mais incorporadas aos canteiros de obras. Tivemos uma crise hídrica em São Paulo recentemente. No final de 2015, assistimos a assinatura do Acordo de Paris, uma nova agenda referente as mudanças climáticas. A Expo Arquitetura Sustentável tem esse papel no Brasil, trazer novas formas de construção sustentável. Focando em conhecimentos, produtos e soluções para melhor utilização dos recursos hídricos, em tecnologias fotovoltaica e até mesmo com o reaproveitamento de detritos da construção civil”, comenta Paulo Octávio, Vice-Presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento.

Durante a Expo Arquitetura Sustentável 2017, o Fórum de Construção e Arquitetura Sustentável e a Alameda das Certificações trarão ao público tendências e conhecimento aprofundado sobre os impactos da sustentabilidade para a construção e toda sociedade. São espaços específicos para visitantes e profissionais que queiram compartilhar e aprofundar todo conhecimento técnico de sustentabilidade.

“Pretendemos com o Fórum de Construção e Arquitetura Sustentável compartilhar conhecimento e ressaltar a importância da sustentabilidade para gerações atuais e futuras. E o segmento da construção e arquitetura tem papel fundamental nisso, pois é parte integrante da sociedade, seja na questão de infraestrutura ou de empreendimentos residenciais e corporativos”, revela Alexandre Brown, diretor da Expo Arquitetura Sustentável.

Na Alameda das Certificações, o visitante tem a oportunidade de conhecer de perto quais as exigências para conquistar a certificação e toda contribuição que lhes dá. “Mais do que cumprir normas e exigências, as certificações são fundamentais para redução de gastos, além de contribuir para reduzir o impacto ambiental da obra”, revela Brown.

 

O conselho consultivo da Expo Arquitetura Sustentável 2017 reforça a credibilidade do evento, com presença de renomados executivos:

Miriam Addor – Presidente da AsBEA (Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura).

Guinter Parschalk – Membro de diferentes organizações de classe, como AsBEA, AsBAI (Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação), IALD (International Association of Lighting Designers) e CBCS (Conselho Brasileiro de Construção Sustentável).

Lourdes Cristina Delmonte Printes – Sócia proprietária e Diretora técnica da LCP Engenharia e Construções Ltda e da LP Engenharia e Consultoria AS.

Maria Luiza Salomé – Diretora Titular Adjunta do DECONCIC – FIESP, coordena Certificação de Sistemas Evolutivo SIAC – PBQP-H pela Fundação Vanzolini. Consultora Técnica da ANFACER, atua como auditora de Sistemas NBR ISO 9001, Siac, Processo AQUA (alta qualidade ambiental) e de Produto.

Marcos Casado – Diretor Técnico e Comercial na Sustentech Desenvolvimento Sustentável, empresa com cerca de 200 projetos em certificação LEED, AQUA e PROCEL.

Luiz Henrique Ferreira – engenheiro civil com pós-graduação em estratégias para negócios sustentáveis e gestão de empresas inovadoras pelo MIT. Também é fundador do Instituto Casa AQUA e sócio da Inovatech Engenharia.

Mônica Therezinha Bartiê Rossi – Coordenadora e Professora de Pós-Graduação do Senac, Assessora executiva CDHU

Alan Banas – jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Atualmente é diretor executivo e Publisher da Editora Nova Gestão e da Revista Green Building.

Nélson Baptista – Consultor da ABRAVA.

 
Serviço:

3ª Expo Arquitetura Sustentável
Data: entre 04 a 07 de abril de 2017
Horário: terça a sexta das 11h às 20h
Local: São Paulo Expo – São Paulo/SP – Brasil
Endereço: Rod. Imigrantes Km1,5 s/n
Informações: www.expoarquiteturasustentavel.com.br

Primeira floresta vertical da China está em construção

Depois do sucesso do Bosco Verticale em Milão, o arquiteto italiano Stefano Boeri está levando o mesmo conceito para outros países. A ideia já foi implantada por ele na Suiça e também é do seu escritório o projeto da primeira floresta vertical da China, que está em construção na cidade de Nanjing.

Na verdade serão duas florestas verticais inseridas em dois edifícios com 1,1 mil árvores e 2,5 mil plantas e arbustos de espécies nativas, que ajudarão a regenerar a biodiversidade local, criando um ambiente verdadeiramente verde.

Primeira floresta vertical da China

A torre mais alta terá 119 metros de altura e serão instalados escritórios, um museu, uma escola de arquitetura verde (e um clube no último andar. A outra torre terá 107 metros, onde será implementado um hotel de 247 quartos com uma piscina no último andar.

No térreo haverá lojas, restaurantes e uma sala de conferências. As duas torres terão lindas varandas verdes que farão que seus usuários se conectem com a natureza, além de também melhorar a qualidade do ar e dar mais privacidade aos espaços.

As Naniing Towers conseguirão produzir 60 quilos de oxigênio por dia e proporcionará uma absorção de 25 toneladas de CO2 por ano.

O país é conhecido pela péssima qualidade do ar, devido aos grandes índices de poluição. Por isso o arquiteto pretende dar a sua contribuição, na tentativa de melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes, acrescentando mais verde a paisagem urbana.

Primeira floresta vertical da China

Segundo o escritório de arquitetura Stefano Boeri Architetti, além dos benefícios a qualidade de vida e ao meio ambiente, o empreendimento pretende também melhorar a economia da região, modernizando a área do sul da província chinesa de Jiangsu e ajudando a desenvolver uma zona econômica do rio Yangtze.

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Boeri pretende levar a ideia  também para outras cidades chinesas, como Chongqing, Shijiazhuang, Liuzhou, Guizhou e Xangai.

A primeira floresta vertical da china ainda não tem data definida para a sua conclusão, mas a previsão é que seja em algum momento de 2018.

Images: Stefano Boeri Architetti

Escritórios saudáveis são mais produtivos

Escritórios saudáveis são mais produtivos? Estudo aponta que aumentar o bem-estar dos colaboradores, resulta em uma melhora na performance no trabalho.

 

Desde o início do milênio, o setor da construção civil vem vivenciando uma transformação em como projetar e construir de maneira a mitigar os impactos negativos no meio ambiente, na mobilidade urbana, no uso de materiais e produtos e, principalmente, na redução dos custos operacionais com a eficiência hídrica e energética.

Os conceitos e as certificações para greenbuildings vem subindo a régua a cada ano. Porém, uma pergunta ficou:

 “Ótimo, estamos construindo de forma mais sustentável. Mas e as pessoas que habitam as edificações? Estamos preocupados com elas?”

Bem, a resposta veio em Outubro de 2014 com a certificação WELL.Vou abrir um parêntese para dizer que nesse artigo não pretendo escrever sobre o que é a certificação WELL, mas qual a relação entre saúde e produtividade. Contudo, se você quiser saber mais sobre o WELL, leia este artigo.



A figura abaixo traduz bem onde eu quero chegar. Ou seja, em ambientes em que as pessoas sentem-se mais saudáveis tanto física quanto mentalmente gera um maior bem-estar, eleva a qualidade de vida, traz mais felicidade, aumenta o engajamento e, consequentemente, faz com que todos os ocupantes fiquem mais produtivos. E quando falamos em produtividade, também falamos em absenteísmo, presenteísmo e de retorno financeiro para o investidor.

ESCRITÓRIOS SAUDÁVEIS

Um estudo intitulado como “O Impacto do Bem-Estar nos Custos e no Desempenho Organizacional” mostra que se for aumentado em 10% o bem-estar dos colaboradores, isso resulta em um aumento de 5% na performance no trabalho e de 6% de melhores dias de trabalho.

Além disso, há uma redução de 5% de abstenções no trabalho não agendadas, 16% de idas a salas de emergências, de 20% em entradas em hospitais, 24% de redução no presenteísmo, 60% com custos médicos e 66% com custos de prescrições médicas. Lembrando que os planos de saúde são o 2º maior encargo na folha de pagamento das empresas.

ESCRITÓRIOS SAUDÁVEIS

 

A Gallup também fez uma análise em mais de 250 pesquisas e estudos, cobrindo mais de 200 organizações e comparou os colaboradores mais engajados com os menos engajados. O resultado foi que os colaboradores mais engajados são 22% mais lucrativos para as empresas, 21% mais produtivos, são 10% melhor avaliados pelos clientes, faltam 37% menos no trabalho, a qualidade do trabalho é superior, a rotatividade desses profissionais nas empresas caem em 45% e são menos propensos a sofrer acidentes de trabalho.



 

Além disso, com funcionários mais engajados e produtivos, as empresas ficam mais enxutas, não necessitando contratar mais de uma pessoa para determinada tarefa.

 

Escritórios saudáveis

 

Por fim, quero deixar uma reflexão. Pesquisas realizadas recentemente pelo PwC, Linkedin e Gallup mostram que o mercado de trabalho está desengajado e buscando por novas oportunidades. Ou seja, está difícil recrutar, mais difícil ainda em reter os talentos e, principalmente, complicado de manter o colaborador engajado.

 

Escritórios saudáveis

 

Empresas sólidas tem um time de colaboradores engajados e produtivos. Por isso que a saúde dos escritórios e dos espaços internos das edificações é um passo importante para que tudo isso aconteça. No fundo mostra a relação e confiança que as empresas tem junto aos seus funcionários.

Outro dia li uma publicação em que diziam que não existe mais o B2B e B2C, agora é o H2H (Human To Human)… achei isso bem real e verdadeiro.

 

Artigo enviado por Eduardo Straub – Sócio-Proprietário da StraubJunqueira

Piauí terá a maior usina de energia solar da América Latina

Depois de anunciar ano passado, que a maior usina de energia solar da América Latina seria na Bahia, a empresa italiana de geração de energia, Enel S.p.A, por meio de sua subsidiária Enel Green Power Brasil Participações Ltda, anunciou o início das obras de construção de uma ainda maior em Nova Olinda, no Piauí.

Quando concluída, será maior usina de energia solar da América Latina, com 292 megawatts em capacidade.

O investimento total será de US$ 300 milhões (quase 1 bilhão de reais no câmbio atual), como informou a companhia.

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A usina será instalada no município de Ribeira do Piauí, localizado a 377 quilômetros de Teresina, na microrregião do Alto Médio Canindé. Depois de construída, a Nova Olinda ocupará uma área de 690 hectares e terá capacidade instalada total de 292 MW.

O empreendimento será capaz de gerar mais de 600 GWh por ano, o suficiente para atender as necessidades de consumo de energia anual de cerca de 300.000 lares brasileiros, evitando a emissão de cerca de 350.000 toneladas de gás carbônico (CO2) para a atmosfera.

A unidade de produção será construída em uma área com altos níveis de radiação solar e contribuirá para atender a crescente demanda do país por energia.

A Enel ganhou o leilão da energia solar realizado em agosto de 2015. O governador Wellington Dias, antes mesmo do leilão, acompanhou os investimentos em energia no Piauí e realizou viagens à Itália e Alemanha para conhecer projetos e conversar com o empresariado local do setor.

“Essa iniciativa faz parte do nosso projeto de trabalhar muito e produzir o que o Brasil precisa: energia, alimentos, bons serviços e gerar emprego e renda fazendo a economia crescer. O Piauí está pronto para esta tarefa e estamos trabalhando para ampliar investimentos e gerar emprego e renda para a população”, afirma o chefe do executivo estadual.

O gerente da Enel para o Brasil, Carlo Zorzoli, destacou, por meio de nota, que a companhia pretende continuar investindo para crescer de maneira sólida no setor de energia no país. “O governo brasileiro tem desenvolvido um processo atrativo e bem estruturado de leilões e temos construído o nosso sucesso com base na tecnologia líder de mercado, excelência em financiamento e reputação”, declarou o gerente.

 

Fonte: Governo do Piauí

A Certificação AQUA como ferramenta de gestão na Construção Civil

A Certificação AQUA, desde a sua primeira versão em 2008, vem crescendo e contribuindo para o desenvolvimento da construção sustentável no Brasil.

O amadurecimento do mercado reflete na atualização dos referenciais técnicos, que atualmente encontra-se na quarta versão, lançada em 2016, desafiando empreendedores, projetistas e construtores a continuarem pelo caminho da alta qualidade ambiental em seus empreendimentos.

Concebida pela Fundação Vanzolini a partir do referencial francês Demarché HQE, o AQUA inaugurou no mercado brasileiro a reflexão da construção sustentável tendo como base a legislação, o embasamento normativo e as características construtivas, ambientais e sociais do Brasil, um grande ganho considerando que as principais economias mundiais possuem certificações ambientais de edificações pautadas em suas características locais.

Certificação AQUA como ferramenta de gestão:

Um dos grandes destaques da Certificação AQUA é a importância dada para o sistema de gestão desenvolvido para a elaboração de um empreendimento com alta qualidade ambiental. Baseado no PDCA (Plan, Do, Check and Act) o AQUA convida à elaboração de bases que permitam o planejamento, execução, monitoramento e retroalimentação tendo em vista a qualidade e o atendimento das metas de sustentabilidade para o empreendimento.

A busca pela excelência na qualidade é um dos valores da Fundação Vanzolini, que inclusive certifica a ISO 9001, e que reflete no AQUA como preocupação durante todo o processo de certificação, sendo avaliado pelo corpo de auditores durante as três auditorias presenciais, podendo ser alvo de melhorias e desenvolvimento para otimização da aplicação das metas de sustentabilidade, tornando-se assim uma excelente ferramenta de gestão e controle para o empreendimento.

certificação AQUA
Figura – Sistema de Gestão do Empreendimento AQUA Fonte: Ecobuilding Fórum

O sistema de gestão do empreendimento, exigido pelo AQUA, é composto por diversas partes cujo objetivo é definir com clareza o comprometimento, as competências e responsabilidades dos profissionais envolvidos, identificando as expectativas de todas as partes envolvidas no processo e as metas de sustentabilidade que serão buscadas.

A comunicação, monitoramento e análises críticas são ferramentas fundamentais para o sucesso do sistema de gestão e o AQUA traz especial atenção para elas, exigindo inclusive que sejam definidos procedimentos para ações corretivas no caso de desvios ao longo do processo.

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Cabe destacar a preocupação da certificação AQUA com o desenvolvimento do empreendedor e dos profissionais envolvidos, através da exigência de elaboração de um balanço do empreendimento, ao final do processo, cujo conteúdo deverá ser composto pelos desvios relacionados às metas de sustentabilidade, prazos e custos, e as soluções adotadas, além da avaliação da conformidade dos projetistas, consultores e construtores, cujo material deve servir de embasamento para tomada de decisões mais assertivas no desenvolvimento de futuros empreendimentos, fechando o ciclo do PDCA proposto pela certificação.

Destaca-se portanto que a certificação AQUA vai além da definição de propostas para o aumento da eficiência e qualidade ambiental dos empreendimento, ela emerge como uma ferramenta para definição e melhoria dos sistemas de gestão que norteiam a construção civil brasileira, permitindo assim o atendimento e manutenção das bases sustentáveis de sua concepção.

autor: Professor Paulo Pinheiro, MBA, LEED GA – Especialista no Processo de Certificação AQUA-HQE

Quer saber mais? Inscreva-se no Curso online Certificação AQUA – HQE

Livro Bikenomics – como a bicicleta pode salvar a economia

No livro Bikenomics, a cicloativista norte-americana Elly Blue revela um mundo de possibilidades – como fazer uma viagem sem carro, ou até mesmo uma mudança sem usar caminhões – e alternativas para economizar os 20% geralmente gastos com o carro, se divertir, sair do sedentarismo, obter saúde e disposição, e, de quebra, ainda colaborar para um mundo melhor.

Bikenomics

Este livro não se limita a convidar o leitor a refletir sobre como nos deslocamos e gastamos nosso dinheiro. A proposta é mais ampla: oferecer uma perspectiva concreta de estilo de vida. Bikenomics é uma tentativa de provar que o ato de pedalar é mais do que capaz de fazer do mundo um lugar melhor, é uma providência urgente e necessária, sob o ponto de vista sociocultural e, sobretudo, econômico.

Bikenomics é uma tentativa de provar que o ato de pedalar é mais do que capaz de fazer do mundo um lugar melhor – é uma providência urgente e necessária, sob o ponto de vista sociocultural e, sobretudo, econômico.

Com apresentação de Zé Lobo, diretor da Transporte Ativo, que contextualiza a pertinência dos dados do livro no atual momento, e comentários de Daniel Guth, consultor da área de mobilidade urbana, que fornece informações paralelas às de Blue sobre a bicicleta no Brasil, esta edição mostra que o movimento ciclístico por aqui também é real e cada vez mais ativo.

bikenomics

Sobre a autora do Bikenomics :

ELLY BLUE (1978, Connecticut, Estados Unidos) é editora, formada em antropologia no Reed College em Portland, Oregon, e usa a bicicleta como meio de transporte desde 1998. Já escreveu sobre suas experiências para veículos como The Guardian, Bicycling Magazine online e BikePortland. Participa do Dinner & Bikes, programa do qual é cofundadora. É diretora de marketing e sócia da editora Microcosm, que publica não ficção feminista sobre bicicletas. Esteve no Brasil para o Fórum Mundial da Bicicleta em 2014. Vive em Portland, cidade-ícone do ciclismo norte-americano, com seu companheiro, um cachorro, um gato e bicicletas. Ela nunca teve um carro na vida.

Tocantins Pró-Solar: incentivo a geração e uso de energia solar

Tocantins Pró-Solar é a política Estadual de Incentivo à Geração e ao Uso da Energia Solar, com finalidade de aproveitar o potencial solar do estado e racionalizar o consumo de energia elétrica, a Lei abrange uso residencial, industrial e agropecuário, nas áreas urbana e rural.

Integrando um grande cinturão solar no Brasil e se destacando entre os estados com maior irradiação do sol, o Tocantins tem um alto potencial de geração de energia solar. Com o objetivo de aproveitar este potencial e incentivar o uso desta energia limpa e renovável, o Governo do Estado instituiu a Política Estadual de Incentivo à Geração e ao Uso da Energia Solar – Pró-Solar. A política será coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

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A lei nº 3.179/2017, que institui a política, traz os instrumentos e objetivos da Pró-Solar, que tem como finalidade aproveitar o potencial do Tocantins e racionalizar o consumo de energia elétrica. São previstos investimentos que englobam o desenvolvimento tecnológico e a geração (fotovoltaica e fototérmica) para comercialização e autoconsumo nas áreas urbanas e rurais, pela iniciativa pública e privada, considerando o uso residencial, comunitário, comercial, industrial e agropecuário.

Tocantins Pró-Solar
Foto: Alcy Monteiro/ Governo do Tocantins

O diretor de Desenvolvimento Sustentável da Semarh, Jânio Washington, ressalta a importância do Tocantins Pró-Solar para aumentar o uso da energia solar na matriz energética do estado.

“Um dos objetivos é estimular a instalação de indústrias produtoras de equipamentos de geração de energia solar no estado, gerando emprego e renda. Além disso, a política pode transformar o Tocantins num referencial de geração de energia solar, já que temos todas as condições pra isso”, afirma.

Jânio destaca ainda que o Governo do Estado seria o primeiro a dar o exemplo, já que a partir da sanção da lei, “todas as novas obras públicas estaduais deverão prever instalação do sistema de energia solar no projeto de construção. Ou seja, o governo vai dar o exemplo para que as empresas, a iniciativa privada e os consumidores de modo geral também possam fazê-lo”.

A política prevê ainda prioridade na celebração de convênios com o Estado, para a construção de prédios públicos e conjuntos habitacionais, para os municípios que disponham de legislação promotora de uso de energia solar.

 

Atualmente, o Tocantins já oferece incentivos para geração e uso de energia solar instituídos por meio de dois decretos (2.912 e 5.338). Tais incentivos incluem isenção de ICMS na compra de equipamentos de energia fotovoltaica e fototérmica para empresas instaladas no estado até 2021 e a título de compensação de energia solar gerada.

“A Semarh, em parceria com a Sefaz, estuda outros incentivos para a atração de indústrias, que sejam tributários ou de geração de crédito, para que o setor se desenvolva e estimule o crescimento de toda a cadeia produtiva”, pontua o diretor.

 

Objetivos do Milênio

Com a implantação da lei, o Tocantins caminha para atingir um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), por ocasião da Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, que prevê assegurar, até 2030, o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia. Com este passo, o Governo do Estado fomenta o investimento em infraestrutura e em tecnologias de energia limpa.

A energia de fontes renováveis – vento, água, solar, biomas e energia geotermal – é inexaurível e limpa. A energia renovável, atualmente, constitui 15% do conjunto global de energia.

 

Fonte: Camila Mitye / Governo do Tocantins

Parque Villa-Lobos autossustentável: primeiro do Brasil a ser totalmente abastecido por energia solar

Parque Villa-Lobos autossustentável: Além da geração de energia elétrica, o projeto visa promover junto à população o uso de energia fotovoltaica de forma amigável ao meio ambiente.

Em 2017 os Parques Villa-Lobos e Cândido Portinari, localizados na zona oeste da Capital de São Paulo, serão totalmente abastecidos por energia solar. O projeto, liderado pela Cesp – Companhia Energética de São Paulo, consumiu R$ 13 milhões na construção de uma microcentral de nove quilowatts-pico (kWp) e na instalação de 40 postes que geram a própria luz no Villa-Lobos, além da cobertura de 264 vagas para veículos com mais de 3 mil placas de captação de energia solar no estacionamento do Parque Candido Portinari.

Esse é o maior projeto de mini geração solar distribuída em um parque do Brasil. O sistema tem capacidade de produção anual de 665 megawatts-hora (MWh) e foi dimensionado para atender a demanda do estacionamento, lanchonete e área de esportes do parque.

A energia gerada pelas plantas fotovoltaicas atenderá todo o consumo dos dois parques tornando-os autossustentáveis e gerará um excedente que será cedido à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo para uso em suas instalações.

Mesmo autossuficiente o parque continua conectado à rede de fornecimento de energia elétrica da AES Eletropaulo, no chamado sistema de compensação. Isso porque os Parques consomem a energia solar no momento em que ela é gerada e fornecem para a rede o seu excedente. No momento em que não houver a produção de energia, como, por exemplo, a noite ou em dias com forte nebulosidade, os parques serão abastecidos pela eletricidade da rede.

O empreendimento foi desenvolvido com a finalidade de estudar os aspectos regulatório, econômico, técnico e comercial da energia solar. Além da obtenção de dados de geração fotovoltaica para pesquisas acadêmicas e a autossuficiência dos parques, o projeto pretende propagar o uso de energia fotovoltaica entre os visitantes, demonstrando que geração de energia solar é amigável ao meio ambiente e pode se integrar com as instalações urbanas.

O projeto conta com a participação das empresas RTB Energias Renováveis, AES Eletropaulo, além do apoio das Secretarias de Energia e Mineração e do Meio Ambiente do Estado de São Paulo.

 

São Paulo e as energias renováveis:

São Paulo vem ampliando sua importância na geração de energia fotovoltaica. A primeira usina do Estado é a de Tanquinho, no município de Campinas, com potência de 1.082 quilowatts-pico (KWp) e capacidade de gerar 1,6 GWh por ano. A segunda usina fotovoltaica está na Universidade de São Paulo – USP, na capital paulista.

O Estado também conta com empreendimentos que estão sendo instalados em Dracena e Guaimbê com potência de 270 MWp. Existem ainda em São Paulo, conectados ao sistema, 711 empreendimentos de micro e mini geração distribuída.

A Cesp também realiza um projeto piloto na cidade de Rosana. Trata-se da primeira usina fotovoltaica do Brasil a utilizar a tecnologia de placas flexíveis e rígidas em sistema flutuante na usina Porto Primavera. O projeto recebeu investimento de R$ 23 milhões e consiste na instalação de duas plantas com painéis solares rígidos de 250 quilowatts (kW) em terra e 25 kW em sistema flutuante, e outras duas plantas com painéis solares flexíveis com 250 kW em terra e 25 kW em sistemas flutuantes. Completou em outubro dois meses de operação.

O Levantamento do Potencial da Energia Solar Paulista, estudo conduzido pela Secretaria de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, aponta uma geração estimada de 12 milhões MWh/ano, suficiente para abastecer 4,6 milhões de residências. O estudo demonstra que São Paulo tem potencial instalável solar de 9.100 MWp e as regiões que mais se destacam no Estado são Araçatuba, Barretos e Rio Preto.

 

Com informações da Secretaria de Energia do Estado de São Paulo.

Palestra Mike Reynolds sobre arquitetura sustentável e Earthships

Palestra Mike Reynolds em Ribeirão Preto – SP , dias 23 e 24 de março-  Pela primeira vez no Brasil, o Arquiteto falará sobre seu trabalho no qual desenha e constrói pessoalmente casas totalmente autossuficientes, feitas na sua maioria com materiais naturais e reciclados.

Estas casas se chamam Earthships e têm sido construídas em todo o mundo.
As Earthships mantêm sua temperatura ambiente de forma natural, produzindo eletricidade própria, reciclam e armazenam água de chuva, tratando águas residuais e produzindo alimentos orgânicos, a chave para uma dieta saudável. Tudo isso sem ter que pagar contas de serviços públicos ou água.

Quem é Mike Reynolds?

O arquiteto norte americano Michael Reynolds é um líder mundial em energia renovável e arquitetura sustentável há 45 anos.

Mike Reynolds é especializado em construir casas utilizando materiais que são considerados como lixo pela maioria das pessoas – garrafas, latas, pneus – e também com materiais naturais, como madeira e terra, chamadas Earthship e foram construídas em todo o mundo.

Mike é capaz de adaptar os designs Earthship e técnicas de construção a qualquer clima no mundo. Ele é o fundador da Earthship três comunidades no mundo, o autor de sete livros e personagem principal do documentário “Guerreiro de lixo”.

Conheça algumas obras de Mike Reynolds

Mike diz que este modo de construção torna o morador dono da sua vida de uma maneira que o sistema como nós conhecemos é incapaz de fazer.

 

Temas abordados na palestra de Mike Reynols:

– História da Earthship: Como foi criado, o que motivou, os primeiros passos

– Os 6 princípios do Earthship: Coleta e armazenamento de água da chuva;Tratamento do esgoto;
Uso de energias renováveis;Uso da massa térmica para aquecer e resfriar o ambiente; Uso de materiais recicláveis; Produção de comida.

– 45 anos de profissão: Mike Reynolds apresentará um pouco da sua carreira e da experiência em diferentes lugares do mundo em 45 anos de profissão.

-Técnicas Sustentáveis: O que fazer para obter o melhor resultado utilizando apenas o necessário para viver e reaproveitando o que é descartado pela sociedade.

palestra mike reynolds
Imagem Divulgação

Mais informações aqui

Livro: Edifício Ambiental

O livro Edifício Ambiental aborda o desempenho, a qualidade e o impacto ambiental das edificações, explorando tópicos como ventilação natural, tecnologias de climatização e seleção de materiais; os impactos no clima das cidades provocado pelo ambiente construído e pelo adensamento urbano; ferramentas e métodos de simulação do desempenho ambiental; projetos e tecnologias aplicados em edifícios existentes; habitações sustentáveis para populações de baixa renda e o sistema de certificação ambiental de edifícios.

Mais do que um livro de arquitetura: um novo conceito em edificações. Essa é a descrição de Edifício ambiental com contribuições de 42 arquitetos, engenheiros e pesquisadores, esta obra convida o leitor a pensar criticamente sobre questões como desempenho, qualidade e impacto ambiental.
Edifício Ambiental
Dividido em cinco partes, o livro Edifício Ambiental, aborda conceitos de qualidade e tecnologias construtivas, discute o ambiente urbano e os processos de projeto, traz análise de edifícios existentes e aprofunda reflexões sobre os desafios ambientais e as forças de mercado.

São cerca de 600 páginas repletas de imagens, desenhos e esquemas que permitem um estudo aprofundado de edificações como o Velódromo das Olimpíadas de Londres, o edifício de escritórios One Airport Square, na República de Gana, ou o Commerzbank, na Alemanha – ícones da arquitetura mundial – e de outros projetos inovadores que contaram, em diversos casos, com a participação direta dos autores da obra.

Edifício Ambiental

DETALHES DO PRODUTO

Editora: OFICINA DE TEXTOS –

Edição:  1

Ano:  2015

Assunto: Arquitetura

Idioma: PORTUGUÊS

País de Produção: BRASIL

Código de Barras:  9788579751301

ISBN:  8579751306

Encadernação:  BROCHURA

Altura: 28,00 cm

Largura: 21,00 cm

Comprimento: 3,50 cm

Peso: 1,56 kg

Nº de Páginas:  592

Tendências da construção sustentável para 2017

Jerry Yudelson é considerado um mestre no assunto Greenbuilding.  Autor de vários livros, como por exemplo; Projeto Integrado e Construções Sustentáveis, sempre dita as tendências da construção sustentável para os próximos anos.

Cinco dessas 10 tendências da construção sustentável giram em torno da energia: eficiência energética, energia líquida zero, gerenciamento de energia baseado em nuvens (e dados), divulgação de desempenho energético e energia solar.

Estas tendências são em grande parte impulsionadas por duas considerações práticas: primeiro, para a maioria dos edifícios, a energia é o maior custo operacional incontrolável e precisa ser reduzida; Em segundo lugar, a crescente compreensão de uma conexão entre o uso de energia no edifício e as mudanças climáticas globais significa que as políticas de responsabilidade social corporativa e de governo local resultarão em aumento da demanda por soluções de eficiência energética.

Tendências da construção sustentável

10 Tendências da construção sustentável para 2017 -2020:

1: O crescimento das certificações de edifícios verdes deve desacelerar

O mercado de certificações para edifícios verdes na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia-Pacífico continuará a crescer nos segmentos de edifícios comerciais, especialmente para prédios de escritórios maiores, imóveis corporativos e prédios universitários e governamentais de alto nível.

Mas a desaceleração nas certificações de projetos nos EUA desde 2012 fez com que os projetos fora dos EUA agora representem quase 35% das certificações LEED totais anuais. O Brasil está na quarta posição entre os países com maior número de projetos registrados e certificados. Os novos e mais caros pré-requisitos encontrados, no agora exigido, LEEDV4 indicam que nada deve mudar nesse quadro.

Saiba mais sobre o LEED v4 e suas atualizações

2: A redução de emissões de carbono através da eficiência energética ganhará força

Em muitos aspectos, a eficiência energética é uma tendência mais forte do que a certificação de edifícios sustentáveis. Ainda há enormes oportunidades de eficiência energética, e a maioria está concentrada em apenas 25% dos edifícios existentes nos Estados Unidos, de acordo com a FirstFuel Software. Uma abordagem mais eficaz em termos de custos para a modernização desses edifícios existentes deverá tentar tirar partido desta natureza concentrada nas oportunidades de eficiência.

Saiba mais: Eficiência energética: um caminho para a sustentabilidade na construção

3: Edifícios Zero-net-energy (energia zero) atraem maior interesse

Os edifícios Zero-net-energy (ZNE) tornam-se cada vez mais comuns. Parece que todo mundo quer entrar na onda dos ZNE, a julgar pelo número de conferências especializadas em torno deste tema em 2016. Se um projeto quer ser notícia, ele precisa incorporar algo novo e “net zero” para aparecer.

Veja alguns exemplos de Edifícios Zero Net Energy

Tendências da construção sustentável
Edifício Net Zero Energy em Málaga – Foto: Jesus Granada

 

4: Aumenta a competição entre os sistemas de certificação

Nos Estados Unidos, o LEED pode ver uma maior concorrência nas classificações existentes do sistema de classificação “Building in Use” da BREEAM, introduzido no mercado dos EUA em junho de 2016. Também há novos participantes em nichos especializados, como centros comerciais ou interiores de escritórios.

Conheça as principais certificações de construções sustentáveis

Em 2016, a Administração de Serviços Gerais federal, mais uma vez confirmou continuar usando tanto o LEED, quanto o Green Globes para seus projetos. Mas o maior concorrente de todos os sistemas de classificação e certificação é o sistema “faça-você-mesmo” utilizado por muitos proprietários; ou a abordagem “LEED certificável”; que usa o sistema LEED para orientação de design, mas não para se preocupar em certificar a edificação.

5: Os proprietários de edifícios focarão em ganhos de eficiência.

Com o mercado de certificação de construções novas menos aquecido, o mercado de construção existente receberá maior atenção, especialmente com retrofits de eficiência energética e um foco renovado no uso do sistema Energy Star, nos Estados Unidos, e no Selo Procel Edificações, no Brasil. Mais proprietários de edifícios existentes implementarão retrofits de eficiência energética em 2017, também com a certificação LEED-EBOM ou BREEAM.

Conheça alguns exemplos de retrofits sustentáveis.

6: Edifícios verdes ficarão mais “inteligentes”

A computação em nuvem e análise de dados aumentarão em potencia e aplicação na automatização dos edifícios. Os proprietários de edifícios e as empresas de serviços terceirizados gerenciarão cada vez mais grandes edifícios remotamente, utilizando plataformas de software que fornecem monitoramento de desempenho, análise de dados, visualização, detecção e diagnóstico de falhas, gerenciamento de energia por mensagens de texto.

7: Cidades e estados exigirão cada vez mais dos proprietários a divulgação do desempenho dos edifício.

A maioria das grandes e médias cidades em todo os EUA estão implementando medidas para se adequarem ao novo Acordo Climático de Paris. Nos Estados Unidos, dezenas de grandes e médias cidades agora exigem que os proprietários de imóveis comerciais divulguem o desempenho energético dos edifícios aos inquilinos, compradores e, em muitos casos, ao público.

8: Maior interesse em edifícios saudáveis ​​e materiais de construção verdes

Uma tendência que cresceu rapidamente em 2016: o interesse em edifícios saudáveis ​​e produtos de construção verde vai aumentar, especialmente em novas construções. A transferência do CEO do USGBC, Rick Fedrizzi, para o International Well Building Institute, mostra a tendência do crescimento da certificação Well.

O Brasil também aponta para essa tendência de edifícios saudáveis com a chegada da certificação Well no país, e um selo nacional com conceitos semelhantes, chamado Selo Casa Saudável.

Conheça nosso guia de materiais para construção sustentável.

9: O uso da energia solar torna-se mais comum e passa a ser um componente quase indispensável em edifícios Zero Net Energy

O uso de energia solar nos edifícios continuará a crescer. Vários estados dos EUA estão implementando padrões agressivos de portfólio renovável (RPS).

No Brasil, principalmente após a aprovação das alterações na Resolução Normativa Aneel 482/2012 e do Lançamento do Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), houve um forte aumento de edificações microgeradoras de energia. A geração de energia por consumidores cresceu 400% em 1 ano, sendo a geração por energia solar a mais popular , das 5.525 conexões, 5.437 são desse tipo .

10: A conservação da água mantém um apelo considerável, mas as opções de design ainda são limitadas.

A consciência da próxima crise de abastecimento de água doce em muitas regiões do mundo aumentará à medida que a mudança climática global continuar a afetar os sistemas de abastecimento de água e chuva em todo o mundo.

Estas tendências da construção continuarão acelerando o crescimento de edifícios ecológicos de baixo teor de carbono, a adoção de energias renováveis ​​nos edifícios e a promoção da saúde e o bem-estar nos desenhos arquitetônicos para os próximos 5 a 10 anos.

Veja e compare as previsões de Jerry Yudelson para 2014 das tendências da construção sustentável.

Fonte: Reiventing Greenbuilding

Carlos Bratke: arquiteto paulistano de obras instigantes

Faleceu hoje, 9 de janeiro, em São Paulo, o arquiteto paulistano Carlos Bratke. Responsável pelo projeto de 60 edificações na Avenida Luiz Carlos Berrini, na região sul da capital, totalizando cerca de 650 mil metros quadrados de área construída.

Nascido em São Paulo em 1942, Carlos Bratke, era filho do também arquiteto Oswaldo Bratke. Se formou pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie em 1967, e posteriormente fez pós-graduação em Planejamento e Evolução Urbana, pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Foi presidente do Departamento de São Paulo do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SP) e da Fundação Bienal, e diretor do Museu da Casa Brasileira.

O arquiteto foi responsável pelo projeto do Edifício Jacarandá, que recebeu a certificação LEED Platinum em São Paulo. Além de diversos edifícios na capital paulista o arquiteto também realizou dezenas de projetos arquitetônicos de destaque não apenas no Brasil, mas em Israel, Estados Unidos, México e Uruguai.

Carlos Bratke
Imagem: Bratke Collet

O velório será realizado nessa terça-feira, a partir das onze da manhã, no Funeral Home, na rua São Carlos do Pinhal, 376, na Bela Vista. O enterro, previsto para as 16 horas, será realizado no Cemitério do Redentor, na rua Cardeal Arcoverde, 36, no Sumaré.

Fonte: Arco Web 

TOP 10 LEED – O Brasil continua na quarta posição

O Brasil continua na quarta posição no TOP 10 LEED – ranking de 162 países com maior número de projetos registrados e certificados LEED.

Relacionado: Brasil é o 4º país no mundo em números de certificações LEED em 2015

A construção sustentável mantém ótimos resultados de crescimento em 2016, ano em que a construção civil esteve rendida a condições adversas da economia e política. Mesmo com o crescimento do LEED em outros países, o Brasil continua na 4º posição na lista do USGBC dos maiores mercados, destacando os países que estão desempenhando um papel significativo na concepção, construção e operação, de forma integrada, eficiente e sustentável.

“Com o foco em LEED e construções verdes, o Brasil está priorizando o meio ambiente e a saúde e bem estar nos ambientes construídos em uma escala holística, nos auxiliando a dar um passo importante na missão de garantir que ainda nesta geração todos possam viver, trabalhar e morar em uma edificação verde”, disse Mahesh Ramanujam, Presidente e CEO do USGBC.

O país registrou 7.43 milhões de metros quadrados de edificações certificadas LEED e 30.97 milhões de metros quadrados cumulados de projetos registrados e certificados. Atualmente, são 1.224 projetos registrados em praticamente todos os Estados do Brasil. Também celebramos os primeiros projetos registrados no Estado do Acre. Basta apenas Tocantins para confirmarmos a presença em todos Estados do país.

Abaixo, a lista dos países do TOP10 LEED:

1 China                 –          34.62 931
2 Canada              –          34.39 2.586
3 India                   –          15.90 644
4 Brazil                 –           7.43 380
5 Republic of Korea     –    5.95 97
6 Taiwan               –            5.66 99
7 Germany           –            5.03 215
8 Turkey               –            4.78 191
9 Sweden             –            3.88 210
10 United Arab Emirates – 3.64 180

*Dados de Dezembro de 2016
**Os Estados Unidos da América, país de origem do LEED não estão incluídos nesta lista e continuam sendo o maior Mercado da certificação. – United States 336.84 27.699

A construção sustentável segue inabalada frente os desafios econômicos e políticos que assolam o país. A liderança interdependente dos profissionais e empresas atuantes na construção sustentável consolidou a presença dos green buildings nos principais segmentos da construção e criou as condições necessárias para sua expansão e fortalecimento. Os números de novos projetos LEED e CASA, considerando um ano de timidez no que se refere a novos lançamentos, são impressionantes.

O desempenho equipara-se ao ano de 2012, quando tiveram muitos projetos corporativos de alto padrão lançados e registrados LEED. O ano de 2016 é a comprovação que o movimento aumentou a participação no mercado e passou a abranger diferentes segmentos, não estando mais restrito ao corporativo de alto padrão.

Corroborando com o célere processo de adoção pela iniciativa privada e pública das ferramentas de certificação de edificações verdes, pesquisas como a da Geoimóveis divulgada em agosto de 2016, comprovam os diferenciais econômicos dos green buildings. Comparando edifícios corporativos de alto padrão certificados LEED com aqueles não certificados no mesmo bairro, nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Concluiu-se que as edificações certificadas possuem 7% de melhora na vacância no Rio de Janeiro e 9,5% em São Paulo; possuem melhor valor por metro quadrado, ao mesmo tempo que as taxas de condomínio são menores. Em termos de estoque neste segmento e bairros analisados, já são 27% no Rio de Janeiro e 34% em São Paulo, sendo que na região das Avenidas Berrini e Faria Lima, o montante chega a 50% das edificações corporativas de alto padrão.

Em 2016 foram 67 projetos certificados e 188 novos registros LEED em 10 diferentes Rating System e 13 novos registros CASA, sendo:
LEED CS: 73 registros
LEED NC: 59 registros
LEED EB_OM: 31 registros
LEED CI: 12 registros
LEED Schools: 3 registros
LEED ND: 3 registros
LEED Retail: 3 registros
LEED v4 ID+C: CI: 2 registros
LEED v4 BD+C: CS: 1 registros
LEED v4 BD+C: NC: 1 registros
CASA: 13 registros

Relacionado: Veja algumas edificações com certificação LEED no Brasil

As parcerias com diferentes Associações no que tange à realização de treinamentos e eventos em diversas regiões do país, também são destaque e contribuem para uma melhor distribuição da nossa presença em todo território nacional:

SP: 74 registros (6 LEED CI, 26 LEED CS, 21 LEED EB_OM, 1 LEED Schools, 16 LEED NC, 1 LEED ND, 2 LEED Retail e 1 LEED v4 ID+C: CI)
RJ: 29 registros (21 LEED CS, 2 LEED EB_OM, 2 LEED Schools, 3 LEED NC e 1 LEED v4 ID+C: CI)
PE: 18 registros (16 LEED NC, 1 LEED CI e 1 LEED EB_OM)
PR: 16 registros (12 LEED NC, 3 LEED CS e 1 LEED EB_OM)
DF: 14 registros (1 LEED CI, 9 LEED CS, 3 LEED EB_OM e 1 LEED NC)
RS: 11 registros (6 LEED CS, 3 LEED NC, 1 LEED EB_OM e 1 LEED CI)
MG: 6 registros (1 LEED NC, 4 LEED CS e 1 LEED EB_OM)
BA: 5 registros (4 LEED NC e 1 LEED CI)
SC: 5 registros (2 LEED NC, 1 LEED CI, 1 LEED CS e 1 LEED EB_OM)
GO: 3 registros (1 LEED NC, 1 LEED CS e 1 LEED v4 BD+C: CS)
AC: 2 registros (LEED CS)
AM: 1 registro (LEED CI)
CE: 1 registro (LEED Retail)
MS: 1 registro (LEED v4 BD+C: NC)
PA: 1 registro (LEED NC)
RN: 1 registro (LEED ND)

Para o Presidente do Conselho do GBC Brasil e Diretor-Geral da Isover, empresa do Grupo Saint-Gobain, Eduardo Eleutério, “nossa organização está no caminho certo, tendo a colaboração como princípio norteador deste movimento multisetorial em prol da sustentabilidade das edificações. “Nós, executivos e corporações, devemos ter em mente que o equilíbrio entre crescimento econômico, mitigação dos impactos, redução do uso de recursos naturais e melhoria da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas são a melhor opção de negócio. É um ciclo virtuoso que visa a criação de valor para toda a cadeia produtiva da nossa indústria.”

Fonte: GBC Brasil

Sede do Sebrae Ceará recebe o Selo Procel Edificações

A sede do Sebrae Ceará, em Fortaleza, recebeu o Selo Procel Edificações; a certificação “A” em Eficiência Energética, expedida pelo Inmetro-Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Três sistemas do prédio foram avaliados durante o processo: envoltória, iluminação e condicionamento do ar.

Para conquistar a certificação, que zela pela eficiência e desempenho das edificações, o prédio da Sede do Sebrae Ceará, construído em outubro de 1998, passou por uma modernização que focou, prioritariamente, em aspectos como a melhoria no atendimento ao cliente e a eficiência energética, além da redução de impactos ambientais.

Para o diretor de Administração e Finanças do Sebrae Ceará, Airton Gonçalves Junior, todo esse trabalho reforça o compromisso da instituição com o futuro. “A certificação comprova o investimento da organização em tecnologias verdes e processos cada vez mais sustentáveis”, enfatiza, ressaltando ainda que, as mudanças no prédio também visam ser referência para as micro e pequenas empresas nestes aspectos.

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-Afinal, a economia de energia impacta, diretamente, na redução de custos operacionais, com a identificação de áreas críticas, indicadores de desempenho, planos de ação e metas para redução do consumo”, explica.

No caso da Sede do Sebrae Ceará , com relação à eficiência energética, o prédio recebeu controle automático de iluminação e ar condicionado, além de um novo sistema elétrico, com utilização de lâmpadas de LED, sendo instalados breezes e construída uma fachada anticalor que diminuíram em até 54% a insolação, o que contribui para uma menor demanda de climatização, além de melhor aproveitar a iluminação natural, priorizando uma boa luminosidade e o conforto visual.

Esse conjunto de melhorias gerou redução de 26% do consumo de energia, e resultou numa economia de R$ 146 mil/ano.

Além disso hoje o prédio da Sede do Sebrae Ceará conta com duas usinas fotovoltaicas, gerando energia equivalente ao consumo da iluminação de todo o edifício.

Fonte: Agência Sebrae

Fossa séptica ecológica com pneus: veja como fazer

A fossa séptica ecológica é uma maneira sustentável de ajudar a solucionar dois grandes problemas: a falta de saneamento básico e o descarte de resíduos.

A coleta e tratamento dos efluentes nas propriedades rurais é um problema que o Brasil está longe de resolver.

O esgoto doméstico em geral é encaminhado para fossas negras que não dão tratamento ao efluente, contaminando o solo e, por vezes, atingindo os aquíferos, ou correndo a céu aberto, comprometendo a saúde de crianças e animais

Pensando nisso, o Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) desenvolveu um sistema de fossas sustentáveis que serão entregues na cidade mineira, mas criaram um manual com o passo a passo da montagem para que todos tenham acesso à informação e possam aplicar em qualquer lugar.

A base para a fabricação dessa ossa séptica ecológica são pneus de caminhão, conseguidos muitas vezes sem custo algum, por isso tem baixo custo; aproximadamente R$ 500; enquanto uma industrial chega a custar R$ 2 mil.

Ela tem vida útil superior a 50 anos e pode ser usada por três anos antes da primeira limpeza nas moradias com uma família de cinco pessoas.

O que é a fossa séptica ecológica do DMAE?

É uma fossa séptica artesanal, feita a partir de pneus usados de caminhão – da frota do próprio Dmae e da Prefeitura de Uberlândia – que serão instaladas em propriedades rurais que praticam a agricultura familiar.

Como funciona a fossa séptica ecológica?

O sistema utiliza oito pneus, divididos em dois módulos, que são ligados diretamente ao vaso sanitário.

No primeiro as bactérias decompõem os dejetos e a matéria orgânica fica acumulada no fundo do módulo.

No segundo módulo o líquido restante continua sob efeito das bactérias que eliminam cerca de 95% da matéria orgânica contaminante a água.

Veja o passo a passo da montagem da fossa séptica sustentável:

fossa séptica ecológica
fossa séptica ecológica e sustentável
fossa séptica ecológica e sustentável
Imagem: DMAE Uberlândia

A tecnologia da fossa séptica ecológica desenvolvida pelo DMAE ficará à disposição de qualquer produtor que quiser implantá-la em sua propriedade.

Qualquer agricultor poderá ter acesso aos manuais de instrução e os técnicos do departamento estarão disponíveis para esclarecer qualquer dúvida sobre a sua operação e desempenho.

Faça aqui o dowload em pdf do manual da fossa séptica ecológica 

Projeto sustentável brasileiro ganha prêmio internacional

Estúdio Flume é o responsável pelo projeto sustentável brasileiro vencedor do Prêmio Call for Solutions, promovido pela Fondazione Giacomo Brondolini, da Itália.

A premiação promove a sustentabilidade econômica, ambiental e social na indústria agroalimentar, e a proposta vencedora apresentou uma forma inovadora de gerar renda como um primeiro passo para o desenvolvimento de comunidades e indivíduos auto-sustentáveis, com base no princípio da erradicação da pobreza.

O projeto sustentável brasileiro desenvolvido pelo escritório de arquitetura paulista, é um protótipo de construção de 46 m² para pequenos produtores em comunidades rurais remotas, que oferece uma infraestrutura mínima necessária para o trabalho dos agricultores, com espaço para manejo de sementes e mudas, uma área para guardar ferramentas, copa, refeitório e banheiros.

projeto sustentável brasileiro
projeto sustentável brasileiro

A proposta surgiu em parceria com o ISES – Instituto de Socioeconomia Solidária, uma organização social que desenvolve e aplica tecnologias sociais ligadas à geração de renda e desenvolvimento local com o objetivo de combater a pobreza. 

Os arquitetos, que já haviam desenvolvido outros projetos com a organização, tiveram durante dois anos contato com comunidades do Maranhão, aonde identificaram as carências do local e, decidiram desenvolver possíveis soluções para atender as necessidades da região.

Princípios da construção do projeto sustentável brasileiro:

– Uso de materiais regionais: O protótipo foi projetado para ser feito com um material resistente e disponível na região, no caso a madeira de Babaçu, resgatando a cultura do local e incentivando o total aproveitamento de uma planta que já é explorada pelos produtores da região do Maranhão para extração de óleos e folhas.  A ideia é que se o projeto for levado para outro local, deve-se buscar a matéria prima equivalente, seguindo a mesma lógica de uso sustentável.

projeto sustentável brasileiro
projeto sustentável brasileiro

– Ventilação natural:  O piso elevado do chão e a cobertura dupla em forma de “V”, criam colchões de ar que ajudam a circulação, mantendo o ambiente naturalmente mais agradável. Considerando que a região tem temperaturas bem elevadas.

projeto sustentável brasileiro

– Captação da água da chuva: A cobertura em forma de “V” também favorece a captação da água da chuva, direcionando para um reservatório. Considerando que a região sofre com a falta de água nos períodos de seca.

sistema de captação de água

– Construção modular, rápida, limpa e de baixo custo: O sistema modular é fácil de construir e permite aos trabalhadores expandir facilmente o protótipo conforme acharem necessário.

Estúdio Flume é o vencedor do Prêmio Call for Solutions,

A ideia está próxima a sair do papel e em breve será construída a primeira versão do protótipo. Ainda não há um local definido, mas será montado em São Paulo, embora os arquitetos expressem o desejo de um dia instalar nas comunidade do Maranhão nas quais o projeto foi inspirado.

Imagens divulgação



Tijolos feitos com cinzas da guerra em Gaza

Duas engenheiras da Universidade Islâmica de Gaza desafiaram todos os estereótipos com o seu projeto de desenvolvimento de tijolos feitos com cinzas da guerra.

Diante de um bloqueio israelense que faz com que a importação de materiais de construção seja um processo caro e demorado, Majd Mashharawi e Rawan Abddllaht superaram uma série de obstáculos para desenvolver seus tijolos ecológicos.

Israel afirma que o bloqueio é necessário para reprimir o Hamas, grupo militante islâmico que domina a Faixa de Gaza desde 2007. Ao documentar todo cimento que entra e sai de Gaza, as Forças de Defesa de Israel tentam impedir que o Hamas construa novos túneis através dos quais contrabandeiam armas. Mas a ONU disse que o bloqueio viola os direitos internacionais humanitário.

O aumento da demanda da construção, a dificuldade de encontrar materiais tradicionais e a disponibilidade da matéria-prima de escombros da guerra, fizeram as jovens terem a incrível ideia de desenvolverem os tijolos feitos com cinzas.

Tijolos feitos com cinzas de Gaza
Tijolos feitos com escombros de Gaza

O objetivo das engenheiras é ajudar os moradores de Gaza a reconstruírem suas casas depois que três guerras em 10 anos que deixaram milhares de edifícios em ruínas.

Majd e Rawan também estão preocupados com o meio ambiente, o subproduto da combustão do carvão, que, segundo elas, resulta em 10 toneladas de cinzas despejadas a cada semana em Gaza, contamina a água subterrânea.

Tijolos feitos com escombros de Gaza
Tijolos feitos com escombros de Gaza

Durante meses, pesquisaram como substituir o cimento e a areia por cinzas de carvão e escombros de concreto para fazerem os tijolos, e algumas vezes seus tijolos falharam em testes de compressão.

“Cada vez que falhamos eu me lembrava que, para alcançar o sucesso, temos que superar os obstáculos e eliminar a palavra falha do dicionário”, disse Majd.

Tijolos feitos com cinzas de Gaza
Tijolos feitos com cinzas de Gaza
Tijolos feitos com cinzas de Gaza

Depois de mais de um ano e meio de testes descobriram a fórmula perfeita. O resultado foi um bloco mais leve e mais barato que o tradicional, o que dá ao projeto um grande potencial para o sucesso.

As jovens, nascidas em um lugar considerado um dos lugares mais perigosos, com recursos limitados desenvolveram um produto tão inovador e ainda superaram o preconceito local que as mulheres não são adequadas para a engenharia.

O tijolo foi batizado de  GreenCake, e uma campanha de crowdfunding foi lançada para aumentar a capacidade de produção de seus tijolos feitos com cinzas, que devem custar metade do preço dos tijolos tradicionais em Gaza. Faça a sua contribuição!

Tijolos feitos com cinzas de Gaza

Veja o vídeo explicativo do projeto:

Imagens Divulgação

Livro: Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes

O livro Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes oferece um panorama da sustentabilidade das cidades, abordando alguns dos seus desafios – questões ambientais, moradia, mobilidade, exclusão e segurança, oportunidades e governança. O autor propõe o debate de como tornar as cidades sustentáveis e inteligentes, apresentando os conceitos considerados importantes do urbanismo sustentável, os paradigmas e exemplificando as iniciativas bem-sucedidas com casos reais.

Autores do livro:

Carlos Leite de Souza É arquiteto e urbanista, mestre e doutor pela FAU/USP, pós-doutor pela California Polytechnic University em Desenvolvimento Urbano Sustentável. É professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie e professor visitante nos cursos de MBA em Gestão Ambiental, na FIA (FEA/USP), Fundação Dom Cabral e Istituto Europeo di Design. Palestrante e professor visitante em diversas instituições internacionais (Barcelona, Califórnia, Holanda, Canadá). Atua também com projetos e consultoria em Stuchi & Leite Projetos.

Juliana di Cesare Marques Awad É Arquiteta e Urbanista e Mestre pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e Doutora pela FAU-USP com pesquisa sobre clusters urbanos, regeneração urbana e reestruturação urbana realizada também junto ao MIT (Cambridge, Massachussets). É Professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie e urbanista na Parkinson Desenvolvimento Imobiliário, em São Paulo.

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Especificações Técnicas do livro Cidades Sustentáveis, Cidades Inteligentes:

Assunto: Urbanismo
Editora: Bookman
Edição: 1ª
Número de Páginas: 278
Idioma: Português
Ano de Lançamento: 2012
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Medidas: 17,5×25 cm

ONG Habitat Brasil lança voluntariado para construção de casas

Cerca de 50 voluntários da ONG Habitat para a Humanidade Brasil se mobilizam em uma inédita campanha para construir casas para quatro famílias na comunidade de Heliópolis, zona sul de São Paulo.

A ação conta com a participação dos voluntários em todas as etapas do processo, desde a área construtiva e social até a comunicação e mobilização de recursos. Eles visitaram as famílias e fizeram os projetos para cada casa, produziram materiais de comunicação, além de pensarem em estratégias para arrecadação de fundos. A meta da campanha, além de buscar engajar novos atores e alertar para a questão da moradia em um dos bairros mais vulneráveis da cidade, é arrecadar 60 mil reais até o dia 26 de dezembro para a construção das quatro casas, de acordo com os orçamentos realizados.

Esta quantia está sendo arrecadada através de financiamento coletivo, na seguinte plataforma: http://habitat.juntos.com.vc/pt

Os projetos das casas foram elaborados por arquitetos e engenheiros que são voluntários da Habitat para a Humanidade Brasil, ONG que, em Heliópolis, atua desde 2013 com a reforma e reestruturação de moradias precárias e inadequadas. É a primeira vez, no entanto, que casas serão inteiramente construídas. As quatro famílias foram selecionadas por uma equipe da ONG Habitat Brasil formada por assistente social e técnico de edificações, com base em critérios de vulnerabilidade social e precariedade habitacional.

ong habitat doar

Sobre ONG Habitat para a Humanidade Brasil:

Impulsionados pela visão de que todos necessitam de um lugar adequado para viver, Habitat para a Humanidade começou em 1976 em uma comunidade no sul da Geórgia, Estados Unidos. A organização de moradia vem crescendo desde então, se tornando uma líder mundial sem fins lucrativos que trabalha em quase 70 países.

Através de apoio financeiro, voluntariado ou usando sua voz para reivindicar por moradia adequada acessível, todos podem ajudar famílias a encontrarem a força, a estabilidade e a autossuficiência que necessitam para construir uma vida melhor.

No Brasil desde 1992, a organização já beneficiou mais de 60 mil pessoas no país. Está presente atualmente em 6 estados, com projetos de construção, reparos e melhorias de casas, acesso à água em áreas rurais e de segurança e posse da terra.

A ONG Habitat executa seus programas com profissionais técnicos especializados, por meio de doações e trabalho voluntário. Além disso, facilita o acesso ao crédito e à mão de obra, construindo junto com as famílias um ambiente de moradia adequado, seguro e saudável.

Para obter mais informação, visite habitatbrasil.org.br

Faça parte desta construção!

 

Google 100% energia renovável em 2017

Google anunciou no seu blog que atingirá seu objetivo de ter 100% da energia utilizada em seus data centers e escritórios oriunda de fontes renováveis em 2017.

A empresa comprometeu-se em 2015 a ser 100% renovável até o ano que vem e está a ponto de cumprir sua meta. No comunicado informaram que já são o maior comprador corporativo de energia renovável no mundo, apesar de ainda utilizarem combustíveis fósseis, compraram energia eólica e solar suficiente para compensar toda a eletricidade que usam globalmente. Somente seus 13 data centers consomem sozinhos em torno de 5,7TWh de eletricidade.

Relacionado: Veja o projeto da nova sede sustentável do Google.

O anúncio do Google chega em um momento de incerteza no setor de energia limpa, principalmente nos Estados Unidos, depois da escolha de Donald Trump como presidente, que está ameaçando não cumprir o Acordo de Paris. Mas a empresa declarou que não tem planos de mudar sua abordagem em relação as energias renováveis.

Segundo Neha Palmer, chefe de estratégia de energia do Google, apesar dos incentivos fiscais fazerem a diferença, e ainda são importantes, os custos das energias limpas estão caindo cada vez mais, o que continua sendo um bom investimento.

Google 100% energia renovável

 

Bom para os negócios, bom para o planeta.

Nos últimos seis anos, o custo da energia eólica e solar nos EUA caiu 60% e 80%, respectivamente, provando que as energias renováveis ​​estão se tornando cada vez mais uma opção mais barata.

Além da economia as empresas investem em tecnologia renovável visando a sustentabilidade corporativa. À medida que a economia digital se expande, as empresas digitais estão construindo mais datas centers que consumem uma quantidade absurda de energia em todo o mundo. As empresas estão agora enfrentando pressão crescente de seus clientes e grupos ambientais para diminuir a emissão de CO2 e investir em energia renováveis.

Outras gigantes de tecnologia, como Amazon, Microsoft, Facebook e Apple, já se comprometeram a utilizar o máximo possível de energia renovável, mas o Google deve ser a primeira a conseguir ser 100% energia limpa.