Projeto de lei, apelidado de ” Bolsa ciclista “, pode oferecer benefícios financeiros para cidadãos que forem ao trabalho usando bicicletas.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de São Paulo aprovou o texto, a expectativa do criador da lei, o vereador José Police Neto (PSD) é que o projeto seja votado no plenário da Câmara até o fim deste mês.
A ideia do texto é oferecer o dinheiro para manutenção da bicicleta de todos os que vão trabalho ao menos três vezes por semana mesmo que de forma integrada com o transporte público. Os créditos do Cartão do Ciclista só poderão ser usados para a compra de bens e serviços relacionados à manutenção da bicicleta.
Para sustentar o cartão, a Prefeitura fará uma renúncia fiscal onde as empresas que se interessarem poderão abater os créditos depositados no cartão do valor do IPTU. O projeto, porém, conta com uma dedução máxima de 20% do valor do Imposto e a taxa máxima de incentivo será de 1 real da empresa para 1 real da Prefeitura. Além disso, ao menos 30% dos funcionários devem utilizar a bicicleta como meio de transporte. A empresa também deve contar com paraciclos e local para seus funcionários tomarem banho.
A produção de energia solar no Chile foi suficiente para garantir eletricidade gratuitamente em algumas regiões do país durante 113 dias do ano, até abril. Quer dizer que nos primeiros 121 dias de 2016, apenas em oito dias o país não teve energia solar suficiente para garantir eletricidade a custo zero. O recorde deve superar o total do ano passado, que foi de 192 dias, segundo a operadora da rede central do Chile.
Aparentemente para os consumidores a notícia é boa, mas para os produtores não. Sem capacidade de vender o excesso de eletricidade produzida, os distribuidores são obrigados a assumir perdas com a disponibilização gratuita aos consumidores. Isso diminui a possibilidade das empresas conseguirem investimentos para financiar novos parques.
O grande problema é a falta de uma rede de distribuição adequada. O país possui duas redes de energia principais, a central e a do norte, que não estão conectadas entre si. E a maior parte da produção está na parte norte do Chile, no deserto de Atacama, que tem exposição solar prolongada e intensa durante a maioria dos dias e onde estão instalados 29 parques solares.
Além disso, houve uma diminuição na demanda de energia no país por causa da desaceleração da produção de cobre, o que causou um excesso de energia produzida concentrada em uma região e sem rede de distribuição para escoar o excedente para outras regiões.
O governo chileno se comprometeu a construir uma uma linha de transmissão de 3.000 quilômetros para ligar as duas redes do país até 2017, e uma linha para descongestionar onde há colapso. Tais medidas devem permitir uma a diminuição dos preços da energia no país mas solucionar o “problema” de muitos consumidores conseguirem eletricidade grátis.
A Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) irá construir um edifício-laboratório, utilizando materiais e produtos inovadores, e novas tecnologias de construção – O Centro de Inovação em Construção Sustentável.
O CICS será um living lab, ou seja, uma ferramenta que permitirá testar soluções construtivas e no qual profissionais e pesquisadores relacionados à construção civil estarão locados. Dessa forma, suas vivências como usuários serão a própria experiência das pesquisas desenvolvidas no Centro.
O edifício já tem um projeto arquitetônico inicial, elaborado pelo tradicional escritório aflalo/gasperini e sua construção deve começar no segundo semestre deste ano.
O Centro de Inovação em Construção Sustentável deve abrigar laboratórios, escritórios, salas de reunião e espaço multiuso. “O edifício em si é a pesquisa, uma vitrine de diferentes tecnologias inovadoras sendo estudadas e testadas simultaneamente por uma equipe multidisciplinar”, explica a arquiteta Diana Csillag, pesquisadora da Poli encarregada da gestão do projeto CICS. O projeto conta com uma Comissão Coordenadora composta pelos professores Vanderley John, Vahan Agopyan, Francisco Cardoso e Orestes Gonçalves – todos do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli.
O laboratório foi concebido de forma a permitir a flexibilidade para mudanças e substituições de suas partes e sistemas, como fachadas, coberturas, revestimentos, iluminação etc. Por ser um campo de experimentação, serão monitorados diversos aspectos do laboratório, como geração e consumo de energia, temperatura, entre outros. Ele vai substituir um antigo prédio da Poli, no campus da USP no Butantã. O projeto tem um orçamento inicial estimado em cerca de R$ 15 milhões.
De acordo com o professor Vanderley John, uma das tecnologias já está sendo desenvolvida no Laboratório de Microestrutura e Ecoefiência da Poli. Trata-se de uma parceria com a InterCement para desenvolver concretos ecoeficientes, com baixo teor de ligante, uma solução de baixo custo para reduzir a emissão de gás carbônico da indústria de cimento. Será utilizado no prédio do CICS como um teste-piloto. “Outras tecnologias também serão testadas em condições reais de uso. Teremos espaço para fazer demonstração, já que é nosso papel divulgar os avanços tecnológicos e do conhecimento técnico-científico nesse tema”, diz ele. “Estamos abertos para colaborar com a sociedade no desenvolvimento de novas soluções”, completa.
O Centro de Inovação em Construção Sustentável buscará soluções avançadas para água, energia limpa, condicionamento ambiental (que foca questões hidrotérmicas, visuais, acústicas e da qualidade do ar interno e externo, por exemplo), iluminação, sistemas construtivos, uso de novos materiais, monitoramento, soluções construtivas, geração descentralizada de energia, dentre outros.
Também são de interesse os conceitos de soluções multifuncionais, sistemas adaptáveis ou ativos, internet das coisas, planejamento da vida-útil e zero-net energy, conceito no qual o consumo e a produção de energia se equiparam.
A equipe do CICS realizou uma série de workshops temáticos de março a junho para receber ideias e contribuições de pesquisadores, profissionais do setor, empresas e organizações sobre produtos, tecnologias, serviços e materiais para o edifício. “ Os workshops foram divididos em cinco módulos: Água e Esgoto; Construtibilidade; Domótica (Automação e Monitoramento); Condicionamento de Ar e Geração de Energia Descentralizada; e Envelope do edifício, fachadas e cobertura.
Telhados Verdes em João Pessoa poderão ser obrigatórios para novas edificações. O projeto de lei do vereador Raoni Mendes foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal da cidade.
O projeto que segue o exemplo de outras cidades, como Copenhague e Recife, poderá contribuir para deixar João Pessoa ainda mais verde.
A proposta do ‘Telhado Verde’ que obriga as novas edificações a incluírem vegetação em seus telhados tem como objetivo é reduzir as ilhas de calor e a biodiversidade local.
Raoni Mendes explicou que os telhados verdes funcionam como um controlador térmico fazendo com que o calor gerado pela insolação seja reduzido consideravelmente. “Ou seja, um teto verde funciona como um ar condicionado natural”, disse.
Com a aprovação da proposta, os moradores também poderão economizar água, já que possui uma grande capacidade de retenção de água da chuva. Com a ajuda de um coletor, ela pode ser reaproveitada de várias maneiras.
O sistema também deve auxiliar na drenagem da cidade, pois as ferramentas de retardo de água liberam o recurso gradativamente nas galerias, evitando a sobrecarga.
O vereador ressaltou que a ideia segue uma tendência mundial aplicada em grandes cidades. O telhado verde ainda contribui para o conforto interno da residência reduzindo a poluição sonora gerada pelo ruído de carros e outros veículos, além de colaborar com a biodiversidade.
O parlamentar acrescentou que a instalação pode resultar em empregos relacionados à produção, design, manutenção e construção dos mesmos. E ainda uma redução de metros cúbicos de águas pluviais a cada ano, além da economia de energia para os proprietários dos edifícios.
“Apesar da lei não ser tão abrangente, os resultados são incentivadores. A aplicação da proposta pode ajudar bastante para que nossa cidade volte a ser uma das cidades mais verdes do mundo”, disse Raoni Mendes.
Proposta do arquiteto Eduardo Pimentel Pizarro sobre estratégias de conforto ambiental em favelas é premiada no LafargeHolcim Forum Student Poster Competition.
A proposta de requalificação dos interstícios urbanos da Favela de Paraisópolis (São Paulo), desenvolvida como pesquisa de mestrado na FAUUSP e na Architectural Association Graduate School (Londres), sob orientação da Prof. Dra. Joana Carla Soares Gonçalves, e financiamento da FAPESP, obteve a primeira colocação do prêmio, o evento foi realizado de 7 a 9 de abril em Detroit, nos Estados Unidos, pela LafargeHolcim Foundation.
Sol intenso ou excesso de sombra. Muito frio ou muito calor. Vento forte ou sem ventilação: os moradores de favelas precisam, muitas vezes, conviver com extremos climáticos. Mas ao realizar uma pesquisa em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, o arquiteto Eduardo Pimentel Pizarro desenvolveu algumas estratégias que podem trazer maior conforto ambiental aos moradores.
“Quando baseada em estudos técnicos e ambientais, a forma de assentar tijolos e blocos traz mais ventilação ao ambiente e protege da incidência direta do sol, o que leva ao aumento da qualidade ambiental no espaço interno das residências. Para uma fachada oeste, por exemplo, o morador pode utilizar um determinado tipo de assentamento e um certo tipo de tijolo. Ao mesmo tempo, as fachadas das construções podem estimular uma série de atividades no espaço externo, como um banco retrátil, ou uma estante de compartilhamento de objetos pela comunidade “, explica Pizarro.
O arquiteto se baseou em materiais já utilizados pelos moradores, como tijolo maciço, bloco cerâmico vazado e blocos de concreto. Ele publicou, no jornal que circula na favela, um texto com “12 Passos” para os moradores aplicarem alguns desses conceitos na prática, mas uma ideia futura é produzir uma cartilha.
A outra proposta, um pouco mais complexa, sugere o uso de vãos livres para melhorar a circulação do fluxo de ar, além de manter a população no local sem alterar seu modo de vida.
Mas demandaria investimento no reforço das estruturas das construções e a gestão participativa dos moradores e do poder público. Pizarro explica que a grande maioria dos prédios tem 3 ou 4 andares. Cada pavimento, usos e acessos são independentes.
“A proposta é criar vãos livres em alguns pavimentos para a passagem de ventilação, acesso ao sol e criação de espaços públicos. Seria preciso deslocar os moradores ou para o andar de cima ou para a construção ao lado e tirar todas as paredes daquele pavimento”, sugere.
Segundo Pizarro, essa estratégia é uma forma de trazer mais conforto ambiental à favela, mantendo a população no local e com o mesmo modo de vida. “Alguns estudos mostram que muitos moradores, ao se mudarem para prédios de projetos de urbanização, não se acostumam e acabam retornando”, justifica.
O arquiteto lembra que, em Paraisópolis, apesar de ter sido iniciado um processo de regularização fundiária, as pessoas não têm a posse formal da terra e sim o usufruto.
“Podemos considerar esse fato como uma oportunidade para, diante de uma intervenção governamental, repensar a favela de forma participativa, envolvendo toda a população e o poder público para os benefícios serem coletivos.”
Essas são algumas das estratégias que o arquiteto desenvolveu em sua dissertação de mestrado, com método de pesquisa inédito no país, Interstícios e interfaces urbanos como oportunidades latentes: o caso da Favela de Paraisópolis, São Paulo.
Interstícios urbanos
A pesquisa partiu do conceito de “interstícios urbanos”. A expressão vem do inglês “spaces in-between the buildings”: trata-se de tudo aquilo que está entre os edifícios e construções, como calçadas, ruas, praças, quintais, etc.
O objetivo foi entender os espaços invisíveis de Paraisópolis e como esses interstícios podem ser articulados para constituir uma infraestrutura que traga benefícios ambientais, urbanos e sociais para a comunidade.
O objetivo final da pesquisa era o de, efetivamente, oferecer respostas propositivas à melhoria da realidade de favelas consolidadas, como é o caso de Paraisópolis.
Entre 2013 e 2014, o arquiteto realizou visitas de campo, onde observou esses interstícios. Ele mediu temperatura, umidade e velocidade do vento em diversos pontos externos e em algumas casas (sala e quarto).
Na etapa analítica, e com a ajuda de softwares, ele obteve algumas simulações do que poderia ser feito para diminuir a temperatura e trazer mais conforto ambiental.
Para o arquiteto é preciso olhar para a favela buscando lições que poderiam ser aplicadas na cidade como um todo, mas não de modo romântico, e sim como o início de uma forma de discussão de propostas.
“É possível pensar em outras formas de intervenção que não sejam os predinhos de classe média, que se costuma fazer. Seria interessante algo mais sistêmico, que não reproduza os pontos negativos do restante da cidade”, finaliza Pizarro.
A favela de Paraisópolis tem cerca de 80 hectares e, segundo as lideranças locais, possui cerca de 100 mil habitantes.
Mais informações: email eduardo.pizarro@usp.br, com Eduardo Pizarro
O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Mato Grosso) inaugurou duas micro usinas de energia solar fotovoltaica no Centro Sebrae de Sustentabilidade em MT.
Juntas vão gerar 120 kWp (quilowatt-pico), que tornarão o Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) autossuficiente em energia e reduzirão o consumo de energia elétrica da sede do Sebrae MT em 30%.
Uma micro usina gerará 75 kWp e a outra 45 kWp. Ao todo foram instaladas 480 placas fotovoltaicas. Nos finais de semana, o excedente gerado será distribuído pela rede da Energisa (concessionária do Estado de Mato Grosso) e o valor referente será descontado na conta mensal de luz da instituição. O retorno do investimento se dará em cerca de seis anos.
Esta iniciativa é mais uma boa prática sustentável pioneira do Sebrae MT, que visa atender e preparar o mercado, especialmente os pequenos negócios mato-grossenses, para a implantação de sistemas de micro (igual ou menor a 100 kWp) e minigeração (superior a 100 kWp até 1MWp) de energia solar fotovoltaica.
As duas micro usinas também funcionarão como unidades demonstrativas para pesquisas sobre as variáveis que influenciam a geração de energia solar, tais como temperatura, umidade, insolação, indicadores de rendimento mensal, custos, entre outras.
Inovação e economia
“A tecnologia solar é o que há de mais inovador, no momento, em termos de energias renováveis, garantindo a redução de custos ou até a autossuficiência no consumo de energia elétrica e também tornando as empresas e residências menos vulneráveis em relação a eventuais situações de escassez ou excesso de demanda de energia, responsáveis pelos aumentos tarifários”, afirma Suênia Sousa, gerente do CSS.
Em janeiro deste ano, foram instaladas 215 micro e mini usinas no país, de acordo com agência. A previsão é de que o segmento crescerá 800%, em 2016. Até 2020, 1,2 milhões de consumidores passarão a produzir a própria energia no Brasil, totalizando 4,5 GW de potência instalada.
Espera-se que em 2040, 1/3 da capacidade de geração de energias renováveis no país seja solar fotovoltaica, que corresponde a seis (6) usinas Itaipu em funcionamento, conforme projeção da Consultoria Especializada BNEF (Bloomberg New Energy Finance).
O Plano Nacional de Energia (PNE) estima que 13% do consumo residencial de eletricidade serão fornecidos por painéis solares instalados nos telhados (78 GW), até 2050.
A atuação de duas montadoras de placas solares e inversores no país também corrobora o rápido desenvolvimento dos negócios e instalação de sistemas, nos últimos anos. Apenas as células fotovoltaicas (feitas de silício e fósforo) ainda precisam ser importadas (da China).
A cadeia de energia solar é considerada grande geradora de empregos verdes e deverá dar um salto considerável, na contramão da retração econômica que vive o país.
Nos Estados Unidos, este setor é um dos maiores empregadores. No período de 2010 a 2015, os empregos cresceram 173%, segundo dados da The Solar Foundation.
Interesse
A tecnologia solar interessa aos empresários e empreendedores de MT. Prova disso tem sido os cursos com consultorias que o Sebrae MT está realizando sobre o tema, desde o ano passado.
Em 2016, já foram promovidos três cursos em Cuiabá, Juína e Lucas do Rio Verde. Até o final do ano, a instituição vai ministrar mais cinco na capital e interior.
A equipe do Centro Sebrae de Sustentabilidade e Sebrae MT está preparada para apoiar a elaboração de projetos para apresentação à concessionária de energia (Energisa) e às instituições financeiras (Banco do Brasil, Caixa, BNDES, Sicredi e Sicoop), que possuem linhas de crédito para implantação de tecnologia solar nos empreendimentos, assim como o de fazer o diagnóstico de viabilidade técnica e financeira dos sistemas.
O Centro Sebrae de Sustentabilidade é a unidade de referência nacional do Sistema Sebrae neste tema. Em 2013, o edifício-sede do centro conquistou a certificação Procel Edifica, fornecida pela Eletrobras e Programa Nacional de Conservação de Energia (Procel), em parceria com o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) do Inmetro.
O projeto recebeu a classificação 3 HOJAS VERDES (folhas verdes), concedida pela certificação ambiental do Green Building Council Espanha.
No Edifício Net Zero Energy, projetado pelo escrtiório Ezar e pelo arquiteto Juan Blázquez, adotou-se diversas estratégias sustentáveis, como:
a redução da demanda de energia durante a construção,
o uso da vegetação como elemento construtivo, uso de energia solar térmica para aquecimento,
ar condicionado integrado e controle da iluminação,
uso de água da chuva,
uso de materiais reciclados e recicláveis, dentre outras medidas.
O empreendimento, visto como um piloto, pode servir de exemplo a futuros desenvolvedores e usuários adeptos à sustentabilidade.
O custo é 5% maior do que o de uma construção convencional, no entanto, os resultados são muitos e servirão como uma excelente ferramenta para promover a arquitetura sustentável na área de Málaga.
Minimizou-se o impacto da implantação do edifício no bairro elevando-o, para permitir a passagem do parque existente sob o edifício e com a instalação de jardins verticais que trazem benefícios para o entorno.
A geração de energia excede a demanda do edifício, por isso, é possível afirmar que trata-se de um edifício Net Zero Energy (de energia zero).
O projeto prevê uma economia de 65% no consumo de energia em relação a edifícios convencionais.
Além disso, previu-se a diminuição das emissões de CO2 para a atmosfera e o consumo de água, reduzido a 50% em comparação com uma construção convencional.
A geração de resíduos no local será reciclada em 75% e foram utilizados materiais de acabamento com baixo impacto ambiental.
A arquitetura do edifício em si garante a qualidade de vida dos usuários, preservando a sua saúde.
A boa qualidade do ar, dá-se também através da sua monitorização; onde evita-se o desconforto pela alta velocidade. Assim como a iluminação natural adequada e a proteção de brilho no local de trabalho; também os níveis de iluminação artificial adequados e o conforto acústico garantem o bem-estar dos usuários.
Nos postos de trabalho foram assegurados os limites mínimos para a toxicidade dos materiais de acabamento.
Esse edifício inteligente em Málaga foi concebido como um protótipo de um edifício Net Zero Energy, que serão obrigatórios para as administrações públicas a partir de 2018 e, em geral, para toda a construção de um novo edifício a partir de 2020 na Europa.
O Ministério do Meio Ambiente (MMA) disponibilizou no seu canal do YouTube sete vídeos sobre eficiência energética, que apoiarão capacitações oferecidas aos setores público e privado nos próximos anos.
O estímulo a projetos para a redução do consumo de energia é uma das importantes iniciativas desenvolvidas pelo MMA, estratégia que se torna cada vez mais relevante para a mitigação das mudanças climáticas.
Produzidos em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os vídeos abordam de maneira didática temas como Etiquetagem de Eficiência Energética, Auditoria e Gestão Energéticas de Edifícios, apresentação da Plataforma ProjetEEE, além de incluir o Sistema Complementar de Aquecimento Solar de Água.
Segundo a analista em infraestrutura Alexandra Albuquerque Maciel, da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, esse será um importante material de apoio a capacitações oferecidas ao longo de 2016 e 2017 aos setores público e privado, bem como material para a disseminação e divulgação dos resultados do Projeto 3E.
No Brasil, o setor de edificações representa 40% do total da eletricidade consumida no país. Para estimular melhores práticas de uso dos recursos energéticos junto à sociedade, o MMA executa o projeto “Transformação do mercado de eficiência energética no Brasil”, apelidado de Projeto 3E. O objetivo é influenciar o mercado de eficiência energética em edificações comerciais e públicas, para economia de eletricidade e a conseqüente redução de emissões dos gases de efeito estufa.
Uma das iniciativas do Projeto 3E é a capacitação em etiquetagem para os setores público e privado. Etiquetagem é a classificação do nível de eficiência energética dos edifícios. A metodologia é diferente de acordo com a destinação do prédio: público, comercial ou residencial. E pode ocorrer em dois momentos: na fase de projeto e após a construção do edifício.
Mais de 500 profissionais do setor de engenharia e manutenção participaram das capacitações do MMA em 2014 e 2015. Além disso, o Ministério prestou informações sobre essa e outras iniciativas do Projeto 3E a mais de mil profissionais em eventos diversos realizados desde 2012, como congressos e encontros com a participação de gestores públicos, prefeitos e executivos de instituições bancárias.
O Projeto responsável foi aplicado em uma residência localizada em Atibaia/SP, desenvolvido pelo arquiteto Michel Habib, que batizou com este nome por terem sidos adotados sistemas construtivos ecologicamente corretos, ricos culturalmente e com atitudes socialmente justas.
Michel é arquiteto especializado em bioconstrução e elaborou o projeto responsável para construir a sua própria residência, certo dos inúmeros benefícios de se morar em uma casa ecológica .
Seguindo os conceitos da boa arquitetura, antes de dar início a construção, foram estudados os ventos, a insolação e as riquezas naturais do terreno, adotando sistemas passivos para aproveitar ao máximo tais recursos, no intuito de construir uma casa confortável mas ecológica.
Várias técnicas construtivas de bioarquitetura foram aplicadas na casa; como taipa de pilão, pau a pique com ripados de bambu, adobe e reboco de terra e cal.
A mistura dessas técnicas não só serviu como exemplos de aplicação, mas também conferiu a casa diferentes texturas que trouxeram um interessante efeito estético.
Os recursos foram utilizados de maneira responsável, todas as madeiras são de origem de demolição ou de reflorestamento, o bambu, que é uma planta de rápido crescimento e abundante na região também foi muito usado na construção e decoração.
Além da terra, quase todos os materiais aplicados foram adquiridos próximos ao local, muitos deles foram reutilizados; por exemplo as telhas foram interceptadas de uma demolição, garrafas de vidro foram utilizadas para fazer vãos de luz, entre outros.
A construção de terra, o telhado verde, e os sistemas de iluminação e ventilação natural garantem o controle da temperatura e umidade dos ambientes internos, o que influi diretamente na saúde dos ocupantes e na economia de energia.
A gestão da água também foi bem estudada no projeto responsável, um sistema decoleta e uso da água da chuvatratada para fins não potáveis foi instalado.
Além disso no jardim é possível observar detalhes que compõem a bacia de evapotranspiração para tratamento das águas negras e o sistema de tratamento das águas cinzas, assim como uma grande horta e a plantação de bambu.
O projeto responsável, também é sustentável, e segue o tripé de valorização dos aspectos econômicos, sociais e ambientais.
A economia se deu através da utilização de materiais reaproveitados, regionais, mais baratos e eficientes, e principalmente na diminuição dos custos de manutenção da casa.
No âmbito social, foi dada preferência para a mão de obra local, que foi capacitada, Michel ensinou aos trabalhadores técnicas de bioconstrução.
O aspecto ambiental foi o mais beneficiado por todas as razões já citadas acima, além disso, desde a construção houve a preocupação de gerar uma quantidade mínima de resíduos, o que era inevitável foi separado para reciclagem.
Tudo foi pensado para causar o menor impacto ambiental possível!
De acordo com o arquiteto, a casa responsável teve aproximadamente o mesmo custo final de uma casa construída convencionalmente no mesmo padrão, com o total de R$1.800 R$/m², o qual inclui mão de obra, gerenciamento, materiais e serviços terceirizados. Mas o custo de manutenção é muito menor devido a alta eficiência energética alcançada.
As obras começaram em 2012 e terminaram em 2014, o resultado foi uma residência com 250 m², duas suítes, um banheiro, dois dormitórios, um lavabo, sala de jantar e de estar, área de serviço, despensa, cozinha integrada, varanda gourmet, mezanino, um salão e garagem para dois carros.
Seguindo a proposta didática do projeto responsável, o arquiteto recebe eventualmente em sua casa profissionais e estudantes do Brasil e exterior para apresentar a edificação e conversar sobre bioarquitetura.
Michel também dá cursos de construção ecológica Brasil afora para disseminar a cultura da autoconstrução. Belo exemplo!
Em Taipei, no Taiwan, um arranha-céu luxoso, batizado de Agora Garden Tower, foi desenhado pelo arquiteto Vincent Callebaut e é envolvido por uma verdadeira selva de jardins verticais. O projeto da torre verde “torcida” começou em 2010 e tem previsão de entrega neste ano.
A torre possui altura de 42.355 metros e terá um pomar, uma horta, espaço para plantas aromáticas e medicinais, um sistema de compostagem, para a conversão de resíduos residenciais em adubo, e captação da água da chuva que será utilizada para irrigação dos jardins verticais, que prometem aumentar a biodiversidade e melhorar a qualidade do ar na área.
Além disso, o edifício contará com painéis solares integrados à construção (BIPV) para gerar energia renovável e uso de nanotecnologias, que não foram reveladas até então.
A varanda ajardinada, a fachada de alta performance e os vidros duplos contribuirão para uma excelente eficiência energética.
A torre verde Agora Garden Tower apresenta um conceito pioneiro da eco-construção residencial sustentável, que visa limitar a pegada ecológica dos seus habitantes e aumentar o contato entre o homem e a natureza.
O conceito de “fazenda vertical” cultivada pelos próprios moradores, é o que encabeçou o projeto deste edifício que pretende implantar um estilo de vida em acordo com a natureza.
A torre verde Agora Garden funcionará como um organismo vivo, de forma que, além de absorver os recursos naturais ao máximo e rejeitar o mínimo de resíduos, ela produza o seu próprio alimento orgânico.
Quatro princípios-chave formam a missão desse empreendimento:
1. Contribuir para a redução do aquecimento global;
2. Proteger a natureza e a biodiversidade;
3. Proteger o meio ambiente e a qualidade de vida;
4. Gerir os recursos naturais e os resíduos.
A Agora Garden funciona como uma espécie de imitação dos ecossistemas naturais, produzindo soluções limpas e criando um ciclo industrial de reutilização.
Todos os materiais de construção e mobiliário serão reciclados e / ou recicláveis comprovados por algum selo, seguindo o conceito “Cradle to Cradle” onde nada se perde, tudo se transforma.
O empreendimento denota o desafio de reinventar um novo estilo de vida para prédios residenciais, de modo que eles sejam cada vez mais auto-suficientes e comprometidos com o meio ambiente. Será que durante o funcionamento ele atingirá seu objetivo?
Em Boston, nos Estados Unidos, um condomínio sustentável residencial de quatro casas, batizado de Roxbury E+, tem chamado a atenção por produzir mais energia que consome.
Em 2013, o grupo ISA venceu um concurso organizado pelo conselho da cidade para projetar uma linha de moradias no bairro de Roxbury.
O projeto faz parte do E+ Green Building, e consiste em um protótipo de moradias urbanas energicamente eficientes. Cada casa possui aproximadamente 185 m², com três quartos e dois banheiros.
Eficiência enegética:
Os telhados das casas são cobertos com painéis solares fotovoltaicos, que produzem energia e painéis de energia solar térmica que fornecem água quente para os moradores. Estratégias passivas de ventilação natutal e maximação de entrada da luz natural, também foram adotadas.
As casas foram construídas com uma série de medidas de racionamento e produção de energia, gerando um saldo positivo. De acordo com os arquitetos fundadores do projeto, a produção de energia é feita estrategicamente para superar as demandas dos moradores.
As janelas com vidros triplos contribuem para o alto nível de isolamento e a diminuição do uso de climatizadores artificiais. Além disso, as casas construídas “descem” em cascata pela colina, permitindo a melhor orientação dos pianéis solares.
Eficiência Hídrica:
O consumo de água também é amenizado com torneiras, vasos sanitários e chuveiros de todas as casas com baixo fluxo. Os jardins possuem plantas nativas tolerantes à seca, no intuito de minimizar ainda mais a utilização de água.
Também foi possível diminuir o uso dos sistemas municipais de água locais através de estratégias de pavimentação e infiltração do terreno.
Qualidade Interna do Ar:
Estratégias para promover o hábito de tirar os sapatos na entrada e o uso de tintas com baixo índice de COV ajudaram na obtenção de um ambiente interno mais saudável nas casas.
Além disso foi utilizado um sistema eficiente de ventilação com recuperação de calor (HRV,- heat recovery ventilation) que funciona de forma contínua para injetar ar fresco no interior.
Todos os móveis de madeira possuem a certificação FSC e os eletrodomésticos possuem a qualificação Energy Star, um selo que atesta a eficiência energética dos mesmos, equivalente ao nosso selo Procel.
O condomínio sustentável de Boston Roxbury E+ recebeu a certificação LEED Platinum, LEED for Homes e conquistaram qualificações HERS entre -6 e -9 .
Por estar em Roxbury, um bairro icônico de Boston, a arquitetura do condomínio sustentável denota padrões que mesclam texturas e ritmos variados.
O local oferece uma grande conectividade de transportes públicos, que faz os moradores utilizarem pouco o carro como meio de locomoção.
Três casas serão vendidas com preço de mercado, e uma delas será vendida a 80% do valor, para equilibrar os ingressos mistos do bairro.
Que iniciativas como essa continuem tornando real a sustentabilidade em construções no mundo todo!
Em novembro de 2015, a edificação alcançou o nível “Certified” da Certificação LEED Retail, uma importante conquista para o mercado de construção sustentável mineiro e nacional!
A certificação internacional LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é uma ferramenta voluntária que quantifica parâmetros e o desempenho na adoção de práticas de construção sustentável na edificação, trazendo alguns benefícios, como: menor consumo de energia e água, gestão correta dos resíduos, melhora na qualidade do ar e conforto térmico, aumento do valor patrimonial, dentre outros.
O projeto arquitetônico da Nova Loja Tetum, que foi assinado pelo escritório Eduarda Corrêa Arquitetura & Interiores, teve a consultoria da arquiteta especialista em construção sustentável e LEED AP Ana Lucia Chagas Barbosa Santos, da empresa de comissionamento COMIS.
Contou ainda com a consultoria em sustentabilidade da empresa EcoConstruct Brazil e seguiu uma série de requisitos de sustentabilidade estabelecidos pela certificação LEED.
A edificação da Nova Loja Tetum em Belo Horizonte/MG é um exemplo de interação entre projeto e a busca por soluções sustentáveis, demonstrando a importância da transformação na indústria da construção no que se refere ao consumo dos recursos naturais e a geração de resíduos.
Veja as soluções sustentáveis adotadas na loja para alcançar a certificação LEED Retail:
No cuidado com a poluição na obra, várias ações foram inseridas do começo ao fim como, a varrição umidificada, lavagem das rodas, limpeza de calçadas, controle da erosão do solo, proibição do fumo, caçambas cobertas, etc. Foram preservadas 3 árvores originais do terreno: duas sibipirunas e um ipê-amarelo.
Com o objetivo de incentivar o uso de transportes alternativos a edificação fornece bicicletário seguro para os visitantes e funcionários, disponibilizando mapas cicloviários e das linhas de ônibus que passam próximos à loja.
No âmbito da eficiência energética, foram utilizadas estratégias de bioclimatismo, como o pé direito duplo com venezianas que propiciam ventilação noturna e grandes panos de vidro, na fachada sul, permitem luz e ventilação natural, evitando o uso de ar condicionado e reduzindo o consumo de energia.
Os vidros receberam películas especiais de proteção solar, que filtram os raios UV sem bloquear a luminosidade diminuindo, assim, a entrada de calor no ambiente. Foram utilizadas lâmpadas econômicas, LED e fluorescentes e foi implantado sistema de automação da iluminação, que contribui para a economia de energia elétrica.
A edificação conseguiu economizar mais de 40% do consumo de água. Foi instalado sistema de aproveitamento da água da chuva, destinada à irrigação, com uma caixa de armazenamento de 24 mil litros. Nas torneiras dos banheiros foram instalados sensores de acionamento e arejadores minimizando o consumo de água para 1,8 litros por minuto. Os vasos são equipados com válvulas de duplo acionamento e o mictório utiliza sistema de limpeza a seco, sem a utilização da água.
Na categoria materiais a edificação conseguiu desempenho exemplar pela compra de mais de 30% de materiais regionais e mais de 20% dos materiais escolhidos tinham conteúdo reciclado pós e pré-consumo em sua composição.
Na belíssima fachada, foram instalados dois grandes painéis corrediços de treliças de bambu, material rapidamente renovável, que contribui para reduzir o uso de matérias-primas de longo ciclo de plantio. A madeira utilizada na edificação é certificada e proveniente de áreas de manejo sustentável.
Durante a obra, aproximadamente 90% dos resíduos gerados foram destinados de forma correta e enviados para a reciclagem ou reutilização.
Através de um rigoroso controle de entrada de produtos, como tintas, selantes, vernizes, colas e adesivos com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis (COV), propiciou-se melhoria na qualidade ambiental do ar.
O projeto alcançou o alto desempenho, pois incorporou elementos de sustentabilidade desde o começo e todas as partes envolvidas estiveram unidas a favor da mesma causa: a certificação! Os objetivos foram alcançados!
Matéria e imagens enviadas por: Ana Lucia Chagas Barbosa Santos – Arquiteta especialista em construção sustentável e LEED AP
O Ciclo da Sustentabilidade produzirá um documentário de média metragem que contará a trajetória de 6 projetos socioambientais que dialogam com a temática da sustentabilidade usando a arte ou o empreendedorismo social em alguns eixos: mobilidade, urbanização, água e agricultura.
Iniciativa cultural visa reconhecer e inspirar pessoas a replicarem ações com foco na cultura da sustentabilidade.
Poderão se inscrever pessoas físicas, coletivos, grupos, associações, ONGs, negócios sociais (desde que sem fins lucrativos), produtores culturais ou Instituições de Ensino que desenvolvam seus projetos nas cidades de Duque de Caxias(RJ), Montenegro, Nova Santa Rita, São Leopoldo e Triunfo (RS). Os proponentes não precisam morar nas cidades para fazer a inscrição dos projetos.
Além da participação em um documentário de média metragem para registar suas atividades e resultados e um vídeo institucional próprio do projeto, os projetos receberão um apoio financeiro de até R$10.000,00 e consultoria técnica especializada em projetos socioambientais para auxiliar a implementação da iniciativa.
O documentário será disponibilizado na íntegra, gratuitamente, no site do projeto e também no YouTube.
O arquiteto chileno Alejandro Aravena, ganhador do prêmio Pritzker de 2016, disponibilizou quatro projetos gratuitos de habitação popular de sua autoria, com o objetivo de ajudar a diminuir o deficit de moradias em todo o mundo.
A iniciativa foi anunciada no debate Challenges Ahead for the Built Environmentna na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York.
O objetivo é fornecer o material aos órgãos governamentais e desenvolvedores que não investem em bons projetos de moradia popular por desculpa de falta de orçamento.
A necessidade de habitação social é cada vez mais premente, três bilhões de pessoas vivem atualmente nas cidades e um terço delas vivem abaixo da linha de pobreza.
Avarena pretende com essa iniciativa dar a sua contribuição para que seus projetos possam ser replicados em todo o mundo de forma gratuita,
Os quatro projetos disponíveis já foram construídos, oferecendo exemplos concretos da funcionalidade e do conceito de Aravena.
Os projetos Quinta Monroy, Villa Verde, e Lo Barnechea foram construídos no Chile, enquanto o Monterrey foi erguido na Cidade do México.
“Vamos colocar on-line, disponível como domínio público, todas as plantas e arquivos dos projetos que temos feito até agora – aqueles que acreditamos ter sido bem-sucedido”, disse Avarena.
O arquiteto acrescentou que os projetos podem precisar ser modificados para cumprir com os regulamentos locais e códigos de construção, bem como “realidades locais” e disponibilidade de materiais.
Alejandro é diretor executivo do estúdio Elemental, conhecido por desenvolver projetos de habitação social revolucionários, onde os moradores são estimulados a ampliar e melhorar as suas casas por iniciativa própria.
Também é curador da Bienal de Veneza deste ano que discutirá perspectivas sobre questões globais, incluindo violência, saneamento básico, falta de habitação, resíduos, migração e poluição.
A Fundação Planetário é o primeiro órgão da Prefeitura do Rio de Janeiro a conquistar a etiqueta A do Procel.
Além de promover a Astronomia e Ciências Afins, a instituição também se preocupa em tornar o seu espaço em um ambiente sustentável, seguindo as diretrizes e dimensões presentes em seu Plano Estratégico 2013-2022. Por meio de parceria firmada em 2012 com a Light, a Fundação Planetário vem desenvolvendo projetos que visam atingir maior nível de eficiência energética.
E as ações vêm rendendo frutos. Com apoio da agência GIZ (Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável) e por meio da parceria com a Light no âmbito do Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL, a Fundação Planetário conquistou a Etiqueta Classe A em eficiência energética para edificações públicas, no âmbito do Programa Brasileiro de Etiquetagem de Edificações (PBE Edifica), coordenado pelo Inmetro e pela Eletrobras, pelos projetos de melhorias na envoltória e no sistema de iluminação da Unidade Gávea.
O Rio de Janeiro faz parte das cidades líderes no compromisso ambiental, C40 – rede de metrópoles comprometidas com o combate às mudanças climáticas. E a Fundação é o primeiro órgão da Prefeitura do Rio a obter a etiqueta.
“A instituição, através dos seus projetos de caráter sustentável, sela seu compromisso com o Plano Estratégico 2017-2020 da Prefeitura do Rio, que visa, dentre outros temas, uma cidade verde, sustentável e resiliente”, conta Tanize Richa, Presidente da Fundação Planetário.
Projetos contemplados na Etiqueta A do Procel
O projeto do sistema de iluminação consiste em substituir todas as 1.457 lâmpadas do prédio por lâmpadas LED, que consomem menos energia e oferecem maior durabilidade. A medida acarretará a redução de 35.429W de potência instalada.
Já a reforma da envoltória prevê, entre outras medidas, a sobre o acesso ao Museu do Universo. Serão instalados 180 painéis compostos por células fotovoltaicas entre placas de vidro, que captarão a energia solar, transformando-a em energia elétrica para uso do prédio, além de atenuarem o ingresso de radiação solar no interior do prédio, diminuindo a demanda de ar condicionado. A transparência dos painéis assegurará o ingresso de luz natural e manterá a comunicação visual do visitante com o exterior.
A energia elétrica a ser gerada pelo sistema fotovoltaico, estimada em 37.014 kWh/ano, será equivalente ao consumo anual da Nave-Escola, uma das atrações do Museu. A demonstração do balanço entre a geração de energia elétrica fotovoltaica e o consumo energético de um setor específico do Museu será um dos recursos didáticos a serem explorados na Exposição “Sala do Sol”, a ser instalada futuramente no último andar do Museu. O objetivo será difundir a ideia do consumo consciente de energia para um público de 200 mil visitantes por ano, principalmente, crianças e jovens de escolas que visitam a instituição diariamente. Durante a visita, será possível conhecer um pouco mais sobre o funcionamento da tecnologia.
O objetivo é que até 2017 todas as fases do projeto sejam concluídas.
Foi lançado esta semana em São Paulo um novo Selo Ambiental de Medição e Certificação da Pegada de Carbono de Produtos.
A ABNT e a Carbon Trust, organização sediada em Londres sem fins lucrativos que aconselha governos e companhias ao redor do mundo, desenvolveram o Sistema Brasileiro de Medição e Certificação da Pegada de Carbono de Produtos, com o objetivo de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono. Este projeto foi patrocinado pela Embaixada Britânica no Brasil e desenvolvido em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC).
Com base na experiência da Carbon Trust em seu próprio sistema e de outros países, este sistema baseia-se em normas internacionais reconhecidas e foi projetado juntamente com os seus beneficiários finais – as indústrias brasileiras contando com um grupo de empresas; muitas delas ligadas ao setor da construção; de 7 setores industriais: aço, alimentos, alumínio, cimento, tecidos, químicos e vidros.
A Pegada de Carbono de um produto mostra a quantidade de gases de efeito estufa emitida durante a fabricação de um produto; e um resumo de quais componentes (materiais de entrada, resíduos e emissões por processo) contribuem mais para o total da pegada. Munido desta informação, empresas e governos podem tomar decisões para encontrar formas eficazes de otimizar processos e consequentemente reduzir as emissões.
O selo ambiental apoia os esforços do Brasil para fomentar uma economia sustentável, alinhado com a Política Nacional de Mudanças Climáticas e com o Plano Indústria.
Como a matriz energética brasileira tem uma participação importante de energia renovável, os indicadores tendem a ser relativamente favoráveis na comparação internacional permitindo que a indústria brasileira tire partido de uma vantagem competitiva natural do País.
A ABNT sendo a gestora do Sistema e, trazendo esse conhecimento inédito ao Brasil, coloca à disposição das empresas de todos os setores e portes, mais um serviço com a marca de excelência ABNT.
A ABNT é o Foro Nacional de Normalização, por reconhecimento da sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940, e confirmado pelo Governo Federal por meio de diversos instrumentos legais. É responsável pela gestão do processo de elaboração das Normas Brasileiras (NBR), destinadas aos mais diversos setores.
A ABNT participa da normalização regional na Associação Mercosul de Normalização (AMN) e na Comissão Pan-Americana de Normas Técnicas (Copant) e da normalização internacional na International Organization for Standardization (ISO) e na International Electrotechnical Commission (IEC), influenciando o conteúdo de normas e procurando garantir condições de competitividade aos produtos e serviços brasileiros, além de exercer seu papel social.
Além disso, a ABNT também é um Organismo de Avaliação da Conformidade acreditado pelo Inmetro para a certificação de diversos produtos, sistemas e programas ambientais, como o rótulo ecológico e a verificação de inventários de gases de efeito estufa.
A cada ano a FECONATI- Feira Internacional da Construção Sustentável se consolida como uma das mais importantes feiras deste setor – e apresenta soluções e inovações a um mercado altamente potencial que busca produtos e tecnologias para minimizar os impactos na natureza.
A Edição de 2016 está com data marcada e acontecerá entre os dias 01 a 04 de junho durante a semana do Meio Ambiente. A feira será na Estação Atibaia, em Atibaia, interior de São Paulo, numa área para exposição totalmente integrado à natureza. Um dos grandes diferenciais da FECONATI é acontecer, ao contrário das feiras convencionais em pavilhões fechados, em áreas externas onde é possível demonstrar apresentações técnicas de produtos para energias renováveis e construções sustentáveis.
A Feira contará com a presença de fabricantes de todo país, que estarão expondo produtos e soluções para economia de água, uso de energias renováveis e materiais alternativos para construção civil.
Seguindo a formatação das edições passadas, a edição de 2016 continuará com o ciclo de palestras diárias, organizadas pelo grupo Perfil, com temas atuais sobre sustentabilidade e inovações do setor coordenadas por profissionais altamente capacitados.
Para a organização da FECONATI investir em construção sustentável traz benefícios na redução do consumo de água e energia, custo operacional mais baixo para o Meio Ambiente, para a saúde e para os setores corporativos valorizando sua produtividade.
O uso racional dos recursos naturais e materiais sustentáveis são pilares que vieram para ficar e serão essenciais para manter a vida no Planeta em harmonia atendendo a demanda do crescimento populacional.
Serviços:
Terceira Edição FECONATI – Feira Internacional da Construção Sustentável
Data: 01 a 04 de junho de 2016
Horário: Das 10h às 20h
Local: Estação Atibaia
Endereço: Avenida Jerônimo de Camargo, 6308 – Atibaia – SP, 12944-000(próximo a rod. Fernão Dias, atrás do Hotel Bourbon)
A Entrada para A FECONATI é gratuita basta realizar o credenciamento diretamente no site.
A primeira cidade inteligente no Brasil que tem em seu projeto habitações sociais está em construção no Ceará. O Laguna Residencial Ecopark é uma iniciativa de organizações que compartilham esforços para gerar impacto social e tecnológico.
A cidade abrigará 25.000 moradores em um área com forte déficit habitacional, no distrito do município de São Gonçalo do Amarante, no Ceará. A região está em processo de valorização devido ao crescimento do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que deve se tornar o segundo porto em movimentação de cargas, depois do Porto de Santos, até 2025.
Desenvolvida pela empresa brasileira SG DESENVOLVIMENTO, a ideia de Social Smart City foi desenvolvida pela Planet, The Smart City, empresa italiana que desenvolve soluções tecnológicas para o crescimento econômico e sustentável das cidades inteligentes. Para buscar e desenvolver tais tecnologias, foi realizado um concurso em Israel, em parceria com a StarTAU e a Universidade de Tel Aviv para investir em startups que possuam ideias inovadoras para o futuro das cidades inteligentes.
Uma cidade inteligente reúne uma série de tecnologias que fornecem uma melhor gestão de recursos em um ambiente urbano, permitindo o uso responsável dos recursos naturais: mais serviços, mais oportunidades e uma melhor qualidade de vida. Tais inovações estão se tornando cada vez mais utilizadas no mundo afora, mas o custo alto muitas vezes é um empecilho, por isso geralmente não são adotadas em bairros populares. O Laguna Ecopark será a primeira Social Smart City do Brasil, e servirá de exemplo para outras cidades sustentáveis.
O espaço permitirá que todos possam viver em uma região altamente tecnológica, com Wi-Fi grátis em diversas áreas do empreendimento, aplicativos específicos para moradores, compartilhamento de bicicletas e carros.
Soluções sustentáveis como reaproveitamento de águas residuais, controle automatizado da iluminação pública e equipamentos esportivos especiais localizados em praças que geram energia também serão os diferenciais do projeto.
Além de tecnologias inovadoras, os programas sociais também terão destaques. Será dado atenção especial à educação dos jovens e à saúde, através de cursos de alfabetização digital, hortas compartilhadas.prevenção médica, culinária e nutrição.
As cidades inteligentes a longo prazo proporcionam um menor custo de manutenção, redução do consumo de energia, diminuição dos custos sociais, aumento da socialização e maior segurança.
A previsão de entrega da 1ª fase do empreendimento será 1 de dezembro de 2017.
Os lotes custam a partir de R$ 24.300,00, que podem ser pagos em 120 vezes, corrigidos pelo INCC e, após a entrega, pelo IGPM.
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Essa semana a prefeitura de Porto Alegre inaugurou uma barreira ecológica no Arroio Dilúvio, com o objetivo de ajudar na preservação de um dos maiores bens naturais de Porto Alegre: o Lago Guaíba.
A Ecobarreira atravessa o Arroio Dilúvio de um lado a outro, com aproximadamente 40 metros, e uma gaiola (armadilha) que deve ser içada trazendo os resíduos para a superfície.
O objetivo da obra é impedir a chegada dos sólidos flutuantes do Arroio Dilúvio ao lago Guaíba, retirá-los do local e assim reduzir a quantidade dos mesmos que, por ação da corrente e dos ventos do Guaíba, depositam-se nas suas margens.
A partir de agora, terão início os testes operacionais para alinhar o funcionamento da barreira.
A barreira ecológica deverá operar por um máximo de cinco anos, conforme acordo previsto entre a Prefeitura de Porto Alegre e a empresa Safeweb, criadora do projeto.
Ao fim do primeiro ano de funcionamento, no qual ocorrerão ajustes operacionais, a municipalidade optará por desativar a obra, ou mantê-la em operação até o fim do quinto ano, caso julgue-a adequada.
Este projeto também pretende alavancar ações de cunho ambiental, divulgando princípios de sustentabilidade que a sociedade deve assumir em busca da preservação ambiental.
O DMLU (Departamento de Limpeza Urbana) irá coletar o material da Ecobarreira, categorizar os tipos de sólidos flutuantes recolhidos e dará, posteriormente, o destino adequado. A limpeza do material flutuante começa após a inauguração.
Na área da Educação Ambiental, a barreira passará à população facilidades para que entendam os objetivos da obra, e principalmente, que pratiquem os preceitos da Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes para o saneamento básico.
O DEP, em parceria com o IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulica da UFRGS), pretende realizar edições do curso Multiplicadores Ambientais, voltado para lideranças comunitárias e moradores da bacia do Dilúvio.
A programação incluirá palestras de sensibilização, trilha ecológica pelo Parque Saint’Hilaire, onde está localizada a nascente do Arroio Dilúvio, para a visualização da barragem Lomba do Sabão, e após uma visita no local onde está a barreira ecológica.
Durante o percurso de ônibus do parque até a barreira ecológica será realizada uma explanação da ação do homem sobre o arroio e suas consequências, desde a nascente até a foz, para que os participantes percebam as mudanças em relação à vegetação, clima e demais impactos da degradação ambiental do riacho.
O objetivo é que esta vivência possa despertar a consciência ecológica nos presentes, para que a partir da visualização da degradação anseiem pela preservação do que ainda resta, e atuem como Multiplicadores Ambientais.
A ideia e investimento são da empresa de segurança de informação Safeweb, com sede na Capital.
A obra foi construída entre janeiro e março, custando R$ 250 mil, e o preço de operação mensal para a empresa deve ficar em torno de R$ 10 mil, principalmente em função do pagamento de um operador e um segurança. A retirada do lixo deve ser feita diariamente.
A estrutura de ilhas flutuantes foi montada pela Ecotelhado, empresa especializada em produtos sustentáveis.
Nas ilhas flutuantes foram plantadas mudas de capim-vetiver, cujas raízes submersas devem dar mais resistência à barreira e também ajudar a filtrar a água. Debaixo da água, a profundidade da estrutura é de apenas 20cm, mas as raízes podem chegar a até 1,50m, auxiliando na limpeza da água.
Uma nova proposta de floresta vertical trará mais verde à cidade de São Paulo, novo empreendimento promete uma fachada com jardim composto por vegetação da mata atlântica e árvores frutíferas.
A preocupação com temas como qualidade de vida e meio ambiente tornou-se um movimento crescente nos últimos anos e inspirou incorporadoras ao redor do mundo a se empenharem no resgate do verde em meio ao cinza das grandes construções. Essa realidade já pode ser vista, por exemplo, em Paris, Milão e Nova Iorque e, agora, no primeiro semestre de 2016, chega também a São Paulo.
Em Paris, os mais influentes arquitetos apresentaram recentemente projetos que refletem a cidade ideal em 2050. A conclusão deste chamamento público para tornar os prédios já existentes e os que virão em opções mais verdes e bonitas foi que a nova Paris dos sonhos seja urbana, mas natural e mágica.
Já em Milão, vemos um projeto concreto que confirma a necessidade e o desejo pelo verde. O condomínio Bosco Verticale (bosque vertical, em português) foi construído com uma fachada que integra a vegetação e a coloca dentro da vida das pessoas e tornou-se um ícone da arquitetura ao vencer o International Highrise Award.
Será lançado em São Paulo, na Vila Olímpia, um empreendimento imobiliário batizado de Seed (semente, em inglês), o projeto segue a tendência mundial de valorização da natureza em meio ao concreto e traz para o contato direto com os moradores o conceito de terraço pocket florest, que dá origem à primeira fachada integrada a espécies de floresta construída em ambiente residencial.
“Estamos assistindo a um movimento de decisão pela reinvenção. As grandes cidades querem o verde como protagonista e São Paulo é uma das cidades que começou a despertar para esta tendência. A maior ocupação dos parques públicos e a política de ciclovias já são sinais de que estamos indo para o mesmo caminho das outras metrópoles que estão preocupadas com a inclusão de hábitos mais saudáveis em meio à natureza. E nós chegamos com o que queremos que seja uma primeira semente plantada para que São Paulo enxergue o verde como a cor do futuro da cidade”, declara Vinicius Amato, diretor de incorporação responsável pelo projeto, a Gamaro.
Cada unidade contará com até 4,8m2 de jardim composto por vegetação da mata atlântica e por árvores frutíferas, já cultivadas em viveiro próprio e entregues em fase adulta.
Assinado pelo botânico Ricardo Cardim, responsável por mais de 500 projetos de telhados verdes, jardins verticais e paisagismo sustentável e criador das três primeiras reservas públicas de vegetação nativa de Cerrado na cidade de São Paulo, o empreendimento usará no plantio da vegetação uma tecnologia própria de substrato para manter jardins típicos de terra firme com leveza e baixa espessura em espaços mais compactos e elevados.
“O empreendimento apresenta o conceito inédito da convivência entre a cidade e a rica biodiversidade brasileira. Com tecnologia avançada, a “Floresta de Bolso®” insere vegetação de mata atlântica nas fachadas e permite o melhor dos dois mundos – o conforto moderno e o contato com a verdadeira natureza em casa”, destaca Cardim.
O projeto das sacadas foi feito de forma estrutural para que as espécies tenham espaço para crescer e para conviver em harmonia com as atividades realizadas no espaço.
Ele segue um padrão de alinhamento intercalado e também de variação das espécies, que podem ser Ipê Amarelo, Jabuticabeira, Embaúba, Ingazeiro entre outros.
O espaço estará conectado a uma estação meteorológica que terá a missão de realizar o cuidado eletrônico, como a irrigação correta, de acordo com as condições climáticas.
Além disso, a manutenção das plantas será realizada pela incorporadora, sem custo adicional, durante os cinco primeiros anos do edifício, tempo necessário para que a vegetação se consolide por completo.
A partir de então, com o jardim formado, o custo de manutenção será minimizado e representará um valor de aproximadamente R$100 mensais na taxa condominial para que a equipe especializada dê continuidade no trabalho.
“Estamos preocupados desde a concepção do projeto até a manutenção posterior da vegetação para que ele seja um modelo mundial de fachada verde integrada com a arquitetura residencial e um incentivo para que o Brasil, um país com clima e solo propícios, adote esta tendência”, explica Amato.
A proposta é proporcionar uma melhor qualidade de vida e a valorização do tempo das pessoas que enxergam na natureza uma reconexão com suas origens e com atividades que as aliviam da tensão diária imposta pela rotina.
Além disso, de forma comprovada, essa espécie de jardim vertical beneficia os moradores do Seed ao proporcionar um ambiente mais natural e saudável. A transformação do CO2 em O2, fruto da fotossíntese, cria uma barreira que protege da radiação direta do sol e gera a redução da temperatura interna no ambiente em 30% no verão.
Já no inverno, ela permite mais passagem de luz e mantém o pulmão mais aquecido, por exemplo. Com isso, o ar interno é mais puro (já que a barreira natural barra partículas de sujeira), a umidade do ar é mais equilibrada e também é menor a exposição à poluição sonora, uma vez que a vegetação melhora a acústica geral do ambiente.
Esse impacto positivo também está relacionado a um ambiente mais sustentável, pois contribui para que os moradores desperdicem menos recursos, como energia e água, por exemplo, assim como insere novamente a mata atlântica no coração de um dos bairros mais movimentados da cidade. Esses benefícios foram observados no Bosco Verticale e serão replicados no Seed.
A equipe de profissionais envolvidos com o Seed é composta por nomes importantes e reconhecidos nacional e internacionalmente.
A arquitetura é assinada por Francisco Petracco, renomado arquiteto que desde a década de 70 se dedica a mudar o panorama da arquitetura paulista e soma no portfólio importantes iniciativas acadêmicas.
O paisagismo foi projetado por Eduardo Mera, que tem no DNA do seu trabalho o conceito de brasilidade bastante alinhado com a proposta do botânico Ricardo Cardim de inserção de mata atlântica na fachada.
E, por fim, a decoração é obra de Carlos Rossi, responsável pelo design de interiores de projetos nacionais e internacionais e que acaba de ser premiado como melhor decorador em Dubai.
O empreendimento está previsto para ser concluído em 2019.