Projeto Cidades Eficientes do CBCS anuncia resultados de chamada pública e inicia coleta de dados

Projeto Cidades Eficientes do CBCS anuncia resultados de chamada pública nacional e inicia fase de coleta de dados sobre consumo de energia em edifícios públicos de três municípios brasileiros

Estruturado em quatro eixos temáticos – eficiência energética, uso racional de água, mobilidade urbana e geração distribuída de energia -, o Projeto Cidades Eficientes do CBCS irá gerar conhecimento direcionado aos governos municipais.

Executado pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS, com apoio e financiamento do Instituto Clima e Sociedade – iCS, o Projeto busca estimular a adoção de políticas públicas que viabilizem reduções efetivas das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) em edificações localizadas nas cidades participantes da iniciativa, bem como nos demais municípios brasileiros.

Entre os desdobramentos previstos para o Projeto que vem sendo realizado no decorrer de 2018, o CBCS irá disponibilizar resultados obtidos sobre boas práticas em plataforma pública online e, assim, ao considerar que tais resultados envolvem questões econômicas, ambientais e sociais no âmbito das cidades, visa alavancar a adoção de premissas de sustentabilidade no setor da construção civil.

 

Relacionado: Como alcançar sua independência energética

 

Após a realização de uma recente chamada pública nacional, o Projeto Cidades Eficientes do CBCS está em fase de assessoria técnica junto aos órgãos municipais das três cidades brasileiras inscritas e selecionadas como cidades piloto para a participação ativa na iniciativa, são elas: Jaboatão, em Pernambuco; Sorocaba, em São Paulo; e Florianópolis, em Santa Catarina.

O processo de participação ativa no Projeto envolve a coleta de dados sobre o consumo de energia em edifícios que pertencem à essas três prefeituras, análise da legislação e projetos significativos, entre outras ações.

 

Chamada pública nacional

Em âmbito nacional, o processo da chamada pública despertou o interesse do total de 130 municípios localizados em 21 Estados, o que representa 11% da população brasileira.

O processo seletivo para a escolha das cidades participantes envolveu tanto a faixa alvo do Projeto estabelecida para municípios com população entre 200.000 e 2.000.000 de habitantes, bem como critérios fundamentais para a fase de assessoria técnica que agora está em andamento, entre os quais se destacam:

-experiência comprovada na gestão de iniciativas públicas anteriores relacionadas à eficiência energética e hídrica de edifícios;

-existência de equipe capacitada, mobilizada e disponível para implementar atividades do projeto;

-e interesse genuíno em programas que envolvem os quatro eixos temáticos estruturadores do Projeto Cidades Eficientes do CBCS – eficiência energética, uso racional de água, mobilidade urbana e geração distribuída de energia.

“Ao liderar uma iniciativa que irá identificar comportamentos, modelar indicadores e formular boas práticas, disponibilizando todas essas informações aos gestores municipais para que possam ser absorvidas conforme as particularidades das cidades brasileiras onde atuam, fortalecemos nossa missão e o impacto positivo dos projetos que realizamos”, afirma a engenheira Dra. Clarice Degani, coordenadora executiva do CBCS.

Fase essencial durante o processo da chamada pública nacional, a equipe técnica do Projeto Cidades Eficientes do CBCS realizou entrevistas telefônicas com representantes da gestão de 20 municípios pré-selecionados.

O conjunto das informações obtidas nessa fase resultou na criação de uma base de dados que, por sua vez, permitiu mapear a situação atual das cidades brasileiras participantes no que refere especificamente aos eixos temáticos do Projeto: consumo de energia e água, e aspectos de mobilidade urbana relacionados ao cotidiano de uso dos edifícios públicos pelos funcionários.

Também permitiu, em razão do critério da distribuição geográfica que estabeleceu a necessidade de pré-selecionar representantes oriundos de diferentes regiões do Brasil, a criação de um panorama brasileiro que confirmou as prioridades do Projeto.

“Entre todos os municípios entrevistados, somente metade declarou possuir um banco de dados sobre consumo de energia e água nas edificações públicas, o que nos revela uma situação de alerta, já que trata-se de uma informação primordial para a elaboração de qualquer análise e posterior planejamento mais criterioso visando eficiência enérgica e uso racional de água nas cidades”, explicam a arquiteta Dra. Maria Andrea Triana e o engenheiro Edward Borgstein, coordenadores da equipe técnica do Projeto Cidades Eficientes do CBCS.

“Por outro lado, os dados obtidos nas entrevistas telefônicas reforçam a importância da execução do Projeto e validam o foco e as prioridades de trabalho previamente definidos para a nossa atuação junto aos gestores municipais”, concluem Triana e Borgstein.

 

 

Projeto Cidades Eficientes do CBCS

Acesse online a íntegra do documento Diagnóstico das Cidades Brasileiras Participantes | Projeto Cidades Eficientes do CBCS: Clique aquiprojeto cidades eficientes

Fase atual – próximos passos | Assessoria técnica aos três municípios selecionados

Atualmente, o Projeto Cidades Eficientes do CBCS está na fase da assessoria técnica junto aos órgãos municipais das três cidades brasileiras inscritas e selecionadas para a participação ativa na iniciativa, são elas: Jaboatão, em Pernambuco; Sorocaba, em São Paulo; e Florianópolis, em Santa Catarina.

O momento envolve coleta de dados do consumo de energia e água em edificações públicas; análise de legislação relacionada às áreas do projeto com o objetivo de apoiar a implementação de políticas públicas voltadas para a possível adoção de medidas de redução do consumo de energia e água; análise de projetos relevantes; e pesquisa de mobilidade referente ao deslocamento dos funcionários das prefeituras.

 

Sobre o Conselho Brasileiro de Construção Sustentável – CBCS

O CBCS é uma OSCIP criada em agosto de 2007 e se posiciona como ativo interlocutor e fórum independente para discussões subsidiadas pela ciência, contando com a participação do poder público, do poder privado, da academia e da sociedade civil. O CBCS, através de seus posicionamentos e projetos que executa, se propõe a criar e disseminar conhecimentos e boas práticas, mobilizando a cadeia produtiva para a sustentabilidade do setor da construção civil brasileira.

Curitiba testa ônibus 100% elétrico e com poluição zero

Um ônibus 100% elétrico e sem emissão de poluentes, começou a circular em Curitiba nesta quarta-feira (3/10). O veículo Volare, da montadora BYD, ficará um mês em teste na linha Circular-Centro.

“É um veículo moderno, sem emissão de gás carbônico, óxido de nitrogênio nem da fuligem dos veículos tradicionais, confortável e que tem a cara de Curitiba”, disse o prefeito Rafael Greca durante a viagem feita nesta terça-feira (2/10) para conferir as características do veículo. O trajeto foi da Rodoferroviária de Curitiba ao Jardim Botânico.

Curitiba testa ônibus 100% elétrico e com poluição zero

“Pedi que a Urbs avalie a possibilidade de implantarmos uma linha com ônibus movidos à energia elétrica. Se tudo for aprovado, vamos encomendar quatro veículos inovadores”, completou o prefeito, que estava acompanhado da primeira-dama, Margarita Sansone.

O ônibus 100% elétrico tem uma autonomia maior da bateria, diferentemente de versões anteriores, mais limitadas. A expectativa é de que ele rode 250 quilômetros por dia com uma carga cheia de bateria.

A linha Circular-Centro roda cerca de 160 quilômetros por dia. “Esperamos que este modelo confira autonomia suficiente para a linha”, disse o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.

O ônibus elétrico circulará das 6h20 às 19h30, no sentido horário da linha Circular-Centro. Além das características ambientais – como emissão zero de poluentes e silêncio do motor – o modelo em teste tem embarque facilitado para idosos, crianças e deficientes.

“A carroceria é amigável”, avaliou o prefeito, ressaltando que se trata de um veículo montado integralmente no Brasil, a partir de tecnologia chinesa.

Curitiba testa ônibus 100% elétrico e com poluição zero

 

Ajoelha

A suspensão pneumática faz o veículo baixar a altura do piso para facilitar o embarque de passageiros com problema de locomoção. Uma rampa na porta de entrada também facilita a mobilidade. “É como se o ônibus ajoelhasse para deixar a entrada no nível do solo, uma tecnologia que facilita o acesso”, explicou Ogeny.

 

Ebook Arquitetura Sustentável : 15 Princípios Básicos

Estamos muto felizes em anunciar o lançamento do nosso eBook Arquitetura Sustentável. Escrito pela nossa diretora, a arquiteta Juliana Rangel, em colaboração com as arquitetas Danielle Garcia e Francine Vaz.

Neste eBook você entenderá os 15 princípios básicos para alcançar projetos verdadeiramente sustentáveis, e as vantagens da construção sustentável.

Baixe aqui o seu Ebook Arquitetura Sustentável

Os benefícios da arquitetura sustentável são inúmeros, não só ambientais mas também econômicos e socioculturais.

– As vantagens ambientais em se construir sustentável são evidentes, destacando a redução do consumo de água e energia, a diminuição do uso racional de recursos naturais e da geração de resíduos e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.

-Construções sustentáveis garantem o retorno financeiro do investimento a médio prazo e a economia dos custos operacionais do empreendimento.

-O ambiente arquitetônico também afeta diretamente a todos nós, pois passamos a maior parte do nosso tempo em espaços construídos.

Por isso é fundamental que todos os arquitetos conheçam e apliquem os princípios da arquitetura sustentável, para a construção de ambientes ecologicamente corretos, confortáveis e saudáveis.

Baixe aqui o seu Ebook e saiba mais sobre esse tema tão importante!

MAIS DE 10 MIL PESSOAS JÁ LERAM O NOSSO EBOOK. 🙂

ebook ARQUITETURASUSTeNTÁVEL

Conheça também o nosso Curso Arquitetura Sustentável Online – 15 passos para transformar seus projetos: um treinamento COMPLETO passo a passo para alcançar projetos verdadeiramente sustentáveis.

.

Sobre as autoras do Ebook Arquitetura Sustentável : 15 Princípios Básicos:

Juliana Rangel: Sócia Fundadora da SustentArqui. Arquiteta e Urbanista, formada pela UFRJ-1999. Especializou-se o em Arquitetura Sustentável pela Universitat Politècnica de Catalunya UPC-Barcelona, ES em 2008 e em bioarquitetura pelo Instituto de Tecnologia Intuitiva e Bio-Arquitetura – Tibá.

Danielle Garcia: Arquiteta e Urbanista formada pelo Centro Universitário Metodista Bennett, especialista em Edifícios Sustentáveis: Projeto e Performance pela Universidade Católica de Petrópolis. Conquistou a credencial LEED AP BD+C em 2011, mas atua no mercado de green buildings desde 2009.

Responsável direta por certificações de edificações de grande visibilidade como o Museu do Amanhã (vencedor do prêmio internacional MIPIM na categoria Edifício Verde Mais Inovador – LEED® Gold), a Biblioteca Parque Estadual (LEED® Gold), o Hotel Grand Hyatt Rio de Janeiro (LEED® Certified), entre outros. Atualmente é sócia diretora da Chromati.

Francine Vaz: Arquiteta e Urbanista, formada pela UFRJ. Master of Science em Architecture, Energy and Sustainability pela London Metropolitan University. Especialista em Gestão de Negócios Sustentáveis pela UFF. Formada em Gestão de Projetos pela FIA-SP – Fundação Instituto de Administração. LEED® AP BD+C e ID+C.

Atualmente é consultora de sustentabilidade da empresa CTE, com 7 anos de experiência em consultoria green building, 10 anos de experiência em coordenação de projeto com equipes multidisciplinares e tipologias diversas e participou da certificação LEED de mais de 80 projetos.

Baixe aqui o seu Ebook

Benefícios das árvores para as cidades e pessoas

Todo mundo sabe que as árvores são importantes para o nosso meio ambiente. Mas você conhece todos os benefícios das árvores para as cidades e para as pessoas?



10 Benefícios das árvores para as cidades e pessoas:

– Absorvem o gás carbônico (CO2) e liberam oxigênio

– Aumentam a biodiversidade

– Diminuem os efeitos das ilhas de calor urbano

– Absorvem a água da chuva, diminuindo os riscos de enchentes

– Embelezam a cidade

– Oferecem sombra e diminuem a temperatura das cidades

– Diminuem a poluição sonora das cidades

– Diminuem a poluição, pois ajudam a filtram o ar

– Diminuem o nível de estresse das pessoas

– Enfim, melhoram a qualidade do ar das cidades e a qualidade de vida das pessoas

beneficios das arvores

Por todos esses benefícios das árvores, a ONU (Organização das Nações Unidas), recomenda que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados de área verde por habitante.

A poluição do ar aumenta o risco de doenças respiratórias crônicas, havendo estudos que a associam ainda às doenças cardiovasculares e ao câncer. As ondas de calor nas zonas urbanas também fazem milhares de vítimas, por ano.

Vários estudos têm demonstrado que o arvoredo urbano pode ser uma solução eficaz em termos de custos para ambos estes problemas.

Relacionado: Plantar árvores nas cidades devia ser usado como estratégia para a melhoria da saúde pública 

Um relatório, realizado pela organização The Nature Conservancy, os cientistas defendem que as árvores urbanas são uma importante estratégia para a melhoria da saúde pública nas cidades, devendo ser financiadas como tal.

Outros trabalhos também têm mostrado que as árvores urbanas têm um valor monetário significativo.

Segundo um estudo do Serviço Florestal dos EUA, cada $1 gasto para plantar árvores nas cidades tem um retorno de cerca de $5,82 em benefícios públicos.

Cuidados ao plantar árvores nas calçadas:

– Evitar espécies com frutos grandes, pois pode ser perigoso se cair em pessoas.

– Evitar espécies com espinhos e tóxicas

– Evitar espécies necessitam de poda freqüente

– Evitar espécies que tenham raízes agressivas

– Deixar uma área permeável em volta da árvore para o correto desenvolvimento da mesma

– Procurar por espécies nativas

World Green Building Week 2018 – foco em residências sustentáveis

A World Green Building Week é um evento online e gratuito, organizado pelo GBC Brasil, que discutirá a sustentabilidade no mercado residencial da construção. As palestras acontecerão entre os dias 25 a 28 de setembro.

Confira os principais temas que serão abordados na World Green Building Week 2018:

World Green Building Week 2018 residencias sustentáveis

 

A sócia fundadora do SustentArqui, Juliana Rangel, estará presente no evento ministrando uma palestra sobre residências saudáveis, no dia 26 de setembro, junto com as arquitetas Danielle Garcia da Chromati Arquitetura, e a Francine Vaz do CTE.

palestra lares saudáveis - world greenbuilding week
Arquitetas Juliana Rangel, Francine Vaz e Danielle Garcia

 

Não perca!

Faça aqui a sua inscrição para a World Green Building Week 2018

 

O GBC Brasil – Green Building Council Brasil – tem como missão transformar a indústria da construção civil e cultura da sociedade em direção à sustentabilidade, utilizando as forças de mercado para construir e operar edificações e comunidades de forma integrada. E, garantir o equilíbrio entre desenvolvimento econômico, impactos sócio ambientais e uso de recursos naturais, contribuindo para melhoria da qualidade de vida e bem-estar das gerações presentes e futuras.

Como as certificações ambientais podem contribuir para a AGENDA 2030

Confira o artigo da arquiteta Mônica Fischer para o GBC Brasil sobre as contribuições das certificações ambientais à AGENDA 2030:

O Fórum Político de Alto Nível sobre desenvolvimento Sustentável da ONU, a partir da constatação que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões é o maior desafio global, e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável do planeta, elaborou, em 2015, o documento Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.

Nele são apresentados 17 objetivos detalhados em 169 metas, que funcionam como uma lista de tarefas a serem cumpridas pelos governos, sociedade civil, setor privado e todos cidadãos na jornada coletiva para um 2030 sustentável,sem deixar ninguém para trás.

Nesse sentido, certificações ambientais de edificações são uma importante ferramenta para a transformação da construção civil, setor que responde por grande parte dos impactos negativos ao meio ambiente e que é um elemento fundamental no cumprimento das metas propostas pela agenda.

Através das certificações ambientais consegue-se mensurar, avaliar e mitigar os impactos ambientais da implantação, construção e uso de uma edificação, contribuindo não só para a esfera ambiental do desenvolvimento sustentável, como também a econômica e social, na medida em que gera valor e envolve um grande número de pessoas durante todo o ciclo de vida de um empreendimento.

Um estudo feito pela autora deste artigo, identificou 16 metas da agenda 2030 que podem ser beneficiadas diretamente pela adoção das certificações ambientais LEED e GBC Brasil Casa, durante o projeto, construção e uso de edificações.

– Questões de saúde e bem-estar (meta 3.9):

São beneficiadas pelos incentivos às soluções alternativas de transporte, como o caminhar, o uso da bicicleta e do transporte público, promovidas como meio de redução da poluição do ar por veículos automotores. Também beneficiam a meta, as ações promovidas durante a obra, como os planos de prevenção da poluição do ar por materiais particulados e controle da erosão do terreno.

Quanto à qualidade do ar interior da edificação, as certificações incentivam o uso de materiais de construção de baixa ou nenhuma emissão de contaminantes que possam causar lesão, desconforto ou mal-estar aos operários da construção e aos futuros usuários.

– Educação de qualidade (meta 4.4)

O GBC Brasil contribui na busca por educação de qualidade (meta 4.4), na medida em que inclui em sua certificação, oportunidades de desenvolvimento profissional e pessoal aos funcionários que participam da obra, propondo cursos relacionados a atividades da construção, alfabetização, inclusão digital entre outros.

Conheça os cursos online sobre o LEED e o Referecial GBC Casa e condomínios do GBC Brasil

– Gestão sustentável da água(metas 6.3 e 6.4)

As certificações contribuem com a gestão sustentável da água(metas 6.3 e 6.4), já que promovem estratégias como a redução de superfícies impermeáveis, a manutenção de áreas verdes no terreno, o uso de adubos orgânicos e controle não-tóxico de pragas como forma de manter a qualidade da água pluvial e não impedir sua infiltração no lençol freático.

Para a redução da demanda do consumo da água, incentivam a adoção de dispositivos hidrossanitários de alta eficiência, práticas de irrigação eficientes no paisagismo, o controle do consumo e o reúso da água.

– Eficiência energética(metas 7.2 e 7.3)

Em se tratando de eficiência energética, as certificações incentivam o uso de fontes renováveis de energia como painéis fotovoltaicos, geradores eólicos e painéis coletores para aquecimento da água.

Promovem estratégias passivas de projeto considerando a orientação solar, ventilação, iluminação natural e a zona bioclimática, como forma de reduzir as necessidades energéticas das edificações.

Ainda durante o projeto, medem o desempenho energético dos diversos sistemas da edificação através de simulações por computador, para melhorá-los com tomada de decisões estratégicas. Incentivam também o uso de equipamentos, lâmpadas e eletrodomésticos eficientes e o monitoramento do consumo de energia.


– Trabalho decente (meta 8.3)

Sobre trabalho decente (meta 8.3), o GBC Brasil exige que as empresas construtoras e os fornecedores de materiais e serviços atendam aos requisitos de legalidade, formalidade e qualidade da mão-de-obra.

– Fomento de inovação (meta 9.5)

O tema fomento de inovação (meta 9.5), é abordado nas duas certificações quando incentivam as equipes de projetos a buscarem soluções e estratégias inovadoras não abordadas em seus manuais. Além disso, o LEED incentiva também o atendimento de propostas da sua biblioteca de créditos pilotos.

– Cidades sustentáveis (meta 11.6)

O assunto cidades sustentáveis (meta 11.6) é amplamente abordado nas certificações. Em relação a qualidade do ar, por exemplo, elas incentivam o uso de transportes alternativos como forma de mitigar a poluição proveniente da queima dos combustíveis derivados do petróleo.

Para a redução dos despejos em aterros e incineradores, de resíduos de construção e dos gerados pelos ocupantes da edificação, as certificações incentivam a recuperação, reutilização e reciclagem de materiais, bem como o uso de materiais com conteúdo reciclado.

– Consumo e produção sustentáveis (metas 12.2 e 12.5)

O consumo e produção sustentáveis (metas 12.2 e 12.5), são vistos pelas certificações sobre a ótica da gestão e uso eficiente de recursos naturais e redução da geração de resíduos nas obras, e empregam as mesmas estratégias de uso responsável de materiais, indicadas no item anterior.

Além disso, propõem a revisão de sistemas construtivos e utilização de sistemas modulares, para reduzir a perda de materiais e exige o uso de madeiras certificadas, promovendo o manejo sustentável em toda a cadeia produtiva.

A análise do ciclo de vida de um produto é um ponto abordado nas certificações como forma de entendimento dos seus impactos ambientais, desde a extração até sua disposição no lixo.

– Mudanças climáticas(meta 13.3)

As questões sobre Mudanças climáticas(meta 13.3), são beneficiadas pela promoção do uso de transportes alternativos e o uso de fontes renováveis para geração de energia elétrica e aquecimento da água como forma de mitigar a poluição derivada da queima dos combustíveis fósseis como o petróleo, carvão mineral e o gás natural.

Outras atividades que emitem grande quantidade de CO2 e gases formadores do efeito estufa, como o descarte de resíduos em lixões e o desmatamento das florestas, são combatidas pelas certificações com a correta gestão dos resíduos da construção e o uso de madeiras certificadas, provenientes de espécies nativas legalizadas ou exóticas de rápido crescimento.

– Ecossistemas terrestres(metas 15.1, 15.3, 15.5 e 15.8)

Finalizando com ecossistemas terrestres(metas 15.1, 15.3, 15.5 e 15.8), as certificações ambientais enfatizam a importância da escolha cuidadosa do local de implantação da nova edificação e a preferência em fazê-la em núcleos de desenvolvimento urbanos já consolidados, protegendo terras e diminuindo a pressão em áreas naturais.


Também promovem a preservação de áreas naturais existentes com a restauração e conservação de plantas nativas, habitat de animais selvagens, zonas úmidas e corpos d’água. Inibem o desmatamento de florestas através do incentivo do consumo de madeiras certificadas.

Muito importante ressaltar que, o LEED Homes e o GBC Brasil Casa incentivam o uso de espécies de plantas nativas do ecossistema local e adotam como pré-requisito a não utilização e retirada de espécies de plantas invasoras no paisagismo do empreendimento, como forma de proteger a biodiversidade nativa.

Por Mônica Fischer

Arquiteta e Urbanista, especialista em construções sustentáveis, consultora GBC Brasil Casa.

Baseado em seu artigo ANÁLISE DA CONTRIBUIÇÃO DAS CERTIFICAÇÕES AMBIENTAIS AOS DESAFIOS DA AGENDA 2030 publicado na Revista Internacional de Ciências da UERJ, 2018. (http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/ric/article/view/30754)

Fonte: GBC Brasil

Sustentabilidade na arquitetura: o que ela pode representar para projetos arrojados?

Veja como a sustentabilidade na arquitetura pode te ajudar a contribuir com a preservação e o bem-estar do mundo em que vivemos

Um projeto arquitetônico sustentável busca reduzir, ou evitar completamente, o esgotamento de recursos críticos como energia, água, terra e matérias-primas; prevenir a degradação ambiental causada por instalações e infraestruturas; e construir ambientes que sejam habitáveis, confortáveis, seguros e produtivos.

Edifícios usam recursos (energia, água, matérias-primas, etc.), geram resíduos, emitem gases para a atmosfera potencialmente prejudiciais e mudam fundamentalmente a função do terreno e a capacidade desse terreno de absorver e capturar água do solo.

Proprietários de prédios, arquitetos e construtores enfrentam desafios únicos para atender às demandas por instalações novas e renovadas que sejam acessíveis, seguras, saudáveis e produtivas, minimizando os impactos negativos para a sociedade, o meio ambiente e a economia.

Além de incluir conceitos de arquitetura sustentável em novas construções, os defensores da sustentabilidade geralmente incentivam a modernização de edifícios existentes em vez de construir novos. Essa ação pode muitas vezes ser mais rentável do que construir uma nova instalação.

Projetar grandes reformas e modernizações para que os edifícios existentes incluam atributos de projetos sustentáveis reduz os custos de operação e os impactos ambientais e pode aumentar a resiliência dos edifícios.

A “energia incorporada” do edifício existente (um termo que expressa o custo dos recursos em trabalho humano e materiais consumidos durante a construção e uso do prédio) é desperdiçada quando se permite que a edificação se decomponha ou seja demolida.

sustentabilidade na arquitetura
Crédito da imagem: Scott Webb/Pexels

E, embora a definição de arquitetura sustentável evolua ao longo do tempo, seis princípios fundamentais persistem. Abaixo, veja cada um deles e saiba o que a sustentabilidade na arquitetura pode representar para projetos arrojados.

1. Otimiza o potencial da edificação

A criação de edifícios sustentáveis começa com a seleção adequada do local, incluindo a consideração da reutilização ou reabilitação de edifícios existentes. A localização, orientação e paisagismo de um edifício afetam os ecossistemas locais, os métodos de transporte e o uso de energia.

Incorporar princípios inteligentes de crescimento ao processo de desenvolvimento do projeto de imóveis à venda é importante tanto se estamos falando de um único prédio, um campus ou um grande complexo.

A segurança física é um problema crítico na otimização do design do prédio, pois inclui ruas de acesso, estacionamento, barreiras de veículos e iluminação de perímetro. Seja projetando um novo edifício ou reformando um edifício existente, a arquitetura do local deve integrar-se a um design sustentável para alcançar um projeto bem-sucedido.

O local de um edifício sustentável deve reduzir, controlar e/ou tratar o escoamento de águas pluviais. Se possível, esforce-se em apoiar a flora e fauna nativas da região no desenho da paisagem dos seus imóveis.

2. Otimiza o uso de energia

Com a demanda cada vez maior de recursos de combustíveis fósseis e preocupações crescentes sobre a independência e segurança energética, e com os impactos das mudanças climáticas globais se tornando mais evidentes, é essencial encontrar maneiras de reduzir a carga de energia, aumentar a eficiência e maximizar o uso de fontes renováveis nos seus imóveis à venda.

Melhorar o desempenho energético dos edifícios existentes é importante para aumentar a nossa independência energética. Organizações governamentais e do setor privado estão se comprometendo cada vez mais com a construção e operação de prédios com energia zero para reduzir significativamente a dependência de combustíveis fósseis.

3. Protege e preserva os recursos hídricos

Em muitas partes do Brasil, a água doce é um recurso cada vez mais escasso.

Como a construção modifica fundamentalmente a função ecológica e hidrológica das terras não construídas, um edifício sustentável deve procurar minimizar a cobertura impermeável criada, por meio de práticas que possam reduzir esses impactos usando água de maneira eficiente e reutilizando ou reciclando água para uso local, quando possível.

O esforço para levar água potável para as nossas torneiras domésticas consome enormes recursos energéticos em bombeamento, transporte e tratamento.

Muitas vezes, substâncias químicas potencialmente tóxicas são usadas para tornar a água potável, além de que os custos ambientais e financeiros do tratamento de esgoto são muito significativos.

É por isso, portanto, que vale a pena nós nos utilizarmos da sustentabilidade na arquitetura e na construção de complexos de casas e apartamentos.

4. Otimiza o espaço de construção e o uso de materiais

Enquanto a população mundial continua a crescer (para mais de 9 bilhões até 2050), o consumo de recursos naturais continuará a aumentar e a demanda por bens e serviços adicionais continuará a reduzir os recursos disponíveis.

É essencial obter um uso integrado e inteligente de materiais que maximizem o valor do prédio, evitem a poluição desenfreada e preservem os recursos naturais.

Os materiais utilizados em um edifício sustentável minimizam os impactos ambientais do ciclo de vida de um prédio, como o aquecimento global, o esgotamento de recursos e a toxicidade.

Os materiais ambientalmente preferíveis reduzem os impactos na saúde humana e no meio ambiente e contribuem para melhorar a segurança e a saúde dos trabalhadores e para reduzir os custos de descarte.

5. Melhora a qualidade ambiental interna

A qualidade ambiental interna de um edifício tem um impacto significativo na saúde, conforto e produtividade dos ocupantes.

Entre outros atributos, um edifício sustentável maximiza a iluminação natural, tem ventilação e controle de umidade apropriados, otimiza o desempenho acústico e evita o uso de materiais com emissões de Compostos Orgânicos Voláteis (COVs).

Os princípios da qualidade ambiental interna também enfatizam o controle dos ocupantes sobre sistemas como iluminação e temperatura, sendo por isso muito utilizados ultimamente em apartamentos para vender em Florianópolis.

6. Otimiza as práticas operacionais e de manutenção

Considerar questões operacionais e de manutenção de um edifício durante a fase de projeto preliminar de uma instalação contribui para a melhoria dos ambientes de trabalho, para uma maior produtividade, para a redução de custos de energia e de recursos e para a prevenção de falhas no sistema estrutural.

Incentive os operadores de edifícios e o pessoal de manutenção a participar das fases de projeto e desenvolvimento, a fim de garantir operações e manutenção ideais do edifício e de seus recursos, como instalações de águas pluviais projetadas para reduzir o impacto do edifício sobre o solo.

Recrute, desenvolva e treine o pessoal de manutenção para operar edifícios de alto desempenho cada vez mais sofisticados.

Arquitetos podem especificar materiais e sistemas que simplifiquem e reduzam os requisitos de manutenção; que requeiram menos água, energia e produtos químicos/tóxicos; e que sejam rentáveis e reduzam os custos do ciclo de vida da edificação.

E aí, já sabia de todos esses benefícios que a sustentabilidade na arquitetura pode proporcionar tanto a projetos simples quanto aos arrojados? Compartilhe o post nas redes sociais e incentive esses cuidados extras com a natureza e com o meio em que vivemos!



Inmetro prorroga consulta pública sobre eficiência energética em edificações

O Inmetro prorrogou até o dia 15 de outubro o prazo para recebimento de contribuições para a consulta pública sobre eficiência energética em edificações, que visa discutir a proposta de aperfeiçoamento do Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ). para edifícios comerciais, de serviços e públicos.

Dentre as principais alterações propostas neste aperfeiçoamento, destacam-se:

· Introdução de novos métodos de avaliação do nível de eficiência energética de edificações (método simplificado e de simulação), que buscam aproximar ainda mais os resultados da avaliação do consumo real das edificações;

· Melhorias no formato das etiquetas, que passam a fornecer um conjunto complementar de informações e indicar os consumos de energia por uso final (iluminação, condicionamento de ar, água quente, etc.);

· Introdução de novas tipologias de edificações (escritórios, educacionais, hospedagem, hospitalares, etc.);

· Introdução da abordagem de energia primária, que possibilita integrar diferentes fontes de energia (elétrica, térmica, gás, solar, etc.) na avaliação do desempenho energético da edificação;

· Melhoria do indicador de desempenho, que passa a comparar a edificação com suas características reais à mesma edificação, adotando-se condições de referência, dentre outras alterações.

De forma comparativa em relação ao ato normativo anterior (Portaria Inmetro nº 372/2010), podem ser destacadas as seguintes mudanças:

Inmetro prorroga consulta pública sobre eficiência energética em edificações tabela

 

Após o término da consulta pública sobre eficiência energética em edificações, o Inmetro entrará em contato com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria para que indiquem representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

O documento com a proposta completa pode ser acessado no link: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002520.pdf .

Já as contribuições, devem ser encaminhadas no formato da planilha modelo disponibilizada em http://www.inmetro.gov.br/legislacao/ para o e-mail dipac.consultapublica@inmetro.gov.br , ou por correspondência para o endereço abaixo:

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro

Diretoria de Avaliação da Conformidade – Dconf

Rua Santa Alexandrina n.º 416 – 5º andar – Rio Comprido

CEP 20.261-232 – Rio de Janeiro – RJ

Terra Brasil 2018 – Congresso de Arquitetura e Construção com Terra no Brasil

Entre os dias 30 de outubro e 02 de novembro de 2018 acontecerá o VII Congresso de Arquitetura e Construção com Terra no Brasil – Terra Brasil 2018 – com o tema “Território e Trabalho: a produção da arquitetura com terra no Brasil”.

Ao trabalhar o tema Território e Trabalho: a produção da arquitetura com terra no Brasil, pretende-se trazer luz a algumas questões de vital importância. O cenário atual é de forte crise econômica, social e política, e é justamente em momentos críticos como este que se deve, analisando conjunturas, propor novas formas de operar para transformar nossa realidade.

Relacionado: Conheças as vantagens da construção com terra

No que tange a Arquitetura de Terra é de fundamental importância que se reflita sobre a produção dos espaços (tanto nas cidades como no campo) para que a inserção das técnicas estejam em consonância com as demandas do meio.

terra brasil congresso de arquitetura ecologica

 

 

Discutir território e trabalho na produção da arquitetura com terra significa:

– Intensificar a reflexão sobre geografia, antropologia, economia e política como bases para se desenvolver tecnologia.

– Abrir campos de trabalho que considerem como pesquisa o lugar e a sociedade, como disparadores da reflexão sobre novos modos de construir, habitar e se relacionar.

– Aprofundar as compreensões a cerca do mundo do trabalho dentro da produção das arquiteturas de terra.

– Fomentar as reflexões a respeito das técnicas e tecnologias, como interfaces entre o mundo rural e urbano, entre as tradições e a contemporaneidade.

– Ampliar a territorialidade e as fronteiras de atuação, focando na busca de soluções para desafios sociais, culturais e financeiros já conhecidos, além da produção, do trabalho e do consumo da arquitetura e construção com terra.

– Envolver a sociedade, o poder público, os produtores e possíveis consumidores de arquitetura de terra no Brasil no debate sobre novos territórios, além dos limites fronteiriços hoje conhecidos, para os trabalhos da construção e arquitetura de terra.

 

Este evento, organizado pela Rede Terra Brasil de Arquitetura e Construção com Terra, acontecerá na cidade do Rio de Janeiro – RJ, com o apoio da Universidade Santa Úrsula, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

​Para possibilitar a análise das conjunturas atuais e propor novas formas de operar e transformar a arquitetura e construção com terra, esta edição acontecerá mediante dinâmicas interativas. Assim, cada dia terá um tema específico, a saber: território e trabalho; matéria e material; técnica, tecnologia e arquitetura; futuro da arquitetura e da construção com terra no Brasil.

Tais dinâmicas se desenvolverão por meio de palestras, mesas redondas e grupos de trabalho.

A intenção é de suscitar debates e propiciar propostas concretas entre os participantes, profissionais, pesquisadores, interessados, atores políticos, membros de comunidades, entre outros.

Oficinas de práticas construtivas acontecerão ao longo do evento, possibilitando uma experimentação com uma duração maior, e permitindo um intercâmbio entre práticas e debates, experimentações e propostas, reflexões e materializações.

 

OFICINAS DE PRÁTICAS CONSTRUTIVAS DO TERRA BRASIL 2018

Ao longo do evento serão realizadas diversas oficinas práticas relacionadas às técnicas construtivas com terra mais correntes no Brasil. Dentre elas teremos:

– Ensaios de laboratório;

– Teste Carazas / Testes de terreno;

​- Adobe;

– Técnicas mistas;

– Taipa de pilão;

– Bloco de terra comprimida (BTC);

– Terra ensacada;

– Revestimentos de terra;

– Tintas de terra.

terra brasil
Foto: Divulgação

EXPOSIÇÕES DO TERRA BRASIL 2018

Será realizada a exposição de trabalhos no formato de pôster, intitulados Projetos & Obras (P&O), com a apresentação de: projetos, obras, casos de estudos, resultados de investigações ou outras atividades relacionadas à produção de arquitetura e construção com terra.

As apresentações deverão conter informações basicamente visuais (croquis, desenhos técnicos, fotografias, etc.) e descritivas (contexto, materiais construtivos, técnicas utilizadas, etc.).

 

MESAS REDONDAS E GRUPOS DE TRABALHO

Serão compostas diferentes Mesas Redondas que contarão com profissionais, pesquisadores, atores políticos, membros de comunidades, entre outros, que estarão suscitando debates em torno de diferentes temáticas. Articulados a estas mesas redondas serão montados Grupos de Trabalhos com o intuito de ampliar a discussão e aprofundar os diálogos sobre os temas propostos, a saber:

– Território e trabalho;

– Matéria e material;

– Técnica, tecnologia e arquitetura;

– Futuro da arquitetura e da construção com terra no Brasil.

 

PALESTRAS DO TERRA BRASIL 2018

Diversos profissionais e pesquisadores da construção com terra, do Brasil e do exterior, estarão presentes com o intuito de expor experiências, reflexões e perspectivas com relação à produção da arquitetura e construção com terra.

 

FAÇA AQUI A SUA INSCRIÇÃO PARA O TERRABRASIL 2018

Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis do SILABAS

Em sua 1a edição, o Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis do SILABAS teve o objetivo de fomentar a participação de estudantes de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil nas temáticas relacionadas à bioconstrução, arquitetura vernacular e eco soluções.

A premiação foi entregue durante o 3º SILABAS – Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade, onde estudantes de diversas universidades apresentaram os projetos do concurso com a temática de projetos de interesse social utilizando os preceitos da permacultura e arquitetura de baixo impacto ambiental.

Sabe-se construção civil é uma das atividades que mais geram resíduos e degradação e deste fato surge a urgência em promover mudanças que vão desde a pesquisa de materiais e técnicas mais “verdes” até a observância das formas de construir de nossos antepassados e sociedades tradicionais.

Acreditando que estas mudanças podem vir a partir da educação e reeducação daqueles que atuam na construção civil, a comissão organizadora do SILABAS decidiu lançar o Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis voltado para estudantes de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil.

Tendo em vista que a arquitetura sustentável ainda é bastante elitizada e poucos são os empreendimentos de interesse social que apresentam alguma busca por eficiência energética, este concurso pretende reconhecer e premiar projetos que apresentem boas ideias e soluções sustentáveis para unidades de habitação social.

Critérios como conforto, inovação e viabilidade econômica foram avaliados, sempre sob a ótica da sustentabilidade.

1o Lugar – Alunos da Universidade Estácio de Sá

O primeiro lugar do concurso ficou para os alunos da Universidade Estácio de Sá – Campus Tom Jobim, o trabalho orientado pela Prof. Eliane Silva Barbosa.

O grupo foi composto pelos alunos Ana Luíza de Andrade Brito Sumar, Gabriel Nasra Tunes, Gabrielly Paula da Silva Ribeiro, Isadora Ferraz Faria Canil e Tatiane da Silva Pereira.

Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
O grupo de alunos da Universidade Estácio de Sá ficou com o primeiro lugar e um prêmio em dinheiro

Acesse o trabalho completo do primeiro lugar neste link.

2o Lugar – Alunos da UNICAMP.

O trabalho orientado pela Prof. Vanessa Gomes da Silva e executado pelos alunos Alessandra Silva, Andrey Marcondes, Camila Torato, Bárbara Maia e Hannah Komuro intitulado “Duo Casa” foi também considerado uma excelente solução.

Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Alunos da UNICAMP ficaram em segundo com o “Duo Casa”

O projeto completo pode ser acessado aqui

3o Lugar – Alunos da UNOPAR – Campus Nova Friburgo – RJ.

O trabalho orientado pelo Arquiteto Túlio Eduardo de Souza Rezende e executado pelos alunos Felipe Feitosa Lorenção, Sulane de Castro Oliveira e Thamara Nogueira de Lima Ribeiro. O projeto de uso misto, residencial/comercial coloca as moradias sociais na área central da cidade.

Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Vencedores do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis
Alunos da UNOPAR – Campus Nova Friburgo em terceiro lugar no concurso SILABAS 2018

Os alunos receberam um prêmio em dinheiro além de certificado de Menção Honrosa assinado pelo Arquiteto Descalço, o holandês Johan Van Lengen fundador do TIBÁ, Nilson Dias, gerente de projetos do Instituto Pindorama e pela Arquiteta Myrtes Marcelle do SEBRAE-RJ. Na solenidade o Arquiteto Tomaz Lotufo da Des_Escola de Arquitetura entregou os certificados junto com Aline Barreto do SEBRAE-RJ.

O trabalho completo pode ser acessado neste link.

A próxima edição do Concurso Estudantil de Projetos Sustentáveis será em Setembro de 2019 durante o 4º Simpósio Latino-Americano de Bioarquitetura e Sustentabilidade.

Mais informações serão divulgadas em momento oportuno para os estudantes que se cadastrarem neste link: https://conteudo.pindorama.org.br/pre-inscricao-silabas

Fonte: Festival da Sustentabilidade

Iluminando a comunidade – parceria instala postes ecológicos em bairro carente

Iluminando a comunidade é uma parceria da Eletropaulo com o Litro de Luz, instituição que desenvolve soluções sustentáveis para combater a falta de iluminação nas cinco regiões do Brasil.

Sábado passado, dia 1º de setembro, foram instalados 20 postes sustentáveis na comunidade Boulevard da Paz, localizada no bairro do Campo Limpo, em São Paulo.

Relacionado: Poste sustentável é criação vencedora de prêmio 

Ao todo, cerca de 70 pessoas estiveram envolvidas na iniciativa, sendo 40 voluntários da distribuidora e 15 do Litro de Luz, além dos moradores da comunidade.

O objetivo da instituição é levar energia para regiões carentes, por meio de soluções ecológicas e economicamente sustentáveis.

“No caso desta comunidade, alguns locais não têm iluminação pública, como o campo de futebol. Então, ao levarmos iluminação, garantimos segurança e qualidade de vida para a população. Estimamos 350 pessoas beneficiadas”, diz Fabrizio Bopp Panichi, gerente de sustentabilidade da Eletropaulo.

iluminando a comunidade litro de luz

iluminando a comunidade litro de luz

O poste é feito com garrafa PET, painel solar, bateria, LED e canos PVC, gerando iluminação por meio de energia solar fotovoltaica, que tem menor custo e é ecologicamente sustentável. A estrutura possui um circuito que acende e apaga a luz de acordo com a claridade do ambiente.

“Por meio das soluções do Litro de Luz, a falta de iluminação para guiar os moradores por algumas ruas de Boulevard da Paz será resolvida”, afirma Laís Higashi, presidente do Litro de Luz Brasil. “Nessa grande parceria, buscamos aumentar a qualidade de vida das famílias e oferecer a oportunidade para a comunidade estudar à noite, acordar mais cedo para ir trabalhar, socializar com a vizinhança e as crianças poderem brincar por mais tempo nas ruas”, acrescenta.

Esta foi a segunda edição da “ Iluminando a Comunidade ”, da Eletropaulo. A primeira aconteceu no ano passado, na Vila Moraes, em São Bernardo do Campo, região do ABCD Paulista.

 

Fotos reprodução Facebook Litro de Luz

Casa modular e sustentável – conheça a SysHaus

O renomado arquiteto Arthur Casas junto com uma startup criaram a SysHaus; um modelo sustentável de casa modular altamente flexível, que pode ser montada em menos de um mês.

O modelo de 200 metros esteve recentemente em exposição na edição de São Paulo da Casacor. Lançado por uma startup de engenharia e construção que tem como objetivo criar casas atraentes e ecológicas que podem ser construídas rapidamente e compradas com relativa facilidade.

casa modular e sustentável syshaus

As peças são desenvolvidas exclusivamente com base nas necessidades e especificações de cada projeto, de modo extremamente eficiente e funcional. Não há entulho, não há perdas; os resíduos e desperdícios tendem a zero, e o tempo gasto com a obra é mínimo.

Relacionado: Leaphome: Casa sustentável modular na Itália

A construção pode ser completada em até seis meses, da concepção à entrega das chaves.

casa modular e sustentável syshaus

“A casa SysHaus traz um novo conceito para a vida contemporânea, onde eficiência, praticidade e sustentabilidade não são apenas práticas ideais, mas também eficazes”, disse Studio Arthur Casas em uma descrição do projeto.

Casa modular e sustentável:

A casa modular além de evitar desperdícios, possui vários recursos sustentáveis, um sistema de captura e reutilização de água da chuva e um biodigestor que converte lixo orgânico em gás para uso na cozinha e na lareira, e tomadas para veículos elétricos.

Os compradores podem adicionar também painéis fotovoltaicos, um telhado verde; que ajuda a fornecer conforto térmico e acústico; e tecnologias de smart-home.

A estrutura de pilares, vigas e parafusos de aço dispensa fundação e concretagem. Tudo é encaixado, do piso ao forro. Cerca de 90% dos componentes vêm da fábrica sob medida. Além disso, 100% dos materiais utilizados são recicláveis.

casa modular e sustentável syshaus

Grandes aberturas favorecem a iluminação e ventilação natural, reduzindo o consumo de energia com iluminação e ar condicionado.

casa modular e sustentável syshaus
casa modular e sustentável syshaus

Proporcionar um alto nível de flexibilidade também foi uma preocupação norteadora do design de interiores. 

casa modular e sustentável syshaus

Fotos:  Filippo Bamberghi

Green Spine – O incrível projeto de um arranha-céu verde na Austrália

O escritório de arquitetura holandês UNStudio e o australiano Cox Architecture revelaram recentemente a “ Green Spine ”, a proposta vencedora de um concurso para um novo arranha-céu em Melbourne, na Austrália.

Selecionados entre uma lista de famosos arquitetos, que inclui nomes como BIG e OMA, a UNStudio e Cox Architecture fizeram um projeto cheio de vegetação com 6.191 metros quadrados.

O projeto vencedor está constituído de duas torres com geometrias torcida e  muitos terraços verdes.

Uma torre residencial eleva-se a 356 metros, com um Jardim Botânico no topo, acessível ao público, enquanto a outra torre de hotéis e escritórios tem 252 metros de altura.

Green Spine arranha-céu verde
.
edifício verde
.
Green-Spine-arranha-céu
.

O desenvolvimento de uso misto será integrado ao tecido urbano com uma ampla gama de recursos programáticos e espaços internos e externos.

Green-Spine-arranha-céu
.
Green Spine arranha-céu
.

O espaço paisagístico do Green Spine (Coluna Verde) parece fluir desde o nível da rua   continuamente, envolvendo as duas torres e culminando nos jardins do topo da torre.

Relacionado: Projeto de Jean Nouvel com jardins verticais de Patrick Blanc na Austrália

O térreo abrangerá a maioria dos espaços de uso misto e estará aberto tanto para os moradores quanto para a comunidade em gerali ncluindo um mercado, lojas e áreas de entretenimento

Green Spine arranha-céu verde

“Esta espinha multifacetada é criada pela divisão aberta da massa única potencial em seu núcleo, formando assim duas estruturas distintas e fazendo com que elas revelem os estratos quase geológicos de suas camadas centrais à medida que se elevam acima de um cânion cheio de luz” explica o UNStudio.

Green Spine arranha-céu sustentável

Sustentabilidade

Espera-se que a vegetação do Green Spine mitigue o efeito de ilha de calor urbana, absorva o ruído e combata a poluição do ar.

O arranha-céu verde será construído com materiais e plantas locais e nativas da Austrália.

As fachadas de vidro de alto desempenho dos edifícios seguem estratégias de design passivo, enquanto as aletas de sombreamento externas controlam o ganho solar.

O uso de energia e água também será minimizado sempre que possível.

Green Spine arranha-céu verde
Atelier Ten’s sustainability benchmarks
Green Spine arranha-céu verde
arranha-céu verde

6° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura ‒ Habitat Sustentável

O 6° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura ‒ Habitat Sustentável é uma iniciativa do Grupo Saint-Gobain e tem a finalidade de reconhecer e premiar projetos de arquitetura que se destacaram em soluções para o conforto do ambiente, além de mobilizar profissionais e estudantes que acreditam que a construção civil exerce significativa contribuição para a sustentabilidade do setor e bem-estar dos usuários.

Relacionado: Casa Terra: projeto inovador vence o prêmio Saint Gobain 

O prêmio ainda incentiva o uso de tecnologias e soluções inovadoras, e a correta especificação de produtos e processos construtivos.

Para a Saint-Gobain, o habitat deve proporcionar qualidade de vida e bem-estar aos usuários.

O grupo acredita fortemente em soluções construtivas que promovam o conforto do ambiente, com soluções que garantam a economia de energia, o equilíbrio da iluminação natural e artificial, o conforto térmico e acústico, e ambientes adaptados às necessidades de cada etapa da vida do usuário, sem abrir mão do cuidado com a saúde.

Os diversos confortos de uma edificação ‒ térmico, acústico, visual, modular e de saúde ‒ são temas centrais do 6° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura, aliados ao uso da inovação e sustentabilidade das soluções construtivas.

 

Categorias:

Profissionais e estudantes

 6° Prêmio Saint-Gobain de Arquitetura ‒ Habitat Sustentável

RESIDENCIAL
Projetos ou edificações de uso residencial, unifamiliar ou multifamiliar, ou de uso misto (comercial e residencial), cujo uso predominante seja residencial.

COMERCIAL
Projetos ou edificações de uso exclusivamente comercial ou de serviços: instalações industriais ou edificações de uso misto (comercial e residencial), cujo uso predominante seja comercial.

INSTITUCIONAL
Projetos ou edificações institucionais, como aeroportos, terminais rodoviários, ferroviários e hidroviários, hospitais, escolas, órgãos públicos, museus, centros esportivos, religiosos e de lazer, entre outros.

 

Premiação:

São mais de R$ 280 mil em prêmios e uma viagem internacional. *Consulte o regulamento.

 

As inscrições são feitas através do site: http://www.premiosaintgobain.com.br/

Prazo de inscrição: até às 23h59 do dia 30 de Outubro de 2018 (horário de Brasília).

Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade 2018

O Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade convida você a projetar e construir o amanhã. As inscrições vão até dia 31 de agosto.

Uma iniciativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, por meio da sua Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (COMAT) e com a correalização do SENAI Nacional.

O prêmio CBIC tem como objetivo reconhecer, premiar e divulgar soluções relacionadas à tecnologia e gestão da produção em construção civil e relacionadas à sustentabilidade dos empreendimentos de construção civil, em diferentes categorias, que contribuam para a modernização da construção civil brasileira.

A contribuição à modernização deverá se caracterizar por impacto das soluções à elevação da produtividade na produção, melhoria do desempenho técnico dos empreendimentos, melhoria das condições de trabalho, automação de atividades, e outras repercussões desta natureza para os produtos finais ou quaisquer etapas do processo produtivo.

 

Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade 2018

 

Podem participar profissionais, órgãos públicos, pesquisadores, professores e estudantes de graduação e de pós-graduação de todo o País ou de empresas e instituições estrangeiras, desde que as mesmas desenvolvam trabalhos que atendam aos requisitos da premiação. Também serão aceitos projetos que constam em estudo de caso.

O prêmio é composto por cinco categorias: Materiais e Componentes; Sistemas Construtivos; Gestão da Produção e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); Pesquisa Acadêmica; e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).

 

INSCREVA SEU PROJETO
Participam representantes de empresas, pesquisadores, professores, profissionais autônomos e estudantes de todo o País que desenvolvam trabalhos inovadores cujos os resultados contribuam para a inovação do setor.

PREMIAÇÃO:

Exibição do trabalho no 91º Encontro Nacional da Indústria da Construção – ENIC
Divulgação nos canais de comunicação da CBIC *
Divulgação em revista de ampla circulação no setor *
Missão técnica internacional

A cerimônia de premiação será no dia 11 de dezembro, em Brasília.

As inscrições para o Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade são gratuitas e devem ser realizadas pelo site: http://www.cbic.org.br/premioinovacaoesustentabilidade.

 

Veja o vídeo sobre o Prêmio CBIC :

Protótipo de autoconstrução sustentável no Ceará segue os princípios das “Earthships”

A casa Pas é um protótipo de autoconstrução sustentável que está sendo desenvolvido em Aquiraz, no Ceará e pretende levar ao extremo a ideia de sustentabilidade e autonomia.

O protótipo é o resultado de uma extensa pesquisa do arquiteto Bernardo Andrade, que se baseou nos princípios adotados pelo arquiteto americano Michael Reynolds, o criador das “Earthships”, que são casas autônomas de sistemas centralizados. Bernardo estagiou na empresa de Reynolds, e está adaptando esses princípios para a realidade de um estado do Nordeste do Brasil, o Ceará.

Trata-se de uma residência compacta que pode abstecer de uma a duas pessoas com água da chuva (que será reutilizada 4 vezes), usar energia solar e eólica; produzir parte de seus alimentos e tratar seu esgoto.

Essa casa está sendo construída com materiais reutilizados e reciclados (como pneus, garrafas de vidro, latinhas e retalhos de tecidos) e naturais (como adobe e madeira).

CASA PAS - Protótipo de autoconstrução sustentável popular no Ceará

Estão sendo utilizadas diversas estratégias de arquitetura bioclimática, que aproveitam os fenômenos naturais de forma passiva para melhorar o conforto térmico, a iluminação natural e o desempenho geral da edificação.


Para otimizar o conforto térmico, grande parte das fachadas e todas as principais aberturas estão sombreadas com um beiral generoso. Nas fachadas de maior insolação foram usadas paredes de pneus com grande massa térmica que regulam a temperatura interna.

Foram usados também materiais de fácil construção, de fácil acesso local, naturais, reutilizados e reciclados o máximo de resíduos possível. Todas as técnicas e materiais adotados nesse protótipo de autoconstrução sustentável abordam um ou mais desses aspectos.

Tijolos de solo cimento, que não levam queima e geram menor desperdício; eucalipto, proveniente de reflorestamento; tijolos de adobe, com terra crua retirada na região e confeccionados no local; telhas de tetrapak reciclada, reciclando o plástico e o alumínio de embalagens; paredes de garrafas e de pneus também fazem parte da escolha de materiais sustentáveis da casa.

Na construção das paredes foram usadas garrafas de vidro confeccionando blocos com os fundos das mesmas e empilhando com massa de cimento ou terra, dependendo da necessidade.

CASA PAS - Protótipo de autoconstrução sustentável popular no Ceará
Foto reprodução Facebook Autoconstrução

Já nas paredes de pneus, foi compactada terra nos pneus, diretamente no solo, sem fundação, e empilhadas com papelão para evitar a saída da terra, criando as paredes estruturais de pneus que podem ser revestidas com argamassa ou massa de terra.

Além disso, tem sido usada a tinta feita de terra, além de construída uma cisterna de ferro-cimento e uma bacia de evapotranspiração.

CASA PAS - Protótipo de autoconstrução sustentável popular no Ceará

Para a construção do protótipo de autoconstrução sustentável e para divulgar as técnicas e materiais, têm sido realizados mutirões e workshops com profissionais, professores e estudantes dos cursos de arquitetura, engenharia civil e ambiental de várias universidades do Ceará, em especial da Universidade de Fortaleza – UNIFOR.

Na UNIFOR foi criado um grupo de pesquisa para realizar alguns testes relacionados às técnicas e materiais que estão sendo utilizados.


Após ser concluída, a casa será ocupada por uma família que se comprometerá a receber os visitantes para apresentar as técnicas e materiais utilizados durante o período de dois anos.

Como as técnicas utilizadas são de fácil aplicação, os materiais encontrados na natureza ou de baixo custo, esse tipo de residência pode ser construído em comunidades populares, com a orientação de um profissional qualificado.

CASA PAS - Protótipo de autoconstrução sustentável popular no Ceará

Sustentabilidade e inovação na nova sede da Unilever em SP

Sustentabilidade e inovação são destaque na nova sede da Unilever Brasil que está pronta para receber um dos mais respeitados certificados sustentáveis do mundo.

O Projeto desenvolvido pelo escritório Athié Wohnrath, considerou os critérios da certificação LEED -CI (Leadership in Energy and Environmental Design – Commercial Interiors) e está focado em eficiência energética, gestão de resíduos e emissão de CO2.

A Unilever Brasil apresenta a sua nova sede localizada no bairro Brooklin Paulista, zona sul de São Paulo. Com nove andares – distribuídos em 13 mil m² – e capacidade para acomodar até 1.500 pessoas.

O projeto reforça o compromisso da companhia em atender às necessidades dos consumidores brasileiros, além de estar alinhada com os três pilares que norteiam a empresa – diversidade, sustentabilidade e inovação.

sustentabilidade e inovacao na nova sede da unilever brasil
.
sustentabilidade e inovação na nova sede da unilever brasil
.

 

Sustentabilidade

A fim de atender aos mais rígidos padrões de sustentabilidade, o projeto foi desenvolvido conforme os critérios da certificação LEED Gold, uma das mais respeitadas do setor de construções sustentáveis do mundo. A certificação já está em fase de análise e o processo dura em torno de quatro meses.

Para conseguir esta certificação, a nova sede é dotada com os mais diversos recursos sustentáveis e que são obrigatórios para a obtenção da certificação: eficiência energética e gestão responsável da água e de resíduos.

Eficiência energética

Há diversas iniciativas como sistema de desligamento automático de ar-condicionado; instalação de equipamentos de alto rendimento que consomem menos energia; redução de até 30% no consumo em função de iluminação com tecnologia LED e controlada por sensores de presença e de luminosidade para redução da potência, aproveitando a iluminação natural.

Por fim, há ainda a instalação de sensores de CO2 com objetivo de proporcionar melhor qualidade do ar nas áreas com grande volume de pessoas.

Gestão responsável da água

Inclui, por exemplo, a instalação de dispositivos reguladores nas válvulas e torneiras – gerando redução de 35% no consumo.

Gestão de resíduos

As lixeiras individuais foram eliminadas e foi implementado um sistema de coleta seletiva, com lixeiras para recicláveis em todos os andares, garantindo que o descarte está sendo feito de maneira correta de acordo com a política de Aterro Zero.

Para promover a mudança de hábito, todos os funcionários ganharam um squeeze para consumo de água, uma maneira de evitar o uso de copos descartáveis.

Materiais

O mobiliário também seguiu critérios sustentáveis. A Unilever priorizou o uso de materiais oriundos de madeira de reflorestamento, com selo FSC de procedência.

Eles estão presentes em bancos e mesas, armários das áreas de café, nas áreas de pérgola, estantes de produtos, balcão e recepção, por exemplo. Também houve o reaproveitamento de parte do mobiliário existente na sede antiga, tais como poltronas, cadeiras e sofás.

Para melhorar a ergonomia e permitir inclusão, parte do mobiliário é ajustável na altura.

“O projeto de arquitetura considerou estratégias de flexibilidade na composição dos layouts e na seleção de materiais como forros modulares, piso elevado, carpetes em placas. Esta estratégia reduz a utilização de materiais novos em situações de futuras modificações nos espaços da nova sede”, afirma Antonio Calcagnotto, head de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Unilever Brasil.

“Todas essas medidas mostram o compromisso da Unilever com a sustentabilidade. E uma dessas recompensas é a conquista do nível Gold da certificação LEED, já em fase de análise”, complementa o executivo.

A questão da sustentabilidade foi ponto primordial até mesmo para a escolha da nova sede: o edifício WTorre Morumbi tem certificação LEED Silver. Para obtê-la, são levados em conta quesitos como localização próxima a serviços básicos e transporte público, utilização de vidros de alto desempenho nas fachadas, sistema de iluminação de baixo consumo, entre outros.

sustentabilidade e inovação na nova sede da unilever brasil
.
sustentabilidade e inovação na nova sede da unilever brasil

Inovação

A inovação também está presente na nova sede. Isso se traduz na forma de um ambiente 100% cable free e com espaços pensados para promover novas formas de trabalho e o pensamento criativo.

Um dos destaques neste quesito é a Garagem de Inovação, feita para acelerar a agenda de transformação e que disponibilizará tecnologias como impressoras 3D, óculos virtuais para que todos os funcionários possam utilizar.

sustentabilidade e inovação na nova sede da unilever brasil
.
sustentabilidade e inovação na nova sede da unilever brasil
.

Todos podem usufruir de outros hardwares que auxiliam na produtividade, como telas interativas, plataforma de agendamento de salas de reunião por meio de uma mini tela instalada na entrada de cada ambiente, entre outros.

Os funcionários com filhos pequenos, podem deixar as crianças no berçário, no total, a empresa pode cuidar de até 40 crianças ao mesmo tempo.

sustentabilidade e inovação na nova sede da unilever brasil
.

Ficha técnica:

Edifício: WTorre Morumbi

Endereço: Av. das Nações Unidas, 14.261 – Brooklin Paulista, São Paulo, SP. CEP 04533-085

Metragem: 13.246 m²

Capacidade: 1500 pessoas | 1.115 postos de trabalhos individuais

Andares: 9 andares

Funcionários da Unilever Brasil que se envolveram no projeto: 50

Desenvolvimento do projeto e implementação: 10 meses desde a escolha do prédio; 8 meses entre o projeto arquitetônico e a execução da obra

Escritório de arquitetura: Athié Wohnrath (assina projeto e implementação)

Escritório de construção: Cushman & Wakefield

Pequeno Guia Prático para a Agricultura Urbana

O Ministério do Meio Ambiente lançou o Pequeno Guia Prático para a Agricultura Urbana. Trata-se de uma cartilha que reúne técnicas, indicações de leitura, mapeamento de iniciativas e outras informações sobre hortas urbanas.

Leia também: Como planejar uma horta urbana orgânica

O objetivo do guia é estimular novas ações e valorizar as existentes, inclusive por meio de um mapa interativo que apresenta iniciativas inspiradoras de preservação, recuperação e produção de alimentos nas cidades.

Guia Prático para a Agricultura Urbana
Imagem reprodução

Perfeito Fortuna, administrador da Fundição Progresso desde 1999, contou como aconteceu a horta urbana no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.

“Fomos invadidos por uma juventude querendo plantar. O mais necessário é isso: água e comida. O resto é o resto. Então, começamos a plantar flores e descobrimos que podíamos fazer um jardim com plantas comestíveis. Conseguimos um terreno para plantar e começamos a trazer pessoas para dar cursos, como o Ernst Gotsch, que nos ensinou a usar a matéria orgânica das podas das árvores da cidade para recuperar o terreno. Hoje, temos um mutirão para cuidar da horta e uma feira orgânica todas as terças-feiras”.

O guia é uma realização da Fundição Progresso e do Ministério do Meio Ambiente com o apoio da ONU Meio Ambiente, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CBDES) e do coletivo Organicidade.

 

Apresentação do Pequeno Guia Prático para a Agricultura Urbana pelo MMA

O engajamento ambiental depende de uma postura de responsabilidade para com as futuras gerações, da compreensão de que os recursos naturais são finitos e de que a humanidade – e toda a vida no Planeta – não será viável, se não for garantida a capacidade de renovação desses recursos.

Mas, para além do bom senso e dos dados científicos, nossa luta depende de muita sensibilidade,
da empatia que nos permite zelar pelo outro como por nós mesmos e enxergar a Terra como nossa casa comum, como tão bem a define o Papa Francisco.

As cidades, sobretudo as grandes, dessensibilizam seus moradores para a natureza, por seu ritmo frenético, seu excesso de concreto, trânsito e trabalho, pelo convívio cotidiano com a violência.

A agricultura urbana é uma forma de ocupação sensível do espaço, um resgate da nossa humanidade, pelo desejo de uma alimentação saudável.

E trata-se de um ciclo virtuoso: as famílias se alimentam melhor, convivem mais em comunidade, multiplicam a experiência. A cidade, por sua vez, respira um ar melhor, absorve melhor as águas que recebe das chuvas, fica mais bonita.

Esta cartilha mostra como é possível esse reencontro dos cidadãos urbanos com o meio ambiente.
A maneira como apresenta a importância da produção nas cidades, em contraposição ao papel de mero consumidor de recursos, leva à reflexão que desperta para a consciência de que temos em nossas mãos o poder de tornar o mundo mais sustentável.

Acesse aqui o Pequeno Guia Prático para a Agricultura Urbana



Curso Online Introdução aos Telhados Verdes

Introdução aos Telhados Verdes é um curso online elaborado pelo Instituto Cidade Jardim.

O Curso Introdução aos Telhados Verdes, apresenta as bases técnicas do movimento que está mudando o clima urbano em todo o mundo, finalmente adaptadas e disponibilizadas para todo o Brasil.

Introdução aos Telhados Verdes

 

Com estudos de casos de obras reais e a participação de alguns dos profissionais mais atuantes do mercado, o Curso Online Introdução aos Telhados Verdes apresenta em 3 MÓDULOS os conceitos básicos e as ferramentas que você precisa para fazer telhados verdes sem medo, analisando e escolhendo materiais comerciais ou alternativos mais adequados.

1. PREPARAÇÃO DA OBRA
– Tipos de telhados verdes e tipos de coberturas
– Sobrecargas permitidas
– Drenagem
– Impermeabilização
– Proteção contra raízes
– Inclinação
– Irrigação
– Proteção contra quedas

2. MATERIAIS PARA MONTAGEM
– Camada de Drenagem
– Camada Filtro
– Camada de Substrato
– Irrigação
– Vegetação

3. TÉCNICAS E PRÁTICAS
– Instalações de Drenagem
– Exemplo de sistema de Irrigação por gotejamento
– Proteção contra ventos
– Proteção contra deslizamento
– Encontros e bordas
– Ancoragem de árvores
– Manutenções

Introdução aos Telhados Verdes

 

Materiais de Apoio do Curso Online Introdução aos Telhados Verdes

– Todos os textos base / transcrições das aulas: 17.442 palavras. É legal para passar rápido e revisar o conteúdo. Com o comando ‘CONTROL F’ ou similar você encontra rapidamente os assuntos que está procurando.

– Indicação das principais normas e referências técnicas: Você verá nas vídeo-aulas os links para o site da ABNT (e outras referências) com a indicação para compra das normas em vigor no momento. ATENÇÃO: Os valores para aquisição destes documentos não estão incluídos neste curso e devem ser negociados diretamente junto a ABNT ou outros fornecedores.

– Mapa Mental para memorização do conteúdo: Uma única página que resume, em tópicos, todo o conteúdo do curso (mas só quem assistiu todas as aulas vai entender, claro).

 

Aulas Bônus & Conteúdos Extra

– Além das 20 aulas base do curso, teremos também 3 aulas bônus completas:

Curso Online Introdução aos Telhados Verdes

 

– Artigos técnicos, científicos e novos materiais adicionados frequentemente para irmos além da introdução ao tema.

 

Aliança Green Roof e ainda +

– A Aliança Green Roof é um grupo fechado no facebook (apenas para alunos e ex-alunos), com o objetivo de tirar dúvidas e fomentar a articulação entre os estudantes e profissionais que buscam seu aprimoramento em nossos cursos. Queremos fomentar uma rede de profissionais e articuladores do movimento de telhados verdes no Brasil.

– Certificado de Conclusão (PDF)

– Ambiente privado de curso em plataforma profissional de ensino a distância (EAD) com vídeos-aulas, textos de apoio.

– Atividades complementares / QUIZ para avaliação do seu aproveitamento nas aulas.

Inscreva-se agora:

– Acesso imediato as aulas (liberado por 2 anos);

– Garantia incondicional de 30 dias, caso não goste do conteúdo, você pode pedir reembolso total.

Introdução aos Telhados Verdes

Edifício sustentável comprova seus benefícios após 1 ano de uso

O Espaço LarVerdeLar é um edifício sustentável localizado na cidade de Governador Valadares, Minas Gerais, foi o primeiro edifício do Brasil a conquistar a certificação LEED v4, alcançado o nível GOLD. Agora após 1 ano de operação, foi contemplado com mais um certificação, a GBC Energy Zero.

A certificação GBC Energy Zero foi obtida por ter mostrado ser autossuficiente na geração de energia, ou seja, gerou mais energia do que consumiu.


Ao contrário da tendência do mercado de construções sustentáveis de certificar grandes empreendimentos, o caso do Espaço LarVerdeLar mostra que a sustentabilidade é perfeitamente viável aos edifícios de pequeno porte e também as pequenas empresas.

Edifício sustentável comprova os benefícios após 1 ano de uso
.

A proprietária deste edifício é uma pequena empresa, a Controle Prestação de Serviços, especializada no controle de pragas urbanas. Os sócios da Controle ao considerarem a construção da nova sede, queriam que a empresa impacta-se positivamente a sociedade, a fim de retribuir os 20 anos de história.

A escolha pela certificação LEED veio de encontro ao propósito da empresa e mostrou extremamente viável do ponto de vista econômico, ambiental e social, mesmo estando fora de grandes centros urbanos.

A equipe da Controle ocupou o edifício em março de 2017. No total são 11 funcionários, sendo que 4 trabalham 8h/dia no edifício e 7 passam a maior parte do tempo em atividades externas, ocupando o edifício por aproximadamente 2,5h/dia.

Os gráficos de água e energia são apresentados em 3 séries.

A série Modelo de Referência são os supostos dados de consumo de uma edificação com características semelhantes ao Edifício LarVerdeLar, mas que não possui nenhuma estratégia de sustentabilidade, seria equivalente a uma edificação convencional.

A série Sede Antiga se refere a média histórica de consumo de água e energia da edificação anteriormente ocupada pela Controle, um imóvel alugado de 220m².

edifício sustentável LarVerdeLar

A série Real são os dados de consumo de água e energia medidos mensalmente no Espaço LarVerdeLar.

consumo agua detalhado edifício sustentável LarVerdeLar
consumo agua edifício sustentável LarVerdeLar
consumo agua detalhado edifício sustentável LarVerdeLar
.

Este relatório tem como objetivo divulgar dados e números que possam contribuir com o avanço do mercado de construção sustentável no Brasil e no Mundo.

O Edifício Sustentável Espaço LarVerdeLar foi projetado para demandar a menor quantidade possível de energia. Para isso, a principal estratégia foi a não utilização de ar-condicionado, explorando ao máximo a Arquitetura Bioclimática.

O Modelo de Referência foi simulado considerando que os ambientes regularmente ocupados utilizariam ar-condicionado e toda energia consumida seria proveniente da CEMIG. A Sede Antiga continha um aparelho de ar condicionado e também utilizava toda energia proveniente da CEMIG.

Ao comparar o consumo real de energia com o Modelo de Referência, observamos que o sistema de refrigeração mecânica por ar condicionado teria demandado uma grande quantidade de energia, a diferença de consumo foi 78% ao longo do período avaliado, representando uma economia financeira de R$8.373,01.

Em relação a operação na Sede Antiga a diferença de consumo foi de 40%, para o mesmo período.

Durante este primeiro ano de operação, em todos os meses, o Espaço LarVerdeLar produziu mais energia do que consumiu.

edifício sustentável LarVerdeLar
edifício sustentável LarVerdeLar
consumo energia edifício sustentável LarVerdeLar
.
.

A produção média de energia renovável, realizada por 8 placas fotovoltaicas de 260W cada, foi de 250 KWh/mês. Sendo assim, o proprietário sempre pagou o valor mínimo da conta de luz. Além disso, houve a geração de créditos em KWh.

Os créditos foram utilizados para abater o valor da conta de luz da casa particular do proprietário da Controle. Portanto, podemos dizer que a economia financeira foi superior a 100%.

Sendo assim, a economia total com energia foi R$8.444,26. O Espaço LarVerdeLar economizou R$8.373,01 e a utilização dos créditos na casa particular do proprietário representou mais uma economia de R$471,25.

edifício sustentável LarVerdeLar
edifício sustentável LarVerdeLar
edifício sustentável LarVerdeLar

Considerando que o custo operacional do edifíco é composto somente pelas contas de água e energia, observa-se uma economia de 92% durante este período de um ano. O Espaço LarVerdeLar teve um custo médio mensal de operação de apenas R$69,04.

Os cálculos foram feitos comparando o Modelo de Referência com o Real. A enconomia de energia considerou a utilização de créditos excedentes de KWh na casa do proprietário, que ao longo do período avaliado representaram uma economia de R$471,25. Para compra de água potável, a economia foi de R$155,61 durante os 12 meses.


Após este período de coleta de dados, o payback do investimento para uma construção sustentável com certificação LEED foi atualizado. Chegando-se ao tempo de 5,5 anos, com uma economia anual de R$8.999,83 para um edifício de apenas 189m².

Os ganhos do edifício sustentável são ainda maiores.

Após avaliar o desempenho de consumo de água e energia do primeiro edifício LEED v4 do Brasil, podemos concluir que há ganhos econômicos reais e significativos.

Além do mais, houve uma contribuição ambiental por evitar a emissão de Gases de Efeito Estufa, ao reduzir a demanda e gerar energia.

O uso da água de chuva também proporciona ganhos ambientais, uma vez que demanda menor volume de água potável da concessionária, evitando o consumo de energia e produtos químicos para o tratamento.

Quanto ao payback, ou retorno de investimento, é importante ressaltar que os ganhos econômicos com um edifício sustentável vão muito além das contas de água e energia.

A Controle ganhou muito com: maior produtividade dos funcionários, valorização da marca, exposição espontânea na mídia e valorização do imóvel.

Se fosse possível mensurar de forma direta e fácil estes ganhos, certamente o investimento adicional na sustentabilidade já teria sindo absorvido.

EspacoLarVerdeLar
.

Dados do projeto

Nome Espaço LarVerdeLar
Localização:
Governador Valadares, MG
Descrição:
Edifício comercial com 189m²
Proprietário:
Controle Prestação de Serviços Ltda
Certificação:
LEED v4 BD+C GOLD
GBC ENERY ZERO
Arquitetos:
Bruna Tosetto (LarVerdeLar)
Marco Antônio Carvalho (Toca Arquitetura)
Consultoria LEED
Micheli Gonçalves (LarVerdeLar)
LEED GA
Vitor Tosetto (LarVerdeLar)
LEED AP BD+C
Projetistas:
Alexandre Lara (A&F Partners Consulting)
Agente de Comissionamento
Arthur Cursino (Mitsidi)
Simulação Termo-energética
Celeste Oliveira e Ruan Oliveira (Celeste
Engenharia)
Projeto Elétrico
Diego Spreng (Spreng Paisagismo)
Paisagismo
Methuselá Paiva (Tabernáculo Engenharia) Projeto Estrutural
Rafael Sant’Anna (WAV)
Energia Renovável
Renata Carvalho (Toca Arquitetura)
Luminotécnico
Vanessa Scaff (Vanessa Scaff)
Maquete 3D


Para saber mais detalhes sobre este edifício sustentável, acesse o site oficial do Espaço LarVerdeLar.
http://espaco.larverdelar.com.br

Relatório elaborado por Micheli Gonçalves e Vitor Tosetto em 20/06/2018.